, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]



Documentos relacionados
Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

Semelhança e áreas 1,5

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência portanto, não é um feito, mas um hábito. Aristóteles

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Cálculo Integral em R

Aplicações da Integral

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

Universidade Federal da Bahia

6 Cálculo Integral. 1. (Exercício VI.1 de [1]) Considere a função f definida no intervalo [0, 2] por. 1 se x [0, 1[ 3 se x ]1, 2]

Seja f : D R uma função, a R um ponto de acumulação D ) diz-se que f(x) tende para b quando x tende para a ou { }

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

Resumo com exercícios resolvidos do assunto:

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

1 Fórmulas de Newton-Cotes

e dx dx e x + Integrais Impróprias Integrais Impróprias

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte III

+ + = + lim. x 1. 1 x. , x 0 tem descontinuidade infinita no ponto x = 0 pois. =, x 0 tem descontinuidade de salto no ponto x = 0 pois

1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1

Cálculo III-A Módulo 8

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo

CÁLCULO INTEGRAL. e escreve-se

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

Cálculo de Limites. Sumário

Substituição Trigonométrica. Substituição Trigonométrica. Se a integral fosse. a substituição u = a 2 x 2 poderia ser eficaz, mas, como está,

FUNC ~ OES REAIS DE VARI AVEL REAL

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Cálculo a uma Variável

Matemática para Economia Les 201

MATEMÁTICA PROFº ADRIANO PAULO LISTA DE FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU - ax b, sabendo que:

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a)

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

3.18 EXERCÍCIOS pg. 112

Profª Cristiane Guedes DERIVADA. Cristianeguedes.pro.br/cefet

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente.

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0.

e como . 2 contradomínio e como contradomínio [ 0,π ]. Y = arcsen(x) 1 x Y = arccos(x) -1 1 x A função arccos(x) tem como domínio [ 1,1 ] e como

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

Profª Cristiane Guedes LIMITE DE UMA FUNÇÃO. Cristianeguedes.pro.br/cefet

FUNÇÕES EM IR n. . O conjunto D é o domínio de f. O contradomínio de f consiste em todos os números. a função de domínio D dada por:

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x.

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

Noção intuitiva de limite

Área entre curvas e a Integral definida

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Prova 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolha 5 questões

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

Atividade Prática como Componente Curricular

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Teoremas Fundamentais do Cálculo

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

A força não provém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável. Mahatma Gandhi

Física 1 Capítulo 3 2. Acelerado v aumenta com o tempo. Se progressivo ( v positivo ) a m positiva Se retrógrado ( v negativo ) a m negativa

Matemática /09 - Integral de nido 68. Integral de nido

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

Matemática B Superintensivo

6-1 Determine a primitiva F da função f que satisfaz a condição indicada, em cada um dos casos seguintes: a) f(x) = sin 2x, F (π) = 3.

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo.

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza

Após encontrar os determinantes de A. B e de B. A, podemos dizer que det A. B = det B. A?

CAPÍTULO 5 - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES

Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos. Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 a série E.M.

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

c.c. É a função que associa a cada x X(S) um número f(x) que deve satisfazer as seguintes propriedades:

Analise Matemática I. Aula 10 Limite de Funções. Exercícios

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

MATRIZES. 1) (CEFET) Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, respectivamente, então o produto A.B.C. (a) é matriz do tipo 4 x 2

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x.

f(x) dx for um número real. (1) x = x 0 Figura A

Física. Resolução das atividades complementares. F4 Vetores: conceitos e definições. 1 Observe os vetores das figuras:

- Departamento de Matemática Aplicada (GMA) Notas de aula Prof a. Marlene Dieguez Fernandez. Integral definida

Diferenciação Numérica

Cálculo 1 - Cálculo Integral Teorema Fundamental do Cálculo

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas.

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno:

Transcrição:

Interl Deinid Se é um unção de, então su interl deinid é um interl restrit à vlores em um intervlo especíico, dimos, O resultdo é um número que depende pens de e, e não de Vejmos deinição: Deinição: Sej um unção contínu no intervlo, ] Suponh que este intervlo sej dividido em n prtes iuis de lrur / n e sej j um número pertencente o j- ésimo intervlo, pr j,,, n Neste cso, interl deinid de em, ], denotd por d, é dd por n d lim j, se este limite eistir n j Pode-se mostrr que se unção é contínu em um intervlo, ], então el é interável em, ] Interpretção eométric: Suponh que sej contínu e positiv em um intervlo, ] Dividimos este intervlo em n su-intervlos de comprimentos iuis, ou sej, de comprimento, de n modo que < < < < n Sej j um ponto qulquer no su-intervlo k, k ], k,,, n Construímos em cd um desses su-intervlos retânulos com se e ltur, conorme iur io: j A j j j A som ds áres dos n retânulos construídos é dd pelo somtório ds áres de cd um deles, isto é: 7

