Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática"

Transcrição

1 16 Weltman E, Brandt RA, Hanriot RM, Luz FP, Chen MJ, Cruz JC, Wajsbrot DB, Nadalin W artigo original Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática Validating the SIR: a better prognostic score index for patients with brain metastases treated with stereotactic radiosurgery Eduardo Weltman 1, Reynaldo André Brandt 2, Rodrigo de Morais Hanriot 3, Fábio Prado Luz 4, Michael Jenwei Chen 5, José Carlos Cruz 6, Dalia Ballas Wajsbrot 7, Wladimir Nadalin 8 RESUMO Objetivo: Validar o SIR (score index for survival in patients with brain metastasis treated with stereotatic radiosurgery) [Índice de escore para avaliar a sobrevida de pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia estereotática], uma classificação elaborada para melhor prever o prognóstico de pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia, reavaliar a sobrevida dos pacientes e revisar a literatura médica. Métodos: Foram analisados retrospectivamente dados de 100 pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia estereotática um uma única instituição, entre julho de 1993 e fevereiro de Os fatores prognósticos e índices estudados foram: idade, índice de desempenho de Karnofsky, estado da doença extracraniana, número de lesões cerebrais, volume da maior lesão, tipo de tumor primário, tratado ou não tratado com radioterapia cerebral total, SIR e RPA (Recursive Partitioning Analysis classificação por análise recursiva fragmentada). As curvas atuariais de sobrevida de Kaplan-Meier foram calculadas e comparadas. Os modelos Cox completo e de eliminação retrógrada foram utilizados para identificar os fatores prognósticos e índices, independentemente associados à sobrevida. Resultados: Ao analisar as curvas de sobrevida de Kaplan-Meier, o índice de desempenho de Karnofsky, o estado da doença extracraniana, o volume da maior lesão cerebral, a RPA e o SIR mostraram correlação significativa com o prognóstico. Aplicando os modelos de Cox, observou-se significância para índice de desempenho de Karnofsky () e volume da maior lesão (p = 0,0182), assim como para o SIR e para a RPA, quando testados individualmente ( e p = 0,0002, respectivamente). Contudo, testando SIR e RPA conjuntamente, só o SIR alcançou significância estatística independente (). Conclusão: Ao reavaliar nossa casuística, a classificação SIR mostrou maior precisão do que a RPA para prever o tempo de sobrevida de pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia. Este achado foi confirmado por outros centros, o que valida este índice. Descritores: Radiocirurgia; Neoplasias cerebrais; Metástase neoplásica; Resultado de tratamento; Fatores prognósticos ABSTRACT Objective: The aim of this paper is to validate the score index for survival in patients treated with stereotactic radiosurgery, using a classification prepared to better evaluate the prognosis of patients with brain metastasis submitted to stereotactic surgery, re-evaluating survival of patients and reviewing the medical literature. Methods: Data from 100 patients with brain metastases treated with stereotactic radiosurgery at a single institution, between July 1993 and February 2000, were retrospectively analyzed. The prognostic factors and scores studied were age, Karnofsky performance status, extracranial disease status, number of brain lesions, volume of the largest lesion, primary tumor type, treated or not with whole brain radiation therapy, SIR, and RPA. Kaplan-Meier actuarial survival curves for subsets were calculated and compared by log-rank test. Complete and backward elimination Cox models were utilized to identify the prognostic factors and scores independently associated with survival. Results: Karnofsky performance status, extracranial disease status, volume of the largest brain lesion, RPA, and SIR were significantly correlated with prognosis in Kaplan-Meier survival analysis. Applying Cox models, significance was observed for KPS and volume of the largest lesion (p < 001 and p = 182, respectively), as well as for SIR and RPA when tested individually (p < 001 and p = 002, respectively). However, when Estudo realizado no Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 1 Professor Doutor da Disciplina de Radioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP; Médico Assistente do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 2 Médico do Departamento de Neurocirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 3 Médico do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 4 Médico do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 5 Médico do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 6 Médico Doutor do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 7 Mestre Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 8 Médico do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE e do Serviço de Radioterapia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP, São Paulo (SP), Brasil. Autor correspondente: Eduardo Weltman Av. Albert Einstein, 627 3º SS Radioterapia Morumbi CEP São Paulo (SP), Brasil Tel.: eweltman@einstein.br Data de submissão: 18/9/2006 Data de aceite: 3/12/2006

2 Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática 17 testing SIR and RPA together, only SIR reached independent statistical significance (p < 001). Conclusion: SIR classification demonstrated a better accuracy in predicting survival time than RPA. SIR was tested in other centers, showing superior accuracy and applicability than the RPA, thus validating this score. Keywords: Radiosurgery; Brain neoplasms; Neoplasm metastasis; Treatment outcome; Prognostic factors INTRODUÇÃO Metástases cerebrais são a forma mais comum de câncer de cérebro em adultos, sendo quatro vezes mais comuns do que os tumores primários (1). Apesar de sua relevância epidemiológica, e provavelmente também por seu prognóstico sombrio, são raramente estadiados e tratados com base em abordagens muito individuais. Sem tratamento, a sobrevida geral mediana (SG) desses pacientes é de um a dois meses. Os tratamentos sintomáticos podem aumentar a sobrevida mediana em três meses (2-3) ; já os tratamentos específicos, que incluem radioterapia de cérebro total (RCT), neurocirurgia ou radiocirurgia estereotática (SRS) podem aumentar essa sobrevida em seis ou mais meses em um grupo selecionado de pacientes (2,4-7). A grande dúvida é como definir critérios de seleção para SRS no tratamento das metástases cerebrais desses pacientes (4). No estadiamento, os fatores prognósticos demonstraram correlação com a sobrevida, mas os escores compostos, mais precisos na avaliação do prognóstico, podem auxiliar a encontrar as estratégias terapêuticas mais adequadas para cada situação clínica (1). Os sistemas de estadiamento usados com maior freqüência em pacientes com metástases cerebrais são RPA (Recursive Partitioning Analysis classificação por análise recursiva fragmentada), o sistema de estadiamento do RTOG (Radiation Therapy Oncology Group) (8) e o SIR (Score Index for SRS in Brain Metástases índice de escore para avaliar a sobrevida de pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia estereotática), sistema que empregamos (9). OBJETIVOS Validar o SIR e reavaliar o poder preditivo dos cinco principais fatores prognósticos (idade, índice de desempenho de Karnofsky (KPS) (10), estado da doença extracraniana, número e volume de lesões cerebrais secundárias), assim como o tipo de tumor primário, tratado ou não com radioterapia cerebral total. Foram aplicados o SIR e a RPA nos 100 primeiros pacientes tratados com SRS no Departamento de Radiologia Oncológica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Também foi feita a revisão da literatura, comparando o SIR e a RPA quanto à sua acurácia e aplicabilidade (1,11-19). MÉTODOS Pacientes e tratamentos Entre julho de 1993 e fevereiro de 2000, 100 pacientes consecutivos com metástases cerebrais foram tratados com SRS no Departamento de Radiologia do HIAE, em São Paulo, Brasil. Esse grupo incluía pacientes com metástases cerebrais recém-diagnosticadas e pacientes com lesões cerebrais progressivas após radioterapia de cérebro total (RCT) ou ressecção cirúrgica. Os critérios de exclusão para SRS incluíam: mais do que cinco lesões, lesões > 30 cm 3, KPS < 50, sinais clínicos que exigiam intervenção neurocirúrgica urgente ou prognóstico geral muito reservado por doença progressiva sistêmica. Procedimentos para SRS seguidos por tratamento estereotático, segundo o sistema de planejamento de F. L. Fisher TM, versões 2.21 e 3.1X, foram realizados em 6 MV Varian TM Linac (9,20). Todas as metástases evidentes no planejamento da SRS, na tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética foram tratadas. Os dados de estadiamento registrados foram avaliados no dia da SRS, levando em consideração o número de lesões e o volume da maior lesão visualizada na TC ou na ressonância magnética. As características dos pacientes e dos tratamentos são apresentadas na tabela 1. Tabela 1. Primeiros 100 pacientes com metástases cerebrais tratados com radiocirurgia estereotática (SRS) em nosso departamento* Período de admissão Julho de 1993 Fevereiro de 2000 Pacientes & tratamentos (metástase cerebral/pacientes submetidos a SRS) Tumores primários Número de pacientes / % 100 pacientes: 57 homens/43 mulheres; 113 tratamentos 89 pacientes: 1 tratamento 9 pacientes: 2 tratamentos 2 pacientes: 3 tratamentos Carcinoma de pulmão.. 41 Carcinoma de pulmão não pequenas células Carcinoma de pulmão pequenas células Melanoma maligno...17 Adenocarcinoma de mama...15 Carcinoma de células renais claras...9 Adenocarcinoma colorretal...8 Adenocarcinoma de endométrio... 4 Carcinoma de células transicionais de bexiga...3 Linfoma não-hodgkin, adenocarcinoma de tireóide, sarcoma de tecidos moles... 1 de cada anos Mediana: 61 anos Mediana: 80 Idade Índice de desempenho de Karnofsky Estado da doença sistêmica SED/RCC: 17; RP/DE: 36; DP: 47 Número de lesões tratadas 198 lesões tratadas 1 lesão: 38 pacientes; 2 lesões: 38 pacientes; >3 lesões: 24 pacientes 1 a 5 lesões/paciente/tratamento Mediana: 2 lesões Volume da maior lesão 0,05 cm3 28,06 cm3 Mediana: 2,80 cm3 Dose 12 Gy-22 Gy com isodose a 49%-90% Mediana: 18 Gy com isodose a 80% Sobrevida Mediana: 7,61 meses (< 1 mês > 139 meses) Dois pacientes sobreviveram 77 e 139 meses *Apenas os primeiros dados de SRS foram considerados para análise estatística. DP = doença progressiva; RP = remissão parcial; DE = doença estável; RCC = remissão clínica completa; SED = sem evidência de doença

