DIAGNÓSTICO DE FLUOROSE DENTÁRIA POR CIRURGIÕES-DENTISTAS EM UMA ÁREA ENDÊMICA

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1 Vol.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7) Revista UNINGÁ DIAGNÓSTICO DE FLUOROSE DENTÁRIA POR CIRURGIÕES-DENTISTAS EM UMA ÁREA ENDÊMICA DIAGNOSIS OF DENTAL FLUOROSIS BY DENTAL SURGEONS IN AN ENDEMIC AREA LEOKÁDIA MONISE DANTAS DE QUEIROGA, MANUELLA SANTOS CARNEIRO ALMEIDA, GYMENNA MARIA TENÓRIO GUÊNES, ELIZANDRA SILVA DA PENHA, CAMILA HELENA MACHADO DA COSTA FIGUEIREDO 5 *. Graduação em Odotologia pela Uiversidade Federal de Campia Grade;. Professora Doutora do curso de Odotologia da Uiversidade Federal de Campia Grade;. Professora Doutora do curso de Odotologia da Uiversidade Federal de Campia Grade;. Professora Mestre do curso de Odotologia da Uiversidade Federal de Campia Grade; 5. Professora Doutora do curso de Odotologia da Uiversidade Federal de Campia Grade. * Rua Severio Soares, S/N, Codomíio Villas do Lago, Q., L., Patos, Paraíba, Brasil. CEP: camila_helea_@hotmail.com Recebido em 5//7. Aceito para publicação em //7 RESUMO Tedo em vista que a fluorose detária é cosiderada edêmica a cidade de São João do Rio do Peixe, Paraíba, é de suma importâcia que o cirurgião-detista cosiga ão só tratar, mas também orietar a população. Este trabalho tem por objetivo avaliar o cohecimeto dos cirurgiões-detistas, da cidade de São João do Rio do Peixe, em diagosticar casos de fluorose detária, e seus diversos graus de severidade. A coleta de dados foi realizada através de um questioário direcioado aos profissioais. Com o auxílio de images, eles respoderam suas escolhas de diagóstico, severidade das lesões e tratameto. Assim, foi utilizado o ídice de Dea. Quatro images foram diagosticadas corretamete pela maioria dos profissioais, cotudo a maior dificuldade foi o diagóstico da severidade da fluorose. Quado associamos o gêero com o acerto em relação ao grau de severidade da fluorose, ão foi ecotrada associação estatisticamete sigificativa (p>,5). Assim como também ão foi verificada associação etre o gêero e a idicação do tratameto (p>,5). Apesar dos profissioais coseguirem idetificar a difereça de um esmalte ormal para um esmalte fluorótico, a grade maioria se mostra icapaz de difereciar os diversos graus de severidade deste problema, situação esta que vai afetar a escolha do tratameto. PALAVRAS-CHAVE: Flúor, esmalte detário, estética detária. ABSTRACT Cosiderig that detal fluorosis is edemic i São João do Rio do Peixe city, Paraiba, it is importat that the detal surgeo maages ot oly to treat, but also to guide the populatio. This study aims to evaluate the kowledge of detal surgeos i São João do Rio do Peixe city i diagosig cases of detal fluorosis ad their severity. Data collectio was performed through a questioaire directed to professioals. Through of images, they aswered their diagostic choices, lesio severity ad ISSN impresso: I Olie ISSN: treatmet. Thus, the Dea idex was used. Four images were correctly diagosed by most professioals, however the greatest difficulty was i the diagosis of the severity of fluorosis. Whe we associated the geder with the corrects i relatio to the severity degree of fluorosis, o statistically sigificat associatio was foud (p>.5). Similarly, o associatio betwee geder ad idicatio of treatmet was foud (p>.5). Al t- hough the professioals ca idetify the differece from a ormal eamel to a fluoride eamel, majority are uable to differetiate the differet degrees of severity of this problem, a situatio that will affect the choice of treatmet. KEYWORDS: Fluorie, detal eamel, aesthetic detistry.. INTRODUÇÃO Etede-se por fluorose detária como sedo um defeito em esmalte, provocado pela igestão excessiva de flúor durate o período de