Avaliação de Impactos Econômicos da Pesquisa Pública Paulista: o caso dos cultivares de amendoim 1

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1 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS ECONÔMICOS DA PESQUISA PÚBLICA PAULISTA: O CASO DOS CULTIVARES DE AMENDOIM jrvicene@iea.sp.gov.br Apresenação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia JOSÉ ROBERTO VICENTE 1 ; RENATA MARTINS 2. 1.INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA (IEA-APTA), SAO PAULO - SP - BRASIL; 2.INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA, SÃO PAULO - SP - BRASIL. Avaliação de Impacos Econômicos da Pesquisa Pública Paulisa: o caso dos culivares de amendoim 1 Grupo de Pesquisa: 10 Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia Resumo O objeivo dese esudo foi mensurar os impacos econômicos de rês culivares de amendoim IAC. Méodos baseados na razão incremenal no valor da produção e no excedene econômico foram uilizados na avaliação dos impacos. Os resulados indicaram axa inerna de reorno enre 38,0% a 39,7% para os invesimenos em melhorameno genéico do amendoim em São Paulo, de 1999 a Palavras-chaves: Amendoim, Pesquisa Agropecuária, Avaliação de Impacos. Absrac The objecive of his paper was o measure he economic impacs of hree IAC peanus culivars. Incremenal raio on he producion value and economic surplus based-mehods were uilized in he impac evaluaion. The resuls showed inernal rae of reurn beween 38.0 and 39.7 o he peanu geneic improvemen invesmens in he Sae of São Paulo, Brazil, for he 1999 o 2008 period. Key Words: Peanu, Agriculural Research, Impac Evaluaion. 1. INTRODUÇÃO O Brasil, país que abriga mais de 80 exemplares silvesres da espécie inegrane do gênero Arachis, o amendoim, foi um dos maiores produores mundiais de óleo de amendoim, com a produção do grão concenrada nos Esados de São Paulo e Paraná. Esse era o panorama presene na década de 1970, quando a produção era desinada à indúsria esmagadora para abasecer o mercado inerno de óleo e o exerno com farelo e óleo (FREITAS e AMARAL, 2002). A dinâmica da agriculura paulisa no final dos anos 1970, pauada na expansão e concorrência de aividades como a soja, a cana-de-açúcar e a laranja (FREITAS, MARGARIDO e NEGRI NETO, 2003), aliada a um conjuno de faores - suscepibilidade 1 Ese esudo faz pare de projeo de pesquisa mais amplo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de São Paulo (FAPESP). Os auores agradecem a colaboração de Ignácio J. Godoy. 1

2 às variações climáicas; baixo rendimeno por área; variações bruscas nos preços e elevado cuso de produção (NOGUEIRA JUNIOR, 1976) conribuíram para a redução conínua da área desinada ao planio de amendoim. Essa siuação foi ampliada pelo predomínio do óleo de soja no mercado inerno, levando a produção nacional de óleo e farelo de amendoim a ser desinada ao mercado exerno, que no final da década de 1980, ornou-se pouco compeiivo, principalmene pela inexisência de normas inernas de conrole de aflaoxina para o farelo exporado (ROCHA e BARBOSA, 1990). A década de 1990 regisra uma mudança no mercado de amendoim caracerizada pela expansão do consumo in naura e pelo declínio das aquisições por pare das esmagadoras (FREITAS e AMARAL, 2002). Dessa forma, o produor de amendoim passa a direcionar a produção agrícola de acordo com os padrões de qualidade exigidos pela indúsria confeieira. Nessa fase, responder à demanda por culivares que mais bem aendessem a essas exigências ornou-se o grande desafio, assim como a adoção de ouras ecnologias que pudessem garanir a qualidade do amendoim, como novas écnicas de manejo, de colheia e pós-colheia. No Insiuo Agronômico (IAC), ligado à Agência Paulisa de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), as pesquisas que deram origem aos culivares IAC Caiapó, IAC Tau-ST e IAC Runner 886, os mais planados no Esado de São Paulo, foram conduzidas aravés de ensaios experimenais realizados no aual Cenro de Grãos e Fibras do IAC, em Campinas, na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimeno (UPD) de Ribeirão Preo (APTA Regional Cenro Lese), na UPD de Pindorama (APTA Regional Cenro Nore) e na UPD de Adamanina (APTA Regional Ala Paulisa), uilizando écnicas de melhorameno genéico 2. Poseriormene, foram realizados eses em escala de produção agrícola, aravés de parcerias com produores, para comparação com os resulados experimenais. Em 1996 foi lançado o culivar IAC Caiapó 3, cujo desenvolvimeno envolveu 23 ensaios experimenais, em que foram avaliadas as caracerísicas físicas e químicas e a produividade alcançada (ZULLO, e al., 1993). Em seguida, foi avaliado o desempenho produivo em rês níveis de conrole de doenças e esabilidade de produção (GODOY, e al., 1999), e ambém em diversos níveis de conrole da cercosporiose (MORAES e al., 1998). O culivar IAC Tau-ST 4 foi oficialmene lançado em A sigla ST significa seleção por amanho e refere-se ao amanho de obenção das semenes genéicas a fim de produzir grãos de maior granulomeria 5, sem perder as demais caracerísicas do culivar Tau Comum, melhorado mediane um rabalho de manuenção da pureza genéica. Seu desenvolvimeno envolveu 19 ensaios experimenais que avaliaram o desempenho produivo em nível de doenças, ambém foram realizados eses comparaivos enre 2 Os programas de melhorameno rabalham as seguines caracerísicas: produividade, hábio de crescimeno, ciclo, resisência ou olerância a faores bióicos e abióicos e qualidade do produo (GODOY, e al., 1999) 3 Culivar de pore raseiro, ciclo longo ( dias), resisene a doenças foliares, produividade média kg/ha, película casanha, ala eor de óleo, peneira enre 22 e 28 (IAC, s.d.). 4 Culivar de pore ereo, ciclo curo (90 a 110 dias), boa resisência a doenças, película vermelha, produividade média kg/ha, (IAC, 2001). 5 O grão é classificado por peneiras numeradas, quano maior o número da peneira maior o amanho do grão e pode influenciar na formação do preço de venda do produo. 2

