CONSERVAÇÃO DE VOLUME EM TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE INTERFACE EM MÉTODOS ISPH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSERVAÇÃO DE VOLUME EM TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE INTERFACE EM MÉTODOS ISPH"

Transcrição

1 CONSERVAÇÃO DE VOLUME EM TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE INTERFACE EM MÉTODOS ISPH Douglas Faras Cordero, 1 Ana Teresa Chaves Lete, 2 Cro José Almeda Macedo, 2 Marcos Aurélo Batsta, 3 1 Unversdade Federal de Goás - Faculdade de Informação e Comuncação Campus Samambaa, Goâna - GO, Insttuto Federal de Educação, Cênca e Tecnologa de Goás Campus Cdade de Goás, Quartel do XX, Praça Brasl Ramos Cadado, Goás - GO, Unversdade Federal de Goás - Departamento de Cênca da Computação Av. Dr. Lamartne P. Avelar, 1120, Catalão - GO, Resumo. O método SPH é um método de solução numérca baseado na utlzação de partículas e empregado em problemas de dnâmca de fludos. Entre as prncpas estratégas de aplcação do método SPH, o ISPH se destaca como uma das alternatvas que apresenta melhor acuráca e establdade nos resultados. Entretanto, quando aplcado como solução de escoamentos que possuem valores de Reynolds altos, o ISPH apresenta problemas de aglomeração de partículas, sendo necessáro a utlzação de técncas auxlares para a correção das posções das partículas, o que acaba por alterar as lnhas de correntes naturas. Essa característca provoca problemas na smulação de escoamentos bfáscos, prncpalmente no que se refere à dsposção da nterface entre fludos. Para prevenr sso, fo ntroduzda em Cordero et al. (2013) uma técnca de tratamento de nterface baseada em Level Set, a qual apresenta resultados consderáves, porém com algumas varações de volume durante as smulações, o que pode representar um problema em determnados tpos de smulações. Neste sentdo, é apresentado aqu um aperfeçoamento da técnca de tratamento de nterface, através da ncorporação de rotnas que prevnem tas varações de volume. Palavras-chave: sph, métodos numércos, conservação de volume, escoamentos bfáscos 1. INTRODUÇÃO Em 1977 Gngold e Monaghan (1977), e ndependentemente Lucy (1977), ntroduzram um método numérco a ser aplcado em soluções de problemas astrofíscos em espaços trdmensonas. O método, denomnado de SPH (Smoothed Partcle Hydrodynamcs), trata-se de um método puramente lagrangeano, onde o estado de um sstema é representado por um conjunto fnto de partículas, as quas possuem propredades como volume, massa, densdade e velocdade, e se movem de acordo com as equações governantes de conservação. A dnâmca do sstema é aproxmada através das nterações entre as partículas, as quas estão relaconadas à utlzação de uma função núcleo, também conhecda por função suave. A defnção orgnal do SPH o caracterza como um método adequado para ser utlzado em processos de smulação de escoamentos de fludos compressíves. Entretanto, sua aplcação como solução de escoamentos ncompressíves não apresentava resultados satsfatóros. Neste sentdo, a busca por soluções numércas para este tpo de problema levou ao aperfeçoamento e adequação do método, e através de uma estratéga que consdera os fludos ncompressíves como quase-compressíves, fo ntroduzdo por Monaghan (1994) um novo método, denomnado WCSPH (Weakly Compressble Smoothed Partcle Hydrodynamcs). No WCSPH a pressão é resolvda através da utlzação de uma equação de estado, que basea-se prncpalmente na varação da densdade de partículas e na velocdade do som no meo. Apesar de proporconar bons resultados para algumas classes de problemas e a vantagem de ser um método completamente lvre de malhas, esta abordagem apresentou alguns problemas e lmtações, assocados prncpalmente ao cálculo da pressão e a necessdade de passos de tempos pequenos.

