8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

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1 8º CONGRESSO IEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Ouubro de 2007 AVAIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURA DE TUOS DE GERADOR DE VAOR DE USINAS NUCEARES UM CASO RÁTICO Miranda, C. A. J. *, Maneschy, J. E. A., Rodrigues,. R.. * IEN - Insiuo de esquisas Energéicas e Nucleares Av. ineu reses, 2242 (São aulo, S, rasil), EETRONUCEAR Rua da Candelária, 65 (Rio de Janeiro, RJ, rasil) * cmiranda@ipen.br; emanesc@eleronuclear.gov.br; prodrig@eleronuclear.gov.br RESUMO Na análise de inegridade esruural dos ubos de geradores de vapor de usinas nucleares de poência, que devem ser inegralmene inspecionados por écnicas indireas, para cada ipo de defeio deve-se esabelecer as dimensões máximas admissíveis. Esas são dadas como curvas relacionando um parâmero do defeio (profundidade, comprimeno, ec.) à menor pressão de colapso que o ubo resise. Se a dimensão de um defeio, projeada para o fim do próximo ciclo operacional, for menor do que o valor admissível o ubo pode permanecer em serviço, de oura forma o ubo deve ser reparado ou amponado. Devido ao grande número de ubos (cerca de 5000) e as incerezas envolvidas é aconselhável realizar uma análise esaísica para esabelecer os valores admissíveis. Uma indicação é aceiável se sua probabilidade acumulada de falha por colapso for inferior a 5%. ara ober eses valores considerando odas as incerezas (dimensões dos defeios, correlação, propriedades do maerial, ec.), sem conservadorismo exagerado, orna-se necessária a adoção do méodo Mone Carlo. Ese rabalho descreve algumas das análises de inegridade esruural realizadas nos ubos dos geradores de vapor de uma usina nuclear ípica, usando um programa próprio onde foram implemenadas as correlações usuais desenvolvidas pela indúsria, para os ipos mais freqüenes de degradação, com uma discussão dos resulados obidos usando o méodo Mone Carlo, apresenando a experiência brasileira adquirida com ese ipo de problema. alavras-chave: Gerador de vapor, Inegridade esruural, Méodo Mone Carlo. código 415

2 INTRODUÇÃO Um gerador de vapor ípico de uma cenral nuclear de poência em cerca de 5000 ubos ou mais, em geral feios de uma liga de níquel (INCONNE), ver fig. 1, e odos devem ser inspecionados periodicamene, ao fim de cada ciclo operacional da usina, para a deecção de evenuais defeios que possam compromeer a sua inegridade esruural e/ou vazameno do circuio primário para o secundário. or causa da radiação a inspeção é feia indireamene uilizando écnicas não desruivas baseadas no princípio das correnes parasias (ECT Eddy-Curren Tes) que, dada a sua naureza, êm erros inrínsecos e, porano, as medidas feias êm incerezas que podem ser esimadas. A figura 2 exemplifica como são obidos os parâmeros de ajuse do amanho do defeio deecado na inspeção com o seu amanho real e a incereza dese ajuse para um deerminado ipo de sonda/écnica uilizada na inspeção já que cada ipo de defeio exige uma écnica de inspeção paricular que em sua incereza própria, iso é: em um erro inrínseco. ara a avaliação da inegridade de um ubo que apresene um dado defeio são uilizadas correlações empíricas, obidas por ajuse dos resulados de diversos de ensaios, repeidos para diversas dimensões do defeio, sob condições conroladas, onde os ubos com um dado ipo de defeio são esados sob pressão aé colapsarem. Assim, a correlação associada a um deerminado ipo de defeio relaciona a pressão de colapso do ubo com aquele ipo de defeio aos parâmeros envolvidos em cada caso/defeio (dimensões do defeio, do ubo, propriedades do maerial, ec.). or se raar de um ajuse esa correlação ambém em um erro inrínseco. Oura fone de incereza são