ESTRUTURA DE OFERTA E DE DEMANDA DERIVADA DA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NO BRASIL A PARTIR DE UMA FUNÇÃO LUCRO TRANSLOG

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1 ESTRUTURA DE OFERTA E DE DEMANDA DERIVADA DA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NO BRASIL A PARTIR DE UMA FUNÇÃO LUCRO TRANSLOG EVANDRO CAMARGOS TEIXEIRA; JOAQUIM BENTO DE SOUZA FERREIRA FILHO; ESALQ PIRACICABA - SP - BRASIL evadro.camargos@hotmal.com APRESENTAÇÃO ORAL Evolução e estrutura da agropecuára o Brasl TÍTULO: ESTRUTURA DE OFERTA E DE DEMANDA DERIVADA DA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NO BRASIL A PARTIR DE UMA FUNÇÃO LUCRO TRANSLOG Grupo de Pesqusa: Evolução e estrutura da agropecuára o Brasl Resumo Nos últmos aos, a produção de fragos de corte vem se cosoldado como um dos setores mas dâmcos do agroegóco braslero, partcularmete em termos de produtvdade e exportações. Esse trabalho tem como obetvo aalsar a estrutura de oferta e de demada dervada da produção de fragos de corte das prcpas regões produtoras do país. Essa aálse tem como base a estmação de uma fução lucro traslog ormalzada e restrta (captal é um sumo fxo), e coseqüete cálculo das elastcdades-preço dretas, elastcdades-preço cruzadas e elastcdades de oferta. Além dsso, a partr da fução custo, são calculadas as elastcdades-preço cruzadas e as elastcdades de substtução de Alle e Morshma. Como resultado, coclu-se que os sumos varáves (eerga e mão-de-obra) podem ser cosderados ormas e complemetares brutos o processo de produção. Palavras-Chave: Fução Lucro Traslog, Fragos de Corte, Oferta, Demada dervada. Abstract Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural

2 I recet years, the producto of cut chces comes f cosoldatg as oe of the sectors most dyamc of the Agrbusess Brazla, partcularly terms of productvty ad exportatos. Ths artcle has as obectve to aalyze the structure of t offers ad demad derved from the producto of cut chces of the ma producg regos of the coutry. Ths aalyss has as base the esteem of a fucto proft traslog ormalzed ad restrcted (captal s the fxed put), ad cosequece drect calculato of the elastcty-prce, elastcty-prce crossed ad elastctes of offers. Moreover, from the fucto cost, the elastcty-prce crossed ad the elastctes of substtuto of Alle ad Morshma are calculated. As result, oe cocludes that the chageable puts (eergy ad labor) ca be cosdered ormal ad complemetary rude the producto process. Key Words: Fucto Traslog Proft, Chces of Cut, Offers, Derved Demad. - Itrodução No setor de agroegócos braslero, a cadea produtva de fragos de corte vem se destacado as últmas décadas, tedo como base o crescmeto macço da produção, o aumeto cosderável das demadas tera e extera (exportações), e o progresso técco. Além dsso, tal setor se destaca pela geração de empregos e coseqüete crescmeto da reda, que tede a beefcar a população braslera como um todo. Pode-se dzer que algus fatores foram mportates para que houvesse essa expasão, tas como: a queda dos preços relatvos da care de frago frete às demas cares, o aumeto da reda real dos cosumdores, a mgração de um grade úmero de pessoas da zoa rural para as cdades, uto com o crescmeto populacoal, e o surgmeto dos cocetos de boa saúde, atualmete pratcados pelos cosumdores (ZILLI, SOUSA e BARROS, 005). Etretato, mas mportates foram as trasformações ocorrdas a orgazação e coordeação da avcultura braslera, que foram fudametas para que o país atgsse íves de produtvdade, que o colocam como um dos mas compettvos do mudo o setor. Segudo Ferades Flho e Queroz (00), o íco da década de 960, teve íco a costtução da modera avcultura de corte braslera, baseada um modelo que cossta a tegração quase sempre do pequeo produtor com a grade agrodústra, com uso tesvo de ovações tecológcas moderas. Esse modelo fo se aperfeçoado e segudo Garca (004), a produção de fragos de corte é realzada, atualmete, através de cotratos de parcera avícola etre a agrodústra e o produtor. Nesse modelo de parcera avícola, a agrodústra de abate do frago forece o pto de um da, as rações, os medcametos e a assstêca técca e veterára. É também de resposabldade da agrodústra, o trasporte, o abate, e a comercalzação do frago. Ao produtor, cabe adqurr as stalações e equpametos dcados pela empresa e resposablzar-se pela mão-de-obra para o maeo, o forecmeto de água, e de eerga. Os pagametos são realzados de acordo com o estabelecdo os cotratos, varado de empresa para empresa. Geralmete, o Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural

