FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT"

Transcrição

1 FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT 5 SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO. Polinômios de Tylor A ret tngente o gráfico de um função f derivável em um ponto define função de primeiro gru que melhor proxim função em pontos próximos de. Vmos dr um definição precis do significdo d plvr melhor nest frse e generlizr os conceitos e resultdos pr polinômios de gru rbitrário... Polinômio de Tylor de ordem. Sej f um função derivável em e suponh que P sej um polinômio de gru menor ou igul stisfzendo seguinte condição: f(x) P (x) () = x x Então, temos: () f(x) P (x)] = (x ) f(x) P ] (x) f(x) P (x) = (x ) = =. x x x x x x Como f e P são funções contínus em, temos f() = x f(x) = x P (x) = P (). Sendo P um polinômio de gru menor ou igul que vle f() em x =, ele pode ser escrito como P (x) = A(x ) + f(), pr lgum constnte A. Vmos gor determinr o vlor de A. Pr tnto, re-escrevemos o ite em () como ] f(x) P (x) f(x) f() A(x ) f(x) f() = = A = f () A. x x x x x x Logo, pr que () sej stisfeit, necessrimente A = f (). Vemos ssim que o único polinômio de gru menor ou igul que stisfz () é P (x) = f() + f ()(x ). Note que P () = f() e P () = f () e que y = P (x) é equção d ret tngente o gráfico de f no ponto (, f()). Dizemos que P é o polinômio de Tylor de ordem d função f em torno de. Um mneir de indicr que P depende de f e de seri denotr P por P f,. Embor mis precis, ess notção, de tão pesd, cbri dificultndo leitur. Vmos usr notção mis simples, indicndo no contexto qul é função que é proximd por P e em torno de qul ponto se dá ess proximção.

2 .. Polinômio de Tylor de ordem. Supondo que derivd de f estej definid em um intervlo contendo e que segund derivd de f exist em, vmos gor procurr um polinômio de gru menor ou igul que stisfç (3) x f(x) P (x) (x ) = Ou sej, queremos que, qundo x tende, diferenç f(x) P (x) tend zero tão rpidmente que continue indo zero mesmo se dividid por (x ). O polinômio P será chmdo de polinômio de Tylor de ordem d função f em torno de. Pode ser tentdor dr um nome pr prábol y = P (x) (lgo como prábol gruddíssim o gráfico de f no ponto (, f()) ), ms ninguém fz isso. Qulquer polinômio de gru menor ou igul, P (x) = αx + βx + γ, pode ser escrito como P (x) = A(x ) + B(x ) + C (A = α, B = α + β, C = α + β + γ). Vmos determinr os vlores de A, B e C que tornm firmção (3) verddeir. Se P stisfz (3), então P stisfz tmbém () (isso decorre de um cálculo semelhnte o que fizemos em () ). Dí, temos ] f(x) P (x) A(x ) f(x) B(x ) C f(x) B(x ) C = = + = + x x x x x x x logo, P (x) = B(x ) + C stisfz () e, portnto, P = P, ou sej, C = f() e B = f (). Dí, vem: f(x) P (x) f(x) f() f ] ()(x ) f (x) f () x (x ) = x (x ) A = A = f () A =, x (x ) ou sej, A = f ()/ (n segund pssgem, usmos regr de L Hôspitl). Vemos ssim que, pr um polinômio P stisfzer (3), é necessário que (4) P (x) = f() + f ()(x ) + f () (x ). Tmbém é verdde que este P de fto stisfz (3). Isso pode ser verificdo por meio de um cálculo direto. Alterntivmente, refletindo sobre os rgumentos que usmos pr mostrr que (3) implic (4), vemos que (4) tmbém implic (3). Em resumo, mostrmos que o polinômio P definido em (4) é o único polinômio de gru menor ou igul que stisfz (3). Note que P () = f(), P () = f () e P () = f ().3. Polinômio de Tylor de ordem 3. Vmos gor, supondo que segund derivd de f estej definid em um intervlo contendo e que terceir derivd de f exist em, procurr um polinômio de gru menor ou igul 3 que stisfç (5) x f(x) P 3 (x) (x ) 3 = Ou sej, queremos que, qundo x tende, diferenç f(x) P 3 (x) tend zero tão rpidmente que continue indo zero mesmo se dividid por (x ) 3. O polinômio P 3 será chmdo de polinômio de Tylor de ordem 3 d função f em torno de.

3 Qulquer polinômio de gru menor ou igul 3, P 3 (x) = αx 3 + βx + γx + δ, pode ser escrito como P 3 (x) = A(x ) 3 +B(x ) +C(x )+D (A = α, B = 3α+β, C = 3 α+β+γ, D = 3 α+ β+γ+δ). Vmos determinr os vlores de A, B, C e D que tornm firmção (5) verddeir. Se P 3 stisfz (5), então P 3 stisfz tmbém (3) (isso decorre de um cálculo semelhnte o que fizemos em () ). Dí, temos f(x) P 3 (x) A(x )3 x (x ) = x (x ) + f(x) B(x ] ) C(x ) D (x ) = f(x) B(x ) C(x ) D x (x ) = logo, P (x) = B(x ) + C(x ) + D stisfz (3) e, portnto, P = P, ou sej, D = f(), C = f () e B = f ()/. Dí, vem: ] f(x) P 3 (x) f(x) f() f ()(x ) f () (x ) x (x ) 3 = x (x ) 3 A = f (x) f () f ()(x ) f (x) f () x 3(x ) A = A = f () A =, x 6(x ) 6 ou sej, A = f ()/6 (em dus pssgens, usmos regr de L Hôspitl). Vemos ssim que, pr um polinômio P 3 stisfzer (5), é necessário que (6) P 3 (x) = f() + f ()(x ) + f () (x ) + f () (x ) 3. 6 Tmbém é verdde que este P 3 de fto stisfz (5). Isso pode ser verificdo por meio de um cálculo direto. Alterntivmente, refletindo sobre os rgumentos que usmos pr mostrr que (5) implic (6), vemos que (6) tmbém implic (5). Em resumo, mostrmos que o polinômio P 3 definido em (6) é o único polinômio de gru menor ou igul 3 que stisfz (5). Note que P 3 () = f(), P 3() = f (), P 3 () = f () e P 3 () = f ()..4. Polinômio de Tylor de ordem n. Queremos gor generlizr os três csos cim pr um inteiro rbitrário n. Relendo o que fizemos, dá pr notr que provmos um pouco mis do que firmmos explicitmente. Provmos, pr n 3: f(x) P n (x) f(x) P n (x) (7) x (x ) n = e x (x ) n = f (n) (). Teorem. Suponh que f é um função possuindo s derivds de ordem menor do que n definids em um intervlo I que contém o ponto e que n-ésim derivd f (n) () existe. Então P n (x) = f() + f ()(x ) + f ()! (x ) + f () 3! (x ) f (n) () (x ) n = (convencionmos que f () = f e! = ) é o único polinômio de gru menor ou igul n stisfzendo (8) x f(x) P n (x) (x ) n =. n k= f (k) () (x ) k k! O polinômio P n é chmdo de polinômio de Tylor de ordem n d função f em torno de. Note que P (k) n () = f (k) (), k n.