os valores das propriedades dos maeriais dos ubos (ensão de escoameno e de rupura). Segundo a norma [1], após a inspeção dos ubos, deve-se fazer uma avaliação dos defeios enconrados com o inuio de confirmar as previsões feias anes do início do ciclo recém erminado. Com o hisórico dos defeios deecados na inspeção aual e nas aneriores é feia uma previsão da axa de aparecimeno e crescimeno dos defeios (durane o próximo ciclo a ser iniciado) para prever o amanho dos defeios deecados ao fim do próximo ciclo operacional. Ese procedimeno define oura incereza: a axa de crescimeno dos defeios durane o ciclo de operação. Observe-se que não se considera as incerezas nas dimensões dos ubos (diâmero e espessura) uma vez que as mesmas esão incorporadas na incereza da correlação aravés dos resulados dos ensaios.. Na avaliação da inegridade esruural dos ubos, para cada ipo de defeio deve-se esabelecer as dimensões máximas admissíveis que são dadas como curvas relacionando um parâmero do defeio (profundidade, comprimeno, ec.) à menor pressão de colapso que o ubo resise com aquele ipo de defeio. Se a dimensão de um defeio, projeada para o fim do próximo ciclo operacional, for menor do que o valor admissível, iso é: se esiver abaixo da curva, o ubo pode permanecer em serviço, de oura forma o ubo deve ser reparado ou amponado (poso fora de serviço). Há várias formas de se considerar as incerezas envolvidas, para esabelecer os valores (ou a curva) das dimensões máximas admissíveis para cada ipo de defeio, desde procedimenos muio simples e basane conservadores aé aqueles (aparenemene) mais complexos e menos conservadores, minimizando o grau de conservadorismo, embora sempre aendendo às exigências das normas com o emprego de análise esaísica. Nese úlimo caso, segundo a norma [2], uma indicação é aceiável se sua probabilidade acumulada de falha por colapso for inferior a 5%. ara ober os valores máximos admissíveis dos defeios que aendam a esa condição, considerando odas as incerezas (écnica de inspeção, dimensões dos defeios, correlação, propriedades do maerial e axa de crescimeno), sem conservadorismo exagerado, orna-se necessária a uilização do méodo Mone Carlo. Nese rabalho são apresenadas algumas desas correlações, como é feia a consideração das incerezas envolvidas na avaliação da inegridade esruural de ubos com defeio e se descreve brevemene, ambém, o programa próprio desenvolvido para a análise de inegridade esruural de ubos de geradores de vapor de cenrais nucleares onde foram implanados os diversos ipos de defeios mais comuns a parir das correlações disponíveis na lieraura, e diversos casos-exemplo são apresenados e discuidos. rincipais Mecanismos de Degradação em Geradores de Vapor de Usinas Nucleares Em geral os defeios nos ubos de geradores de vapor são causados por mecanismos de corrosão sob ensão ou por ario com as pares esruurais. Os defeios são classificados em rês ipos básicos: Axiais, Circunferenciais e Voluméricos. A fig. 1 apresena, esquemaicamene, os principais defeios que ocorrem nos ubos de um GV e sua localização denre os quais os mais comuns são: defeios axiais (passanes e não passanes ou de peneração parcial) em várias posições ao longo do ubo, defeios circunferenciais (principalmene na região do opo do espelho), redução uniforme de espessura do ubo em 360 o e redução de espessura na direção axial do ubo com exensão limiada na direção circunferencial. Os dois úlimos são classificados como voluméricos. Ouros ipos de defeios, que ocorrem nos ubos dos GVs êm como envolória, alguns dos defeios mencionados. Em paricular, a experiência mosra que defeios como o pie (iing) não é fone de falha por pressão embora possa ser fone de falha por vazameno, o que não é abordado nese rabalho.