2 Com o objetvo de resolver as lmtações exstentes no WCSPH, Cummns e M. (1999), utlzando como base o método da projeção, propuseram uma nova abordagem para o procedmento de cálculo da pressão no SPH. De acordo com a nova abordagem, a resolução da pressão é realzada através do uso de uma equação de Posson, e além dsso, o valor da densdade é consderado constante durante toda a smulação. Esta nova abordagem fo denomnada de ISPH (Incompressble Smoothed Partcle Hydrodynamcs), e proporconou uma consderável melhora nos resultados obtdos, além de permtr a utlzação de passos de tempo maores e a elmnação da dependênca de defnção de um valor para a velocdade do som. Entretanto, a nova estratéga apresentou problemas em relação à aplcação para a solução de escoamentos com elevados números de Reynolds, onde foram observados a formação de agrupamentos de partículas, devdo ao alto movmento nercal relaconado. As lmtações do ISPH, especalmente no que dz respeto ao problema de agrupamento de partículas, levou à concepção de modelos alternatvos, os quas propuseram, prncpalmente, uma varação na construção da equação de Posson, levando-se em conta nformações referentes à varação da densdade, a qual, nestes modelos, não é consderada fxa Shao e Lo (2003); Hu e Adams (1995). Além dsso, também foram propostas técncas de tratamento da dstrbução de partículas, sem alteração do modelo orgnal do ISPH. Entre estas técncas, a que mostrou-se mas nteressante fo a nserção de um deslocamento artfcal, baseado na dstrbução das partículas, com consecutva correção das varáves hdrodnâmcas Xu et al. (2009). Apesar do método ISPH proporconar bons resultados para a solução de escoamentos newtonanos monofáscos, sua aplcação para escoamentos multfáscos anda possu alguns obstáculos, prncpalmente no que se refere à manutenção da nterface entre fludos, devdo a problemas relaconados à nterpenetração de partículas entre as fases. Neste sentdo, fo proposta por Cordero et al. (2013) uma técnca de correção da nterface baseada na utlzação de uma função Level Set. Embora esta técnca proporcone resultados consderáves, ela apresenta a desvantagem de não garantr a conservação de volume ao longo da smulação, o que pode acabar por prejudcar a acuráca do sstema. Dante dsso, neste trabalho é proposto um aperfeçoamento desta técnca, com base em uma redstrbução de massa, de modo a garantr a conservação do volume ao longo das smulações. 2. EQUAÇÕES DE CONSERVAÇÃO Os métodos ISPH podem ser aplcados como forma de aproxmação para problemas regdos pelas Equações de Naver-Stokes, as quas podem ser descrtas, em sua forma Lagrangeana, como: v = 0, (1) Dv Dt = 1 ρ p + µ ρ 2 v + F. (2) sendo ρ a densdade, p a pressão, µ a vscosdade dnâmca, v o vetor velocdade e F as forças externas presentes no problema. 3. O MÉTODO ISPH 3.1. Formulação SPH De um modo geral, os métodos baseam-se no fato de uma uma função f qualquer pode ser representada em uma forma ntegral, dta rgorosa ou exata, dada por: f(x) = f(x )δ(x x )dx, (3) sendo δ(x x ) o Delta de Drac. Sabe-se que não é possível defnr uma função capaz de satsfazer as propredades de δ(x x ). Uma alternatva para resolver este problema é utlzar uma aproxmação por uma função núcleo W, que pode ser descrta como: f(x) f(x )W (x x )dx, (4) e dscretzada como: f(x) j Ω m j ρ j f(x j )W j, (5) sendo m j a massa da partícula e W j = W (x x j, h). Tal dscretzação parte do fato de que a ntegral de uma determnada função aplcada a um ponto do domíno Θ, pode ser dscretzada como o somatóro sobre as partículas vznhas, as quas

3 encontram-se no sub-espaço Ω de Θ, tal que Ω = x j, x x j κh, com h referndo-se ao comprmento do núcleo e κ a constante que determna a área não nula da função núcleo. Além dsso, é mportante destacar que o volume nfntesmal dx é aproxmado pelo volume ocupado por uma partícula, representado por δv, o que equvale a razão entre massa e densdade da partícula. De manera smlar ao apresentado anterormente, é possível se obter os operadores SPH para o cálculo de dervadas, como pode ser vsto em Lu e Lu (2003). É mportante destacar que exstem dferentes tpos de operadores. Em Petronetto (2008) é apresentada uma análse sobre operadores SPH. Neste trabalho, será utlzado o segunte operador gradente SPH: φ = j m j ρ j φ j W j, (6) o qual é smlar ao operador dvergente, os quas são utlzados para aproxmação do gradente de pressão e do dvergente de velocdade. Por outro lado, o termo vscoso, presente na equação 2 pode ser aproxmado por: ( ) µ ρ 2 v = j m j (µ + µ j )x j W j ρ j x 2 v j. (7) j Além dsso, é mportante destacar que o laplacano da pressão utlza um operador específco ntroduzdo em Cleary e Monaghan (1999), o qual é mas adequado para escoamentos multfáscos: ( ( )) 1 ρ p = j m j ρ j ( 4 ρ + ρ j ) x j p j x 2 W j. (8) j Os testes realzados neste artgo utlzam uma função núcleo de qunta ordem, ntroduzda por Morrs (1996) e determnada como: W(R) = α d (3 R) 5 6(2 R) (1 R) 5, 0 R < 1 (3 R) 5 6(2 R) 5, 1 R < 2 (3 R) 5, 2 R 3 0, R > 3, com α 1 = 120/h, α 2 = 7/(478πh 2 ) e α 3 = 3/(359πh 3 ), e consderando que W(R) = W (x x j, h) e R = x xj h Estratéga de solução do ISPH Uma das característcas do ISPH é ter o valor da densdade defndo como constante, sendo assocado às partículas no passo ncal de smulação, o que não ocorre no WCSPH. Esta estratéga garante a não volação da condção de ncompressbldade, representada na equação 2. A partr dsso, o método utlza a equação de conservação da quantdade de movmento (equação 2) para obter a dnâmca do sstema. Para tal, a prmera tarefa, em cada passo de smulação, é defnr uma posção ntermedára x : (9) x = x n + tv n, (10) e, através dsso, um campo de velocdades ntermedáro v, o qual refere-se à um campo de velocdade lvre de dvergênca, sendo este calculado com base na equação de quantdade de movmento sem a contrbução do gradente de pressão, tal que: v = v n + (µ 2 v n ) t. (11) A pressão, no tempo n + 1, é então calculada através da segunte equação de Posson: ( ) 1 ρ p = 1 t v. (12) Utlzando-se os valores de pressão calculados, é possível corrgr o campo de velocdade lvre de dvergênca, no tempo n + 1, onde:

