f(x) dx for um número real. (1) x = x 0 Figura A

Documentos relacionados
f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico

Integrais Imprópias Aula 35

Integrais impróprias - continuação Aula 36

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

+ + = + lim. x 1. 1 x. , x 0 tem descontinuidade infinita no ponto x = 0 pois. =, x 0 tem descontinuidade de salto no ponto x = 0 pois

Cálculo Diferencial e Integral I. Jair Silvério dos Santos * Professor Dr. Jair Silvério dos Santos 1

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

2.4 Integração de funções complexas e espaço

e dx dx e x + Integrais Impróprias Integrais Impróprias

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x.

Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Ânderson Vieira

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

Área entre curvas e a Integral definida

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Teoremas Fundamentais do Cálculo

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

Lista de Exercícios: Integração Numérica. xe x 2 dx. x f(x) t(min.) v(km/h)

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1.

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

Prova 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolha 5 questões

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3)

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR

Cálculo 1 - Cálculo Integral Teorema Fundamental do Cálculo

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Homero Ghioti da Silva. 9 de Junho de 2016 FACIP/UFU. Homero Ghioti da Silva (FACIP/UFU) 9 de Junho de / 16

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Universidade Federal de Rio de Janeiro

Profª Cristiane Guedes LIMITE DE UMA FUNÇÃO. Cristianeguedes.pro.br/cefet

Cálculo a uma Variável

(x, y) dy. (x, y) dy =

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

1 Definição de integral (definida) de Riemann

Cálculo integral. 4.1 Preliminares

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade

Capítulo IV. Funções Contínuas. 4.1 Noção de Continuidade

6.1 Derivação & Integração: regras básicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. Tópicos Especiais de Matemática Aplicada

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

3.18 EXERCÍCIOS pg. 112

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Integrais Impróprios

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. 1 Volume. Objetivos da Aula. Aula n o 25: Volume por Casca Cilíndrica e Volume por Discos

Aplicações da integral Volumes

x n dx = xn+1 n k, k R sin(x) dx = cos(x) + k, cos(x) dx = sin(x) + k, k R Sh(x) dx = Ch(x) + k, Ch(x) dx = Sh(x) + k, k R dx = tan(x) + k, k R

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1

Integrais duplas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 24. Assunto: Integrais Duplas

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura.

equação paramêtrica/vetorial da curva: a lei γ(t) =... Dizemos que a curva é fechada se I = [a, b] e γ(a) = γ(b).

CAPÍTULO 5 - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES

Mudança de variável na integral dupla

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02.

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte III

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

CÁLCULO I. Aula n o 29: Volume. A(x i ) x = i=1. Para calcularmos o volume, procedemos da seguinte maneira:

Primitivas e a integral de Riemann Aula 26

Cálculo Diferencial e Integral II

Matemática B Extensivo V. 8

Substituição Trigonométrica. Substituição Trigonométrica. Se a integral fosse. a substituição u = a 2 x 2 poderia ser eficaz, mas, como está,

Cálculo em Computadores 2006 Integrais e volumes 1. Cálculo em Computadores Integrais de funções de duas variáveis reais 4

Cálculo de Limites. Sumário

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição.

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 5: Integral Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Integral

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico.

Adriano Pedreira Cattai. Universidade Federal da Bahia UFBA Semestre

(B) (A) e o valor desta integral é 9. gabarito: Propriedades da integral Represente geometricamente as integrais para acompanhar o cálculo.

META: Introduzir o conceito de integração de funções de variáveis complexas.

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido.

Integrais Duplas em Regiões Limitadas

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo

1 Integral de Riemann-Sieltjes

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Transcrição:

FFCLRP-USP Integris Imprópris - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Professor Dr Jir Silvério dos Sntos Integris Imprópris Definição Sej f : ; x ) R um função Suponh ret x = x é um Assíntot Verticl o gráfico de f (ver figur A) Dizemos que f é Riemnn integrável em ; x ) se x x δ f(x) = f(x) for um número rel () oy (x,f(x)) O x = x x = x δ Figur A ox Exemplo Tome f : ; ) R dd por f(x) = x = x Clcule x Resolução Note que ret x = é ssíntot o gráfico de f Portnto, Como =, definição nos ssegur que x x δ = x 2 x2 δ x δ = x = 2 2 ( δ)2 () ] = x x = =

Definição 2 Dd g :,b] R, contínu menos de x = c (,b) (A) Se = e x c g(x) = M R Dizemos que g é integrável em,b] se o seguinte ite existir b b g(x) Neste cso g(x) = b c g(x) ; (integrl imprópri) (B) Se = e x c g(x) = M R Dizemos que g é integrável em,b] se o seguinte ite existir b g(x) Neste cso b g(x) = b c g(x) ; (integrl imprópri) Observção Qundo integrl imprópri for um número rel diremos que el é CONVERGENTE Cso contrário diremos que integrl imprópri é DIVERGENTE Exemplo 2 Sej f :, 2] R dd por f(x) = Clcule (x ) 2 2 f(x) Resolução : Vej que função g present um descontinuidde em x = Aind, = Pel definição 2A temos x + 2 (x ) 2 2 = ǫ + +ǫ (x ) 2 = 2(x ǫ + ) 2 2 = +ǫ ǫ + 2ǫ 2 + 2 = 2 Exemplo Sej f :, ] R dd por f(x) = Clcule (x ) 2 f(x) Resolução: Vej que função f present um descontinuidde em x = Aind, = Pel definição 2B temos x 2 (x ) 2 = ǫ + +ǫ (x ) = ǫ + 2 (x )2 2 = +ǫ ǫ + 2 ǫ2 2 = 2 Definição Dd f :,b] R, contínu menos de x = c (,b) (A) Se x c f(x) = e = L R Dizemos que f é integrável em,c] se o seguinte ite existir 2