4 O Teorem se demonstr por indução sobre n, incluindo n hipótese de indução que tmbém segund ds dus equções em (7) é stisfeit pr cd n. Isso será usdo pr função f, no cálculo do coeficiente do termo de mior gru de P n (ssim, bst plicr um vez Regr de L Hôspitl; poderímos ter usdo esse rgumento já no cso n = 3, em vez de ter plicdo dus vezes Regr). Outro ingrediente importnte é que qulquer polinômio de gru menor ou igul n pode ser escrito, de mneir únic, como A n (x ) n + A n (x ) n + + A (x ) + A.. Estimtiv do erro Sbemos que P n, o polinômio de Tylor de ordem n de f em torno de, é o polinômio de gru menor ou igul n que melhor proxim f num vizinhnç de, no sentido de ser ele o único polinômio de gru menor ou igul n que stisfz (8), ou sej, que diferenç entre ele e f tende zero, qundo x tende, mis rápido do que (x ) n. Est é chmd form infinitesiml de estimr o erro f P n. Pr lgums plicções, est informção já é suficientemente útil. Ms às vezes é necessário obter mis preciss estimtivs globis, válids em todos os pontos de um intervlo que contenh. Os teorems dest seção exigem hipóteses mis fortes do que s do Teorem. Pedimos que (n + )-ésim derivd de f estej definid e sej contínu em todos os pontos de um intervlo I contendo o ponto. Diz-se de um tl função que el é de clsse C n+ em I. Teorem. Sej f um função de clsse C n+ em um intervlo I que contém o ponto. Suponh que f (n+) sej itd em I, isto é, suponh que existe um constnte M > tl que f (n+) (x) M pr todo x I. Sej P n o polinômio de Tylor de ordem n de f em torno de. Então estimtiv (9) f(x) P n (x) M x n+ (n + )! é stisfeit por todo x I. Usremos o Teorem em exemplos n próxim seção. Ele é consequênci do (mis preciso) teorem seguinte. Teorem 3. Sej f um função de clsse C n+ em um intervlo I que contém o ponto. Sej P n o polinômio de Tylor de ordem n de f em torno de. Então iguldde () f(x) P n (x) = é verddeir pr todo x I. (x s) n f (n+) (s) ds Demonstrç~o: Pr n =, fórmul () se reduz o Teorem Fundmentl do Cálculo: f(x) f() = f (x) dx. Pr provr () pr n = plicmos o ldo direito d iguldde fórmul de integrção por prtes x () u(s)v (s) ds = u(s)v(s) u (s)v(s) ds, fzendo u(s) = x s, v (s) = f (s), u (s) = e v(s) = f (s): x (x s)f (s) ds = (x s)f (s) + f (s) ds = f ()(x ) + f(x) f(). Isto prov () pr n =.

5 O cso gerl demonstr-se por indução sobre n. Suponhmos que () foi demonstrd pr n e pliquemos () o ldo direito de (), fzendo u(s) = (x s) n, v (s) = f (n+) (s), u (s) = n(x s) n e v(s) = f (n) (s). Isso e hipótese de indução fornecem: f (n) () (x ) n + (n )! como querímos demonstrr. (x s) n f (n+) (s) ds = x (x s)n f (n) (s) + n (x s) n f (n) (s) ds = f (n) () O Teorem segue do Teorem 3 e do seguinte lem, plicdo g = f (n+). (x s) n f (n) (s) ds = (x ) n + f(x) P n (x) = f(x) P n (x), Lem. Sej g um função contínu definid em um intervlo I stisfzendo g(x) M pr lgum constnte M e pr todo x I. Ddos e x em I e um inteiro n, temos (x s) n g(s) ds M n + x n+. Demonstrç~o: Suponhmos primeiro que x >. Então, pr todo s no domínio de integrção, (x s) n. Dí, vem: x (x s) n g(s) ds (x s) n g(s) ds M (x s) n (x s)n+ ds = M (x )n+ n + = M, n + como querímos. No cso em que > x, fzendo mudnç de vriável σ = x + s n integrl, vem: (x s) n g(s) ds = ( ) n+ ( σ) n g(x + σ) dσ. Agor podemos plicr o cso já demonstrdo do Lem à função g(σ) = g(x + σ), com no lugr de x e x no lugr de. Isso conclui demonstrção. x 3. Exemplos Todos os exemplos dest seção serão de polinômios de Tylor em torno de (ou sej, o ds dus seções nteriores será igul zero). Est escolh não se crcteriz como um perd grve de generlidde, pois um mudnç de vri veis trnsform o cso gerl no cso =. O exemplo mis cnônico é o d função g(x) = ln x, x >. É fácil determinr s derivds de tods s ordens de g em x = e ssim escrever os polinômios de Tylor de g em torno de. Em vez disso, encontrremos os polinômios de Tylor de f(x) = ln(x + ) em torno de x =. Exemplo. Sej f(x) = ln( + x), x >. Pr cd inteiro positivo n, temos f (x) = + x, f (x) = ( + x), f (x) = ( + x) 3, f (4) (x) =.3 ( + x) 4, f (n) (x) = ( )n+ (n )! ( + x) n e, dí, f (n) () = ( ) n+ (n )!. Assim, usndo que n de f em torno de é ddo por: (n )! P n (x) = x x + x3 xn + + ( )n+ 3 n. =, temos que o polinômio de Tylor de ordem n Pr todo x, f (n+) (x). Segue então do Teorem plicdo o ponto = e o intervlo I =, + ): ] () ln( + x) x x + x3 xn + + ( )n+ 3 n (n + )! x n+ = n + xn+, pr todo x >.

6 Fzendo, por exemplo, x = nest fórmul, vem (3) ln + 3 ] ( )n+ <, pr todo inteiro positivo n. n n + n ( ) k+ O ldo direito de (3) tende zero qundo n tende infinito. Logo, som fic tão próxim de k k= ln qunto se queir, desde que n sej suficientemente grnde. Isso se denot por n ( ) k+ ( ) k+ ln = =. n k k k= Est fórmul pode ser belíssim, ms estimtiv (3) não é um ferrment eficiente pr se proximr ln por números rcionis. Se gente quiser, por exemplo, três css decimis correts, é preciso clculr um som de mil prcels. Um mneir mis rápid de se obter proximções rcionis do logritmo de números positivos é sugerid bixo, em um exercício logo pós o Exemplo 7 k= Exemplo. Pr cd inteiro l, os polinômios de Tylor de ordem l + e de ordem l + d função f(x) =sen x, x R, em torno de são iguis: P l+ (x) = P l+ (x) = x x3 3! + x5 5! + + x l+ l ( )l (l + )! = ( ) k x k+ (k + )!. Usndo o Teorem com n = l +, e lembrndo que f (n) (x) pr todo n e pr todo x, vem: ] sen x x x3 3! + x5 xl+ + + ( )n x l+3, pr todo l N, pr todo x R. 5! (l + )! (l + 3)! Compre o que obtivemos qui com o Problem d d List d Poli ( k= Exemplo 3. Pr cd inteiro l, os polinômios de Tylor de ordem l e de ordem l + d função f(x) = cos x, x R, em torno de são iguis: P l (x) = P l+ (x) = x! + x4 xl + + ( )l 4! (l)! = l k= ( ) k xk (k)!. Seguindo um linh de rgumentos muito precid com do Exemplo, pode-se mostrr que ] cos x x! + x4 xl + + ( )l x l+, pr todo l N, pr todo x R. 4! (l)! (l + )! Exemplo 4. Sej f(x) = ( + x) /, x >. O polinômio de Tylor de ordem 4 de f em torno de é P 4 (x) = + x 8 x + 6 x3 5 8 x4. Mis gerlmente, pr cd inteiro n >, usndo que f (x) = ( + x), f (x) = ( ) ( + x) 3, f (3) (x) = ( ) ( ) ( + x) 5, (4), f (n) (x) = ( ) ( ) ( ) n + ( + x) n, vemos que o polinômio de Tylor de ordem n de f em torno de é ddo pel expressão P n (x) = + x + ( ) x! + ( ) ( ) ( x 3 ) 3! + + x n = n n k= ( ) x k, k