3 Os defeios axiais e os circunferenciais podem ocorrer ano na pare exerna do ubo (lado do secundário) quano na inerna (lado do primário) e são mais freqüenes na perna quene uma vez que a emperaura mais elevada orna o maerial mais susceível aos mesmos. E, ambém, são mais freqüenes na região de expansão dos ubos juno do espelho do GV (mandrilameno) bem como nas inerseções dos ubos com as placas espaçadoras, principalmene quando ocorre o chamado dening que é uma formação exagerada de óxidos enre a placa e o ubo e que pode aé diminuir a seção do ubo em siuações exremas. Fadiga Trincas na curva (WSCC) ODSCC no vão livre do ubo Sonda RC IGA Transição devida ao mandrilameno ODSCC WSCC WSCC ou ODSCC WSCC freing, desgase corrosão piing IGA ODSCC dening ODSCC lama Comprimeno medido do defeio, in (RC) laca do espelho laca do espelho Comprimeno médio do defeio, in Figura 1. Esquema de um GV com os principais Figura 2. Exemplos de sonda/écnica uilizada defeios que ocorrem e sua localização na deecção de defeios em ubos de GV [3] O hisórico das inspeções pregressas definirá, em um primeiro momeno, que defeios são esperados de serem enconrados e, porano, as écnicas que serão adoadas na inspeção aual. reviamene a uma análise de inegridade esruural os defeios deecados devem ser esraificados por mecanismo de dano, ipo, localização ao longo do ubo e origem (inerno ou exerno) e para cada defeio assim esraificado devem ser preparadas as curvas e valores máximos admissíveis (sem considerar o crescimeno) que permiirão uma primeira avaliação dos defeios recém deecados para comparação com as previsões feias na inspeção anerior (Análise CM Condição de Moniorameno). A comparação dos defeios deecados com os defeios da inspeção anerior fornecerá as axas de aparecimeno e crescimeno dos mesmos com as quais serão obidas novas curvas e valores máximos admissíveis. Iso permiirá complear os dados necessários para a avaliação final (Análise OA Avaliação Operacional) que definirá quais defeios/ubos deverão ser reparados e quais deverão ser posos fora de serviço, plugueados. Esa seqüência de aividades/análises esá resumida esquemaicamene na figura 3 Comparação - confirmar meodologia de previsão Comparação - confirmar meodologia de previsão OA CM revisão de crescimeno OA CM Ciclo anerior Ciclo aual Ciclo poserior Figura 3. Seqüência lógica da avaliação de inegridade esruural dos ubos de um GV RESSÃO MÍNIMA, AJUSTES E INCERTEZAS

4 ressão mínima. Considera-se que um ubo com defeio não compromee a segurança por risco de colapso sob pressão, porano a inegridade do ubo esará assegurada, se a sua pressão de colapso mínima, ubo, considerando odas as incerezas envolvidas (inclusive quano ao crescimeno do defeio) e que depende de cada plana, aender a eq. (1) [2] onde Δ des é a pressão de projeo (mínima) a ser garanida para qualquer condição ou defeio, Δ oper é a diferença enre a pressão do circuio primário e a pressão do secundário em condição de operação normal, e Δ acid é a diferença de pressão em siuação de acidene. ubo > des (= Δ) = max(3,0*δ oper, 1,4*Δ acid ) (1) Ajuse e Incerezas devidas às dimensões do defeio (à écnica de deecção). Cada ipo de defeio exige uma écnica de inspeção específica, iso é: um procedimeno e uma sonda específicos, para a obenção indirea das suas dimensões (parâmero caracerísico) como profundidade, comprimeno, ec., a parir da medida, por exemplo, da correne parasia que se desenvolve em uma bobina (sonda) inroduzida no ubo. Haverá, ambém, um erro específico associado às dimensões do defeio devido a écnica uilizada. A parir de ensaios onde se aplica a écnica em defeios padronizados, com parâmeros conhecidos, é possível deerminar o ajuse necessário a ser feio no valor lido, parâmero