DETERMINAÇÃO DAS PERDAS POR EVAPORAÇÃO NA REGIONALIZAÇÃO DA CURVA DE REGULARIZAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DAS PERDAS POR EVAPORAÇÃO NA REGIONALIZAÇÃO DA CURVA DE REGULARIZAÇÃO"

Transcrição

1 DETERMINAÇÃO DAS PERDAS POR EVAPORAÇÃO NA REGIONALIZAÇÃO DA CURVA DE REGULARIZAÇÃO Diogo Cosa Buarque 1 & Carlos E. M. Tucci 2 RESUMO - A regionalização permie esimar as variáveis hidrológicas em locais sem dados ou com poucos dados. Uma das aplicações da écnica da é a regionalização da curva de regularização de vazões em reservaórios. Segundo Tucci (22), na regionalização da curva de regularização as perdas por evaporação podem ser desprezadas no balanço hídrico e adoadas como demandas do reservaório, obidas uilizando uma área correspondene à 2/3 da área máxima do reservaório e a evaporação média anual da região. Ese rabalho em como objeivo avaliar a uilização do faor f = 2/3 na deerminação dessas perdas e procurar aribuir valores de f, em função da área máxima do reservaório que possam melhor mensurar ais perdas em reservaórios com diferenes formas. Para ano, foram definidos seis reservaórios hipoéicos de acordo com as classificações apresenadas por Campos (22), cada um com volume máximo de 1 hm 3 e áreas máximas de 1 a 5 km 2, oalizando um subconjuno de 24 reservaórios os quais foram considerados perencenes à bacia do rio Apodí-Mossoró, localizada no Esado do Rio Grande do Nore. Verificou-se que o faor adoado por Tucci (22) geralmene superesima as perdas por evaporação, principalmene em reservaórios com grandes áreas máximas. Foi possível esabelecer seis equações que relacionam o faor f com as áreas máximas dos reservaórios e deerminar curvas de regularização com perdas, uma para cada classe de reservaório hipoéico. A meodologia proposa foi avaliada com base nos dados de dois reservaórios perencenes à bacia do rio Apodí-Mossoró: açude Pau dos Ferros e açude Sana Cruz, apresenando resulados saisfaórios. ABSTRACT One applicaion of regionalisaion is regionalisaion of he reservoir regularizaion curve. Tucci (22) shows ha when regionalising he regularizaion curve, losses from evaporaion can be discarded from waer balance calculaions and can be considered as reservoir demand, obained using a corresponding area of 2/3 of he maximum area of he reservoir and he annual average evaporaion of he region. The objecive of his work is o evaluae he use of he facor f = 2/3 in he deerminaion of hese evaporaion losses and o propose values of f, as funcion of he maximum area of he reservoir, ha can beer predic such losses in reservoirs wih differen forms. For his purpose, six hypoheical reservoirs were defined in accordance wih he classificaion of Campos (22), wih maximum volume of 1 hm² and maximum areas range from 1 o 5 km², giving a oal of 24 reservoirs which were regarded as belonging o he basin of he Apodí- Mossoró river, locaed in he Sae of Rio Grande do Nore, Brazil. I was verified ha he facor given by Tucci (22) generally overesimaes he losses from evaporaion, mainly in reservoirs wih large maximum areas. Six equaions were esablished which relaed he facor f o he maximum areas of he reservoirs, and curves of regularizaion were deermined aking accoun of he losses, one for each class of hypoheical reservoir. The proposed mehodology was evaluaed using daa from wo reservoirs wihin he basin of he Apodí-Mossoró river: Pau dos Ferros and Sana Cruz dams, presening saisfacory resuls. Palavras-chave: Curva de regularização, regionalização, perdas por evaporação. 1 Mesrando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneameno Ambienal do Insiuo de Pesquisas Hidráulicas IPH Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Caixa Posal Poro Alegre, RS diogo.buarque@gmail.com. 2 Insiuo de Pesquisas Hidráulicas IPH Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Caixa Posal Poro Alegre, RS carlos.ucci@ufrgs.br

