A COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO CÍCLICA DE VÁRIAS ZONAS GEOGRÁFICAS DE REFERÊNCIA COM PORTUGAL*

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1 A COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO CÍCLICA DE VÁRIAS ZONAS GEOGRÁFICAS DE REFERÊNCIA COM PORTUGAL* Raul Filipe C. Guerreiro** Paulo M. M. Rodrigues*** Jorge M. L. G. Andraz**** 41 Arigos Resumo Ese arigo, visa avaliar o grau relaivo de associação exisene enre várias economias avançadas, incluindo Porugal. Nese senido, a evolução cíclica do PIB de Porugal é comparada com a evolução cíclica do PIB de várias economias de referência, ais como a área do euro, Alemanha, Espanha, EUA, França, Grécia, Irlanda, Iália, Japão e Reino Unido, recorrendo ao filro de Kalman. 1. Inrodução As perspeivas sobre o alargameno da União europeia (UE) e o consequene aumeno da dimensão geográfica e populacional da área do euro êm esimulado invesigadores a analisar as principais caracerísicas dos ciclos económicos nos novos esados membros e a sincronia dos ciclos enre eses países e a área do euro como um odo. Por ouro lado, as deerminanes dos co-movimenos cíclicos e a possibilidade de exisência de um ciclo europeu comum êm moivado uma lieraura crescene. Um levanameno exausivo da lieraura, com conribuições relevanes ao ema, invocando vários ipos de abordagem eórica e meodológica, pode ser enconrado, enre ouros, em Aris (23), Aris, Krolzig e Toro (24), Woźniak e Paczyński (27) e Guerreiro (21). Em ermos gerais a medida do grau de movimeno conjuno dos ciclos mais uilizada em sido o coeficiene de correlação enre os ciclos nacionais. Nesa linha de invesigação, as conclusões aponam para a evidene homogeneidade dos ciclos económicos na UE (Agresi e Mojon, 21, Chrisodoulakis e al., 1995, Wynne e Koo, 2), sendo que alguns esudos defendem mesmo a exisência de um ciclo comum na UE 1 (e.g. Agresi e Mojon, 21, e Wynne e Koo, 2). Não obsane, há um consenso geral em orno da ideia de que os ciclos se ornaram mais semelhanes a parir do processo de inegração moneária, ou seja, a parir dos anos 9 (e.g. Ambler e al. 24; Aris e Zhang, 1997, 1999; e Aris, Konolemis e Osborn, 1997, enre ouros). Muios dos esudos apresenam um enfoque num país em paricular. Por exemplo, esudos com o enfoque no Reino Unido concluem que o país apresenou uma maior correlação com os Esados Unidos do que qualquer ouro país europeu, em paricular quando são considerados dados dos anos 6 e 8 e que a maior correlação com os resanes países europeus ocorreu no período após a reunificação da Alemanha nos anos 9 (ver por exemplo, Massmann e Michell, 22, e Hall e Yhap, 23, enre ouros). Ouro conjuno de esudos apresena um enfoque de carácer regional com o objecivo de averiguar a * As opiniões expressas no arigo são da responsabilidade dos auores, não coincidindo necessariamene com as do Banco de Porugal ou do Eurosisema. Evenuais erros e omissões são da exclusiva responsabilidade dos auores. ** ESGHT, Universidade do Algarve. *** Banco de Porugal, Deparameno de Esudos Económicos. **** Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, CEFAGE. 1 Eses esudos, de um modo geral, referem-se ao período de 198 a 1999.