3 18 Weltman E, Brandt RA, Hanriot RM, Luz FP, Chen MJ, Cruz JC, Wajsbrot DB, Nadalin W Dos 100 pacientes, 77 foram tratados com RCT, antes ou depois da SRS. Os tratamentos eletivos foram realizados de acordo com os critérios da equipe de oncologia, sendo principalmente aplicados a pacientes com mais de duas lesões. O tratamento de resgate foi efetuado em caso de progressão da doença cerebral (tratamento das lesões antigas e novas) após a SRS. A dose de RCT foi de 30 Gy, administrada por duas semanas (3 Gy/dia), para pacientes com KPS < 70 e de 40 Gy, por quatro semanas (2 Gy/dia), para pacientes com KPS > 70. Escores prognósticos A RPA classifica os pacientes em três classes, de 1 a 3, com prognóstico progressivamente pior. Pacientes de classe 1: KPS > 70, < 65 anos de idade, com tumor primário controlado e sem evidência de metástases extracranianas; classe 3: KPS < 70; e classe 2, que inclui todos os outros (8). O SIR é um número que resulta da associação dos cinco principais fatores prognósticos já mencionados idade, KPS, estado da doença extracraniana, número de lesões e volume da maior lesão. Esses fatores são classificados como 0, 1 e 2, de acordo com o ponto de corte (tabela 2) em ordem crescente de expectativa de sobrevida. O SIR é calculado pela soma dos elementos e varia de 0 a 10,9. Tabela 2. SIR: variáveis e marcas prognósticas Idade (anos) > < 50 Índice de desempenho de Karnofsky < > 70 Estado da doença sistêmica DP RPDE RCCSED Volume da maior lesão (cm3) > < 5 Número de lesões > DP = doença progressiva; RP = remissão parcial; DE = doença estável; RCC = remissão clínica completa; SED = sem evidência de doença Métodos estatísticos O tempo de sobrevida foi medido a partir da data do SRS, até a morte ou até a última avaliação, com dados atualizados em fevereiro de Sempre que o paciente recebia mais de um tratamento, apenas as características do primeiro tratamento eram consideradas na análise. As curvas de sobrevida geral foram estimadas por meio da técnica de Kaplan-Meier (21) para os seguintes fatores prognósticos: idade, KPS, estado da doença extracraniana, número de lesões cerebrais, volume da maior lesão, tipo de tumor primário, tratado ou não com RCT, de acordo com os escores de prognóstico (SIR e RPA) e comparados pelo teste log rank (22). Sempre que uma categoria tinha poucos pacientes, era agrupada com a categoria mais próxima ou excluída da análise. Os modelos Cox, completo e de eliminação retrógrada, foram aplicados para avaliar a interdependência dos fatores prognósticos e dos escores. Os valores de p menores do que 0,05 foram considerados significativos. Para calcular as curvas de sobrevida e comparar os subgrupos de pacientes, os fatores prognósticos e escores foram categorizados nos seguintes grupos: a) KPS < 70 ou > 80; b) estado da doença extracraniana remissão clínica completa e ausência de evidência de patologia, ou doença estável com resposta parcial, ou doença progressiva; c) idade < 50 anos; anos; ou > 60 anos; d) número de lesões cerebrais: 1 ou > 2; e) volume da maior lesão cerebral: < 5 cm 3 ; 5 cm 3-13cm 3 ; ou > 13 cm 3 ; f) tumor primário de pulmão ou outro tumor primário; g) tratado ou não com RCT; h) RPA: classes 1, 2 ou 3; i) SIR: categorias 0-4, 5-7, RESULTADOS Acompanhamento O tempo mínimo de acompanhamento após SRS foi de cinco anos. Nenhum paciente foi perdido neste período de seguimento. A sobrevida geral variou de menos de um mês a mais de 139 meses, com média de 7,61 meses (intervalo de confiança de 95% [IC 95%] entre 5,84 e 9,61). Dois pacientes viveram por, respectivamente, 77 e 139 meses após SRS (tabela 1 e figura 1). Probabilidade de sobrevida após SRS Fatores prognósticos Sobrevida geral mediana = 7,61 meses Sobrevida Mediana Figura 1. Curva de sobrevida de Kaplan-Meier para 100 pacientes avaliados A análise univariada demonstrou correlação significativa com a sobrevida para KPS (figura 2), estado da doença extracraniana (figura 3) e com o volume da maior lesão cerebral (figura 4) (, e p = 0,0091, respectivamente). Idade, número de metástases cerebrais, tipo de tumor primário e tratamento ou não com RCT não apresentaram diferenças significativas ente os subgrupos. O modelo de Cox de eliminação retrógrada para selecionar os fatores prognósticos associados à sobrevida (tabela 3) evidenciou significância para KPS e para o volume da maior lesão cerebral ( e p = 0,0182, respectivamente).

4 Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática 19 Probabilidade de sobrevida após RS Figura 2. Sobrevida para índice de desempenho de Karnofsky (KPS) Tabela 3. Análise de sobrevida para pacientes com metástases cerebrais tratadas com radiocirurgia estereotática (SRS) pelo modelo Cox* Modelo de Cox completo (p) Seleção stepwise (p) KPS < 70 KPS >80 Figura 3. Sobrevida para estado de doença extracraniana Probabilidade de sobrevida após RS p = 0,0091 Doença estável ou Resposta parcial Doença progressiva Remissão completa ou não evidência de doença Figura 4. Sobrevida para volume da maior lesão cerebral Vol. máx. < 5 cm 3 Vol. máx cm 3 Vol. > 13 cm 3 Modelo de Cox SIR / RPA (p) Idade 0,1518 0,1780 Índice de desempenho de < 0,0001 < 0,0001 Karnofsky Estado da doença sistêmica 0,3777 0,4694 Volume da maior lesão (cm3) 0,0240 0,0182 Número de lesões 0,6633 0,7338 Apenas SIR < 0,0001 Apenas RPA 0,0002 SIR/RPA juntos < 0,0001/0,4107 *Em caso de mais de uma SRS, apenas o primeiro procedimento foi considerado para análise estatística. Níveis significativos de p: < 0,05 RPA e SIR Doze pacientes foram classificados como RPA classe 1, 63 como classe 2, e 25 como classes 3. As curvas de sobrevida da RPA (figura 5) apresentaram diferença significativa entre as três classes (p = 0,0009), com sobrevida mediana esperada para a classe 1 de 9,43 meses (IC 95%: 7,87-45,02); 8,72 meses (IC 95%: 5,70-11,31) para a classe 2, e 4,85 meses (IC 95%: 2,07-7,34) para a classe 3. Probabilidade de sobrevida após RS p = 0,0009 RPA 1 RPA 2 RPA 3 Figura 5. Sobrevida para análise recursiva fragmentada (RPA) Cerca de metade dos 100 pacientes analisados (54%) apresentaram um SIR alto 6 e, distribuindo-os em grupos 0-4, 5-7, e 8-10, o número de pacientes em cada grupo foi de, respectivamente, 29, 58 e 13 (figura 6). A figura 7 mostra as curvas de sobrevida estimadas para o SIR. A sobrevida geral mediana esperada foi de 3,54 meses (IC 95%: 2,75-6,03) para o grupo com SIR baixo (0-4); 8,54 meses (IC 95%: 6,03-11,21) para o grupo com SIR intermediário (5-7); e de 42,52 meses (IC 95%: 11,73-50,23) para os com SIR alto (8-10) (p = 0,0001). SIR Número de pacientes : : : : : 13 Figura 6. Estratificação de pacientes por índice de escore para radiocirugia (SIR) No modelo Cox de eliminação retrógrada (tabela 3), os resultados foram significativos tanto para RPA quanto para SIR, quando testados individualmente (p = 0,0002 e, respectivamente). Porém, ao aplicar o modelo de eliminação retrógrada usando ambos, SIR e RPA, apenas o SIR alcançou significância estatística 0

