EQUAÇÕES DE BIOMASSA PARA AROEIRA-PIMENTEIRA (Schinus terebinthifolius RADDI)
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- Edite Fidalgo Monteiro
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1 EQUAÇÕES DE BIOMASSA PARA AROEIRA-PIMENTEIRA (Schnus terebnthfolus RADDI) Mateus Nroh Inoue Sanquetta 1 ; Carlos Roberto Sanquetta ; Alne Durgan 1 ; Ana Paula Dalla Corte 3 ; Vncus Moras Coutnho Acadêmco de Engenhara Florestal da Unversdade Federal do Paraná (mateus.sanquetta@hotmal.com) - Eng. Florestal, Ph.D., Professor da Unversdade Federal do Paraná 3 - Eng. Florestal, Dr., Professora da Unversdade Federal do Paraná Centro BIOFIX - Unversdade Federal do Paraná UFPR Av. Lotháro Messner, 900 Jardm Botânco Curtba PR, Brasl Recebdo em: 08/09/015 Aprovado em: 14/11/015 Publcado em: 01/1/015 DOI: RESUMO Este estudo objetvou avalar quatro modelos de regressão para estmar a bomassa seca aérea de Schnus terebnthfolus. Os dados foram coletados no muncípo de Pnhas, PR, em um planto estabelecdo em 003. Mensurou-se dretamente o dap (dâmetro à altura do peto) e a ht (altura total) de 30 árvores, que após o corte e a derrubada foram objeto de quantfcação de bomassa verde pelo método dreto. Foram seleconadas porções amostras representatvas da bomassa, com o objetvo de realzar as determnações da bomassa seca, estas foram levadas à em estufa a 70 o C até peso constante para obter a bomassa seca aérea de cada ndvíduo (ba). Foram testados quatro modelos matemátcos, a saber: Kopezky-Gehrhardt, Spurr, Husch e Schumacher-Hall. Para os modelos logarítmcos aplcou-se o Fator de Correção de Meyer. As equações foram obtdas pelo método dos mínmos quadrados ordnáros. Foram utlzados três crtéros de seleção de modelos para o julgamento do melhor entre eles: coefcente de determnação ajustado (R aj.) e erro padrão da estmatva em porcentagem (S yx% ) e a análse gráfca dos resíduos. O conjunto de dados avalado apresentou dap médo de 8,0±1,75 cm e altura total méda de 7,5±0,65, enquanto a bomassa aérea seca varou de 16,38±7,94 kg. A equação seleconada fo ba = -0, , dap, correspondente ao modelo de Kopezky-Gehrhardt. Os valores observados para R aj. e S yx% do modelo seleconado foram 0,781 e 5,54%, respectvamente. Todos os modelos geraram estmatvas satsfatóras, mas que o modelo de Kopezky-Gehrhardt apresentou leve superordade em relação aos demas e que esse modelo é mas smples por requerer apenas o dap como varável ndependente, sendo recomendado para uso. PALAVRAS-CHAVE: ajuste, análse de resíduos, modelagem, massa seca, regressão. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
2 ABOVEGROUND BIOMASS EQUATIONS FOR BRAZILIAN PEPERTREE (SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS RADDI) ABSTRACT Ths study amed to evaluate four regresson models to estmate aboveground dry bomass of Schnus terebnthfolus. Data were collected n the muncpalty of Pnhas, PR, n a plantaton establshed n 003. It s measured drectly dbh (dameter at breast heght) and ht (overall heght) of thrty trees, whch after cuttng were subject to quantfcaton of aboveground fresh bomass by drect method. Representatve samplng portons n bomass were selected, weghed and oven dred at 70 C untl constant weght to obtan the aboveground dry bomass of each ndvdual (ba). Four mathematcal models were tested, namely: Kopezky-Gehrhardt, Spurr, Husch and Schumacher-Hall. For the logarthmc models we appled the Meyer Correcton Factor. The equatons were obtaned by the ordnary least squares method. Three crtera for selecton of models were employed to judge the best among them: adjusted coeffcent of