2 42 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 exisência de um ciclo económico regional. Conudo, a não consideração de odas as regiões da área do euro em dificulado a obenção de uma conclusão consensual (ver, por exemplo, Belke e Heine, 26, Barrios e de Lucio, 23, e Barrios e al., 22). Esudos sobre a siuação específica de Porugal e a posição do respeivo ciclo relaivamene a ouros Esados não abundam. Cavalcani (27), por exemplo, usa a conabilidade do crescimeno para analisar o ciclo económico poruguês relaivamene ao dos Esados Unidos, Almeida, Casro e Felix (29), analisam as caracerísicas cíclicas da economia poruguesa e comparam-nas com a área do euro e Valle e Azevedo (1999) apresena uma análise descriiva dos ciclos económicos dos países da UE incluindo Porugal. A conribuição do presene arigo é dupla. Por um lado, preende-se analisar a relação enre a evolução cíclica nos países da UEM, relaivamene à área do euro, a Porugal e aos Esados Unidos, com o objeivo de verificar o grau relaivo e a naureza da associação exisene. Por ouro lado, em ermos meodológicos, opou-se pela uilização do filro de Kalman 2 e pelo desenvolvimeno de sofware específico para a realização de simulações. Para realizar a comparação do ciclo da área do euro (a 15 países) 3 e de dez países (Alemanha, França, Espanha, EUA, Grécia, Irlanda, Iália, Japão, Porugal e Reino Unido), foram usados dados rimesrais do PIB (em paridade do poder de compra) relaivos ao período enre o primeiro rimesre de 1961 e o primeiro rimesre de 211, disponíveis em A esruura do arigo é a seguine: a secção 2 apresena, de uma forma breve, os principais aspeos da modelação para análise do ciclo e as análises comparaivas enre os ciclos económicos dos vários países relaivamene a Porugal e à área do euro; na secção 3 são apresenadas as principais conclusões. 2. Co-movimenos cíclicos do PIB de várias economias Nesa secção apresenam-se os aspeos gerais da meodologia de análise da evolução conjuna dos ciclos económicos, seguida de uma análise dos resulados, primeiro dos ciclos das várias economias consideradas relaivamene ao ciclo poruguês e ao ciclo da área do euro, para o período enre 1961-T1 e 211-T1, e ao nível desagregado dos países da área, para os períodos anerior e poserior à inrodução do euro Enquadrameno meodológico Nesa análise considera-se o modelo esruural adiivo, onde a variável escalar dependene, { y }, represena os valores observados da série emporal de ineresse 4, de modo que, y =G + C + e (1) A represenação em (1) faz a decomposição de { y } na componene não esacionária (endência) e esacionária (ciclo), disposas como variáveis não observadas (Clark, 1987). Assim, na equação (1), G represena a função endência, C a componene cíclica e e a componene de ruído (Maybeck, 1979). A modelação das componenes endencial e cíclica no modelo esruural (1) pode ser efeuada de diferenes formas e com diferenes modelos represenaivos. Conudo, segundo Clark (1987) e Wada e Perron (26), o modelo esruural mais uilizado, enre as classes de modelos enconrados em esudos que envolvem o ciclo económico, é o modelo (1) com a seguine configuração: 2 Nesa invesigação referimos algumas vezes o ermo economia para se mencionar a evolução da componene cíclica de desvio do PIB. 3 A área do euro (a 15 países) será designada daqui por diane como área do euro. 4 Considera-se que os valores da série emporal em análise esão ajusados sazonalmene.

3 ìï G = G + b + d ï í b = b + q -1 ï f( LC ) = w ïî -1-1 onde a endência, b, uiliza a formulação conhecida de Theil e Wega (Crao, 199), em que a variável segue um crescimeno esperado linear; ano a endência ( b ) como o nível ( G ) evoluem segundo um passeio aleaório (Gilchris, 1976) e f ( L) é um polinómio finio no operador de desfasameno emporal L que, nese caso, adoando as proposas de Clark (1987) e Wada e Perron (26), é auoregressivo 2 de segunda ordem, AR(2), ou seja f( L) = 1-f - fl e consequenemene, a componene cíclica 1 2 C segue um processo auoregressivo de segunda ordem. A represenação complea das equações do, modelo esruural é dada por: 43 Arigos ìï y =G + C + e ï G = G + b + d -1-1 í b = b + q -1 ïc = fc + fc + w ïî (2) O modelo esruural em (2) consiui-se assim como o modelo base desa invesigação, uilizado para a represenação dos dados observados, y, e para as suas componenes não observadas (endência, ciclo e erro) 5. Dese modo, uilizando o filro de Kalman e os dados do PIB da Alemanha, área do euro, França, Espanha, EUA, Grécia, Irlanda, Iália, Japão, Porugal e Reino Unido efeuou-se um esudo de isolameno, em variável própria, da componene cíclica de desvio, sendo o modelo esruural em (2) e a sua respeiva represenação em espaço de esados, o elemeno maemáico descriivo da realidade em invesigação Análise agregada do ciclo do PIB das várias economias relaivamene a Porugal O quadro 1 apresena um conjuno de resulados sínese, de comparação das componenes cíclicas do PIB relaivos a oda a amosra, i.e., do primeiro rimesre de 1961 ao primeiro rimesre de 211, para a Alemanha, a área do euro, a França, a Espanha, os EUA, a Grécia, a Irlanda, a Iália, o Japão e o Reino Unido em relação a Porugal, susenadas por medidas esaísicas das caracerísicas médias dos ciclos económicos. A análise do quadro 1 permie idenificar vários facos esilizados, que impora salienar. Primeiro, odos os ciclos êm uma correlação posiiva com o ciclo poruguês no período em análise, cujos valores oscilam enre,24 e,74. Segundo, exise uma aparene correlação conemporânea moderada/ala ( 7%) enre Porugal e a França e ambém com a área do euro, e uma correlação moderada (>5%) com a Espanha, a Alemanha e a Iália. Os valores mais baixos de correlação conemporânea são observados em relação aos países não membros da área do euro, como sejam os Esados Unidos, Japão, Reino Unido, mas ambém a Grécia. Terceiro, os diferenes valores da correlação indiciam períodos maiores ou menores de desfasameno dos ciclos. Os valores de araso (ou de avanço) indicam o número médio de rimesres de araso (ou de avanço) de cada país em relação a Porugal, e o seu valor oscila enre -4 e 4 rimesres, nos quais se observa a correlação máxima. Verifica-se uma sinonia enre os resulados da 5 O modelo em (2) será poseriormene ransformado na formulação em espaço de esados (ver Guerreiro, Rodrigues e Andraz, 21, para mais dealhes), para que seja possível a subsequene aplicação do filro de Kalman (Guerreiro, 21), endo como principal objeivo a exração dos sinais (valores) de cada uma das componenes (variáveis de ineresse).