medido (X NDE ), para associá-lo ao valor real médio do defeio (X). Assim, para cada écnica/defeio haverá uma correlação de ajuse, como indicado na eq. (2), onde os coeficienes C a e C b são conhecidos a priori, e uma incereza ou erro raduzido pelo respecivo desvio padrão, σ X. X = C a,x *X NDE + C b,x com desvio padrão σ X (2) Incerezas devidas ao maerial. Nas correlações é uilizado o valor médio S m = (S y +S u ) que represena a soma das ensões limie de escoameno (S y ) e limie de rupura maerial (S u ) obidas dos ensaios com o maerial dos ubos. ara considerar a incereza dese valor assume-se uma disribuição normal com média S m e desvio padrão σ m dos valores médios de cada ensaio. Incerezas devidas à correlação. Como mencionado, para cada ipo de defeio há uma correlação empírica envolvendo vários parâmeros com a pressão de colapso do ubo. or ser, ambém, um ajuse, esa correlação represena o valor médio da pressão de colapso e em um erro, ou incereza, inrínseco dado por um valor de desvio padrão. No iem seguine serão mosrados exemplos de correlação e as respecivas incerezas. DEFEITOS TÍICOS, RESECTIVAS CORREAÇÕES E INCERTEZAS A seguir são apresenados alguns dos defeios ípicos que aparecem nos ubos de um GV, com os seus principais parâmeros, independenemene da sua origem (inerno ou exerno) e da sua localização, bem como as respecivas correlações [2] (onde é uilizada a profundidade relaiva, h = d/). Defeio axial de peneração oal (passane), fig. (4.a), cujo único parâmero é o comprimeno e cuja correlação básica é dada pela eq. (3.a). Defeio axial de peneração parcial, fig. (4.b), cujos parâmeros são o comprimeno e a profundidade média h, a incereza da correlação, eq. (3.b), esá no faor 1,104. O parâmero Φ ajusa a correlação para o caso de defeio inerno (Φ = 1,0 para defeio exerno). Esa correlação em uma incereza dada pelo desvio padrão σ Corr = Defeio circunferencial, fig. 4.c, cuja correlação é dada em função da porcenagem de área degradada (DA) da seção ransversal do ubo. Há duas correlações, dependendo do valor do DA, eq. (3.c). Defeio Volumérico caracerizado pela redução axial da espessura com exensão circunferencial limiada, ambém definido por dois parâmeros, e h, fig. (4.d), a respeciva correlação é dada na eq. (3.d) cuja incereza esá no faor 291. Esas correlações foram desenvolvidas para o sisema inglês de unidades e, por isso, os dados e os resulados são apresenados nese sisema não sendo conveniene reescrevê-las para as unidades do sisema inernacional, SI. R m R m Figura 4.a. Defeio axial de peneração oal (passane) Figura 4.b Defeio axial de peneração parcial

5 Degraded area. TS R m Tubeshee R m Figura 4.c. Defeio circunferencial Figura 4.d. Redução axial da espessura com exensão circunferencial limiada (volumérico) Rm = R m ln ( S y + Su ) ( + 2 ) Φ = = Φ 0,58( S y + Su ) 1,104 h d R i , R i = ( S y + Su ) (1 ξ ), ξ > 0,75 (c.1) Rm = ( S y + Su ) ( ξ ), ξ 0,75 (c.2) R m ( S + S ) psi = 0.58 y u h + Ri + 2 (a) (b) (c) (d) (3) Traameno das Incerezas Devemos considerar as incerezas de modo a produzir a menor pressão de colapso do ubo ( ubo ). Dizer que um defeio em uma probabilidade acumulada de falha por colapso inferior a 5% significa que para qualquer ipo de defeio, a pressão de colapso do ubo, associada à análise CM ou OA deve ser avaliada com probabilidade de 0,95, com um grau de confiança de 50%. Em ouras palavras: se espera que, em 95% das vezes os ubos com um dado defeio (amanho) não sofrerão colapso quando a pressão auane valer ubo. ara iso devemos considerar, para cada parâmero envolvido na correlação de um dado defeio, uma deerminada disribuição esaísica. Assim, por exemplo, para a análise CM e considerando apenas o comprimeno do defeio, nas