Determinação da equação intensidade-duração-frequência para três estações meteorológicas do Estado de Mato Grosso

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1 Deternação da equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso 575 Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Abental v.15, n.6, p , 2011 Capna Grande, PB, UAEA/UFCG Protocolo /09/2010 Aprovado e 14/03/2011 Deternação da equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso 1 Saantha S. Garca 2, Rcardo S. S. Aor 3, Eduardo G. Couto 3 & Werco H. Stopa 4 RESUMO Objetvou-se, co este trabalho, deternar a equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas pertencentes à rede hdroeteorológca do Insttuto Naconal de Meteorologa (INMET), no Estado de Mato Grosso (Cáceres, Cuabá e Rondonópols) utlzando-se as etodologas de análse de pluvograas, desagregação de chuvas de 24 h e de Bell e coparar as estatvas da ntensdade de precptação aplcando-se as equações obtdas através dessas etodologas. Dados pluvográfcos e pluvoétrcos fora utlzados para obtenção da equação de chuvas ntensas. As séres hstórcas de ntensdades áxas édas de precptação, correspondentes às dversas durações, fora subetdas à análse estatístca a f de dentfcar o odelo probablístco que apresentasse elhor ajuste aos dados, sendo esta dentfcação realzada utlzando-se o teste de aderênca de Kologorov-Srnov a nível de sgnfcânca de 5%. O étodo da Desagregação não só apresentou elhor desepenho global (ERM = 27%) e coparação ao de Bell (ERM = 31%), coo possu elhor desepenho e estações co séres as longas ostrando-se, ass, as sensível ao taanho da sére e relação ao étodo de Bell. Palavras-chave: chuvas ntensas, desagregação de chuvas, étodo de Bell Deternaton of the ntensty-duraton-frequency equaton for three eteorologcal statons n Mato Grosso State ABSACT The an objectve of ths study was to deterne the ntensty-duraton-frequency equaton for three eteorologcal statons (Cáceres, Cuabá and Rondonópols) belongng to the hydroeteorologcal network of the Natonal Insttute of Meteorology (INMET) n Mato Grosso usng the ethodologes of pluvogras analyss, daly ran dsaggregaton and Bell, as well as coparng the estates of ntensty of precptaton by applyng the equatons obtaned through these ethodologes. Pluvoetrc and pluvographc data were used to obtan ntense precptaton equaton. The hstorcal seres of average axu ntensty of precptaton, correspondng to the dfferent duratons were subtted to statstcal analyss to dentfy the probablstc odel that presented best ft for the data, ths dentfcaton beng perfored usng the adherence test of Kologorov-Srnov at 5% level of sgnfcance. The ethodology of the Dsaggregaton not only presented better overall perforance (ERM = 27%) n coparson to the one of Bell (ERM = 31%), as t has better perforance n statons wth longer seres, revealng, thus, ore senstve to the sze of the seres n relaton to the Bell s ethod. Key words: ntense precptaton, daly ran dsaggregaton, Bell s ethod 1 Parte de Dssertação de Mestrado da prera autora apresentada ao PPGRH/ICET/UFMT, Cuabá, MT. 2 Engenhera Agrônoa. Av. Fernando Correa da Costa n. 2367, Capus UFMT. Cuabá, MT. CEP Fone/Fax: (65) E-al: sasgarca@yahoo.co.br 3 DSER/UFMT. CEP Fone/Fax: (65) /8668. E-al: rsaor@uft.br; couto@uft.br 4 Graduando e Agronoa da FAMEV/UFMT. E-al: werco-stopa@hotal.co R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