5 20 Weltman E, Brandt RA, Hanriot RM, Luz FP, Chen MJ, Cruz JC, Wajsbrot DB, Nadalin W Probabilidade de sobrevida após RS Figura 7. Sobrevida para índice de escore para radiocirurgia (SIR) SIR 0-4 SIR 5-7 SIR 8-10 independente (, razão de risco de 0,55 com IC 95%: 0,45-0,68). Essas análises foram repetidas com diferentes categorias de SIR e os resultados obtidos foram semelhantes. DISCUSSÃO Fatores prognósticos Boyd e Mehta (2) analisaram pacientes com metástases cerebrais tratados com SRS em várias instituições, aplicando análise uni e multivariada, e concluíram que o preditor mais significativo de sobrevida era o escore KPS inicial. O único outro fator a atingir significância na análise multivariada foi a presença de metástases extracranianas por ocasião da SRS. Ao analisar o impacto dos fatores prognósticos na sobrevida dos pacientes com metástases cerebrais, diversos autores concluíram que idade (3,7,23-26), índice de desempenho (geralmente KPS) (3,12,19,24,26-29), estado da doença extracran iana (3,7,12,23,25-34), número de metástases cerebrais (3,24,26,28-30) e volume da maior lesão cerebral (28,32), entre outros, estavam relacionados à sobrevida geral (tabela 4). As conclusões heterogêneas sugerem a necessidade de uma melhor estratificação desses pacientes. Tabela 4. Fatores prognósticos considerados como significativamente relacionados à sobrevida de pacientes com metástases cerebrais Fatores prognósticos Análise univariada (níveis de significância) Idade p = 0,007 - p = 0,003 p < 0,04 Índice de desempenho (KPS ou ECOG) p = 0,009 p = 0,019 p = 0,00002 p = 0,03 p = 0,01 Doença extracraniana* - p = 0,03 p = 0,04 p < 0,06*** p = 0,058*** p = 0,0097** p = 0,02 p = 0,041 p < 0,08*** Número de metástases cerebrais p = 0,02 p = 0,03 p = 0,035 p = 0,003 Volume das maiores metástases p = 0,009 cerebrais - Análise multivariada (níveis de significância) p = 0,002 p = 0,038 p = 0,002 p < 0,01 - p = 0,006 p = 0,0001 p = 0,008 p < 0,02 p < 0,02 p = 0,0012 p = 0,009 Referências Alexander III E et al. 23 Goyal S et al. 24 Lagerwaard FJ et al. 3 Noordijk EM et al. 25 Patchel RA et al. 7 Zimm S et al. 26 Auchter RM et al. 27 Cho KH et al. 28 Goyal S et al. 24 Joseph J et al. 29 Lagerwaard FJ et al. 3 Lorenzoni J et al. 12 Selek U et al. 19 Zimm S et al. 26 Alexander III E et al. 23 Auchter RM et al. 27 Breneman JC et al. 30 Cho KH et al. 28 Engenhart R et al. 31 Joseph J et. al. 29 Kim YS et al. 32 Lagerwaard FJ et al. 3 Lorenzoni J et al. 12 Noordijk EM et al., 25 Patchell RA et al. 7 Schomas DA et al. 33 Shirato H et al. 34 Zimm S et al. 26 Breneman JC et al. 30 Cho KH et al. 28 Goyal S et al. 24 Joseph J et al. 29 Lagerwaard FJ et al. 3 Zimm S et al. 26 Número de pacientes Cho KH et al Kim YS et al l *Estado do tumor primário ou outros locais com metástase; **Metástases extracranianas (controle do tumor primário: p<0,0087); ***Variáveis em um nível que alcançou significância estatística de p < 0,05 (0,05 < p < 0,08); s Pacientes com lesões cerebrais únicas; n Séries de neurocirugia; b Pacientes com adenocarcinoma de mama; m Pacientes com melanoma; l Pacientes com carcinoma de pulmão não pequenas células b s 48 s,n s b m s l s 48 s,n s b

6 Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática 21 Em nossos estudos prévios (9,20,35-36) e na análise atual desses cinco fatores prognósticos, somente KPS e estado da doença sistêmica tiveram correlação com a sobrevida. Isso demonstra que, já que o fator prognóstico não tem correlação forte com a sobrevida, o momento da intervenção e o somatório de fatores podem ter influenciado nos resultados estatísticos. RPA Gaspar et al. (8) analisaram dados de indivíduos em três ensaios consecutivos do RTOG em pacientes com metástases cerebrais tratados com RCT e desenvolveram a RPA, para separá-los em classes homogêneas. A partir dessa análise, concluíram que KPS, idade ( 65 anos) e estado da doença extracraniana (tumor primário controlado ou não, com ou sem evidências de metástases extracranianas) são os fatores prognósticos mais relevantes, em ordem decrescente, e classificaram os pacientes em três classes, de 1 a 3, com prognóstico progressivamente pior. Pacientes com classe 1 são os que apresentam as seguintes características: KPS > 70, < 65 anos de idade, com tumor primário controlado e sem evidências de metástases extracranianas. Os de classe 3 têm KPS < 70 e a classe 2 engloba todos os demais. A classificação RPA é amplamente empregada no estabelecimento de protocolos e na avaliação de pacientes com metástases cerebrais (1). No entanto, sua definição apresenta alguns pontos fracos que podem colocar em risco a precisão do estadiamento daqueles acometidos com metástases cerebrais. A questão mais delicada e importante é que a definição da classe 3 está baseada apenas no KPS. De acordo com dados da literatura (3,12,19,24,26-29), nossos estudos anteriores (9,20,35-36) e este artigo, o KPS é um fator prognóstico importante para esses pacientes. Mas, quando é o único fator usado, apresenta fragilidades, por ser subjetivo, muitas vezes sendo empregado sem que sejam seguidas todas as regras que o definem, e pode modificar, dependendo do momento da avaliação antes ou depois da intervenção clínica (37). A relação entre idade, doença extracraniana e volume da maior lesão cerebral com a SG apresentou variações em nossas diversas avaliações (9,20,35-36), o que indica fragilidade do uso de uma única variável para a estratificação. A RPA apenas leva em consideração a presença ou ausência de doença extracraniana, independentemente da resposta ao tratamento, que é um parâmetro importante para avaliar o prognóstico, especialmente com as novas abordagens que estão mudando o prognóstico (38). No presente trabalho, a análise de sobrevida de Kaplan-Meier apresentou diferença significativa em nossos pacientes quando estratificados de acordo com a resposta ao tratamento (). Mesmo que o número de metástases cerebrais tenha uma relação significativa com a sobrevida (l,3,24,26,28-30), este item não foi incluído no sistema de classificação RPA original. Lutterbach et al. (39) chamaram atenção para esse problema e elaboraram um sistema alternativo de estadiamento, levando em consideração a presença de metástases cerebrais únicas ou múltiplas. A estratificação desses autores resultou em uma ampla gama de possibilidades de sobrevida dos pacientes classificados com RPA classe 1 ou 2. A sobrevida mediana de pacientes em classe 1 era de 7,1 meses, mas passava para 13,5 meses nos pacientes com uma única lesão secundária e para 6 meses naqueles com lesões múltiplas. Pacientes da classe 2 tiveram uma sobrevida mediana estimada em 4,2 meses, porém, quando divididos em dois grupos com metástases únicas ou múltiplas, a sobrevida passou a ser de, respectivamente, 8,1 e 4,1 meses. SIR O SIR foi desenvolvido para ser mais preciso na predição da sobrevida de pacientes com metástases cerebrais tratadas com SRS (9). Foi elaborado como ferramenta prática, fácil de usar e com alta associação às taxas de sobrevida. Verificamos que a classificação fácil, de 0 a 10, diretamente relacionada à sobrevida, é a maneira mais simples de estadiamento. Ao revisar a literatura, selecionamos cinco fatores prognósticos e atribuímos escores de 0 a 2 a cada um deles. Sabíamos que o KPS e o estado da doença extracraniana apresentavam correlação mais forte com a sobrevida do que os outros três fatores, mas, se atribuíssemos pesos diferentes a essas variáveis, o cálculo do escore seria mais difícil, perdendo sua característica de ser fácil. Em nossa primeira publicação relacionada ao SIR (9), analisamos 34 pacientes e concluímos que os fatores prognósticos idade, KPS, estado da doença extracraniana, número de lesões e SIR (divididos em dois grupos: < 6 ou > 6) estavam significativamente correlacionados com os valores de p iguais a 0,0020, 0,0071, 0,0181, 0,0454 e 0,0005, respectivamente. A segunda análise (35) dos dados de 59 pacientes com acompanhamento de pelo menos 12 anos demonstrou que KPS, doença extracraniana e SIR têm correlação significativa com a sobrevida nas análises uni e multivariadas (, p = 0,0026 e, respectivamente). O KPS e o SIR também tiveram correlação significativa com a sobrevida na análise multivariada (p = 0,0052 e p < 0,0001, respectivamente). A análise publicada em 2000 (20) estava baseada em dados de 65 pacientes acompanhados durante pelo menos 12 meses. O estado da doença extracraniana e o KPS foram correlacionados com a sobrevida por meio de análises univariada ( e p = 0,0003, respectivamente) e multivariada ( e p = 0,0004, respectivamente). A RPA e o SIR (divididos em três grupos: 0-3, 4-7 e 8-10) mostraram correlação significativa com a sobrevida na análise univariada (p = 0,0131 e p