2 1. INTRODUÇÃO Um dos maiores desafios em hidrologia é o de conhecer adequadamene o comporameno dos processos hidrológicos. No Brasil, as redes de observações hidroclimaológicas não conseguem absrair odas as informações conidas nos processos heerogêneos das bacias hidrográficas. A regionalização em hidrologia permie ober informações hidrológicas em locais sem dados ou com poucos dados, possibiliando o aprimorameno de rede de colea de dados hidrológicos (Tucci, 22). Com a regionalização, pode-se ober o resulado de funções hidrológicas uilizadas no gerenciameno dos recursos hídricos. Denre as diversas aplicações das écnicas de regionalização, enconra-se a regionalização das curvas de regularização de vazão. A regularização de vazões aravés de reservaórios é uma práica basane uilizada para diferenes usos da água, buscando regularizar a variação sazonal enconrada nos escoamenos em rios. A curva de regularização relaciona vazão regularizável Qreg, associada a uma deerminada garania de aendimeno p, com o volume de regularização V necessário para garanir a vazão o qual depende, conseqüenemene, de como a demanda será soliciada durane o empo. Esa relação pode ser expressa por: V = F(Q, p) (1) reg O volume necessário para regularizar uma deerminada vazão com um cero nível de garania associado é obido aravés do balanço hídrico do reservaório ao longo de uma série de vazões naurais por: S + = S + (Q q ) + (P E ) A (2) 1 onde S +1 e S são os armazenamenos nos insanes +1 e (m 3 ); Q é a vazão de enrada (m 3 /s); P é a precipiação no período (mm); E é a evaporação (mm); A é a área do reservaório (km 2 ); q é a demanda oal dada pela soma enre a demanda consuniva do rio, dcons, e a vazão que escoa para jusane, q j, (m 3 /s), e k é um faor de conversão de unidades dado por k 3 2 ( m mm km ) 3 = 1. Durane a fase de planejameno procura-se fazer apenas uma avaliação preliminar das condições de regularização de um rio. Nesa fase geralmene não há informações sobre a opobaimeria do reservaório, uma vez que como o local ainda não foi escolhido, não se jusifica o levanameno opográfico em odos os locais de ineresse. Assim, como a evaporação depende da opobaimeria do reservaório, na regionalização da curva de regularização Tucci (22) apresena um méodo simplificado onde as perdas por evaporação no reservaório são desprezadas, em nível

3 de planejameno, no balanço hídrico e consideradas como demanda adicional do reservaório. Nese caso a equação 2 fica: S + = S + (Q q ) (3) 1 e as perdas por evaporação passam a ser obida pela expressão Ep = E (f A máx ) k (4) onde E é a evaporação, A máx é a área máxima do reservaório e f um faor adoado pelo auor como 2/3. Ese esudo procura verificar a validade do faor f adoado por Tucci (22), que considera uma área correspondene a 2/3 da área máxima no cálculo das perdas por evaporação em reservaórios. Ese faor geralmene superdimensiona os volumes necessários para regularizar uma deerminada vazão, comparado com os resulados obidos pelo balanço hídrico, à medida que a área máxima do reservaório aumena. Assim, ese esudo ambém procura aribuir novos valores de f em função da área máxima do reservaório, àquela correspondene ao seu armazenameno máximo, que possam melhor mensurar ais perdas em reservaórios com diferenes geomerias de acordo com as classificações de Campos (22). 2. METODOLOGIA Para o desenvolvimeno do rabalho foi necessário inicialmene ober uma amosra de reservaórios com diferenes caracerísicas geoméricas. Como não se dispunha de ais amosras a priori, buscou-se uilizar reservaórios hipoéicos com diferenes formas de aberura. Hankanson (apud Campos, 22), baseado nas curvas hipsográficas área vs. profundidade, propôs 5 classes de reservaórios em função das suas formas geoméricas: muio convexo, convexo, ligeiramene convexo, linar e côncavo, conforme figura 1. Campos (22) uilizou uma amosra de 31 reservaórios siuados no Esado do Ceará e adapou a classificação de Hankanson para oura baseada nas curvas hipsográficas volume vs. profundidade (figura 2). Uilizando-se as duas classificações, de Hankanson e de Campos, foi possível selecionar 6 reservaórios hipoéicos, cada um enquadrando-se à correspondene curva hipsográfica área vs. profundidade e volume vs. profundidade limírofe de duas classes, apresenados na abela 1. Como as curvas de classificação são dadas em percenagens de profundidade, área e volume, para ese rabalho adoou-se o volume máximo de 1 hm 3 e, para cada reservaório individualmene, áreas

