Indicadores de Qualidade de Vida nos Municípios Mineiros e Eficiência Alocativa de Recursos Públicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Indicadores de Qualidade de Vida nos Municípios Mineiros e Eficiência Alocativa de Recursos Públicos"

Transcrição

1 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos Quality of Life Idexes i Mias Gerais Muicipalities ad Allocative Efficiecy of Public Resources Luiz Carlos de Souza Faria Bacharel em Admiistração Uiversidade Federal de Viçosa Av. José Euclides Sataa, º 341, Apto 22, Viçosa-MG. CEP luizcarlos21@gmail.com Evadro Rodrigues de Farias Bacharel em Admiistração Uiversidade Federal de Viçosa Doutorado em Admiistração pela Uiversidade Federal de Mias Gerais. Departameto Admiistração UFV Campus Uiversitário Viçosa, MG. evadrozd@hotmail.com Lucas Maia dos Satos Mestrado em Admiistração Uiversidade Federal de Mias Gerais. Professor do Istituto Federal de Ciêcia e Tecologia de Mias Gerais Rua Joaquim Adrade, 77, Sata Clara, Viçosa, Mias Gerais. CEP: admlucasmaia@hotmail.com Marco Aurélio Marques Ferreira Doutor em Ecoomia Aplicada UFV Pós-Doutorado em Admiistração Pública - Rutgers Uiversity/USA Professor Adjuto do Departameto de Admiistração da Uiversidade Federal de Viçosa. Departameto Admiistração UFV Campus Uiversitário Viçosa, MG. marcoaurelio@ufv.br Ambrozia de Abreu Pereira Silva Mestre em Admiistração Uiversidade Federal de Viçosa. Departameto Admiistração UFV Campus Uiversitário Viçosa, MG. ambroziaap@yahoo.com.br Resumo Esta pesquisa propõe avaliar quais são os fatores determiates da variação da eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, tomado como referêcia a relação etre dispoibilidade de recursos públicos e qualidade de vida os muicípios do estado de Mias Gerais. Com o propósito de explicar a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios mieiros foram propostos dois modelos estatísticos: um modelo a partir do Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) que mesura a qualidade de vida gerada por um determiado muicípio e o outro cocebido a partir do Ídice de Promoção da Qualidade de Vida (IPQV), que mesura a eficiêcia a alocação de recursos para promoção da qualidade de vida dos muicípios mieiros. Os resultados demostraram que ambos modelos difereciam-se já que utilizado o IMRS como variável depedete, o volume de recursos pode ser prepoderate Artigo publicado ateriormete os Aais do XVII Cogresso Brasileiro de Custos em Artigo submetido em 18 de fevereiro de 2011 e aceito em 20 de maio de 2011 pelo Editor Marcelo Alvaro da Silva Macedo, após double blid review. 87

2 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju para a geração de qualidade de vida. Por outro lado, utilizado o IPQV como variável depedete, costatou-se que o volume de recursos arrecadado pelos muicípios pode ão ser prepoderate para o aumeto da eficiêcia da alocação de recursos para a promoção da qualidade de vida da população. Neste caso, os muicípios mais eficietes a alocação de recursos ão ecessariamete são os mais desevolvidos. Palavras chave: Qualidade de vida. Alocação de recursos públicos. Eficiêcia. Abstract This research proposes to aalyse the determiats of efficiecy i supplyig quality of life about the relatioship betwee availability of public resources ad quality of life i 173 muicipalities i the state of Mias Gerais. Aimig to explai variatio i quality of life idex were proposed two statistical models: a model usig the Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) that measures the quality of life geerated by a give muicipality ad the other desiged by the Ídice de Promoção da Qualidade de Vida (IPQV) which measures the efficiecy i allocatig resources to promote quality of life i those cities. The results showed both models are ulike as i the IMRS the volume of resources may be leadig to the geeratio of quality of life. Moreover, usig the IPQV as depedet variable, the amout of resources collected by muicipalities may ot be predomiat for the efficiecy improvemet of resource allocatio for the promotio of quality of life. I this case, the muicipalities more efficiet i allocatio of resources are ot ecessarily the more developed. Keywords: Quality of life. Public resource allocatio. Efficiecy. 1. Itrodução A Costituição Federal de 1988 garatiu a autoomia admiistrativa, política e fiaceira dos muicípios por meio do processo de descetralização, uma vez que estes passaram a ser cosiderados como etes federativos. O grau de autoomia de cada um faz com que políticas, mesmo uiversais, efretem a ecessidade de adaptação para sua implatação, adequado-se às difereças regioais de cada muicípio (PIRES, 2002). A partir da descetralização, os muicípios passaram a ter papel mais prepoderate a admiistração pública, a orgaização e a prestação de serviços públicos de iteresse local, a istituição, arrecadação de tributos e aplicação das redas, bem como, a legislação de assutos de iteresse local. Também foi possibilitada aos muicípios, a participação o produto da arrecadação de impostos da Uião e dos Estados, que em cotrapartida, tiveram que arcar com um aumeto sigificativo as obrigações de prestação de serviços públicos esseciais (BREMAECKER, 2002). Devido às particularidades de cada muicípio, a capacidade de arrecadar recursos também se difere etre eles. Desta forma, essas difereças podem comiar em maior depedêcia das trasferêcias costitucioais, pricipalmete, para os muicípios de pequeo porte populacioal. Para Chareski (2006) os muicípios acabaram assumido papel gradativamete maior a prestação de serviços públicos e ivestimetos fixos. Desta forma, pode-se dizer que o processo de descetralização após a costituição de 1988, deixou a cargo dos muicípios mais resposabilidades e importâcia à gestão pública local para prover de forma eficaz as ecessidades da população o que tage a saúde, educação, saeameto básico, habitação e outros serviços sociais que são relevates para a melhoria da qualidade de vida. Neste aspecto, a qualidade de vida é expressa por fatores objetivos e subjetivos. O patamar material míimo e uiversal para se falar em qualidade de vida diz respeito à Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 88

3 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju satisfação das ecessidades mais elemetares da vida humaa: alimetação, acesso à água potável, habitação, trabalho, educação, saúde e lazer; elemetos materiais que têm como referêcia oções relativas de coforto, bem-estar e realização idividual e coletiva. (MINAYO et. al 2000). Diate dessa questão surge à ecessidade de mesurar as ações dos goveros o provimeto da qualidade de vida para a população. Sedo assim, despotam os idicadores sociais, cosiderados costruções que procuram refletir uma realidade mais simplificada do que a complexidade observada, mas que, compreedidas as suas devidas limitações, são poderosos refletores dos feômeos percebidos (MORÃO, 2004). A relevâcia de idicadores compostos o estudo de evetos em ciêcias sociais aplicadas pode ser percebida a partir dos trabalhos de Souto et al. (1995), Dodds (1996), Akerma (1997), Akerma et al. (1997), Akerma (1998) e Luiz et al. (2009) que costruíram idicadores compostos para medir codições de vida/qualidade de vida em espaços urbaos distitos. Neste estudo serão aalisados dois idicadores de qualidade de vida o estado de Mias Gerais: o Ídice de Promoção de Qualidade de Vida (IPQV) e o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social. O primeiro foi desevolvido pelo grupo de pesquisa Admiistração Pública e Gestão Social (APGS) da Uiversidade Federal de Viçosa e o segudo foi desevolvido pela Fudação João Piheiro. Além de cohecer a situação do muicípio quato ao desempeho em relação à geração e eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, é ecessário cohecer quais os fatores que iflueciam estes idicadores. Sedo assim, esta pesquisa tem o objetivo de avaliar quais são os fatores determiates da variação da geração e da eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, tomado como referêcia a relação etre dispoibilidade de recursos públicos e qualidade de vida os muicípios do estado de Mias Gerais. A seguir, a seção 2 desta pesquisa descreve algus dos pricipais coceitos sobre a qualidade de vida e sobre o Ídice de Promoção da Qualidade de Vida (IPQV) e sobre o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS). A seção 3 apreseta a metodologia, as variáveis e o modelo estatístico a ser aalisado. Os resultados e a aálise do modelo estatístico ecotram-se a parte 4. Por fim, o estudo fializa-se a seção 5 com as cosiderações fiais. 2. Referecial Teórico 2.1 Qualidade de vida De acordo com a literatura, há idícios de que o termo qualidade de vida surgiu pela primeira vez a literatura médica a década de 30, segudo um levatameto de estudos que tiham por objetivo a sua defiição e faziam referêcia à sua avaliação (NETO, 2002). No etato, o coceito de qualidade de vida só foi icorporado às questões sociais logo após a Seguda Guerra Mudial, com o objetivo de perceber a relação etre suporte fiaceiro e melhores codições vida (MEEBERG, 2008). Segudo Adriao et. al (2000) a qualidade de vida de uma população depede de suas codições de existêcia, do seu acesso a certos bes e serviços ecoômicos e sociais: emprego e reda, educação básica, alimetação adequada, acesso a bos serviços de saúde, saeameto básico, habitação, trasporte de boa qualidade etc. O autor ressalta que a Qualidade de Vida varia de acordo com a cultura da região. Para Miayo et. al (2000), a qualidade de vida é expressa por fatores objetivos e subjetivos. O patamar material míimo e uiversal para se falar em qualidade de vida diz respeito à satisfação das ecessidades mais elemetares da vida humaa: alimetação, acesso Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 89