7 em que ( ) k, k n, denot o chmdo coefiiciente binomil ( ) = ( ) ( ) ( )] k k! k +. Exercício: () Encontre o polinômio de Tylor de ordem n de f(x) = ( + x) /4 em torno de x =. (b) Sem usr clculdor, encontre inteiros p e q tis que 4 8 p q < 3. Confir o resultdo com jud de um máquin de clculr. Exemplo 5. O polinômio de Tylor de ordem n d função f(x) = e x em torno de x = é P n (x) = + x + x! + x3 3! + xn. Usndo que < f(x) pr todo x e plicndo o Teorem pr o intervlo I = (, ], segue que ) ex ( + x + x! + x3 3! + + xn x n+, pr todo n N, pr todo x. (n + )! Usndo que < f(x) e M pr todo x M e M >, e plicndo o Teorem pr o intervlo I =, M], segue que ) ex ( + x + x! + x3 3! + + xn e M x n+, pr todo n N, pr todo x M. (n + )! Fzendo M = e x = nest desiguldde e usndo que e < 3, vem: ( e + +! + 3! ) < (n + )!. Est desiguldde permite proximr e por rcionis com precisão rbitrrimente pequen, por exemplo, ( e + + = 6) e 8 3 < 8. Exercício: Sem usr clculdor, encontre inteiros p e q tis que p q < e < p q + 5. Use máquin de clculr pr conferir o resultdo. Nos próximos exemplos, vmos usr s seguintes proprieddes d integrl (que, n verdde, já usmos n demonstrção do Lem ): Se f e g são funções contínus em, b] e f(x) g(x) pr todo x, b], então b b Se f é um função contínu em, b], então f(t) dt f(t) dt. b f(x) dx b g(x) dx. A motivção pr estudr o exemplo seguinte vem d teori ds probbiliddes. A densidde de probbilidde de um distribuição norml (pr certos vlores dos prmêtros que definem) é dd pel função f(x) = π e x, x R. Exemplo 6. Nosso objetivo gor é clculr vlores proximdos de que, pr todo inteiro postivo n e pr todo x <, e x = + x + x! + x3 3! + + xn + E n(x), e t dt, x R. Vimos no Exemplo 5

8 sendo que o erro E n (x) stisfz E n (x) x n+ x. Substituindo t = (n + )! nests firmções, vem: e t t = + t4! t6 tn ( )n 3! n + Ẽn(t), Ẽn(t) = E n ( t t n+ /) n+ (n + )!, dí ] e t t x t4 dt = +! t6 tn ( )n 3! n dt + Ẽ n (t) dt = 3 + 5! 7 3 3! + + ( ) n ] (n + ) n + ɛ n (x). x Supondo x > pr fcilitr (não se perde nd com ess restrição, pois e t dt = estimr o erro ɛ n (x) por ɛ n (x) = Ẽ n (t) dt Ẽn(t) dt Fzendo, por exemplo, x = e n =, vem: sendo e t t n+ n+ (n + )! dt = x n+3 (n + 3) n+ (n + )!. e t dt = 3 + 5! + δ = 3 + δ, (δ = ɛ ()), δ 7 3 3! = 336. Podemos conferir o resultdo usndo o WolfrmAlph, que dá vlor e 3 =, é menor do que, 7, que é menor do que 336 dt), podemos e x dx =, A diferenç entre este, o que confirm noss estimtiv. Exemplo 7. (Exemplo revisitdo.) Sej n um inteiro positivo. Substituindo = t n identidde n = n,, obtém-se: + t = t + t + + ( ) n t n + ( )n t n, pr todo t. + t Integrndo est identiddde de x, vem (5) ln( + x) = x x + x3 xn + + ( )n 3 n + ( )n t n dt, pr todo x >. + t Pr cd x >, o erro ln( + x) x x + x ( )n xn n ] é positivo se n é pr e negtivo se n é ímpr, seu vlor bsoluto stisfz e, portnto, (6) ln( + x) x x + x3 3 (re-obtivemos ssim ()). t n + t dt < ] xn + + ( )n+ n t n dx = xn+ n + Pr < x <, fzendo mudnç de vriável s = t n integrl, vem ( ) n t n + t dt = ( t) n + t dt = (n + )! x n+ = n + xn+, pr todo x >. x e, dí, o erro é negtivo pr todo n, seu vlor bsoluto stisfz t n ( )n + t dt x = s n s ds x e, dí, (7) ln( + x) x x + x3 3 ] xn + + ( )n+ n s n s ds = x s n ds = x s n s ds x n+ ( x )(n + ) x n+, se < x <. ( x )(n + )

9 Segue de (6) e de (7), por confronto,: ln( + x) x ] x x + x ( )n+ xn n x n =. Assim re-encontrmos, sem usr fórmul de Tylor, o único polinômio de gru menor ou igul n que stisfz (8) pr f(x) = ln( + x) e =. Exercício: () Usndo que t = + t + t + + t n + tn, pr todo t, mostre que t ln( x) = x + x + x xn n + t n+ t dt, pr todo x <. (b) Fzendo n = l, l inteiro positivo, e somndo equção (5) à equção obtid no item nterior, mostre que ln + x ) (x x + x xl t l+ = dt, < x <. l t (c) Fzendo x = 3, escolh l tl que t l+ t dt fique menor do que 3 (Dic: se t 3, então t 9 8 ). (d) Sem usr máquin, encontre inteiros p e q tis que p q < ln < p q + 3. Exemplo 8. Sej n um inteiro positivo. Substituindo = t n identidde n+ = n,, obtém-se: + t = t + t ( ) n t n + ( )n+ t n+ + t, pr todo t R. Integrndo est identiddde de x, vem Defin rctn x = x x3 3 + x5 xn+ + + ( )n 5 n + + ( )n+ Dí, pr cd x >, e, portnto, Segue que P n+ (x) = x x3 3 + x5 xn+ + + ( )n 5 n + f(x) P n+ (x) = t n+ + t dt < t n+ dt, pr todo x R. + t t n+ dx = xn+3 n + 3 f(x) P n+ (x) x n+3, pr todo x R. n + 3 (8) x rctn x P n+ (x) x n+ =. Pelo Teorem, existe um único polinômio de gru menor ou igul n+ stisfzendo (8). É ele o polinômio de Tylor de ordem n + de f(x) = rctn x em torno de (que, sendo ele um polinômio de gru n +, é igul tmbém o polinômio de Tylor de ordem n + de f em torno de ). Isto é, temos seguinte iguldde de polinômios: x x3 3 + x5 xn+ + + ( )n 5 n + = f() + f ()x + f ()! x + + f (n+) () (n + )! xn+ + f (n+) () (n + )! xn+. Decorre, então, que tods s derivds de ordem pr de f(x) = rctn x são nuls em x = (o que não é novidde, pois tod função ímpr tem est propriedde) e, pr todo inteiro positivo n, f (n+) () = ( ) n (n)!.