3 preço pago pelo frago vvo ao produtor tem como base o valor de mercado do produto e a lucratvdade dos lotes. Estma-se que 75% dos produtores de frago vvo para abate do país possuam cotratos de parcera. Tal sstema, com grades e moderas empresas tegradas a outros segmetos da cadea, cotrbu para o excepcoal desempeho da avcultura braslera, partcularmete a regão sul, ode o sstema predoma maores produtores e exportadores do país. Porém, começa a surgr um ovo sstema, cocetrado a regão Cetro Oeste do país, caracterzado pela preseça de produtores avícolas com propredades maores, produção em escala mas elevada e maor utlzação de mão-de-obra cotratada. A tedêca, de acordo com Garca (004), é que esse últmo sstema de produção avícola predome, sedo caracterzado por grades e moderas empresas tegradas a outros segmetos da cadea produtva. Dada a relevâca do setor de fragos de corte para a ecooma braslera, o obetvo do trabalho é estmar a fução lucro traslog para a produção de fragos de corte o Brasl. Com essa estmação, será possível recuperar formações mportates, tas como as elastcdades-preço dretas, as elastcdades-preço cruzadas, e as elastcdades de oferta do produto. Além dsso, a partr de formações recuperadas a fução custo, será possível calcular ovamete as elastcdades-preço cruzadas, e as elastcdades de substtução de Alle e Morshma. Através de todas essas formações, será cohecda a estrutura de demada por fatores e de oferta da produção de fragos de corte o país. Para atgr tal obetvo, o trabalho está dvddo em mas ses seções, além dessa trodução. Icalmete, será apresetada a evolução recete da produção, comercalzação e cosumo de fragos de corte e partcularmete, como o Brasl se sere esse cotexto. Nas duas seções segutes, serão apresetadas a revsão bblográfca e o referecal teórco, que cocerem o tema do trabalho. Posterormete, serão especfcados o materal e o método a serem utlzados para atgr os obetvos do estudo. Na seção posteror, serão aalsados os resultados da estmação do modelo proposto. Por fm, serão tecdas as cosderações fas sobre o trabalho. - Evolução Recete da Produção, Comercalzação e Cosumo de Fragos de Corte O Brasl coqustou uma posção de destaque a produção mudal de fragos de corte. A tabela apreseta os prcpas países produtores e a evolução percetual da produção etre os aos de 998 e 005. Percebe-se que, em 005, o Brasl é o tercero maor produtor de fragos de corte e resposável por 5,59% da produção mudal, fcado atrás apeas dos Estados Udos com 7,% e da Cha com 7,5 %. Etre os aos aalsados, o país obteve um crescmeto cosderável de sua produção de frago (0,87%), sedo superado apeas pela Ída (67,6%). Tabela : Evolução da produção mudal de fragos de corte etre 998 e prcpas países Países Ml Toeladas /005 (var %) Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 3

4 Estados Udos ,08 Cha ,6 Brasl ,87 Uão Européa ,98 Méxco ,6 Ída ,6 Japão ,0 Talâda ,5 Caadá ,3 Malása ,76 Mudo ,7 Fote: Usda (005). Aalsado a partcpação de cada regão do país a produção de fragos de corte e a evolução o período de 995 a 004, verfca-se uma grade heterogeedade (tabela ). A Regão Sul, poera a avcultura e sustetada por sua estrutura de pequeas propredades famlares e pelas agrodústras á staladas, apresetou um cremeto de 33,0% a sua produção e aumetou de 49,6 para 55,7% sua partcpação a produção braslera etre os aos aalsados. A regão Cetro Oeste é a área mas recete de expasão da avcultura. Esta regão tem apresetado o maor crescmeto da produção (306,9%) e quase dobrou (5,0% para 9,8%) sua partcpação a produção braslera, ultrapassado a regão Nordeste e se colocado como a tercera maor regão produtora. O que explca boa parte do crescmeto dessa regão são os meores preços para o mlho e a soa, prcpas tes do custo de almetação das aves. O Sudeste ada ocupa a seguda posção, embora estea perdedo partcpação. As regões Norte e Nordeste, devdo aos pequeos volumes produzdos e custos mas elevados de almetação das aves, têm uma pequea partcpação a produção acoal de fragos de corte (MARTINS, TALAMINI, e NOVAES, 005). Tabela : Evolução da produção e partcpação das regões a produção de fragos de corte o Brasl etre 995 e 004 Regões Toeladas % Toeladas % 995/004 (var %) Norte , ,6 50,33 Nordeste , ,0 4,33 Sudeste , ,0 63,7 Sul , ,7 33,0 Cetro-Oeste , ,8 306,9 Brasl , ,00 07,59 Fote: Aualpec (005). As formações aalsadas acma demostram um elevado potecal de compettvdade do país o mercado teracoal de fragos de corte. Aalsado-se as estatístcas, tal hpótese é cofrmada, á que o Brasl atgu o posto de maor exportador mudal esse mercado em 004. Em 005, a partcpação do país o total A Uão Européa, a partr de 00, á cosdera vte e cco (5) países. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 4

5 exportado em todo o mudo fo de 40,68%, cotra 35,3% e,8% dos Estados Udos e da Uão Européa, respectvamete (tabela 3). Segudo Garca (004), uma tedêca observada o setor de exportações os últmos aos é o crescmeto do volume exportado de cortes e de produtos dustralzados, de maor valor agregado. Em 00, as exportações de cortes superaram as de frago tero. Para se ter uma déa do crescmeto da produção do setor, equato as exportações de fragos teros cresceram 8,8% etre 990 e 00, as exportações de fragos de corte cresceram 987,% o período. Tabela 3: Prcpas exportadores de fragos de corte em 005 Países Ml Toeladas Partcpação (%) Brasl ,68 Estados Udos ,3 Uão Européa 780,8 Cha 300 4,30 Talâda 300 4,30 Outros 95 4,3 Total ,00 Fote: Usda (005). A tabela 4 apreseta quem são os maores mportadores de fragos de corte e as respectvas partcpações as mportações mudas o ao de 005. Percebe-se que a Rússa é a maor compradora mudal de care de frago (8,80% do total), seguda do Japão e da Uão Européa, com partcpações de, respectvamete, 9,5% e,8%. Tabela 4: Importações mudas de fragos de corte em 005 Países Ml Toeladas Rússa.040 8,80 Japão 695 9,5 Uão Européa 440,8 Arába Saudta 436,07 Méxco 360 9,97 Cha 50 6,9 Hog Kog 30 6,37 Emrados Árabes 60 4,44 Total ,00 Fote: USDA (005). Partcpação (%) Como á dscutdo, a elevada produção braslera de fragos de corte tem permtdo ateder o crescmeto da demada extera, mas também da crescete demada tera. Nas últmas décadas, ocorreu uma sgfcatva mudaça os hábtos almetares da população braslera, com um maor cosumo de proteía amal. Detro desse tem, houve uma elevação cosderável o cosumo de care de frago. De acordo com Marts, Talam e Novaes (005), o Brasl apreseta um dos maores ídces de cosumo médo de frago por habtate, o que pode ser comprovado Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 5

