MOLDAU, Juan & LUNA, Francisco Vidal. Objetivos e Instrumentos para Estabilização de Preços Agrícolas dentro do Ano. Brasília, Ministério da

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1 MOLDAU, Juan & LUNA, Francisco Vidal. Objeivos e Insrumenos para Esabilização de Preços Agrícolas denro do Ano. Brasília, Minisério da Agriculura, Comissão de Financiameno da Agriculura, Coleção Análise e Pesquisa, vol 5, 1978, 29 p.

2 Coleção Análise e Pesquisa Vol. 5 OBJETIVOS E INSTRUMENTOS PARA ESTABILIZAÇÃO DE PREÇOS AGRÍCOLAS DENTRO DO ANO Professores: Juan Herszajn Moldau e Francisco Vidal Luna MINISTÉRIO DA AGRICULTURA COMISSÃO DE FINANCIAMENTO DA PRODUÇÃO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO Brasília agoso de

3 APRESENTAÇÃO A Comissão de Financiameno da Produção, aravés de sua Secrearia de Planejameno, esá conduzindo projeo especial de publicação de documenos, pesquisas e esudos acerca dos Preços Mínimos nos seus múliplos aspecos de meodologia, avaliação e análise. Ese é mais um esudo desa série que focaliza assuno de grande relevância para a Políica de Garania de Preços Mínimos, qual seja o esudo dos esoques reguladores. A preocupação inicial nesa linha de esudos seria em primeira aproximação: a) analisar do pono de visa eórico a desejabilidade da esabilização dos preços, dos produos agrícolas; b) diagnosicar a aual políica de ranspore do produo agrícola no empo; e c) desacar o papel exercido pela políica de preços mínimos, principalmene do EGF, no ranspore do produo no empo. O objeivo principal da análise seria o EGF nos seus múliplos aspecos. Assim, o presene relaório de pesquisa procura fazer um balanço do conhecimeno nesa área ão relevane de esabilização de preços agrícolas, idenificando um conjuno de insrumenos alernaivos para esabilização de preços. Esa pesquisa preliminar foi conduzida pelo Professor Juan Herszajn Moldau e Professor Francisco Vidal Luna, ambos da Fundação Insiuo de Pesquisas Econômicas FIPE/USP. Da pare da Comissão de Financiameno da Produção, paricipou no acompanhameno da pesquisa o Técnico Amílcar Gramacho. Secrearia de Planejameno 3

4 ÍNDICE I. INTRODUÇÃO... 4 II. OBJETIVOS DE UMA POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO DE PREÇOS AGRÍCOLAS DENTRO DO ANO... 4 III. ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DE MERCADO NA SAFRA E ENTRESSAFRA NA AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL... 4 IV. POLÍTICAS ALTERNATIVAS DE ESTABILIZAÇÃO... 7 IV.1. Fixação de Preços Máximos... 7 IV.2. Fixação de Preços Mínimos sem Esoques Reguladores... 9 IV.3. Subsídios Concedidos ao Seor Privado para Inensificação da Aividade de Formação de Esoques IV.4. Formação de Esoques Reguladores por pare do Governo IV.5. Esabilização de Preços Aravés do Comércio Inernacional IV.6. Conclusão V. FONTES DE DADOS E PROCEDIMENTOS PRÁTICOS PARA AVALIAÇÃO V.1. Esudo de Ofera e Demanda de Produos Agrícolas V.2. Idenificação da Uilização de Capacidade de Armazenagem ao Longo do Ano e Deerminação dos Cusos de Esocagem V.3. Impaco sobre o Orçameno Moneário e Cuso das Políicas Alernaivas REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

5 INTRODUÇÃO O presene rabalho se consiui na eapa inicial de uma pesquisa que objeiva esudar as possíveis direrizes a seguir segundo uma políica de esabilização de preços agrícolas denro do ano. O principal produo dese esudo deverá ser a idenificação do conjuno de insrumenos alernaivos para esabilização de preços e definição da Meodologia de análise para sua avaliação. Inicialmene é feia a colocação dos principais objeivos a alcançar com uma políica de esabilização. O segundo ópico examinado é a análise da deerminação do Equilíbrio de Mercado na Safra e Enressafra na ausência de inervenção. Desa forma é examinado o processo de formação de preços na presença de agenes especuladores que aleram as condições efeivas de demanda e ofera. A seguir, no iem IV, são sugeridas diversas políicas de esabilização, que são examinadas dealhadamene em ermos de seu impaco com relação aos objeivos esipulados. Finalmene, o iem V, é dedicado à discussão dos problemas, relacionados à implemenação da Meodologia sugerida no ópico IV. Discuidas nese paricular são as quesões vinculadas aos procedimenos para viabilizar a aplicação do méodo endo em visa a disponibilidade de dados. II. OBJETIVOS DE UMA POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO DE PREÇOS AGRÍCOLAS DENTRO DO ANO A inervenção do governo com o inuio de provocar uma menor desigualdade dos preços agrícolas denro do ano afea direamene consumidores e produores. Embora ouros agenes econômicos ligados à produção e disribuição sejam ambém afeados por ais políicas, esas deverão ser avaliadas apenas em ermos de seu efeio sobre produores e consumidores. Saliene-se a propósio que conclusões conradiórias sobre políicas de esabilização de preços êm sido aponadas na lieraura. Ese fao se prende à consideração de apenas um grupo de agenes econômicos como sendo de ineresse das respecivas pesquisas. Assim, omando-se apenas o pono de visa dos consumidores há, para ceras siuações, perdas líquidas como resulado da políica de esabilização. Da mesma forma ocorre se o pono de visa adoado for o dos produores. Adoando-se no enano, a perspeciva de consumidores e produores em conjuno, haverá, na maioria dos casos, benefícios líquidos posiivos (desde que se faça absração dos cusos de implemenação da políica e de possíveis pesos redisribuivos a favor ou conra um grupo de agenes) com os produores endo benefícios maiores que as perdas dos consumidores no período da safra se a políica provoca aumenos de preços, e viceversa, na enressafra se os preços são reduzidos pela inervenção do governo. III. ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DE MERCADO NA SAFRA E ENTRESSAFRA NA AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL A exisência de variação esacional significaiva na produção agrícola implica que não há uniformidade nas condições de mercado ao longo do ano. Desa forma a deerminação do equilíbrio em deerminados meses do ano se revese de caracerísicas diferenes das vigenes em ouros. Torna-se porano, imporane disinguir a caracerização do equilíbrio nos meses em que a produção é superior à demanda para consumo correne da dos meses em que a produção é inferior à demanda final. A primeira 5