determnaton (R adj.) and standard error of estmate n percentage (S yx% ) and graphcal resdual analyss. The data evaluated had an average dbh of 8.0±1.75 cm and total mean heght of 7.5±0.65, where as dry bomass ranged from 16.38± 7.94 kg. The selected equaton was ba = dbh, correspondng to the Kopezky-Gehrhardt model. The observed values of R adj. and S yx% of the selected model were and 5.54%, respectvely. All models yelded satsfactory estmates, but the Kopezky-Gehrhardt model showed a slght superorty over the others and that ths model s smpler because t only requres dbh as an ndependent varable, beng recommended to use. KEYWORDS: ft, resdual analyss, modelng, dry weght, regresson INTRODUÇÃO As florestas representam um dos recursos naturas mas mportantes para a humandade. Além de produtos, geram servços ambentas vtas como por exemplo, os cclos de ar e água, clma, polnzação, e cclagem de nutrentes (HENRY et al., 014), entre os quas a capacdade de armazenar carbono por meo da fxação bológca va fotossíntese. Árvores acumulam em suas estruturas, além do carbono, outros elementos determnantes nos cclos naturas e também para a qualdade de vda das pessoas. Por sso, o nteresse pelos estudos sobre a bomassa e conteúdo de carbono em florestas é crescente (SILVEIRA, 008). O nteresse cresce também na medda em que os produtos provenentes de bomassa florestal podem ser utlzados de forma sustentável em substtução aos combustíves fósses e, de forma análoga, também estocando carbono. A bomassa é uma varável fundamental na quantfcação do estoque e da dnâmca de carbono em florestas. A maor parte do carbono de uma floresta e das árvores que a compõem está concentrada nesse reservatóro bológco (SANQUETTA et al., 015). O termo bomassa expressa a quantdade de massa de um materal vegetal. Mas especfcamente no âmbto florestal, o termo bomassa aplca-se a toda bomassa exstente em uma floresta ou em apenas uma fração da mesma. Além deste, outros termos como ftomassa florestal e ftomassa arbórea também são utlzados (SANQUETTA, 00). A bomassa florestal pode ser expressa por massa verde ou massa seca, sendo que a massa verde se refere ao materal fresco ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
3 amostrado, contendo uma varável proporção de água. Já a massa seca se refere a bomassa obtda após secagem em estufa (CALDEIRA, 003). As estmatvas de bomassa e carbono em florestas podem ser fetas por métodos dretos e ndretos. Os métodos dretos consstem em pesar toda a bomassa, geralmente por processo destrutvo. Esta abordagem é nvável para aplcação em grandes áreas, devdo ao tempo e ao custo de execução. Por outro lado, os métodos ndretos mplcam em emprego de algum tpo de modelagem (SANQUETTA et al., 014). Usualmente, utlzam-se equações de bomassa por meo de regressão lnear, empregando varáves como dâmetro à altura do peto, altura total ou comercal como varáves dependentes (SOMOGYI et al., 006). Tas equações facltam em muto a quantfcação de carbono em florestas. Mutas espéces natvas da floresta braslera, partcularmente da Mata Atlântca, anda não foram estudadas quanto ao potencal de estocagem de carbono. Assm, o presente estudo objetvou testar modelos matemátcos a partr de dados de bomassa aérea ndvdual de aroera-pmentera (Schnus terebnthfolus), com vstas a possbltar a estmatva ndreta da bomassa dessa espéce natva que apresenta mportânca comercal por possur propredades medcnas (GUERRA et al., 000), além de se destacar ecologcamente em programas de recuperação de áreas degradadas (GANDARA, 000). MATERIAL E MÉTODOS Área de Estudo O presente estudo fo realzado com