6 através da tabela 5. Observa-se que os grades compradores de care de frago braslera, como Rússa e Arába Saudta apresetaram crescmeto o cosumo per capta feror ao do país. Além dsso, cletes mportates como a Uão Européa e o Japão tveram redução em tal ídce o período de Tabela 5: Evolução do cosumo per capta de care de frago etre 998 e prcpas países 3 - Revsão Bblográfca Países Kg/hab/ao 998/005 (var %) Uão Européa 6,4 5,9-3,0 Brasl 4,0 33,3 38,8 Eua 38,0 46,5,4 Rússa 8,8, 6, Arába Saudta 3, 34,6 7,8 Japão 3,4 3,0-3,0 Fote: Usda (005). Fazedo uma aálse da lteratura que cocere a estmação de fuções lucro, percebe-se que exstem poucos trabalhos que tratam do tema em todo o mudo. Nos trabalhos á realzados, a fução lucro traslog tem sdo utlzada para recuperar formações mportates do processo de produção, partcularmete as elastcdades de demada dervada e elastcdades de oferta. Em 978, Kohl (978) utlzou a fução lucro traslog restrta e ormalzada para estmar a demada por mportações e a oferta de exportações o Caadá. Para atgr seu obetvo, o autor usou quatro varáves: mportação, exportação, bes de vestmeto e bes de cosumo. Como resultado, o autor cocluu que a exportação, os bes de vestmeto e os bes de cosumo são substtutos o processo produtvo. Além dsso, a exportação e os bes de vestmeto são tesvos em bes mportáves. Sdhu e Baaate (98), com o obetvo de estmar as demadas dervadas e a oferta de trgo a Ída durate o período 970-7, utlzaram uma fução lucro traslog restrta e ormalzada. Os autores cosderaram trabalho, fertlzates e tração amal como sumos varáves; e captal físco, terra, e sstema de rrgação como sumos fxos. O prcpal resultado ecotrado fo a reeção da hpótese de que a tecologa era do tpo Cobb-Douglas. Atle (984) também utlzou uma fução lucro traslog para aalsar a estrutura tecológca da agrcultura amercaa o período Os obetvos do autor eram estmar a demada por sumos e as elastcdade de oferta, testar a hpótese de homotetcdade, e verfcar se a tecologa da agrcultura amercaa expermetou uma mudaça estrutural etre os períodos de pré-guerra e pós-guerra. Os sumos cosderados foram terra, trabalho, maquáro e químcos O autor cocluu que a hpótese de homotetcdade e de mudaça técca eutra é reetada para ambos os períodos. Além dsso, o período pós-guerra, a demada por sumos e a oferta do produto podem ser cosderadas elástcas. Essa últma coclusão é cosstete com outros estudos baseados o período pós-guerra. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 6

7 Sharma (00), com os obetvos de estmar as elastcdades de substtução de Morshma e vestgar a relação de complemetaredade e substtutbldade etre mportação, servços de captal, e servços de mão-de-obra os Estados Udos etre 974 e 995, utlzou uma fução lucro traslog multproduto. O autor ustfca a utlzação da elastcdade de Morshma em detrmeto a de Alle, pos a prmera explca explctamete o austameto de combações de fatores em resposta a varações os preços relatvos. O autor cosderou o captal como sumo fxo e mão-de-obra e bes cosumdos como sumos varáves. Sharma (00) cocluu que os servços de captal e os servços de trabalho são substtutos Morshma, assm como os servços de captal e as mportações; e os servços de trabalho e as mportações. Como á saletado, exste uma escassez de trabalhos que teham como obetvo estmar uma fução lucro. Partcularmete o Brasl, essa lteratura é ada mas cpete, sedo o trabalho de Ish, Souza e Ferrera Flho (007) o úco realzado até o mometo. O obetvo dos autores fo detfcar a estrutura de demada por sumos e de oferta de soa e as possbldades de substtução dos fatores produtvos a socultura braslera, através das elastcdades de demada de fatores, e elastcdades-preço cruzadas, meddas a partr da estmação de uma fução lucro traslog. Além dsso, a partr de formações recuperadas a fução custo, os autores obetvaram calcular as elastcdades-preço cruzadas, e as elastcdades de substtução de Alle e Morshma. Os autores utlzaram uma fução lucro traslog ormalzada e restrta, cosderado terra e captal como sumos fxos e químcos, trabalho, operações com máquas e semetes como sumos varáves. A base de dados cossta de observações de produtores de soa covecoal e trasgêca das regões sul e cetrooeste do Brasl. Os resultados mostraram uma elevada elastcdade da oferta de soa e da demada por sumos o logo prazo. Além dsso, todos os sumos foram cosderados complemetares brutos a produção de soa. 4 - Referecal Teórco Segudo Chambers (988), a fução lucro é uma represetação matemátca da solução de um problema de otmzação dos agetes ecoômcos. Nesse caso, o obetvo é maxmzar o lucro. Por defção, a fução lucro é expressa em termos do preço do produto e dos preços dos sumos: π p, w = max pf x w x () ( ) { ( ) } x 0 em que p é o preço do produto, w o vetor de preços dos sumos, x o vetor de quatdades dos sumos, e f(x) represeta a tecologa. A fução π deve ser respetar algumas propredades mportates. Em prmero lugar, π 0, ou sea, desde que todos os sumos seam varáves, ão podem exstr lucros egatvos. Além dsso, a fução lucro deve ser ão decrescete o preço do produto e ão crescete os preços dos sumos. Ademas, π é learmete homogêea e covexa em seus argumetos. Pelo lema de Hotellg, dferecado π com relação ao preço de um sumo, obtêm-se a respectva fução demada por fatores de lucro máxmo: Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 7