4 v n+1 e, fnalmente, calcular a nova posção das partículas: x n+1 ( ) 1 = v ρ pn+1 t (13) = x n + t 2 ( v n+1 + v n ). (14) Uma manera de se mpor condções de contorno em soluções através do ISPH é através da utlzação de partículas fantasmas (Lu e Lu (2003)). Nos problemas abordados neste trabalho são consderadas condções de contorno de Drchlet para a velocdade e de Neumann para a pressão Correção de posção no ISPH Embora o ISPH apresente bons resultados e seja consderavelmente mas estável que o WCSPH, as característcas do própro método fazem que as partículas sgam contnuamente as lnhas de corrente do escoamento, o que pode acabar gerando regões com aglomerados ou de baxa densdade de partículas. Esse fenômeno é um problema crítco em soluções através do ISPH, uma vez que pode ter consequêncas ndesejáves, tas como o mal condconado da matrz referente à equação de Posson (12). Na Fg. 1- esquerda é apresentado um passo de smulação do expermento clássco vórtce smples, onde é possível notar claramente a formação de agloramerados e regões vazas. A fm de corrgr este problema, Xu et al. (2009) ntroduzram uma técnca de correção de posção, a qual consste na aplcação de um deslocamento artfcal das partículas e na posteror correção das varáves hdrodnâmcas. Fgura 1. Problema de agrupamento de partículas em altos Reynolds usando o ISPH. Para aplcar a técnca proposta por Xu et al. (2009), após a obtenção de x n+1 14), é calculado o deslocamento artfcal: através da aproxmação ISPH (Equação δx = CαX, (15) onde C é uma constante entre 0.01 e 0.1, α é a magntude do deslocamento, tal que α = V max t, tendo V max como a velocdade máxma do sstema e X como o vetor deslocamento, sendo este calculado como: X = j x 2 x 2 j n j, com x = 1 x j, (16) M sendo M a quantdade de vznhos da partícula. Neste sentdo, efetua-se a correção das varáves hdrodnâmcas (velocdade e pressão) através de uma expansão de prmera ordem em Sére de Taylor, tal que: j φ = φ + δx ( φ), (17) sendo que φ refere-se à varável a ser corrgda e δx trata-se do vetor dstânca entre a posção antga x e nova posção x. O erro da correção é da ordem de O(δr 2 ). A Fg. 1 - dreta mostra o resultado deste procedmento.

5 4. CORREÇÃO DE INTERFACE BASEADA EM SÉRIE DE TAYLOR O método ISPH em conjunto com a técnca de correção de posção de Xu et al. (2009) pode apresentar problemas quando aplcado em escoamentos multfáscos, uma vez que o deslocamento artfcal realzado pode acabar por provocar a nterpenetração de partículas através da nterface entre fludos. Este problema torna-se anda maor quando a nterface entre fludos está localzada em uma regão que possu um alto movmento nercal, e consequentemente com grande chance de formação de áreas de aglomeramento ou áreas de baxa densdade de partículas, as quas serão tratadas através de sucessvos deslocamentos artfcas, sendo provável que partículas próxmas à nterface sejam deslocadas para o nteror do outro fludo. Para mnmzar este problema, fo proposta por Cordero et al. (2013) uma técnca de tratamento de nterface baseada no uso de uma função level-set. De um modo geral, a técnca determna uma função level-set em que os zeros encontrem-se exatamente sobre a nterface entre fludos. Além dsso, a função assoca valores postvos a uma fase, e valores negatvos a outra fase. Para tanto, é utlzada uma função dstânca com snal. As nformações referentes à localzação da nterface podem ser tanto consderadas como entrada do problema, ou também podem ser obtdas através da utlzação de técncas específcas de detecção de nterface. A partr desta nformação, é então possível construr uma função level-set sobre o conjunto de partículas de fludo do sstema, tal que: φ = (x x b )n x + (y y b )n y, (18) sendo que x = (x, y ), x b = (x b, y b ) é a partícula de borda mas próxma à partícula, e n = (n x, n y ) refere-se à normal untára da partícula de borda b. Sabe-se que em cada passo de smulação as posções das partículas são alteradas, logo tem-se que a nterface entre fludos contnuamente modfcada. Dante dsso, a função level-set representa apenas a confguração ncal da nterface, sendo então necessáro sua constante atualzação, com base na dnâmca do sstema. Para realzar tal correção pode ser utlzada uma estratéga à utlzada por Xu et al. (2009) na correção de partículas hdrodnâmcas. Neste sentdo, a função φ pode então ser corrgda da segunte manera: φ = φ + δx ( φ), (19) sendo que refere à partícula em sua posção corrgda, δx ao deslocamento artfcal aplcado à partícula. Além dsso, é mportante destacar que o termo φ pode ser obtdo através de uma aproxmação SPH: ( φ) = m j ρ j (φ j φ ) W j. (20) A partr dos valores da função φ é possível realzar uma avalação em relação às posções das partículas de fludo em referênca à nterface entre fludos. Para facltar a compreensão do processo, sejam consderado um escoamento bfásco com dos fludos A e B, de tal modo que para o fludo A são assocados valores postvos e para o fludo B valores negatvos. A partr dsso, é realzado uma avalação sobre todas as partículas de fludo, caso seja detectado que uma partícula de fludo A tenha valor de φ negatvo, pode-se conclur que esta encontra-se fora de sua fase. O mesmo teste é realzado com as partículas do fludo B. Com base nsso, ao se detectar uma partícula fora de sua fase, suas propredades alteradas, e esta passa a pertencer à outra fase. Para exemplfcar o problema da nterpenetração de partículas no ISPH fo realzado um teste numérco com um campo de velocdades prescrto e fxo dado por: u(x, y, t) = cos(2πx) sn(2πy) v(x, y, t) = sn(2πx) cos(2πy), (21) onde é consderado um domíno bdmensonal [0, 1] [0, 1] e condções de contorno peródcas. Para efetos de valdação, as partículas de fludos são ntegradas temporalmente durante um certo tempo t/2. Após sso, o campo de velocdades é nvertdo, e as partículas são ntegradas até um tempo t. É mportante destacar que a quantdade de passos de ntegração de 0 até t/2 e de t/2 até t é equvalente. Neste sentdo, espera-se que ao fnal da smulação a confguração ncal seja recuperada. Neste sentdo, fo realzado um teste sobre a confguração representada na Fg. 3(a-d), onde em uma das fases as partículas encontram-se posconadas dentro de um círculo de centro em (0.5, 0.5) e rao r = 0.4, representadas na cor vermelha. Para a ntegração temporal fo utlzado um método Runge-Kutta de ordem 4, a fm de mnmzar possíves erros numércos. Ao fnal da smulação a confguração ncal da nterface é recuperada, tendo apenas os erros causados pelo método de ntegração, os quas são pratcamente mperceptíves. Por outro lado, é mportante consderar que ao se utlzar o método ISPH, stuações em que ocorrem regões com aglomeração ou vazos podem ser prejudcas à establdade do sstema, sendo então necessára a utlzação de técncas