dados de ndvíduos arbóreos provenentes do Centro de Estações Expermentas do Cangur (CEEC), pertencente à Unversdade Federal do Paraná e stuado no muncípo de Pnhas, PR. O CEEC está nserdo no prmero planalto paranaense, mas precsamente na regão metropoltana de Curtba. A área em questão possu coordenadas geográfcas de S para lattude e W para longt ude, a alttude méda é de 900 m. O clma predomnante segundo a classfcação de Köppen é o subtropcal úmdo mesotérmco (Cfb), com verões frescos e nvernos rgorosos, a temperatura méda anual é de 17,5 C, sendo a máxma de,5 C e a mín ma de 1,5 C. A precptação é bem dstrbuída em todas as estações do ano (RIBEIRO et al., 008). Descrção da espéce A espéce Schnus terebnthfolus Radd, mas conhecda como aroerapmentera, aroera vermelha ou apenas como aroera, é natva do Brasl e pertence à famíla Anacardaceae, tendo ocorrênca natural no sul do contnente amercano, marcadamente na costa braslera, sendo bastante comum na Mata Atlântca (MARTORELLI et al., 011). Conhecda por suas propredades medcnas e almentícas, é recomendada também para a recuperação de áreas degradadas (FERRETI et al. 1995). No entanto, esta espéce também vem sendo categorzada como nvasora (D AVILA et al., 010) em certas crcunstâncas, podendo trazer desequlíbro ambental devdo à ampla dspersão e rápdo crescmento. Coleta de Dados em Campo Durante o mês de dezembro do ano de 014 fo realzada uma atvdade em campo em que 30 ndvíduos da espéce Schnus terebnthfolus foram seleconados e abatdos. Os ndvíduos pertencam a um planto expermental estabelecdo em 003. As árvores tveram as varáves dâmetro à altura do peto ou 1,30 m acma do ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
4 nível do solo (dap) e altura total (ht) tomadas a partr de medções dretas com auxílo de fta métrca e trena. Em seguda, as árvores foram segmentadas em fuste, galhos grossos, galhos fnos e folhagem, e pesadas ndvdualmente, obtendo-se assm as respectvas bomassas aéreas ndvduas frescas. Amostras de cerca de 00 g foram retradas das frações da bomassa e pesadas em estufa a 70 o C até peso constante. As relações entre as bomassas secas e frescas das amostras foram então utlzadas para calcular a bomassa aérea seca total de cada árvore (ba). Modelagem da Bomassa A estmatva da bomassa seca aérea fo realzada pelo método da regressão lnear smples e múltpla, empregando-se o método de mínmos quadrados ordnáros. Para tal, foram utlzados quatro dferentes modelos usuas no meo florestal que utlzam varáves ndependentes de dap e ht (Quadro 1). Entre os modelos testados, três são de smples entrada (utlza apenas uma varável ndependente) e um de dupla entrada (utlza duas varáves ndependentes). QUADRO 1 Modelos e equações para a estmatva da bomassa aérea seca de Schnus terebnthfolus Modelos Equações (1) Kopezky-Gehrhardt ba = β 0 + β 1.dap + e () Spurr ba = β 0 + β 1.(dap.ht) + e (3) Husch ln(ba) = β 0 + β 1.ln(dap) + e (4) Schumacher-Hall ln(ba) = β 0 + β 1.ln(dap)+ β.ln(ht) + e Em que: ba = bomassa aérea ndvdual (kg); ln = logartmo neperano; β 0...β n = coefcentes obtdos através do método de regressão lnear; dap = dâmetro a 1,30 m do solo (cm); ht = altura total (m); e = erro assocado Os modelos logarítmcos (3 e 4) estmam a varável dependente (ba) em undades logarítmcas e, por este motvo, a comparação com os modelos artmétcos só pode ser realzada com conversões. Para esse fm fo realzada a aplcação do Fator de Correção de Meyer, de acordo com a Equação 5. ( 0,5* Syx ) FCM = e (5) Em que: Syx = erro padrão da estmatva absoluto (kg). Os modelos foram avalados segundo três crtéros de seleção (quadro ), sendo estes o coefcente de determnação ajustado (R aj.), o erro padrão da estmatva (S yx% ) e a análse gráfca dos resíduos. O coefcente de determnação ajustado expressa, em valores entre zero e um ou em porcentagem, a capacdade explcatva do modelo levando-se em consderação os dados observados. O erro padrão da estmatva, por sua vez, ndca a dspersão méda entre os valores estmados e os observados. Para as equações que a varável dependente sofreu lnearzação (3 e 4), fo necessáro recalcular o erro padrão resdual, dexando todos os valores nas mesmas dmensões, possbltando assm a comparação com os demas modelos. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
5 Por fm, empregou-se a análse gráfca dos resíduos, ndcador fundamental em julgamento de modelos, pos permte verfcar possíves tendêncas na dstrbução dos resíduos. Da mesma forma, apresenta as dspersões percentuas dos valores estmados em relação aos observados, mas de forma ndvdual. Uma análse gráfca perfeta tera todos os seus pontos localzados no exo das abcssas. QUADRO Crtéros de seleção de modelos utlzados para modelagem da bomassa aérea seca total de ndvíduos de Schnus terebnthfolus Crtéro Formulação ( n -1) R aj. = 1- (1- R ) ( n -k) Coefcente de determnação ajustado Erro padrão da estmatva em porcentagem R S yx S = 1 n ( 1 - n yx % = = ( = 1 n = 1 S ba - ba ˆ ) ba - ba) yx b a * 100 n - p ( ba - ba ˆ ) ( ba ˆ - ba ) Análse de resíduos e = * 100 ba Em que: n = número de observações; p = número de coefcentes do modelo; ba = bomassa aérea ndvdual (kg); bˆ a = bomassa aérea estmada (kg); b a = bomassa aérea méda (kg). RESULTADOS E DISCUSSÃO Dados Dendrométrcos das Plantas Os ndvíduos estudados possuem dmensões médas para o dap de 8,0±1,75 cm e de altura total de 7,5±0,65 m. No tocante a bomassa aérea ndvdual, as árvores amostradas apresentaram valores médos de 16,30±7,94 kg (Tabela 1). Não exstem estudos na lteratura que versam sobre as dmensões atngdas por plantas de aroera-pmentera com dade conhecda em plantos unformes. Normalmente a espéce é encontrada em floresta natva ou em plantos mstos de restauração ecológca. A espéce, apesar de possur potencal econômco, não é plantada em escala comercal no Brasl. Da mesma forma, nexstem estudos sobre a produção de bomassa para ndvíduos de aroera-pmentera, prncpalmente em plantações homogêneas e ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
6 equâneas. Relatos foram observados em estudos realzados em fragmentos de florestas naturas nos quas a espéce ocorre, a exemplo do estudo realzado por CALDEIRA (003), em que o autor realzou a determnação da bomassa de dferentes espéces em um fragmento de Floresta Ombrófla Msta Montana, no muncípo de General Carnero, PR. Entre as dferentes espéces estudadas pelo autor, a S. terebnthfolus ocorreu com bomassa ndvdual méda de 9,8 kg, valor este nferor aos valores médos observados para os ndvíduos estudados. TABELA 1 Varáves dendrométrcas de árvores de Schnus terebnthfolus Estatístca Varável Valores dap (cm) 8,0±1,75 Méda ± Desvo Padrão ht (m) 7,5±0,65 ba (kg) 16,30±7,94 N o de ndvíduos 30 Estmatva de Bomassa Para a estmatva da bomassa da aroera-pmentera foram testados dferentes modelos. A seleção do modelo com os melhores parâmetros fo realzada com base nos crtéros de seleção prevamente descrtos. Observou-se, que todos os modelos apresentaram padrão semelhante de acuráca (Tabela ). De manera geral, todos os modelos apresentaram erros padrão da estmatva semelhantes. Os valores de R aj. apontam que o Modelo (3), de Kopezky-Gehrhardt, como o mas acurado. Para o S yx %, a melhor performance