4 máximas da superfície líquida de 1, 5, 1 e 5 km 2. Com isso, criou-se um subconjuno de 24 reservaórios hipoéicos, com suas respecivas curvas área vs. profundidade vs. volume. Figura 1. Classificação de Hankanson para a forma de um lago, baseada na curva área vs. profundidade (Campos, 22). Figura 2. Classificação de Campos (22) para a forma de um lago, baseada na curva volume vs. profundidade. Os seis reservaórios hipoéicos apresenados na abela 1 foram considerados perencenes à bacia do rio Apodí Mossoró, localizada no Esado do Rio Grande do Nore. Tal consideração foi possível devido à disponibilidade de dados de vazão, precipiação e evaporação, além de dispor de informações de açudes perencenes à bacia que puderam ser uilizados para verificar o méodo proposo. Tabela 1. Definição dos reservaórios hipoéicos. Reservaório Hipoéico Simbologia Muio Convexo MCVX Muio Convexo Convexo MCVX CVX Convexo Ligeiramene Convexo CVX LCVX Ligeiramene Convexo Linear LCVX L Linear Côncavo L CC Côncavo CC 2.1. Curva adimensional de regularização Considerando a evaporação como uma demanda do reservaório e adimensionalizando a equação 3 uilizando a vazão média de longo período e o inervalo de empo, emos: Q S m + 1 S = Q m Q + Q m q Q m (5)

5 A deerminação da curva adimensional de regularização, sem considerar as perdas por evaporação, foi obida considerando que para cada demanda adoada deermina-se o volume a ser armazenado necessário para aender esa demanda em 1 % do empo Perdas por evaporação A princípio, as perdas por evaporação foram consideradas uilizando dois méodos: méodo do balanço hídrico e méodo simplificado. O méodo do balanço hídrico uiliza a equação 2 endo como enrada os dados da curva de regularização sem perdas, das curvas que relacionam área e volume do reservaório, apresenadas por Campos e al. (22), os dados de precipiação e de vazão, além dos dados reais de evaporação local. O méodo simplificado foi apresenado por Tucci (22) e considera a evaporação como uma demanda do reservaório com as perdas obidas pela equação 4, considerando f = 2/3. De posse das curvas de regularização sem perdas e com perdas de cada reservaório, calculouse valores de f para cada pono das curvas, buscando aproximar as curvas sem perdas daquelas com perdas obidas pelo balanço hídrico. Com isso, buscaram-se valores de f que proporcionassem a deerminação das perdas em função da forma geomérica do reservaório e da sua área máxima. Com os valores de f calculados para cada pono das curvas de regularização, propôs-se um méodo de deerminação das perdas por evaporação uilizando os valores obidos e: (1) obeve-se curvas de regularização considerando a média dos faores obidos para cada reservaório; (2) obeve-se curvas de regularização considerando uma equação para o faor f em função das áreas máximas adoadas para cada reservaório, ou seja, para cada reservaório ajusou-se uma função ao gráfico de Área X Faor médio. 3. RESULTADOS Os dados pluvioméricos uilizados no esudo são provenienes do poso Pau dos Ferros, com área de drenagem de 2.5 km 2, localizado na bacia do rio Apodí-Mossoró perencene ao Esado do Rio Grande do Nore. A bacia do rio Apodí-Mossoró possui área de km 2. Foram uilizados dados mensais dese poso no período de janeiro de 1986 a dezembro de 1997, apresenados na figura 3. A precipiação média anual espacial na área de conribuição dese poso foi obida por Medeiros (22), sendo igual a 817,5 mm. Para os dados de vazão foi uilizado o poso fluviomérico de Pau dos Ferros, ambém localizado na bacia do rio Apodí-Mossoró. O período da série uilizada foi o mesmo dos dados de precipiação, janeiro de 1986 a dezembro de 1997, com vazão média de 2,274 m 3 /s. A figura 4 apresena ais dados.

6 Precipiação mensal (mm) Vazão Mensal (m³/s) meses da série Figura 3. Série de precipiações mensais do poso pluviomérico Pau dos Ferros com início em janeiro de 1986 e érmino em dezembro de meses da série Figura 4. Série de vazões mensais do poso fluviomérico Pau dos Ferros com início em janeiro de 1986 e érmino em dezembro de Com os dados mensais de vazão do poso fluviomérico Pau dos Ferros, foi calculada a curva adimensional de regularização sem perdas. A curva gerada é apresenada na figura V/Qmed.1mês (Q/Qmed).1 Figura 5. Curva adimensional de regularização sem perdas, para 1 % de garania, do poso Pau dos Ferros. A evaporação média mensal uilizada foi obida por Briso (1999 apud Medeiros, 22) para o poso pluviomérico de Pau dos Ferros. A evaporação média anual da região é de 1781 mm. Os valores médios dos faores obidos para cada reservaório esão apresenados na abela 2. Verifica-se que eses valores decrescem com o aumeno da área, sendo mais acenuado para reservaórios mais côncavos. Os valores de f ambém decrescem à medida que os reservaórios vão se aproximando da forma côncava, com exceção daqueles com área máxima de 5 km 2. Iso nos