6 de correção. Neste sentdo, fo realzado o mesmo teste, porém aplcando a correção de posção proposta por Xu et al. (2009). A Fg. 3(e-h) apresenta a evolução deste problema, onde é possível notar que apesar da boa dstrbução de partículas, a nterface não fo bem recuperada (Fg. 2). Fgura 2. Detalhe da confguração fnal obtda: (a) sem correção de Xu et al. (2009), e (b) usando correção de Xu et al. (2009). Fnalmente, fo realzado um teste com a aplcação da correção da posção das partículas e utlzação da técnca de correção de nterface, onde fo utlzada uma função suave assocada a cada partícula como: Φ(x, y) = (x 0.5) 2 + (y 0.5) (22) O campo Φ é negatvo no nteror do círculo, postvo no exteror, e permte uma boa defnção da nterface. Consderando o fato de que este campo é suave, aplca-se então, em cada passo de smulação, uma correção baseada em expansão em sére de Taylor de prmera ordem: Φ = Φ + δx ( Φ) (23) que permte realzar avalações sobre as posções das partículas em relação à nterface nos sucessvos passos de smulação. Neste sentdo, o resultado fnal obtdo é uma nterface bem defnda (Fg. 4). 5. REDISTRIBUIÇÃO DE MASSA EM TÉCNICAS DE CORREÇÃO DE INTERFACE EM MÉTODOS ISPH Embora a técnca de correção de nterface possua grandes vantagens, a constante alteração de partículas entre as fases pode acabar provocando efetos ndesejados com relação à conservação de massa, podendo gerar erros numércos durante a smulação. Uma forma de ver sso é através de uma análse sobre a evolução do volume normalzado de uma das fases, defndo como: V n (t) = V (t) V 0, (24) onde V 0 é o volume ncal da fase, e V (t) o volume no nstante t. A Fg. 5 apresenta uma análse da evolução do problema descrto na Fg. 3, onde é possível notar a varação do volume ao longo do tempo. Para resolver este problema pode ser realzada uma redstrbução da massa entre as partículas que representam cada fase do escoamento. Neste sentdo, sabe-se que ncalmente, um escoamento bfásco tem assocado à ele uma fase A com massa total M A, e uma fase B com massa total M B. Além dsso, para que a le de conservação de massa não seja volada, os valores de M A e M B não devem sofrer alterações, consderando que não há nserções adconas de matéra no sstema. A partr dsso, ncalmente, para cada partícula de fludo é assocada uma massa m, tal que: m = M A /N A, (25)

7 Fgura 3. Integração das trajetóras em um escoamento de Taylor-Green: (a-e) ; (f-j) com correção de Xu et al. (2009); (k-o) com correção de Xu et al. (2009) e correção de nterface de Cordero et al. (2013). Em cada lnha são representados os passos: ncal (a, f, k), 200 passos (b, g, l), 400 passos (onde ocorre a nversão do campo)(c, h, m), 600 passos (d,, n), e (e) confguração fnal, após 800 passos (e, j, o). Fgura 4. Detalhe da confguração fnal obtda: (a) usando correção de Xu et al. (2009), e (b) usando correção de Xu et al. (2009) e correção de nterface de Cordero et al. (2013). onde N A é o número de partículas da fase A. Para as partículas da fase B, o cálculo é smlar. Com base nsso, em cada passo de smulação, onde são realzadas alterações das propredades das partículas provenente da correção de nterface, tem-se uma alteração na quantdade de partículas de cada fase. Neste sentdo, realza-se uma nova redstrbução de massa m para as partículas, com base na nova quantdade de partículas de cada fase e con-