2 576 Saantha S. Garca et al. INODUÇÃO O conhecento de dados de vazão áxa observados é portante por sere utlzados e projetos de obras hdráulcas, tas coo vertedouros de barragens, canas de terraços, drenage agrícola, urbana e rodovára, desvo de cursos d água e prátcas ecâncas de controle de erosão hídrca, entre outros. U dos canhos que perte conhecer a vazão de projeto quando não se te dados hstórcos de vazão ou eso quando se apresenta e enor quantdade, é fazer u estudo de chuvas ntensas da regão. Esta exgênca é atendda, geralente, a partr de nforações pontuas, ou seja, são utlzadas equações do tpo ntensdadeduração-frequênca (equações de chuvas ntensas) dervadas de pluvógrafos específcos da regão e estudo (Cecílo & Prusk, 2003). Alguas dfculdades constanteente enfrentadas pelos técncos são: a nexstênca daquela equação na localdade onde será realzado o projeto, alé de u exaustvo trabalho de análse, nterpretação e codfcação de grande quantdade de dados. Desta fora, alé dos ajustes da equação ntensdadeduração-frequênca para as estações eteorológcas provdas de dados pluvográfcos, torna-se de fundaental portânca ajustar ua etodologa que possblte a deternação desta equação a partr de dados pluvoétrcos, e função da aor dsponbldade de estação e aor tepo de observações (Mello et al., 2001). Confore Olvera et al. (2008), no Brasl fora desenvolvdas alguas etodologas co vsta à obtenção de chuvas de enor duração a partr de regstros pluvoétrcos, devdo à exstênca, no terrtóro naconal, de ua vasta rede pluvoétrca, dentre as quas se pode ctar: o étodo de desagregação de chuvas de 24 h e o étodo de Bell. Olvera et al. (2005) obtvera relações ntensdade-duraçãofrequênca para alguas localdades do Estado de Goás e Dstrto Federal, epregando a etodologa da desagregação da chuva de u da e coparando-as co as obtdas pelas equações ajustadas co base e dados de pluvograas. Nesta coparação as relações geradas co o étodo de desagregação de chuvas de u da apresentara desvos relatvos édos que varara de -1,6 a 43,9%, para alguns uncípos da regão estudada. No sul do Brasl utos trabalhos tê sdo desenvolvdos por Daé et al. (2006; 2008) a f de se obter nforações sobre o étodo da desagregação de chuva de 24 h para as condções locas, estabelecendo-se coparações entre o referdo étodo e o de análse de pluvograas, através do cálculo de erro padrão da estatva (EPE). Svensson et al. (2007), ressaltara que o cálculo das relações de ntensdade, duração e frequênca (IDF) para as chuvas, exge regstros de precptação acuulada e períodos as curtos do que u da, quando a aplcação é para pequenas bacas e/ou urbanas. No trabalho referente a Daé et al. (2006), fora encontrados valores dscrepantes de ntensdade áxa obtdos co a equação IDF e o Método das Relações; já no segundo trabalho, Daé et al. (2008) concluíra que o étodo que representou elhor as ntensdades áxas fo o Método das Relações, quando coparado co outros três étodos. Mello et al. (2003), ajustara o étodo de Bell para dferentes regões do Estado de Mnas Geras toando coo base a chuva áxa, co duração de 1 h e período de retorno de 2 anos, e concluíra que o Estado está dvddo entre regões, co base e característcas fsográfcas, pluvoétrcas e tpos clátcos, apresentando boa hoogenedade, e teros de precptação ntensa. Para Olvera et al. (2008), o étodo de Bell se ajustou perfetaente aos dados dos uncípos estudados no Estado de Goás, apresentando-se coo alternatva na obtenção das alturas de chuvas ntensas a partr de séres curtas. Back (2008), analsou pluvograas da estação eteorológca de Urussanga, SC, para, co o objetvo de ajustar os coefcentes de Bell cuja base fo a chuva áxa, co período de retorno de 10 anos e duração de 1 da. O autor afra que as relações obtdas co base na chuva áxa co duração de u da e período de