4 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju à água potável, habitação, trabalho, educação, saúde e lazer; elemetos materiais que têm como referêcia oções relativas de coforto, bem-estar e realização idividual e coletiva. Rodrigues e Silveira (2009) ao defiir o termo qualidade de vida demostra que esta reflete a satisfação harmoiosa dos objetivos e desejos de alguém. Estão associados à qualidade de vida, fatores sociais, biológicos e psicológicos, com forte ifluêcia da percepção subjetiva, da história e do cotexto a qual a pessoa está iserida. No âmbito formal, a qualidade de vida foi defiida pela Orgaização Mudial da Saúde (OMS), como a percepção do idivíduo sobre a sua posição a vida, o cotexto da cultura e dos sistemas de valores os quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL GROUP, 1999). Forattii (1992) avalia que o termo qualidade de vida pode ser etedido como resultate do somatório dos fatores decorretes da iteração etre sociedade e ambiete, atigido a vida o que tage às ecessidades biológicas e psíquicas. Algus autores explicitam posições relacioadas à valorização de duas vertetes. Segudo Herculao (1998) qualidade de vida ão deve ser etedida como um cojuto de bes, cofortos e serviços, mas das oportuidades efetivas das quais as pessoas dispõem para realizações passadas e presetes. Segudo Westphal (2000), esta perspectiva o bem-estar, ou melhor, a qualidade de vida, tem como compoetes básicos a questão política e as possibilidades de iflueciar as decisões que dizem respeito à coletividade e sua participação a vida comuitária e a possibilidade de ser iflueciado com ações passadas e presetes da coletividade. De acordo com Miayo et al. (2000), o tema qualidade de vida é visto por vários prismas, seja da ciêcia, através de várias disciplias, seja do seso comum, seja do poto de vista objetivo ou subjetivo, seja em abordages idividuais ou coletivas. No âmbito da saúde, de forma geérica, ele se baliza a compreesão das ecessidades humaas fudametais, materiais e espirituais e tem o coceito de promoção da saúde seu foco mais importate. Nesse setido qualidade de vida é um termo que ão se restrige a um tema específico, cotudo ao cojuto de elemetos que devem ser desevolvidos de forma cojuta, deve ser balizado em uma visão holística. Segudo Seidl e Zao (2004) o termo qualidade de vida relacioada à saúde é muito freqüete a literatura e tem sido usado com objetivos semelhates à coceituação mais geral. No etato, parece implicar os aspectos mais diretamete associados às efermidades ou às iterveções em saúde. Para que o processo de qualidade de vida o âmbito da saúde obteha êxito, é idispesável a itegração de todas as áreas para que o processo teha eficácia e atija seus objetivos. Esta relação pode ser defiida como o processo os quais objetivos, estratégias, atividades e recursos de cada setor são cosiderados segudo suas repercussões e efeitos os objetivos, estratégias, atividades e recursos dos demais setores (OPAS, 1992). Há uma tradição o debate sobre qualidade de vida e saúde o Brasil. Paim (1997) fez uma revisão sobre estudos que relacioam codições de vida e saúde desevolvidos as últimas décadas, o âmbito das corretes da medicia e da epidemiologia social, ode destaca os trabalhos de Castro (1966), Arouca (1975), Possas (1989) e outros, como os de Breilh et al. (1990), Laurell (1995), Meeberg (2008). Citam-se também os trabalhos de Dasgupta e Weale (1992), Moteiro (1995), Miayo et al. (2000), Seidl e Zao (2004) que exploram as diversas dimesões do tema saúde e qualidade de vida. 2.2 Ídices de qualidade de vida De acordo com Scarpi e Slomski (2007) a costrução de idicadores de desevolvimeto reflete a estreita relação com os debates em toro da mesuração da qualidade de vida. A rigor, um idicador sobre esse tema se baseia a admissão de que a Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 90

5 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju qualidade de vida ão se resume à esfera ecoômica da experiêcia humaa, como foi abordado as defiições de Forattii (1992), Adriao et al. (2000) e Rodrigues e Silva (2009). A grade questão que se coloca quado se pretede avaliar o ível de prosperidade ou qualidade de vida de um país, região ou muicípio é como fazê-lo e quais os critérios verdadeiramete sigificativos para o desevolvimeto humao. Clemete (2000) alerta um capítulo específico que o idicador mais amplamete utilizado para represetar o ível de desevolvimeto de uma região ou de um país é a reda per capita ; o etato, as deficiêcias desse procedimeto são evidetes, pricipalmete quado ão se complemeta a aálise com outros idicadores. Forattii (1992), Miayo et al. (2000), Adriao et al. (2000) e Rodrigues e Silva (2009) explicaram que a qualidade de vida ão é mesurada somete por uma variável, mas por um cojuto de fatores, etre eles fatores sociais, psicológicos e fisiológicos. Loureço (2005) escreve que é coveiete ter presete que em sempre as gradezas, PIB total ou per capita, expressam a dispoibilidade de potecialidades ecoômicas ou de qualidade de vida das populações locais, a ão ser quado são fruto da combiação etre expasão da reda e da população e, por extesão, dos íveis de emprego. Em certas situações, a implatação e cosolidação de atividades com parâmetros assimétricos de agregação de valor e de absorção de mão-de-obra podem provocar iclusive o feômeo de impulsão da reda e de expulsão de população, bastate comum em muicípios de pequeo porte, especializados a exploração agrícola de subsistêcia e/ou desprovidos de ifraestrutura. Neste setido, vários ídices têm sido criados ido ao ecotro da defiição de qualidade de vida de Adriao et al. (2000). Segudo Nahas (2003), o grade motivador da elaboração e uso de ídices para avaliar o meio urbao foi Ídice de Desevolvimeto Humao (IDH), laçado pelo Programa das Nações Uidas para o Desevolvimeto (PNUD) em O IDH surgiu como medida geral e, portato, sitética, do desevolvimeto humao e partiu do pressuposto de que, para aferir o avaço de uma população, ão se deve cosiderar apeas a dimesão ecoômica, dada pelo Produto Itero Bruto (PIB) per capita, mas também outras características sociais, culturais e políticas que iflueciam a qualidade da vida humaa. A metodologia de cálculo do IDH pode ser acessada o sitio eletrôico do Programa das Nações Uidas para o Desevolvimeto. No Brasil, com a criação do Ídice de Desevolvimeto Humao Muicipal (IDHM), em 1996, este ídice de referêcia mudial, tem sido utilizado pelo govero federal e por admiistrações estaduais, como critério para distribuição de recursos dos programas sociais. Em âmbito regioal, mais especificamete o Estado de Mias Gerais, vale ressaltar a existêcia de ídices mais específicos como o Ídice de Promoção da Qualidade de Vida (IPQV) e o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS). Estes dois ídices serão utilizados como balizadores do estudo em questão e serão mais detalhados o próximo tópico. O Ídice de Promoção da qualidade de vida (IPQV) foi desevolvido por pesquisadores do Grupo APGS da Uiversidade Federal de Viçosa, com o propósito de permitir aos gestores públicos (admiistração dos recursos públicos) e a sociedade (moitorameto) refletir sobre a geração da Qualidade de Vida, a partir da alocação dos recursos dispoíveis. Trata-se de um ídice capaz de mesurar a relação do que já foi provido e o que poderá ser provido, refletido a capacidade do gestor em promover melhores codições de vida em logo prazo. O IPQV cotém certas especificidades, tais como: a preservação das três dimesões que compõe o IDH-M, reda, educação e saúde, embora, as variáveis escolhidas sejam distitas das utilizadas pelo IDHM. Destaca-se o acréscimo, da dimesão habitação e urbaismo, por cosiderar que essa dimesão, coforme descrito por diversos autores é um fator que ifluecia diretamete a qualidade de vida da população e tem sido descosiderada Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 91