4 Quadro 1 44 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DAS VÁRIAS ECONOMIAS DE REFERÊNCIA 1961-T1 A 211-T1 A AE E EUA F G Irl I J P RU Correlação (Pearson),55,7,56,26,74,24,42,54,39,35 Avanço (+) Araso (-) Sincronia (%) 65,5 65,5 63, 59, 68, 54,5 53,5 62,5 58, 59,5 Desvio padrão,46,43,44,43,47,29,4,47,37,36,39 Rácio do desvio padrão com PIB 1,28 1,19 1,22 1,19 1,31,81 1,11 1,31 1,3 1, 1,8 Auocorrelação x ()-x ( -1),95,94,95,96,96,9,94,91,91,97,93 Auocorrelação x ()-x ( -2),82,82,81,87,87,7,8,72,7,88,78 Auocorrelação x ()-x ( -3) Fone: Cálculos dos auores.,65,66,63,75,73,52,61,5,45,75,59 Noa: Os países são represenados da seguine forma: A-Alemanha, AE-Área do euro, E-Espanha, EUA-Esados Unidos da América, F-França, G-Grécia, Irl-Irlanda, I-Iália, J-Japão, P-Porugal e RU-Reino Unido. correlação conemporânea e o período de desfasameno enre os países. Em geral, os desfasamenos são ano menores quano maior for a correlação conemporânea dos ciclos do PIB dos vários países. Observa-se assim uma ausência de desfasamenos relaivamene à Alemanha, área do euro e França, um desfasameno de um rimesre em relação ao ciclo espanhol, raduzido pela anecipação do ciclo poruguês, e um elevado desfasameno em relação aos ciclos dos Esados Unidos e da Grécia, raduzidos por uma anecipação do ciclo poruguês em 12 meses (4 rimesres), respeivamene. Ese desfasameno é basane longo relaivamene à duração média do ciclo, sendo problemáico, com eses dados e uilizando esas medidas esaísicas, associar a evolução cíclica de uma variável com a oura, no caso dos países em quesão. Nos casos do Japão e Reino Unido, a exisência de uma correlação baixa/moderada (>3%) é acompanhada por um desfasameno dos ciclos raduzido pela anecipação dos ciclos deses países em cerca de 6 meses (2 rimesres). Quaro, a sincronização 6 dos ciclos apresena uma reduzida ampliude de variação, enre 53,5% e 68%. O maior nível de sincronização ocorre com o ciclo francês, 68%, e com os ciclos alemão e da área do euro, 65,5%. O valor mínimo, de 53,5%, corresponde ao nível de sincronização com o ciclo irlandês. Quino, o grau de volailidade, medido pelo desvio padrão, apresena um inervalo de variação reduzido, enre,29 e,47. As séries menos voláeis são a grega (,29), a poruguesa (,36), a japonesa (,37) e a do Reino Unido (,39). Observa-se ainda que, de um modo geral, as fluuações cíclicas nas várias economias consideradas são superiores à poruguesa, com exceção da Grécia, cujas fluuações represenam, em média, cerca de 81% das fluuações cíclicas em Porugal. Sexo, observa-se uma elevada persisência em odas as economias, quando medida pelos valores da auocorrelação, cujos valores oscilam enre,9 e,97,,7 e,88, e,45 e,75, quando se considera um, dois e rês períodos de desfasameno, respeivamene. A exisência de relações hisóricas enre economias, como por exemplo enre os EUA e o Reino Unido, a proximidade geográfica, como por exemplo enre Porugal e Espanha, assim como os efeios associados à inegração na área do euro de algumas economias em esudo e a dimensão das economias individuais, enre ouros, serão faores imporanes a avaliar e a equacionar, na análise das várias influências cíclicas nas diferenes zonas económicas. 6 Os valores de sincronia definem a percenagem de ponos de crescimeno e decrescimeno comuns (no empo) nas séries em comparação, ou seja, define os ponos onde as componenes cíclicas crescem e decrescem em simulâneo.