A retânulos n j j Intuitivmente é possível dmitir que à medid que n cresce, diminui, e conseqüentemente o somtório nterior convere pr áre A d reião limitd pelo ráico de e pels rets, e Portnto, áre dest reião é dd por n A lim j n j Ms este limite é etmente iul à deinição de interl deinid e com isso oservmos que interl deinid de um unção contínu e positiv, pr vrindo de té, ornece áre d reião limitd pelo ráico de, pelo eio- e pels rets e Oservção: N deinição de interl deinid considermos um unção contínu qulquer, podendo ssumir vlores netivos Nesse cso o produto represent o netivo d áre do retânulo Portnto, se < pr œ,], então áre d reião limitd pelo j ráico de, pelo eio- e pels rets e é dd por A d O cálculo de um interl deinid trvés de su deinição pode ser etremmente compleo e té inviável pr lums unções Portnto, não utilizmos pr clculr interis deinids, e sim um teorem que é considerdo um dos mis importntes do Cálculo: Teorem Fundmentl do Cálculo: Se é um unção contínu no intervlo,] e F isto é, F é um primitiv ou nti-derivd ], então d F F F Proprieddes d interl: Se e são unções contínus no intervlo, ], então: c d c d, onde c é um constnte 8

± ] d d ± d c d d c d, onde c d,, ] d e,, ] d d Se d c Eemplos: Use interção pr clculr áre ds reiões delimitds pelo eio- e pels unções io:, no intervlo,] 7 A d C C C Geometricmente rímos A A retânulo A triânulo /

-, ], Como ],, <, seue que áre d reião é dd por 8 d A ],, 7 8, d d A

Áre de reiões entre curvs: Suponh que e sejm deinids e contínus em, ] e tis que ],, Então áre d reião R limitd pelos ráicos de e e pels rets e é dd por ] d A, independente de e serem positivs ou não De to, temos três possiiliddes: o cso: ],,, e Neste cso, d d d A ] o cso: ],, e Neste cso, d d d d d A ] o cso: ],,, e Neste cso, d d d d d A ]

Eemplos: Encontre áre d reião limitd pels curvs dds: e As intersecções ocorrem em e Portnto: 8 A d,7 e As intersecções ocorrem em e Portnto: 7 8 A ] d ] d d ] d 8

π π sen, cos, π/ π π/ π π/ π π π As intersecções ocorrem em:, e Porém, oserve que pr π π, tem-se sen > cos, enqunto que pr π, π tem-se cos > sen Assim, π A sen cos d cos sen d π π π, Outr plicção d Interl Deinid: Teorem do Vlor Médio pr Interis Se é um unção contínu em,], então eiste z œ, tl que d z, ou sej, eiste z œ, tl que z d Interpretção eométric: Se,, ], então áre so o ráico de é iul à áre do retânulo de ldos e z

z z Oservção: O vlor médio de em,] é ddo por VM d Eemplos: Um pesquisdor estim que t hors depois d mei-noite, em um período típico de hors, tempertur em cert cidde é dd por T t t, t rus Celsius Qul é tempertur médi n cidde entre d mnhã e d trde? Solução: Como hors d mnhã e hors d trde correspondem t e t, respectivmente, estmos interessdos em clculr tempertur médi, Tt, no intervlo t, o que corresponde à interl: TM t dt t t t, t Assim, tempertur médi no período é, o C Encontre o vlor médio de no intervlo,8] e determine o vlor de que corresponde o vlor médio de Solução: VM 8 8 d u du u u u 7 7

Portnto, o vlor médio de em,8] é iul Pelo Teorem do Vlor Médio, z,8 tl que z VM z z z 7 z Portnto, qundo, é iul o vlor médio de em,8], ou sej, EXERCÍCIOS Clcule s interis io usndo o Teorem Fundmentl do Cálculo: ln d d c e d / d 8 d e d ln t t e e dt cos/ i d d π / h t d cosln j d π / π / t sec sec t d l d sec k Esoce reião limitd pels curvs dds e clcule s respectivs áres utilizndo interis deinids:,,, π sen, e,, π c cos, sen,, d, e 8,,

Os reistros mostrm que t hors pós mei-noite, tempertur em um certo eroporto oi T t,t t o C Qul oi tempertur médi no eroporto entre h e meio-di? Os reistros mostrm que t meses pós o início do no, o preço d crne moíd nos supermercdos oi P t,t,t, reis o quilo Qul oi o preço médio d crne moíd durnte os primeiros meses do no? Com t meses de eperiênci um uncionário do correio é cpz de seprr Q t,t 7 e crts por hor Qul é velocidde médi com que um uncionário conseue seprr correspondênci durnte os primeiros meses de trlho? Em certo eperimento, o número de ctéris presente em um cultur pós t minutos oi Q t e,t Qul oi o número médio de ctéris presentes n cultur durnte os primeiros minutos do eperimento?