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução (9) - www.elitecmpins.com.br O ELITE RESOLVE MATEMÁTICA QUESTÃO Se Améli der R$, Lúci, então mbs ficrão com mesm qunti. Se Mri der um terço do que tem Lúci, então est ficrá com R$, mis do que Améli. Se

Leia mais

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana. INTEGRAL DEFINIDO O oneito de integrl definido está reliondo om um prolem geométrio: o álulo d áre de um figur pln. Vmos omeçr por determinr áre de um figur delimitd por dus rets vertiis, o semi-eio positivo

Leia mais

1 Fórmulas de Newton-Cotes

1 Fórmulas de Newton-Cotes As nots de ul que se seguem são um compilção dos textos relciondos n bibliogrfi e não têm intenção de substitui o livro-texto, nem qulquer outr bibliogrfi. Integrção Numéric Exemplos de problems: ) Como

Leia mais

José Miguel Urbano. Análise Infinitesimal II Notas de curso

José Miguel Urbano. Análise Infinitesimal II Notas de curso José Miguel Urbno Análise Infinitesiml II Nots de curso Deprtmento de Mtemátic d Universidde de Coimbr Coimbr, 2005 Conteúdo Primitivs 3 2 O integrl de Riemnn 8 2. Proprieddes do integrl de Riemnn..............

Leia mais

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se . Logritmos Inicilmente vmos trtr dos ritmos, um ferrment crid pr uilir no desenvolvimento de cálculos e que o longo do tempo mostrou-se um modelo dequdo pr vários fenômenos ns ciêncis em gerl. Os ritmos

Leia mais

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza Operdores momento e energi e o Princípio d Incertez A U L A 5 Mets d ul Definir os operdores quânticos do momento liner e d energi e enuncir o Princípio d Incertez de Heisenberg. objetivos clculr grndezs

Leia mais

MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU

MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU Sbemos, de uls nteriores, que podemos resolver problems usndo equções. A resolução de problems pelo médtodo lgébrico consiste em lgums etps que vmso recordr. - Representr

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral - Notas de Aula. Márcia Federson e Gabriela Planas

Cálculo Diferencial e Integral - Notas de Aula. Márcia Federson e Gabriela Planas Cálculo Diferencil e Integrl - Nots de Aul Márci Federson e Gbriel Plns de mrço de 03 Sumário Os Números Reis. Os Números Rcionis................................ Os Números Reis.................................

Leia mais

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo.

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo. TRIGONOMETRIA A trigonometri é um prte importnte d Mtemátic. Começremos lembrndo s relções trigonométrics num triângulo retângulo. Num triângulo ABC, retângulo em A, indicremos por Bˆ e por Ĉ s medids

Leia mais

Cálculo III-A Módulo 8

Cálculo III-A Módulo 8 Universidde Federl Fluminense Instituto de Mtemátic e Esttístic Deprtmento de Mtemátic Aplicd álculo III-A Módulo 8 Aul 15 Integrl de Linh de mpo Vetoril Objetivo Definir integris de linh. Estudr lgums

Leia mais

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência portanto, não é um feito, mas um hábito. Aristóteles

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência portanto, não é um feito, mas um hábito. Aristóteles c L I S T A DE E X E R C Í C I O S CÁLCULO INTEGRAL Prof. ADRIANO PEDREIRA CATTAI Somos o que repetidmente fzemos. A ecelênci portnto, não é um feito, ms um hábito. Aristóteles Integrl Definid e Cálculo

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Determinantes. 1 (Unifor-CE) Sejam os determinantes A 5. 2 (UFRJ) Dada a matriz A 5 (a ij

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Determinantes. 1 (Unifor-CE) Sejam os determinantes A 5. 2 (UFRJ) Dada a matriz A 5 (a ij Resolução ds tividdes complementres Mtemátic M Determinntes p. (Unifor-CE) Sejm os determinntes A, B e C. Nests condições, é verdde que AB C é igul : ) c) e) b) d) A?? A B?? B C?? C AB C ()? AB C, se i,

Leia mais

OPERAÇÕES ALGÉBRICAS

OPERAÇÕES ALGÉBRICAS MATEMÁTICA OPERAÇÕES ALGÉBRICAS 1. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Monômio ou Termo É expressão lgébric mis sintétic. É expressão formd por produtos e quocientes somente. 5x 4y 3x y x x 8 4x x 4 z Um monômio tem

Leia mais

Índice. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares. Resumo Teórico...1 Exercícios...5 Dicas...6 Resoluções...7

Índice. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares. Resumo Teórico...1 Exercícios...5 Dicas...6 Resoluções...7 Índice Mtrizes, Determinntes e Sistems Lineres Resumo Teórico...1 Exercícios...5 Dics...6 Resoluções...7 Mtrizes, Determinntes e Sistems Lineres Resumo Teórico Mtrizes Representção A=( ij )x3pode ser representd

Leia mais

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário Trnsporte de solvente trvés de membrns: estdo estcionário Estudos experimentis mostrm que o fluxo de solvente (águ) em respost pressão hidráulic, em um meio homogêneo e poroso, é nálogo o fluxo difusivo

Leia mais

f(x) é crescente e Im = R + Ex: 1) 3 > 81 x > 4; 2) 2 x 5 = 16 x = 9; 3) 16 x - 4 2x 1 10 = 2 2x - 1 x = 1;

f(x) é crescente e Im = R + Ex: 1) 3 > 81 x > 4; 2) 2 x 5 = 16 x = 9; 3) 16 x - 4 2x 1 10 = 2 2x - 1 x = 1; Curso Teste - Eponencil e Logritmos Apostil de Mtemátic - TOP ADP Curso Teste (ii) cso qundo 0 < < 1 EXPONENCIAL E LOGARITMO f() é decrescente e Im = R + 1. FUNÇÃO EXPONENCIAL A função f: R R + definid

Leia mais

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada MATEMÁTICA b Sbe-se que o qudrdo de um número nturl k é mior do que o seu triplo e que o quíntuplo desse número k é mior do que o seu qudrdo. Dess form, k k vle: ) 0 b) c) 6 d) 0 e) 8 k k k < 0 ou k >

Leia mais

Estudo dos Logaritmos

Estudo dos Logaritmos Instituto Municipl de Ensino Superior de Ctnduv SP Curso de Licencitur em Mtemátic 3º no Prátic de Ensino d Mtemátic III Prof. M.Sc. Fbricio Edurdo Ferreir fbricio@ffic.br Situção inicil Estudo dos Logritmos

Leia mais

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp 8.1 Áres Plns Suponh que cert região D do plno xy sej delimitd pelo eixo x, pels rets x = e x = b e pelo grá co de um função contínu e não negtiv y = f (x) ; x b, como mostr gur 8.1. A áre d região D é

Leia mais

Definição 1 O determinante de uma matriz quadrada A de ordem 2 é por definição a aplicação. det

Definição 1 O determinante de uma matriz quadrada A de ordem 2 é por definição a aplicação. det 5 DETERMINANTES 5 Definição e Proprieddes Definição O erminnte de um mtriz qudrd A de ordem é por definição plicção ( ) : M IR IR A Eemplo : 5 A ( A ) ( ) ( ) 5 7 5 Definição O erminnte de um mtriz qudrd