6 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju por diversos autores. Este ídice baseia-se a utilização ão apeas de variáveis represetativas de resultados gerados à sociedade (produtos), mas também variáveis represetativas de recursos dispoibilizados à admiistração pública para o provimeto das ecessidades da população (isumo). O IPQV abrage etão, três dimesões: (1) educação e cultura, (2) saúde, (3) habitação e urbaismo, todas poderadas pelo PIB (variável represetativa de reda) que desempeha este estudo a fução de uma variável de cotrole, que capta a dispoibilidades de recursos ão apeas públicos. Os resultados de cada dimesão são obtidos pela aálise de eficiêcia, com orietação-produto e retoros variáveis à escala, realizada por meio da metodologia de Aálise Evoltória de Dados (DEA), ão sedo etão uma média aritmética simples das variáveis que compõem cada dimesão, pois, leva em cota a relação produtoisumo, e compara o desempeho de cada muicípio em relação aos demais. O cálculo do IPQV está detalhado em Silva (2009). Para cada uma das três dimesões cosideradas, foram criados, para 2000 e 2004, idicadores sitéticos, IPQV- Educação e Cultura, IPQV Saúde e IPQV Habitação e Urbaismo, que permitiram a hierarquização dos muicípios mieiros coforme sua eficiêcia a alocação de recursos de educação, saúde e habitação. Após gerados os idicadores sitéticos, obtém-se o IPQV, através da média aritmética destes idicadores. Os resultados deste ídice variam de 0 (meos eficiete) a 1 (mais eficiete), sedo que a mauteção e promoção de qualidade de vida será melhor quado o idicador estiver mais próximo de 1. O IPQV costitui uma importate ferrameta de acompahameto socioecoômico sitético das cidades mieiras, tedo utilidade para comparar o quato os muicípios podem produzir de beefícios para a sociedade cosiderado a mesma quatidade de recursos cosumidos. O outro idicador abordados este estudo, o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS), é uma base de dados que cotempla todos os muicípios do Estado de Mias Gerais e é costituído de idicadores relacioados às dimesões saúde, educação, reda, seguraça pública, meio ambiete e saeameto, cultura e esporte, e fiaças muicipais, detre os aos de 2000 e A istituição resposável pela elaboração do IMRS é a Fudação João Piheiro, que recebeu uma atribuição legal, defiida pelo art. 3º da emeta da lei , para sua criação (DATAGERAIS, 2011).A metodologia de cálculo do IMRS pode ser acessado o sitio eletrôico da Fudação João Piheiro. Esta base de dados e de idicadores tem como fote pricipal os registros admiistrativos, que apresetam a vatagem de ter periodicidade curta, possibilitado a costrução de séries auais. Também apreseta um cojuto de ídices sitéticos para cada uma das referidas dimesões, além do ídice sítese fial para os aos de 2000, 2002, 2004 e De acordo com iformações do DATAGERAIS (2011), o IMRS foi desevolvido para avaliar a situação desses muicípios, cotemplado ove dimesões: reda, saúde, educação, demografia, seguraça pública, gestão, habitação e meio ambiete, cultura e desporto e lazer. Para cada dimesão, foram selecioados temas relevates que pudessem retratar a situação existete, a atuação da gestão pública e as iiciativas viculadas à participação as decisões. As ações avaliadas foram defiidas como aquelas que são (ou deveriam ser) prioridade de programas e de políticas públicas das esferas de govero muicipal, estadual e/ou federal. Sedo assim, os diferetes íveis de govero são co-resposáveis por avaços essas áreas, e o ídice retrataria seu sucesso ou sua resposabilidade social cojuta. O cálculo deste ídice pode ser visualizado em sítio do DATAGERAIS e da Fudação João Piheiro. Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 92

7 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju Metodologia A seguir, a metodologia ecotra-se dividida em três seções, sedo elas, estratégia de coleta de dados, aálise e tratameto dos dados e modelo estatístico ode é descrita a escolha do método e variáveis. 3.1 Estratégia de Coleta de Dados Para a operacioalização da pesquisa, foram utilizados dados secudários e iformações de orgaismos oficiais extraídos da base de dados do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Secretaria do Tesouro Nacioal do Miistério da Fazeda (STN); e o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) da Fudação João Piheiro (FJP). Foram utilizados os dados correspodetes ao período de 2004 para os muicípios de Mias Gerais. A área de pesquisa foi delimitada através do Ídice da Promoção da Qualidade de Vida (IPQV) que foi calculado somete para os muicípios do Estado de Mias Gerais e apeas para o ao de Como amostra dos muicípios mieiros, foram selecioados 117 muicípios que compõe as duas regiões mais desevolvidas de acordo com o IPQV (Norte de Mias e Jequitihoha) e meos desevolvidas (Triâgulo Mieiro, Alto Paraaíba e Noroeste de Mias). Outros muicípios de Mias Gerais ão foram iseridos por ão possuírem todas variáveis ecessárias para aálise deste estudo. É importate destacar que a preseça de multicoliearidade etre as variáveis depedetes e idepedetes fizeram com que os dois modelos se difereciassem. Assim, se uma variável está presete em um modelo e ão está o outro, isso sigifica que rejeitou-se a hipótese ula do teste de Farrar & Glauber de ausêcia de multicoliearidade a 5% eo o valor VIF foi superior a 10, idicado multicoliearidade problemática. 3.2 Aálise e tratameto dos dados Para alcaçar o objetivo geral da pesquisa foi escolhida uma abordagem metodológica de atureza quatitativa devido às características das variáveis. De acordo com Bruye et al. (1991), a quatificação estabelece uma correspodêcia etre as dimesões de cada coceito e úmeros dispostos segudo determiadas regras; autoriza a comparabilidade umérica e a aplicação de métodos de tratameto quatitativo. Para quatificar a ifluêcia das variáveis preditoras a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios estudados foram realizadas aálises multivariadas utilizado o software Statistical Package for the Social Sciece (SPSS versão 15.0), com destaque para as aálises de correlação e de regressão liear múltipla. 3.3 Modelo estatístico No propósito de explicar a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios mieiros foram propostos dois modelos estatísticos: um para o IPQV e outro para o IMRS. Para avaliar as variáveis que iflueciam o IMRS foram testadas algumas variáveis, cujas expectativas teóricas estão descritas a Tabela 1. Tabela 1 - Descrição das variáveis do modelo utilizado o IMRS como variável depedete Variável Descrição Sial esperado do coeficiete Variável a ser explicada pelo modelo. Ela Y correspode ao Ídice Mieiro de IMRS Resposabilidade Social (IMRS) o ao de Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 93