6 siuação caraceriza o chamado período de safra enquano a segunda idenifica o período de enressafra. Dadas as condições colocadas acima, haverá incenivos para a aividade de esocagem, com a produção ransporada no empo dos meses de superávi para os meses em que há déficis de produção. Admiindo condições concorrenciais al aividade deverá ser desenvolvida aé o pono em que as diferenças esperadas de preço enre meses denro do ano sejam no máximo iguais aos cusos de esocagem. Pode-se porano, com base no exposo, redefinir as curvas de demanda e ofera relevanes para a deerminação do equilíbrio de mercado em cada mês do ano. Durane os meses que caracerizam o período da safra a curva de ofera é dada pelos cusos de produção (admiidas condições concorrenciais na produção agrícola), enquano que a curva de demanda efeiva é dada pela demanda para consumo correne acrescida da demanda para esocagem. Com respeio aos meses que compõem o período de enressafra a curva de demanda efeiva coincide com aquela que represena a demanda para consumo correne. A curva de ofera mensal por ouro lado, é dada pela soma verical das curvas que represenam os cusos de produção na safra e os cusos de esocagem, desde que não haja produção nos meses de enressafra. Havendo alguma produção neses meses, a curva que represena seus cusos deverá ser agregada horizonalmene à anerior, para a obenção da curva de ofera. Esas relações podem ser expressas aravés da figura 1. Figura 1 DETERMINAÇÃO DO EQUILíBRIO DE MERCADO EM MESES TÍPICOS DA SAFRA E ENTRESSAFRA NA AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL 6

7 A curva D cons represena a demanda para consumo final ano nos meses de safra como de enressafra, sendo que S pr reraa a ofera por pare dos produores em cada período. A curva D ef represena a agregação das curvas referenes à demanda para consumo final e para esocagem nos meses de safra. A curva S ef, por ouro lado, idenifica a agregação das curvas S pr e S esp, represenando respecivamene a ofera por pare dos produores da enressafra (quando esa exise) e a proveniene dos especuladores. O efeio final da ação dos especuladores se reflee, porano, num aumeno de preços no período de safra e uma redução de preços no período de enressafra, enendendo-se a siuação descria na figura 1, como represenaiva da deerminação do equilíbrio em meses ípicos deses períodos. Embora não possa afirmar a priori que durane o período de safra a curva de ofera enha uma variação sisemáica, deverá exisir durane os meses de enressafra uma endência para a ofera se fazer a cusos cada vez maiores à medida que progredirmos no empo em direção ao final da enressafra. Iso se deve ao fao óbvio dos cusos de esocagem variarem direamene com o empo. Do lado da demanda em-se que o efeio sisemáico sobre os preços ocorre no período da safra. Nese, a curva de demanda efeiva é dada pela agregação das curvas que represenam, demanda pelos consumidores finais e demanda por pare dos especuladores. Como os cusos uniários de esocagem são crescenes no empo, a formação de esoques é preferencialmene execuada no fim da safra. Desa forma assumindo condições esáveis de produção e de demanda para consumo correne em cada mês de safra, a demanda para esocagem deverá er o efeio de provocar uma endência crescene nos preços. Segue-se que a aividade de esocagem deverá provocar uma endência coninuamene alisa sobre os preços, ano no período de safra como no de enressafra. Mesmo que se verifiquem quedas de preços denro do ano esas seriam menores do que aquelas que ocorreriam na ausência da aividade especuladora. Uma implicação ineressane da análise é, porano, a de que a aividade de esocagem reduz a variação de preços enre os períodos de safra e enressafra aumenando ou criando diferenças de preços denro de cada período (desde que o comporameno da ofera e da demanda sem esocagem não enham, por si só, um efeio depressivo sobre os preços ao longo do ano). Vale ainda ressalar que a deerminação do equilíbrio em cada mês denro da safra como da enressafra é inerdependene com a dos demais meses, sendo os preços em odos os meses deerminados simulaneamene. Na solução final de equilíbrio os preços enderiam a diferir apenas pelo cuso uniário de esocagem sendo os movimenos de preço causados no período de safra por alerações na demanda efeiva e, no período de enressafra por mudanças na ofera efeiva. Para analisar a deerminação dos cusos uniários de esocagem pode-se visualizar da seguine maneira o processo de acumulação de esoques: Absraindo-se da formação de esoques para regularização plurianual, em-se que a uilização da capacidade se aproximaria do nível de pleno emprego ao final do período de safra, sendo que a capacidade ociosa dos armazéns se resabeleceria e se acenuaria progressivamene à medida que se aproximasse o final da enressafra. A exisência durane a maior pare dos períodos de safra e enressafra de capacidade ociosa nos 7

8 armazéns implicaria que o cuso marginal de esocagem exclui a remuneração pelos faores fixos. Enreano, se a uilização da capacidade oal for aingida ao final da safra, o cuso marginal de esocagem para os períodos imediaamene seguines deverá incluir os cusos de ampliação de capacidade. Ese fao poderia, porano, explicar uma discrepância maior enre os preços da safra e enressafra do que enre meses de um mesmo período. Ressalve-se que o exposo acima não eria validade se admiido que os armazéns possam ser uilizados para esocar diferenes produos e que os ciclos de produção desas culuras não sejam coincidenes. Examinado resumidamene o mecanismo de deerminação do equilíbrio sem inerferência esaal, passemos a seguir, a examinar diversas modalidades de inervenção do governo visando suplemenar a iniciaiva privada na obenção de maior esabilidade de preços denro do ano. IV. POLÍTICAS ALTERNATIVAS DE ESTABILIZAÇÃO IV.1. Fixação de Preços Máximos a) Mercado Perfeiamene Concorrencial As consequências da fixação de uma políica de preços máximos para o período de enressafra podem ser examinadas, admiindo que sua implanação seja viável, se necessário, com racionameno. No período de enressafra a colocação de um preço inferior ao que se esabeleceria no mercado livre provocaria uma redução na quanidade oferecida (desde que a ofera não seja oalmene inelásica). A consequência imediaa seria porano a redução nas aividades de produção ou de esocagem ou de ambas. A políica repercuiria ambém sobre o período de safra podendo-se esperar uma redução na demanda efeiva, uma vez que haveria redução na aividade de esocagem em resposa à redução de preço a vigorar na enressafra. Desare, haveria ambém uma queda de preços nos meses de safra com possível redução na produção. O efeio da políica pode ser examinado uilizando-se a figura 2, em que a posição de equilíbrio sem inervenção é omada como pono de parida. 8