Leia mais

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é Questão 0) Trlhndo-se com log = 0,47 e log = 0,0, pode-se concluir que o vlor que mis se proxim de log 46 é 0),0 0),08 0),9 04),8 0),64 Questão 0) Pr se clculr intensidde luminos L, medid em lumens, um

Leia mais

64 5 y e log 2. 32 5 z, então x 1 y 1 z é igual a: c) 13 e) 64 3. , respectivamente. Admitindo-se que E 1 foi equivalente à milésima parte de E 2

64 5 y e log 2. 32 5 z, então x 1 y 1 z é igual a: c) 13 e) 64 3. , respectivamente. Admitindo-se que E 1 foi equivalente à milésima parte de E 2 Resolução ds tividdes complementres Mtemátic M Função Logrítmic p. (UFSM-RS) Sejm log, log 6 e log z, então z é igul : ) b) c) e) 6 d) log log 6 6 log z z z z (UFMT) A mgnitude de um terremoto é medid

Leia mais

Gabarito - Matemática Grupo G

Gabarito - Matemática Grupo G 1 QUESTÃO: (1,0 ponto) Avlidor Revisor Um resturnte cobr, no lmoço, té s 16 h, o preço fixo de R$ 1,00 por pesso. Após s 16h, esse vlor ci pr R$ 1,00. Em determindo di, 0 pessos lmoçrm no resturnte, sendo

Leia mais

9.2 Integração numérica via interpolação polinomial

9.2 Integração numérica via interpolação polinomial Cpítulo 9 Integrção Numéric 9. Introdução A integrção numéric é o processo computcionl cpz de produzir um vlor numérico pr integrl de um função sobre um determindo conjunto. El difere do processo de ntidiferencição,

Leia mais

Função de onda e Equação de Schrödinger

Função de onda e Equação de Schrödinger Função de ond e Equção de Schrödinger A U L A 4 Met d ul Introduzir função de ond e Equção de Schrödinger. objetivos interpretr fisicmente função de ond; obter informção sobre um sistem microscópico, prtir

Leia mais

FUNC ~ OES REAIS DE VARI AVEL REAL

FUNC ~ OES REAIS DE VARI AVEL REAL FUNC ~ OES REAIS DE VARI AVEL REAL Clculo Integrl AMI ESTSetubl-DMAT 15 de Dezembro de 2012 AMI (ESTSetubl-DMAT) LIC ~AO 18 15 de Dezembro de 2012 1 / 14 Integrl de Riemnn Denic~o: Sej [, b] um intervlo

Leia mais

Semelhança e áreas 1,5

Semelhança e áreas 1,5 A UA UL LA Semelhnç e áres Introdução N Aul 17, estudmos o Teorem de Tles e semelhnç de triângulos. Nest ul, vmos tornr mis gerl o conceito de semelhnç e ver como se comportm s áres de figurs semelhntes.

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU ( ) Matemática. a, b são os coeficientes respectivamente de e x ; c é o termo independente. Exemplo: x é uma equação do 2 grau = 9

EQUAÇÃO DO 2 GRAU ( ) Matemática. a, b são os coeficientes respectivamente de e x ; c é o termo independente. Exemplo: x é uma equação do 2 grau = 9 EQUAÇÃO DO GRAU DEFINIÇÃO Ddos, b, c R com 0, chmmos equção do gru tod equção que pode ser colocd n form + bx + c, onde :, b são os coeficientes respectivmente de e x ; c é o termo independente x x x é

Leia mais

, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]

, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b] Interl Deinid Se é um unção de, então su interl deinid é um interl restrit à vlores em um intervlo especíico, dimos, O resultdo é um número que depende pens de e, e não de Vejmos deinição: Deinição: Sej

Leia mais

Cálculo Integral em R

Cálculo Integral em R Cálculo Integrl em R (Primitivção e Integrção) Miguel Moreir e Miguel Cruz Conteúdo Primitivção. Noção de primitiv......................... Algums primitivs imedits................... Proprieddes ds primitivs....................4

Leia mais

Programação Linear Introdução

Programação Linear Introdução Progrmção Liner Introdução Prof. Msc. Fernndo M. A. Nogueir EPD - Deprtmento de Engenhri de Produção FE - Fculdde de Engenhri UFJF - Universidde Federl de Juiz de For Progrmção Liner - Modelgem Progrmção

Leia mais

um número finito de possibilidades para o resto, a saber, 0, 1, 2,..., q 1. Portanto, após no máximo q passos,

um número finito de possibilidades para o resto, a saber, 0, 1, 2,..., q 1. Portanto, após no máximo q passos, Instituto de Ciêncis Exts - Deprtmento de Mtemátic Cálculo I Profª Mri Juliet Ventur Crvlho de Arujo Cpítulo : Números Reis - Conjuntos Numéricos Os primeiros números conhecidos pel humnidde são os chmdos

Leia mais

Há uma equivalência entre grau e radiano: π radianos equivalem a 180 graus (π é uma constante numérica equivalente a 3,14159...).

Há uma equivalência entre grau e radiano: π radianos equivalem a 180 graus (π é uma constante numérica equivalente a 3,14159...). 9. TRIGONOMETRIA 9.1. MEDIDAS DE ÂNGULOS O gru é um medid de ângulo. Um gru, notdo por 1 o, equivle 1/180 de um ângulo rso ou 1/360 de um ângulo correspondente um volt complet em torno de um eixo. Outr

Leia mais

Notas Teóricas de Análise Matemática

Notas Teóricas de Análise Matemática Nots Teórics de Análise Mtemátic Rui Rodrigues Deprtmento de Físic e Mtemátic Instituto Superior de Engenhri de Coimbr Índice Primitivção de funções reis de vriável rel. Primitivção...................................2

Leia mais

Linhas 1 2 Colunas 1 2. (*) Linhas 1 2 (**) Colunas 2 1.

Linhas 1 2 Colunas 1 2. (*) Linhas 1 2 (**) Colunas 2 1. Resumos ds uls teórics -------------------- Cp 5 -------------------------------------- Cpítulo 5 Determinntes Definição Consideremos mtriz do tipo x A Formemos todos os produtos de pres de elementos de

Leia mais

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial º semestre de Engenhri Civil/Mecânic Cálculo Prof Olg (º sem de 05) Função Eponencil Definição: É tod função f: R R d form =, com R >0 e. Eemplos: = ; = ( ) ; = 3 ; = e Gráfico: ) Construir o gráfico d

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ADMINISTRAÇÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEI /LOGISTICA ASSUNTO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNÇÕES

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ADMINISTRAÇÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEI /LOGISTICA ASSUNTO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNÇÕES FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ADMINISTRAÇÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEI /LOGISTICA ASSUNTO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNÇÕES PROFESSOR: MARCOS AGUIAR MAT. BÁSICA I. FUNÇÕES. DEFINIÇÃO Ddos

Leia mais

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é,

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é, Mtemátic Aplicd Considere, no espço crtesino idimensionl, os movimentos unitários N, S, L e O definidos seguir, onde (, ) R é um ponto qulquer: N(, ) (, ) S(, ) (, ) L(, ) (, ) O(, ) (, ) Considere ind

Leia mais

NÃO existe raiz real de um número negativo se o índice do radical for par.