8 π x =, () w Aalogamete, ao se dferecar a fução lucro com relação ao preço do produto, a fução oferta pode ser obtda: π ( ) y p, w = (3) p p w y p, w são as respectvas quatdades maxmzadoras de lucro. a qual x (, ) e ( ) Como π é learmete homogêea em todos os seus argumetos, de acordo com o Lema de Hotellg, a oferta e a demada dervadas são homogêeas de grau zero em p e w; ou em outras palavras, somete mudaças os preços relatvos afetam as curvas de oferta e demada. A covexdade de π (matrz hessaa semdefda postva) mplca que a fução oferta é ão decrescete em p, ou sea, y / p 0, e que a fução demada por sumo é egatvamete clada, x p, w / w. ( ) 0 De acordo com Chambers (988), através do Lema de Shephard, demostra-se que a demada por fatores de máxmo lucro é gual à demada de mímo custo requerda para produzr a oferta de lucro máxmo. Uma varação o preço de um determado sumo tem como coseqüêca dos austametos dsttos: um efeto substtução puro, avalado ao logo de determada soquata, e um movmeto etre soquatas, assocado às mudaças o produto duzdas por modfcações os preços dos fatores. Na forma de elastcdades, pode-se demostrar sso da segute forma: ε ε ( w, y) + ε ε / ε ( p = (4) y p yp, sedo: ε ε ε ε ε y p yp l x = l w l y = l w l x = l p l y p, w p, w = l p ( ) ( w, y) l x = l w ( ) ( w, y) Chambers (988) afrma que a equação (4) é extremamete relevate, pos através da mesma pode-se utlzar a fução lucro para recuperar formações sobre as propredades das fuções demada de mímo custo. Com tas formações, é possível estmar as elastcdades de substtução etre os sumos o processo de produção. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 8

9 Chambers (988) defe que exstem dversas defções de elastcdade de substtução, mas dá êfase a duas: elastcdade de substtução de Alle e elastcdade de substtução de Morshma. A elastcdade parcal de substtução de Alle ( σ ) é obtda a partr da elastcdade de demada para o sumo () de mímo custo e a partcpação do sumo () o custo total ( c ( w, y) ). Nesse setdo, ota-se que os sas observados em ε determam a relação de substtução ou de complemetardade etre os sumos o coceto de Alle, pos as parcelas são sempre postvas. ε w x σ = ode: S = (5) S c w, y ( ) M Por sua vez, a elastcdade de substtução de Morshma ( ) Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural σ em termos da fução lucro, pode ser defda da segute forma: ε y ε p ε y ε p M σ = ε ε + (6) ε p, w yp ( ) A á ctada homogeedade de grau zero em w das fuções demada de mímo w, y = ε w, y c w, y custo mplca que ε ( ) ( ). Além dsso, a cocavdade de ( ) mplca ε ( w, y) 0 e, portato ε (, y) w 0. Assm, um sumo ão pode ser complemetar o coceto de Alle em relação a todos os outros sumos, sedo que sso também é váldo para a elastcdade de Morshma. É mportate também ressaltar que quado dos sumos são substtutos pela defção de Alle ( σ > 0), eles também são substtutos pelo coceto de Morshma M ( σ > 0). Por outro lado, se os sumos são classfcados como complemetares o coceto de Alle, eles podem ser substtutos ou complemetares a defção de Morshma, depededo da magtude dos efetos cruzados e dretos. (CHAMBERS, 988) 5 - Materal e Métodos 5. - A Fução Lucro Traslog Com o obetvo de estmar a fução lucro, será utlzada aqu a forma fucoal trascedetal logarítmca (traslog). Segudo Chambers (988), a fução traslog é uma expasão através da sére de Taylor de seguda ordem em toro do vetor utáro, e é descrta como: = l π a a l p a lw l w l w y l w l p β + β + β yy l p l p (7) A traslog é um caso especal da forma quadrátca geeralzada e, portato, um caso especal das formas fucoas flexíves, ão mpodo restrções a pror à fução de produção a ela assocada. As propredades de leardade homogêea e 9

10 smetra são corporadas ao sstema através da ormalzação da fução lucro pelo preço do produto. Nesse setdo, uma geeralzação da fução lucro traslog ormalzada fo apresetada por Chrstese, Jorgeso e Lau (973) da segute forma: m m lπ = α 0 + α l w + γ h l w l w + δ l w l z + β l z + m m = = = φ l z l z = h= = = ode, γ h = γ h para todo e h e a fução é homogêea de grau um os preços dos fatores e do produto. A otação utlzada e a defção das varáves são as segutes: π é o lucro restrto (lucros ormalzados pelo preço do produto P ); w é o preço do sumo referete à varável X ormalzado pelo preço do produto quatdade do -ésmo sumo fxo e α, α, γ, δ, β 0 h e y = P y ; φ são os parâmetros. (8) z é a Pelo Lema de Hotellg, se a fução lucro (8) for dferecada em relação a l w e l P y obtém-se a parcela do sumo varável o lucro restrto e a oferta do produto o lucro restrto. Sdhu e Baaate (98) defem S como a parcela dos gastos do -ésmo sumo o lucro restrto: m lπ w X = = S = α + γ h l wh + δ l z (9) l π w h= = V Os autores também defem S v como a razão etre a oferta do produto π ( V ) e o lucro restrto π. Porém, como a soma de S e Sv é gual a, a equação de oferta de produto pode ser gorada, pos a mesma pode ser ecotrada de forma resdual. Nesse setdo, somete as equações dos sumos varáves e a do lucro são utlzadas para a estmação ecoométrca, o que evta a sgulardade da matrz de varâca e covarâca dos erros. De acordo com Sdhu e Baaate (98), estmado os parâmetros das equações (8) e (9), é possível obter as elastcdades da demada por sumos e da oferta de produto, pos as elastcdades são trasformações leares dos parâmetros estmados da fução lucro. Para se deduzr as elastcdades, a equação (9) é reescrta em termos de X: = π lπ X (0) w l w lπ ou ada, a forma logarítmca: l X = + lπ l w l () l w A partr de (), a elastcdade-preço dreta da demada pelo fator X pode ser escrta como: Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 0

11 = l X l π l l π η = + l w l l l w w w () γ ou ada: η = S S (3) A elastcdade-preço cruzada da demada de X com relação ao preço do sumo h ( w ) também é obtda através da equação (): h l X lπ l lπ η = = + h (4) l wh l wh l wh l w γ h ηh = S h (5) S ode, h. A elastcdade da demada pelo sumo X com relação ao preço do produto é obtda da mesma forma: l X lπ l w l lπ η = = + y (6) l Py l Py l Py l Py l w lπ l w γ h η y = ( ) ( ) (7) l w l P S = y h= γ h em que =,..., e. η y = S h + + (8) = h= S A elastcdade da demada em relação à quatdade de fatores fxos é obtda da segute forma: l X lπ l w l lπ η = = + (9) l z l z l z l z l w m δ η = δ l w + β + φ l z (0) = = S Segudo Sdhu e Baaate (98), as elastcdades de oferta do produto também podem ser expressas como fuções leares dos parâmetros da fução lucro restrta. Pela teora da dualdade, apresetada por Lau e Yotopoulos (97), a equação de oferta pode ser escrta como: V = π + w X () = As estmatvas das váras elastcdades de oferta podem ser dervadas a partr dessa equação. Reescrevedo-a com o auxílo da equação (0): lπ V = π + π () = l w Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural

12 lπ ou: V = π = l w (3) lπ a forma logartmzada e ormalzada: lv = lπ + l = l w (4) Logo, a elastcdade-preço dreta da oferta ε vv é dada por: lv lπ l lπ ε = = + vv (5) l Py l Py l Py = l w E, para o caso da fução lucro traslog, a equação pode ser reescrta como: γ h lπ l w = = h ε + vv =. = (6) l w l Py + S h h= γ h = = h ε vv = S + = (7) + S h h= A elastcdade de oferta ε v com respeto ao preço do -ésmo sumo varável é dado por: lv lπ l lπ ε = = + v (8) l w l w l w h= l wh em que = h =,...,. γ h h= ε v = S (9) + S h h= E, falmete, Sdhu e Baaate (98) defem que a elastcdade da oferta de produto com relação a quatdade de sumo fxo z é dada por: lv lπ l lπ ε = = + v l z l z l z h= l w (30) δ m = ε v = δ l w + β + φ l z = = + S h h= (3) Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural

13 A partr da estmação dos resultados, o ível de sgfcâca dos valores obtdos para as elastcdades é avalado, coforme especfcado por Bswager (974): s ( ) ( β ) s η = (3) S η t = (33) ep η ode t é o valor da estatístca t de Studet Especfcação do Modelo No modelo a ser apresetado esse trabalho são cosderados três fatores de produção: eerga (e), captal () e mão-de-obra (l). Eerga e mão-de-obra são fatores varáves, sedo seus preços S e e l w e e w ormalzados pelo preço do produto. Por sua vez, l S correspodem às parcelas dos gastos com os respectvos fatores de produção em relação ao lucro. O fator de produção captal () fo cosderado fxo, sedo x o tamaho da stalação físca da graa, utlzada o processo produtvo. O fator de produção captal fo fxado, á que em váras observações o lucro torou-se egatvo quado este sumo era cluído o modelo como custo varável. Uma possível explcação para a ocorrêca de lucros baxos ou egatvos podera ser a efcêca técca e alocatva (ISHII, SOUZA, e FERREIRA FILHO, 007). Como á vsto, a soma das parcelas S e S v é gual a, o que tora ecessáro suprmr uma das equações de parcelas, para evtar o problema de sgulardade da matrz de varâca e covarâca (Greee, 000). Assm como o trabalho de Ish, Souza e Ferrera Flho (007) optou-se por exclur a parcela de oferta S v, sedo que segudo Sdhu e Baaate (98), seus parâmetros podem ser obtdos resdualmete. O sstema de equações a ser estmado pode ser represetado da segute forma: lπ = α 0 + α e l we + α l l wl + γ ee l we l we + γ ll l wl l wl + γ el l we l wl + δ e l we l x + δ l l wl l x + β l x + φ l x l x (34) As parcelas utlzadas o presete trabalho são represetadas abaxo: we X e Se = = α e + γ ee l we + γ el l wl + δ e l x π (35) w X Sl = π (36) l l = α + γ l w l ll l + γ l w el e + δ l x l Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 3

14 Coforme especfcado por Greee (000), a fução lucro traslog e as equações das parcelas de lucro devem ser estmadas como um sstema de regressão multvarada. Como pode haver correlação cotemporâea, ou sea, os erros destas equações podem estar correlacoados, o método a ser utlzado a estmação deste sstema é o de equações aparetemete ão-correlacoadas (Seemgly Urelated Regresso-SUR ). O mesmo procedmeto também fo utlzado por Sdhu e Baaate (98), Atle (984), Sharma (00), e Ish, Souza e Ferrera Flho (007) Fote dos dados e varáves do modelo Os dados a serem utlzados esse trabalho foram obtdos através de pesqusa realzada pela Esalq-Usp em parcera com a FAO/IFPRI o período de setembro a dezembro de 00. Essa pesqusa procurou fazer um amplo levatameto de dados do sstema de produção de frago de corte o Brasl. Foram aplcados questoáros em uma amostra de 0 produtores dos prcpas estados produtores do país. Na pesqusa, o país fo dvddo em duas regões: regão tradcoal (estados da regão Sul e Mas Geras) e regão de expasão (Goás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Em cada um desses estados, elegeu-se algumas empresas de abate de fragos que produzem através do sstema de parcera avícola. A varável depedete lucro represeta a dfereça etre receta e custo. Para o cálculo da receta, fo utlzado o preço de veda do frago por udade, multplcado pela quatdade total produzda pelo produtor. Para o cálculo do custo de produção foram cosderados os custos varáves referetes a eerga e mão-de-obra. No caso do sumo eerga, fo cosderado o cosumo de eerga elétrca em Klowatts hora (Wh) as respectvas propredades, multplcado pelo valor do Wh por metro quadrado (m ) da graa 3. Por sua vez, o cálculo do sumo mão-de-obra fo cosderado o total de horas dedcadas a atvdade avícola as propredades, levado-se em cosderação o úmero total de horas de trabalho das pessoas da famíla mas o úmero total de horas de pessoas cotratadas pelo doo da graa. Esse total fo multplcado pelo valor da hora de trabalho a produção de fragos de corte, estmado por Garca (004): R$, para a hora ormal e R$,4 para a hora extra 4. Como á vsto, a quatdade de captal fo matda fxa. Nesse caso, fo cosderado como captal o tamaho da stalação físca da graa. As parcelas o lucro dos fatores de produção varáves foram calculadas a partr do quocete das despesas O estmador a ser utlzado é o de máxma verossmlhaça, através do software Stata versão 8. 3 O valor do Wh por metro quadrado (m ) da graa fo obtdo a partr da dvsão do valor da tarfa de eerga elétrca por estado (Aeel, 007) pelo tamaho da stalação físca da propredade (tamaho da graa). 4 Garca (004) utlzou a mesma base de dados para estmar a fução Custo Traslog. O autor estmou o valor da remueração da hora trabalhada por da, com base o valor do saláro mímo de setembro de 00 (R$ 00,00), acrescdo dos ecargos trabalhstas de 45,4%. Esse valor da hora de trabalho fo dvddo pela quatdade produzda para se chegar ao valor da hora de trabalho a produção de fragos de corte. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 4