5 Uilizando apenas os valores médios de sínese, como os obidos no quadro 1, consaa-se que em ceras circunsâncias eses podem mosrar-se menos úeis do que a informação imediaa e conemporânea sobre a evolução cíclica das várias economias, pelo que se complemena a análise anerior com uma análise gráfica. Para a comparação gráfica da evolução cíclica das várias economias em esudo opou-se pela normalização dos valores das séries recorrendo à seguine fórmula: ( x -x )( Norx -Norx ) Mínimo Máximo Mínimo Norx = + Norx, = 1, ¼, n Mínimo x - x Máximo Mínimo 45 Arigos x é o valor da série de dados no momeno, onde Norx é o valor normalizado da série, Norx e Máximo Norx são definidos, respeivamene, como os valores máximo e mínimo dos valores normalizados. Mínimo No presene esudo, os valores normalizados, Norx, são definidos denro do inervalo fechado de -1 a 1, ou seja, Norx = 1 e Norx =- 1, de modo que a expressão anerior fica, Máximo Mínimo 2( x - x ) Mínimo Norx = - 1, = 1, ¼, n x - x Máximo Mínimo Numa prime ira análise da evolução cíclica normalizada sobre a amosra complea, de 1961-T1 a 211- T1, consaa-se que exise sincronização cíclica (períodos de crescimeno e decrescimeno comuns) enre Porugal e a área do euro, e ainda com as maiores economias, como sejam a Alemanha, a França, a Iália e o Reino Unido. Verifica-se, conudo, que, ao conrário desas economias, a economia poruguesa não regisou, no final da amosra, qualquer inversão da endência recessiva dos úlimos anos. Porugal ambém apresena uma elevada coincidência cíclica com a Espanha, em paricular a parir do ano de adesão deses dois países à comunidade europeia, em 1986, regisando no enano movimenos conrários a parir de 29. Esabelece-se igualmene que a sincronia enre Porugal e os EUA é quase perfeia a parir de A siuação em relação à Grécia apresena algumas dessincronias enre 196 e 2, mas a parir de 22 parecem exisir semelhanças de percurso evoluivo, sendo que o ciclo da economia grega anecipa ligeiramene o da economia poruguesa. Também a Irlanda e Porugal apresenam no seu percurso evoluivo basanes dessincronias, sendo que nos anos mais recenes, em paricular a parir de 24, a economia irlandesa parece evoluir em sincronia com a área do euro e, porano, com Porugal. Finalmene, comparando a evolução cíclica do Japão e de Porugal, consaa-se a ocorrência de períodos de afinidade evoluiva com algumas fases não síncronas de crescimeno/decrescimeno. Os facos observados sugerem uma cera uniformidade enre várias economias dos países da área do euro em esudo, onde se desacam alguns momenos mais recenes com comporamenos dessíncronos de Porugal e da Grécia em relação às ouras economias da área do euro, EUA e Japão. Podemos observar no gráfico 1 a fore uniformidade cíclica de alguns países da área do euro na sua evolução cíclica conjuna, nomeadamene da Alemanha, Espanha, França, Irlanda e Iália, no período de 1961-T1 a 211-T1, salienando-se a exrema afinidade durane a ulima década, ou seja, no período poserior a 21. O gráfico 2 mosra-nos a evolução cíclica conjuna das duas maiores economias da área do euro (Alemanha e França) relaivamene à Grécia e Porugal, onde se saliena a sincronia/dessincronia exisene nesas quaro economias na úlima década.