formação dos detes e da maturação do esmalte. É uma lesão hipomieralizada, que cliicamete se apreseta desde leves lihas esbraquiçadas até severas opacidades a sua superfície, torado-o mais poroso e quebradiço com machas esbraquiçadas opacas ou escurecidas (FEJERSKOV et al., 99, SOARES et al., ). A maifestação desta forma de itoxicação depede da quatidade igerida, da duração de exposição, da idade e da susceptibilidade idividual (BURT, 99, GONÇALVES et al., ). O cirurgião-detista tem o papel ão só de tratar, mas também de orietar a população sobre a fluorose detária. Desta forma, é ecessário que o profissioal teha cohecimeto amplo sobre o problema, sabedo difereciar as alterações do esmalte fluorótico e ão fluorótico, forecedo o correto diagóstico diferecial desta alteração, a fim de que, detectada a causa e a gravidade que o paciete/comuidade apreseta, o profissioal possa itervir a preveção e/ou tratameto mais adequado para o Opely accessible at

2 Queiroga et al., / Revista Uigá V.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7) caso (FURTADO et al., RIGO et al., 5). É importate ressaltar a repercussão da fluorose a qualidade de vida da população, pois é um problema que ão afeta somete a estética, mas também tem ifluêcia a fução mastigatória (SOUZA, ). A cidade de São João do Rio do Peixe ecotra-se em uma das microrregiões da Paraíba (PB) ode a fluorose detária é cosiderada edêmica (SOUZA, ). Como essa cidade, mais especificamete a região do Brejo das Freiras, existe uma alta cocetração de fluoreto a água, e trata-se de uma localidade ode imperam as altas temperaturas, ocorredo, assim, uma grade igestão de água, tem sido observado o aparecimeto de diversos casos de fluorose detária. Costata-se que iúmeros estudos têm sido feitos acerca da fluorose e sua maifestação a população (GONÇALVES et al.,, RIGO et al.,, SOARES et al., ), o etato, poucos se dedicam a examiar o grau de cohecimeto do cirurgião-detista o seu correto diagóstico, especialmete as formas mais bradas, as quais se fazem mais presetes a população brasileira. Assim, este estudo tem como propósito avaliar o cohecimeto dos cirurgiões-detistas, da cidade de São João do Rio do Peixe, em diagosticar casos de fluorose detária, e seus diversos graus de severidade.. MATERIAL E MÉTODOS O estudo se caracteriza como do tipo trasversal, observacioal, com abordagem idutiva e procedimeto comparativo, estatístico-descritivo, adotado como estratégia de coleta de dados o questioário específico. Neste estudo o uiverso deveria coicidir com a amostra da pesquisa, de modo que a mesma fosse costituída por todos os cirurgiões-detistas que trabalhavam a rede pública, ou em cosultório particular a cidade de São João do Rio do Peixe. Desta forma, o uiverso seria composto por participates, cotudo, durate a coleta dos dados, após aplicados os critério de iclusão e exclusão a amostra ficou sedo composta por cirurgiões-detistas. O muicípio apreseta uma população de 7.9 (IBGE,), e está localizado a microrregião de Cajazeiras-PB, uma das microrregiões do estado ode a fluorose ocorre de maeira edêmica, sedo assim escolhido por coveiêcia. Para este trabalho, selecioaram-se os cosultórios odotológicos particulares, Uidades Básicas de Saúde, e o Cetro de Especialidades Odotológicas. Para a participação dos cirurgiões-detistas essa pesquisa foram cosiderados como critérios de iclusão: Trabalhar a rede pública, ou em cosultório particular a cidade de São João do Rio do Peixe e estar devidamete regulametado o CRO-PB; Autorizar participação da pesquisa por meio do Termo de Cosetimeto Livre e Esclarecido (TCLE) assiado. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humaos da Faculdade Itegrada de Patos, sob úmero do Certificado de Apresetação para Apreciação Ética e todos os participates assiaram o termo de cosetimeto livre e esclarecido, cocordado com a participação o presete estudo. A coleta de dados foi realizada por um pesquisador, através de um questioário estruturado aôimo direcioado aos cirurgiões-detistas das redes públicas e privada da cidade de São João do Rio do Peixe. Os dados foram coletados os cosultórios particulares, Cetro de Especialidades Odotológicas e as Uidades Básicas de Saúde do muicípio e só participarão da pesquisa aqueles que assiarem o termo de cosetimeto livre e esclarecido. Com o auxílio de images, apresetadas em forma de slides o computador, os cirurgiões-detistas respoderam o questioário suas escolhas de diagóstico, a severidade das lesões e o tratameto, referete às images projetadas. As images selecioadas foram utilizadas a calibração para fluorose detária dos examiadores de campo do SB Brasil (BRASIL, ).. Elemetos apresetado fluorose muito leve. O diagóstico da primeira imagem é de fluorose com grau de severidade muito leve... Elemetos apresetado fluorose severa. Na seguda imagem, o diagósticos é de fluorose com grau severo. ISSN impresso: I Olie ISSN: Opely accessible at

3 Queiroga et al., / Revista Uigá V.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7).. Elemetos ormais sem alterações. A terceira imagem apresetava detes ormais sem alterações. O diagóstico é de detes com esmalte detário sem alterações... Elemetos cujo o diagóstico é cosiderado questioável. A quarta imagem apreseta diagóstico questioável. 5.. Elemetos apresetado fluorose moderada. Na quita imagem, o diagóstico é de fluorose com severidade moderada... Elemetos apresetado fluorose muito leve. A sexta imagem tem como diagóstico fluorose com severidade leve. Detre as escolhas do diagóstico, estavam as opções: ormal, cárie iicial (macha braca) e fluorose. Para as escolhas de severidade das lesões de fluorose, foram apresetadas opções correspodetes aos cico graus: questioável, muito leve, leve, moderada e severa, visto que, o ídice de Dea (Tabela ) foi o escolhido para determiar a preseça e a ausêcia de fluorose detária, e seus graus de gravidade. Tabela. Critérios e valores para a classificação de detes fluoróticos de acordo com o Ídice de Dea (DEAN, 9). Classificação Valor Critério diagóstico Normal O esmalte apreseta traslucidez usual com estrutura semi-vitriforme. A superfície é lisa, polida, cor creme clara. Questioável O esmalte revela pequea difereça em relação à traslucidez ormal, com ocasioais machas esbraquiçadas. Usar este código quado a classificação ormal ão Muito Leve se justifica. Áreas esbraquiçadas, opacas, pequeas machas espalhadas irregularmete pelo dete, mas evolvedo ão mais que 5 da superfície. Iclui opacidades claras com mm a mm a pota das cúspides de molares (picos evados). Leve A opacidade é mais extesa, mas ão evolve mais que 5 da superfície. Moderada Todo o esmalte detário está afetado e as superfícies sujeitas à atrição mostram-se desgastadas. Pode haver machas castahas ou amareladas frequetemete desfigurates. Severa 5 A hipoplasia está geeralizada e a própria forma do dete pode ser afetada. O sial mais evidete é a preseça de depressões o esmalte, que aparece corroído, as machas castahas são geeralizadas. Quato ao tratameto, as opções foram: ão idica tratameto, tratameto ão ivasivo (por exemplo: cotrole de biofilme, cotrole de dieta, profilaxia e ISSN impresso: I Olie ISSN: Opely accessible at