7 mosra que o faor f é dependene da área máxima do reservaório, como se podia imaginar se levássemos em cona que ese faor represena a disância enre as curvas sem perdas e com perdas obida pelo balanço hídrico, funcionando como um ponderador da área em relação à evaporação média anual consane. Tabela 2. Faor f médio para cada reservaório Área f médio (km 2 ) ,655,468,452,439,444,466 5,46,369,372,382,388,384 1,373,343,341,345,33,266 5,311,223,167,116,83,54 1 = MCVX; 2 = MCVX CVX; 3 = CVX LCVX; 4 = LCVX L; 5 = L CC; 6 = CC As figuras 6 a 8 apresenam alguns resulados de curvas de regularização obidos pelos rês méodos para os reservaórios: muio convexo (MCVX) com área máxima de 1 km 2 ; convexo a ligeiramene convexo (CVX-LCVX) com área máxima de 5 km 2 ; e côncavo (CC) com área máxima de 5 km 2. Varmazenado (hm³) Figura 6. Curvas de regularização do reservaório MCVX com área máxima de 1 km2, obidas pelos rês méodos.,,5 1, 1,5 2, 2,5 Qreg (m³/s) Qreg sem perdas Qreg com perdas pelo Balanço Hídrico Qreg com perdas pelo méodo simplificado Qreg com perdas pelo méodo proposo (média) Qreg com perdas pelo méodo proposo (ajuse) Varmazenado (hm³) Figura 7. Curvas de regularização do reservaório CVX-LCVX com área máxima de 5 km2, obidas pelos rês méodos.,,5 1, 1,5 2, 2,5 Qreg (m³/s) Qreg sem perdas Qreg com perdas pelo Balanço Hídrico Qreg com perdas pelo méodo simplificado Qreg com perdas pelo méodo proposo (média) Qreg com perdas pelo méodo proposo (ajuse) Nos dois primeiros observa que a curva de regularização obida com o méodo proposo se aproxima da obida pelo balanço hídrico aé um volume de 25 hm 3, quando começa a se disanciar, ou seja, esimando perdas maiores do que aquelas obidas pelo balanço, mas bem menores do que aquelas obidas pelo méodo simplificado. De acordo com a curva de regularização adimensional

8 sem perdas, verificou-se que para esse volume a vazão regularizada esá em orno de 6 a 7 % da vazão média, o que geralmene é a maior vazão possível de ser regularizada. Varmazenado (hm³) ,,5 1, 1,5 2, 2,5 Qreg (m³/s) Qreg sem perdas Qreg com perdas pelo Balanço Hídrico Qreg com perdas pelo méodo simplificado Qreg com perdas pelo méodo proposo (média) Qreg com perdas pelo méodo proposo (ajuse) Figura 8. Curvas de regularização do reservaório CC com área máxima de 5 km 2, obidas pelos rês méodos. No úlimo reservaório, as perdas por evaporação obidas pelo méodo simplificado fazem com que o reservaório só apresene regularização a parir de um volume superior a 25 hm 3. Com o méodo proposo, o reservaório inicia a regularização com volume superior a 8 hm 3, bem menor do que com o méodo simplificado, embora se observe que, de acordo com o balanço hídrico, as perdas não são ão alas a pono de impedir regularização para um cero volume. Nese caso a curva obida com o méodo proposo só se aproxima daquela obida com o balanço hídrico em uma pequena faixa (volumes enre 1 e 15 hm 3 ), provavelmene a faixa onde os valores de f esão próximos da média ou do valor obido pela equação do ajuse. Dos 24 conjunos de curvas obidos, um para cada ipo de reservaório hipoéico, verificou-se que os resulados das curvas adoando a média dos faores f são muio próximos daqueles onde as curvas foram obidas uilizando uma equação para o faor em função da área. Assim, buscando ober valores de f para reservaórios com área máxima diferenes dos hipoéicos, preferiu-se uilizar as equações para esimaiva de al parâmero. As figuras de 9 a 14 apresenam os ajuses aos valores médios de f em função da área para cada um dos seis reservaórios hipoéicos. A abela 3 resume os resulados. Verificam-se bons ajuses das funções, sempre com R 2 acima de 9 %. Deve-se considerar que as equações foram obidas uilizando um número reduzido de ponos.