8 sderando os valores M A e M B, os quas são constantes durante toda a smulação. Os novos valores de m podem ser obtdos utlzando-se novamente a equação 25. Essa abordagem rá garantr a conservação do volume ao longo do tempo, como mostra a Fg. 5. Fgura 5. Hstórco de conservação de volume para a técnca ISPH com correção de nterface: (em negro) sem utlzação da técnca de redstrbução de massa, (em azul) com utlzação da técnca de redstrbução de massa. 6. CONCLUSÃO Neste trabalho fo apresentado um aperfeçoamento da técnca de correção de nterface baseada em Sére de Taylor para métodos ISPH através da nserção de rotnas de redstrbução de massa. Embora a técnca seja relatvamente smples, ela representa ganhos consderáves no que se refere à prevenção de possíves erros numércos e a não volação da le de conservação de massa. REFERÊNCIAS Chorn, A. J Numercal soluton of the naver-stokes equatons. Mathematcs of Computaton, 22. Cleary, P., e Monaghan, J Conducton modellng usng smoothed partcle hydrodynamcs. J. Comput. Phys., 148(1), Cordero, D. F., Sousa, A., F. S. Castelo Flho, e Nóbrega, J. M Uma técnca de correção de nterface para o método ncompressble smoothed partcles hydrodynamcs. Trends n Appled and Computatonal Mathematcs, 4(3), Cummns, S., e M., R An sph projecton method. Journal of Computatonal Physcs, 152, Gngold, R. A., e Monaghan, J. J Smoothed partcle hydrodynamcs - Theory and applcaton to non-sphercal stars. Royal Astronomcal Socety, 181, Hu, X. Y., e Adams, N. A A mult-phase sph method for macroscopc and mesoscopc flow. Journal Comput. Phys, 213(2), Lee, E. S., Moulnec, C., Xu, R., Voleau, D., Laurence, D., e Stansby, P Comparsons of weakly compressble and truly ncompressble algorthms for the sph mesh free partcle method. Journal of Computatonal Physcs, 227. Lu, G. R., e Lu, M. B Smoothed Partcle Hydrodynamcs - a meshfree partcle method. Sngapure: World Scentfc. Lucy, L. B A numercal approach to the testng of the fsson hypothess. Astron. Journal, 82, Marrone, S., Colagross, A., Touzé, D. L., e Grazan, G Fast free-surface detecton and level-set functon defnton n {SPH} solvers. Journal of Computatonal Physcs, 229(10), Monaghan, J. J Smulatng free surface flow wth sph. Journal of Computatonal Physcs, 110, Morrs, J. P Analyss of Smoothed Partcle Hydrodynamcs wth Applcatons. Phd thess, Monash Unversty. Petronetto, F A Equação de Posson e a Decomposção de Helmholtz-Hodge com Operadores SPH. Phd thess, Pontfíca Unversdade Católca do Ro de Janero. Shao, S., e Lo, E. Y. M Incompressble sph method for smulatng newtonan and non-newtonan flows wth a free surface. Advances n Water Resources, 26, Xu, R., Stansby, P., e Laurence, D Accuracy and stablty n ncompressble sph (sph) based on the projecton method and a new approach. Journal of Computatonal Physcs, 228,

9 RESPONSABILIDADE AUTORAL Os autores são os úncos responsáves pelo conteúdo deste trabalho. CONSERVATION OF VOLUME FOR INTERFACE TREATMENT TECHNIQUES IN ISPH METHODS Douglas Faras Cordero, 1 Ana Teresa Chaves Lete, 2 Cro José Almeda Macedo, 2 Marcos Aurélo Batsta, 3 3 Unversdade Federal de Goás - Faculdade de Informação e Comuncação Campus Samambaa, Goâna - GO, Insttuto Federal de Educação, Cênca e Tecnologa de Goás Campus Cdade de Goás, Quartel do XX, Praça Brasl Ramos Cadado, Goás - GO, Unversdade Federal de Goás - Departamento de Cênca da Computação Av. Dr. Lamartne P. Avelar, 1120, Catalão - GO, Abstract. The Smoothed Partcle Hydrodynamcs s partcle-based method, used for flud dynamcs problems. Among the strateges for mplementng the SPH method, the ISPH (Incompressble SPH) has better accuracy and stablty of results. The ISPH may be mproved usng artfcal dsplacement technques, removng the partcles from ther natural trajectores. However, ths technque causes a unphyscal behavor on the nterface between the fluds. To prevent ths, Cordero et al. (2013) ntroduces a nterface treatment technque based on Level Set, whch provdes consderable results. However, the technque presents some volume varaton durng the smulatons. Here s presented an mprovement to the treatment nterface technque by ncorporatng routnes that prevent these volume varaton. Keywords: sph, numercal methods, conservaton of volume, two-phase flows

Um método de correção de interface para o ISPH

Um método de correção de interface para o ISPH Um método de correção de nterface para o ISPH Douglas F. Cordero, Fabríco S. Sousa, Antono Castelo Flho Insttuto de Cêncas Matemátcas e de Computação (ICMC), Unversdade de São Paulo (USP), 3566-59, São