8 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju B. Fam VAF IPTU ICMS SUS FUNDEF Total de recursos, per capita, repassados, aos muicípios através do Bolsa Família. Valor Adicioado Fiscal (VAF), per capita, de um muicípio da amostra. Quatidade de recursos, per capita, recolhidos, através do imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbaa (IPTU), por um muicípio da amostra. Quatidade de recursos, per capita, recolhidos, através do Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS), por um muicípio da amostra. Registra o valor total dos recursos, per capita, repassados pelo Sistema Úico de Saúde (SUS) aos muicípios. Registra o valor total dos recursos, per capita, de trasferêcias recebidas diretamete do FUNDEF, pelos Muicípios. Fote: Resultados de pesquisa Positivo, porque espera-se que o bolsa família colabore com a melhoria da qualidade de vida das famílias assistidas pelo programa. Positivo, pois o VAF é um ídice calculado aualmete pelo Estado, usado para apurar o valor a ser creditado para cada Muicípio referete ao repasse de receitas advidas do ICMS (imposto estadual) e IPI Exportação. Sedo assim, espera-se que quato maior for o ídice, maior será o valor do repasse que poderão ser aplicados em beeficio da população. Positivo, pois quato maior a arrecadação do IPTU, per capita, o muicípio, maior será os recursos para o muicípio ivestir em qualidade de vida. Além disso, serve como uma proxy para habitação da população. Positivo, pois quato maior o ICMS, maior será a atividade idustrial e comercial do muicípio. Sedo assim, presume-se que aqueles muicípios que recolhem mais, gerem mais empregos e teham mais recursos para gerar qualidade de vida à população. Positivo, pois sugere-se que quato mais recursos forem repassados para a saúde do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Positivo, pois sugere-se que quato mais recursos forem repassados para a educação do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Além do IMRS que é um ídice que mesura a qualidade de vida gerada o muicípio, optou-se por utilizar também o IPQV, que mesura a eficiêcia alocativa de recursos públicos o provimeto de qualidade de vida. Para avaliar as variáveis que iflueciam o IPQV foram testadas algumas variáveis, cujas expectativas teóricas estão descritas a Tabela 2. Tabela 2 - Descrição das variáveis do modelo utilizado o IPQV como variável depedete Variável Descrição Sial esperado do coeficiete Y Variável a ser explicada pelo modelo. Ela Sem iterpretação do sial IPQV correspode ao Ídice de promoção de qualidade de vida (IPQV) dos muicípios mieiros, o ao de 2004, proposto por SILVA (2009). Empreg Taxa de emprego o setor formal de um Positivo, pois o emprego é fudametal para a muicípio da amostra. qualidade de vida das pessoas, etão quato maior for a taxa de empregabilidade, maior Gastos Gasto muicipal total per capita, de um muicípio da amostra. IPVA Quatidade de recursos, per capita, recolhidos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), por um muicípio da amostra. Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. será a qualidade de vida da população. Positivo, pois quato maior os gastos, per capita, do muicípio, maior será o seu poder de gerar qualidade de vida à população. Positivo, pois quato maior a arrecadação do IPVA, per capita, o muicípio, maior será os recursos para o muicípio ivestir em qualidade de vida. Além disso, serve como uma proxy para trasporte da população. 94

9 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju ITR Quatidade de recursos, per capita, recolhidos do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), por um muicípio da amostra. Aalfab. Taxa de aalfabetismo fucioal da população de 15 aos ou mais, de um muicípio da amostra. B. Fam Total de recursos, per capita, repassados, aos SUS FUNDEF muicípios, através do Bolsa Família. Registra o valor total dos recursos, per capita, repassados pelo Sistema Úico de Saúde (SUS) aos muicípios. Registra o valor total dos recursos, per capita, de trasferêcias recebidas pelo muicípio diretamete do FUNDEF. Fote: Resultados de pesquisa Positivo, pois quato maior a arrecadação do ITR, per capita, o muicípio, maior será os recursos para o muicípio ivestir em qualidade de vida. Além disso, serve como uma proxy para atividade rural do muicípio. Negativo, pois quato meores forem os íveis de educação do muicípio, maior tede a ser a qualidade de vida gerada por ele. Positivo, porque espera-se que o bolsa família melhore a qualidade de vida das famílias assistidas pelo programa e assim a qualidade de vida média da população. Positivo, pois espera-se que quato mais recursos forem repassados para a saúde do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Positivo, pois espera-se que quato mais recursos forem repassados para a educação do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Os modelos foram estimados pelo método dos míimos quadrados ordiários (MQO) (CORRAR et al. 2007). Os modelos poderão ser represetados pelas equações 1 e 2. Y IMRS = α 0 B. Fam + α1vaf + α2iptu + α3icms + α4sus + α5fundef + ε (1) Y IPQV = α 0 Empreg + α1gastos + α2ipva + α3itr + α4aalfab + α5b. Fam+ α6fundef + α7sus + ε (2) É importate ressaltar que foram utilizados valores per capita, que reduz o viés de porte e refletem mais a realidade de aporte de recursos e esforços detro do muicípio. 4. Resultados Para avaliar os fatores que determiam a geração e o provimeto da qualidade de vida dos muicípios mieiros, foram criados dois modelos estatísticos distitos: um tedo o IMRS como variável depedete e o outro o IPQV. Sedo assim a seção de resultados foi dividida em dois tópicos para melhorar a visualização dos resultados. 4.1 Fatores determiates do IMRS Foi costruído um modelo a partir do Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) para avaliar os fatores determiates da geração da qualidade de vida dos muicípios mieiros, visto que este mesura a qualidade de vida gerada por um determiado muicípio. Para verificar a existêcia de relação liear etre as variáveis utilizadas e a qualidade de vida gerada pelos muicípios mieiros, primeiramete foi realizado o teste de correlação de Pearso. Ao aalisar os resultados, presetes a Tabela 3, verifica-se que, das seis variáveis estudadas, três possuem correlações sigificates a 5%. As variáveis que possuem maior itesidade de relação sigificativas, respectivamete, são Bolsa Família, IPTU e ICMS. Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 95

10 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju Tabela 3 - Correlação etre o IMRS e as variáveis utilizadas. B. Fam VAF IPTU ICMS SUS FUNDEF Correlação -0,571 0,430 0,516 0,504 0,140-0,148 Sigificâcia 0,000 0,645 0,000 0,000 0,132 0,111 Fote: Resultados de pesquisa Para a costrução do melhor modelo explicativo foi utilizado o método stepwise. Nesse setido, Maroco (2003, p. 420) afirma que os procedimetos de seleção de variáveis apresetam vatagem de idicar, com base um critério exato, quais as variáveis que apresetam relações mais fortes com a variável depedete e por isso são melhores cadidatas ao modelo defiitivo. De acordo com a Tabela 4 observa-se que o modelo que apresetou maior poder de explicação cotém as variáveis VAF, IPTU, ICMS e Bolsa Família, sigificativo a 1%. Estas variáveis jutas apresetaram um grau de associação de 81,10 % com a variável IMRS e o coeficiete de determiação (R 2 ) mostra que 65,8% das variações do IMRS são explicadas pela variação cojuta das variáveis escolhidas pelo modelo. O poder explicativo do VAF pode ser iterpretado como variável que represeta o repasse de recursos aos muicípios. Etão, quato maior a dispoibilidades de recursos associadas ao VAF, maior seria o potecial para gerar qualidade de vida à população. O poder de explicação da variável IPTU pode estar relacioado a dois fatores. O primeiro está a relação etre recolhimeto de impostos e seu coseqüete aumeto dos recursos dispoíveis aos muicípios para gerar qualidade de vida a sua população, pricipalmete, em ifra-estrutura. O segudo poto está relacioado ao fato de que quato maior é o IPTU recolhido, per capita, maior tede a ser a relação etre a quatidade ou qualidade dos imóveis do muicípio pelo úmero de habitates. Etão, como a habitação é um dos potos relevates para a geração de qualidade de vida, quato maior o IPTU recolhido, maior será a qualidade de vida da população. O ICMS pode estar relacioado à idustrialização ou ao ível de atividades comerciais dos muicípios. Sedo assim, quato maior for o recolhimeto, per capita, maior será a possibilidade do muicípio em gerar empregos e riqueza para a sua população. Desta forma, o recolhimeto de ICMS está relacioado com o potecial do muicípio em gerar qualidade de vida. De acordo com os coeficietes expostos a Tabela 4, o bolsa família cotrariou a expectativa iicial. Esperava-se que o aumeto do repasse estivesse associado com a elevação do IMRS. Porém, o resultado iesperado pode estar ligado ao fato de que o aumeto dos repasses pode idicar maior úmero de famílias em codições de pobreza que ecessitam do programa para adquirir codições de alimetação e moradia. Observa-se que, em média, o aumeto de um real o repasse de recursos do bolsa família, per capita, está associado a uma variação egativa o IMRS. Como iterpretado ateriormete, a distribuição de recursos do bolsa família está ligada a íveis de pobreza, deotado ieficiêcia a geração da qualidade de vida por parte dos muicípios. Na Tabela 4 pode-se verificar o coeficiete beta das variáveis presetes a costrução do modelo de regressão múltipla. É importate ressaltar que através do teste t pôde-se rejeitar, com ível de sigificâcia de 5%, a hipótese de que os coeficietes são iguais a zero. O aumeto de um real o VAF, o IPTU e o ICMS o muicípio proporcioa um aumeto a geração de qualidade de vida, de acordo com os valores absolutos dos coeficietes. A maior dispoibilidade de recursos aumeta o potecial do muicípio em prestar serviços à população que gere beefícios à qualidade de vida. Além do mais, estes impostos per capita, por si, idicam qualidade e tamaho dos imóveis, produção idustrial e Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 96