9 ,7,65,6,55,5 f,45,4,35,3,25 f =.9332A e R 2 = Área (km²) Figura 9. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico MCVX. f,5,45,4,35,3,25,2,15,1 f = 2*1-6 A A R 2 = Área (km²) Figura 11. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico f,5,45,4,35,3,25,2,15,1,5 CVX-LCVX. f =.4614e -.34A e R 2 = Área (km²) Figura 13. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico L-CC. f,5,45,4,35,3,25,2 f = -.618Ln(A) e R 2 = Área (km²) Figura 1. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico MCVX-CVX. f,5,45,4,35,3,25,2,15,1 f =.4467e -.27A e R 2 = Área (km²) Figura 12. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico LCVX-L.,5,45,4,35,3 f,25,2,15,1,5, f =.4588e -.43A e R 2 = Área (km²) Figura 14. Ajuse dos valores médios de f em função da área para o reservaório hipoéico CC.

10 Tabela 3. Resulados dos ajuses dos valores médios de f em função da área máxima, àquela correspondene ao armazenameno máximo, de cada reservaório. Reservaório Ajuse Nº Equação R 2 MCVX Equação de Poência 6, 188 f =,9332 A,9229 MCVX-CVX Função Logarímica 7 f =,618 ln(a) +, 6139,9914 CVX-LCVX Equação Polinomial do 2º grau f = 2 1 A,14 A +, 4567,9883 LCVX-L Função Exponencial 9,27 A f =,4467 e,9993 L-CC Função Exponencial 1,34 A f =,4614 e,9999 CC Função Exponencial 11,43 A f =,4588 e, Verificação dos resulados Para avaliar a aplicabilidade desa meodologia, foram uilizados dados de dois açudes exisenes na bacia do rio Apodi-Mossoró, ambos classificados como Ligeiramene Convexo segundo a classificação de Campos (22): (a) Açude Pau dos Ferros com área máxima, correspondene a sua capacidade máxima, igual a 12 km 2 e (b) Açude Sana Cruz com área máxima, correspondene a sua capacidade máxima, igual a 36,2 km 2. O faor f para o primeiro reservaório foi obido uilizando-se a equação 9, uma vez que sua curva volume vs. profundidade ficou muio próxima da curva 4 da classificação de Campos (22), resulando no valor f =,432. Já para o segundo reservaório, o faor f foi obido pela média enre os resulados das equações 8 e 9, pois sua curva volume vs. profundidade ficou em enre as curvas 3 e 4 da mesma classificação, resulando assim no valor f =,47. Os resulados obidos são apresenados nas figuras 15 e 16, onde se observa uma boa aproximação à curva de regularização obida pelo balanço hídrico em comparação com a obida pelo méodo simplificado. V (hm³) , 1, 2, 3, 4, 5, Qreg (m³/s) Sem evaporação Balanço Hídrico Méodo de TUCCI (2) Méodo proposo Figura 15. Resulados do méodo proposo aplicado ao reservaório de Pau dos Ferros, na bacia do rio Apodí-Mossoró (f =,432). V (hm³) Figura 16. Resulados do méodo proposo aplicado ao reservaório de Sana Cruz, na bacia do rio Apodí-Mossoró (f =,47)., 1, 2, 3, 4, 5, Qreg (m³/s) Sem evaporação Balanço Hídrico Méodo de TUCCI (2) Méodo Proposo