15 totas com cada um deles pelo lucro total da propredade. Para o cálculo das elastcdades, defdas acma, fo utlzada a méda artmétca de S. 6 - Resultados Como á mecoado esse trabalho, ao cosderar o fator de produção captal como varável, mutas propredades apresetaram lucro egatvo. Porém, mesmo dexado o captal como sumo fxo, ove propredades cotuaram com lucro egatvo e foram excluídas da amostra. Assm, o úmero de observações cosderadas o trabalho é de 0. Nas tabelas 6, 7 e 8, respectvamete, são apresetados os parâmetros estmados para a fução lucro traslog, e para as parcelas de eerga e mão-de-obra. O valor do teste de Breusch-Paga fo gual a χ =.47,37, evdecado a exstêca de correlação cotemporâea etre as equações do modelo. Segudo Greee (000), quado exste correlação cotemporâea, é mas efcete estmar todas as equações coutamete, ao vés de uma por uma. Nesse setdo, a estmação va SUR está pleamete ustfcada. Tabela 6: Coefcetes estmados da Fução Lucro Traslog restrta ormalzada para a produção de fragos de corte o Brasl 5 Varáves Coefcete Erro Padrão tercepto -5,976,4507 we 0,6795 0,6736 wl -,000 0,4088 wewe -0,037 0,863 wlwl 0,0540 0,056 wewl -0,0840 0,33 x,800 0,5786 wex -0,538 0,4443 wlx 0,069 0,7 xx -0,603 0,777 Fote: Elaborada pelo autor. Tabela 7: Coefcetes estmados para a parcela de eerga 6 ( S e ) Varáves Coefcete Erro Padrão tercepto 0,494 0,398 we 0,57 0,0 wl -0,0545 0,058 x 0,408 0, Os coefcetes do tercepto, de wl, e x são estatstcamete sgfcatvos a um ível de sgfcâca de 5%. 6 Os coefcetes de we e x são estatstcamete sgfcatvos a um ível de sgfcâca de 5%. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 5

16 Fote: Elaborada pelo autor. Tabela 8: Coefcetes estmados para a parcela de mão de obra 7 ( S l ) Varáves Coefcete Erro Padrão tercepto 3,9095 0,93 we 0,6983 0,3069 wl 0,390 0,43 x 0,4738 0,570 Fote: Elaborada pelo autor. Na tabela 9, são apresetadas as elastcdades-preço dretas, elastcdades de oferta e elastcdades-preço cruzadas da demada pelos sumos com seus respectvos desvos padrões 8. Essas formações forecem uma descrção teressate da estrutura de oferta e de demada por fatores a produção de fragos de corte o Brasl. Percebe-se que a maor parte das elastcdades calculadas fo estatstcamete sgfcatva a um ível de sgfcâca de 5%, o que tora as estmatvas apresetadas mas cofáves. A elastcdade de oferta de fragos de corte é postva e apresetou o sal esperado - (,46). As elastcdades-preço dretas da demada por sumos são egatvas, o que sgfca que a fução lucro apreseta cocavdade local em p e em w. Cabe ressaltar que a elastcdade-preço dreta do sumo mão-de-obra (-,67) é, em módulo, mas elevada do que a do sumo eerga (-,). Isso sgfca que a quatdade de mão-deobra apreseta uma sesbldade mas elevada em relação a varações em seu preço do que a quatdade de eerga em relação a seu preço. As elastcdades dos dos sumos varáves em relação ao preço do frago de corte (produto) apresetam sal postvo, o que sgfca que tas sumos podem ser cosderados ormas em relação ao processo de produção. Nesse setdo, um aumeto a produção causa um aumeto a demada por eerga e mão-de-obra. O fator de produção mão-de-obra apreseta uma elastcdade maor em relação ao preço do frago de corte (,4) do que o fator de produção eerga (,05). Tabela 9: Elastcdade-preço dreta, Elastcdade-preço Cruzada, e Elastcdade de Oferta meddas a fução lucro 9 Qtde de frago Preço do frago Preço da eerga Preço de mão-de-obra Captal,46 a -0,69 a -0,69 a,49 a (,0047) (0,463) (0,939) (0,3755) Qtde de eerga,4 -, -0,4 4,06 a (,00) (,4864) (,00) (,307) Qtde de,05 a -0,05 -,67 a,0 a 7 Os coefcetes do tercepto e de we são estatstcamete sgfcatvos a um ível de sgfcâca de 5%. 8 Para o cálculo dos desvos padrões estmados fo utlzada a metodologa proposta por Bswager (974). 9 Os coefcetes do tercepto, de wl, e x são estatstcamete sgfcatvos a um ível de sgfcâca de 5%. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 6

