CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

Documentos relacionados
CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina.

CÁLCULO I. 1 Volume. Objetivos da Aula. Aula n o 25: Volume por Casca Cilíndrica e Volume por Discos

CÁLCULO I. Aula n o 29: Volume. A(x i ) x = i=1. Para calcularmos o volume, procedemos da seguinte maneira:

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido.

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x.

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Ânderson Vieira

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Integrais de Linha. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão. Cálculo Diferencial e Integral 3B

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Teoremas Fundamentais do Cálculo

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

RESUMO DE INTEGRAIS. d dx. NOTA MENTAL: Não esquecer a constante para integrais indefinidas. Fórmulas de Integração

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

. Estas equações são equações paramétricas da curva C.

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

(x, y) dy. (x, y) dy =

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

Aula de solução de problemas: cinemática em 1 e 2 dimensões

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9

Mudança de variável na integral dupla

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas

Comprimento de Curvas. Exemplo. Exemplos, cont. Exemplo 2 Para a cúspide. Continuação do Exemplo 2

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02.

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

4. Teorema de Green. F d r = A. dydx. (1) Pelas razões acima referidas, a prova deste teorema para o caso geral está longe

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em:

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte III

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição.

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a)

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico.

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

f(x) dx for um número real. (1) x = x 0 Figura A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. Tópicos Especiais de Matemática Aplicada

Aplicações da integral Volumes

equação paramêtrica/vetorial da curva: a lei γ(t) =... Dizemos que a curva é fechada se I = [a, b] e γ(a) = γ(b).

Área entre curvas e a Integral definida

Cálculo Diferencial e Integral II

< 9 0 < f(2) 1 < 18 1 < f(2) < 19

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade

Volumes de Sólidos de Revolução. Volumes de Sólidos de Revolução. 1.O método do disco 2.O método da arruela 3.Aplicação

Lista 5: Geometria Analítica

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

Matemática Régis Cortes FUNÇÃO DO 2 0 GRAU

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

Integrais impróprias - continuação Aula 36

P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O D O E X A M E T I P O 3

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA.. b) a circunferência x y z

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

A força não provém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável. Mahatma Gandhi

Integrais Imprópias Aula 35

Profª Cristiane Guedes DERIVADA. Cristianeguedes.pro.br/cefet

Aula 10 Estabilidade

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

Exercícios. setor Aula 25. f(2) = 3. f(3) = 0. f(11) = 12. g(3) = 14. Temos: 2x 1 = 5 x = 3 Logo, f(5) = 3 2 = 9

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x.

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 5: Integral Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Integral

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Substituição Trigonométrica. Substituição Trigonométrica. Se a integral fosse. a substituição u = a 2 x 2 poderia ser eficaz, mas, como está,

V ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) { } { } ( r ) 2. Questões tipo exame Os triângulos [ BC Da figura ao lado são semelhantes, pelo que: BC CC. Pág.

Resoluções dos exercícios propostos

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Atividade Prática como Componente Curricular

Simulado EFOMM - Matemática

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 2. Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp x 3 2

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

e dx dx e x + Integrais Impróprias Integrais Impróprias

Transcrição:

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o : Áre entre Curvs, Comprimento de Arco e Trblho Objetivos d Aul Clculr áre entre curvs; Clculr o comprimento de rco; Denir Trblho. 1 Áre entre Curvs Denição 1. A áre A entre região limitd pels curvs y f(x) e y g(x) e pels rets x e x b, onde f e g são contínus e f(x) g(x) pr todo x [, b], é b [f(x) g(x)] dx. Exemplo 1. Clcule áre do conjunto do plno limitdo pels rets x, x 1, y e pelo gráco de f(x) x. áre. Primeirmente, vmos construir no mesmo plno crtesino região que queremos clculr Temos que: [ x x 3 dx 3 ] 1 1 3. 1

Cálculo I Aul n o Exemplo. Encontre áre d região limitd pels curvs y sen(x), y x, x π e x π. [ π ], π. Primeirmente, vmos construir no mesmo plno crtesino o gráco dests funções no intervlo Como x sen(x) pr todo x no intervlo [ π, π ], temos que: b π π [ x [f(x) g(x)] dx [x sen(x)] dx + cos(x) ] π π 3π 8 1. Exemplo 3. Clcule áre d região limitd pelo gráco de f(x) x 3, pelo eixo x e pels rets x e x 1. A região que queremos clculr áre está representd no gráco bixo: Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid

Cálculo I Aul n o Temos que: x 3 dx + x 3 dx 1 + 1 1. Observção 1. Note que, se zéssemos: [ x x 3 dx ] 1 1 1. Ms, como f(x) x 3 é ímpr, pels proprieddes de integris, temos que: x 3 dx x 3 dx 1 1. Exemplo. Encontre áre d região limitd pels curvs y x e y x + x. A região que queremos clculr áre está representd no gráco bixo: Observe que s curvs se intersectm em dois pontos A e B. Dess form, precismos determinr os pontos A e B, pr identicr os limites de integrção. Resolvendo o sistem: { y x y x + x obtemos os pontos (, ) e (, ). Como x + x x, pr todo x no intervlo [, ], o gráco de f(x) x + x está cim do gráco de g(x) x. Assim, áre procurd é dd por: 8 3. ( x + x x ) dx ( x + x) dx [ x3 3 + x Exemplo 5. Encontre áre d região limitd pels curvs y sen(x) e y cos(x), no intervlo ] [, π ]. Grcmente, região que queremos clculr áre está representd no gráco bixo: Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 3

Cálculo I Aul n o Resolvendo o sistem: { y sen(x) y cos(x) ( ) obtemos o ponto P π, [ Como cos(x) sen(x), pr todo x, π ] e sen(x) cos(x), pr todo x região em dus prtes. Assim, áre A é dd por:, que é o único ponto de interseção ds curvs no intervlo considerdo. [ π, π ], vmos dividir π [cos(x) sen(x)] dx + π π [sen(x) cos(x)] dx [sen(x) + cos(x)] π + [ sen(x) cos(x)] π π. Exemplo 6. Encontre áre d região limitd pels curvs y e x, y x 1, x e x 1. Grcmente, região que queremos clculr áre está representd no gráco bixo: Como f(x) g(x) pr todo x [, 1], temos que: x [e (x 1)] dx x [e x + 1] dx ] 1 [e x x3 3 + x e 1 e + 3. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid

Cálculo I Aul n o Observção. Muits vezes os problems cm mis simples de resolver se integrmos em relção y e não em relção x. Sej R região pln limitd pel direit pel função x M(y), pel esquerd por x N(y) e pels rets y c e y d. Não é difícil provr que se s funções M(y) e N(y) são contínus em [c, d], então: d c [M(y) N(y)] dy Exemplo 7. Clcule áre d região limitd pels curvs y x e y x. Note que s interseções entre s curvs são os pontos (, ) e (8, ). Sejm x M(y) y + e x N(y) y. Assim, região que queremos clculr áre está representd seguir: Então: [ y 18. ) (y + y dy + y y3 6 ] Exemplo 8. Clcule áre limitd pel curv (y ) x 1, pel tngente est curv no ponto de ordend y 3 e pelo eixo x. Se y 3, então x. A equção d ret tngente no ponto (, 3) é equção d ret tngente y y (x )(x ) + 3. Pr obter y, derivmos implicitmente em relção x equção (y ) x 1. Temos: (y )y 1. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 5

Cálculo I Aul n o No ponto (, 3), temos que y () 1, logo y x. A áre que procurmos está exibid no gráco bixo: Integrndo em relção y, teremos x M(y) (y ) x 1 e x N(y) y e: 3 [(y ) + 1 (y )] dy 3 (y 6y + 9) dy [ ] y 3 3 3 3y + 9x 9. Trblho Considere um prtícul sobre qul tu um forç constnte retilíneo e no sentido d forç. F, sendo o movimento d prtícul Denição (Trblho). O trblho W relizdo pel forç F sobre prtícul é medido por onde d é distânci percorrid pel prtícul. W F d, Se F é medid em Newtons (N ) e distânci em metros (m), então unidde de trblho é newtonmetro (N m), que é chmd de Joule (J). Pel Lei de Newton, temos que: onde é celerção d prtícul. F m, Exemplo 9. Aplic-se um forç horizontl constnte de N pr empurrr um cix pesd por um distânci de 5 m. Qul o trblho relizdo? Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 6