correlações devemos usar o valor X como indicado na expressão (4) onde se adoa o ajuse na medida NDE já indicado na expressão (2) e a incereza dada pelo desvio padrão (σ ). ara a análise OA devemos acrescenar o ermo enre colchees onde Gr,medio é o crescimeno médio observado enre inspeções e σ G é o respecivo desvio padrão. X = (C a, * NDE + C b, ) + Z * σ + [ Gr,medio + Z Gr * σ G ] (4) Adoando-se a disribuição normal, como é feio em geral, e supondo que o único parâmero envolvido seja o comprimeno do defeio, na correlação para ober a pressão de colapso associada a ese defeio/ubo deveríamos uilizar o valor X, definido pela expressão (4), associado à probabilidade acumulada de 0,95. Iso quer dizer que deveríamos usar os faores Z Gr = Z = 1,645. Devemos aplicar raciocínio semelhane a odos os demais parâmeros envolvidos na correlação associada ao ipo de defeio sob análise. Se o faor Z assume um valor fixo para odos os parâmeros da correlação iso significa que esamos considerando as incerezas do modo mais conservador e implica que oberemos um valor ubo ambém conservador o que, em algumas siuações pode se mosrar uma solução não econômica pois implicaria muios ubos posos fora de serviço compromeendo o desempenho do GV. Se, por ouro lado, permiimos que o faor Z assuma valores aleaórios enre 0 e 1, mas que aendam a uma disribuição normal padrão, com média nula e desvio padrão uniário, para odos os parâmeros da correlação, podemos repeir o cálculo em, digamos, vezes e eremos valores de pressão de colapso. Se na disribuição formada por eses valores omarmos o valor associado à probabilidade acumulada de 0,95 eremos aendido à exigência da norma com menos conservadorismo. Esa é a essência do Mone Carlo.

6 EXEMOS DE AICAÇÃO Foi desenvolvido um programa [4] em linguagem Malab para auomaizar a aplicação do méodo Mone Carlo para a obenção das dimensões críicas de um ubo com um dado defeio denre aqueles com correlações disponibilizadas na ref. [2], das quais alguns são mosrados na Fig. 4 e as respecivas correlações nas Eq. 3. Como resulado do programa desenvolvido é obida uma figura com rês curvas, ver exemplos a seguir, associadas respecivamene, ao imie Esruural, obida uilizando os valores médio nominais dos diversos parâmeros, à condição CM e à condição OA. Esas duas úlimas obidas com o méodo esaísico Mone Carlo incorporando odas as incerezas. A seguir serão apresenados dois exemplos de aplicação: um para um defeio axial e ouro para um defeio circunferencial. Em ambos os casos consideraremos que os ubos do GV sejam feios de um maerial cuja disribuição dos (S y +S u ) enha o valor médio S M = psi e desvio padrão σ M = 6250 psi, e que enhamos o valor des = 4000 psi. Exemplo 1 - Defeio axial inerno de peneração parcial Considerando o defeio axial de peneração parcial originado na superfície inerna do ubo, seja σ Corr o desvio padrão que represena a incereza da correlação, NDE,Médio o valor médio, após o ajuse pela eq. (2) do comprimeno medido NDE do defeio sendo σ a sua incereza (desvio padrão), h NDE,Médio o valor médio da profundidade do defeio, ambém ajusado segundo a eq. (2) a parir do valor medido (h NDE ) e σ h a respeciva incereza (desvio padrão). Assim, um ubo com ese ipo de defeio e os parâmeros definidos deverá falhar na pressão dada pela eq. (5), direamene derivada da eq. (3.b), onde o faor Z é o mesmo discuido acima. Como a máxima diferença de pressão ( des ) é um valor fixo para uma dada plana, podemos reescrever a eq. (5) fazendo = ubo de forma a expliciar um dos parâmeros variáveis, por exemplo, a profundidade relaiva h em função de odos os demais, em paricular, em função do comprimeno do defeio. Assim, para cada valor arbirado de comprimeno podemos aplicar a expressão obida para calcular o respecivo valor de profundidade, associado a um dado valor do faor Z (aleaório, disribuição normal padrão). Manendo o valor do comprimeno e repeindo o processo umas vezes, para ouros anos valores de Z, eremos valores críicos de h cujo valor desejado é aquele associado à probabilidade acumulada de 0,95, com um grau de confiança de 50%, ambém chamado de 5º percenil da disribuição. O processo é repeido para odos os valores de. ( NDE, Médio + Z. σ ) ( S Z. ) (1.104 Z. σ ).