retorno de 10 anos, apresenta erro padrão da estatva equvalente às obtdas co base na análse de pluvograas evdencando, desta fora, que étodo de Bell pode ser ua alternatva na deternação de equações de chuva ntensas para locas se regstro de dados pluvográfcos; apesar dsto, Back apresentou, no eso ano, alguas ltações para a etodologa de Bell, tas coo: suas equações fora obtdas a partr de dados de chuva de dversas partes do undo; portanto, os resultados são obtdos e função de valores édos e não específcos para u local; o valor da precptação áxa obtda é váldo apenas para durações entre 5 e 120 n, enquanto a necessdade de se conhecer a chuva áxa co duração de 1 h e período de retorno de 10 anos, é fato que requer dados de estação co pluvógrafo. Desta fora, o presente estudo te coo objetvo geral de deternar as equações ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas da regão centro sul do Estado de Mato Grosso, conteplando os seguntes objetvos específcos: estabelecer a relação entre ntensdade, duração e frequênca da precptação pluval, a partr dos regstros pluvográfcos das referdas estações, através das etodologas de análse de pluvograas, de desagregação de chuvas de 24 h e de Bell; ajustar odelos teórcos de dstrbução de probabldade aos dados de chuvas ntensas de 3 estações pluvográfcas localzadas no Estado de Mato Grosso; estar equações de chuvas ntensas para essas esas estações eteorológcas epregando as três etodologa já referdas; coparar as ntensdades de precptação estadas pelas equações obtdas pela análse de pluvograas, pela desagregação da chuva de 24 h e pelo étodo de Bell. MATERIAL E MÉTODOS Para a realzação do presente trabalho fora utlzados dados de três estações pluvográfcas localzadas e três uncípos (Cáceres, Cuabá e Rondonópols) do Estado de Mato Grosso pertencentes à rede hdroeteorológca do Insttuto Naconal de Meteorologa (INMET) (Tabela 1 e Fgura 1). R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

3 Deternação da equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso 577 Tabela 1. Localdades do Estado de Mato Grosso utlzadas no presente estudo Localdades Códgo Lattude Longtude Alttude Período de observação (anos) Cáceres , , , ; ; 2001; 2003; 2005 (12 anos) Cuabá , , , ; 1985; ; 2003 (18 anos) Rondonópols , , , , 1995; ; 2005 (7 anos) cada sére de dados pelo teste de Kologorov-Srnov a nível de sgnfcânca de 5% de probabldade. P 1 exp exp x Y (1) e que: P x - probabldade de u valor extreo da sére ser gual ou aor à agntude de deternado evento Y - varável reduzda. A varável reduzda da dstrbução de Gubel é obtda pela aplcação da função de dstrbução de frequênca de Chow, dada pelas Eqs. 2 a 4. Y ln ln 1 1 Y (2) Fgura 1. Dstrbução espacal das estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso utlzadas no presente estudo A fase de aqusção dos dados de precptação se consttuu, ncalente, na seleção dos pluvograas que contnha as chuvas as ntensas observadas e cada ano da sére de dados para cada ua das estações pluvográfcas a sere estudadas. Não se adotou u período-base de estudos para todas as estações, vsto que elas não tnha períodos concdentes de observação, sendo as séres hstórcas anuas de cada estação utlzadas se o preenchento de falhas. Após a seleção dos pluvograas realzou-se sua letura co o objetvo de obter as alturas precptadas áxas anuas para a duração de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 n, e cada ua das estações seleconadas. Dvdndo as alturas áxas precptadas pela duração correspondente, obteve-se a ntensdade áxa éda de precptação. Esses valores áxos das precptações