4 Queiroga et al., / Revista Uigá V.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7) aplicação tópica de flúor) e tratameto ivasivo (por exemplo: restauração detária, microabrasão do esmalte detário ou reabilitação com prótese detária). Após coletados, os dados foram registrados a forma de baco de dados do programa de iformática SPSS (Statistical Package for Social Scieces) para Widows, versão., e foram trabalhados pela estatística descritiva e submetidos ao teste estatístico Qui-quadrado e Exato de Fisher cosiderado sigificativo ao ível de 5 (p<,5).. RESULTADOS Iicialmete a amostra era comporta por (doze) cirurgiões-detistas, referete ao úmero total de profissioais que trabalham a cidade de São João do Rio do Peixe, seja em cosultório particular, ou rede pública de saúde do muicípio. Porém, um dos cirurgiões-detistas se recusou a respoder o questioário, e outro ão foi ecotrado para respoder o questioário. Assim, a amostra da pesquisa foi composta por detistas. Do total de participates, eram do gêero masculio e do gêero femiio. A idade dos profissioais variou etre 9 e 7 aos, sedo a média de idade, aos. A tabela traz a opção de diagóstico assialada pelos detistas para cada figura. O diagóstico da primeira imagem é de fluorose com grau de severidade muito leve, da seguda fluorose com grau severo, da terceira é de detes com esmalte detário sem alterações, da quarta figura é diagóstico questioável, da quita é de fluorose com Tabela. Distribuição da amostra segudo o diagóstico para cada figura apresetada. Diagóstico Normal Macha Braca Fluorose Questioável Fluorose Muito Leve Fluorose Leve Fluorose Moderada Fluorose Severa A tabela apota o úmero e a porcetagem de detistas que coseguiram diagosticar corretamete os casos que se tratavam de fluorose, ou quado o dete estava ormal, e também o percetual de acerto dos profissioais o que diz respeito a classificação de severidade dos casos de fluorose. Tabela. Distribuição da amostra segudo os acertos o diagóstico e o grau de severidade para cada figura apresetada. Diagóstico Correto Acertos Grau de Severidade de Fluorose e Dete Normal Acertos Fluorose 7 7 Muito leve Fluorose Severa Normal 7 7 Normal 7 7 Fluorose Questioável 5 Fluorose Moderada Fluorose 5 5 Leve A tabela trata da opção de tratameto idicada por cada detista, levado em cosideração o diagóstico dado ateriormete a cada imagem. Tabela. Distribuição da amostra segudo o tratameto idicado para cada figura apresetada. Tratameto Não Idica 5 Tratameto Não- ivesivo Tratameto Ivasivo Quado associamos o gêero (femiio e masc u- lio) com o acerto em relação ao grau de severidade da fluorose, em cada figura apresetada, ão foi ecotrada associação estatisticamete sigificativa (p>,5). Assim como também ão foi verificada associação etre o gêero e a idicação do tratameto (p>,5), para cada imagem apresetada.. DISCUSSÃO O ordeste Brasileiro é caracterizado por ocorrer escassez de água causada pelos logos períodos de estiagem. Assim, essas localidades de dificuldades hidráulicas, a água de poço tem se torado uma importate estratégia para suprir as ecessidades da população. Cotudo, a obteção de águas subterrâeas sem aálise adequada, pode apresetar risco à saúde humaa devido a preseça de ISSN impresso: I Olie ISSN: Opely accessible at

5 Queiroga et al., / Revista Uigá V.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7) mierais, detre eles podemos citar o flúor. Elevadas cocetrações de flúor podem levar ao aparecimeto de fluorose detária ou óssea. Adriao et al. () verificou em seu estudo realizado a região da Vila do Brejo, localizado a cidade de São João do Rio do Peixe, que os casos de fluorose óssea presetes a região são em sua maioria em idivíduos do sexo femiio com média de idade de cerca de aos. Além disso sabe-se que a região a água cosumida é em sua maioria proveiete de poços artesiaos ode a mesma apreseta uma cocetração de 5,ppm de flúor. Para a ocorrêcia de fluorose óssea é ecessário que o idivíduo cosuma diariamete água que apresete uma cocetrção de,-,5 mg/l, o que explica porquê essa região é tão comum a fluorose, tato