3 populações denominadas Tau, consaando a maior granulomeria para o IAC Tau-ST (GODOY, e al., 1996). A parir de 1998 as semenes do culivar passaram a ser muliplicadas em parcerias com cooperaiva de produores, visando a subsiuição dos anigos esoques de semenes de Tau Comum. Para o desenvolvimeno do culivar IAC Runner 886 6, foram conduzidos 26 ensaios experimenais para avaliação de desempenho e poencial produivo em relação ao conrole químico de doenças comparado com ouros culivares (GODOY; e al., 1999). Foram realizados eses em escala de produção juno a cooperaivas de produores, verificando seu desempenho em condições convencionais de produção; ao mesmo empo iniciou-se a muliplicação das semenes comerciais. Aderene à adoção de novos culivares, ouras ecnologias foram inroduzidas, ano na produção agrícola quano no beneficiameno, respecivamene colheia mecanizada 7 e a secagem arificial, conribuindo para incremenar a produividade. Ouro aspeco imporane para alcançar os novos padrões de qualidade do amendoim, foram os invesimenos em novas formas de armazenameno que possibiliaram o conrole de umidade e emperaura, e ambém, a inrodução dos eses de deecção para conrole da aflaoxina, que passaram a ser enendidos como essenciais para garania da qualidade do grão e sua inserção no mercado exerno. Nesse conexo, as inovações insiucionais ganham espaço, com desaque para o programa Pró-amendoim, lançado em 2001, que em por objeivo melhorar a qualidade do produo in naura e indusrializado no Brasil, por meio da auo-regulação do segmeno com base no selo de qualidade ABICAB, assegurando ao consumidor final que o produo foi fiscalizado e que é seguro consumi-lo. O Esado de São Paulo produz 80% do amendoim brasileiro e responde por mais de 97% do volume oal exporado de mercadorias originários do segmeno de produção do amendoim. A produção paulisa é realizada em duas safras: a safra das águas (ouubro a março), que represenou, no ano agrícola 2007/08, 84% da área oal planada e 88% da produção; e a safra da seca ou safrinha (fevereiro a julho), que correspondeu a 16% da área e 12% da produção. Duas regiões de São Paulo desacam-se na produção de amendoim, a Ala Mogiana e a Ala Paulisa. A região da Ala Mogiana é a maior produora paulisa, com 55% do volume oal produzido, em que 92% provem da safra das águas; em relação à área planada, represena 47% do oal do esado. Nessa região localiza-se pare do parque de processadoras de amendoim, principalmene a indúsria confeieira, e o sisema de planio esá relacionado às áreas de renovação de canaviais. A Ala Paulisa já foi a maior produora de óleo de amendoim do mundo; aualmene a região forma o Arranjo Produivo Organizado (APO) em Alimenos do Esado de São Paulo, com desaque para o processameno de amendoim, balas, bolachas, panificação e confeios. Produz cerca de 45% da produção paulisa, sendo que a safra das águas represena dois erços do oal. Responde por 53% do oal da área paulisa, 6 Culivar de pore raseiro, ciclo longo (135 a 140 dias), película rosada, ala produividade kg/ha, proporciona grãos padrão ipo exporação, (IAC, 2003). 7 Desacam-se os culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886, de pore raseiro, que são vegeaivamene mais adequados para a colheia oalmene mecanizada, enquano em culivos de pequena escala, onde a colheia é feia com a mão, os ipos ereos são os mais indicados. Nos ambienes onde a precocidade é imporane, o melhorameno ende a concenrar-se em genóipos de hábio de crescimeno ereo (GODOY, e al., 1999). 3

4 predominanemene na renovação de pasagens; recenemene, ambém passou a comporar áreas de renovação de canaviais. A maioria dos produores paulisas esá associada a cooperaivas ou esabelece conraos de parcerias com grandes indúsrias confeieiras localizadas nas duas principais regiões produoras. A relevância da cadeia de produção do amendoim no Esado de São Paulo jusificou a decisão de realizar invesimenos públicos em pesquisas - especialmene para o desenvolvimeno de novos culivares visando recuperar a compeiividade da exploração. Avaliar os impacos desses invesimenos é necessário para presar conas à sociedade, bem como para ressalar a imporância da pesquisa agropecuária para a modernização e o desenvolvimeno da agriculura paulisa. Desde o arigo pioneiro de Ayer e Schuh (1974), que esimaram as axas de reorno social do programa de pesquisa e desenvolvimeno de culivares de algodão do Insiuo Agronômico (IAC) do esado de São Paulo diversos auores vêm rabalhando com disinas meodologias, aplicadas a vários produos, buscando avaliar os impacos econômicos da pesquisa pública paulisa. Fonseca (1976) avaliou os invesimenos em pesquisa e assisência écnica para a culura do café. A ciriculura paulisa foi esudada por Moricochi (1980), que consolidou os cusos da pesquisa e da assisência écnica para esimar seus reornos sociais. Sanos (1984), analisou o processo de geração e adoção de novas ecnologias para seis culuras no Esado de São Paulo: café, algodão, cana-de-açúcar, laranja, soja e milho. Gonçalves, Souza e Resende (1989), procuraram analisar o desenvolvimeno ecnológico da culura do arroz enre os ipos de culivo de sequeiro e irrigado. Sanos, Carvalho e Silva (1991), analisaram as mudanças na produividade do algodão, no esado de São Paulo, relacionadas à adoção de culivares melhorados desenvolvidos pelo IAC. As evidências qualiaivas e quaniaivas das conribuições do feijão carioca, lançado em 1969 como resulado de pesquisas desenvolvidas pelo IAC, foram analisadas por Vicene, Almeida, Gonçalves e Souza (2000). Silva (1986), esudou a evolução da produividade agrícola relacionando os aumenos dos rendimenos das lavouras ao número de arigos cieníficos publicados por insiuições públicas manidas pelo esado de São Paulo, no período de Araújo e al. (2002), analisaram os efeios dos invesimenos em pesquisa e assisência écnica sobre o rendimeno agregado de diversas culuras do esado de São Paulo. Vicene e Marins (2005), mediram os efeios dos invesimenos em pesquisa sobre a produividade oal de faores da agriculura paulisa. Em odos esses esudos foram consaados reornos elevados aos invesimenos em pesquisa, ano em análises da relação benefício-cuso, quano nas axas inernas de reorno esimadas. Esses exemplos ressalam a imporância de se rabalhar o ema, aprimorando écnicas de avaliação de impacos das ecnologias oriundas da pesquisa, evidenciando as conribuições qualiaivas e quaniaivas proporcionadas por deerminada ecnologia ou por um conjuno de inovações. Em consonância com esses esforços, o objeivo dese esudo é avaliar as conribuições e o impaco econômico de culivares de amendoim, desenvolvidos pelo Insiuo Agronômico (IAC) a parir de pesquisas voladas para o melhorameno genéico, considerando os incremenos na produividade e no valor da produção agrícola. 4