c δ f(x) Neste cso c δ f(x) = c f(x) ; integrl imprópri (B) Se x c f(x) = e = L R Dizemos que f é integrável em,c], se o seguinte ite existir c δ f(x) Neste cso c δ f(x) = c f(x) ; integrl imprópri Em cd item cim, se o ite existir diremos que integrl é CONVERGENTE, cso contrário, diremos que integrl é DIVERGENTE Exemplo 4 Sej f :, 2] R dd por f(x) = Clcule (x ) 2 f(x) Resolução Vej que função f present um descontinuidde em x = Aind, = Pel definição A temos x +δ (x ) 2 +δ = (x ) 2 = 2(x ) 2 +δ = 2δ 2 + 2 = 2 Exemplo 5 Sej f :, ] R dd por f(x) = Clcule (x ) f(x) Resolução: Vej que função f present um descontinuidde em x = Aind, = Pel definição B temos x δ f(x) = (x ) = 2 (x )2 δ = 2 δ 2 2 = 2 Até gor clculmos s integris b f(x) qundo f er um função contínu no intervo, b] e o intervlo tinh medid (comprimento) finit Queremos gor mudr um pouco est situção Começmos por um intervlo de medid (comprimento) infinit Definição 4 Sejm f :, ) R, g : (,b) R e h : (, ) R três funções contínus () Dizemos que f é integrável em, ) se o seguinte ite existir:

M f(x) = f(x) ; (integrl imprópri) (b) Dizemos que g é integrável em (,b) se o seguinte ite existir: b N N g(x) = b g(x) ; (integrl imprópri) (c) Dizemos que h é integrável em (, ) se o seguinte ite existir: M f(x) = f(x), (integrl imprópri) M Em cd item cim, se o ite existir diremos que integrl imprópri é CONVER- GENTE, cso contrário, diremos que integrl é imprópri DIVERGENTE Exemplo 6 Clcule 2 Resolução: Neste cso, função f :, ) R e é dd por f(x) = definição 4, temos 2 Pel M = 2 = 2 4 x ] M = M ] = 4 M Exercício Fç o gráfico d função f e interprete geométricmente o vlor Exemplo Clcule 2 2 Resolução : Neste cso função g : (, 2] R e é dd por g(x) = definição 4b, temos 2 Pel 2 2 = 2 N N = 2 N 4 x ] 2 N = N 2 ] = 4 N 2 Exercício 2 Fç o gráfico d função g e interprete geométricmente o vlor 2 Exemplo 8 Clcule xe x2 4

Resolução: Neste cso função h : (, ) R é dd por h(x) = xe x2 Pel definição 4c, temos M xe x2 = xe x2 = e x2 M 2 ] M M e M2 = 2 e ( M)2 2 = Exercício Fç o gráfico d função f e interprete geométricmente o vlor zero Vmos supor gor que f :,b] R tenh um tipo especil de descontinuidde em lgum ponto c,b] Teorem Se pr todo x tem-se f(x) g(x), então; (i) Se (ii) Se g(x) for convergente, então f(x) f(x) for divergente então f(x) será convergente e g(x) g(x) será divergente Exemplo 9 Mostre que é convergente x 2 ind, Resolução: Note que x pr todo x, ) Pelo Teorem 2 x 2 x2 x 2 M x2 = x2 = x M = M + = x 2 Portnto, M x2 = x 2 x2 = x M = M = EXERCÍCIOS Clcule s integris bixo usndo Definição 4 5

(i) (iv) x 2 e x ; (ix) x 2 5 x ; R ln 25 (ii) x 2 e x ; (v) x + x x 2 e x4 ; (vi) xe x ; R convergente (xi) Mostre que se α, então integrl (iii) xe x + (vii) e x ; R 2 x 2 e x ; 2; (x) Mostre que se α >, então integrl 2 Clcule s integris bixo usndo Definição e 2 (i) ; R (ii) ; R 2 (iii) x x (v) Mostre que se α, então integrl α <, então integrl x α é convergente x α é divergente ; R (iv) x (viii) x α é x x 2 ; R é divergente (vi) Mostre que se xα Clcule s integris bixo: (x + ) (i) (ii) Use o Teorem e discut convergênci ds integris x 2 + 2x + 2 bixo cosx (i) x R Convergente; (ii) ds e x sen 2x ; R Convergente, (iii) ln x ; R Convergente BOA SORTE 6