6 Gráfico 1 Gráfico 2 EVOLUÇÃO CÍCLICA ALEMANHA, ESPANHA, FRANÇA, IRLANDA E ITÁLIA EVOLUÇÃO CÍCLICA ALEMANHA, FRANÇA, GRÉCIA E PORTUGAL 46 Alemanha Espanha França Irlanda Iália Alemanha França Grécia Porugal BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno Fone: Cálculos dos auores Análise do ciclo do PIB das várias economias relaivamene a Porugal nos úlimos 1 anos Fone: Cálculos dos auores. No seguimeno da análise anerior de idenificação dos principais facos esilizados no período amosral, orna-se relevane a análise cíclica desas economias nos períodos anerior e poserior à inrodução do euro. Opou-se assim, por esudar os valores obidos com o Filro de Kalman para as variáveis no período de 1961-T1 a 211-T1, normalizando enre -1 e 1 e comparando com os seus valores nos períodos emporais de 1961-T1 a 21-T4 e 22-T1 a 211-T1 7. Os quadros 2 e 3 apresenam o mesmo conjuno de medidas esaísicas do quadro 1, faciliando assim a comparação das componenes cíclicas do PIB para os dois sub-períodos em análise. O quadro 3 indica que exise uma aparene correlação conemporânea ala, enre Porugal, por um lado, e a Alemanha, a área do euro, a França, a Irlanda e a Iália, por ouro, com valores que oscilam enre,7 e,82. Enre Porugal e a Espanha e o Reino Unido, a correlação conemporânea é moderada/ala, respeivamene de,69 e,67. Por úlimo, saliene-se que o desfasameno enre o ciclo de Porugal e o ciclo da Grécia é demasiado longo, e apresena níveis de correlação conemporânea muio baixos. A comparação com os níveis de correlação observados no período anerior à inrodução do euro, apresenados no quadro 2, permie aferir que com exceção da Grécia, a correlação enre Porugal e as ouras economias, perencenes ou não ao espaço europeu, aumenou significaivamene na úlima década. O grau de sincronia da economia poruguesa com odas as economias consideradas aumenou no período poserior a 21, sendo que o máximo ocorre com a área do euro, 8,56%, seguido dos valores relaivamene à Irlanda, Japão, França e Alemanha, o que raduz um aumeno da sincronização com as economias irlandesa e nipónica no período pós-euro. A volailidade, medida pelo desvio padrão, aumenou no úlimo período, com valores que oscilam enre,49 e,68, relaivamene ao período anerior, no qual o inervalo de variação vai de,31 a,5. Os valores mais baixos são regisados para o Japão (,49), Porugal (,5) e Reino Unido (,5), e os valores 7 Dadas as caracerísicas específicas do Filro de Kalman, os valores no período emporal de 22-T1 a 211-T1 poderão esar menos sujeios às escolhas dos valores iniciais do filro (para mais dealhes, ver Guerreiro, Rodrigues e Andraz, 21).