11 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju comercial e potecial para recebimeto de outras receitas tributárias, cosiderado respectivamete as características do IPTU, ICMS e VAF. Tabela 4 Coeficietes da regressão utilizado o IMRS Variável Coeficiete Beta Erro-padrão Sigificâcia (t) Costate 0,604 0,007 0,000 VAF 0,001 0,000 0,000 IPTU 0,001 0,000 0,000 ICMS 0,001 0,000 0,003 B. - 0,001 0,000 0,000 Fam Teste geral do modelo (teste f) sigificativo a 1%; R = 0,811; R² = 0,658; R² ajustado = 0,646 ; p-value < 0,001 Fote: Resultados de pesquisa Porém, embora o resultado do modelo com o IMRS teha apresetado comportameto esperado, é importate ressaltar que, segudo Corrar et al. (2007), a aálise multivariada requer testes de suposições para as variáveis separadas e em cojuto e cada técica apreseta seu cojuto de suposições e pressupostos. Os pricipais pressupostos testados foram para a ormalidade dos resíduos, homocedasticidade dos resíduos, multicoliearidade etre as variáveis idepedetes e ausêcia de autocorrelação serial. Todos os pressupostos foram testados e seus coeficietes apotaram para a validação da regressão, podedo esta ser utilizada para a determiação dos fatores que explicam a geração de qualidade de vida dos muicípios mieiros Fatores determiates para a eficiêcia o provimeto da qualidade de vida O modelo utilizado o IPQV como variável depedete, presete a Tabela 5, mostra que das oito variáveis estudadas, seis possuem correlações sigificates a 5%. As variáveis que possuem maior itesidade de relação são, respectivamete, empregos o setor formal, gastos totais do muicípio, IPVA, taxa de aalfabetismo fucioal da população de 15 aos ou mais, trasferêcias do bolsa família e ITR. Tabela 5 - Correlação etre o IPQV e as variáveis utilizadas. B. Fam Empreg IPVA Aalfab. ITR Gastos SUS FUNDEF Correlação 0,502-0,693-0,530-0,515-0,421-0,620-0,105-0,116 Sigificâcia 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,261 0,211 Fote: Resultados de pesquisa É possível observar ao aalisar os resultados da correlação que apeas as trasferêcias do bolsa família e a taxa de aalfabetismo ão cotrariaram as expectativas iiciais dos siais dos coeficietes. Cosiderado que as variáveis represetam a dispoibilidade de recursos para os muicípios, presumi-se que aqueles que apresetam abudâcia de recursos ão os coseguem geri-los de uma maeira eficiete. Isto porque, esperava-se que tal dispoibilidade estivesse positivamete relacioada ao IPQV. Tais fatores estão presetes em outros estudos desevolvidos com foco o Estado de Mias Gerais, a exemplo de Moteiro (2009), Rodrigues e Silveira (2009) e Silva (2009). Pelo método stepwise, o modelo que apresetou maior poder de explicação é composto pelas variáveis bolsa família, taxa de empregos, IPVA, aalfabetismo, ITR e gastos totais dos muicípios. Observa-se que as variáveis do modelo apresetaram, cojutamete, um grau de associação de 88,30% com a variável IPQV. O coeficiete de determiação (R 2 ) Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 97

12 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju mostra que 78,00% das variações do IPQV são explicadas pela variação cojuta das variáveis escolhidas pelo modelo. (TABELA 3). Na Tabela 6 pode-se verificar o coeficiete beta das variáveis presetes a costrução do modelo de regressão múltipla. É importate ressaltar que através do teste t pode-se rejeitar, com ível de sigificâcia de 5%, a hipótese de que os coeficietes são iguais a zero. Tabela 6 Coeficietes da regressão utilizado o IPQV Variável Coeficiete Beta Erro-padrão Sigificâcia (t) Costate 1,272 0,130 0,000 Empreg -0,266 0,089 0,004 Gastos -0,728 0,087 0,000 Aalfab. -0,333 0,177 0,063 IPVA -0,005 0,001 0,001 ITR -0,009 0,003 0,003 B. 0,001 0,000 0,013 Fam Teste geral do modelo (teste f) sigificativo a 1%; R=0,883; R²=0,780; R² ajustado=0,768; p-value < 0,001 Fote: Resultados de pesquisa O poder explicativo do bolsa família, este caso, pode estar associado ao fato de que o repasse de recursos para as famílias de baixa reda auxilia os muicípios prover qualidade de vida de modo mais eficiete. No presete caso, pode-se iterpretar que o programa exige que as criaças assistidas pelo programa freqüetem a escola, o que aumeta a eficiêcia da educação, que é uma das variáveis do IPQV. A variável Taxa de emprego o setor formal, ão correspodeu à expectativa iicial do estudo (Tabela 2) de aumeto da eficiêcia alocativa para o aumeto do úmero de empregados. Assim, uma das iferêcias para este resultado é que o coeficiete egativo pode estar ligado ao fato de que o maior o úmero de habitates empregados possibilita a autoomia da população em gerar sua própria qualidade de vida. Assim, é esperado redução da eficiêcia da alocação de recursos destiados ao provimeto de serviços públicos, em razão da redução da cobraça da população por estes serviços. O poder de explicação da variável taxa de aalfabetismo, ao cotrário do esperado a Tabela 1, evideciou uma associação positiva com o IPQV. Uma das explicações para o fato, que também pode ser etedido para outras variáveis, é que os muicípios meos desevolvidos, com meor IDH, obtiveram melhor desempeho o IPQV. Isso quer dizer que ão ecessariamete, o muicípio que aloque eficietemete seus recursos seja o mais desevolvido. Assim, a variação positiva do IPQV está associada ao fato de que os muicípios com maior taxa de aalfabetismo demostram mais eficiêcia a alocação de recursos públicos. Possivelmete, os muicípios meos desevolvidos possuem escassez de recursos, sedo obrigados a gerí-los e alocá-los eficietemete. O poder de explicação, egativo, da variável IPVA pode demostrar que a maior oferta de recursos está associada a sua ieficiêcia alocativa. Outro poto pode estar relacioado ao fato de que quato maior é o recolhimeto do IPVA, per capita, maior tede a ser a relação etre a quatidade ou qualidade dos veículos automotores do muicípio pelo úmero de habitates, e este pode ser um idício de maior reda da população. Assim, a iterpretação pode ser semelhate ao caso da variável taxa de emprego em que a maior dispoibilidade de reda da população reduz a depedêcia destes com os serviços ofertados pelos órgãos públicos que por sua vez toram-se meos eficietes a alocação dos recursos públicos sem demada da população. Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 98