5 2. METODOLOGIA Para analisar como produividade e qualidade do produo relacionam-se com os invesimenos em pesquisas que deram origem aos culivares IAC Caiapó, IAC Tau-ST e IAC Runner 886, pariu-se da elaboração da série de recursos aplicados nos esudos, de valor da produção de amendoim no esado de São Paulo, do percenual de adoção dos culivares a parir da sua expansão comercial 8, além de ouros faores como o aumeno nas exporações de amendoim em grãos ou casca e de ouros produos a base de amendoim, que refleem a qualidade do produo e a sua adequação ao mercado exerno. A série de invesimenos em pesquisas foi confeccionada a parir de informações coleadas juno ao IAC e ouras fones oficiais do governo, considerando o período de 1990 a 2002 que compreende os anos de experimenação ano em ensaios quano em escala de produção, sendo os valores deflacionados pelo IPCA médio de 2008 e ponderados por culivar 9. Poseriormene, foram agrupados em duas fones: recursos orçamenários (esouro do Esado de São Paulo) e recursos de fomeno (os esudos ambém conaram com recursos provenienes de projeo submeido e aprovado juno à Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de São Paulo - FAPESP), em seguida classificados em rês iens: a) pessoal, calculado a parir do empo de dedicação de o da equipe 10 e da remuneração oal anual, que inclui o salário base, sexa-pare, qüinqüênios, adicionais, férias, 13º salário, e ouros iens, em valores de 2008; b) cuseio que é composo pelos gasos com diárias, combusíveis e maeriais de consumo; c) invesimenos, que são as despesas com aquisição de equipamenos. O valor do uso da infra-esruura disponível para condução das pesquisas, foi esimado a parir da área oal uilizada nos 68 ensaios experimenais que fizeram pare dos esudos, e da média dos valores de arrendameno de erras para pagameno (valores do mês de novembro de 2005 aualizados para 2008), do Insiuo de Economia Agrícola (IEA), considerando odas as regiões paulisas em que exise arrendameno para o amendoim. Formalmene: IPA = ( P + C + I ), = 90, ; com: P = d. R ; C = D + A + M ; I = E + IF. Onde, IPA é o oal de invesimenos em pesquisa acumulados, represena o período de desenvolvimeno dos experimenos; P represena a remuneração de pessoal, com d que é percenual de dedicação dos membros da equipe calculada e R a remuneração de cada membro; C represena os iens de cuseio, com D diárias, A combusíveis e M maeriais de Consumo; e I represena os invesimenos em equipamenos (E) e o valor de uilização da infra-esruura represenado por IF. Para o levanameno da série referene ao valor da produção, foram coleados os preços médios anuais recebidos pelos produores e a quanidade produzida a parir de 1995, quando foram iniciados os eses em escala de produção convencional para o culivar IAC Caiapó. A parir das séries de preços, deflacionados pelo IPCA médio de 2008, e da 8 Esimada a parir de informações coleas juno ao Cenro de Grãos e Fibras do IAC. 9 Segundo anoações de Ignácio J. Godoy, pode-se esimar em 50% do oal desinado ao culivar IAC Caiapó, 25% para o IAC Tau-ST e o resane para o IAC Runner Equipe composa por: 2 pesquisadores nível VI; 1 pesquisador nível IV e 3 Técnicos de Apoio. 5

6 produção em sacos de 25 kg, foi consolidada a série de valor da produção. Para o ano de 2008, foram uilizados dados ainda preliminares (TSUNECHIRO e al., 2008). Poseriormene, considerando que diversas variáveis podem influenciar a adoção de ecnologia, como o acesso à informação, os aribuos, qualidade, as vanagens que ineressem ao usuário e ambém acesso ao crédio, recursos humanos suficienes ou reinados, ofera de insumos denre ouros (VICENTE, 2002), foram esimados os percenuais de adoção para cada culivar a parir da análise de informações coleadas juno a cooperaivas, indúsrias, pesquisadores e acadêmicos que rabalham com amendoim. A preocupação em não privilegiar uma inovação isolada, esá ligada à idéia de que aumenos de rendimenos esão relacionados, na maioria das vezes, não somene à adoção de uma paricular inovação, mas a uma combinação de novas écnicas, e que a adoção de inovações ecnológicas na agriculura resula quase sempre de múliplas inovações inroduzidas pelos agriculores (SANTOS, 1984). Na culura do amendoim não é diferene; no esado de São Paulo, ao mesmo empo em que foram adoados os novos culivares IAC, ambém foi inroduzida no sisema de produção a colheia mecanizada, no beneficiameno a secagem arificial e novas écnicas de armazenameno 11, que colaboraram para o incremeno em produividade e na qualidade do produo. Com base em informações de especialisas das várias eapas da cadeia de produção, foram esimados percenuais de adoção dos culivares de amendoim focados nese esudo (Tabela 1). Tabela 1. Percenual da Área Planada com Culivares de Amendoim, Esado de São Paulo, Culivar IAC Caiapó 3% 7% 15% 17% 9% 8% 5% 4% 4% 3% IAC Tau-ST 8% 16% 29% 52% 40% 20% 15% 29% 20% 15% IAC Runner % 21% 30% 52% 65% 42% 56% 62% Ouros 89% 77% 47% 10% 21% 20% 15% 25% 20% 20% Fone: Informações coleadas juno ao IAC e a agenes auanes na cadeia de produção do amendoim. Para o cálculo do reorno dos invesimenos em pesquisas uilizou-se inicialmene a abordagem da razão incremenal no valor da produção, empregada por Khalon e al. (1977), e ambém por Gonçalves, e al.(1989) e por Marins (2006), represenada formalmene por: VPA RI = IPA, onde: RI é o reorno médio, VPA represena os acréscimos de valor da produção (crediados aos culivares) acumulados 12, e IPA são invesimenos em pesquisas acumulados. O valor da produção, numerador da razão descria acima, é obido pela muliplicação da quanidade produzida pelos preços recebidos pelos produores. A produção, por sua vez, é função da área culivada e da produividade, sendo imporane 11 Esima-se que 90% dos produores uilizam a colheia mecanizada e cerca de 80% a secagem arificial. Assim, 25% do incremeno acumulado no valor da produção são aribuídos a essas ecnologias. 12 Formalmene, VPA = VPA, com VPA = ( VP ).0, VP 1 75, onde VPA represena os acréscimos de valor da produção, VP é o valor da produção em cada ano e VP -1 o valor da produção no ano anerior. 6