Leia mais

3 Animação de fluidos com SPH

3 Animação de fluidos com SPH 3 Anmação de fludos com SPH O SPH (Smoothed Partcle Hydrodynamcs) é um método Lagrangeano baseado em partículas, proposto orgnalmente para smulação de problemas astrofíscos por Gngold e Monaghan (1977)

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS Renato S. Gomde 1, Luz F. B. Loja 1, Edna L. Flôres 1 1 Unversdade Federal de Uberlânda, Departamento de Engenhara

Leia mais

ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMADA POR UM ARRANJO INFINITO DE HASTES CILÍNDRICAS. Rodolfo Oliveira 1, Renato A. Silva 2

ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMADA POR UM ARRANJO INFINITO DE HASTES CILÍNDRICAS. Rodolfo Oliveira 1, Renato A. Silva 2 ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMAA POR UM ARRANJO INFINITO E HASTES CILÍNRICAS Rodolfo Olvera 1, Renato A. Slva Unversdade Federal do Espírto Santo Centro Unverstáro Norte do Espírto Santo epartamento

Leia mais

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica Unversdade Federal do Ro de Janero Insttuto de Físca Físca I IGM1 014/1 Cap. 6 - Energa Potencal e Conservação da Energa Mecânca Prof. Elvs Soares 1 Energa Potencal A energa potencal é o nome dado a forma

Leia mais

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários Análse de Campos Modas em Guas de Onda Arbtráros Neste capítulo serão analsados os campos modas em guas de onda de seção arbtrára. A seção transversal do gua é apromada por um polígono conveo descrto por

Leia mais

Leis de conservação em forma integral

Leis de conservação em forma integral Les de conservação em forma ntegral J. L. Balño Departamento de Engenhara Mecânca Escola Poltécnca - Unversdade de São Paulo Apostla de aula Rev. 10/08/2017 Les de conservação em forma ntegral 1 / 26 Sumáro

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p.

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p. Leandro Franco de Souza lefraso@cmc.usp.br p. 1/1 0.5 setgray0 0.5 setgray1 Mecânca dos Fludos Computaconal Aula 7 Leandro Franco de Souza Leandro Franco de Souza lefraso@cmc.usp.br p. 2/1 Equações Dferencas

Leia mais

2 - Análise de circuitos em corrente contínua

2 - Análise de circuitos em corrente contínua - Análse de crcutos em corrente contínua.-corrente eléctrca.-le de Ohm.3-Sentdos da corrente: real e convenconal.4-fontes ndependentes e fontes dependentes.5-assocação de resstêncas; Dvsores de tensão;

Leia mais

Uma Abordagem via Simulação de Fluidos em Campos Eletrostáticos para Geração de Padrões por Múltiplos Robôs

Uma Abordagem via Simulação de Fluidos em Campos Eletrostáticos para Geração de Padrões por Múltiplos Robôs Uma Abordagem va Smulação de Fludos em Campos Eletrostátcos para Geração de Padrões por Múltplos Robôs Lucano C. A. Pmenta, Mguel L. Mendes, Renato C. Mesquta e Gulherme A. S. Perera Dep. de Eng. Elétrca,

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria Agregação Dnâmca de Modelos de urbnas e Reguladores de elocdade: eora. Introdução O objetvo da agregação dnâmca de turbnas e reguladores de velocdade é a obtenção dos parâmetros do modelo equvalente, dados

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

MÉTODO MULTIGRID DE CORREÇÕES ADITIVAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA ACOPLADA DAS EQUAÇÕES DE NAVIER- STOKES COM MALHAS NÃO-ESTRUTURADAS

MÉTODO MULTIGRID DE CORREÇÕES ADITIVAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA ACOPLADA DAS EQUAÇÕES DE NAVIER- STOKES COM MALHAS NÃO-ESTRUTURADAS CMNE/CILAMCE 2007 Porto, 3 a 5 de Junho, 2007 APMTAC, Portugal 2007 MÉTODO MULTIGRID DE CORREÇÕES ADITIVAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA ACOPLADA DAS EQUAÇÕES DE NAVIER- STOKES COM MALHAS NÃO-ESTRUTURADAS Suse

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2) Radação Térmca Processos, Propredades e Troca de Radação entre Superfíces (Parte ) Obetvo: calcular a troca por radação entre duas ou mas superfíces. Essa troca depende das geometras e orentações das superfíces,

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA DOS FLUIDOS

VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA DOS FLUIDOS 4 POSMEC - Smpóso do Programa de Pós-Graduação em Engenhara Mecânca Unversdade Federal de Uberlânda Faculdade de Engenhara Mecânca VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA

Leia mais

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Appled and Computatonal Mathematcs, Vol. 4, N., 06. Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 05. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI)

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI) EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI) Introdução Seja a segunte equação derencal: d ( ) ; d para. que é reerencado com o problema do valor ncal. Essa denomnação deve-se

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

5 Validação dos Elementos

5 Validação dos Elementos 5 Valdação dos Elementos Para valdar os elementos fntos baseados nas Wavelets de Daubeches e nas Interpolets de Deslaurers-Dubuc, foram formulados dversos exemplos de análse lnear estátca, bem como o cálculo