também fo obtda com o mesmo modelo. No que concerne à análse gráfca de resíduos, se observou que não houve tendênca nas estmatvas, ou seja, vés de subestmatva ou superestmatva ao aplcar as equações obtdas va regressão. Grafcamente a dstrbução de resíduos do Modelo (3) fo a mas equlbrada, com resíduos localzados de forma balanceada na parte superor e nferor do gráfco e confnados entre -40 e +40% (Fgura 1). TABELA - Ajustes das equações para a estmatva de bomassa seca ndvdual acma do solo em árvores de Schnus terebnthfolus Equação β 0 β 1 β S yx % R aj. (1) -0, , ,54 0,781 () 1, , ,95 0,759 (3) -1, , ,38 0,750 (4) -, , ,6631 7,59 0,761 Os ajustes obtdos foram satsfatóros, de forma geral, prncpalmente tratando-se de uma espéce com estudos pratcamente nexstentes na lteratura naconal. RATUCHNE (015) desenvolveu um trabalho de ajuste de equações de bomassa para um fragmento de Floresta Ombrófla msta no Estado do Paraná. Nesse estudo, o autor obteve valores de R aj. varando de 0,977 a 0,981, superores aos determnados. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
7 No entanto, os valores para S yx% foram superores quando comparados aos obtdos no presente estudo. De forma geral, os valores que o RATUCHNE (015) determnou vararam de 47,83% a 53,67%, consderavelmente superores aos deste estudo. Esta dferença pode ser explcada pelo fato de mas espéces terem sdo analsadas em seu estudo. a) b) c) d) FIGURA 1 - Dstrbução gráfca dos resíduos em ajuste de bomassa seca acma do solo em árvores de Schnus terebnthfolus BARBEIRO et al. (009) testaram modelos alométrcos para bomassa seca de dferentes compartmentos em Nectandra grandflora, a partr de varáves de fácl mensuração. Os autores concluíram que as bomassas secas, total e do fuste podem ser estmadas satsfatoramente, o mesmo não ocorreeu com a folhagem. O modelo mas adequado leva como varável ndependente o dap e a varável combnada dap ht, ambos na forma logarítmca. Os valores de R aj. e S yx% foram 0,9844 e 13,71%, respectvamente. MELO et al. (014) avalaram modelos para caxeta (Tabebua cassnodes (Lam.) DC.) no Paraná e encontraram que modelos smples podem ser utlzados para expressar a bomassa e o carbono ndvdual. No caso, o modelo lnear fo o mas adequado, com R aj. de 0,96 e S yx% de 7,94. SANQUETTA et al. (014) analsaram quatro modelos para Araucara angustfola (Bert.) O. Ktze., consderando a modelagem dreta do estoque ndvdual de carbono e a modelagem do volume e a aplcação de fatores de expansão. Entre os modelos avalados o de Husch (de smples entrada) se mostrou o mas acurado. Resultados semelhantes foram obtdos por RATUCHNE et al. (015). CONCLUSÕES Os quatro modelos testados tveram desempenhos satsfatóros, consderando se tratar de uma espéce natva sem melhoramento genétco e com grandes ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
8 varações arqutetôncas, que refletem em varabldade na estocagem de bomassa; O melhor modelo entre os quatro testados fo o de Kopezky-Gehrhardt, que é smples e utlza como varável ndependente apenas o dâmetro à altura do peto, sendo, portanto, de fácl aplcação; A análse gráfca de resíduos apontou que os modelos testados não apresentaram tendêncas, partcularmente o modelo seleconado mostrou equlíbro na dstrbução dos resíduos; Schnus terebnthfolus, apesar de ter grande mportânca por suas característcas medcnas e almentícas, carece de estudos dreconados ao seu potencal para produção em escala comercal e prestação de servços ecossstêmcos. REFERÊNCIAS BARBEIRO, L. S. S.; VIEIRA, G.; SANQUETTA, C. R. Equações para estmatva da bomassa ndvdual de Nectandra grandflora Ness (canela-amarela). Floresta, v. 39, n. 4, p , 009. CALDEIRA, M. V. W. Determnação de bomassa e nutrentes em uma Floresta Ombrófla Msta Montana em General Carnero, Paraná. 