7 apresenar a evolução recene dessas variáveis para analisar suas influências sobre o valor da produção. Nessa meodologia, os ganhos (perdas) de compeiividade em relação a explorações alernaivas que se refleem em aumenos (diminuições) na área oal com a lavoura analisada -, assim como aumenos (diminuições) reais nos preços do produo, são ambém crediados (debiados) aos novos culivares. Por isso, é imporane que os resulados sejam consanemene aualizados e reavaliados. Com os acréscimos de valor da produção omados ano a ano, e com as médias anuais dos invesimenos efeuados, procedeu-se ao cálculo das axas inernas de reorno desses invesimenos (AGUIRRE, 1981). A axa inerna de reorno é a axa necessária para igualar o valor presene líquido dos fluxos de caixa de um projeo a zero, ou seja, a axa que faz com o valor aual das enradas seja igual ao valor aual das saídas: i Formalmene, TIR=j, al que ( B C ) /(1 + j) = 0. n i= 1 i i Alernaivamene à abordagem da razão incremenal, uilizou-se ambém meodologia baseada na desenvolvida pela EMBRAPA. Traa-se de méodo baseado no enfoque do excedene econômico, que permie esimar o benefício econômico gerado pela adoção de inovações ecnológicas em comparação com uma siuação anerior em que a ofera do produo dependia de ecnologia radicional (ÁVILA, 2001). A esimaiva uiliza os coeficienes de elasicidade preço da ofera e da demanda do produo avaliado, a axa de deslocameno da curva de ofera aribuída à inovação, os preços e a quanidades oferadas, no cálculo da produção excedene. As avaliações feias pela EMBRAPA uilizam uma simplificação do conceio de excedene econômico, adoada por Toserud e al. (1973) e por Kislev e Hoffman (1978), com duas varianes quano às elasicidades de ofera, dependendo do ipo de impaco da inovação ecnológica: a) aumeno de produção (rendimenos ou expansão de área) curva de demanda perfeiamene elásica e uma curva de ofera verical (preço-inelásica); e b) redução de cusos curvas de ofera horizonal e demanda verical. Uma demanda perfeiamene elásica indica que, ao nível de preços P, oda a quanidade oferada será comercializada (TAYLOR, 1995). Uma ofera perfeiamene inelásica significa que a quanidade oferada é fixa no curo prazo (VARIAN, 1994); os deslocamenos da ofera são aribuídos à ecnologia em avaliação. A meodologia permie que se esime o adicional de renda (aumeno de produividade, agregação de valor ou culivo em áreas aneriormene consideradas impróprias devido à carência de ecnologia adequadas) ou de redução de cusos (menor uso de insumos), quando se compara duas siuações: sem a adoção da ecnologia e com a ecnologia incorporada ao sisema de produção do produor ou da agroindúsria. Além disso, esima-se a paricipação da insiuição em análise na geração de benefícios levandose em cona a paricipação de ouras insiuições de pesquisa e da ransferência de ecnologia. Operacionalmene, no caso dos ganhos de produividade, o benefício econômico (I) é dado por: I = (G.H), onde H é a área em que a inovação foi adoada, e G é o ganho líquido aribuído à insiuição responsável pela ecnologia, com G = (E.F)/100, onde F é o percenual de paricipação da insiuição no desenvolvimeno da ecnologia, e E é o ganho uniário (unidade de área) aribuído à ecnologia, sendo E = [(B A).C] D, onde, por sua 7

8 vez, A é o rendimeno anerior (sem a nova ecnologia), B é o rendimeno aual (com a ecnologia), C é o preço uniário do produo e D é o cuso adicional devido à nova ecnologia (ÁVILA, 2001). Para o culivar IAC Tau-ST esse criério de avaliação pode ser aplicado na esimação dos reornos sem considerar diferenças no preço uniário do produo, e sem cusos adicionais. Já no caso dos culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886 é preciso considerar os cusos de produção mais elevados e os preços diferenciados obidos no mercado. Como base de comparação (ecnologia anerior) assumiu-se que nas áreas exploradas com as novas culivares, os agriculores pudessem uilizar culivares de amendoim Tau comum. As diferenças de rendimeno foram obidas a parir de resulados experimenais (IAC, 2001, 2003, s.d.), como proposo por Pardey e al. (2002) em que o benefício oal B = k PQ,onde P é o preço, Q é do melhorameno varieal é represenado por: r r r a quanidade produzida, os subscrios r e represenam, respecivamene região e ano, e k é o ganho proporcional de rendimeno aribuído ao melhorameno varieal. Formalmene, a b Yr Yr k r =, onde Y é uma medida da performance do rendimeno a Yr experimenal, e os sobrescrios a e b represenam os insanes de empo aual e base (conra a o qual é feia a comparação). Formalmene, Y = n r Yirπ ir,onde i represena o i= 1 rendimeno experimenal de cada culivar, e π é a proporção de área planada com o i- ésimo culivar. Essa meodologia ranspora para as condições de campo os diferenciais de produividade obidos em condições experimenais. Os rendimenos dos novos culivares ambém foram levanados por enrevisas direas efeuadas juno a agenes relacionadas à cadeia de produção do amendoim enre 2006 e 2009, nas quais ambém foram obidos os diferenes preços recebidos pelos produores para os amendoins ereos (Tau-ST e comum) e raseiros (Caiapó e Runner). As diferenças nos cusos de produção enre os amendoins ereos e raseiros - basicamene devido ao ciclo mais longo desses úlimos, e a consequene uilização de mais aplicações de defensivos - foram fornecidas pelo Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para caracerizar as conribuições dos rês culivares IAC em esudo é conveniene que algumas informações sejam avaliadas, como os preços recebidos pelos produores (Figura 1), que explicam pare do incremeno no valor da produção, oscilando por cona dos níveis de ofera e demanda. Igualmene o volume da produção (Figura 2) e a área planada (Figura 3) ornam-se imporanes para ajudar a acompanhar os impacos da adoção dos novos culivares, pois refleem o desempenho da culura, bem como os ganhos em produividade (Figura 4). 8