7 22 Weltman E, Brandt RA, Hanriot RM, Luz FP, Chen MJ, Cruz JC, Wajsbrot DB, Nadalin W < 0,0001, respectivamente). A análise multivariada de ambos, RPA e SIR, apresentou correlação significativa com a sobrevida quando eram estudados individualmente (p = 0,0040 e, respectivamente). Ao testar o modelo de Cox para RPA e SIR juntos, apenas o SIR alcançou significância independente (p = 0,0004). Comparando RPA com SIR A estratificação de nossos pacientes com RPA e SIR mostrou uma distribuição simétrica, mas o SIR é um sistema mais flexível, que pode ser adaptado à questão analisada e ao número total de pacientes (figura 6). Quando aplicamos o método RPA a nossos dados (figura 5), verificamos uma diferença significativa entre as três classes na análise univariada (p = 0,0009), com sobrevida atuarial mediana de 9,43; 8,72 e de 4,85 meses para as classes 1, 2 e 3, com um IC 95%: 7,87-42,02; 5,70-11,31 e 2,07-7,34, respectivamente. Comparando esses resultados com a análise univariada dos três grupos de SIR (figura 7), concluímos que o SIR discrimina melhor as medianas: SIR 0-4: 3,54 meses, SIR 5-7: 8,64 meses e SIR 8-10: 42,52 meses, com IC 95%: 2,75-6,03; 6,03-11,21 e 11,73-50,23 para cada grupo, além de um maior nível de significância (). A análise multivariada (tabela 3) de ambos RPA e SIR mostrou uma correlação significativa com a sobrevida, quando estudados individualmente (p = 0,0040 e, respectivamente). Testando o modelo de Cox em RPA e SIR juntos, apenas o SIR atingiu significância independente (p = 0,0004), mais uma vez sugerindo que o SIR apresenta maior precisão na avaliação da sobrevida do que a RPA (38). Dados da literatura Nos últimos anos o SIR tem sido usado por vários autores para a estratificação de pacientes com metástases cerebrais (3,11-12,19,24,26-29). Lorenzoni et al. (12) compararam a aplicabilidade e a precisão de RPA e SIR e propuseram um escore básico para metástases cerebrais (BM-BS), para prever a sobrevida de 110 pacientes tratados com SRS. Aplicando a RPA, a sobrevida atuarial mediana na classe 1 foi de 27,6 meses; na classe 2, 10,7 meses e na classe 3, 2,8 meses (). Usando o SIR, a sobrevida atuarial mediana foi de 27,7 meses para pacientes com escores de 8-10; 10,8 meses para escores 5-7; 4,6 meses para 4 e de 2,4 meses para 0-3 (). A análise univariada de Cox dos fatores prognósticos de sobrevida mostrou que RPA, SIR e BS-BM estavam significativamente correlacionados à sobrevida (p < 0,0001). A razão de risco foi de 2,68 para RPA, de 0,68 para SIR e de 0,40 para BS-BM, com um IC 95% entre 1,67 e 4,29 para RPA; 0,58 e 0,79 para SIR, e 0,28 e 0,57 para BS-BM. Quando se compara a RPA com o SIR, os escores SIR de 0-3 demonstraram ter maior especificidade e sensibilidade semelhante à RPA classe 3 na identificação de pacientes com sobrevida curta. Concluíram que todos os três sistemas de estratificação eram confiáveis para os pacientes com pior prognóstico, mas que o SIR estava em primeiro lugar, seguido por BS-BM, na discriminação dos pacientes com os piores prognósticos. Selek et al. (19) analisaram o desfecho de 103 pacientes com metástases intracranianas de melanoma tratados com SRS e compararam a precisão e a aplicabilidade de RPA e SIR em seu conjunto. Segundo o sistema de estadiamento RPA, 90% dos pacientes eram de classe 2, o que foi considerado estatisticamente inadequado para comparações entre grupos. Quando usaram o SIR para estratificar seus pacientes, 54 (52%) tinham grau > 6 e 49 (48%) 6. A taxa de SG em um ano foi de 29% para o primeiro grupo e de 10% para o segundo (razão de risco relativa de 2,1; p < 0,05). Concluíram que o SIR era a única variável prognóstica significativa para a sobrevida de pacientes com metástases cerebrais de melanoma. Outros autores, do Hôpital Sainte Margerite, em Marselha, França (11), avaliaram retrospectivamente a estratégia terapêutica que usa radiocirurgia por raios gama (gamma-knife) no manejo de pacientes com metástases cerebrais de melanoma maligno. O SIR estava associado à sobrevida tanto na análise univariada quanto na multivariada, sendo, na primeira análise, dividido em três grupos: 3 a 5, 6 a 7, e 8 a 10 (p = 0,002) e em apenas dois grupos na segunda: > 6 e < 6 (p = 0,04). Nesse estudo, nem a RPA nem BS-BM foram preditivos de mortalidade. A baixa capacidade da RPA para melhor discriminar os grupos de pacientes é algo inerente a todos os sistemas que usam poucos fatores (19,39) ou apenas um fator (KPS < 70 para definir a classe 3). Usando o SIR, dependendo do tamanho do grupo, podemos criar de 2 a 11 diferentes níveis de prognóstico, mantendo uma curva de distribuição normal. A maior precisão do SIR nesta e em outras séries tem algumas explicações possíveis. A principal é que o SIR é um escore composto, derivado da associação dos cinco principais fatores prognósticos, evitando, assim, o viés e aumentando a sua significância estatística. Na RPA, a resposta clínica é pouco considerada na definição dos pacientes em classe 1, como sendo aqueles que têm tumor primário controlado, sem outras metástases, mas a resposta clínica está incluída no estado da doença extracraniana do SIR. O número de metástases cerebrais e seu volume também não são considerados no sistema RPA, estando incluídos no cálculo do SIR. O SIR também foi preciso em pacientes com metástases cerebrais tratados com outras abordagens diferentes da SRS (13), mas ainda precisa ser testado em outras alternativas terapêuticas.