176f. Tese (Doutorado em Cêncas Florestas) Unversdade Federal do Paraná, Curtba, PR, 003. D AVILA, G.; GOMES JR., A.; CANARY, A. C.; BUGONI, L. The role of avan frugvores on germnaton and potental seed dspersal of the Brazlan Pepper Schnus terebnthfolus. Bota Neotropca, v. 10, n. 3, p.45-51, 010. FERRETTI, A. R.; KAGEYAMA, P. Y.; ÁRBOEZ, G. F.; SANTOS, J. D.; BARROS, M. I. A.; LORZA, R. F.; OLIVEIRA, C. Classfcação das espéces arbóreas em grupos ecofsológcos para revegetação com natvas no estado de São Paulo. Florestar Estatístco, v. 3, n. 7, p , HENRY, M. H.; JARA, M. C.; RÉJOU-MÉCHAIN, M.; PIOTTO, D.; FUENTES, J. M. M.; WAYSON, C.; GUIER, F. A.; LOMBIS, H. C.; LÓPEZ, E. D.; LARA, R. C.; ROKAS, K. C.; PASQUEL, J. D. A.; MONTOYA, A. D.; VEGA, J. F.; GALO, A. J.; LÓPEZA, O. R.; MARKLUND, L.G.; MILLA, F.; CAHIDEZ, J.J.N.; MALAVASSI, E.O.; PEREZ, J.; ZEA, C.R.; GARCÍA, L.R.; PONS, R.R.; SANQUETTA, C.; SCOTT, C.; WESTFALL, J.; ZAPATA-CUARTAS, M.; SAINT-ANDRÉ, L. Recommendatons for the use of tree models to estmate natonal forest bomass and assess ther uncertanty. Annals of Forest Scence, v. 7, n. 6, p.1-9, 014. MARTORELLI, S. B. F.; PINHEIRO, A.L.B.; HIGINO, J.S.; BRAVO, F. Efeto antnflamatóro e ccatrzante de extrato de hdroalcoólco de Schnus terebnthfolus Radd (aroera) a 30% em ora base estudo n vvo. Internatonal Journal of Dentstry, v. 10, n., p.80-90, 011. MELO, L. C.; SANQUETTA, C. R.; DALLA CORTE, A. P.; HENTZ, A. K. Estmatva de bomassa e carbono total para árvores de caxeta no Paraná. Pesqusa Florestal Braslera, v. 34, n. 77, p. 1-9, 014. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
9 RATUCHNE, L. C. Bomassa e carbono: equações e dnâmca em fragmentos de Floresta Ombrófla Msta no Paraná. 10f. Tese (Doutorado em Engenhara Florestal) Unversdade Federal do Paraná, Curtba, PR, 015. RATUCHNE, L. C.; BRISTOLIM, J. C.; KOEHLER, H. S.; WATZLAWICK, L. F.; SANQUETTA, C. R.; SCHAMNE, P. A. Quantfcação de carbono florestal em povoamentos de Araucara angustfola no sudoeste do estado do Paraná. Ambênca, v. 11, n. p , 015. RIBEIRO, L.; KOPROSKI, L. P.; STOLLE, L.; LINGNAU, C.; SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Zoneamento de rscos de ncêndos florestas para a Fazenda Expermental do Cangur, Pnhas (PR). Floresta, v.38, n.3, p , 008. SANQUETTA, C. R. Métodos de determnação de bomassa florestal. In: SANQUETTA, C. R.; WATZLAWICK, L. F.; BALBINOT, R. M.; ZILIOTTO, M. A. B.; GOMES, F. S. (Ed.). As florestas e o carbono. Curtba: UFPR, p SANQUETTA, C. R.; DALLA CORTE, A. P.; MOGNON, F.; MAAS, G. C. B.; RODRIGUES, A. L. Estmatva de carbono ndvdual para Araucara angustfola. Pesqusa Agropecuára Braslera, v. 44, n. 1, p. 1-8, 014. SANQUETTA, C. R.; WOJCIECHOWSKI, J.; DALLA CORTE, A. P.; BEHLING, A.; PÉLLICO NETTO, S. P; RODRIGUES, A. L.; SANQUETTA, M. N. I. Comparson of data mnng and allometrc model n estmaton of tree bomass. BMC Bonformatcs, v. 16, n.47, p. 1-9, 015. SILVEIRA, P.; KOEHLER, H. S.; SANQUETTA, C. R.; ARCE, J. E. Estado da arte na estmatva de bomassa e carbono em formações florestas. Floresta, v. 38, n. 1, p , 008. SOMOGYI, Z.; CIENCIALA, E.; MÄKIPÄÄ, R.; MUUKKONEN, P.; LEHTONEN A.; WEISS, P. Indrect methods of large forest bomass estmaton. European Journal of Forest Research, v. 16, n., p , 006. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Centífco Conhecer - Goâna, v.11 n.; p
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