13 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju O coeficiete da variável ITR pode demostrar que quato maior a atividade rural do muicípio, meor será sua capacidade em gerar qualidade de vida à população, demostrada pela redução do IPQV. Pode-se associar esta situação aos pequeos ivestimetos dos órgãos públicos as zoas rurais de seus muicípios. A variável gastos totais do muicípio cotraria a expectativa iicial, mas o resultado, assim como acotece com IPVA e ITR, pode estar ligado ao fato de que a maior dispoibilidade de recursos, per capita, para o muicípio, tede a estar associada com a baixa eficiêcia alocativa. Neste caso, pode-se iferir que a maior dispoibilidade de recursos poderia coduzir a uma alocação ieficiete ou a desperdícios de recursos por parte dos gestores públicos. Os resultados ecotrados cofirmaram as abordages de Ster (1995), Humphreys (2001) e Rodrigues e Silveira (2009) em que o excesso de recursos está diretamete associado ao desperdício. 5. Cosiderações Fiais De alguma forma, observou-se que os resultados divergiram para os dois modelos aalisados, cosiderado as expectativas iiciais para o sial dos coeficietes. Tomado o IMRS como variável depedete, os resultados demostraram que o volume de recursos pode ser prepoderate para a geração de reda os muicípios, já que variáveis ligadas aos repasses e recolhimeto de recursos tiveram uma relação positiva. Assim, presume-se que quato maiores forem os recursos de um muicípio, maior será sua capacidade de gerar qualidade de vida a população. Por outro lado, a situação com o IPQV mostrou-se atagôica ao modelo aalisado utilizado o IMRS. Adicioalmete, pode-se iferir que uma das razões para que os resultados dos coeficietes das variáveis explicativas divirjam do esperado pode estar o fato de que os muicípios com maior IPQV foram aqueles com meores ídices de desevolvimeto, mesurados pelo IDH. Assim, o desevolvimeto atual dos muicípios podem ão ter associação com a eficiêcia a alocação dos recursos públicos, ou como afirmado ateriormete, os muicípios mais desevolvidos, por possuírem mais recursos, ão os alocam de maeira eficiete. Destaca-se que a maior idepedêcia da população em gerar sua própria qualidade de vida propicia um ambiete de meos cobraça por serviços públicos, acarretado a redução da eficiêcia dos órgãos públicos a alocação dos recursos. A aálise evoltória de dados permitiu mesurar os ídices de eficiêcia a alocação de recursos e com isso pode-se estabelecer comparações etre os muicípios o provimeto da qualidade de vida, visto que a eficiêcia é relativa etre os muicípios. Outro poto importate é o fato dos recursos do programa bolsa família estarem diretamete ligados ao provimeto eficiete da qualidade de vida. Isto pode ser explicado pelo fato dos muicípios que ecessitam de mais recursos do programa terem meos recursos para gerar qualidade de vida à sua população. O repasse auxilia a promoção da qualidade de vida, já que coloca como pré-requisito a ida das criaças assistidas à escola. Isto garate uma maior eficiêcia a educação e coseqüetemete a geração de qualidade de vida. Etre as pricipais limitações deste estudo, cita-se a aálise o período de um ao, bem como, a aálise em, aproximadamete, 21% dos muicípios de Mias Gerais. Assim, sugere-se para futuros estudos que seja aalisada a relação etre a promoção e a geração da qualidade de vida, diate dos resultados alcaçados este trabalho, aprofudado a questão da eficiêcia da alocação e dispoibilidade de recursos pelos muicípios. Também, sugere-se ampliação da área geográfica, abragedo mais muicípios e mais aos de aálise. Outro poto importate é o fato dos recursos do programa bolsa família estar iversamete ligado à geração de qualidade de vida e diretamete ligado ao seu provimeto Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 99

14 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju de maeira eficiete. Isto pode ser explicado pelo fato de que os muicípios que ecessitam de mais recursos do programa tem meos recursos para gerar qualidade de vida a sua população, porém o repasse auxilia o muicípio a ter um provimeto eficiete da qualidade de vida, já que coloca como pré-requisito a ida das criaças assistidas à escola, garatido maior eficiêcia a educação e coseqüetemete a geração de qualidade de vida. Assim, pode-se iferir que pode existir uma relação iversa etre geração e provimeto de qualidade de vida, pois quem tem mais recursos gera mais qualidade de vida, porém, pode ão o coseguir fazê-lo de maeira eficiete. Referêcias ADRIANO, J. R.; WERNECK, G. A. F.; SANTOS, M. A.; SOUZA, R. C. A costrução de cidades saudáveis: uma estratégia viável para a melhoria da qualidade de vida? Revista Ciêcia e Saúde Coletiva, v.5,.1, pp , AKERMAN, M.; MASSEI, W.; CABRAL, S.; BROCH, A.; CREMOMESE, A.; ALVES, T. S.; FRICHENBRUDER, M. T. M. A cocepção de um projeto de observatório de qualidade de vida: relato de uma experiêcia realizada em Campias. Saúde e Sociedade, v.6,.2, pp , AKERMAN, M. Metodologia de costrução de idicadores compostos: um exercício de egociação itersetorial, pp I BARATA, R.B. (org.). Codições de Vida e Situação de Saúde. Abrasco, Rio de Jaeiro AKERMAN, M.; MASSEI, W.; CABRAL, S.; BROCH, A.; CREMOMESE, A.; ALVES, T. S.; FRICHENBRUDER, M. T. M. A cocepção de um projeto de observatório de qualidade de vida: relato de uma experiêcia realizada em Campias. Saúde e Sociedade. pp , AROUCA, A. S. O dilema prevetivista: cotribuição para a compreesão e crítica da medicia prevetiva f. Tese (Doutorado em Ciêcias Médicas) - Uiversidade Estadual de Campias, Campias. BERLINGUER, G. O capital como fator patogêico, pp I BERLINGUER, G. (org.) Medicia e Política. Ed. Cetesb-Hucitec, São Paulo, BREILH, J., GRANDA, E., CAMPAÑA, A., YÉPEZ, J., PÁEZ, R., & COSTALES, P.. Deterioro de la Vida: U Istrumeto para Aálisis de Prioridades Regioales e lo Social y la Salud. Corporació Editora Nacioal, Quito BREMAEKER, F. E. J. O que os Prefeitos esperam dos Goveros Federal e Estaduais a partir de Série Estudos Especiais º 42, 1. ed., BRISOLLA, N. S. Idicadores para apoio à tomada de decisão. Ci. If., Brasília, v. 27,. 2, p , maio/ago BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Diâmica da pesquisa em ciêcias sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Jaeiro: Fracisco Alves, Faria, L. C. S.; Farias, E. R.; Satos, L. M.; Ferreira, M. A. M.; Silva, A. A. P. 100

15 Sociedade, Cotabilidade e Gestão, Rio de Jaeiro, v. 6,.1, ja/ju BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciêcia & Saúde Coletiva, v.5,.1, p , CARMO, C. M.; JUNIOR, J. L. T. Microecoomia, Ecoomia Idustrial, Mudaça Tecológia e Métodos. 31., 2003, Porto Seguro. Aais...Porto Seguro: ANPEC, CASTRO, J. Geografia da fome. 9. ed. São Paulo: URUPÊS, p. CHARNESKI, H. Tributação e Autoomia o Estado Federal Brasileiro. São Paulo: BH Editora e Distribuidora de Livros, CLEMENTE, Ademir. HIGACHI, Hermes Y. Ecoomia e Desevolvimeto Regioal. São Paulo: Atlas, COIMBRA, J. A. A. O relacioameto homem-atureza. Revista de Cultura Vozes, v.73,.1, p.43-75, CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. Aálise multivariada. FIPECAFI: Atlas, CROCKER, D. Qualidade de vida e desevolvimeto: o efoque ormativo de Se e Nussbaum. Lua Nova, v. 31, p.99-33,1993. DASGUPTA, P.; WEALE, M. O measurig the quality of life. World Developmet, v. 20,.1, p , DATASUS. Idicadores e Dados Básicos do Brasil. Dispoível em: Acesso em: 20 Mai DODDS, F. Promotig a stakeholder approach to idicators. UNDP Mamaris Roudtable Cities for People i a Globalizig World, Office of Developmet Studies, PNUD FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo: Ed. Artes Médicas, EDUSP, GIL, A. C. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, HERCULANO, S.C. A qualidade de vida e seus idicadores. Ambiete e Sociedade, v.1,.2, p.77-99, HUMPHREYS, D. Sustaiable Developmet: ca the miig idustry afford it? Resources Policy, v.27,p. 1-7, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Idicadores Sociais. Dispoível em: < Acesso em: 15 Nov LAURELL, A. C. Estado e políticas sociais o eoliberalismo / State ad social policies i the eoliberalism. Säo Paulo: Cortez, p. Idicadores de Qualidade de Vida os Muicípios Mieiros e Eficiêcia Alocativa de Recursos Públicos 101

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

Resumo: Palavras-chave: Qualidade de vida; IPQV; Alocação de recursos. Área temática: Gestão de Custos no Setor Governamental