11 As curvas de regularização sem perdas, com perdas pelo balanço hídrico e com perdas pelo méodo simplificado para os dois reservaórios uilizados na verificação foram obidas por Medeiros (23). 4. CONCLUSÕES É necessário um conhecimeno prévio das perdas por evaporação numa fase de planejameno. Como esas perdas dependem da opografia local, não se jusificam invesimenos maiores para sua obenção em odos os locais das alernaivas. Assim, com o faor, é possível ober uma esimaiva preliminar das perdas. O méodo simplificado adoado por Tucci (22) superesimou os volumes necessários para regularizar uma deerminada vazão, comparado com os resulados obidos pelo balanço hídrico, uma vez que considera alas perdas por evaporação, principalmene à medida que a área do reservaório aumena. Em conra parida, os resulados com o méodo simplificado enconram-se sempre a favor da segurança. A meodologia proposa apresenou resulados saisfaórios, com perdas próximas daqueles obidas pelo balanço hídrico, aumenando para um volume superior ao necessário para regularizar vazões acima de 7 % da vazão média, geralmene a máxima vazão passível de ser regularizada, deixando esa pare superior da curva sem grande imporância. Os valores de f enconrados aravés das equações proposos nese rabalho podem não se aplicar a regiões com caracerísicas diferenes da bacia do Rio Apodí-Mossoró. Esas equações foram esimadas numa região onde as perdas por evaporação são muio alas, ao conrário de regiões como Sul e Sudese, onde ais perdas são baixas. O faor f represena a diferença enre as curvas sem perdas e com perdas obidas pelo balanço hídrico (caso real). Observou-se que os valores de f diminuem com o aumeno da área do reservaório, funcionando com um ponderador do aumeno da área em relação à evaporação anual média consane. À medida que a geomeria dos reservaórios se aproxima da côncava, para o volume máximo adoado de 1 hm 3, áreas máximas de 1 e 5 km 2 não conseguiam regularizar devido às alas perdas por evaporação. Sendo dependene da área do reservaório e variando muio com esa, ao ser adoado um valor médio considera-se que as curvas sem evaporação e com evaporação pelo balanço hídrico são paralelas, o que não é verdade. Com isso, a curva sem perdas se aproxima da com perda aé um cero pono ou, como observado na figura 9, ajusa bem uma faixa de ponos da curva onde os valores de f esão próximos do médio ou do obido pela equação ajusada aos valores médios.

12 Ese rabalho foi apenas um passo para a deerminação do faor que melhor forneça uma perda por evaporação mais próxima daquela que seria obida pelo balanço hídrico. Como sugesão principal para coninuidade dese rabalho, poderiam ser realizados esudos considerando dados reais de diversos reservaórios em diferenes localidades, buscando uma melhor represenaividade para o faor f para várias regiões com caracerísicas climáicas diferenes. AGRADECIMENTOS Ese rabalho foi pare inegrane da disciplina Hidrologia II do curso de Pós-graduação em Recursos Hídricos e Saneameno Ambienal do Insiuo de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS. O auor agradece a douora Joana Darc pelo fornecimeno de dados e informações écnicas necessárias para o desenvolvimeno do rabalho. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, J. N. B.; NASCIMENTO, L. S. V. e STUDART, T. M. C. (22). Deerminação da forma de reservaórios baseada nas curvas hipsográficas de volume x profundidade in Anais do VI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordese, Maceió/AL, Nov. 22, CD-Rom. MEDEIROS, J. D. F.; DINIZ, L. S. e TUCCI, C. E. M. (22) Regionalização de Curvas de Regularização para diferenes garanias: Rio Apodí-Mossoró in Anais do VI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordese, Maceió/AL, Nov. 22, CD-Rom. TUCCI, C. E. M. (22). Regionalização de vazões. 1ª edição. Ed. Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS Poro Alegre RS, 256 p.

Hidrograma Unitário Sintético

Hidrograma Unitário Sintético Universidade de São Paulo PH 3307 Hidrologia plicada Escola Poliécnica Deparameno de Engenharia Hidráulica e mbienal Hidrograma Uniário Sinéico ula 22 Pare 2-2 Prof. Dr. risvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin

Leia mais

Regularização de descargas

Regularização de descargas HIP 11 HIDROLOGIA II Aula 8 Professor Joel Avruch Goldenfum IPH/UFRGS Regularização de descargas vazões naurais exremamene variáveis deve-se compaibilizar a ofera naural com a demanda uso mais harmonioso

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Maemáica Ano Lecivo de 003/04 Funções eponencial e logarímica - º Ano Nome: Nº: Turma: 4 A função P( ) = 500, 0, é usada para deerminar o valor de um

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 2º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Inrodução ao Cálculo Diferencial II TPC nº 9 Enregar em 4 2 29. Num loe de bolbos de úlipas a probabilidade de que

Leia mais

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL Robero Pereira 1 ; João Abner Guimarães Junior 2 ; Gerson Cardoso da Silva Junior 3 & Arhur Maos 4 Resumo - O presene esudo compreende

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECENDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUANA-CE

AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECENDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUANA-CE AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECEDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUAA-CE Francisco Solon Danas eo (); Tarcísio da Silveira Barra () Engº Agrº, Pósgraduação em Agromeeorologia, DEA/UFV, CEP 3657-000, Viçosa-MG

