Aspectos Físicos no Planejamento Pediátrico
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- Benedito Escobar Bugalho
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1 Aspectos Físicos no Planejamento Pediátrico PAULO JOSÉ CECILIO Centro de Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini - Radioterapia Campinas São Paulo - Brasil
2 Hospedagem para tratamentos Hospital Centro de Pediatria i Diagnóstica- já em funcionamento Centro de Reabilitação já em funcionamento Centro de Radioterapia e Imagem m 2
3 Missão Cuidar de crianças, adolescentes e adultos jovens portadores de doenças sanguíneas ou de câncer, através de atendimento médico e multiprofissional, independentemente do nível socioeconômico, raça ou credo, bem como, desenvolver atividades de ensino e pesquisa. Visão Ser um Centro de Excelência no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa do câncer e doenças hematológicas da criança, adolescente e adulto jovem. Valores Trabalho alicerçado no cuidado integral e multiprofissional aos pacientes e seus familiares Centro multiplicador dos conhecimentos especializados, introdutor de tecnologias de atendimento Uso de Protocolos Nacionais e Internacionais de tratamento Fomento à pesquisa Caráter inovador, atuando com pioneirismo no processo de humanização das instituições hospitalares, promovendo desde sua fundação, dignidade e respeito a todos que o procuram Conduta ética na gestão através da transparência
4 Câncer Infantil Até década de 70 grande mortalidade Tratamentos agressivos cura a toda prova efeitos fi tardios pouco conhecidos Estatística de /1000 adultos (>30 anos) teve câncer na infância
5 Há 20 anos sobrevida sinônimo de sucesso Hoje limites da cura frente à toxicidade
6 Efeitos tardios Alterações estéticas (atrofia, deformidades) Alopecia
7 Efeitos tardios Alterações músculos esqueléticas (crescimento, dores, escoliose) Deficiência dos órgãos dos sentidos (visão, paladar) Amputações (necrose)
8 Efeitos tardios Cardiopulmonar Sistema nervoso central Efusão pericárdica, pericardite constrictiva, doença coronariana precoce, fibrose pulmonar Déficits neuropsicológicos, mudanças estruturais (atrofias, calcificações, dilatações ventriculares) Renal Geniturinário Hipertensão, diminuição do clearance de creatinina Fibrose da bexiga, contraturas
9 Efeitos tardios Infertilidade Segundas neoplasias chance 10 a 20 vezes Alterações genéticas Dificuldade de readaptação social Problemas emocionais Dificuldade de aprendizagem Dificuldade d de conseguir emprego CIB NOV/2003
10 Doses comuns em RT 1 Terapêuticas: 20Gy a 60Gy 2 Problemas em Órgãos de Risco: Cabeça: cristalinos (10Gy) NOs, quiasma, olhos (50Gy) Tórax: pulmões (25% 20Gy) Abdômen: Rins (50% 24Gy) órgão responsável pela eliminação das toxinas da quimioterapia
11 1 Reprodução do plano imobilização 1 1 Anestesia; 1.2 Acessórios especiais; 1.3 Técnicas motivacionais
12 1.1 Anestesia quase obrigatória Crianças abaixo de 2 anos Crianças hiperativas Crianças debilitadas (dor) É comum deixar de ser necessária com auxilio psicológico i ou negociação.
13 12A 1.2 Acessórios imprescindíveisi i Vac fix colchão personalizado e bem ajustado Máscara adequada ao sitio anatômico 1.3Técnicas motivacionais Colchão colorido ou decorado para distrair a criança; Máscara decorada ou nomeada máscara do aranha ; Sala decorada; Brinquedos e negociação (recompensa)
14
15 2 Tbl Tabelas de tolerância de doses Os constraints receitas de bolo para planejamento 3D: definidos em geral para adultos! Crianças terão sobrevida: Se é possível reduzir as doses, porque não? Repercutirá no futuro da criança.
16 Tbl Tabelas de tolerância de doses conformação do alvo
17 Tbl Tabelas de tolerância de doses estruturas sadias
18 Tbl Tabelas de tolerância de doses estruturas sadias
19 3 Qto a energia: Não há necessidade de altas energias 6MV ok 4 Qto a no. De campos: Pesar o melhor diluir a dose de entrada ou poupar áreas estratégicas de órgãos Pulmão contralateral
20 5 Qto a conformacionar o alvo No. De Cpos em incidências através de outros órgãos; Necessidade de incluir esqueleto para redução de defeitos futuros crescimento anormal. Necessidade de blocos em proteções de pulmão, rim, para reduzir ao máximoondemlc onde conforma;
21 5 Qto a conformacionar o alvo AP/PA é a técnica mais usada Sub cpos ajudam a melhorar homogeneidade da dose
22 6 Qto a técnicas inovadoras Nem sempre devem ser aplicadas cada caso é um caso Há tendência de uso para obtenção de doses terapêuticas em locais onde JAMAIS conseguir se ia poupar órgãos. Neuro-eixo clássico é padrão Mas boost com IMRT poupa Mas boost com IMRT poupa drasticamente o quiasma, tronco, hipófise.
23 6 Qto a técnicas inovadoras Qdo utilizadas necessitam maior rigor na reprodutibilidade usar bons sistemas de posicionamento; recursos de checagem; cuidar dos gaps e/ou match line risco grande Acessórios indexados e com pouca absorção, possibilidade de correções esterotaxica Uso de dosimetria in-vivo tende a disseminar- Uso de dosimetria in vivo tende a disseminar se como CQ
24 6 Qto a técnicas inovadoras IGRT ótimo auxilio a RT (cuidar da dose kv ou MV?); IMRT dinâmico mais rápido que Step and Shot (tempo da criança posicionada); VMAT pode ser útil em alguns casos devido a velocidade mas perde por distribuir ib i dose em todo o arco
25 7 Qto a garantia da qualidade d Recursos de imagem checagem periódica do posicionamento; Bons acessórios de posicionamento reduzem no de portais repetidos < dose Preferência do kv à MV portais ou CONE BEAN
26 Conclusões O aumento da sobrevida obtido bid com a melhoria da RT precisa ser acompanhada de melhoria da qualidade de vida; Cuidados adicionais para câncer no primeiro tratamento pode ser decisivo A redução de doses ao máximo pode ser importante no caso de um segundo câncer Uma recidiva ou segundo câncer para uma criança pode ser aos 18 ou 30 anos, ou seja, ainda bastante jovem.
27 A tristeza e dor de uma criança com câncer impressiona até céticos, mas o sorriso desta mesma quando se vê vencendo a luta não há o que paga. OBRIGADO! Visite: org br paulo@boldrini.org.br
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