9 Figura 2 EFEITOS DA COLOCAÇÃO DE PREÇOS MÁXIMOS VÁLIDOS PARA OS MESES DA ENTRESSAFRA A colocação de um preço-eo nos meses de enressafra provocará uma redução de consumo ano nos meses de enressafra quano nos de safra. Da mesma forma deverá provocar uma redução de preço de equilíbrio nos meses de safra de P O S para P ' S. Esa políica deverá er um efeio negaivo sobre a renda dos agriculores (e inermediários) em ambos os períodos. Nos meses de enressafra os produores e inermediários perderiam um excedene igual à área [Pes 0 Pmax A B ], enquano que nos meses de safra os produores eriam uma perda líquida adicional igual à área [ P O P 1 S S A B ] medida sobre a curva de ofera excedene orienada para o consumo final da safra. Os consumidores eriam nos meses de safra um ganho igual a [ P O P 1 S S B C ]. Nos meses de enressafra os consumidores eriam um ganho (perda) líquido dado pela diferença das áreas [ P O P es max A M ] [M C B]. Mesmo que o efeio líquido da políica sobre os agenes da demanda se mosrasse posiivo, o efeio líquido oal sobre consumidores, inermediários e produores considerados como um odo pode ser negaivo. Na figura 2 iso pode ser verificado consaando-se que a perda líquida oal é dada pela diferença das áreas [A B C] [A B C ]. 9

10 Por ouro lado, como os preços devem cair ambém nos meses do período de safra não fica claro se a políica realmene diminuirá as diferenças de preços enre os períodos de safra e enressafra. A análise acima não permie concluir pela viabilidade desa políica. A possibilidade de ganhos líquidos ocorreria com mais segurança se houvessem pesos redisribuivos foremene orienados para beneficiar consumidores em derimeno dos agenes da ofera. Mesmo nese caso a exisência de benefícios líquidos em favor dos consumidores dependeria das elasicidades de demanda e ofera nos meses de enressafra. De qualquer forma, o sucesso de al políica dependeria da viabilidade de impor racionameno de consumo no período de enressafra. b) Mercado Monopolizado Os resulados da seção anerior são oalmene alerados se assumir que a ofera no período de enressafra se enconra monopolizada. Nese caso a colocação de um preço-eo pode razer benefícios líquidos posiivos desde que fixado crieriosamene a um nível adequado. Sabemos que, em paricular, se o preço-eo na enressafra for esabelecido ao nível que vigoraria em concorrência perfeia, iso erá como consequência um aumeno na quanidade ransacionada a um preço menor. A repercussão no período de safra ocorreria aravés de um aumeno de demanda pelos especuladores com consequene aumeno no preço. No período de safra haveria porano um acréscimo no excedene dos produores, maior que a perda de excedene pelos consumidores. No período de enressafra, por ouro lado, haveria um ganho de excedene por pare dos consumidores que eria como conraparida a redução do lucro auferido pelo seor inermediário monopolizado. Se houver razões para negligenciar a perda sofrida por ese úlimo, em consequência da políica, esa será claramene favorável. IV.2. Fixação de Preços Mínimos sem Esoques Reguladores O esabelecimeno de preços mínimos nos meses de safra exigiria a colocação de resrições à produção, como por exemplo, aravés da imposição de quoas de produção ou resrições à área culivada. A análise desa alernaiva é ineiramene análoga à do iem IV.1. como pode ser consaado pelo exame da figura 3. Esa políica provocará aumenos de preço ano nos meses de safra como nos de enressafra. Consequenemene haverá prejuízo para os consumidores não apenas nos meses de safra como nos de enressafra, uma vez que o aumeno nos cusos do produo esocado (devido ao aumeno de preço do produo na safra) provocará a reração da ofera nos meses de enressafra. Com respeio aos produores do período de safra, a possibilidade de benefícios líquidos posiivos dependerá das elasicidades das curvas de demanda e ofera. Seus ganhos (ou perdas) serão deerminados pela diferença enre as áreas [ P O S P min CM] [ABM] da figura 3. No período de enressafra a possibilidade de benefícios posiivos sob a forma de excedene de produor obviamene dependerá da exisência de produção significaiva nos meses de enressafra. A medida dos evenuais ganhos líquidos para produores será 10

11 dada pela área A B C medida aravés da curva correspondene de ofera por pare dos produores de enressafra e da curva de demanda excedene 1. A perda líquida oal associada a esa políica será dada pela diferença das seguines áreas: [ABC] [A B C ]. 1 Por curva de demanda excedene se enende a curva de demanda orienada para os produores de enressafra obida subraindo horizonalmene a curva de ofera pelos especuladores da curva de demanda do mercado. A conclusão quano a viabilidade desa políica é simérica à do caso IV.1.a. A possibilidade, mesmo que remoa, de ganhos líquidos depende da exisência de produção na enressafra ou da exisência de fore esquema redisribuivo em favor dos produores. Ademais é preciso que haja meios de efeuar uma políica de resrição de ofera na época de safra. Tal como naquele caso o preço na enressafra acompanharia o da safra, não havendo assim, garania de que o diferencial de preços pudesse ser reduzido. Figura 3 EFEITOS DA FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS SEM ESTOQUES REGULADORES 11

12 IV.3. Subsídios Concedidos ao Seor Privado para Inensificação da Aividade de Formação de Esoques A inervenção indirea do Governo poderia se concreizar aravés da concessão de incenivos, (como por exemplo os represenados por condições favoráveis de financiameno) a inermediários privados de forma a ornar a armazenagem uma aividade mais renável. Esa políica pode ser dirigida no senido de reduzir os cusos variáveis de armazenagem ou com o objeivo de diminuir os cusos privados de ampliação de capacidade. Qual políica adoar, deverá depender do diagnósico quano à exisência de excesso de capacidade de esocagem. Se ese for efeivamene o caso, a redução dos cusos operacionais privados deverá levar à redução nos diferenciais de preço, enre odos os meses durane o ano. Havendo plena uilização de capacidade ao final do período de safra a redução apenas nos cusos operacionais deverá provocar maior uniformidade de preços denro da safra e denro do período de enressafra sem maiores repercussões sobre o diferencial enre os períodos de safra e enressafra. Havendo plena uilização de capacidade, o diferencial de preços enre os períodos de safra e enressafra somene poderá ser reduzido significaivamene com a concessão de incenivos à ampliação da capacidade de esocagem. Esa políica deverá aumenar os preços nos períodos de maior produção e reduzilos nos meses de produção mais baixa. Nos primeiros, os benefícios auferidos pelos produores deverão ser mais do que suficienes para compensar as perdas dos consumidores, enquano o inverso deverá ocorrer nos meses de produção menor. Esas relações podem ser demonsradas com ajuda da figura 4. Figura 4 BENEFÍCIOS LÍQUIDOS DA POLÍTICA EM MESES TÍPICOS DA SAFRA E ENTRESSAFRA 12