Leia mais

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS Dnz, L.S. Santos, C.A.C. Lma, J.A. Unversdade Federal da Paraíba Laboratóro de Energa Solar LES/DTM/CT/UFPB 5859-9 - João Pessoa - PB, Brasl e-mal: cabral@les.ufpb.br

Leia mais

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo:

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo: CONTROLADORES FUZZY Um sstema de controle típco é representado pelo dagrama de blocos abaxo: entrada ou referênca - erro CONTROLADOR snal de controle PLANTA saída A entrada ou referênca expressa a saída

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

1º Exame de Mecânica Aplicada II

1º Exame de Mecânica Aplicada II 1º Exame de Mecânca Aplcada II Este exame é consttuído por 4 perguntas e tem a duração de três horas. Justfque convenentemente todas as respostas apresentando cálculos ntermédos. Responda a cada pergunta

Leia mais

Aerodinâmica I. Verificação de Códigos. Objectivo: verificar que o programa não tem erros

Aerodinâmica I. Verificação de Códigos. Objectivo: verificar que o programa não tem erros e Verfcação de Códgos Objectvo: verfcar que o programa não tem erros - O erro numérco tende para zero quando o tamanho da malha / passo no tempo tendem para zero? p ( φ ) = φ φ e + αh exact - A ordem de

Leia mais

ESPALHAMENTO ELETROMAGNÉTICO POR CORPOS DIELÉTRICOS USANDO FUNÇÕES DE BASE SOLENOIDAIS TRIDIMENSIONAIS. Sérgio A. Carvalho e Leonardo S.

ESPALHAMENTO ELETROMAGNÉTICO POR CORPOS DIELÉTRICOS USANDO FUNÇÕES DE BASE SOLENOIDAIS TRIDIMENSIONAIS. Sérgio A. Carvalho e Leonardo S. Journal of Mcrowaves and Optoelectroncs, Vol. 1, No. 1, May 1997. 3 SPLHMNTO LTROMGNÉTICO POR CORPOS DILÉTRICOS USNDO FUNÇÕS D BS SOLNOIDIS TRIDIMNSIONIS Sérgo. Carvalho e Leonardo S. Mendes DCOM/F/UNICMP

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO

ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO W. R. G. SANTOS 1, H. G. ALVES 2, S. R. FARIAS NETO 3 e A. G. B. LIMA 4

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 7 Teorema de Louvlle Fluo no Espaço de Fases Sstemas Caótcos Lagrangeano com Potencal Vetor Voltando mas uma ve ao assunto das les admssíves na Físca, acrescentamos que, nos

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO Lorena Resende Olvera 1 ; Douglas Azevedo Castro 2 1 Aluna do Curso de Engenhara de Boprocessos e Botecnologa; Campus

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshm Kusumoto andrekusumoto.unp@gmal.com Operações pontuas globas em magens Uma operação pontual global em uma magem dgtal r é a função f(r) aplcada a todo pxel

Leia mais

2 Aproximação por curvas impĺıcitas e partição da unidade

2 Aproximação por curvas impĺıcitas e partição da unidade Aproxmação por curvas mpĺıctas e partção da undade Este capítulo expõe alguns concetos báscos necessáros para o entendmento deste trabalho 1 Curvas Algébrcas Um subconjunto O R é chamado de uma curva mplícta

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

Eletromagnetismo. Distribuição de grandezas físicas: conceitos gerais

Eletromagnetismo. Distribuição de grandezas físicas: conceitos gerais Eletromagnetsmo Dstrbução de grandezas físcas: concetos geras Eletromagnetsmo» Dstrbução de grandezas físcas: concetos geras 1 Introdução Pode-se caracterzar um problema típco do eletromagnetsmo como o

Leia mais

Programação Dinâmica. Fernando Nogueira Programação Dinâmica 1

Programação Dinâmica. Fernando Nogueira Programação Dinâmica 1 Programação Dnâmca Fernando Noguera Programação Dnâmca A Programação Dnâmca procura resolver o problema de otmzação através da análse de uma seqüênca de problemas mas smples do que o problema orgnal. A

Leia mais

Interpolação Segmentada

Interpolação Segmentada Interpolação Segmentada Uma splne é uma função segmentada e consste na junção de váras funções defndas num ntervalo, de tal forma que as partes que estão lgadas umas às outras de uma manera contínua e

Leia mais

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4 O íon lantanídeo no acoplamento Russell-aunders e a classfcação de seus estados segundo os subgrupos do grupo G(4 ) O hamltonano, H, dos íons lantanídeos contém uma parte que corresponde ao campo central,

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON 1 PUCPR- Pontfíca Unversdade Católca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informátca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO ITERATIVA DE LAM E LEUNG Resumo: A proposta para essa sére de

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado letromagnetsmo Aplcado Undade 5 Propagação de Ondas letromagnétcas em Meos Ilmtados e Polaração Prof. Marcos V. T. Heckler Propagação de Ondas letromagnétcas e Polaração 1 Conteúdo Defnções e parâmetros

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

O MMD se baseia no sistema no sistema linearizado das equações de fluxo de potência, ou seja: Δ (4.1)

O MMD se baseia no sistema no sistema linearizado das equações de fluxo de potência, ou seja: Δ (4.1) 4 Método da Matrz D Neste capítulo será apresentada uma descrção do MMD [Prada, 99], [Prada, ]. Este método será usado para dentfcar casos de nstabldade de tensão causados pela perda de controlabldade.