( h + Z. σ ) = Φ 0.58 M σ M Corr NDE, Médio h (5) Ri ( NDE, Médio + Z. σ ) + 2 Vamos supor que o defeio axial a ser inspecionado eseja em uma localização al que seja uilizada uma écnica com os seguines ajuses (ficícios): (no comprimeno) NDE,médio = 1.00* NDE com σ = 0.10 e (na profundidade) h NDE,médio = 1.01 * h NDE com σ h = 0.11 (11%). ara ese ipo de defeio vamos supor, ambém, que o valor médio do crescimeno do comprimeno enre inspeções seja de Gr = 0,05 com desvio padrão σ Gr = 0,05 e que o valor médio do crescimeno da profundidade relaiva enre inspeções seja de h Gr = 3,5% com desvio padrão σ hgr = 1,5%. O resulado da análise, para ese exemplo, pode ser viso na fig. 5, onde são apresenadas as curvas do imie Esruural, da condição CM e da condição OA. Os ponos em vermelho não fazem pare da saída do programa e são explicados no iem seguine ( Discussão ). Exemplo 2 - Defeio circunferencial Consideremos, agora, um defeio circunferencial em um ubo que será inspecionado com uma écnica com os seguines ajuses (ficícios) no seu único parâmero, DA - orcenagem de Área Degradada da seção do ubo, o parâmero ξ nas eq. 3.c.1 e 3.c.2: ξ = DA NDE,médio = 1.00*DA NDE + 10 com σ ξ = 15%. Quano ao crescimeno do defeio, vamos supor que o valor médio do crescimeno do DA enre inspeções seja de DA Gr = 7,5% com desvio padrão σ DA,G = 3%. (No programa desenvolvido, [4], os valores devem ser fornecidos em porcenagem e inernamene o programa os convere para valores decimais a serem uilizados nas correlações.) Um ubo com um defeio circunferencial e com os parâmeros definidos deverá falhar na pressão dada pelas eq. (6.a) e (6.b), direamene derivadas da eq. (3.c), onde expliciamene foram incluídas as incerezas nos parâmeros envolvidos. O resulado desa análise/exemplo é apresenado na fig. 6, aravés das curvas imie Esruural, CM e OA.

7 = M M 1 1 σ, ξ > 0,75 (a) n ξ Rm = ( S M Zσ M )[ ( ξ + Zσ ξ ) σ n ], ξ 0,75 (b) R m ( S Zσ )( σ )( ξ Z ) (6) rofundidade relaiva do defeio, %TW Exemplo 1 - Def. Axial Não assane, ID imie Esruural CM OA Comprimeno (lido, NDE ) do defeio, in Figura 5. Resulado do exemplo 1 Defeio axial inerno de peneração parcial ressão de Colapso, kpsi 11 Exemplo #2 - Defeio Circunferencial 10 9 imie Esruural 8 CM 7 6 OA orcenagem de Área Degradada, (lido, DA NDE ) Figura 6. Resulado do exemplo 2 Defeio Circunferencial Discussão dos resulados Observe-se que: 1. nos dois exemplos, há uma razoável diferença enre considerar os valores nominais dos parâmeros (curva imie Esruural) e os valores com as suas incerezas, curvas CM e OA; 2. como as incerezas já foram incorporadas nos valores uilizados nas correlações, o valor do parâmero do defeio obido na inspeção ( NDE, h NDE, DA NDE, ec.) pode ser uilizado direamene nas curvas dos resulados; 3. o andameno irregular das curvas CM e OA é inerene ao méodo de obenção e porque não foi feio nenhum raameno dos resulados como, por