13 A concessão de incenivos ao seor inermediário deve provocar uma redução nos cusos privados de esocagem, causando desa forma, um aumeno na demanda efeiva durane os meses da safra, com aumeno no preço de mercado. Durane os meses da enressafra a políica repercuirá sob a forma de um aumeno da ofera com consequene queda no preço de mercado. Se houver produção apenas nos meses de safra, os benefícios e cusos da políica poderiam ser medidos alernaivamene aravés do mercado da safra ou enressafra. Iso se deve a que o excedene medido aravés da curva da demanda por pare dos inermediários represena o excedene dos consumidores na enressafra, desde que se faça a absração do excedene apropriado pelos faores que comparecem no processo de inermediação, e desde que se aceie a hipóese de concorrência perfeia. Nese caso o benefício (cuso) líquido do programa medido no mercado da safra seria dado pela diferença das áreas [ABC] e [NRS]. Iso se deve ao fao de que do cuso direo da políica represenado pela área [P 1 S RST] que corresponde ao valor oal dos subsídios concedidos, há que se subrair a área [P 1 S NST] que represena o excedene ransferido aos consumidores da enressafra. O cálculo do excedene líquido [ABC] ocorrido na safra exige o conhecimeno das elasicidades de demanda e ofera e a esipulação do aumeno esperado de preço. Nesas condições pode-se deduzir o cálculo do excedene da seguine forma: Seja Ρ Ρ = r a axa de aumeno de preço na safra; Q s Ρ ε = Ρ Q a elasicidade da ofera Q D Ρ η = Ρ Q a elasicidade da demanda Enão Q S = εrq Q D = ηrq A área [ABC] é aproximadamene igual a Q S Ρ + 2 Q D Ρ [ABC] [ABC] 1 Ρ ( ε rq + η rq ) 2 1 Ρ (ε + η ) 2 O cuso social da políica igual à área [NRS] da figura 4, pode ser deerminado da seguine forma: considere 13

14 = subsídio/unidade η esp = Q esp Ρ Ρ Q esp Elasicidade da demanda pelo seor inermediário Q esp = η esp p Q esp [NRS] 1 1 Qesp = [ ηesp 2 2 p Q esp ] [NRS] 1 2 Ρ η esp 2 Q esp Para uma avaliação mais precisa do programa é necessário anes de mais nada se proceder a especificação de sua duração. É fundamenal ambém, como já foi viso, definir se a modalidade de subsídio conemplada visa apenas aumenar a uilização de capacidade, sua ampliação ou ambos. A uilização de um criério como o do Valor Aual Líquido (VAL) para avaliar esa e as ouras políicas é adequada por discriminar os fluxos de cusos e benefícios segundo o período em que ocorrem. Pode-se consaar que uma políica que visa apenas aumenar a uilização de capacidade aravés de redução nos cusos operacionais privados de esocagem em possivelmene seus cusos disribuídos ao longo da duração previsa da políica, ao passo que uma políica de subsídios que objeiva aumenos de capacidade deverá er seus cusos concenrados nos períodos iniciais. Desa forma, é de se esperar que haja diferenças nos cusos dos dois ipos de políica que poderiam ser facilmene idenificados pelo criério do VAL. Uma vez definida a duração da políica de subsídios, um elemeno crucial na aplicação do méodo do VAL é a definição da axa de descono a ser aplicada no cômpuo dos valores auais. Embora haja na lieraura econômica brasileira esimaivas da produividade marginal do capial em ermos sociais, o valor relevane para a axa de descono a ser uilizado no cálculo do VAL para a avaliação das políicas em consideração seria a axa social de renabilidade das aplicações marginais alernaivas, na hipóese de haver um orçameno fixo e pré-deerminado. Se a hipóese acima não se confirmar seria preciso recalcular a axa de descono levando em cona o cuso de obenção dos recursos adicionais para efeivação da políica. Os recursos a serem uilizados, sendo no caso brasileiro, provenienes do orçameno moneário, orna-se necessário prever a combinação das várias linhas de aplicação a serem sacrificadas assim como a proporção de recursos provenienes de uma aplicação da base moneária. Se houver razões para supor que a produção nos meses de enressafra é significaiva ou que o excedene a ser apropriado pelos faores que paricipam do processo de inermediação não é desprezível. Será necessário aprimorar o cálculo de benefícios e cusos, considerando expliciamene a repercussão da políica na enressafra. A políica provocará em cada mês da enressafra aumenos ano no excedene dos consumidores, como no dos oferanes, como um odo. O cuso social líquido da políica 14

15 em cada mês de enressafra será igual à área [A WC ] igual a diferença enre o cuso direo da políica medido pela área [VΡ 1 es C W] e a soma dos excedenes mencionados e iguais respecivamene às áreas [ O Ρ 1 es es O Ρ C A ] e [ Ρ V W A ]. A ese cuso há de se considerar como conraparida o benefício líquido gerado na safra, e dado pela diferença enre o acréscimo do excedene adicional auferido pelos produores e a perda de excedene dos consumidores finais, com respeio à produção comercializada no próprio período de safra. O cálculo da área [A W C ] correspondene à perda líquida gerada nos meses de enressafra será deerminado pela disribuição esperada do aumeno de quanidade esocada pelos vários meses do período de enressafra. A alocação da ofera anual disponível pelos vários meses da enressafra (anes da inrodução da políica) se observada, poderá servir como primeira aproximação. Desa forma as informações necessárias para cálculo da área A W C de cada mês da enressafra serão as seguines: a) Aumeno da aividade armazenadora. Ese dado deverá ser obido a parir dos valores das elasicidades de demanda e ofera na safra. b) Elasicidade-Preço da função demanda nos meses de enressafra que será igual à do período de safra se admiida uma especificação exponencial para a função-demanda. c) A elasicidade da função-ofera nos meses de enressafra, que na ausência de produção nese período, seria dada pela função-ofera por pare do seor inermediário. A elasicidade da função-ofera na safra poderia, nesas condições, ser aplicada para represenar a elasicidade de ofera na enressafra desde que a axa de crescimeno dos cusos de esocagem seja a mesma que a dos cusos de produção em função da quanidade oferecida. De fao; es Sendo Q Ρ ε S =. a elasicidade-preço da função-ofera na safra, a elasicidade Ρ Q da função ofera na enressafra será dada por ε es = Q ( Ρ + δ ) ( Ρ + S) Q, onde S é o cuso uniário de armazenagem e δ é a sua variação. A condição para que ε S = ε es é Q Q Ρ Ρ = Q Q ( Ρ + S) Ρ + δ Ρ Ρ + S = Ρ Ρ + δ ou δ Ρ = Ρ. S e finalmene S δ Ρ = Ρ 15

