Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia
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- Leandro Benke Klettenberg
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1 Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia
2 Introdução 30 a 50% Recorrência Locorregional (LCR) Risco de 2 primário de cabeça e pescoço maior que 20% CEC Segunda neoplasia em 5 anos - 14% Recorrência em áreas previamente irradiadas (clonogenes) Brockstein et al 2004
3 Estratégias de Tratamento Cirurgia de resgate padrão (20%) Escolha em tumores recidivados / 2os. primários ressecáveis Reirradiação Tumores irressecáveis; pacientes inoperáveis; recusa Alternativa de cura possível Quimioterapia Braquiterapia Quimioreirradiação ( aumento SG ) (De Crevosier et al 2001)
4 Desafio do Radio-oncologista Morbidade Prolongar sobrevida Risco de complicações graves Tentar altas doses em áreas de risco Critérios bem definidos de elegibilidade Fundamental para bons resultados Johannes A. Langendijk
5 Indicações Seleção dos pacientes: Ausência de sequelas de radiação prévia Avalição com exames de imagem PET (estadiamento preciso e melhor definição do GTV) RM / TC Intervalo mínimo de 6 meses (> 1 ano) (Langendijk JA, Lee NY et al 2006) Tamanho tumor (< 30cm³) e bulk (> 60cm³) (J. Cacicedo et al. Cancer Treatment Reviews 40 (2014) )
6 Indicações Análise do tratamento prévio e distribuição de dose Dose área recorrente 50 Gy (preferível ) Alto risco > 60-70Gy (Langendijk JA, Bourhis J 2006) O volume clínico limita-se ao GTV : margens limitadas Área de alto risco (Nagar et al 2004) J. Cacicedo et al. Cancer Treatment Reviews 40 (2014)
7 Manejo Normograma preditivo de morte (24 meses após reirradiação) Kps / Idade Comorbidades Disfunção do órgão Tumor bulk (Tanventyanon et al 2009)
8 Porque Reirradiar? Controle Locorregional Taxas de 15-65% Paliação IMRT/ IGRT Melhorar taxas terapêuticas e reduzir complicações Escalonamento de dose IMRT vs outra técnica ( 52% vs 20%, p <.001) (Lee N et al 2007)
9 Planejamento Terapêutico Volume de tratamento limitado 4% recorrem fora da área irradiada Não incluir áreas nodais eletivas (Langendijk Jaet al 2006) CTV : GTV + margem (3-5mm) e em tronco, medula óssea e estruturas ópticas até 1mm. Doses 60 Gy controle local. IMRT / SBRT reduzir toxicidade Respeitar BED 120Gy para medula
10 Braquiterapia Importante papel na recorrência ou 2 primário (Mazeron et al. GEC-ESTRO recommendations for brachytherapy for head and neck squamous cell carcinomas. Radiother Oncol 2009) LDR ou HDR Monoterapia ou associada à teleterapia Vantagem : altas doses entregues Análise de grupo 5 anos : Controle Local ( 57-69%) Sobrevida Global (14-40%) (Strnad V et al. Brachytherapy 2003)
11 Resultados
12 Pacientes reirradiados após cirurgia de resgate HEAD & NECK DOI /HED JANUARY 2015
13 Autor N pct Intervalo Re-Irr Re-Irradiação (Pós cirurgia) QT Toxicidade G ¾ e Morte por tto Dados: 2anos Emani et al, N.I N.I N N.S SG 46% Benchalal et al, m 60Gy, 1.2Gy B.I.D N 50% e 0% CL 27% SG 36% Nag et al, n.s IORT Leito TU N 13% e 3% CL 13% CLR 4% SG 21% De Crevosier et al, m 60Gy, S.C. Leito TU S N.S e 0% SG 48% Machtay et al, m 60Gy, 1.5Gy B.I.D Leito TU S 38% e 6% CLR 100% SG 81% Kaspersts et al, m 60-66Gy GTV + 5mm N N.S e 0% LRC 74% SG 67% Salama et al n.s 60-74Gy, B.I.D Leito TU S N.S 3anos: CLR 68% SG 39% Janot et al, m 60Gy Leito TU S 39% e 8% CLR 56% SG 48% Janssen et al, m 46Gy Leito TU S N.S CLR 21% SG 24%
14 Cirurgia após recidiva R n= 130 RT 3D 60Gy + QT (5FU/HU) n=65 Observação n=65 GORTEC
15 Pacientes HNSCC: Recorrência ou 2 primário KPS>80 RT prévia 45 Gy Cirurgia de resgate com ressecção completa macroscópica Intervalo 6 sem após cirurgia e 6 m da Rt prévia Volumes Leito tumoral e zona de risco (margem 1-2cm ) Sem profilaxia nodal
16
17 Toxicidade Morte relatada por tratamento (reirradiação) Toxicidade aguda (3 pacientes) 2 infecções fatais e 1 hemorragia Toxicidade tardia (2 pacientes) 1 necrose extensa mucosa e 1 edema de laringe
18 40% 20%
19 56% (2anos) 20%
20 48% (2 anos)
21 Conclusões Reirradiação é factível e tolerável Definição precisa de volumes Limitante: doses prévias, toxicidade, tolerância dos tecidos normais e seleção dos pacientes Utilizar técnicas de tratamento adequadas Ainda não existe consenso sobre a ideal Resultados apontam para significativo controle locorregional e sobrevida livre de doença
22 Obrigada Priscila Guimarães
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