8 exemplo, inerpolação de um polinômio para suavizar as curvas. Exemplo 1. A parir análise da fig. 5, em paricular da curva OA, os resulados obidos são inerpreados da seguine forma: um ubo ( o ) com um defeio com, por exemplo, 1 de comprimeno e que enha compromeido menos de 40% da espessura do ubo poderia permanecer em serviço uma vez que aé o fim do próximo ciclo de operação, porando já incluindo o crescimeno esperado e odas as incerezas envolvidas, o risco de falha por colapso do mesmo seria inferior a 5%. Um ouro ubo ( ) que enha, por exemplo, um defeio com comprimeno de 2 e profundidade > 40% da espessura, deveria ser reparado ou reirado de serviço (amponado) pois aé o fim do próximo ciclo de operação da plana a sua probabilidade de falha seria superior aos 5%. Exemplo 2. Raciocínio semelhane pode ser feio no caso do exemplo 2 onde, observando a figura 6 e para a pressão de projeo considerada, 4000 psi, um defeio circunferencial orna-se críico (iso é: probabilidade acumulada de falha > 5%) quando compromee cerca de 45% da seção do ubo (curva OA). Se fossem adoados os valores nominais dos parâmeros envolvidos ese valor seria de pouco mais de 80%. Há algumas abordagens mais simples com graus diferenes de conservadorismo. Uma abordagem conservadora seria considerar, por exemplo, para cada um dos parâmeros envolvidos o valor associado ao 5º percenil da sua disribuição específica (fixando-se Z= 1,645). Oura abordagem ainda mais conservadora seria considerar os valores exremos (mínimos ou máximos) de cada parâmero envolvido. or fim, no exremo do conservadorismo, eríamos a imediaa reirada de serviço de qualquer ubo em que fosse deecado algum ipo de defeio, independene da sua localização, origem e dimensões. A abordagem esaísica uilizando o méodo Mone Carlo maném o nível de segurança adequado esabelecido pelas normas e, ao mesmo empo, reduz o conservadorismo das abordagens mais simples. CONCUSÃO Foram descrios, de forma sucina, os princípios que noreiam a avaliação da inegridade esruural de ubos de geradores de vapor de usinas nucleares apresenando-se algumas correlações disponíveis desenvolvidas pela indúsria, para defeios mais comuns. Uilizando-se um programa próprio, onde foram implemenadas as correlações, dos defeios mais comuns, foram apresenados dois exemplos de aplicação do méodo Mone Carlo para considerar as incerezas dos parâmeros envolvidos com uma discussão dos resulados obidos. Os resulados REFERÊNCIAS 1. NEI "Seam Generaor rogram Guidelines", Nuclear Energy Insiue, Sepember Seam Generaor Degradaion Specific Managemen Flaw Handbook, ERI Technical Repor , January ETSS, Eddy Curren Examinaion Technique Specificaion Shee, Relaório SE.CENM.ETN RET , rograma ASGeTuDA (Versão 4.2), 14/02/2007. UNIDADES E NOMENCATURA Δ des - pressão de projeo (mínima) a ser garanida para qualquer condição ou defeio (psi) Δ oper - diferença enre a pressão do primário e a pressão do secundário em condição de operação normal (psi) Δ acid - idem, em siuação de acidene (psi) C a,x - declividade do ajuse linear do parâmero genérico X do defeio C b,x - coeficiene linear do ajuse do parâmero genérico X do defeio (a unidade depende do defeio) X NDE - valor lido na inspeção parâmero genérico X do defeio (a unidade depende do defeio) σ X - desvio padrão do ajuse do parâmero genérico X do defeio (a unidade depende do defeio) S m = (S y +S u ) - soma das ensões limie de escoameno, S y, e limie de rupura maerial, S u (psi) R, R i, R m - raio do ubo, raio inerno do ubo, raio médio do ubo (inches) - espessura da parede do ubo (inches) - comprimeno do defeio (inches) d - profundidade média do defeio (inches) h = d/ - profundidade relaiva do defeio (sem unidade) ξ, DA - orcenagem de Área Degradada da seção do ubo com defeio circunferencial (sem unidade) Φ - parâmero de ajuse da correlação para o caso de defeio axial inerno (sem unidade) Z - parâmero aleaório que aende a uma disribuição normal padrão, média nula e desvio padrão uniário (sem unidade)

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