16 Nesas condições a área [A WC ] pode ser calculada da seguine forma: Q Ρ Sendo η = D a elasicidade-preço da demanda em valor absoluo e Ρ Q D = Q ΡS ε. a elasicidade-preço da ofera, onde PD e P S são respecivamene os preços Ρ Q de demanda e ofera, êm-se que: Ρ D = Q η ΡD. Q Ρ D Q = Ρ D Q ( ) η Q Q = 2 Q η Ρ D Q Ρ S = Q S ε Ρ S Q Ρ S Q = Ρ S Q ( ) ε Q Q = 2 Q ε Ρ 5 Q A área [A WC ] será aproximadamene igual a 2 1 Q 2 Q. Ρ d Ρ ( + S ) η ε A medida do benefício adicional auferido pelos produores na safra é feia com relação à curva de excesso de ofera dirigida ao consumo correne: (Excedenes Produores) safra 1 ( + ) Ρ - 2 QS Q S Q S Ρ 1 Q S Ρ + 2 Q S Ρ Ρ 1 ( QS + 2 Q S ) ε S = Sendo a elasicidade de excesso de ofera na safra dada por 1. Q S Ρ. Ρ Q S Tem-se enão: (Excedene Produores) safra Q S Ρ ε [1-1 Q 2Q D D ] 16

17 A perda sofrida pelos consumidores finais no período de safra é dada pelo seguine: (Excedene Consumidores) safra 1 Q Ρ - 2 Q Ρ Sendo a elasicidade da demanda final na safra dada por η S = Q D Ρ D. Ρ Q D D, onde η D é calculado em valor absoluo, emos enão: (Excedene Consumidores) Q D Ρ η [1-1Q 2Q D D ] O benefício (cuso) líquido final, para cada ano, será enão definido pela seguine expressão: (Benefício líquido) = Ρ d ( η Ρ + S ) enressafra ε Q S Ρ ε [ Q Q S S ] safra - Q D Ρ η [1-2 1 Q Q D D ] safra - Σ Q 2 Q onde: = 1..., n, anos de execução da políica. i = meses de enressafra denro do ano. IV.4. Formação de Esoques Reguladores por pare do Governo O governo pode inervir direamene funcionando como agene denro do processo de inermediação e ranspore da produção no empo. O Esado aravés de seus órgãos compeenes pode arrendar armazéns, aumenando a uilização de sua capacidade ou alernaivamene, insalar capacidade adicional. Os efeios sobre preços e produção seriam semelhanes aos do caso anerior com idenificação análoga de beneficiários. No período de safra, a aquisição de esoques pelo governo provocará o deslocameno para a direia da curva que represena demanda efeiva (fig. 4) provocando uma elevação do preço e consequenemene uma perda de excedene para os consumidores finais. Esa no enano, é mais do que compensada por um ganho de excedene apropriado pelos produores no que se refere à produção desinada ao consumo correne. Resula que haverá no período de safra um ganho de excedene líquido novamene igual à área [A B C ] da fig. 4. No período de enressafra, o efeio da inervenção do governo no mercado pode ser represenado por um aumeno no cuso médio do produo colocado a venda e por uma redução no preço final. Segue-se que os agenes da ofera desfruam de um excedene. S Ρ δ S Q Q correspondene à curva de excesso de ofera é dado por ΡΤ oal e Q DΙ é a demanda pelos especuladores. δ + δq D Ι, onde Q SΤ é a ofera δρ 17

18 igual à área [ Ρ VWA ] enquano que os consumidores auferem um ganho de excedene O es igual a [P es O P es 1 C A ] na fig. 4. O cuso líquido da políica durane a enressafra será novamene igual a área [A WC ] uma vez que os inermediários privados remanescenes devem ser subsidiados pela diferença enre o cuso médio e o preço de venda, correspondene à nova posição de equilíbrio do mercado. Porano, ao cuso direo de manipulação dos esoques pelo governo há que se adicionar com ônus relaivo à políica, o oal de subsídios a serem concedidos à iniciaiva privada complemenar. O resulado líquido da políica será porano dado pela diferença das áreas [A B C ] e [A WC ] sendo que o seu cálculo algébrico pode ser empreendido de forma análoga ao do iem anerior. Tal como no caso precedene deve-se disinguir enre a disribuição emporal dos cusos quando há a necessidade de aumenar a capacidade e quando se raa apenas de aumenar o nível de sua uilização. IV.5. Esabilização de Preços Aravés do Comércio Inernacional Uma opção naural para promover a esabilização de preços agrícolas denro do ano é a aberura para o comércio inernacional. Como o calendário agrícola apresena caracerísicas diversas em diferenes países, poderia se sugerir a exporação do produo em quesão no período de safra, e sua imporação nos meses de enressafra. Esa políica é aparenemene viável desde que o preço domésico mais despesas de ranspore seja menor do que o preço inernacional no período de safra e o preço domésico no período de enressafra seja maior do que o preço inernacional CIF. Nesas condições, a receia advinda das exporações num período poderia ser empregada para financiar as imporações no ouro. Esa políica eria o efeio de aumenar o preço de equilíbrio na safra e reduzi-lo nos meses de enressafra. Seus efeios sobre os vários agenes do mercado seriam iguais aos das políicas discuidas em IV.3 e IV.4. A peculiaridade ineressane desa alernaiva é que sua implemenação não apresena cusos direos. Sua avaliação porém, não pode ser levada a ermo apenas aravés da consideração de variáveis econômicas. Há aspecos políicos envolvidos, noadamene os referenes a considerações de vulnerabilidade e aconecimenos econômicos e políicos na esfera inernacional. Um aspeco adicional a ser considerado para a implemenação desa políica diz respeio à possibilidade de variações de produção enre anos. Tal irregularidade viria prejudicar o esabelecimeno de compromissos de médio e longo prazo para exporação e imporação do produo considerado. Na medida em que ais compromissos não puderem ser cumpridos iso se consiui em um enrave óbvio para a escolha desa políica de esabilização de preços. IV.6. Conclusão A análise das políicas alernaivas empreendida nese capíulo permie derivar algumas conclusões quano à sua viabilidade. A colocação pura e simples de preços máximos ou mínimos é duvidosa no conexo de um mercado compeiivo. Por ouro lado, a exisência de condições monopolisas por pare dos agenes de comercialização, jusificaria a colocação de um limie superior de preço, desde que ese pudesse ser fixado crieriosamene. O conrole 18