dáras pertra, ass, a construção das séres anuas dos valores extreos para as três estações seleconadas. A letura dos pluvograas fo realzada no forato dgtal co uso do Sstea para Dgtalzação de Pluvograas (HdroGraph 1.02), desenvolvdo pelo Grupo de Pesqusa e Recursos Hídrcos do Departaento de Engenhara Agrícola da Unversdade Federal de Vçosa, para a Agênca Naconal de Águas (ANA). Co a fnaldade de se obter as precptações áxas possíves de sere gualadas ou superadas a cada 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, a partr das séres anuas, epregou-se a dstrbução de Gubel (Eq. 1) e se avalou sua aderênca a K 0,45 0,78 Y X X K S sendo: Y - varável reduzda da dstrbução de Gubel - período de retorno, ano K - fator de frequênca, adensonal X - precptação áxa dára para deternado, X - éda dos valores extreos da sére hstórca de precptação S - desvo-padrão dos valores extreos da sére hstórca de precptação Através do étodo de regressão não lnear Gauss-Newton e co base nos valores de ntensdade de precptação áxa, correspondentes aos períodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos e duração de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 360, 420, 600, 720, 1440 n, obtvera-se os parâetros da equação de ntensdade-duração-frequênca (Eq. 5). Este procedento fo realzado para cada estação pluvográfca co o auxílo do prograa coputaconal Statstca (versão 6.1). K (t b) e que: - ntensdade áxa éda da chuva, h -1 - período de retorno, anos t - duração da chuva, n k, a, b, c - coefcentes de ajustaento específcos para cada localdade. a c (3) (4) (5) R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

4 578 Saantha S. Garca et al. Obtenção das precptações áxas através do étodo da desagregação de chuvas de 24 h Pela cotage dos pluvograas da sére hstórca de cada estação obteve-se ua sére anual de valores extreos de precptação dára. A partr desses dados fora obtdos valores de precptação co duração de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 360, 420, 600, 720, 1440 n, por eo da técnca de desagregação da chuva, proposta por DAEE-CETESB (1980), o que pertu gerar pontos sufcentes para defnr as curvas de ntensdade-duraçãofrequênca, referentes a dferentes períodos de retorno (). O ajuste das dstrbuções de probabldade e a realzação do teste de Kologorov-Srnov (5% de sgnfcânca) fo realzado utlzando-se o prograa Statstca (versão 7.0). Obtenção das precptações áxas utlzando-se o étodo de Bell O étodo de Bell assoca a altura pluvoétrca de ua chuva ntensa para u tepo de duração e período de retorno padrão de 60 n e dos anos, confore descrto na Eq. 6. h 1 2 t 3 h60;2 t; ln e que: h (t ;) - altura pluvoétrca () de chuva ntensa de duração t e período de retorno h (60;2) - altura pluvoétrca () de chuva ntensa, padrão de 60 n de duração e dos anos de período de retorno,,, 1, 2 e 3 - parâetros regonas ajustados pelo étodo dos ínos quadrados Berton & Tucc (1993), recoenda que o étodo de Bell só se aplca à chuvas co durações enores que 120 n e períodos de retorno nferores a 20 anos. Segundo esta recoendação deternara-se as ntensdades e alturas pluvoétrcas áxas para os tepos de duração de 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50; 60 e 120 n e períodos de retorno de 2; 5; 10 e 20 anos. A equação utlzada (Eq.7) fo ajustada por Bell co dados de város contnentes: h 0,25 0,76 0,54 t 0,50 h60;2 t; 0,35 ln e que: P é a precptação estada () de chuva ntensa de duração t e período de retorno. Coparação dos étodos de obtenção das equações ntensdade-duração-frequênca Os resultados obtdos pelas equações de chuvas ntensas ajustadas pelos étodos alternatvos (desagregação de chuvas de 24 h e Bell) fora coparados co os obtdos pelo étodo padrão (análse de pluvograas) por eo do erro édo relatvo (EMR): EMR 100. ap ap - dc (6) (7) (8) e que: ap - ntensdades áxas de precptação obtdas pelas equações ajustadas e função da análse de pluvograas dc - ntensdades áxas de precptação obtdas pelas equações ajustadas epregado-se a técnca de desagregação de chuvas dáras. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores de ntensdades áxas dáras de precptação, apresentados na Tabela 2, fora obtdos pelo étodo de análse de pluvograas. Dentre as estações pluvográfcas estudadas Cáceres apresentou os aores valores de ntensdade áxa de precptação pluval, co exceção para as durações de 20 e 720 n, nas quas os aores valores de precptação ocorrera e Cuabá e Rondonópols, respectvaente. Fazendo-se ua coparação entre Cuabá e Rondonópols, pode-se verfcar que Cuabá possu aores valores de ntensdade de precptação para chuvas de duração curta (10, 20 e 30 n), enquanto para durações aores (50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 n) os aores valores de ntensdade de precptação ocorre e Rondonópols. Os valores de ntensdade áxa éda obtdos para os três uncípos estudados fora, e geral, nferores às édas obtdas nos Estado de Santa Catarna, Tocantns e Ro Grande do Sul nos trabalhos desenvolvdos por Cardoso et al. (1997), Slva et al. (2003) e Daé et al. (2006), respectvaente. A análse das relações obtdas entre as três estações para os valores extreos de ntensdade áxa éda de precptação pluval, para cada duração, revela tendênca de valores crescentes co o auento na duração de precptação pluval, sendo a enor relação para as durações de 30 e 40 n e a aor para a duração de 720 n. Esta tendênca ndca que os erros advndos da estatva da ntensdade áxa éda para deternada localdade consderando os dados de outra localdade, tende a crescer co o auento na duração, fato este evdencado tabé a partr da análse dos coefcentes de varação (CV) obtdos para as dversas durações, na qual se verfca aores valores de CV co o auento da duração da precptação pluval (Tabela 2). Face às grandes dferenças observadas entre as ntensdades áxas édas de precptação pluval obtdas nas três estações para cada duração, sobretudo as aores constata-se a necessdade de obtenção de equações que represente as condções das chuvas ntensas para a localdade de nteresse. De posse dos dados de precptação e ntensdade de precptação, a função de Gubel (odelo teórco de probabldade) fo ajustada aos dados de cada estação e se ostrou adequada na estatva da precptação áxa avalada pelo teste de Kologorov-Srnov para u nível de sgnfcânca de 5% de probabldade. A Tabela 3 apresenta as equações de chuvas ntensas ajustadas pelos étodos de análse de pluvograas, desagregação de chuvas de 24 h e Bell para os uncípos de Cáceres, Cuabá e Rondonópols. R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

5 Deternação da equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso 579 Tabela 2. Intensdades áxas de precptação ( h -1 ) para as durações seleconadas para três uncípos do Estado Mato Grosso, pelo étodo de análse de pluvograas Ano Duração (n) Cáceres ,88 70,41 57,46 44,34 36,47 30,45 15,38 10,47 08,05 01,75 00,00 0, ,50 63,75 47,30 38,70 41,42 46,72 36,01 24,63 18,91 12,74 00,00 0, ,24 51,15 40,42 34,38 34,63 28,86 19,25 15,24 12,22 08,68 03,25 0, ,40 55,32 45,00 52,31 45,12 39,00 21,63 15,42 12,02 08,20 01,93 0, ,62 32,91 40,92 64,28 71,28 67,94 17,93 12,82 10,36 07,08 04,27 0, ,90 43,11 58,44 58,13 51,38 47,26 29,36 21,47 16,17 