Cálculo I Aul n o Usndo denição de Trblho, temos que: W F d 5 J. Exemplo 1. Qunto trblho é exercido o se levntr um brr de kg por um distânci verticl de 15 m? Pr levntr brr deve-se exercer um forç igul e de sentido contrário à forç exercid pel grvidde, que pel Lei de Newton é F m g, onde g é celerção d grvidde. Assim, W F d m g d 9, 8 15 9 J. Considere gor um prtícul que se move o longo de um ret sob ção d forç vriável e contínu F (x). Queremos determinr o trblho relizdo por est forç pr deslocr prtícul de um ponto x o ponto x b. Como forç é vriável, não podemos plicr denição de trblho dd cim. intervlo [, b] em n subintervlos com extremiddes x, x 1, x,..., x n e com lrgurs iguis x b n. Se W i é o trblho relizdo pel forç pr deslocr prtícul no intervlo [x i, x i ], então n W i1 W i Vmos dividir o E o problem reci em clculr um proximção pr W i. Pr tl, escolhe-se em cd subintervlo um ponto rbitrário: x 1 [x, x i ], x [x 1, x ], x 3 [x, x 3 ],..., x n [x n, x n ] e ssumimos que pr deslocr prtícul o londo do intervlo [x i, x i ] forç é constnte e igul F (x i ). Assim, W i F (x i ). x e W n F (x i ). x. tornndo-se est proximção tão melhor, qunto menor for x. Assim, deni-se: ( n ) b W lim x i1 i1 F (x i ). x F (x) dx. Exemplo 11. Um prtícul é movid o longo do eixo x por um forç que mede F (x) 1 (1 + x) N em um ponto x metros d origem. Clcule o trblho relizdo pr mover prtícul d origem té 9 metros. Como forç que tu sobre prtícul x metros d origem é dd por F (x) 1 (1 + x), pr deslocá-l do ponto x o ponto x 9, reliz-se o trblho ddo por: 9 [ 1 W (1 + x) dx 1 ] 9 9 J. (x + 1) Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 7

Cálculo I Aul n o Exemplo 1. A Lei de Hooke rm que forç necessári pr mnter um mol esticd x uniddes lém de seu comprimento nturl é proporcionl x, isto é, F (x) kx, onde k > é constnte d mol. Suponh que J de trblho sejm necessários pr esticr um mol de seu comprimento nturl de 3 cm pr cm. Qunto trblho é necessário pr esticr mol de 35 cm pr cm? Pel lei de Hooke, forç que tu sobre mol é dd por F (x) kx, onde x é o comprimento d mol lém de,3 m, que é seu comprimento nturl. Como est forç é vriável, então o trblho necessário pr esticr mol de,35 m, m (x, 5 m x, 1 m) é ddo por:,1 [ ] k,1 W kx dx x 375k 1 5 J,5,5 Rest então determinr o vlor d constnte k d mol. Como,1 ],1 Assim: kx dx [ k x k 1 36 1. W 375 1 5 1 36 1 1, J. 3 Comprimento de Arco Denição 3 (Comprimento de Arco). Se f for contínu em [, b], então o comprimento d curv y f(x), x b é: b L 1 + [f (x)] dx. Se usrmos notção de Leibniz pr s derivds, podemos escrever fórmul do comprimento de rco d seguinte form: L b 1 + ( ) dy dx. dx Exemplo 13. Encontre o comprimento de rco d curv y x + 1, com 1 x. Temos que: L 1 + dx L 5 dx 3 5. 1 1 Exemplo 1. Encontre o comprimento de rco d curv, y x, com x. Temos que: L Fzendo x tg(u), temos que dx sec (u) 1 1 + x dx + (tg(u)) dx 1 + x dx 1 + (x) dx du. Assim: sec 3 (u) du 1 (sec(u)tg(u) + ln sec(u) + tg(u) ). Segue que: 1 + x dx 1 (sec(u)tg(u) + ln sec(u) + tg(u) ) 1 (x 1 + x + ln( 1 + x ) + x) + C Portnto: 1 + x dx [ 1 (x 1 + x + ln( ] 1 + x ) + x) 16, 81. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 8

Cálculo I Aul n o Exemplo 15. Encontre o comprimento de rco d curv, y ln(sec(x)), com x π. Temos que: L π 1 + tg (x) dx sec(x) dx [ln sec(x) + tg(x) ] π ln( + 1). Resumo Fç um resumo dos principis resultdos vistos nest ul. Aprofundndo o conteúdo Lei mis sobre o conteúdo dest ul ns págins 38 386 e 399 7 do livro texto. Sugestão de exercícios Resolv os exercícios d págin 386 387, e 7 8 do livro texto. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeid 9