7 Quadro 2 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DE VÁRIAS ZONAS DE REFERÊNCIA 1961-T1 A 211-T1 A AE E EUA F G Irl I J P RU Correlação (Pearson),57,76,59,24,78,23,43,54,41,34 Avanço (+) Araso (-) Sincronia (%) 64,42 61,69 6,74 58,28 66,26 51,53 51,53 58,9 53,37 56,44 Desvio padrão,45,5,44,42,46,31,43,47,41,39,39 Rácio do desvio padrão com PIB 1,15 1,28 1,13 1,8 1,18,79 1,1 1,21 1,5 1, 1, Auocorrelação x ()-x ( -1),95,95,95,96,97,89,94,9,91,96,93 Auocorrelação x ()-x ( -2),83,83,81,86,87,69,79,71,73,88,78 47 Arigos Auocorrelação x ()-x ( -3),68,69,62,75,75,51,59,48,5,75,6 Fone: Cálculos dos auores. Noa: Os países são represenados da seguine forma: A-Alemanha, AE-área do euro, E-Espanha, EUA-Esados Unidos da América, F-França, G-Grécia, Irl-Irlanda, I-Iália, J-Japão, P-Porugal e RU-Reino Unido. Quadro 3 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DE VÁRIAS ZONAS DE REFERÊNCIA 22-T1 A 211-T1 A AE E EUA F G Irl I J P RU Correlação (Pearson),82,75,69,54,72,19,7,76,52,67 Avanço (+) Araso (-) 4-1 Sincronia (%) 75, 8,56 72,22 61,11 75, 66,67 63,89 77,78 77,78 72,22 Desvio padrão,55,57,58,68,58,62,57,56,49,5,5 Rácio do desvio padrão com PIB 1,1 1,14 1,16 1,36 1,16 1,24 1,14 1,12,98 1, 1, Auocorrelação x ()-x ( -1),93,94,95,94,95,91,95,93,88,81,93 Auocorrelação x ()-x ( -2),74,79,82,84,83,75,82,77,62,53,75 Auocorrelação x ()-x ( -3),49,58,64,71,65,58,65,56,3,28,5 Fone: Cálculos dos auores. Noa: Os países são represenados da seguine forma: A-Alemanha, AE-área do euro, E-Espanha, EUA-Esados Unidos da América, F-França, G-Grécia, Irl-Irlanda, I-Iália, J-Japão, P-Porugal e RU-Reino Unido. mais elevados para os EUA (,68) e Grécia (,62). Em ermos da fluuação cíclica poruguesa, verifica- -se que as economias apresenam oscilações superiores, endo, no enano, regisado uma redução em praicamene odos os casos, com exceção da Espanha, dos EUA, Grécia e Irlanda. Os valores de auocorrelação, nos vários países em esudo, coninuam a sugerir a coninuidade de elevada persisência. No enano, regisa-se uma redução dos valores da correlação no período poserior a 21, em paricular nas correlações de ordem mais elevada, o que não é ceramene alheio aos efeios da adoção da moeda única pelos países membros da área do euro. Conudo, verificam-se exceções, consiuídas pelos casos da Grécia, Irlanda e Iália, onde a persisência se acenuou na úlima década. A evolução cíclica normalizada da Alemanha, área do euro, Espanha, EUA, França, Grécia, Irlanda, Iália e Reino Unido e Porugal na úlima década enconra-se no gráfico 3. Os facos observados sugerem que a grande uniformidade observada para a oalidade do período amosral enre várias economias dos países da área do euro, nomeadamene a Alemanha, Espanha, França, Irlanda e Iália, coninua a maner-se nesa úlima década. Tal consaação enconra-se paene no gráfico 4.

8 Gráfico 3 EVOLUÇÃO CÍCLICA DOS PAÍSES EM ANÁLISE E PORTUGAL 21-T1 A 211-T1 Evolução cíclica da Alemanha e Porugal Evolução cíclica da área do euro e Porugal Evolução cíclica da Espanha e Porugal 48 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 Porugal Alemanha Evolução cíclica dos EUA e Porugal Porugal EUA Porugal Área do Euro Evolução cíclica da França e Porugal Porugal França Porugal Espanha Evolução cíclica da Grécia e Porugal Porugal Grécia Evolução cíclica da Irlanda e Porugal Evolução cíclica da Iália e Porugal Evolução cíclica do Japão e Porugal Porugal Irlanda Porugal Iália Porugal Japão Evolução cíclica do Reino Unido e Porugal Porugal Reino Unido Fone: Cálculos dos auores.