NÃO existe raiz real de um número negativo se o índice do radical for par. 1 RADICIAÇÃO A rdicição é operção invers d potencição. Sbemos que: ) b) Sendo e b números reis positivos e n um número inteiro mior que 1, temos, por definição: sinl do rdicl n índice Qundo o índice é,

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 12) y x 2 + y, 2. x x 2 + y 2), F 1 y = F 2

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 12) y x 2 + y, 2. x x 2 + y 2), F 1 y = F 2 Instituto Superior Técnico eprtmento de Mtemátic Secção de Álgebr e Análise Prof. Gbriel Pires CI-II Resumo ds Auls Teórics (Semn 12) 1 Teorem de Green no Plno O cmpo vectoril F : R 2 \ {(, )} R 2 definido

Leia mais

TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO

TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO ANÁLISE MATEMÁTICA I TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO 3 Índice Noções Topológics, Indução Mtemátic e Sucessões. Noções topológics em R............................. Indução mtemátic..............................

Leia mais

Substitui»c~oes trigonom etricas e fun»c~oes racionais

Substitui»c~oes trigonom etricas e fun»c~oes racionais Aul 19 Substitui»c~oes trigonom etrics e fun»c~oes rcionis 19.1 Substitui»c~oes trigonom etrics As substitui»c~oes trigonom etrics s~o substitui»c~oes empregds em integris envolvendo um ds epress~oes p,

Leia mais

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse?

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse? Como clculr áre e o perímetro de um elipse? Josiel Pereir d Silv 8 de gosto de 14 Resumo Muitos professores de Mtemátic reltm que miori dos livros didáticos de Mtemátic utilizdos no Ensino Médio não bordm

Leia mais

Análise de Variância com Dois Factores

Análise de Variância com Dois Factores Análise de Vriânci com Dois Fctores Modelo sem intercção Eemplo Neste eemplo, o testrmos hipótese de s três lojs terem volumes médios de vends iguis, estmos testr se o fctor Loj tem influênci no volume

Leia mais

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas.

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas. Cpítulo II Funções Reis de Vriável Rel.. Função eponencil e logritmo. Funções trigonométrics directs e inverss. Função eponencil A um unção deinid por nome de unção eponencil de bse. ( ), onde, > 0 e,

Leia mais

Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto

Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto Teori d Computção Segundo Semestre, 2014 ul 8: Grmátics Livres de Contexto DINF-UTFPR Prof. Ricrdo Dutr d Silv Veremos gor mneir de gerr s strings de um tipo específico de lingugem, conhecido como lingugem

Leia mais

Análise Matemática I. Feliz Minhós

Análise Matemática I. Feliz Minhós Análise Mtemátic I Feliz Minhós ii Conteúdo Objectivos Geris Progrm 3 Sucessões 5. De nição............................. 5.2 Subsucessão............................ 6.3 Sucessões monótons.......................

Leia mais

Uma roda gigante tem 10m de raio e possui 12 assentos, igualmente espaçados, e gira no sentido horário.

Uma roda gigante tem 10m de raio e possui 12 assentos, igualmente espaçados, e gira no sentido horário. Questão PROVA FINAL DE MATEMÁTICA - TURMAS DO O ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-BA - OUTUBRO DE. ELABORAÇÃO: PROFESSORES OCTAMAR MARQUES E ADRIANO CARIBÉ. PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um rod

Leia mais

MATRIZES E DETERMINANTES

MATRIZES E DETERMINANTES Professor: Cssio Kiechloski Mello Disciplin: Mtemátic luno: N Turm: Dt: MTRIZES E DETERMINNTES MTRIZES: Em quse todos os jornis e revists é possível encontrr tbels informtivs. N Mtemátic chmremos ests

Leia mais

a) sexto b) sétimo c) oitavo d) nono e) décimo

a) sexto b) sétimo c) oitavo d) nono e) décimo 1 INSPER 16/06/013 Seu Pé Direito ns Melhores Fculddes 1. Nos plnos seguir, estão representds dus relções entre s vriáveis x e y: y = x e y = x, pr x 0.. Em um sequênci, o terceiro termo é igul o primeiro

Leia mais

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos? A UA UL LA 58 Clculndo volumes Pr pensr l Considere um cubo de rest : Pr construir um cubo cuj rest sej o dobro de, de quntos cubos de rest precisremos? l Pegue um cix de fósforos e um cix de sptos. Considerndo

Leia mais

tem-se: Logo, x é racional. ALTERNATIVA B AB : segmento de reta unindo os pontos A e B. m (AB) : medida (comprimento) de AB.

tem-se: Logo, x é racional. ALTERNATIVA B AB : segmento de reta unindo os pontos A e B. m (AB) : medida (comprimento) de AB. MÚLTIPL ESCOLH NOTÇÕES C : conjunto dos números compleos. Q : conjunto dos números rcionis. R : conjunto dos números reis. Z : conjunto dos números inteiros. N {0,,,,...}. N* {,,,...}. : conjunto vzio.

Leia mais

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Matemática

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Matemática Vestibulr UFRG 0 Resolução d Prov de Mtemátic 6. Alterntiv (C) 00 bilhões 00. ( 000 000 000) 00 000 000 000 0 7. Alterntiv (B) Qundo multiplicmos dois números com o lgrismo ds uniddes igul 4, o lgrismo

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA. Lei de Velocidade

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA. Lei de Velocidade CINÉTICA QUÍMICA Lei de Velocidde LEIS DE VELOCIDADE - DETERMINAÇÃO Os eperimentos em Cinétic Químic fornecem os vlores ds concentrções ds espécies em função do tempo. A lei de velocidde que govern um

Leia mais

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0.

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0. Resolver o seguinte PPNL M (min) f() s. [, ] Pr chr solução ótim deve-se chr todos os máimos (mínimos) locis, isto é, os etremos locis. A solução ótim será o etremo locl com mior (menor) vlor de f(). É

Leia mais

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou POLINÔMIOS Definição: Um polinômio de gru n é um função que pode ser escrit n form P() n n i 0... n i em que cd i é um número compleo (ou i 0 rel) tl que n é um número nturl e n 0. Os números i são denomindos

Leia mais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais POTÊNCIAS A potênci de epoente n ( n nturl mior que ) do número, representd por n, é o produto de n ftores iguis. n =...... ( n ftores) é chmdo de bse n é chmdo de epoente Eemplos =... = 8 =... = PROPRIEDADES

Leia mais

Números Reais intervalos, números decimais, dízimas, números irracionais, ordem, a reta, módulo, potência com expoente racional.

Números Reais intervalos, números decimais, dízimas, números irracionais, ordem, a reta, módulo, potência com expoente racional. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UNIDADE DE APOIO EDUCACIONAL UAE MAT 099 - Tutori de Mtemátic Tópicos: Números Rcionis operções e proprieddes (frções, regr de sinl, som, produto e divisão de frções, potênci

Leia mais

Aplicações da Integral

Aplicações da Integral Módulo Aplicções d Integrl Nest seção vmos ordr um ds plicções mtemático determinção d áre de um região R do plno, que estudmos n Unidde 7. f () e g() sejm funções con-, e que f () g() pr todo em,. Então,

Leia mais

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE Vriáveis Aletóris 1. VARIÁVEL ALEATÓRIA Suponhmos um espço mostrl S e que cd ponto mostrl sej triuído um número. Fic, então, definid um função chmd vriável letóri 1, com vlores x i2. Assim, se o espço

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na GV

CPV O cursinho que mais aprova na GV O cursinho que mis prov n GV FGV Administrção 04/junho/006 MATEMÁTICA 0. Pulo comprou um utomóvel fle que pode ser bstecido com álcool ou com gsolin. O mnul d montdor inform que o consumo médio do veículo

Leia mais

Se conhecemos a taxa de variação de uma quantidade em relação a outra, podemos determinar a relação entre essas quantidades?