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema

Leia mais

1º TRABALHO PRÁTICO: CARACTERIZAÇÃO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA

1º TRABALHO PRÁTICO: CARACTERIZAÇÃO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS Mesrado Inegrado em Engenharia do Ambiene Hidrologia, Ambiene e Recursos

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

IV DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE RACIONAMENTO DE ÁGUA EM RESERVATÓRIOS

IV DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE RACIONAMENTO DE ÁGUA EM RESERVATÓRIOS IV-028 - DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE RACIONAMENTO DE ÁGUA EM RESERVATÓRIOS Ana Cláudia Fernandes Medeiros Braga (1) Engenheira Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus de João Pessoa. Aualmene

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

APÊNDICE A. Rotação de um MDT

APÊNDICE A. Rotação de um MDT APÊNDICES 7 APÊNDICE A Roação de um MDT 8 Os passos seguidos para a realização da roação do MDT foram os seguines: - Deerminar as coordenadas do cenro geomérico da região, ou pono em orno do qual a roação

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

4 Metodologia e resultados preliminares para análise de velocidade utilizando o gradiente descendente

4 Metodologia e resultados preliminares para análise de velocidade utilizando o gradiente descendente 4 Meodologia e resulados preliminares para análise de velocidade uilizando o gradiene descendene O processameno uilizando diferenes equações de sobreempo normal para a obenção de análise de velocidade

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA IV Congresso Baiano de Engenharia Saniária e Ambienal DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA Géssica Feioza Sales (1) Esudane de graduação

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiene Aula 25 O meio aquáico IV: Auodepuração Prof.ª Heloise Knapi Auodepuração de rios Auodepuração de rios Cinéica da desoxigenação O conceio

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ENTRO DE TENOLOGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA Vladimir aramori Josiane Holz Irene Maria haves Pimenel Marllus Gusavo Ferreira Passos das Neves Maceió - Alagoas Ouubro de 2012

Leia mais

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA ART643-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 UM MÉTD RÁPID PARA ANÁLISE D CMPRTAMENT TÉRMIC D ENRLAMENT D ESTATR DE MTRES DE INDUÇÃ TRIFÁSICS D TIP GAILA 1 - RESUM Jocélio de Sá; João Robero Cogo; Hécor Arango. objeivo

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

EDITORES EXECUTIVOS DESTA EDIÇÃO Carlos E. M. Tucci, IPH, UFRGS Walter Collischonn, IPH, UFRGS

EDITORES EXECUTIVOS DESTA EDIÇÃO Carlos E. M. Tucci, IPH, UFRGS Walter Collischonn, IPH, UFRGS Alejandro Borche asalas Alexandre Beluco Alfonso Risso Ana Luiza de Oliveira Borges André Luiz Lopes da Silveira Anônio Domingues Benei Anônio Eduardo Leão Lanna arlos André Bulhões endes armen aria Barros

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

João Vitor Dias Monteiro, Rosângela H. Loschi, Enrico A. Colosimo e Fábio N. Demarqui

João Vitor Dias Monteiro, Rosângela H. Loschi, Enrico A. Colosimo e Fábio N. Demarqui Comparando as esimaivas produo e de Kim-Proschan: uma avaliação do efeio de diferenes modelos e proporções de censura nas esimaivas da função axa de falha João Vior Dias Moneiro, Rosângela H. Loschi, Enrico

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco Função de risco, h() 3. Função de risco ou axa de falha Manuenção e Confiabilidade Prof. Flavio Fogliao Mais imporane das medidas de confiabilidade Traa-se da quanidade de risco associada a uma unidade

Leia mais

Sistema de Apoio à Tomada de Decisão na Operação em Tempo Real do Sistema da CTEEP

Sistema de Apoio à Tomada de Decisão na Operação em Tempo Real do Sistema da CTEEP Sisema de Apoio à Tomada de Decisão na Operação em Tempo Real do Sisema da CTEEP T. Ohishi, UNICAMP e P. V. Pereira, CTEEP Resumo-Ese projeo desenvolveu um sisema de supore à decisão para operação de um

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

Função Exponencial 2013

Função Exponencial 2013 Função Exponencial 1 1. (Uerj 1) Um imóvel perde 6% do valor de venda a cada dois anos. O valor V() desse imóvel em anos pode ser obido por meio da fórmula a seguir, na qual V corresponde ao seu valor

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA)