19 de preços nesas condições eria claramene benefícios, com a única conraparida negaiva sendo represenada por reduções nos lucros monopolisas dos agenes especuladores. As ouras políicas esudadas se colocam como alernaivas a parir de uma posição de equilíbrio compeiivo ou a parir de uma posição de equilíbrio monopolisa com conrole adequado de preços. As políicas de incenivos ao seor privado e de formação de esoques reguladores êm efeios semelhanes sobre os preços e consequências equivalenes em ermos de benefícios e cusos sociais. O cuso direo das duas políicas ambém será o mesmo, desde que o seor público e o seor privado enham cusos equivalenes. No caso da formação de esoques reguladores, pare do cuso será consiuído pela coberura do défici das operações governamenais sendo o resane consiuído por subsídios concedidos ao seor privado remanescene, para cobrir os prejuízos causados pela redução de preço e aumeno nos cusos médios. A políica de aberura para o comércio inernacional não apresena cusos direos na sua execução. A sua viabilidade fica no enano condicionada aos vários aspecos discuidos. V. FONTES DE DADOS E PROCEDIMENTOS PRÁTICOS PARA A AVALIAÇÃO V.1. Esudo de Ofera e Demanda de Produos Agrícolas Conforme já foi devidamene salienado, há duas variáveis de exrema imporância na comparação de políicas alernaivas de esabilização de preços: Elasicidade de Ofera e de Demanda dos evenuais produos a serem esudados, obidas a parir de esimações das respecivas funções de ofera e demanda. A lieraura econômica é basane rica em modelos que usam a esimação dessas funções, exisindo vários rabalhos empíricos efeuados para o Brasil, em relação a alguns produos específicos. De forma geral a esimação de modelos de ofera é feia em ermos de área culivada, uma vez que esa é uma variável sobre a qual o produor em maior conrole, com inerferência menor dos faores climáicos. Enreano, na medida em que o produor possa afear os índices de produividade, aravés de modificações na inensidade da uilização de ouros faores, ais como ferilizanes, correivos, irrigação, ec, a elasicidade de ofera enconrada pode apresenar viés. É usual ambém se inroduzir a variável empo para capar a endência crescene da área culivada, represenando aquelas variáveis que são de difícil quanificação. Finalmene uma variável, eoricamene obrigaória para explicar a ofera de qualquer bem, é seu próprio preço. Em modelos esimados é inroduzida de diversas formas, como: preço real defasado, preço relaivo defasado, ec. Evenualmene são ambém incorporados ao modelo os preços de produos alernaivos, que compeem pela mesma área; ou o preço dos faores de produção, noadamene de ferilizanes. Quano aos esudos de demanda, a esimação é feia normalmene em ermos de consumo per capia, e as variáveis explicaivas usuais são as indicadas pela própria eoria econômica, ou seja: preço do bem, preço dos bens complemenares e subsiuos e a 19

20 renda. Também na demanda é comum a inrodução da variável empo, para capar os efeios de mudanças no consumo do bem, não explicadas pelas variáveis acima, e que podem ser exemplificadas pela aleração de hábios, urbanização, ec. Os modelos de ofera e demanda mais uilizados são derivados do modelo de Nerlove (1). Enreano exisem, na lieraura, ouras formulações alernaivas, como por exemplo o Polinomial Lag (2) a combinação do modelo de Nerlove com o Mehod of Esimaing Seemingly Unrelaed Regressions (3), ec. O maior problema que os esudos de ofera e demanda de produos agrícolas enfrenam é a disponibilidade e qualidade dos dados. As séries uilizadas variam dependendo do produo em análise, e em função da região escolhida. De forma geral são uilizadas informações levanadas pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE), em séries que se iniciam em 1946/1947. Revisão da Lieraura Nesa seção são apresenados alguns dos rabalhos empíricos, de esimação de funções de ofera e demanda, exisenes para o caso brasileiro: Pasore (4), em 1968, esou esaisicamene a resposa da produção agrícola a preços, no Brasil. Os dados uilizados foram obidos na publicação do Serviço de Esaísica da Produção (SEP), do Minisério da Agriculura, e abrangeram o período 1945/65. Os produos esudados foram o amendoim, o arroz, a cana, a cebola, o feijão, o fumo, a mamona, a mandioca e o milho. Foram uilizados dois méodos disinos. O primeiro denominado de Ajusameno Parcial, que se mosrou mais eficiene, admie conjunamene a hipóese de expecaivas esáicas, ou seja, de que os preços esperados em sejam iguais aos verificados em -1, e que a resposa da ofera à aleração nos preços relaivos seja parcial. O segundo, denominado Modelo das Expecaivas Adapadas, admie que os preços esperados pelos agriculores sejam formados por uma média dos preços passados. Pelo modelo de Ajusameno Parcial, a elasicidade de curo prazo é menor do que a de longo prazo, pois se admie que exisem enraves na mobilidade de faores, impedindo que odos os ajuses desejados sejam feios imediaamene, Isso obriga a inrodução no modelo de algum processo de ajuse de longo prazo, que pode ser resumido da seguine forma: + Υ = α O + 1 α 1 Ρ + U (1) + Υ Υ 1 = β ( Υ Υ 1) (2) onde Y é um indicador da quanidade produzida, P o preço do produo e U a variável residual. A expressão (1) é uma equação de comporameno que exprime quano os produores desejarão produzir quando se aingir o equilíbrio de longo prazo, enquano (2) mosra o ajusameno enre a produção efeiva em e -1, sendo o parâmero β o chamado coeficiene de ajusameno, quando o modelo esiver na forma linear ou elasicidade de ajusameno, se especificado na forma logarímica. 20

21 De (1) e (2) obemos a forma reduzida do modelo: Υ = βα ( + βu (3) 0 + βα1ρ β ) Υ 1 que envolve apenas variáveis observáveis, e que pode ser esimado pelo méodo dos mínimos quadrados Na esimação efeivamene realizada, Pasore inroduziu algumas adapações. Assim uilizou área culivada como variável dependene, o preço do produo deflacionado por um índice geral de preços pagos aos agriculores, consruído com os dados do SEP e a variável empo, como variáveis explicaivas. Assim o modelo esimado que se mosrou mais eficiene foi: Υ = βα ( βa + βu (4) 0 + βα1ρ β ) Υ De modo geral, nos dez produos esimados por Pasore, a especificação ariméica apresenou ligeira superioridade. Denre as funções analisadas apenas a cebola não apresenou evidências de resposa da produção aos preços. A variável Y -1 é geralmene a de efeio mais significaivo no modelo, aesando a imporância da inrodução da hipóese de ajusameno defasado na ofera. Abaixo são apresenados os resulados correspondenes ao arroz. Nos quaro esudos apresenados a seguir ese produo é analisado e em geral com resulados saisfaórios. Por esa razão o arroz foi escolhido como o produo a ser uilizado a ilusrar os vários méodos. Forma Específica Quadro 1 ESTIMATIVA DA OFERTA ARROZ 1945/1965 Variável Explicada (Y ) Consane P -1 Y -1 R 2 dw Ariméica Área Culivada , ,042 0, ,969 1,678 (3,366) (5,635) (1,845) Log Área Culivada 1,616 0,232 0,596 0,008 0,983 1,453 (3,751) (3,757) (2,307) Obs. Os número enre parêneses correspondem aos valores obidos para o ese de. Como vemos, os resulados foram basane aceiáveis nas duas formulações. Tomando a especificação logarímica, enconramos uma elasicidade-preço de curo prazo de 0,232, e uma elasicidade de longo prazo de 0,5742. Deve-se esclarecer que o méodo dos mínimos quadrados, aplicado a modelos com variáveis defasadas apresena problemas de auocorrelação dos resíduos. No esudo de Pasore al fao já foi aponado, endo sido discuidos vários dos méodos indicados para conornar o problema. 21