9 Consaa-se que, nos anos mais recenes, mais precisamene a parir de meados de 29, a Grécia difere do grupo dos resanes países membros da área do euro, por evoluir em senido decrescene, conrário à endência geral. A parir do final de 21, Porugal ambém iniciou uma evolução divergene. O gráfico 5 desaca ese aspeo, quando se compara a evolução cíclica conjuna da área do euro, Porugal e Grécia. Gráfico 4 Gráfico 5 EVOLUÇÃO CÍCLICA ALEMANHA, ESPANHA, FRANÇA, IRLANDA E ITÁLIA 21-T1 A 211-T1 EVOLUÇÃO CÍCLICA ÁREA DO EURO, GRÉCIA E PORTUGAL 21-T1 A 211-T1 49 Arigos Alemanha Espanha França Irlanda Iália Área do Euro Grécia Porugal Fone: Cálculos dos auores. Fone: Cálculos dos auores Análise do ciclo do PIB de várias economias avançadas relaivamene à área do euro Tendo em consideração as diferenças das unidades moneárias em circulação dos países esudados, opou-se ambém por desenhar e averiguar as coincidências cíclicas enre os EUA, o Japão e o Reino Unido com a área do euro no período 1961-T1 a 211-T1 e para cada um dos dois sub-períodos, anes e após a inrodução do euro. Os quadros 4, 5 e 6 e o gráfico 6 apresenam os principais resulados. Os países não perencenes à área do euro aqui considerados apresenam uma correlação conemporânea moderada e moderada/ala com a área do euro, verificando-se que essa correlação aumenou significaivamene nos úlimos 1 anos, denoando assim um reforço do grau de inegração das economias. Conudo, verifica-se que o ciclo dos EUA anecipa em média o fenómeno cíclico da área do euro em 2 rimesres. Pelo conrário, os ciclos do Japão e do Reino Unido anecipam, em média, o fenómeno cíclico da área do euro em 1 rimesre. O grau de sincronização é ambém elevado em odo o período, mas mais uma vez, é no úlimo período que as economias se ornam mais sincronizadas, regisando-se valores de 91,7% para os EUA. A volailidade apresenou uma endência crescene em odas as economias no período amosral, regisando os valores mais alos nos úlimos 1 anos. Esa siuação culminou com uma maior volailidade nos EUA e uma menor volailidade no Japão e no RU, relaivamene à área do euro. Dadas as similiudes exisenes enre a evolução cíclica poruguesa e a da área do euro, as conclusões a reirar podem, nese senido, ser exrapoladas das referidas aquando da análise de Porugal com o ciclo dos EUA, do Japão e do Reino Unido.

10 5 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 Quadro 4 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DA ÁREA DO EURO, EUA, JAPÃO E REINO UNIDO AE EUA J RU Correlação (Pearson),51,63,65 Avanço (+) Araso (-) Sincronia (%) 63,5 61,5 71, Desvio padrão,43,43,37,39 Rácio do desvio padrão com área do euro 1, 1,,86,91 Fones: Cálculos dos auores. Quadro 5 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DA ÁREA DO EURO, EUA, JAPÃO E REINO UNIDO 1961-T1 A 21-T4 AE EUA J RU Correlação (Pearson),41,54,56 Avanço (+) Araso (-) Sincronia (%) 61,69 58,28 66,26 Desvio padrão,5,42,41,39 Rácio do desvio padrão com área do euro 1,,84,82,78 Fones: Cálculos dos auores. Quadro 6 ESTATÍSTICAS DO CICLO DO PIB DA ÁREA DO EURO, EUA, JAPÃO E REINO UNIDO 22-T1 A 211-T1 AE EUA J RU Correlação (Pearson),79,83,97 Avanço (+) Araso (-) -1-1 Sincronia (%) 69,44 75, 91,67 Desvio padrão,57,68,49,5 Rácio do desvio padrão com área do euro 1, 1,19,86,88 Fone: Cálculos dos auores.

11 Gráfico 6 EVOLUÇÃO CÍCLICA DOS PAISES EM ESTUDO E DOS EUA Evolução cíclica da área do euro e EUA Evolução cíclica da área do euro e Japão 51 Arigos Área do Euro EUA Área do Euro Japão Evolução cíclica da área do euro e Reino Unido Área do Euro Reino Unido Fone: Cálculos dos auores.

12 3. Conclusão 52 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 Ese esudo analisa a evolução cíclica das séries do PIB da economia Poruguesa e de várias economias de referência, nomeadamene da área do euro, Alemanha, Espanha, EUA, França, Grécia, Irlanda, Iália, Japão e Reino Unido. Os resulados fundamenam um conjuno de ideias muio referenciadas na lieraura em relação à associação cíclica exisene nas economias invesigadas. A correlação conemporânea média e ala enre Porugal e alguns dos países da área do euro e o faco da componene cíclica de Porugal diminuir a parir de meados de 21 parecem ser faores de relevo. Por ouro lado, verifica-se que a maior sincronização cíclica de Porugal no período de 21-T1 a 211-T1 é com a área do euro. Quando consideramos o período de 1961-T1 a 211-T1 essa maior sincronização é com a França. No período de 21-T1 a 211-T1 enre odas as economias da área do euro analisadas, a economia poruguesa foi das menos voláeis (logo a seguir à Grécia). Observa-se ambém alguma anecipação do ciclo dos EUA face ao dos países da área do euro, bem como uma grande sincronia com essas economias. Nos finais de 21 a componene cíclica dos EUA parece inerromper a sua evolução ascendene, que não foi acompanhada pela generalidade dos países da área do euro. É naural que a evolução do ciclo económico poruguês, bem como de ouras economias, sofra alerações resulanes do processo de ajusameno económico e financeiro. A evolução fuura da endência e do ciclo da economia poruguesa serão deerminados em larga medida pelo balanço dos resulados das alerações esruurais em curso.