10,81 03,07 0, ,06 38,22 41,36 43,14 40,96 36,51 21,18 19,02 15,53 07,14 03,27 0, ,12 56,67 49,16 39,89 42,50 41,46 43,66 30,67 23,69 08,98 04,60 0, ,32 30,42 22,32 22,98 33,60 36,64 31,58 22,22 17,38 11,92 01,60 0, ,32 30,15 45,88 43,35 40,46 35,69 29,65 23,55 18,68 12,82 02,52 0, ,30 30,09 22,00 17,87 16,39 14,65 11,21 13,63 20,38 17,01 09,32 0, ,00 63,42 45,20 39,11 43,84 47,91 30,35 26,26 22,79 20,35 01,16 0,00 Méda 54,81 47,14 42,96 41,54 41,51 39,42 25,60 19,62 16,35 10,62 02,92 0,00 DP 21,96 14,81 11,30 13,12 12,69 12,93 09,39 06,18 04,92 04,88 02,50 0,00 CV 40,06 31,42 26,29 31,59 30,57 32,81 36,67 31,49 30,07 45,97 85,70 Relação x/n 03,12 02,34 02,66 03,58 04,35 04,64 03,90 02,93 02,94 11,63 Cuabá ,94 067,41 46,44 44,97 41,51 36,32 17,62 13,75 10,60 08,28 003,91 0, ,00 047,19 40,78 33,80 34,70 34,29 24,28 17,25 14,45 08,87 001,48 0, ,88 052,26 53,02 51,27 43,58 43,89 34,68 23,33 19,82 05,82 001,85 0, ,02 070,68 58,16 52,26 48,78 42,95 22,47 15,69 13,04 08,98 003,75 0, ,58 038,43 44,98 42,44 35,20 29,69 38,69 19,80 16,72 12,17 004,96 0, ,72 071,37 58,54 58,89 53,10 44,65 17,49 12,04 10,31 06,57 003,43 0, ,00 033,51 26,80 30,03 29,72 28,21 16,13 10,84 08,14 05,53 003,75 0, ,38 009,57 06,38 04,79 03,83 03,19 00,00 00,00 00,00 00,00 000,00 0, ,64 048,90 52,42 54,42 59,15 49,83 26,47 18,35 14,12 09,48 000,33 0, ,00 102,99 77,78 58,46 46,76 38,98 19,51 17,46 14,50 10,17 002,90 0, ,72 048,60 40,04 31,50 25,98 21,92 14,60 12,93 10,29 02,81 000,33 0, ,88 009,39 08,62 08,33 07,69 06,69 03,94 02,65 02,00 01,34 000,00 0, ,96 032,97 40,30 40,05 38,02 36,01 19,38 13,63 00,32 00,00 000,00 0, ,42 040,71 39,92 30,59 26,98 23,54 11,24 07,55 05,77 03,89 000,00 0, ,22 034,71 28,36 29,78 29,63 25,28 15,45 12,06 08,04 05,49 000,00 0, ,10 020,07 20,56 24,45 16,14 14,48 10,24 07,47 05,94 04,10 000,00 0, ,26 062,04 68,38 64,49 52,38 43,66 22,19 15,31 11,50 07,69 000,30 0, ,00 060,54 62,22 64,83 57,18 48,34 26,01 18,15 14,03 00,00 000,00 0,00 Méda 061,21 047,30 42,98 40,30 36,13 31,77 18,91 13,24 09,98 05,62 001,50 DP 040,00 023,43 19,45 17,68 16,11 13,82 09,57 05,95 05,56 03,75 001,78 CV 065,35 049,53 45,26 43,88 44,58 43,49 50,63 44,93 55,75 66,71 118,42 Relação x/n 011,34 010,97 12,19 13,53 07,69 15,62 Rondonópols ,36 42,78 43,38 43,82 40,64 34,94 18,90 17,47 14,25 13,20 02,90 0, ,20 39,93 43,02 38,87 34,79 30,10 15,73 17,51 13,38 08,93 02,61 0, ,70 36,57 33,10 39,32 39,72 41,15 34,23 23,67 08,31 09,26 07,47 0, ,32 35,70 34,52 26,25 23,50 20,91 14,85 10,16 07,66 05,11 03,99 0, ,26 28,77 38,88 46,52 43,40 37,57 21,31 15,82 14,26 10,28 03,64 0, ,94 47,94 44,30 40,29 51,82 44,66 16,24 20,34 17,61 12,82 04,08 0, ,58 54,33 54,90 47,24 40,22 34,57 17,81 12,14 08,42 05,62 02,64 0,00 Méda 45,05 40,86 41,73 40,33 39,16 34,84 19,86 16,73 11,98 09,32 03,90 0,00 DP 13,10 08,44 07,29 07,07 08,62 07,75 06,70 04,61 03,85 03,16 01,69 0,00 CV 29,09 20,65 17,47 17,52 22,02 22,24 33,71 27,54 32,11 33,87 43,29 CV édo 40,06 31,42 26,29 31,59 30,57 32,81 36,67 31,49 30,07 45,97 85,70 Relação x/n 02,11 01,89 01,66 01,80 02,21 02,14 02,31 02,33 02,30 02,58 02,86 DP - Desvo Padrão; CV - Coefcente de Varação; Relação x/n - Relação entre valor áxo e íno de ntensdade de precptação; CV édo - Coefcente de Varação édo As equações geradas co os dados obtdos pelos étodos da análse de pluvograas, desagregação de chuvas de 24 h e Bell, apresentara bo ajuste, co valores de r 2 aca de 94% e todos os parâetros sgnfcatvos a nível de 1% de probabldade nos três uncípos. Pela análse de pluvograas verfca-se que o valor do coefcente K varou de a , relatvos às estações de Cuabá e Rondonópols, respectvaente. O coefcente a varou de 0.15 a 0.30, relatvos às estações de Rondonópols e Cuabá, respectvaente; o coefcente b varou de a , relatvos às estações de Cuabá e Rondonópols, R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