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA) PEA 40 - LAORAÓRO DE NSALAÇÕES ELÉRCAS CONDUORES E DSPOSVOS DE PROEÇÃO (CDP_EA) RELAÓRO - NOA... Grupo:...... Professor:...Daa:... Objeivo:..... MPORANE: Em odas as medições, o amperímero de alicae deverá

Leia mais

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC) Deparameno de Engenharia Elérica Tópicos Especiais em Energia Elérica () ula 2.2 Projeo do Induor Prof. João mérico Vilela Projeo de Induores Definição do úcleo a Fig.1 pode ser observado o modelo de um

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa 68 4 ompensador Esáico de Poência Reaiva 4.1 Inrodução ompensadores esáicos de poência reaiva (s ou Saic var ompensaors (Ss são equipamenos de conrole de ensão cuja freqüência de uso em aumenado no sisema

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Problemas das Aulas Práticas

Problemas das Aulas Práticas Mesrado Inegrado em Engenharia Elecroécnica e de Compuadores Conrolo em Espaço de Esados Problemas das Aulas Práicas J. Miranda Lemos Fevereiro de 3 J. M. Lemos, IST P. Consrução do modelo de esado a parir

Leia mais

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Log Soluções Reforço escolar M ae máica Dinâmica 4 2ª Série 1º Bimesre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Maemáica 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarímica Primeira Eapa Comparilhar Ideias

Leia mais

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Maemáica Ano Lecivo de /4 Funções eponencial e logarímica - º Ano Nome: Nº: Turma: 4 A unção ( ),, é usada para deerminar o valor de um carro (em euros)

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

3. Números índice Média aritmética simples Média aritmética simples. Sumário

3. Números índice Média aritmética simples Média aritmética simples. Sumário 1 2 Sumário 3. Números índice 3.2. Índice agregado (sinéico ou de sínese) 3.2.2 Média ariméica ponderada 3.2.3 Mudança de base 3.2.4 Índices sinéicos de várias variáveis esaísicas 3.2.2 Média ariméica

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

4 Procedimentos de solução

4 Procedimentos de solução 4 Procedimenos de solução De acordo com Leis e chrefler (998), os roblemas de acolameno fluido mecânico odem ser resolvidos aravés de esraégias acoladas ou desacoladas. As soluções acoladas dividem-se

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

APÊNDICE B DETALHAMENTO DAS EQUAÇÕES DO FLUXO SUBTERRÂNEO. B1 Equações Fundamentais do Fluxo Subterrâneo

APÊNDICE B DETALHAMENTO DAS EQUAÇÕES DO FLUXO SUBTERRÂNEO. B1 Equações Fundamentais do Fluxo Subterrâneo 8 APÊNDICE B DETALHAMENTO DA EQUAÇÕE DO FLUXO UBTERRÂNEO Nese apêndice, são deduzidas as euações diferenciais parciais ue governam o fluo nos meios porosos saurados B Euações Fundamenais do Fluo uerrâneo

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Desafios para o IBGE nas estimativas populacionais dos municípios brasileiros: aplicação de distintas metodologias

Desafios para o IBGE nas estimativas populacionais dos municípios brasileiros: aplicação de distintas metodologias Desafios para o IBGE nas esimaivas populacionais dos municípios brasileiros: aplicação de disinas meodologias Gabriel Mendes Borges Leila Regina Ervai Luciano Gonçalves de Casro e Silva IBGE/DPE/COPIS

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

2.7 Derivadas e Taxas de Variação

2.7 Derivadas e Taxas de Variação LIMITES E DERIVADAS 131 2.7 Derivadas e Taas de Variação O problema de enconrar a rea angene a uma curva e o problema de enconrar a velocidade de um objeo envolvem deerminar o mesmo ipo de limie, como

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE TRABALHO PRÁTICO ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE Objecivo Preende-se esudar o movimeno recilíneo e uniformemene acelerado medindo o empo gaso por um

Leia mais

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL MATEMÁTICA Prof. Favalessa REVISÃO GERAL. Em um cero grupo de pessoas, 40 falam inglês, 3 falam espanhol, 0 falam francês, falam inglês e espanhol, 8 falam inglês e francês, 6 falam espanhol e francês,

Leia mais

P R O V A D E F Í S I C A I

P R O V A D E F Í S I C A I 1 R O V A D E F Í S I C A I QUESTÃO 16 Duas cargas punuais (q 1 e q 2 ) esão separadas enre si pela disância r. O campo elérico é zero em um pono enre as cargas no segmeno da linha rea que as une. É CORRETO

Leia mais