8 Validando o SIR: um melhor índice prognóstico para pacientes com metástases cerebrais tratados com cirurgia estereotática 23 CONCLUSÃO Ao analisarmos os dados atualizados de sobrevida dos 100 primeiros pacientes com metástases cerebrais tratados com SRS em nosso hospital, com seguimento mínimo de cinco anos, concluímos que o estado da doença extracraniana, KPS, SIR e RPA são ferramentas confiáveis para estabelecer o prognóstico desses pacientes. O SIR é um escore fácil de usar e prático, altamente associado à sobrevida, que demonstra maior precisão e é mais fácil de aplicar do que a RPA, quando queremos conhecer o prognóstico. O SIR foi testado em outros centros, mostrando ter maior precisão e aplicabilidade do que a RPA. Esses estudos validam o escore SIR. REFERÊNCIAS 1. Kaal EC, Niël CG, Vecht CJ. Therapeutic management of brain metastasis. Lancet Neurol. 2005;4(5): Boyd TS, Mehta MP. Radiosurgery for brain metastases.neurosurg Clin N Am. 1999;10(2): Review. 3. Lagerwaard FJ, Levendag PC, Nowak PJ, Eijkenboom WM, Hanssens PE, Smitz PI: Identification of prognostic factor in patients with brain metastases: a review of 1292 patients. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 1999;43(4): Andrews DW, Scott CB, Sperduto PW, Flanders AE, Gaspar LE, Schell MC, et al. Whole brain radiation therapy with or without stereotactic radiosurgery boost for patients with one to three brain metastases: Phase III results of RTOG 9508 randomised trial. Lancet. 2004; 363(9422): Borgelt B, Gelber R, Kramer S, Brady LW, Chang CH, Davis LW, et al. The palliation of brain metastases. Final result of the first two studies by the Radiation Oncology Group. Int J Radiat Oncol Biol Phys.1980;6(1): Loeffler JS, Kooy HM, Wen PY, Fine HA, Cheng CW, Mannarino EG, et al. The treatment of recurrent brain metastases with stereotactic radiosurgery.j Clin Oncol. 1990;8(4): Patchell RA, Tibbs PA, Walsh JW, Dempsey RJ, Maruyama Y, Kryscio RJ, et al. A randomized trial of surgery in the treatment of single metastases to the brain. N Engl J Med. 1990;322(8): Gaspar L, Scott C, Rotman M, Asbell S, Phillips T, Wasserman T, et al. Recursive partitioning analysis (RPA) of prognostic factors in three Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) brain metastases trials.int J Radiat Oncol Biol Phys. 1997;37(4): Weltman E, Salvajoli JV, Oliveira VC, Brandt RA, Cruz JC, Borges SRO, et al: Score index for stereotactic radiosurgery of brain metastases. J Radiosurg. 1998;1(1): Karnofsky DA, Burchenal JH. The clinical evaluation of chemotherapeutic agents in cancer, in MacLeod CM, editors. Evaluation of chemotherapeutic agents. New York: Columbia University Press; p Gaudy-Marqueste C, Regis JM, Muracciole X, Laurans R, Richard MA, Bonerandi JJ, et al. Gamma-Knife radiosurgery in the management of melanoma patients with brain metastases: a series of 106 patients without whole-brain radiotherapy. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2006; 65(3): Lonrezoni J, Devriendt D, Massager N, David P, Ruiz S, Vanderlinden B, et al. Radiosurgery for treatment of brain metastases. Estimation of patient eligibility using three stratification systems. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2004;60(1): Nabhani T, Liau LM. Neurosurgical options for metastatic melanoma in the central nervous system: Part I. Contemp Neurosurg. 2005;27(1): Nöel G, Bollet MA, Nöel S, Feuvret L, Boisserie G, Tep B, et al. Linac radiosurgery: an effective and safe treatment for elderly patients with brain metastases. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2005; 63(5): Nöel G, Medioni J, Valery C-A, Boisserie G, Simon JM, Cornu P, et al. Three irradiation treatment options including radiosurgery for brain metastases from primary lung cancer. Lung Cancer. 2003;41(3): Nöel G, Proudhom M-A, Valery C-A, Cornu P, Boisserie G, Hasboun D, et al. Radiosurgery for re-irradiation of brain metastasis: results in 54 patients. Radiother Oncol. 2001;60(1): Nöel G, Simon JM, Valery C-A, Cornu P, Boisserie G, Hasboun D, et al. Radiosurgery for brain metastasis: impact of CTV on local control. Radiother Oncol. 2003;68(1): Nöel G, Valery C-A, Boisserie G, Cornu P, Hasboun D, Marc Simon J, et al. Linac radiosurgery for brain metastasis of renal cell carcinoma. Urol Oncol Sem Orig Invest. 2004;22(1): Selek U, Chang EL, Hassenbusch SJ, Shiu AS, Lang FF, Allen P, et al. Stereotactic radiosurgical treatment in 103 patients for 153 cerebral melanoma metastases. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2004;59(4): Weltman E, Salvajoli JV, Brandt RA, de Morais Hanriot R, Prisco FE, Cruz JC, et al. Radiosurgery for brain metastases: a score index for predicting prognosis. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2000;46(5): Kaplan EL, Meier P. Nonparametric estimation for incomplete observation. J Am Stat Assoc. 1958; 53(3): Lee E. Statistical methods for survival data analysis. Belmont, California: Life- Time Learning Publisher; Alexander III E, Moriaty TM, Davis RB, Wen PY, Fine HA, Black PM, et al. Stereotactic radiosurgery for the definitive, noninvasive treatment of brain metastases. J Natl Cancer Inst. 1995;87(1): Goyal S, Prassad D, Harrell Jr F, Matsumoto J, Rich T, Steiner L. Gamma knife surgery for the treatment of metastases from breast cancer. J Neurosurg. 2005;103(2): Noordijk EM, Vetcht CJ, Haaxma-Reiche H, Padberg GW, Voormolen JHC, Hoekstra FH, et al. The choice of treatment of single brain metastasis should be based on extracranial tumor activity and age. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 1994;29(4): Zimm S, Wampler GL, Stablein D, Hazra T, Young HF. Intracerebral metastases in solid tumor patients: natural history and results of treatment. Cancer. 1981;48(2): Auchter RM, Lamond JP, Alexander E, Buatti JM, Chappell R, Friedman WA, et al. A multiinstitutional outcome and prognostic factor analysis of radiosurgery for resectable single brain metastasis. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 1996;35(1): Cho KH, Hall WA, Gerbi BJ, Higgins PD, Bohen M, Clark HB. Patient selection criteria for the treatment of brain metastases with radiosurgery. J Neuro-Oncol. 1998;40(1): Joseph J, Adler JR, Cox RS, Hancock SL. Linear accelerator-based stereotaxic radiosurgery for brain metastases: the influence of number of lesions on survival. J Clin Oncol. 1996;14(4): Breneman JC, Warnick RE, Albright Jr RE, Kukiatinant N, Shaw J, Armin D, et al. Stereotactic radiosurgery for the treatment of brain metastases. Results of a single institution series. Cancer. 1997;79(3): Engenhart R, Kimmig BN, Hover KH, Wowra B, Romahn J, Lorenz WJ, et al. Long-term follow-up for brain metastases treated by percutaneous stereotactic single high-dose irradiation. Cancer. 1993;71(4): Kim YS, Kondziolka D, Flickinger JC, Lunsford LD. Stereotactic radiosurgery for patients with nonsmall cell lung carcinoma metastatic to the brain. Cancer.1997;80(11): Schomas DA, Roeske JC, MacDonald RL, Sweeney PJ, Mehta N, Mundt AJ. Predictors of tumor control in patients treated with linac-based stereotactic radiosurgery for metastatic disease to the brain. Am J Clin Oncol. 2005;28(2): Shirato H, Takamura A, Tomita M, Suzuki K, Nishioka T, Isu T, et al. Stereotactic irradiation without whole-brain irradiation for single brain metastasis. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 1997;37(2): Weltman E, Moura JBF, Salvajoli JV, Hanriot RM, Brandt RA, Cruz JC, et al. Stereotactic radiosurgery for brain metastases: results in 69 patients treated at Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, Brazil. In: 17th Cancer Congress. Proceedings; p Weltman E, Salvajoli JV, Brandt RA, de Moarais Hanriot R, Prisco FE, Cruz JC, et al. Radiosurgery for brain metastases: Who may not benefit? Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2001;51(5): Weissman DE. Glucocorticoid treatment for brain metastases and epidural spinal cord compression: a review. J Clin Oncol. 1988;6(3): Andre F, Slimane K, Bachelot T, Dunant A, Namer M, Barrelier A, et al. Breast cancer with synchronous metastases: trend in survival during a 14-year period. J Clin Oncol. 2004;22(16): Lutterbach J, Bartelt S, Stancu E, Guttenberger R. Patients with brain metastases: hope for recursive partitioning analysis (RPA) class 3. Radiother Oncol. 2002;63(3):