22 Paniago (5) em seu esudo An Evaluaion of Agriculural Price Policies for Seleced Food Producs, esudou funções demanda e ofera para arroz e feijão em séries 1946 a 1966, uilizando como fone principal de dados os Anuários Esaísicos do IBGE. O auor uilizou o Modelo de Ajusameno Parcial no esudo das funções de ofera e demanda, que foram esimadas a parir de um conjuno de cinco equações para cada produo: (1) Produção anual de arroz Y 1 = Y 2. Y 3 (2) Área Culivada Y 2 = a 20 + a 21 Y 1 + a 22 X 2 + a 23 X 3 + a 24 Y 3 + a 25 Y 4 + U 2 (3) Rendimeno por hecare Y 3 = a 30 + a 31 X 2 + a 32 X 3 + a 33 X 5 + a 34 X 6 + a 35 Y 2 + U 3 (4) Consumo per capia Y 4 = a 40 + a 41 Y 5 + a 42 X 7 + a 43 Y 8 + a 44 X 9 + a 45 X 10 + a 46 X 4 + U 4 (5) Consumo Anual Y 1 = Y 4 X 11 onde: Y 1 Y 2 Y 3 Y 4 Y 5 X 1 X 2 X 3 X 4 X 5 X 6 X 7 = produção anual de arroz. = hecares planados de arroz, em períodos de produção. = rendimeno por hecare, no período de produção. = consumo anual de arroz, per capia. = preço real do arroz. = área planada de arroz, defasada de um ano. = preço real do arroz, defasado de um ano. = índice de preços reais de colheias que compeem com o arroz pela mesma erra, defasada de um ano. = série de empo (46, 47 ) = índice de preço real de ferilizanes no período da produção. = índice de chuva, defasado seis meses. = consumo per capia de arroz, defasado um ano. 22

23 X 8 X 9 = preço real do rigo. = preço real do feijão. X 10 = renda per capia disponível X 11 = população a. Ofera Paniago esima a ofera em ermos de área culivada, inroduzindo no modelo a variável área e preço em -1, ese sendo deflacionado pelo índice geral de preços de produos agrícolas (excluído café). Além disso são incorporadas variáveis como o índice de preços das colheias que compeem direamene com o arroz (índice consruído a parir dos preços de rigo, milho e soja), o rendimeno por hecare, no período de produção, e o empo. Quadro 2 ESTIMATIVA DE OFERTA arroz 1946/1966 Forma Específica Variável Explicada Consane X 1 X 2 X 3 Y 3 X 4 R 2 dw Log Área Culivada -3,9006 0,8227 (0,1943) 0,3084 (0,0990) -0,1308 (0,1545) 0,9082 (0,5452) 0,5614 (0,5183) 0,978 1,393 Obs.: Os números enre parêneses represenam os valores obidos para o desvio-padrão das respecivas variáveis. Os resulados obidos para arroz foram aceiáveis, com os parâmeros apresenando os sinais esperados, e com níveis de significância a 0,01% para X 1 e X 2 ; a 0,10 para Y 3 ; 0,15 para X 4 e 0,20 para X 3. A elasicidade-preço de ofera de curo prazo enconrada foi 0,3084 e a longo prazo 1,7394. No esudo é apresenada ambém uma esimação da ofera de feijão, com o modelo seguindo uma linha similar à apresenada para o arroz, mas com a subsiuição da variável índice de preços das colheias que compeem pela área, pela variável preço do milho defasado. Os resulados obidos são insaisfaórios, ocorrendo coeficienes com sinais conrários aos esperados (coeficienes do rendimeno negaivo) e ouros que não são significaivos (como do preço defasado). Foi enada a eliminação da variável empo sem resulado. Igualmene foi reirado do modelo a variável preço do feijão defasado com insucesso similar ao do caso anerior. Vale noar que, caso se aceie ese úlimo modelo como o mais represenaivo da função-ofera, é necessário admiir que o preço do milho é mais imporane na deerminação da área planada de feijão do que o próprio preço dese úlimo. b. Demanda Levando em cona que a produção de arroz no Brasil é feia para abasecer preferencialmene o mercado inerno, sendo as exporações ocasionais, Paniago levou em consideração apenas a demanda inerna (produção menos exporação anual), expressa sob a forma de consumo per capia. Embora o arroz apresene duas demandas 23

24 disinas, uma para consumo final e oura para indusrialização, Paniago esimou uma só função pela impossibilidade de ober os dados separadamene. As variáveis inroduzidas no modelo são as usuais: preço real do arroz; preço do bem complemenar, represenado pelo feijão; preço do bem subsiuo, no caso o rigo, e a renda per capia disponível. Foram incorporados ambém o empo e o consumo per capia defasado. Esa úlima variável foi considerada, por se admiir que, assim como os produores, os consumidores não reagem imediaamene aos esímulos econômicos, o que jusificou a uilização do Modelo de Ajusameno Parcial, ambém no esudo da demanda. Os resulados enconrados por Paniago para o arroz, foram os seguines: Quadro 3 ESTIMATIVA DA DEMANDA ARROZ 1946/1966 Forma Especificaiva Variável Dependene Consane X 7 Y 5 X 8 X 9 X 10 R 2 dw Log Consumo Per Capia -3,1559 0,1964 (0,2508) -0,1046 (0,1418) 0,2065 (0,1876) -0,2151 (0,1368) 1,2767 (0,4816) 0,736 1,756 Obs.: Os números enre parêneses represenam os valores calculados para o desvio-padrão das respecivas variáveis. Embora enha enado a inrodução do empo (X 4 ), em vários modelos, Paniago considerou o modelo apresenado acima como o mais aceiável, mesmo não incorporando X 4. Quando esa variável é considerada, o sinal do coeficiene da variável renda se orna negaivo. Por essa razão foi omiida a variável empo, mesmo sabendo-se do possível viés por omissão de variável. Comparando-se os vários modelos esimados, pode-se consaar que a elasicidade de renda foi o parâmero que apresenou maior ampliude, variando de valores negaivos próximos de zero, a valores posiivos, maiores do que um. Quano à elasicidade-preço de curo prazo seu valor oscilou de um mínimo de 0,1046, correspondene ao modelo escolhido, aé um máximo de 0,2211. Tal como no esudo de ofera ocorrem problemas mais sérios na esimação do modelo para feijão; foram enados vários modelos alernaivos, sendo escolhido finalmene o único que apresenava resulados aos menos razoáveis. Nese modelo escolhido foram omiidas ano a variável endência como a variável consumo defasado, permanecendo como explicaivas as variáveis preço do feijão, preço do milho, renda e preço do arroz, esa comparecendo, no enano, com sinal conrário ao esperado. Mandell (6), em 1972, esudou a demanda de arroz, abrangendo o período 1947/1967, a parir de dados do IBGE, do Anuário Esaísico do Brasil, da Revisa Brasileira de Esaísica, e da Revisa Conjunura Econômica. Foram esimados doze diferenes modelos, odos com a demanda expressa em ermos de consumo per capia, e incorporando as seguines variáveis: Y = consumo per capia X 1 X 2 = renda per capia disponível. = preço de varejo de um kg de arroz. 24