Resumo: Palavras-chave: Qualidade de vida; IPQV; Alocação de recursos. Área temática: Gestão de Custos no Setor Governamental Fatores determiates para a eficiêcia alocativa de recursos públicos, a partir do ídice de promoção da qualidade de vida (IPQV) os muicípios mieiros. Luiz Carlos Souza Faria (UFV) - luizcarlos21@gmail.com

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

XVII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 29 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

XVII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 29 de outubro de Rio de Janeiro, RJ Resumo Fatores Determiates da qualidade da saúde os muicípios de Mias Gerais Lusvaio Carlos Teixeira Uiversidade Federal de Viçosa lusvaio.t@gmail.com Evadro Rodrigues de Farias Doutor em Admiistração

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo Aais XV Simpósio Brasileiro de Sesoriameto Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.4776 Aálise Exploratória Espacial do Ídice de Desevolvimeto Humao Muicipal do Estado

Leia mais

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad Fluxo circular da reda 2 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.54-560-1 Custo da terra e viabilidade ecoômica de platios de eucalipto Thiago R. Alves 1, Ricardo T. Medes 1, Kaio C. M. da S. Nery 1, Karie R. Satos

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 COMPARAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE PARA UMA SÉRIE DE VAZÕES MÁXIMAS PARA CURSO D ÁGUA RIO DO VEADO, ES MILLENA MIRELLA VIEIRA TAVEIRA ; GEOVANE JUNQUEIRA ALVES ; ANTÔNIO MARCIANO DA SILVA ;

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Quantificando os Fenômenos Biológicos

Quantificando os Fenômenos Biológicos 1 ECOSSISTEMA Os ecossistemas estão costituídos por comuidades. A comuidade é uma uidade ecológica de visualização meos clara a atureza que outros coceitos como o de idivíduo ou mesmo o de população, que

Leia mais

4 Teoria da Probabilidade

4 Teoria da Probabilidade 48 4 Teoria da Probabilidade Apresetam-se este capítulo coceitos de probabilidade e de estimação de fuções desidade de probabilidade ecessários ao desevolvimeto e compreesão do modelo proposto (capítulo

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB FUB/0 fa 5 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 60 As distribuições B e C possuem os mesmos valores para os quartis Q e Q, e o quartil superior em B correspode ao quartil cetral (Q ) da distribuição A.

Leia mais

Contabilidade Social

Contabilidade Social UFRJ / CCJE / IE / CEPP Itrodução à Política Macroecoômica Cotabilidade Social Idetidades Cotábeis Feijó (caps.1e2) Vascocellos (cap.9) 05/07/2017 0 Cotabilidade Social x Macroecoomia Cotabilidade Social

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 101. Maio/1980 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS

CIRCULAR TÉCNICA N o 101. Maio/1980 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/ CIRCULAR TÉCNICA N o 0 Maio/980 ISSN 000-3453 MANEJO DE FLORESTA IMPLANTADAS PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS. INTRODUÇÃO Victor

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB Lília de Queiroz Firmio 1 ; Shieeia Kaddja de Sousa Pereira 2 ; Aa Cecília Novaes de Sá 3 ; Alice Pedrosa

Leia mais

Medição e Métricas de Software

Medição e Métricas de Software Medição e Métricas de Software Motivação Um dos objetivos básicos da Egeharia de Software é: a trasformação da criação de sistemas software de uma maeira artística, idiscipliada e pouco etedível para uma

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Acerca dos coceitos de estatística e dos parâmetros estatísticos, julgue os ites seguites. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB STM 67 A partir do histograma mostrado a figura abaixo, é correto iferir que

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL Corredor A: ligação etre o Leste e o Cetro da cidade de São Poli extesão de cerca de 8 km até o Ael B (limita face leste da área cetral), distiguido-se 3 trechos em fução

Leia mais

Instruções gerais sobre a Prova:

Instruções gerais sobre a Prova: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2012/2013 Istruções gerais sobre a Prova: (a) Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. (b) Cada

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 7/3/07 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/07/07 09:3 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

A mobilidade urbana no planejamento da cidade

A mobilidade urbana no planejamento da cidade A mobilidade urbaa o plaejameto da cidade A mobilidade urbaa o plaejameto da cidade 1 2 Apresetação Nas últimas quatro décadas osso país viveciou uma mudaça sigificativa em relação ao perfil de sua população:

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 9/3/06 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/09/06 3:38 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul.

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul. ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR PARA A CIDADE DE ITUPORANGA-SC Roberto HAVEROTH, Leoardo NEVES, Katiai ELI 3, Joabe W. PITZ 3, Elizabete FERNANDES 4, Jaquelie CARVALHO 4, Evadro C. OLIVEIRA

Leia mais

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO O MODELO DE LEONTIEF E O MÉTODO RECÍPROCO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Ademir Clemete Alceu Souza Resumo: Este trabalho apreseta uma aalogia etre o Modelo de Leotief e o Método Recíproco de trasferêcia de CIFs

Leia mais

O PARADOXO DE SIMPSON

O PARADOXO DE SIMPSON O PARADOXO DE SIMPSON Valmir R. Silva Adre Toom PIBIC-UFPE-CNPq Itrodução A aálise cietífica de dados através da modelagem matemática é uma atividade idispesável a Teoria de Decisão. O mesmo coceito é

Leia mais

Políticas de Solos e a sua operacionalização

Políticas de Solos e a sua operacionalização Políticas de Solos e a sua operacioalização Paulo V. D. Correia paulocorreia@tecico.ulisboa.pt Departameto de Egeharia e Gestão Istituto Superior Técico 1 O quadro das Políticas de Solos O solo como espaço

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho **

Joaquim José Martins Guilhoto * Umberto Antonio Sesso Filho ** Desevolvimeto ecoômico e regioal Estimação da matriz isumo-produto utilizado dados prelimiares das cotas acioais: aplicação e aálise de idicadores ecoômicos para o Brasil em 2005 Joaquim José Martis Guilhoto

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Covêio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 12 Ceários de arrecadação

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA PARA AS MESO E MICRORREGIÕES DE MINAS GERAIS Helger Marra Lopes 1 Paulo Brígido Rocha Macedo 2 Aa Flávia Machado 3 Palavras-chave: idicador de pobreza; pobreza relativa

Leia mais

Análise de Sistemas de Informação

Análise de Sistemas de Informação Istituto Superior Politécico de Ciêcias e Tecologia Aálise de Sistemas de Iformação Prof Pedro Vuge http://pedrovuge.com II Semestre de 2018 SUMÁRIO Coceitos de Sistemas de Iformação 2 Coceitos de Sistemas

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Disciplia: TRNSPORTES Prof. Resposável: José Mauel Viegas Sessão Prática 4: mostragem Istituto Superior Técico / Mestrado Itegrado Egª Civil Trasportes ulas Práticas

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

6.1 Estimativa de uma média populacional: grandes amostras. Definição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral

6.1 Estimativa de uma média populacional: grandes amostras. Definição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral 6 ESTIMAÇÃO 6.1 Estimativa de uma média populacioal: grades amostras Defiição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral x ) utilizada para obter uma aproximação de um parâmetro

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros 1. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

TRANSPORTES. Sessão Prática 4 Amostragem de escalares

TRANSPORTES. Sessão Prática 4 Amostragem de escalares Mestrado Itegrado em Egeharia Civil TRNPORTE Prof. Resposável: Luis Picado atos essão Prática 4 mostragem de escalares Istituto uperior Técico / Mestrado Itegrado Egeharia Civil Trasportes ulas Práticas

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política Uiversidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciêcias Humaas Departameto de Ciêcia Política FLS 5028 Métodos Quatitativos e Técicas de Pesquisa em Ciêcia Política FLP0406 Métodos e Técicas

Leia mais

Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS ABSTRACT Keywords: 1. INTRODUÇÃO

Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS ABSTRACT Keywords: 1. INTRODUÇÃO Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS Limara Moteiro, Claudiéia B. Saldaha, Rita de Cássia Marques Alves Cetro Estadual de Pesquisas em Sesoriameto Remoto e Meteorologia CEPSRM/UFRGS Porto

Leia mais

Estimação da área foliar de mucuna cinza por meio de método não destrutivo - NOTA -

Estimação da área foliar de mucuna cinza por meio de método não destrutivo - NOTA - Ciêcia 238 Rural, Sata Maria, v.42,.2, p.238-242, fev, Cargelutti 202 Filho et al. ISSN 003-8478 Estimação da área foliar de mucua ciza por meio de método ão destrutivo Leaf area estimatio of velvet bea

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

Utilização de modelos não-lineares sigmoidais na descrição do aumento em diâmetro de frutos de pequi.