9 Em 1999, ano seguine ao da expansão comercial do culivar IAC Caiapó, houve uma elevação nos preços recebidos pelo produor em relação ao ano anerior, devido uma redução na área planada e ambém na produção, o que reduziu a ofera do produo, em relação a 1998, ano que ocorreram aumenos na produção e na área planada. O ano de 2000, lançameno do culivar IAC Tau-ST, é caracerizado pelo aumeno dos preços recebidos pelo produor e a manuenção da área planada e da produção; por ouro lado, no ano seguine houve aumeno na área planada e na produção, e os preços regisraram queda acenuada reflexo do aumeno da ofera. No período de 1998 a 2001, em que as novas ecnologias foram sendo inroduzidas, foi marcane a insabilidade das variáveis de área e produção; quano à produividade (Figura 4) não foram regisradas variações significaivas, demonsrando que os efeios das mudanças ecnológicas não foram imediaos. Porém considerando os úlimos anos, a produção em crescido apesar do comporameno irregular da área desinada ao planio de amendoim em São Paulo, resulado dos incremenos na produividade observados aé Após a queda no nível de produividade observado em 2007, agravando o efeio da reração da área planada, a produção paulisa de amendoim recuperou-se em 2008, graças ao aumeno da área planada e principalmene da produividade (figuras 2, 3 e 4). Em 2001, quando cerca de 53% da área de amendoim foi culivada com as novas variedades, regisra-se um salo de produividade e a manuenção do paamar aingido nos anos de 2002 e 2003, período em que o culivar IAC Tau-ST, aingiu seu auge com de 52% de adoção. A parir daí, incremenos de produividade ocorrem aé 2008 exceo em indicando endência crescene em que ocorre a expansão e consolidação do culivar IAC Runner 886 que ainge cerca de 60% de adoção (Tabela 1). Embora o aumeno da produividade seja um dos aspecos mais imporanes na análise das conribuições dos culivares de amendoim aqui considerados, ouros elemenos ambém devem ser abordados, como a qualidade e as caracerísicas do grão, que podem agregar valor ao produo e razer novas possibilidades de comercialização, ano para o mercado inerno quano para o exerno. Nesse senido, os úlimos anos regisraram a elevação acenuada das exporações de amendoim em grão, depois de um período de imporações (Figura 5); incremenadas a parir de 2003, com a rápida expansão comercial do culivar IAC Runner 886, de ala produividade e grãos ipo exporação, das ações de conrole da aflaoxina e de mudanças ecnológicas no beneficiameno e na infra-esruura de armazenameno que conribuíram para assegurar a qualidade do produo. Figura 1 Evolução dos Preços Recebidos pelos Produores de Amendoim, Esado de São Paulo, (Valores em reais de 2008, deflacionados pelo IPCA médio anual) Pr eço (R$) / sc. 25 kg

10 Fone: Insiuo de Economia Agrícola (IE-APTA). 10

11 Figura 2 - Evolução da Produção de Amendoim, Esado de São Paulo, Fone: Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). Figura 3 - Evolução da Área Culivada com Amendoim, Esado de São Paulo, mil ha Fone: Insiuo de Economia Agrícola (IE-APTA). Figura 4 - Evolução da Produividade do Amendoim, Esado de São Paulo, Fone: Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). 11

12 Figura 5 - Balança Comercial de Amendoim em Grão, Esado de São Paulo, US$ FOB (mil) Ex p o r a ç õ e s Imp o r a ç õ e s S a ld o Fone: Elaborado a parir de abela do Insiuo de Economia Agrícola, consruída com dados básicos da SECEX/MDIC 3.1. Reornos aos invesimenos: esimaivas baseadas no méodo da razão incremenal no valor da produção O cálculo do reorno aos invesimenos nas pesquisas que originaram os culivares de amendoim IAC Caiapó, IAC Tau-ST e IAC Runner 886, foi efeuado omando como base que a alocação dos recursos públicos em se consiuído em uma consane preocupação da sociedade e um desafio para os governanes, no senido de auxiliar a omada de decisão que se reflee na desinação dos recursos públicos (MORICOCHI, 1980). Foi uilizada a série de valor da produção consruída pelo IEA-APTA a parir dos preços médios anuais recebidos pelos produores e a de quanidade produzida (Figura 6). Consideraram-se dados a parir de 1995, quando começaram os eses em escala de produção do culivar IAC Caiapó. Do oal de recursos invesidos durane o período de o iem pessoal, que represena a remuneração dos membros da equipe de rabalho (Tabela 2), foi o de maior peso respondendo por mais de 95% do oal de invesimenos 13. Considerando a divisão por fone de recursos, pouco mais de 93% foram provenienes de recursos orçamenários (Tesouro do Esado) e o resane (quase 7%) recursos de fomeno, obidos juno à Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado de São Paulo (FAPESP). O iem cuseio veio em segundo lugar com cerca de 3,5% do oal invesido, 67% do Tesouro do Esado e 33% recursos de fomeno; para o iem invesimenos a siuação se inveria, com cerca de 9% de recursos orçamenários e 91% de recursos de fomeno. 13 Os gasos com pessoal foram considerados aé 2002, ano de lançameno do culivar IAC Runner 886. Compreendem os salários de dois pesquisadores cieníficos nível 6 (um deles dedicando 80% de seu empo ao desenvolvimeno dos culivares, e ouro dedicando 50%), um pesquisador cienífico nível 4 (com 10% de dedicação), e dois auxiliares de pesquisa, um pago com verba de projeo de pesquisa (fomeno, com salários considerados aé 1997) e ouro do quadro de funcionários do IAC (dedicando 10% de seu empo). 12

13 Enre as variedades, a paricipação no oal dos invesimenos foi de 50% para o IAC Caiapó, 25% para o IAC Tau-ST e 25% para o IAC Runner 886. Figura 6 - Evolução do Valor da Produção de Amendoim, Esado de São Paulo, (Valores em Reais de 2008, deflacionados pelo IPCA médio anual) R$ (milhões) Fone: Insiuo de Economia Agrícola (IEA). Tabela 2 Invesimenos Realizados no Desenvolvimeno dos Culivares IAC Tau-ST, IAC Caiapó e IAC Runner 886, (Valores em mil R$ de 2008, deflacionados pelo IPCA médio anual) Iem FAPESP Paricipação Orçameno Paricipação Toal Paricipação Pessoal 120,08 4,79% 2.389,32 95,21% 2.509,40 95,33% Cuseio 30,02 33,33% 60,04 66,67% 90,06 3,42% Invesimeno 30,02 91,17% 2,91 8,83% 32,93 1,25% Toal 180,12 6,84% 2.452,27 93,16% 2.632,39 Fone: Arquivos e anoações de Inácio José Godoy, do Insiuo Agronômico (IAC), complemenados com informações da área adminisração de pessoal. Para o cálculo do reorno de invesimeno nas pesquisas considerou-se o período de 1998 a 2008; a parir de 2002, os culivares considerados responderam pela grande maioria da área culivada no esado de São Paulo, uma vez que ouros culivares passaram a represenar enre 10% e 25% do oal de lavouras (abela 1). Assim, os incremenos no valor da produção deduzidos os 25% do incremeno acumulado aribuídos a ouras ecnologias - foram consolidados, em seguida aplicados os percenuais anuais de adoção de cada culivar (as áreas culivadas apresenadas na abela 1) e, com base na soma dos valores para o período e nos valores referenes aos recursos invesidos em cada culivar, calculou-se o reorno do invesimeno. Os resulados mosram que considerando os rês culivares o reorno em média foi de 30,36:1, ou seja, para cada R$ 1,00 invesido nas pesquisas houve um reorno de R$ 30,36 no valor da produção, sendo que nos anos de 2002 e 2003 foram regisrados os maiores impacos. Esse valor é basane superior ao enconrado por Marins (2006), para o período (13,76:1), uma vez que mais da meade do oal de diferenças no valor 13