Se conhecemos a taxa de variação de uma quantidade em relação a outra, podemos determinar a relação entre essas quantidades? UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DCET / CAMPUS I DISCIPLINA: Cálculo II (MAT 089 CH: 75 PROFESSOR: Adrino Ctti SEMESTRE: 0. ALUNO: APOSTILA 0: INTEGRAL INDEFINIDA

Leia mais

O Teorema Fundamental do Cálculo e Integrais Indefinidas

O Teorema Fundamental do Cálculo e Integrais Indefinidas Cpítulo O Teorem Fundmentl do Cálculo e Integris Indefinids. Introdução Clculr integris usndo soms de Riemnn, tl qul vimos no cpítulo nterior, é um trblho penoso e por vezes muito difícil (ou quse impossível).

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Fculdde de Enenhri, Arquiteturs e Urnismo FEAU Pro. Dr. Serio Pillin IPD/ Físic e Astronomi V Ajuste de curvs pelo método dos mínimos qudrdos Ojetivos: O ojetivo dest ul é presentr o método

Leia mais

Apostila de Cálculo II

Apostila de Cálculo II Antiderivd e Integrl Indefinid Um ntiderivd ou primitiv d função f no intervlo [,b] que:, é um função F, tl df d ( ) f( ) pr todo [,b] Notção de Leibniz: Outr notção empregd pr designr operção de primitivção

Leia mais

COLÉGIO NAVAL 2016 (1º dia)

COLÉGIO NAVAL 2016 (1º dia) COLÉGIO NAVAL 016 (1º di) MATEMÁTICA PROVA AMARELA Nº 01 PROVA ROSA Nº 0 ( 5 40) 01) Sej S som dos vlores inteiros que stisfzem inequção 10 1 0. Sendo ssim, pode-se firmr que + ) S é um número divisíel

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST VESTIBULAR 2010 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST VESTIBULAR 2010 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVET VETIBULAR 00 Fse Prof. Mri Antôni Gouvei. Q-7 Um utomóvel, modelo flex, consome litros de gsolin pr percorrer 7km. Qundo se opt pelo uso do álcool, o utomóvel consome 7 litros

Leia mais

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela análise dos invariantes

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela análise dos invariantes Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP Sobre o teorem de clssificção ds cônics pel nálise dos invrintes (About the conics clssifiction theorem

Leia mais

Prof. Jomar. matriz A. A mxn ou m A n

Prof. Jomar. matriz A. A mxn ou m A n MATRIZES Prof. Jomr 1. Introdução Em mtemátic, é comum lidr com ddos relciondos dus informções. Por isso, os mtemáticos crirm s sus própris tbels, que receberm o nome de mtrizes. N verdde, s mtrizes podem

Leia mais

Fernanda da Costa Diniz Nogueira Belo Horizonte, junho de 2007.

Fernanda da Costa Diniz Nogueira Belo Horizonte, junho de 2007. Un i ve r si d d e F e de r l d e M in s G e r i s Institu to de C iê nc i s E t s Dep r t me n t o d e M t e m á t ic E n sin o M éd io e Un iver sit ár io: d ifer ent es bor d gen s n con st r ução d

Leia mais

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) GABARITO

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) GABARITO 6ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL (8º e 9º nos do Ensino Fundmentl) GABARITO GABARITO NÍVEL 1) C 6) C 11) D 16) B 1) C ) E 7) A 1) A 17) B ) Anuld ) A 8) E 1) B 18) E ) A ) A 9)

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 2012 1 a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 2012 1 a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 01 1 Fse Prof. Mri Antôni Gouvei. QUESTÃO 83. Em 010, o Instituto Brsileiro de Geogrfi e Esttístic (IBGE) relizou o último censo populcionl brsileiro, que mostrou

Leia mais

Reforço Orientado. Matemática Ensino Médio Aula 4 - Potenciação. Nome: série: Turma: t) (0,2) 4. a) 10-2. b) (-2) -2. 2 d) e) (0,1) -2.

Reforço Orientado. Matemática Ensino Médio Aula 4 - Potenciação. Nome: série: Turma: t) (0,2) 4. a) 10-2. b) (-2) -2. 2 d) e) (0,1) -2. Reforço Orientdo Mtemátic Ensino Médio Aul - Potencição Nome: série: Turm: Exercícios de sl ) Clcule s potêncis, em cd qudro: r) b) (-) Qudro A s) t) (0,) Qudro B - b) (-) - e) (-,) g) (-) h) e) (0,) -

Leia mais

SOMESB Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda. FTC-EAD Faculdade de Tecnologia e Ciências Ensino a Distância

SOMESB Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda. FTC-EAD Faculdade de Tecnologia e Ciências Ensino a Distância Cálculo II CÁLCULO II SOMESB Sociedde Mntenedor de Educção Superior d Bhi S/C Ltd. Presidente Gervásio Meneses de Oliveir Vice-Presidente Willim Oliveir Superintendente Administrtivo e Finnceiro Smuel

Leia mais

Vestibular Comentado - UVA/2011.1

Vestibular Comentado - UVA/2011.1 estiulr Comentdo - UA/0. Conecimentos Específicos MATEMÁTICA Comentários: Profs. Dewne, Mrcos Aurélio, Elino Bezerr. 0. Sejm A e B conjuntos. Dds s sentençs ( I ) A ( A B ) = A ( II ) A = A, somente qundo

Leia mais

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C. As grndezs A, B e C são tis que A é diretmente proporcionl B e inversmente proporcionl C. Qundo B = 00 e C = 4 tem-se A = 5. Qul será o vlor de A qundo tivermos B = 0 e C = 5? B AC Temos, pelo enuncido,

Leia mais

6.1: Séries de potências e a sua convergência

6.1: Séries de potências e a sua convergência 6 SÉRIES DE FUNÇÕES 6: Séries de potêcis e su covergêci Deiição : Um série de potêcis de orm é um série d ( ) ( ) ( ) ( ) () Um série de potêcis de é sempre covergete pr De cto, qudo, otemos série uméric,

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear Geometri Alític e Álgebr Lier 8. Sistems Lieres Muitos problems ds ciêcis turis e sociis, como tmbém ds egehris e ds ciêcis físics, trtm de equções que relciom dois cojutos de vriáveis. Um equção do tipo,

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA [Digite teto] CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA BELO HORIZONTE MG [Digite teto] CONJUNTOS NÚMERICOS. Conjunto dos números nturis Ν é o conjunto de todos os números contáveis. N { 0,,,,,, K}. Conjunto dos números

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FASE 1 DO VESTIBULAR DA UFBA/UFRB-2007 POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEIÇÃO GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FASE 1 DO VESTIBULAR DA UFBA/UFRB-2007 POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEIÇÃO GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FASE DO VESTIBULAR DA UFBA/UFRB-7 POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEIÇÃO GOUVEIA Questão Sore números reis, é correto firmr: () Se é o mior número de três lgrismos divisível