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Teoria Elementar da Probabilidade

Teoria Elementar da Probabilidade 10 Teora Elementar da Probabldade MODELOS MATEMÁTICOS DETERMINÍSTICOS PROBABILÍSTICOS PROCESSO (FENÓMENO) ALEATÓRIO - Quando o acaso nterfere na ocorrênca de um ou mas dos resultados nos quas tal processo

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA Pedro Luz Rocha Evandro Parente Junor pedroluzrr04@gmal.com evandroparentejr@gmal.com Laboratóro de Mecânca Computaconal e Vsualzação, Unversdade

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

Dinâmica do Movimento de Rotação

Dinâmica do Movimento de Rotação Dnâmca do Movmento de Rotação - ntrodução Neste Capítulo vamos defnr uma nova grandeza físca, o torque, que descreve a ação gratóra ou o efeto de rotação de uma força. Verfcaremos que o torque efetvo que

Leia mais

Atividade em Soluções Eletrolíticas

Atividade em Soluções Eletrolíticas Modelo de solução eletrolítca segundo Debye-Hückel. - A le lmte de Debye-Hückel (LLDH) tem o lmte que está em: I 0,01. log z.z A I 1/ valêncas do íons + e do eletrólto I 1 [ z b / b ] constante que depende

Leia mais

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 SC de Físca I - 2017-2 Nota Q1 88888 Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 Assnatura: Questão 1 - [3,5 pontos] Uma partícula de massa m se move sobre uma calha horzontal lsa com velocdade constante de módulo

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA Introdução à Astrofísca INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 7: A MECÂNICA CELESTE Lção 6 A Mecânca Celeste O que vmos até agora fo um panorama da hstóra da astronoma. Porém, esse curso não pretende ser de dvulgação

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótca Prof. Renaldo Banch Centro Unverstáro FEI 2016 6 a Aula IECAT Objetvos desta aula Momentos Lneares, angulares e de Inérca. Estátca de manpuladores: Propagação de forças e torques. Dnâmca de manpuladores:

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória Departamento de Informátca Dscplna: do Desempenho de Sstemas de Computação Varável leatóra Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Varável leatóra eal O espaço de amostras Ω fo defndo como o conjunto

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Capítulo 26: Corrente e Resistência

Capítulo 26: Corrente e Resistência Capítulo 6: Corrente e esstênca Cap. 6: Corrente e esstênca Índce Corrente Elétrca Densdade de Corrente Elétrca esstênca e esstvdade Le de Ohm Uma Vsão Mcroscópca da Le de Ohm Potênca em Crcutos Elétrcos

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

UM NOVO ESQUEMA DO MÉTODO DE EXPANSÃO EM MULTIPOLOS PARA A INTERAÇÃO ENTRE PARTÍCULAS NA PRESENÇA DE UM CILINDRO CIRCULAR

UM NOVO ESQUEMA DO MÉTODO DE EXPANSÃO EM MULTIPOLOS PARA A INTERAÇÃO ENTRE PARTÍCULAS NA PRESENÇA DE UM CILINDRO CIRCULAR UM NOVO ESQUEMA DO MÉTODO DE EXPANSÃO EM MUTIPOOS PARA A INTERAÇÃO ENTRE PARTÍCUAS NA PRESENÇA DE UM CIINDRO CIRCUAR Angelo A. Mustto mustto@serv.com.ufr.br Gustavo C.R. Bodsten gustavo@serv.com.ufr.br

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Plano de Aula Aprendzagem de Máquna Aprendzagem Baseada em Instâncas Alessandro L. Koerch Introdução Espaço Eucldano Aprendzagem Baseada em Instâncas (ou Modelos Baseados em Dstânca) Regra knn (k vznhos

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS

APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS Raann Pablo de Alencar AZEEDO; Ícaro Bezerra de Queroz ARAÚJO; Elel Pogg dos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

4 Sistemas de partículas

4 Sistemas de partículas 4 Sstemas de partículas Nota: será feta a segunte convenção: uma letra em bold representa um vector,.e. b b Nesta secção estudaremos a generalzação das les de Newton a um sstema de váras partículas e as

Leia mais

Estatística Quântica Gás de Fermi

Estatística Quântica Gás de Fermi Unversdade de São Paulo Monografa Estatístca Quântca Gás de Ferm André Hernandes Alves Malavaz SFI5814 - Físca Atômca e Molecular, 17- de novembro de 17 Monografa Físca Atômca e Molecular Estatístca Quântca

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3 CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3. CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS - 3. - 3. Introdução Numa prmera fase, apresenta-se os crcutos somadores e subtractores utlzados nos blocos de entrada

Leia mais

TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1. Profa. Tânia Suaiden Klein

TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1. Profa. Tânia Suaiden Klein TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1 Profa. Tâna Suaden Klen tana@eq.ufrj.br Introdução Expermento de Reynolds Introdução Lamnar Turbulento Lamnar Turbulento Introdução Conclusões do Expermento de Reynolds: Defnu-se

Leia mais