14 da produção do período ocorreu nos úlimos rês anos, noadamene em Isolando cada culivar, conclui-se que o culivar Runner 886 apresena o maior reorno, 62,97:1; já o culivar IAC Caiapó respondeu pelo menor valor 5,10:1. Para o culivar IAC Tau-ST os resulados indicam um reorno de 48,27:1. Como a relação benefício-cuso, acima apresenada, em a desvanagem de desconsiderar o efeio do empo (AGUIRRE, 1981), procedeu-se ao cálculo das axas inernas de reorno aos invesimenos nos novos culivares de amendoim. Para ano, foi necessário assumir que os recursos de cuseio e invesimeno foram disribuídos uniformemene enre 1990 e 1997, assim como as despesas com pessoal enre 1990 e A axa inerna de reorno aos invesimenos efeuados na obenção dos rês culivares, considerando-se os reornos no valor da produção do amendoim enre 1999 e 2008, foi esimada em 39,7% ao ano. Para os culivares omados individualmene, as axas calculadas foram: IAC Runner 886, 52,9% aa.; IAC Tau-ST, 40,7% aa.; e, IAC Caiapó, 20,6% aa. Como ciado aneriormene, o méodo da razão incremenal, devido aos ganhos (perdas) de compeiividade e aos aumenos (diminuições) reais nos preços do produo, é inerenemene insável, necessiando er os resulados consanemene aualizados e reavaliados Reornos aos invesimenos: esimaivas baseadas no méodo do excedene econômico simplificado Dados referenes aos anos agrícolas 2005/06, 2006/07 e 2007/08, levanados junos a diversos agenes relacionados à cadeia de produção de amendoim em São Paulo, indicaram rendimenos da ordem de kg/ha para o IAC Tau-ST, e da ordem de kg/ha para os culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886. Esses valores são superiores aos resulados experimenais obidos para o amendoim Tau comum em 17,3% e 63,0%, respecivamene. Levanar informações sobre produção e rendimeno de culuras é arefa mais complexa do que ober dados sobre preços pagos e recebidos e, mesmo, sobre áreas planadas que podem ser esimadas razoavelmene a parir da quanidade de semenes produzidas. O IEA-APTA dispõe de um serviço radicional e bem consolidado de previsão de safras, sendo de difícil jusificaiva desconsiderar os resulados divulgados sobre as quanidades produzidas e os rendimenos obidos para a culura do amendoim, em favor, por exemplo, dos rendimenos ciados acima, cuja magniude poderia levar a superesimar os reornos aribuídos aos invesimenos em pesquisa. Dessa forma, preferiu-se uilizar uma variane da proposa de Pardey e al. (2002), aneriormene ciada, que consise basicamene em maner as proporções dos ganhos de rendimeno obidas em experimenos para as condições de campo. As proporções uilizadas - baseadas em médias do período 1990/91 a 2001/02 de experimenos realizados em várias regiões do Esado de São Paulo foram 1 : 1,067 : 1,3609 : 1,4904, respecivamene, para os culivares Tau comum, IAC Tau-ST, IAC Caiapó e IAC Runner 886. Observe-se que essas proporções são basane conservadoras, uma vez que em experimenos mais recenes os rendimenos do IAC Caiapó e do IAC Runner 886 superaram os resulados-base do Tau 14 Ressale-se que o valor da produção de 2008 calculado pelo IEA-APTA é ainda preliminar (TSUNECHIRO e al., 2008) 14

15 comum em mais de 103% e de 119%, respecivamene, sugerindo que as proporções para esses dois culivares, em relação ao Tau comum seriam de 1 : 2,0314 : 2,1934. A proposa de Pardey e al. (2002) não conempla diferenças de preços para o produo proveniene dos diferenes culivares novos. Enreano, as informações obidas juno aos agenes enrevisados indicam que nos anos de 2006, 2007 e 2008, os preços dos amendoins de película vermelha (IAC Tau ST e Tau comum) foram superiores aos do IAC Caiapó e IAC Runner 886 (Tabela 3). Visando incorporar essas diferenças de preços recebidos, o méodo proposo por Pardey e al. (2002) foi modificado. Foi calculado, ano a ano, um diferencial de rendimeno - baseado nas proporções ciadas aneriormene, e nos percenuais de áreas culivadas com os culivares em relação ao culivar Tau comum (ecnologia base): 4 a Yi D =. π b i i= 1 Y Onde D é o diferencial de rendimeno em relação à ecnologia-base (culivar Tau comum), a razão Y a / Y b é a proporção dos ganhos de rendimeno, em experimenos, enre o i-ésimo culivar e a ecnologia-base (Tau comum), π é a proporção de área planada com o i-ésimo culivar e é o ano em quesão. Tabela 3. Preços Recebidos pelos Produores de Amendoim, Esado de São Paulo. (R$ / sc. 25 kg) Culivar IAC Tau-ST e Tau comum 18,00 22,00 30,00 32,00 IAC Caiapó e IAC Runner ,00 19,00 27,00 30,00 Levanado pelo IEA-APTA (média) 21,18 20,75 28,15 33,54 Fone: Informações coleadas juno ao IAC e a agenes auanes na cadeia de produção do amendoim e ao Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). Obidos os diferenciais de rendimeno para cada ano do período 1999 a 2008, os rendimenos da ecnologia-base (Tau comum) foram calculados pela razão Y / D, onde Y é o rendimeno médio do amendoim no ano, publicado pelo IEA/APTA. Os rendimenos dos demais culivares (IAC Tau-ST, IAC Caiapó e IAC Runner 886) foram obidos muliplicando-se a proporção dos ganhos de rendimeno, em experimenos (Y a / Y b ), pelo rendimeno da ecnologia-base, em cada ano do período analisado (abela 4). A quanidade produzida proveniene de cada culivar foi esimada muliplicando-se os rendimenos acima pela área culivada com cada um deles. Em seguida, o valor da produção foi calculado muliplicando-se os preços recebidos pelos produores no período 2005 a 2008, os dados da abela 3, e para o período 1999 a 2004, os preços publicados pelo IEA-APTA - pela produção correspondene (abela 4). A soma das áreas e produções dos culivares, reproduz o oal do Esado de São Paulo levanado e divulgado pelo IEA-APTA (abela 4 e figuras 2 e 3); o mesmo ocorre com os rendimenos de cada culivar ponderados pelas respecivas áreas culivadas (abela 4 e figura 4). Já a soma dos valores das produções dos diferenes culivares (abela 4), que foram calculadas com os preços levanados para os diferenes ipos de amendoins (abela 15