6 580 Saantha S. Garca et al. Tabela 3. Equações de chuvas ntensas co os respectvos coefcentes estatístcos ajustados para os uncípos Cáceres, Cuabá e Rondonópols, obtdos pelo étodo de Análse de Pluvograas, Desagregação de Chuvas de 24 h e Bell Muncípos Cáceres Cuabá Rondonópols Métodos Análse de pluvograas Desagregação de chuvas de 24 h Bell Equação R 2 Equação R 2 Equação R 2 0, ,867 95,9 t 93, , , ,435 94,0 t 27, , , ,682 96,8 t 108,0431 1, , ,858 97,9 t 13, , , ,468 94,0 t 1, , , , ,4 t 4, , , , ,1 t 4, , , , ,1 t 4, , , ,665 99,2 t 13,2309 0, respectvaente, e o coefcente c varou de 0.93 a 1.09, para as estações de Cuabá e Rondonópols, respectvaente. Para as três estações estudadas os enores valores do coefcente b estão relaconados aos aores valores do coefcente K. É portante ressaltar que outras cobnações de coefcentes pode ser obtdas para a relação entre ntensdade, duração e frequênca, se causar perda sgnfcatva na precsão dos resultados, e que u exeplo é o estudo realzado por Slvera (2006), no qual fora obtdos valores dferentes dos coefcentes para a localdade de Cua bá ut l zan do-se a etodolog a de Aná lse de Pluvograas. Observa-se, anda, que os valores dos parâetros (K, a, b, c) de ajuste das equações varara bastante entre as estações evdencando a necessdade da deternação dessas equações para cada localdade e, consequenteente, obtendo aor na segurança de densonaento e enor custos das obras hdráulcas, prncpalente, hdroagrícolas. A Tabela 4 apresenta o erro relatvo édo (ERM) das equações de chuvas ntensas obtdas pelos étodos alternatvos para os uncípos estudados. Fazendo u estudo coparatvo dos étodos de Desagregação de Chuvas de 24 h e de Bell e relação ao étodo de Análse de Pluvograas, te-se que o étodo da Desagragação apresentou elhor desepenho do que de Bell para as estações Cáceres e Cuabá, poré na estação Rondonópols, o étodo de Bell apresentou elhor desepenho que o étodo de Desagregação. Tabela 4. Erro édo relatvo, local e éda, produzdos pelos étodos de Bell e Desagregação de Chuvas de 24 h e relação ao étodo padrão (Análse de Pluvograas) Erro édo relatvo (%) Localdade Bell Desagregação Local Médo Local Médo Cáceres 22,79 15,01 Cuabá 10,93 16,85 04,90 Rondonópols 16,82 33,95 14,69 Entende-se, portanto, que não houve u étodo que se tenha sobressaído, no presente estudo. Esta nversão de desepenho dos étodos na estação Rondonópols, pode estar assocada a ua sére de dados enos extensa, o que desfavoreceu o étodo de Desagregação de chuvas de 24 h, ndcando que este étodo parece ser as sensível ao taanho da sére, coparatvaente co o étodo de Bell. CONCLUSÕES 1. Para as três localdades estudadas a dstrbução de Gubel ostrou-se adequada na estatva dos valores de ntensdade áxa éda a nível de sgnfcânca de 5%, pelo teste de Kologorov-Srnov. 2. Os parâetros das equações ntensdade-duraçãofrequênca, apresentara alta varabldade ndependente do étodo de obten ção dos dados de n tens dade de precptação. 3. Dentre as etodologas alternatvas na deternação das precptações áxas para dferentes durações e período de retorno, o étodo da Desagregação apresentou elhor desepenho global e coparação co o étodo de Bell. 4. O étodo de desagregação ostrou-se as sensível ao taanho da sére coparatvaente co o étodo de Bell, e desta fora, o seu desepenho na estatva da ntensdade áxa de precptação fo por do que o étodo de Bell para o uncípo de Rondonópols (uncípo co enor sére de dados - 7 anos). LITERATURA CITADA Back. A. J. Relatonshps between heavy precptatons of dfferent duratons n the uncpalty of Urussanga, SC. Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Abental, v.13, p , Berton, J. C.; Tucc, E. M. Precptação. In: Tucc, C. E. M. (Org.) Hdrologa. Porto Alegre: EDUSP, ABRH, Cap.4, p Cardoso, C. O.; Ullann, M. N.; Bertol, I. Análse de chuvas ntensas a partr da desagregação das chuvas dáras de Lages e de Capos Novos (SC). Revsta Braslera de Cênca do Solo, v.22, p , Cecílo, R. A.; Prusk, F. F. Interpolação dos parâetros da equação de chuvas ntensas co uso do nverso de potêncas da dstânca. Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Abental, v.7, p , R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

7 Deternação da equação ntensdade-duração-frequênca para três estações eteorológcas do Estado de Mato Grosso 581 DAEE-CETESB Departaento de Águas e Energa Elétrca do Estado de São Paulo - Copanha de Tecnologa de Saneaento Abental. Drenage urbana Manual de projeto. 3.ed. São Paulo: CETESB, p. Daé, R. C. F.; Pedrott, C. B. M.; Cardoso, M. A. G.; Slvera, C. P.; Duarte, L. A.; Ávla, M. S. V.; Morera, A. C. Coparação entre curvas ntensdade-duração-frequênca de ocorrênca de precptação obtdas a partr de dados pluvográfcos co àquelas estadas por técncas de desagregação de chuva dára. Revsta Braslera de Agrocênca, v.12, p , Daé, R. de C. F.; Texera, C. F. A.; Terra, V. S. S. Coparação de dferentes etodologas para estatva de curvas ntensdade-duração-frequênca para Pelotas - RS. Engenhara Agrícola, v.28, p.10-15, Leopoldo, P. R.; Sansgolo, C. A.; Martns, D. Análse estatístca das ntensdades e precptações áxas de Botucatu. Irrgação e Tecnologa Moderna, v.16, p.11-14, Mello, C. R.; Ferrera, D. F.; Slva, A. M.; La, J. M. Análse de odelos ateátcos aplcados ao estudo de chuvas ntensas. Revsta Braslera de Cênca do Solo, v.25, p , Mello, C. R. de; Slva, A. M.; La, J. M.; Ferrera, D. F.; Olvera, M. S. Modelos ateátcos para predção da chuva de projeto para regões do estado de Mnas Geras. Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Abental, v.7, p , Olvera, L. F. C. de; Antonn, J. C. dos A.; Foreze, A. P.; Slva, M. A. S. da. Métodos de estatva de precptação áxa para o Estado de Goás. Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Abental, v.12, p , 2008a. Olvera, L. F. C. de; Antonn, J. C. dos A.; Grebeler, N. P. Estatvas de chuvas ntensas para o Estado de Goás. Engenhara Agrícola, v.28, p.22-33, 2008b. Olvera, L. F. C. de; Cortês, F. C.; Wehr, T. R.; Borges, L. B.; Sarento, P. H. P.; Grebeler, N. P. Intensdade-duraçãofrequênca de chuvas ntensas para alguas localdades no Estado de Goás e Dstrto Federal. Pesqusa Agropecuára Tropcal, v.35, p.13-18, Olvera, L. F. C. de; Prusk, F. F. Modelos para estar as perdas de solo e água e transporte de solutos. 1.ed. Mnas Geras: Vçosa, p. Slva, D. D.; Perera, S. B.; Prusk, F. F.; Goes Flho, R. R.; Lana, A. M. Q.; Baena, L. G. N. Equações de ntensdadeduração-frequênca da precptação pluval para o Estado de Tocantns. Engenhara na Agrcultura, v.11, p.1-8, Slvera, A. Curva ntensdade-duração-frequênca das precptações extreas para o uncípo de Cuabá. Cuabá: Tecnosan Engenhara, p. Svensson, C.; Clarke, R. T.; Jones, D. A. An experental coparson of ethods for estatng ranfall ntenstyduraton-frequency relatons fro fragentary records. Journal of Hydrology, v.341, p.79-89, R. Bras. Eng. Agríc. Abental, v.15, n.6, p , 2011.

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