25 X 3 = preço de varejo de rigo. X 4 = preço de varejo de farinha de mandioca. X 5 = preço de varejo de baaa. X 6 = preço de varejo de milho. X 7 = preço de varejo de feijão. X 8 = empo. X 9 = auge anerior no consumo de arroz. X 10 = consumo per capia de arroz defasado. Como vimos, o auor inroduziu em seu modelo de demanda as variáveis econômicas usuais como renda, preço do próprio bem, de subsiuos e complemenares e o próprio empo. Incorporou ambém como variáveis explicaivas o auge anerior do consumo per capia de arroz e o consumo per capia de arroz defasado. A primeira variável em a finalidade de englobar o efeio do crescimeno do hábio de consumo de arroz. Iso por supor que o hábio seja foralecido pelo consumo, agindo sob a forma de incenivo psicológico que pode levar ao aumeno mas não à diminuição do consumo. Por ouro lado, o consumo defasado permie maior flexibilidade do processo de formação do hábio, aravés da hipóese de que a inensidade de consumo de arroz varia de acordo com o nível de consumo em passado recene. Mandell esimou doze modelos diferenes, cada um deles na especificação logarímica dupla (LL), semilogarímica (SL) e logarímica inversa (LI). Mandell paria de modelos simples, como consumo função de preço e renda, que já apresenaram resulados aceiáveis com os coeficienes esimados indicando sinais e magniudes plausíveis (elasicidade-renda 1,34 e elasicidade-preço 0,19). A esa formulação que chamou de básica, o auor inroduziu variáveis adicionais, chegando ao modelo apresenado a seguir, considerado por ele como o mais eficiene. Quadro 4 ESTIMATIVA DA DEMANDA ARROZ 1947/1967 Forma Especificaiva Log Variável Explicada Consumo per capia Consane X 1 X 2 X 8 X 3 R 2 dw 1,85 0,73-0,14 0,02 0,13 0,97 1,90 (4,20) (3,08) (2,37) (3,05) (2,17) Semilog Consumo per capia -12,86 (0,84) 17,83 (2,17) -6,25 (3,00) 0,90 (4,14) 6,83 (3,35) 0,97 1,87 Log. Inv. Consumo per capia 3,85 (12,73) -4,65 (3,12) -0,15 (2,42) 0,022 (4,26) Obs.: Os números enre parêneses represenam os valores para o ese de. 0,16 (2,63) 0,97 1,88 25

26 De forma geral, os resulados enconrados foram saisfaórios. Na especificação logarímica a demanda de arroz apresenou uma elasicidadepreço de 0,14 e a elasicidade-renda de 0,73. Nos ouros modelos esimados a elasicidade-preço variou enre 0,08 e 0,20, com a maioria dos valores se concenrando enre 0,14 e 0,20. A FIPE (7), no Programa de Esudos FIPE/MA, em esudo sobre o Sisema de Previsão e Acompanhameno de Safras para Orienação do Serviço de Exensão Rural da Embraer, uilizou vários modelos para esimar a ofera agrícola. Foram selecionados cinco produos (soja, milho, feijão, arroz e algodão), uilizando dados conidos no relaório SUPLAN Subsecrearia de Planejameno e Orçameno do Minisério da Agriculura, para nove esados do Cenro Sul do Brasil, com séries que começam em 1947, e alcançam, na maioria dos casos, aé No esudo foi uilizado essencialmene o Modelo de Ajusameno Parcial, considerando-se a área planada (A), como a melhor represenação da ofera agrícola. A principal variável explicaiva considerada foi a lucraividade (R), que deveria ser definida como a diferença enre a receia do produo, obida a níveis de fazenda, e os cusos variáveis, dados pelo cuso de oporunidade dos faores de produção alocados. Enreano na impossibilidade de observar al variável, se uilizou o relaivo de preços como sua proxy. O empo () e a área planada defasada foram ambém incorporadas ao modelo. O esudo procurava esimar a ofera agrícola para nove esados, considerados individualmene, e para cinco produos diferenes. Inicialmene enou deflacionar a variável preço pelo índice de preços pagos pelos agriculores, cuja série esá disponível só a parir de 1966, o que reduziu o amanho da amosra e levou a resulados insaisfaórios. Foi feia uma nova enaiva; desa feia considerando as diferenças relaivas de remuneração como variáveis explicaivas. Para cada produo foi definido um conjuno de razões de preço, consisindo da relação enre o preço recebido pelo produo em quesão e os preços recebidos pelos ouros produos. Novamene, porém, os resulados não foram dos melhores. Nova enaiva ambém sem sucesso foi efeuada, com a lucraividade sendo represenada pelos preços nominais recebidos pelos agriculores. Por fim, foi uilizada como medida de lucraividade o preço recebido pelos agriculores pelo produo específico, deflacionado por um preço ponderado dos produos em esudo. Os resulados obidos foram mais saisfaórios do que os aneriores, embora em alguns casos os sinais fossem conrários aos esperados, ocorrendo ambém casos de auocorrelação de resíduos. Os resulados enconrados por esado para o arroz foram basane diferenes, sendo que a elasicidade-preço de curo prazo se siuou enre 0,052 (MG) e 0,554 (GO). Por úlimo enou-se calcular uma ofera agregada, por produo, que levasse em cona os nove esados conjunamene, uilizando o ese de agregação proposo por Zelner (5). A hipóese esada foi a que os coeficienes de uma mesma variável, não diferem significaivamene em cada esado implicando que odas as observações poderiam ser consideradas como fazendo pare de uma mesma população. Infelizmene, os resulados do ese levaram a rejeiar al hipóese. 26

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