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Introdução Prognóstico

Leia mais

Fatores prognósticos e tratamento de pacientes com metástases cerebrais

Fatores prognósticos e tratamento de pacientes com metástases cerebrais ARTIGO ORIGINAL Fatores prognósticos e tratamento de pacientes com metástases cerebrais Michael Jenwei Chen 1 Eduardo Weltman ¹,3 Reynaldo André Brandt 2 Rodrigo de Morais Hanriot 1 Wladimir Nadalin 2,3

Leia mais

Radioterapia de SNC no Câncer de Pulmão: Update Robson Ferrigno

Radioterapia de SNC no Câncer de Pulmão: Update Robson Ferrigno Situações especiais Radioterapia de SNC no Câncer de Pulmão: Update 2014 Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Metástases Cerebrais

Leia mais

Fatores de risco para falha local necessitando de neurocirurgia de resgate após radiocirurgia de metástases cerebrais

Fatores de risco para falha local necessitando de neurocirurgia de resgate após radiocirurgia de metástases cerebrais 1 ARTIGO ORIGINAL Fatores de risco para falha local necessitando de neurocirurgia de resgate após radiocirurgia de metástases cerebrais Risk factors for local failure requiring salvage neurosurgery after

Leia mais

Sobrevida Mediana Classe I: 7,1 meses Classe II: 4,2 meses Classe III: 2,3 meses

Sobrevida Mediana Classe I: 7,1 meses Classe II: 4,2 meses Classe III: 2,3 meses Tratamento das Metástases Cerebrais Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Tratar ou Não Tratar? Piora do prognóstico Déficits neurológicos

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

QUAL O PAPEL DA RADIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA NO LEITO CIRÚRGICO?

QUAL O PAPEL DA RADIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA NO LEITO CIRÚRGICO? QUAL O PAPEL DA RADIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA NO LEITO CIRÚRGICO? DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE NENHUM CONFLITO DE INTERESSE Metástases Cerebrais Alternativas Terapêuticas Corticosteróides

Leia mais

Radioterapia no tratamento das metástases cerebrais

Radioterapia no tratamento das metástases cerebrais 44 Review Article Artigo de Revisão Radioterapia no tratamento das metástases cerebrais Radiotherapy at Brain Metastasis Treatment Rejane Carolina de Oliveira Franco 1 Patricia Mineiro de Oliveira 1 Cintia

Leia mais

Tipo histológico influencia no manejo local das metástases. Fabio Kater oncologista da BP oncologia

Tipo histológico influencia no manejo local das metástases. Fabio Kater oncologista da BP oncologia Tipo histológico influencia no manejo local das metástases Fabio Kater oncologista da BP oncologia Introdução Metástases cerebrais primários mais comuns Tumores mais frequentes do sistema nervoso central

Leia mais

Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau

Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de

Leia mais

EDITOR. EDITORES ASSOCIADOS Luiz Roberto Aguiar Curitiba / PR Paulo Henrique Pires de Aguiar São Paulo / SP

EDITOR. EDITORES ASSOCIADOS Luiz Roberto Aguiar Curitiba / PR Paulo Henrique Pires de Aguiar São Paulo / SP ISSN 0103-5118 Brazilian Journal of Neurosurgery Órgão Oficial da Academia Brasileira de Neurocirurgia Volume 17 Número 1 Janeiro/Abril de 2006 EDITOR Ápio Cláudio Martins Antunes Porto Alegre / RS EDITORES

Leia mais

Leksell L Acta Chir Scand 101: , 1951

Leksell L Acta Chir Scand 101: , 1951 39ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR 2009) 30 de abril a 3 de maio de 2009 Aplicações Clínicas da Radioterapia Estereotática Corporal Eduardo Weltman Disciplina de Radioterapia da Faculdade de Medicina

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL Marco Antonio Costa Campos de SANTANA 1,2 ; Carlos Bo ChurHONG 1,2 ; Mariana Vilela

Leia mais

Os cinco trabalhos mais relevantes dos anos de na área de câncer de pulmão:radioterapia

Os cinco trabalhos mais relevantes dos anos de na área de câncer de pulmão:radioterapia Os cinco trabalhos mais relevantes dos anos de 2009-2011 na área de câncer de pulmão:radioterapia Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta HIAE e HAOC Índice Carcinoma de pulmão não pequenas células Carcinoma

Leia mais

METÁSTASE CEREBRAL SOLITÁRIA

METÁSTASE CEREBRAL SOLITÁRIA Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR METÁSTASE CEREBRAL SOLITÁRIA Painel de Especialistas em Radioterapia Grupo de Trabalho de Metástase Cerebral: Jay S. Loeffler, Médico 1 ;

Leia mais

RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS?

RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS? RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS? HENRIQUE FARIA BRAGA 1,2 ; HELOISA DE ANDRADE CARVALHO 1 ; ANDRE TSIN CHIH CHEN

Leia mais

O estado da arte da radioterapia em pacientes idosas com tumores de mama iniciais

O estado da arte da radioterapia em pacientes idosas com tumores de mama iniciais XVII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE RADIOTERAPIA Encontro de Residentes em Radioterapia da SBRT O estado da arte da radioterapia em pacientes idosas com tumores de mama iniciais Arthur Bom Queiroz

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

Radioterapia e SBRT para doença oligometastática. Rodrigo Hanriot Radio-oncologista Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Radioterapia e SBRT para doença oligometastática. Rodrigo Hanriot Radio-oncologista Hospital Alemão Oswaldo Cruz Radioterapia e SBRT para doença oligometastática Rodrigo Hanriot Radio-oncologista Hospital Alemão Oswaldo Cruz Ca Cancer J Clin 2016;66(1)7 30 Incidência de câncer por sexo Ca Cancer J Clin 2016;66(1)7

Leia mais

O papel da radioterapia nos meningiomas atípicos

O papel da radioterapia nos meningiomas atípicos O papel da radioterapia nos meningiomas atípicos V congresso Internacional de neuro-oncologia Pedro Zanuncio Epidemiologia 326.711 tumores (112.458 malignos; 214.253 não malignos) Tumores 1 os de SNC Tumores

Leia mais

Estado da arte da radiocirurgia na

Estado da arte da radiocirurgia na Estado da Arte da Radiocirurgia na Metástase de Coluna: Estado da arte da radiocirurgia na seleção de pacientes e resultados clínicos metástase de coluna SELEÇÃO DE PACIENTES E RESULTADOS CLÍNICOS Eduardo

Leia mais

ADENOCARCINOMA METÁSTICO CEREBRAL

ADENOCARCINOMA METÁSTICO CEREBRAL ADENOCARCINOMA METÁSTICO CEREBRAL Rafaela Pasini 1 ; Angélica Smiderle 2 ; Claúdio Galeano Zettler³; Georgia Pergher Postingher ⁴. Resumo INTRODUÇÃO: A ocorrência de adenocarcinomas metastáticos cerebrais

Leia mais

Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau?

Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau? Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau? Maíra Neves R3 Serviço de Radioterapia Instituto Nacional de Câncer / RJ 17/06/2015 40 Gliomas de baixo grau 70 mil novos casos

Leia mais

PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA COMO TRATAMENTO DE METÁSTASE CEREBRAL

PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA COMO TRATAMENTO DE METÁSTASE CEREBRAL ARTIGO ORIGINAL PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA COMO TRATAMENTO DE METÁSTASE CEREBRAL CLINICAL PROFILE OF PATIENTS SUBMITTED TO STEREOTACTIC RADIOSURGERY AS TREATMENT

Leia mais

Atividade dos Inibidores de Checkpoints Imunológicos nas Metástases Cerebrais

Atividade dos Inibidores de Checkpoints Imunológicos nas Metástases Cerebrais II Simpósio Internacional de Imuno-Oncologia Atividade dos Inibidores de Checkpoints Imunológicos nas Metástases Cerebrais Carolina Kawamura Haddad Oncologista Clínica Declaração de conflitos de interesse

Leia mais

Tratamento das Metástases Cerebrais com Radiocirurgia: Quando e como Indicar?

Tratamento das Metástases Cerebrais com Radiocirurgia: Quando e como Indicar? 240 Tratamento das Metástases Cerebrais com Radiocirurgia: Quando e como Indicar? Treatment of Brain Metastases with Radiosurgery: When and how to Indicate? João Gabriel R. Gomes 2 João Victor Salvajoli

Leia mais

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 Introdução 2 % dos tumores malignos do intestino grosso e 4%

Leia mais

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes. Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Gástrico

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes. Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Gástrico Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Pedro Leão, Braga dos Anjos, António Gomes O número absoluto de gânglios

Leia mais

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas?

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Karina Braga Ribeiro Diretora Adjunta Divisão de Epidemiologia/FOSP Professora Adjunta - FCMSCSP Câncer em crianças e adolescentes

Leia mais

Enquadramento e Racional

Enquadramento e Racional LungOS Advanced non-small cell Lung cancer treatment patterns and Overall Survival: real-world outcomes research study from the Southern Portugal Cancer Registry (ROR-SUL). Enquadramento e Racional O cancro

Leia mais

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS ANDRE DEEKE SASSE RACHEL Grupo SOnHe RIECHELMANN Campinas RACHEL RIECHELMANN AC Camargo Cancer Center OBSERVAÇÃO As diretrizes seguem níveis pré-definidos de evidência científica

Leia mais

Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico

Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico Hospital Israelita Albert Einstein Dr. Pedro Luiz S. Usón Jr Tópicos de discussão Câncer Gástrico operável - Quimioterapia perioperatória - Quimioterapia adjuvante

Leia mais

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Doença Localizada Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Câncer

Leia mais

Estamos Tratando Adequadamente as Urgências em Radioterapia?

Estamos Tratando Adequadamente as Urgências em Radioterapia? Estamos Tratando Adequadamente as Urgências em Radioterapia? Autores Alice de Campos Ana Carolina Rezende Icaro T. Carvalho Heloisa A. Carvalho Alice de Campos Residente HCFMUSP INTRODUÇÃO Urgências em

Leia mais

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Therapeutic comparison between radiation and surgery for locally

Leia mais

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro?

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Marlison Caldas R2 Radioterapia Câncer de Corpo de útero operado: suprimir radioterapia é seguro? Marlison Caldas Igor Martinez Rachelle

Leia mais

II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP

II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP 1 Epidemiologia Ca de endométrio é o tumor ginecológico de maior incidência nos países desenvolvidos do ocidente Corresponde

Leia mais

CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017

CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017 CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017 Abstract 9000 Progression after the next line of therapy (PFS2) and updated OS among patients (pts) with advanced NSCLC and PD-L1 tumor proportion score (TPS) 50% enrolled

Leia mais

Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço?

Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço? Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada

Leia mais

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador nã

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador nã Diretrizes de contorno para planejamento: pulmão e mediastino Michael Jenwei Chen Serviço de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo SP 39ª Jornada Paulista de Radiologia 30 de abril

Leia mais

Papel da Radioterapia nos Gliomas de Baixo Grau. Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Paulo Marcelo Rodrigues

Papel da Radioterapia nos Gliomas de Baixo Grau. Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Paulo Marcelo Rodrigues Papel da Radioterapia nos Gliomas de Baixo Grau Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Paulo Marcelo Rodrigues GLIOMA DE BAIXO GRAU 10% dos tumores intracranianos primários e 20% dos gliomas

Leia mais

CABEÇA E PESCOÇO. GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

CABEÇA E PESCOÇO. GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo CABEÇA E PESCOÇO Metastático e recorrente GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo CHENG TZU YEN Serviço de Oncologia

Leia mais

CARCINOMA DUCTAL INVASOR INICIAL DA BIDIMENSIONAL VERSUS TRIDIMENSIONAL NÍVEIS I E II

CARCINOMA DUCTAL INVASOR INICIAL DA BIDIMENSIONAL VERSUS TRIDIMENSIONAL NÍVEIS I E II CARCINOMA DUCTAL INVASOR INICIAL DA MAMA D: A RADIOTERAPIA BIDIMENSIONAL VERSUS TRIDIMENSIONAL É INFERIOR NA ABRANGÊNCIA MAMÁRIA E NÍVEIS I E II Da Costa AB, Diaz OC, Carvalho MCR, Dias TM, Alves MS, Duarte

Leia mais

Estudo N CC CC + RT p

Estudo N CC CC + RT p Carcinoma ductal in situ Controvérsias em radioterapia Robson Ferrigno Hospital Israelita Albert Einstein Instituto do Radium Radioterapia no CDIS Controvérsias 1- Quando podemos evitar a radioterapia

Leia mais

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes A RESSECÇÃO GANGLIONAR INFLUENCIA A SOBREVIDA NO ESTADIO III DO CANCRO GÁSTRICO? Pedro Leão, Braga dos Anjos. António Gomes A

Leia mais

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref.

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. Câncer de Pâncreas 5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. (1) 5-Fluorouracil + Leucovorin 5-Fluorouracil:

Leia mais

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Tratamento de Resgate após Falha da Radioterapia Eu prefiro HIFU ou Crioterapia i GUSTAVO CARDOSO GUIMARÃES CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Câncer da Próstata Estados Unidos Siegel R, CA CANCER J CLIN 2014

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO

RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO XI Congresso Brasileiro de Radioterapia RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO FELIPE QUINTINO KUHNEN Hospital de Caridade Florianópolis, SC CEPON Florianópolis, SC Hospital São José Criciúma,

Leia mais

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT Heloisa de Andrade Carvalho heloisa.carvalho@hc.fm.usp.br heloisa.carvalho@hsl.org.br SBRT O que é? Porquê? Para quê? Passo-a-passo SBRT O que é? Stereotactic

Leia mais

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 1017 Nenhum conflito de interesse a declarar joao.salvajoli@hc.fm.usp.br

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CIRURGIA ONCOGINECOLÓGICA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CIRURGIA ONCOGINECOLÓGICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CIRURGIA ONCOGINECOLÓGICA SETEMBRO DE 2016 2 INTRODUÇÃO Prezados Doutores(as), Temos o prazer de compartilhar nossas newsletters científicas. Nesta edição, aprofundamos

Leia mais

Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral

Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral Silvia R Stuart Roger G R Guimarães André T C Chen Heloisa A Carvalho Lucas A Paula

Leia mais

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho Avaliação do Doente Oncológico José Alberto Fonseca Moutinho A determinação do tratamento oncológico depende da gravidade da doença Evitar: - Sub-tratamento (risco de recidiva) - Hipertratamento (aumento

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar. Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud

Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar. Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud Sumário: O papel do enfermeiro na Unidade de Digestivo A pessoa

Leia mais

Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer Ginecológico Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz Índice Neoplasia endometrial

Leia mais

Alerson Molotievschi Residente 2º ano - Radioterapia

Alerson Molotievschi Residente 2º ano - Radioterapia Alerson Molotievschi Residente 2º ano - Radioterapia amolotievschi@hsl.org.br Tratamento Simultâneo de Linfonodos na Pelve com Diferentes Doses por Fração: Radioterapia Simultânea Modulada e Acelerada

Leia mais

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Sílvia Pecoits Câncer de Colo Uterino 500.000 casos novos no mundo com

Leia mais

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH

PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN. Lívia Alvarenga Fagundes. Médica radioterapeuta do Instituto Mário M. Penna / Hospital Luxemburgo BH PÓS S ASTRO 2011 LINFOMA DE HODGKIN Lívia Alvarenga Fagundes Médica radioterapeuta do Instituto Mário M Penna / Hospital Luxemburgo BH Introdução 50 anos atrás s LH era uma doença a fatal Atualmente 85%

Leia mais

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Diretrizes de Conduta de Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical Gustavo Franco Carvalhal PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Recorrência Bioquímica Pós PR Dr. Fernando Maluf Dr.