13 Referências Agresi, A. M. and B. Mojon (21), Some sylised facs on he euro area business cycle, ECB Working Paper No. 95. Almeida, V., G. Casro e R.M. Felix (29), A economia poruguesa no conexo europeu: esruura, choques e políicas, A Economia Poruguesa no Conexo da Inegração Económica, Financeira e Moneária, Banco de Porugal, Ambler, S., Cardia E. e Zimmermann C., (24), Inernaional business cycles: wha are he facs?, Journal of Moneary Economics 51 (2), Arigos Aris, M. (23), Analysis of european and UK Business Cycles and Shocks, Sudy for HM Treasury. Aris, M.J., Konolemis, Z.G. and D.R. Osborn (1997), Business Cycles for G7 and European Counries, The Journal of Business 7, Aris, M., H. Krolzig e J. Toro (24), The european Business Cycle, Oxford Economic Paper 56, January, Aris M. J. and Zhang, W. (1997), Inernaional business cycles and he ERM: is here a european business cycle?, Inernaional Journal of Finance and Economics 2, Aris, M. J. and Zhang, W. (1999), Furher evidence on inernaional business cycle and he ERM: is here a european business cycle?, Oxford Economic Papers 51, Barrios S., Brülhar M., Ellio R. and Sensier, M. (22), A ale of wo cycles : co-flucuaions beween UK regions and he euro Zone, Cenre for Growh and Business Cycle Research (Universiy of Mancheser), Discussion Paper No. 3. Barrios, S., De Lucio Fernandez J. J. (23), Economic inegraion and regional business cycles: Evidence from he Iberian regions, Oxford Bullein of Economics and Saisics 65, Belke A. e Heine, J. (26), Specializaion paerns and he synchroniciy of regional employmen cycles in europe, Inernaional Economics and Economic Policy 3, Cavalcani, T. (27), Business cycles and level accouning: he case of Porugal, Poruguese Economic Journal 6, Chrisodoulakis N., Dimeli S. e Kollinzas T., (1995), Business cycles in he EC: Idiosyncrasies and regulariies, Economica 62, No. 245, Clark, P. (1987), The Cyclical Componen of U.S. Economic Aciviy, Quarerly Journal of Economics, 12(4), November, Crao, N. (199), Modelização Economérica em Espaço de Esados: Esimação e Previsão com Filro de Kalman, Esudos de Economia 1(3), Abril-Junho, Gilchris, W. (1976), Saisical Forecasing, London, Wiley. Guerreiro, R. (21), Análise e moniorização do ciclo económico poruguês: Uma abordagem cenrada no méodo de Kalman, Tese de Douorameno não publicada, Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Guerreiro, R., P. Rodrigues, P. e Andraz, J. (21), Filro de Kalman, filro Hodrick-Presco, filro Baxer- King e o ciclo económico poruguês, Documeno de rabalho. Hall, S. G. e Yhap, B. (23), Measuring he correlaion of shocks beween UK and he core of europe, Naional Insiue Discussion Papers, no. 213, April.

14 Massmann, M. e Michell, J. (22), Have UK and eurozone business cycles become more correlaed?, Naional Insiue Economic Review 182, Oc. 54 BANCO DE PORTUGAL BOLETIM ECONÓMICO Inverno 211 Maybeck, P. (1979), Sochasic Models, Esimaion, and Conrol, Vol. 1, New York, Academic Press. Valle e Azevedo, J. (22), Business Cycles: Cyclical Comovemen Wihin he european Union in he Period A Frequency Domain Approach, Banco de Porugal, Working Paper 5-2. Wada, T. e Perron, P. (26), An Alernaive Trend-Cycle Decomposiion using a Sae Space Model wih Mixures of Normals: Specificaions and Applicaions o Inernacional Daa, Deparmen of Economics Boson Universiy, Seembro. Woźniak, P. e Paczyński, W. (27), A Time-Frequency Analysis of Business Cycle Coherence Beween he euro Area and he EU New Member Saes, CERGE-EI Foundaion and Global Developmen Nework, Julho. Wynne, M. A. e J. Koo (2), Business Cycles under Moneary Union: A Comparison of he EU and US, Economica 67,

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