16 3), são inferiores aos divulgados pelo IEA (figura 6): -15,0% em 2005, -1,9% em 2006, - 0,7% em 2007, e -8,9% em As diferenças no valor da produção resulanes dos ganhos de produividade dos novos culivares foram calculadas simulando-se os monanes que seriam obidos com o culivo, nas mesmas áreas, da ecnologia base (culivar Tau comum), e incorporam as mudanças no rendimeno e, para os culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886, nos preços recebidos pelos produores, inferiores aos conseguidos pelos amendoins de película vermelha (culivares IAC Tau - ST e Tau comum) de 2006 a 2008 (coluna de oal bruo, abela 5) 16. No caso dos culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886, a diferença líquida no valor da produção calculado considerou os cusos de produção, que foram maiores no caso desses culivares de ciclo mais longo (coluna de oal líquido, abela 5). Tabela 4. Área Culivada, Rendimeno, Produção e Valor da Produção de Amendoim por Culivar, Esado de São Paulo, IAC - Caiapó IAC - Runner 886 Área Rendimeno Produção Valor Área Rendimeno Produção Valor (mil ha) (kg/ha) (mil ) (mil R$) (mil ha) (kg/ha) (mil ) (mil R$) , , ,36 0, ,00 0, , , ,12 0, ,00 0, , , ,48 7, , , , , ,05 15, , , , , ,16 20, , , , , ,13 40, , , , , ,79 54, , , , , ,35 33, , , , , ,36 39, , , , , ,37 48, , ,91 IAC Tau - ST Ouras ( 1 ) Área Rendimeno Produção Valor Área Rendimeno Produção Valor (mil ha) (kg/ha) (mil ) (mil R$) (mil ha) (kg/ha) (mil ) (mil R$) , , ,34 67, , , , , ,52 58, , , , , ,08 40, , , , , ,14 7, , , , , ,55 14, , , , , ,56 15, , , , , ,61 12, , , , , ,10 20, , , , , ,82 14, , , , , ,71 15, , ,79 ( 1 ) Esimado considerando-se os resulados experimenais para rendimenos do culivar Tau comum. Fone: Calculada a parir de informações coleadas juno ao IAC e a agenes auanes na cadeia de produção do amendoim e ao Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). 15 Essas esimaivas, mais conservadoras, endem a diminuir os reornos aribuídos aos novos culivares. 16 As somas dos oais bruos coincidem, aé o ano de 2005, com os oais resulanes da aplicação direa do méodo proposo por Pardey e al. (2002). 16

17 Os valores calculados reraam a perda relaiva de imporância dos culivares IAC Caiapó e IAC Tau ST nos úlimos anos, e o aumeno da paricipação do IAC Runner 886 (abelas 1 e 5). Nas esimaivas dos impacos econômicos, para os valores posiivos foram deduzidos 25% do incremeno no valor da produção (do oal líquido, abela 5), aribuídos a ouras ecnologias incorporadas à produção de amendoim 17. Em seguida, foram deduzidos mais 30%, aribuídos a esforços de melhorameno aneriores - seguindo criério da EMBRAPA de aribuir um máximo de 70% de paricipação nas elevações de produividade ao culivar analisado inclusive do próprio IAC, que beneficiam de diversas maneiras a obenção de novos culivares. Porano, os reornos anuais considerados para cada culivar aingiram 52,5% dos oais líquidos anuais posiivos apresenados na abela 5. Tabela 5 - Diferenças no Valor da Produção Devidas aos Ganhos de Rendimeno, por Culivar de Amendoim, Esado de São Paulo, 1999 a (mil R$) Ano Toal Bruo ( 1 ) IAC - Caiapó IAC - Runner 886 IAC Tau-ST Cusos Toal Toal Bruo Cusos Toal Adicionais ( 2 ) Líquido ( 1 ) Adicionais( 2 ) Líquido Toal Líquido ,42 462,00 490,42 0,00 0,00 0,00 474, , , ,07 0,00 0,00 0, , , ,56 814, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,99 623, , , , , , ,44-91, , , , , ,57 889,62 508, , , , , ,45 428, , , , , ,12 ( 1 ) Diferença em relação ao valor esimado para a produção do culivar Tau comum na área ocupada com o novo culivar; considera as mudanças no rendimeno e nos preços recebidos. ( 2 ) Referem-se às aplicações adicionais de defensivos, necessárias devido ao ciclo mais longo do amendoim raseiro. Fone: Calculada a parir de informações coleadas juno ao IAC e a agenes auanes na cadeia de produção do amendoim e ao Insiuo de Economia Agrícola (IEA-APTA). Seguindo o mesmo criério de opar por esimaivas mais conservadoras, preferindo-se subesimar os reornos em vez de evenualmene superesimá-los, procurouse revisar os invesimenos realizados na obenção dos novos culivares de amendoim. Os recursos orçamenários para cuseio e invesimeno uilizados pelo IAC-APTA, no período de 1990 a 1997, foram levanados nos relaórios anuais insiucionais (IAC, ) 18, juno com o oal do quadro de pesquisadores nesses mesmos anos. Para esimar a parcela desses recursos que poderia ser aribuída ao amendoim, a média uilizada por pesquisador foi muliplicada pelo número de pesquisadores envolvidos no 17 Conforme expliciado na noa Os dados de 1997 foram obidos no Sisema de Informações Gerenciais da Execução Orçamenária (SIGEO- Discoverer), manido pela Secrearia de Esado dos Negócios da Fazenda do Esado de São Paulo. 17