Utilização de modelos não-lineares sigmoidais na descrição do aumento em diâmetro de frutos de pequi. Utilização de modelos ão-lieares sigmoidais a descrição do aumeto em diâmetro de frutos de pequi. Ricardo Wager Pacopahyba de Mattos 1 Thaís Destéfai Ribeiro 1 Joel Augusto Muiz 1 Augusto Ramalho de Morais

Leia mais

CE071 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo

CE071 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo CE07 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo LISTA - EXERCÍCIOS ) Para o modelo de regressão liear simples ormal, ecotre os estimadores de máxima verossimilhaça dos parâmetros β 0, β e σ

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla I

Análise de Regressão Linear Múltipla I Aálise de Regressão Liear Múltipla I Aula 04 Gujarati e Porter, 0 Capítulos 7 e 0 tradução da 5ª ed. Heij et al., 004 Capítulo 3 Wooldridge, 0 Capítulo 3 tradução da 4ª ed. Itrodução Como pode ser visto

Leia mais

Descrição da cinética de secagem de frutos de banana Prata e D Água por modelos de regressão não linear

Descrição da cinética de secagem de frutos de banana Prata e D Água por modelos de regressão não linear Descrição da ciética de secagem de frutos de baaa Prata e D Água por modelos de regressão ão liear 1 Itrodução Thaís Destéfai Ribeiro 1 Ricardo Wager Pacopahyba de Mattos 1 Joel Augusto Muiz 1 Soraia Vilela

Leia mais

Emerson Marcos Furtado

Emerson Marcos Furtado Emerso Marcos Furtado Mestre em Métodos Numéricos pela Uiversidade Federal do Paraá (UFPR). Graduado em Matemática pela UFPR. Professor do Esio Médio os estados do Paraá e Sata Cataria desde 199. Professor

Leia mais

CF358 Física BásicaExperimental I

CF358 Física BásicaExperimental I CF358 Física BásicaExperimetal I CONFIGURAÇÃO MÓDULO TEÓRICO MÓDULO EXPERIMENTAL => BLOCO 1-4 EXPERIMENTOS => BLOCO 2-4 EXPERIMENTOS PRESENÇA (muito importate) NO MÍNIMO 75% AVALIAÇÃO 01 PROVA -BLOCO TEÓRICO

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL 1. Itrodução. Teorema Cetral do Limite 3. Coceitos de estimação potual 4. Métodos de estimação potual 5. Referêcias Estatística Aplicada à Egeharia 1 Estatística

Leia mais

Capítulo 5- Introdução à Inferência estatística. (Versão: para o manual a partir de 2016/17)

Capítulo 5- Introdução à Inferência estatística. (Versão: para o manual a partir de 2016/17) Capítulo 5- Itrodução à Iferêcia estatística. (Versão: para o maual a partir de 2016/17) 1.1) Itrodução.(222)(Vídeo 39) Na iferêcia estatística, aalisamos e iterpretamos amostras com o objetivo de tirar

Leia mais

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e Prof. Jaete Pereira Amador 1 1 Itrodução Um fator de grade importâcia a pesquisa é saber calcular corretamete o tamaho da amostra que será trabalhada. Devemos ter em mete que as estatísticas calculadas

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I J.I.Ribeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem. Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção. É uma

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

Estimação da média populacional

Estimação da média populacional Estimação da média populacioal 1 MÉTODO ESTATÍSTICO Aálise Descritiva Teoria das Probabilidades Iferêcia Os dados efetivamete observados parecem mostrar que...? Se a distribuição dos dados seguir uma certa

Leia mais

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita Estudo comparativo de métodos de ormalização em resultados experimetais. P.M.S. Oliveira, C.S. Muita Istituto de Pesquisas Eergéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Av. Prof. Lieu Prestes 4. CEP 05508-000,

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso CORRELAÇÃO Aqui me tes de regresso O assuto Correlação fez parte, acompahado de Regressão, do programa de Auditor Fiscal, até 998, desaparecedo a partir do cocurso do ao 000 para agora retorar soziho.

Leia mais

9ª Conferência Internacional da LARES REAL ESTATE E OS EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA

9ª Conferência Internacional da LARES REAL ESTATE E OS EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA 9ª Coferêcia Iteracioal da LARES REAL ESTATE E OS EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA Aplicação do Grau de Homogeeidade da Reda e do Grau de Distribuição da Reda como idicadores da qualidade da capacidade de geração

Leia mais

5 Metodologia Informações e ferramentas:

5 Metodologia Informações e ferramentas: 9 5 Metodologia Para torar o problema de localização dos telefoes públicos meos complexo e de fácil aplicação prática, será apresetado um processo maual cojugado com aálises gráficas ode o ARCGIS terá

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014 Álbum de figurihas da Copa do Mudo: uma abordagem via Cadeias de Markov Leadro Morgado IMECC, Uiversidade Estadual de Campias arxiv:409.260v [math.ho] 3 Sep 204 Cosiderações iiciais 6 de maio de 204 Com

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

Capítulo 5- Introdução à Inferência estatística.

Capítulo 5- Introdução à Inferência estatística. Capítulo 5- Itrodução à Iferêcia estatística. 1.1) Itrodução.(184) Na iferêcia estatística, aalisamos e iterpretamos amostras com o objetivo de tirar coclusões acerca da população de ode se extraiu a amostra.

Leia mais

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG.

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS CATEGORIZADOS NA DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS CANDIDATOS INSCRITOS NO VESTIBULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL: EVOLUÇÃO DO PERFIL.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM Masato Kobiyama, Dpto. Eg. Saitária e Ambietal/UFSC. kobiyama@es.ufsc.br

Leia mais

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho.

SP 15/12/78 NT 028/78. Impacto de Investimentos no Sistema Viário - Metodologia de Avaliação. Eng.º Arnaldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho. SP 15/12/78 NT 028/78 Impacto de Iestimetos o Sistema Viário - Metodologia de Aaliação Eg.º Araldo Rabelo de Aguiar Vallim Filho Itrodução A aaliação de qualquer atiidade lea à correção de eetuais distorções,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES Guilherme de Martii Uiversidade Tecológica Federal do Paraá - Câmpus Toledo

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

16/10/2017. Banco de Dados. Gerenciamento de Arquivos. Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados

16/10/2017. Banco de Dados. Gerenciamento de Arquivos. Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados Baco de Dados Gereciameto de Arquivos Sistema Gereciador de Baco de Dados Modelos de Dados Gereciameto de Arquivos Gereciameto de Arquivos 1 Gereciameto de Arquivos Em uma empresa existem 3 departametos:

Leia mais

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016

Teste de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Teste de Software Egeharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Aspectos teóricos e empíricos de teste de cobertura de software Notas Didáticas do ICMC/USP (o. 31) Tópicos da

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Estimação da média populacional

Estimação da média populacional Estimação da média populacioal 1 MÉTODO ESTATÍSTICO Aálise Descritiva Teoria das Probabilidades Iferêcia Os dados efetivamete observados parecem mostrar que...? Se a distribuição dos dados seguir uma certa

Leia mais

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005

Os Setores-Chave da Economia de Minas Gerais: uma análise a partir das matrizes de insumo-produto de 1996 e 2005 Os Setores-Chave da Ecoomia de Mias Gerais: uma aálise a partir das matrizes de isumo-produto de 996 e 2005 Autores: Câdido Luiz de Lima Ferades (Professor da FACE-UFMG, Doutor em Ecoomia pela UFRJ) e

Leia mais

INFERÊNCIA. Fazer inferência (ou inferir) = tirar conclusões

INFERÊNCIA. Fazer inferência (ou inferir) = tirar conclusões INFERÊNCIA Fazer iferêcia (ou iferir) = tirar coclusões Iferêcia Estatística: cojuto de métodos de aálise estatística que permitem tirar coclusões sobre uma população com base em somete uma parte dela

Leia mais