óssea, quato detária. No estudo de Souza (), foi realizado um mapeameto de flúor a água da cidade de São João do Rio do Peixe. Assim, foram aalisadas amostras de águas subterrâeas coletadas em 8 comuidades rurais desse muicípio, desta forma, a cocetração de flúor variou etre. a 9. mg/l.,9 dessas amostras apresetaram cocetração de flúor acima do valor ideal de,7 mg/l e um terço das amostras apresetaram valores acima de,5 mg/l, levado, desta forma, o registro de diversos casos a população de fluorose detária, além de casos de fluorose óssea. Sabedo que a cidade se ecotra em uma das microrregiões do estado da Paraíba caracterizadas pela ocorrêcia edêmica de fluorose, devido aos altos íveis de flúor em suas águas, dá-se a importâcia do presete estudo em avaliar o cohecimeto, a capacidade de diagosticar e idicar a melhor forma de tratameto para os diversos casos de fluorose detária. No presete estudo, o perfil do cirurgião-detista que trabalha a cidade de São João do Rio do Peixe se mostrou como a maioria sedo do gêero masculio e com uma média de idade de, variado etre 9 e 7 aos, cotudo, segudo pesquisa do INBRAPE () 57, dos cirurgiões-detistas são do gêero femiio e a faixa etária predomiate o território acioal foi de a aos de idade. No ao de Morita, Hadad e Araújo verificaram que 5, dos detistas que trabalham o território acioal são do gêero femiio, e essa tedêcia de aumeto e domiâcia do úmero de mulheres a profissão começou a década de 9. Com relação à idade, Morita et al. () observou que a maioria dos cirurgiões-detistas de todo território acioal, em atividade, estão a faixa etária até aos (57,). Ode dos aos represetam a maior parcela de profissioais em atividade (8,). Em pesquisa realizada em 5 por Rigo et al. foi verificado o cohecimeto de acadêmicos de odotologia a respeito do diagóstico de fluorose detária. Desta maeira, de dez alterações aalisadas pelos aluos, apeas três foram diagosticadas corretamete pela maioria dos acadêmicos. A maior dificuldade foi em relação ao grau de severidade da fluorose detária e o tratameto de escolha. Apesar da grade quatidade de iformações sobre fluorose repassadas o decorrer da matriz curricular dos cursos de graduação, uma expressiva parte dos aluos aida ão sabe empregá-las em sua prática clíica e ão tem domíio da severidade e das idicações de tratameto, demostrado descohecimeto o diagóstico correto das alterações de superfície de esmalte (RIGO et al., 5). No osso estudo, observamos que esta dificuldade também se faz presete etre os profissioais já formados. No caso da figura, dos etrevistados coseguiram diagosticar que se tratava de um caso de fluorose detária, mas apeas coseguiram idetificar que se tratava de uma fluorose severa. A respeito do tratameto também houve dificuldade a escolha, pricipalmete a figura que se tratava de uma fluorose leve, ode apeas dos etrevistados coseguiram acertar o tratameto de escolha, que o caso seria do tipo ivasivo. Quado aalisamos de uma forma geral os resultados deste estudo vemos que, os cirurgiões-detistas da cidade de São João do Rio do Peixe, em sua maioria, são capazes de idetificar casos de fluorose. No etato, quado se trata de classificar o grau de severidade da mesma, os profissioais ão apresetaram domíio, pricipalmete em casos de fluorose leve e severa. Além da dificuldade de idetificar a severidade da fluorose, os profissioais também ão coseguem idicar o tratameto adequado. Faz-se etão ecessária uma capacitação para os profissioais desta área, visto que se eles ão coseguem idetificar de maeira correta o grau de severidade do problema há uma grade chace de ser idicado um tipo de tratameto icompatível com a situação. Um tratameto idicado de forma errôea pode vir a afetar a qualidade de vida do paciete, trazedo repercussões