17 mão-de-obra (0,398) (0,398) (0,0906) (0,386) a = estatstcamete sgfcatvo a um ível de sgfcâca de 5%. Fote: Elaborada pelo autor. Segudo Chambers (988), um determado sumo é cosderado ormal, se a elastcdade de oferta em relação ao preço do sumo é egatva. Isso pode ser comprovado aqu quado se observa o sal das elastcdades da oferta de fragos de corte em relação ao preço dos sumos varáves. Pode-se dzer que, o logo prazo, um aumeto o preço de qualquer um dos dos sumos varáves tem efeto egatvo sobre a produção de fragos de corte e a mesma magtude: -0,69. Em relação ao sumo cosderado fxo, ota-se que uma elevação a quatdade de captal (área da graa) tem como coseqüêca um aumeto a quatdade produzda de fragos de corte. Essa mesma relação pode ser observada para o mpacto da elevação da quatdade de captal sobre a quatdade dos sumos varáves. Essas relações são esperadas, á que ao aumetar o estoque de captal, a tedêca é que aumete a produção, assm como é elevada a demada por sumos varáves. Cabe sublhar que o mpacto de uma varação a quatdade do sumo fxo (captal) é maor sobre a quatdade do sumo eerga (4,06). De qualquer forma, a sesbldade da varação a quatdade de captal sobre a quatdade produzda de fragos de corte e sobre a quatdade de mão-de-obra podem ser cosderadas relatvamete elevadas: respectvamete,,49 e,0. No que cocere às elastcdades-preço cruzadas, pode-se verfcar que os sumos varáves, eerga e mão-de-obra, podem ser cosderados como complemetares o processo de produção. Assm, um aumeto o preço da eerga causa uma redução a quatdade demadada de mão-de-obra e vce-versa. Isso é pleamete ustfcável, pos um aumeto do preço de um sumo varável faz com que fque mas caro produzr mas frago, o que reduz a quatdade demadada do outro sumo varável. A sesbldade da varação do preço da mão-de-obra sobre a quatdade de eerga (-0,4) é, em módulo, mas elevada que a sesbldade da varação do preço da eerga sobre a quatdade de mão-de-obra (-0,05). Esta últma aálse se tora mas completa quado se adcoa as elastcdadespreço dretas e elastcdades-preço cruzadas meddas a fução custo dreta (elastcdade de demada dervada). Essas formações são recuperadas a partr da equação 4 (uma dervação da equação 4) e são apresetadas a tabela 0. ε w, y = ε p, w ε ε p, w / ε p w (4 ) ( ) ( ) ( ) ( ) y p yp, Tabela 0: Elastcdade de demada dervada e Elastcdade-preço cruzada, estmadas com base a Fução Custo Preço de eerga Preço de mão-de-obra Quatdade de eerga -0,58 0,39 Quatdade de mão-de-obra 0,45 -,8 Fote: Elaborada pelo autor. Assm como a fução lucro, as elastcdades-preço dretas meddas a fução custo dreta apresetam sal egatvo, o que garate a cocavdade da fução custo. Ao estmar a fução custo traslog, Garca (004) também ecotrou sal egatvo Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 7

18 para as elastcdades-preço dretas de demada por esse dos fatores. Verfca-se que, em módulo, as demadas dervadas ecotradas o trabalho do autor são meos elástcas do que as apresetadas o presete artgo: -0,5 e -0,5 para eerga e mão-de-obra, respectvamete. Observado a tabela 0 percebe-se que as elastcdades-preço cruzadas para os dos sumos varáves apresetam sas postvos, o que deota a exstêca de uma relação de substtutbldade etre os fatores de produção. Nesse setdo, quado o ível de produção é matdo costate, é fudametal a substtução etre eerga e mão-deobra, quado o preço de um desses sumos vare. No caso da fução lucro, ode é cosderado o efeto da varação do preço dos sumos sobre o ível de produção, a relação etre os sumos fo de complemetardade. Segudo Chambers (988), dos sumos só podem ser complemetares brutos sedo substtutos, quado meddos a fução custo, se e somete se, os efetos de mudaças a oferta, causadas por varações os preços dos fatores, são maores que os efetos de substtução puro, avalado ao logo da soquata e se estes sumos forem ambos ormas ou ambos ferores. Como á dscutdo acma, o caso desse trabalho, todos os sumos foram cosderados ormas. Assm, o aumeto o preço do sumo, causa um aumeto da quatdade demadada do sumo (efeto substtução puro). Adcoalmete, esse aumeto causa uma redução o produto, o que por sua vez tem como coseqüêca uma redução a quatdade demadada de, pos este sumo é ormal. Nesse trabalho, este segudo efeto é maor que o prmero, o que sgfca em termos brutos, que aumeto o preço do sumo tem efeto egatvo sobre o sumo, caracterzado a complemetardade. Portato, pode-se dzer que eerga e mão-de-obra são substtutos puros e complemetares brutos. Nota-se que as elastcdades-preço cruzadas apresetam valores meores que %, mesmo resultado ecotrado o trabalho de Ish, Souza e Ferrera Flho (007). Segudo os autores, sso reflete a dfculdade de se substtur os sumos a produção de um determado produto, esse caso de fragos de corte. Na tabela são apresetadas as elastcdades de Substtução de Alle, calculadas a partr dos valores apresetados a tabela 0 e das médas amostras das parcelas de custo: S e = 0, 3 e S l = 0, 69. De acordo com Chambers (988), as elastcdades de Alle apresetam os mesmos sas das elastcdades-preço dretas e elastcdades-preço cruzadas observadas a fução custo, porém apresetam smetra, pos são dvddas pelas respectvas parcelas do custo. Portato, segudo o coceto de Alle, eerga e mão-de-obra são sumos substtutos etre s a produção de fragos de corte do país. Garca (004) calculou apeas as elastcdades de substtução dretas de Alle e também verfcou que os sas são os mesmos das elastcdades-preço dretas. Pode-se observar que a elastcdade de substtução dreta do fator eerga, o trabalho do autor, é, em módulo, mas elevada (-3,0) do que a apresetada abaxo. Por sua vez, o trabalho de Garca (004), a elastcdade de substtução dreta de mão-de-obra é meos elástca: -0,44. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 8