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

Módulo Doença avançada

Módulo Doença avançada Módulo Doença avançada Radioterapia de SNC no Câncer de pulmão: Up date 2013 Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Metástases Cerebrais Câncer mais freqüente do SNC 1/3

Leia mais

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de irurgia II Série N. 16 Março 2011 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ARTIGO ORIGINAL Abordagem

Leia mais

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP Introdução EUA (2014): 6º mais comum 75.000 casos novos; 15.600 mortes. Brasil (2014): 9940 casos

Leia mais

Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado

Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado Igor Martinez Bruna Villani Daniel Przybysz Marlison Caldas Celia Viegas Carlos Manoel Lilian Faroni

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Avaliação dos achados mamográficos classificados... 205 AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹ Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Resumo: Objetivou-se

Leia mais

Podemos considerar RT hipofracionada da mama para todas as pacientes como padrão? SIM. Erlon Gil 21/06/13

Podemos considerar RT hipofracionada da mama para todas as pacientes como padrão? SIM. Erlon Gil 21/06/13 Podemos considerar RT hipofracionada da mama para todas as pacientes como padrão? SIM Erlon Gil 21/06/13 RT adjuvante EBCTCG Lancet 2005;366: 2087-2106 Contextualização 20-30% das mulheres não recebem

Leia mais

XXII WORSHOP UROLOGIA ONCOLÓGICA Março 2017 Hotel Solverde, Espinho

XXII WORSHOP UROLOGIA ONCOLÓGICA Março 2017 Hotel Solverde, Espinho 09h00 10h00 POSTERS Sexta-Feira,Friday, 10 Março 10h00 10h15 coffee-break ANDROLOGIA - ANDROLOGY 10h15 10h30 Como optimizar a terapêutica médica na disfunção eréctil? How to optimize the medical treatment

Leia mais

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA Bases da Radioterapia Tipos de Radioterapia Efeitos Colaterais Enf. Alexandre Barros Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein - SP Paciente :

Leia mais

Carcinoma Ductal in situ. Indicações de Radioterapia. Fernando Obst

Carcinoma Ductal in situ. Indicações de Radioterapia. Fernando Obst Carcinoma Ductal in situ Indicações de Radioterapia Fernando Obst Gramado 2017 CONFLITOS DE INTERESSE CARCINOMA DUCTAL IN SITU Terapia local : Mastectomia OU BCT Objetivo da ressecção : remoção de doença

Leia mais

PROJETO DIRETRIZES- SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROCIRURGIA

PROJETO DIRETRIZES- SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROCIRURGIA 1 PROJETO DIRETRIZES- SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROCIRURGIA TRATAMENTO DAS METÁSTASES ENCEFÁLICAS Frederico de Melo Tavares de Lima, Joacil Carlos da Silva Jr, Robson Amorim; Marcos Dellaretti; Leonardo

Leia mais

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness CARCINOMA ESCAMOSO CUTÂNEO METASTÁTICO DE CABEÇA E PESCOÇO: DEFININDO UM PACIENTE DE BAIXO RISCO METASTATIC HEAD AND NECK CUTANEOUS SQUAMOUS CELL CARCINOMA: DEFINING A LOW- RISK PATIENT Ardalan Ebrahimi;

Leia mais

TRATAMENTO NAO FARMACOLÓGICO DA DOR

TRATAMENTO NAO FARMACOLÓGICO DA DOR TRATAMENTO NAO FARMACOLÓGICO DA DOR Radioterapia Vincent Van Gogh Old Man in Sorrow (On The Threshold of Eternity) Conflitos de Interesse RADIOTERAPIA Aceleradores Lineares Raios X de alta energia Dano

Leia mais

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir)

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Tópicos atuais em câncer de mama Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências em

Leia mais

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Tratamento utilizando radioterapia em fracionamentos não convencionais ou a

Leia mais

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

5. No resumo executivo do documento apresentado pela CONITEC lê-se: Os estudos incluídos apontam para benefício nesse contexto.

5. No resumo executivo do documento apresentado pela CONITEC lê-se: Os estudos incluídos apontam para benefício nesse contexto. Ref.: Consulta Pública n. 75 da Conitec : Brentuximabe vedotina para tratamento de pacientes com Linfoma de Hodgkin refratário ou recidivado após transplante autólogo de células-tronco no SUS Em relação

Leia mais

Joint SFBO-SBR-ALATRO Consensus Meeting Controversies on Radiotherapy Treatment. Breast Cancer

Joint SFBO-SBR-ALATRO Consensus Meeting Controversies on Radiotherapy Treatment. Breast Cancer Joint SFBO-SBR-ALATRO Consensus Meeting Controversies on Radiotherapy Treatment Breast Cancer Dra. Ana Carolina de Rezende ana.rezende@einstein.br Internal Mammary Nodal Chain Irradiation Dra. Ana Carolina

Leia mais

Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário?

Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário? Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário? Radioterapia (externa/braquiterapia) Erlon Gil Radioterapia Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo Randomized

Leia mais

Introdução ao Bloco de Oncologia Clínica

Introdução ao Bloco de Oncologia Clínica Introdução ao Bloco de Oncologia Clínica 2017-2018 18 de Setembro de 2017 José Alberto Fonseca Moutinho JUSTIFICAÇÃO 2ª Causa de Morte em Portugal Um em cada 4-5 Europeus tem ou vai ter um cancro Um em

Leia mais

Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)?

Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)? Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)? Dr. Ormando Campos Jr. Oncologista Clínico Conflito de Interesses Quimioterapia + Radioterapia.

Leia mais

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Seminoma Seminoma Mais comum na 3º década de vida Fatores

Leia mais

EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS. EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS. J. Moreira-Pinto 1 ; João Godinho 1 ; Pedro Simões 1 ; Francisco Paralta Branco

Leia mais

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? Maria Fernanda Arruda Almeida Médica Radiologista, A.C.Camargo Cancer Center TCBC Antonio Cury Departamento de Cirurgia Abdominal. A.C. Camargo

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Aluna: Bianca Doimo Sousa Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg. Hospital do Servidor Público Estadual

Aluna: Bianca Doimo Sousa Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg. Hospital do Servidor Público Estadual Hospital do Servidor Público Estadual Programa de Iniciação Científica em Gastroenterologia Cirúrgica EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DO RECEPTOR DE FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO (EGFR) NO CARCINOMA COLORRETAL:

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 19 DE OUTUBRO 5ª FEIRA 08h00/08h30 Conferência TNM/AJCC 2017: MUDANÇAS DECORRENTES DE SUA APLICAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA 08h30/10h00 IMAGENOLOGIA

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

Câncer de Ovário (Epitelial)

Câncer de Ovário (Epitelial) Câncer de Ovário (Epitelial) Ciclofosfamida + Carboplatina Ciclofosfamida: 600mg/m 2 IV D1 Carboplatina: 300mg/m 2 IV D1 a cada 28 dias X 6 ciclos Ref. (1) Ciclofosfamida + Cisplatina Ciclofosfamida: 600mg/m

Leia mais

Dacarbazina (DTIC)* Dacarbazina: 250 mg/m²/dia IV durante minutos D1 ao D5 a cada 21 ou 28 dias

Dacarbazina (DTIC)* Dacarbazina: 250 mg/m²/dia IV durante minutos D1 ao D5 a cada 21 ou 28 dias Melanoma Maligno Alfainterferon 2b em altas doses Indução: 20 MUI/m²/dia IV durante 20 min, 5 vezes por semana, durante 4 semanas Consolidação/Manutenção: 10 MUI/m²/dia SC, 3 vezes por semana durante 48

Leia mais

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos. Nódulos pulmonares são pequenas alterações esféricas comumente identificadas incidentalmente nas imagens de tórax (Rx e/ou TC)..

Leia mais

QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc

QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Onco-Vida Brasília Prof. Depto. Medicina Interna da PUC - Brasília

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de Compressão Medular na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência,

Leia mais