18 desenvolvimeno dos culivares considerados, e pela parcela de empo dedicado ao projeo. Ainda dos relaórios anuais insiucionais, foi levanado o oal de recursos de fomeno uilizados em projeos de pesquisa de melhorameno de amendoim, obidos juno à FAPESP. A soma dos recursos orçamenários (de cuseio e invesimeno) e de fomeno assim calculadas, adicionada à remuneração da equipe de rabalho, ao superou os cusos originalmene considerados nos reornos esimados no iem anerior em 22,9%, para o período A axa inerna de reorno aos invesimenos efeuados na obenção dos rês culivares, calculada para o período de 1999 e 2008, foi igual a 38,0% ao ano. Consideradas individualmene, as axas calculadas para os culivares foram: IAC Runner 886, 48,2% aa.; IAC Tau-ST, 37,3% aa.; e, IAC Caiapó, 22,2% aa. Esses valores, apesar de menores, são próximos aos obidos com o méodo anerior, da razão incremenal. Os elevados reornos calculados reafirmam a imporância e a relevância dos invesimenos públicos em pesquisa agropecuária no Esado de São Paulo. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os méodos uilizados para mensurar os impacos econômicos dos invesimenos em pesquisas com melhorameno genéico do amendoim que resularam nos culivares IAC Caiapó, IAC Tau-ST e IAC Runner 886, indicaram axas inernas de reorno de 38,0% a 39,7% ao ano, para o agregado desses culivares. O menor reorno foi esimado para o culivar IAC Caiapó (axa inerna de reorno de 20,6% aa. a 22,2% aa.) e o maior para o culivar IAC Runner 886 (axa inerna de reorno de 48,2% aa. a 52,9% aa.), com resulados inermediários para o culivar IAC Tau-ST (axa inerna de reorno de 37,3% aa. a 40,7% aa. Moricochi (1980) coloca que os rabalhos realizados com culuras anuais êm sempre resulado em reornos mais elevados, referindo-se ao curo empo de resposa enre a pesquisa e a adoção da ecnologia, em relação às culuras perenes. Os elevados reornos calculados para o amendoim, que no esado de São Paulo é produzido em duas safras anuais, elemeno faciliador na adoção da ecnologia, reforçam al comenário. Embora os culivares IAC - Caiapó e IAC Tau ST esejam perdendo imporância nos úlimos anos, o IAC Runner 886 responde por mais de 50% da área culivada com amendoim em São Paulo, o que indica que as axas calculadas deverão aumenar nos próximos anos. Na aplicação do méodo do excedene econômico, que resulou em axas inernas de reorno menores, os recursos de cuseio e invesimeno forma superesimados em relação às informações uilizadas na aplicação do méodo da razão incremenal. Isso foi feio para procurar compensar a inexisência de dados sobre a depreciação de equipamenos e insalações durane o desenvolvimeno dos novos culivares. Também para eviar o risco de superesimação dos reornos, as proporções de ganhos de rendimeno dos novos culivares basearam-se em médias conservadoras de resulados experimenais. Com isso, procurou-se compensar a decisão de assumir como ecnologia-base o culivar Tau comum, já que uma parcela das áreas ocupadas com ouras variedades pode esar sendo culivada com semenes de produores, de origem indefinida, 19 Em valores de 2008, deflacionados pelo IPCA médio anual. 18

19 evenualmene mais produivas do que o Tau comum 20, não obsane os riscos fiossaniários inerenes a al procedimeno. Embora exisam informações sobre a adoção de culivares IAC em ouros esados brasileiros produores de amendoim (Minas Gerais, Paraná, Bahia, e Mao Grosso do Sul), a inexisência de dados confiáveis impossibiliou que fossem considerados nos cálculos dos reornos. Observe-se que aspecos relacionados à ariculação e coordenação enre os agenes da cadeia de produção, inclusive das insiuições de pesquisa, conribuíram para a expansão da aividade, resulando em aumeno da produividade e na inserção do produo paulisa no mercado exerno, que em muio foi viabilizada pela qualidade do grão de amendoim, reflexo não só da adoção dos novos culivares, mas ambém ouras ecnologias como a colheia mecanizada, secagem arificial, e novas écnicas de manejo, além das inovações insiucionais, como o selo de qualidade ABICAB e o programa Pró-amendoim. Uma exensão ineressane do presene esudo seria considerar impacos nas chamadas ouras dimensões, que ganharam relevância nos úlimos anos. Embora aualmene as ecnologias empregadas na produção de amendoim independam dos culivares, efeios óbvios podem ser consaados. Por exemplo, impacos ambienais negaivos podem ser debiados aos culivares IAC Caiapó e IAC Runner 886, devido ao ciclo mais longo que demanda aplicações adicionais de defensivos. Da mesma forma, impacos sociais posiivos podem crediados aos culivares, que uilizam rabalho adicional, nessas aplicações de defensivos, na maior quanidade colhida por unidade de área, e em oda a cadeia, cuja compeiividade aumenou. Nauralmene, quanificar esses efeios implica em considerável grau de subjeividade. Referências Bibliográficas AGUIRRE, J.A. Inroducción a la evaluación económica y financiera de inversiones agropecuarias manual de insrucción programada. San José: IICA, feb ÁVILA, A.F.D. (org.) Avaliação dos impacos econômicos, sociais e ambienais da pesquisa da EMBRAPA: meodologia de referência. Brasília: EMBRAPA, dez AYER, H.W., SCHUH, G.E. Taxas de Reorno Social e Ouros Aspecos da Pesquisa Agrícola: O Caso da Pesquisa do Algodão em São Paulo, Agriculura em São Paulo, v. 21,. 1, p. 1-29, EVENSON, R.E.; PRAY, C.E.; ROSEGRANT; M.W. Agriculural Research and Produciviy in Índia. Washingon: IFPRI, FREITAS, S.M.; BASTOS FILHO, G.S.; FAGUNDES, L. Renabilidade da culura do amendoim da seca no esado de São Paulo. Informações Econômicas, v. 23, n. 3, mar FREITAS, S.M.; MARGARIDO, M.A. Faores que influenciam o culivo de amendoim das águas no esado de São Paulo - uma análise economérica. Informações Econômicas, v.50, n. 2, fev Experimenos realizados nos anos agrícolas de 1999/2000 a 2001/02 indicaram que os rendimenos dos culivares IAC Runner 886 e IAC Caiapó eram 27% e 18%, respecivamene, superiores aos de semenes de Runner de origem indefinida (IAC, 2003). 19

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