Leia mais

f γ : [a,b] R f = f +... + C 2 C 1

f γ : [a,b] R f = f +... + C 2 C 1 pítulo 5 INTEGRAIS 5. Integris sobre Trjetóris Sejm f : R 3 R e γ : [,b] R 3 umprmetrizção dcurv declsse, tis que f γ : [,b] R é um função contínu. Definição 5.. Aintegrl de f o longo de γ édenotd edefinid

Leia mais

Sólidos semelhantes. Um problema matemático, que despertou. Nossa aula. Recordando semelhança 2 = 9 3 = 12 4

Sólidos semelhantes. Um problema matemático, que despertou. Nossa aula. Recordando semelhança 2 = 9 3 = 12 4 A UA UL LA Sólidos semelhntes Introdução Um problem mtemático, que despertou curiosidde e mobilizou inúmeros ciddãos n Gréci Antig, foi o d dupli- cção do cubo. Ou sej, ddo um cubo de rest, qul deverá

Leia mais

PROCESSO SELETIVO/2006 RESOLUÇÃO 1. Braz Moura Freitas, Margareth da Silva Alves, Olímpio Hiroshi Miyagaki, Rosane Soares Moreira Viana.

PROCESSO SELETIVO/2006 RESOLUÇÃO 1. Braz Moura Freitas, Margareth da Silva Alves, Olímpio Hiroshi Miyagaki, Rosane Soares Moreira Viana. PROCESSO SELETIVO/006 RESOLUÇÃO MATEMÁTICA Brz Mour Freits, Mrgreth d Silv Alves, Olímpio Hiroshi Miygki, Rosne Sores Moreir Vin QUESTÕES OBJETIVAS 0 Pr rrecdr doções, um Entidde Beneficente usou um cont

Leia mais

Material Teórico - Números Inteiros e Números Racionais. Números Inteiros e Operações. Sétimo Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Números Inteiros e Números Racionais. Números Inteiros e Operações. Sétimo Ano. Prof. Angelo Papa Neto Mteril Teórico - Números Inteiros e Números Rcionis Números Inteiros e Operções Sétimo Ano Prof. Angelo Pp Neto 1 Introdução os números inteiros Vmos começr considerndo seguinte situção: Pedro tinh R$

Leia mais

Projecções Cotadas. Luís Miguel Cotrim Mateus, Assistente (2006)

Projecções Cotadas. Luís Miguel Cotrim Mateus, Assistente (2006) 1 Projecções Cotds Luís Miguel Cotrim Mteus, Assistente (2006) 2 Nestes pontmentos não se fz o desenvolvimento exustivo de tods s mtéris, focndo-se pens lguns items. Pelo indicdo, estes pontmentos não

Leia mais

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto Soluções reis: tividdes Nenhum solução rel é idel Desvio do comportmento idel com umento d concentrção de soluto O termo tividde ( J ) descreve o comportmento de um solução fstd d condição idel. Descreve

Leia mais

Assíntotas horizontais, verticais e oblíquas

Assíntotas horizontais, verticais e oblíquas Assíntots horizontis, verticis e olíqus Méricles Thdeu Moretti MTM/PPGECT/UFSC INTRODUÇÃO Dizemos que um ret é um ssíntot de um curv qundo um ponto o mover-se o longo d prte etrem d curv se proim dest

Leia mais

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Professor Muricio Lutz PROGREÃO GEOMÉTRICA DEFINIÇÃO Progressão geométric (P.G.) é um seüêci de úmeros ão ulos em ue cd termo posterior, prtir do segudo, é igul o terior multiplicdo por um úmero fixo,

Leia mais

4. APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL À PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

4. APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL À PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA lever Pereir 4. PLÇÃO D PROTEÇÃO DFEREL À PROTEÇÃO DE TRSFORMDORES DE POTÊ 4.. Prinípio ásio s orrentes primáris e seundáris de um trfo de potêni gurdm entre si um relção onheid em ondições de operção

Leia mais

Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos. Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 a série E.M.

Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos. Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 a série E.M. Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 série E.M. Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 Eercícios Introdutórios Eercício 10. Três ilhs

Leia mais

APOSTILA. Matemática Aplicada. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR. Lauro César Galvão

APOSTILA. Matemática Aplicada. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR. Lauro César Galvão POSTIL Mtemátic plicd Universidde Tecnológic Federl do Prná UTFPR Césr Glvão Índices SISTEMTIZÇÃO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS...-. CONJUNTOS NUMÉRICOS...-.. Conjunto dos números nturis...-.. Conjunto dos números

Leia mais

DESAFIOS. π e. π <y < π, satisfazendo seny = 8 x

DESAFIOS. π e. π <y < π, satisfazendo seny = 8 x DESAFIOS ENZO MATEMÁTICA 01-(FUVEST) Sejm x e y dois números reis, com 0

Leia mais

TURMA ITA/IME/AFA. APROVAÇÕES Ingresso em 2006

TURMA ITA/IME/AFA. APROVAÇÕES Ingresso em 2006 IME 7 (9) 5- CONHEÇA O PROCESSO SELETIVO IME 7 O IME é conhecido por ter um dos exmes mis desfintes do pís. O ingresso é fruto de muito esforço dos cndidtos, ms não é um missão impossível. O gru de complexidde

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES SISTEMAS LINEARES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES SISTEMAS LINEARES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl 5 - CAPES SISTEMAS LINEARES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic r

Leia mais

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto Revisdo 08Nov12 A busc de pdrões dentro de um conjunto de informções tem um grnde plicção em computção. São muits s vrições deste problem, desde procurr determinds plvrs ou sentençs em um texto té procurr

Leia mais

a.cosx 1) (ITA) Se P(x) é um polinômio do 5º grau que satisfaz as condições 1 = P(1) = P(2) = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, então temos:

a.cosx 1) (ITA) Se P(x) é um polinômio do 5º grau que satisfaz as condições 1 = P(1) = P(2) = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, então temos: ) (ITA) Se P(x) é um poliômio do 5º gru que stisfz s codições = P() = P() = P() = P(4) = P(5) e P(6) = 0, etão temos: ) P(0) = 4 b) P(0) = c) P(0) = 9 d) P(0) = N.D.A. ) (UFC) Sej P(x) um poliômio de gru,

Leia mais

São possíveis ladrilhamentos com um único molde na forma de qualquer quadrilátero, de alguns tipos de pentágonos irregulares, etc.

São possíveis ladrilhamentos com um único molde na forma de qualquer quadrilátero, de alguns tipos de pentágonos irregulares, etc. LADRILHAMENTOS Elvi Mureb Sllum Mtemtec-IME-USP A rte do ldrilhmento consiste no preenchimento do plno, por moldes, sem superposição ou burcos. El existe desde que o homem começou usr pedrs pr cobrir o

Leia mais

Unidade 2 Geometria: ângulos

Unidade 2 Geometria: ângulos Sugestões de tividdes Unidde 2 Geometri: ângulos 7 MTEMÁTIC 1 Mtemátic 1. Respond às questões: 5. Considere os ângulos indicdos ns rets ) Qul é medid do ângulo correspondente à metde de um ân- concorrentes.

Leia mais