egativas a estética do sorriso, afetado de certa forma a autoestima. Espera-se que os resultados advidos desta pesquisa ofereçam subsídios que veham a cotribuir para uma autoaálise do sistema em que o profissioal está iserido, buscado istrumetos ecessários ao progresso pessoal e à procura cotíua de melhoria da saúde bucal da população, uma vez que um correto diagóstico pressupõe um tratameto mais eficiete e eficaz, além de assegurar a tomada de decisões relevates o que cocere à adoção de políticas de saúde calcadas em dados cofiáveis. É importate que haja ivestimeto do muicípio em programas de educação permaete, visto que o cohecimeto sobre fluorose é de extrema importâcia dada a ISSN impresso: I Olie ISSN: Opely accessible at

6 Queiroga et al., / Revista Uigá V.5,.,pp.9-7 (Jul - Set 7) situação em que está iserida a cidade. Sabedo que a Educação Permaete vai refletir diretamete o dia a dia de trabalho do profissioal, atuado portato a problematização da realidade (BRASIL, 5). 5. CONCLUSÃO Através desta pesquisa foi possível costatar que apesar de se ecotrar em uma região edêmica de fluorose, e dos profissioais coseguirem idetificar a difereça de um esmalte ormal para um esmalte fluorótico, a grade maioria se mostra com dificuldade de difereciar os diversos graus de severidade deste problema, situação esta que vai afetar diretamete a escolha do tratameto. [] ADRIANO, M. S. P. F. et al. Fluorose óssea: cohecimeto de uma população acerca da doeça. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde o Cotexto Social,. 5, v., p. 5-,. [] BRASIL. Miistério da Saúde. A educação permaete etra a roda: pólos de educação permaete em saúde: coceitos e camihos a percorrer. Brasília: MS; 5. [] BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Maual do examiador muicipal. Coordeação acioal de saúde bucal,. [] BURT, B. A. The chagig patters of systemic fluoride itake. Joural of Detal Research, v. 7, p. 8-7, 99. [5] DEAN, H. T. Classificatio of mottled eamel diagosis. JADA, v.,.8, p.-, 9. [] FEJERSKOV, O. et al. Fluorose detária: um maual para profissioais de saúde. São Paulo: Satos; 99. [7] FURTADO, G. E. et al. Percepção da fluorose detária e avaliação da cocordâcia etre pais e filhos:validação de um istrumeto. Cadero de Saúde Pública, v.8,.8, p.9-55,. [8] GONÇALVES, A. C. et al. Estudo da prevalêcia da fluorose detária em um grupo de escolares de Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pa-Amazôica de Saúde, v.,., p.7-,. [9] INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTA- TÍSTICA. Cidades.. Dispoível em: < 7>. Acesso em: de março de 7. [] INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS E PES- QUISAS SOCIOECONÔMICAS. Perfil do cirurgião-detista o Brasil.. Dispoível em: < Acesso em: fev. 7. [] MORITA, M. C.; HADAD, A. E.; ARAÚJO, M. E. Perfil atual e tedêcias do cirurgião-detista brasileiro. Marigá: Detal Press. p. 9,. [] RIGO, L. et al. Prevalêcia de fluorose detária em criaças de uma escola muicipal de Passo Fudo/RS. Full Detistry i Sciece, v.5,.9, 7-7,. [] RIGO, L.; LODI, L.; GARBIN, R. R. Diagóstico diferecial de fluorose detária por discetes de odotologia. Eistei, v.,., p.57-55, 5. [] SOARES, F. F. et al. Prevalêcia e severidade de fluorose em escolares do muicípio de São Fracisco do Code-BA,. Revista de Odotologia da UNESP, v.,.5. p. 8-,. [5] SOUZA, Cosuelo Ferada Macedo de. Metabolismo de flúor e cálcio de idivíduos residetes em uma área de fluorose edêmica o estado da Paraíba ates e após um sistema de desfluoretação.9 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de pós-graduação em odotologia da Uiversidade Federal da Paraíba, João Pessoa,. REFERÊNCIAS ISSN impresso: I Olie ISSN: Opely accessible at

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