19 Tabela : Elastcdade de Substtução de Alle Preço de eerga Preço de mão-de-obra Quatdade de eerga -,87 0,57 Quatdade de mão-de-obra,43 -,7 Fote: Elaborada pelo autor. O cálculo das elastcdades de Morshma para os sumos varáves é apresetado a tabela. Como eerga e mão-de-obra foram cosderados substtutos a defção de Alle, os mesmos também apresetam a relação de substtutbldade o coceto de Morshma. Tabela : Elastcdade de Substtução de Morshma Preço de eerga Preço de mão-de-obra Quatdade de eerga 0,00,57 Quatdade de mão-de-obra,03 0,00 Fote: Elaborada pelo autor. 7 - Cosderações Fas O sstema de parcera avícola vem crescedo os últmos aos o país e traz cosgo algumas característcas trísecas. Percebe-se que há uma tedêca de dmução o úmero de produtores de frago e elevação do tamaho das propredades, como á ocorre o cetro-oeste, em detrmeto à produção em pequea escala e de cuho famlar observada o Sul e Sudeste do país. Nesse setdo, tora-se extremamete relevate a estmação da fução lucro da produção de fragos de corte, pos assm será possível aalsar a estrutura de oferta e de demada dervada da produção desse setor o Brasl, que é o obetvo desse trabalho. Fo estmada uma fução lucro traslog e cosequetemete as elastcdadespreço dretas, elastcdades-preço cruzadas, e elastcdades de oferta. Além dsso, foram estmadas, a partr da fução custo, as elastcdades-preço cruzadas, e as elastcdades de substtução de Alle e Morshma. Fo utlzada uma amostra represetatva, composta por produtores dos estados que mas se destacam a produção de fragos de corte e que utlzam o sstema de parcera avícola. Aalsado as elastcdades-preço dretas dos dos sumos varáves (eerga e mão-de-obra) percebe-se que os sas são egatvos. Assm, ao aumetar o preço de um determado fator de produção, a quatdade demadada pelo mesmo dmu. Isso garate a que a fução lucro apresete cocavdade local em p e w. Com relação às elastcdades de oferta, percebe-se que ao aumetar o preço do frago de corte há uma elevação em sua quatdade produzda, o que á era esperado. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 9

20 Aalsado-se a sesbldade da quatdade produzda de fragos de corte em relação ao preço dos sumos varáves, coclu-se que eerga e mão-de-obra podem ser cosderados fatores de produção ormas. Uma elevação o preço desses sumos dmu a quatdade produzda de fragos de corte. Já em relação ao sumo fxo, observa-se que uma elevação o estoque de captal tem como coseqüêca um aumeto da quatdade produzda de fragos de corte. A aálse se tora mas complexa quado se calcula as elastcdades-preço cruzadas as fuções lucro e custo. Na fução lucro, coclu-se que os dos sumos varáves são complemetares. Já a fução custo e segudo as elastcdades de substtução de Alle e Morshma (dervadas a partr da fução custo), eerga e mãode-obra podem ser cosderados substtutos. Como os dos fatores de produção são cosderados ormas o processo de produção, esse resultado é pleamete ustfcável. Nesse caso, o efeto substtução puro, avalado ao logo da soquata, é meor que os movmetos etre soquatas. Ou sea, eerga e mão-de-obra são substtutos puros, mas complemetares brutos. 8 - Referêcas Bblográfcas ANEEL, Iformações sobre tarfas de eerga elétrca por estado. Dspoível em: ANTLE, J.M. The structure of U.S. Agrcultural Techology, Amerca Joural of Agrcultural Ecoomcs, Malde, v. 66, N. 4, p. 44-4, ovembro, 984. ANUALPEC, Auáro da pecuára braslera. São Paulo: FNP p. BINSWANGER, H.P. A cost fucto Approach to the measuremet of elastctes of factor demad ad elastctes of substtuto. Amerca Joural of Agrcultural Ecoomcs, v. 53, p , mao, 974. CHAMBERS, R.G. Appled Producto Aalyss: A Dual Approach. Cambrdge Uversty press, Cambrdge, 988. CHRISTENSEN, L.R.; JORGENSON; D.W.; LAU L.J. Trascedetal logarthmc producto froters. The Revew of Ecoomcs ad Statstcs, v.55,., p.8-45, Feverero 973. FERNANDES FILHO, J. F.; QUEIROZ, A. M. Trasformações recetes a avcultura de corte braslera: o caso do modelo de tegração. Ouro Preto: UFOP, 00. GARCIA, L. A. F., Ecoomas de escala a produção de fragos de corte o Brasl Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz Uversdade de São Paulo, (Tese de doutorado), Praccaba, 004. GREENE, W. Ecoometrc Aalyss. Pretce Hall. 4º ed ISHII, K. S., SOUZA, M. J. P. de, FERREIRA FILHO, J. B. de Souza. A oferta e a estrutura de demada de fatores de produção da socultura braslera: O modelo da Fução Lucro Traslog. I: XLV Cogresso da SOBER, Lodra - PR, KOHLI, U.R. A gross atoal producto fucto ad the derved demad for mports ad supply of exports. The Caada Joural of Ecoomcs, v.,.. p Mao, 978. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural 0

21 LAU, L. J.; YOTOPOULOS, P.A. Proft, supply ad factor demad fuctos. Amerca Joural of Agrcultural Ecoomcs. v. 54,., p.-8, feverero,97 MARTINS, F. M., TALAMINI, D. J. D., NOVAES, M. Avcultura: Stuação e perspectvas braslera e mudal. Relatóro. Embrapa Suíos e Aves, 005. SHARMA, S.C. The Morshma Elastcty Of Substtuto For The Varable Proft Fucto Ad The Demad For Imports I The Uted States. Iteratoal Ecoomc Revew, v. 43, p.5-35, feverero, 00. SIDHU, S.S. e C. BAANANTE. Estmatg Farm-Level Iput Demad ad Wheat Supply the Ida Puab Usg a Traslog Proft Fucto. Amerca Joural of Agrcultural Ecoomcs, v. 63,., p , mao, 98. USDA, Iformações sobre a produção de fragos de corte. Dspoível em: TION&paretav=AGRICULTURE&avtype=RT, 007. ZILLI, J.B., SOUSA, D. de P, BARROS, G. S. de C. Produção de Frago de Corte: Uma Comparação Socoecoômca dos Avcultores da Regão Sul e da Regão Cetro Oeste do Brasl. Texto para dscussão, Faculdade de Cêcas Ecoômcas, Admstratvas e Cotábes, Uversdade de Passo Fudo, 005. Ro Braco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 Socedade Braslera de Ecooma, Admstração e Socologa Rural

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8 Programação linear 78 8 Programação lear 78 8 Programação lear A programação lear cosderou duas fuções objetvo: (a) maxmzação da comercalzação do gás e (b) mmzação das perdas (recetas e multas cotratuas). Foram dealzados dos

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