Análise de eficiência técnica na produção de soja nas principais regiões produtoras brasileiras

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1 ANÁLISE DE EFICIÊNCIA TÉCNICA NA PRODUÇÃO DE SOJA NAS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS BRASILEIRAS Apresentação Oral-Economa e Gestão no Agronegóco JERONIMO ALVES SANTOS 1 ; PAULO NAZARENO ALVES ALMEIDA 2 ; INOCENCIO JUNIOR OLIVEIRA 3. 1,3.ESALQ/USP, PIRACICABA - SP - BRASIL; 2.UESB, PIRACICABA - SP - BRASIL. Análse de efcênca técnca na produção de soja nas prncpas regões produtoras brasleras Grupo de Pesqusa: Economa e gestão no agronegóco Resumo A soja é uma das mas mportantes culturas do agronegóco braslero. No entanto é precso dentfcar se os produtores de soja nos prncpas estados produtores estão utlzando seus recursos produtvos tecncamente de forma mas efcente Este trabalho teve como objetvo avalar a efcênca técnca nas prncpas regões produtoras de soja no Brasl através do modelo de Análse Envoltóra de Dados (DEA) e propôr meddas vsando o uso mas efcente dos recursos nas propredades analsadas. Conforme os resultados obtdos, verfcou-se que o estado de Goás fo o que apresentou a maor méda de score de efcênca, enquanto que o estado do Paraná fo o que apresentou a menor méda de score de efcênca para ambos os retornos. O menor score de efcênca para os retornos de escala analsados foram observados no Mato grosso do Sul, e os maores no estado de Goás. Pode-se nferr que, do ponto de vsta técnco, as propredades que são efcentes, podem ser utlzadas como referênca (benchmark) para as nefcentes. Para as propredades que trabalham com retornos decrescentes, recomenda-se maor atenção na averguação de "desperdícos" dessas propredades no uso de recursos. Para as propredades que trabalham com retornos crescentes à escala, a produção deve ser estmulada até atngr a máma efcênca técnca, seja no aumento da área, na produtvdade ou em outras varáves dretamente lgadas ao aumento da produção. Palavras-chaves: efcênca, soja, DEA, Brasl. Abstract The sobean s one of the most mportant actvtes n the brazlan agrbusness. However, t s necessar dentf f the sobean farmers of the man states producers of Brazl are effcent n the use of ther nputs. Ths artcle has the am to evaluate the techncal effcenc on the man producer s states of sobean wth the the model of Data Envelopment Analss (DEA) and propose suggestons amng the effcenc used of the nputs. Accordng wth the results, the state of Goás showed the hgher score average of effcenc, whle the state of Paraná showed the lower score average to the both returns. 1

2 The state of Mato Grosso do Sul showed the lower score of effcenc to the scale returns analzed, whle the hgher levels of effcenc were observed n Goás. The effcent farms can be benchmarkng to others neffcent farms. To the farms wth decrease returns of scale suggest more attenton n the waste of nputs. To the farms wth ncrease returns of scale suggest the ntensve use of the nputs to acheve the mamum techncal effcenc, whch could be n epanson area, hgher levels of productvt or n other varables lnked wth the ncrease of the producton. Ke Words: effcenc, sobeans, DEA, Brazl 1. INTRODUÇÃO A soja é uma das mas mportantes culturas do agronegóco braslero, é uma atvdade que gera emprego, ocupação e renda em quase todo o terrtóro naconal, além de fornecer dvsas para a economa braslera. A soja é consderada uma das prncpas fontes de proteína do mundo e pode ser utlzada na almentação humana e anmal, pode servr de adubação verde na agropecuára, além de ser empregada em város usos ndustras. Esta cultura encontrou no Brasl boas condções edafoclmátcas, elevando o país à condção de segundo maor produtor mundal (Tabela 1), atngndo uma produtvdade méda de kg.ha -1. Atrbu-se também ao sucesso de adaptação da soja no país o ecelente mercado consumdor nterno e eterno, as qualdades nutrconas do produto como fonte de proteína (cerca de 40%) e de óleo (cerca de 20%) (EMPRAPA, 2006). Observa-se, na Fgura 1, o desenvolvmento da cultura da soja no mundo entre os anos de 1961 e Em 1961 a área colhda de soja era de ml ha e em 2007 a área colhda de soja no mundo era ml ha, ou seja, houve um crescmento absoluto de 298%, este crescmento se deu a uma taa 3,01% a.a. 1. A produção mundal de soja cresceu a uma taa de 4,58% a.a., enquanto que a produtvdade (kg.ha -1 ) cresceu à taa anual de 1,53%, sando de kg.ha -1 em 1961 para kg.ha -1 em 2007 (FAO, 2009). Tabela 1. Maores produtores mundas de soja em grão (em ml t) na década de Países EUA Brasl Argentna Chna Índa Mundo Fonte: FAO (2009) Observa-se na Tabela 1 uma redução de 10% na produção amercana de soja, enquanto que o Brasl e a Argentna elevaram a produção em 49% e 69%, respectvamente. A produção mundal de soja cresceu 21,5% no período. 1 A taa anual de crescmento fo estmada por método econométrco descrto em Gujarat (2000). 2

3 Vsualza-se na Fgura 1 o comportamento da produção e da área colhda de soja no mundo. Apesar do gráfco mostrar um comportamento semelhante entre as varáves, enfatza-se que a produção cresceu mas que proporconalmente ao crescmento da área devdo à elevação da produtvdade a h l M e t l M Área colhda Produção Fgura 1. Produção e área colhda mundal de soja de 1961 a Fonte: FAO (2009) Os EUA detêm a maor área colhda dessa cultura, contudo, vêm perdendo espaço em relação a outros países, como o Brasl, que elevou a área colhda em 1.572% de 1970 a Em 1970 os EUA respondam por 57,90% de toda a área no mundo, enquanto que o Brasl representava cerca de 4,5% e a Argentna com 0,8% (Fgura 2). 3

4 Fgura 2. Área colhda de soja no mundo e em países seleconados de 1970 a Fonte: FAO (2008) Em 2006, os EUA detveram 31,17% da área mundal de soja, enquanto que o Brasl e a Argentna responderam por 23,66% e 16,23%, respectvamente da área de soja. Verfca-se, na Fgura 3, o comportamento dos três maores produtores de soja no mundo, de 1970 a Fgura 3. Produção de soja no mundo e em países seleconados de 1970 a Fonte: FAO (2008) A despeto do crescmento da produção amercana, verfca-se uma perda relatva de representatvdade na produção mundal, onde se pode destacar o crescmento da produção argentna (16,77% a.a.). A produção braslera também dá um grande salto, sando de 1,5 mlhão de t em 1970 para 52,5 mlhões de t em 2006, confgurando um 4

5 crescmento anual de 7,29%. Vale abrr um parêntese para abordar a produtvdade amercana que grou em torno de kg.ha -1 em 2006, obtendo o maor rendmento por hectare entre os países produtores. A Argentna apresentou uma produtvdade de kg.ha -1 em 2006 e o Brasl produzu kg.ha -1 de soja em 2006, contudo, em 2007 a produtvdade fo de kg.ha -1. O Brasl, além de apresentar alta produtvdade, é o país que apresentou o menor custo de produção entre os três maores produtores mundas em 2005 (Fgura 4), conferndo-lhe compettvdade no comérco nternaconal. Não há ndícos de que a posção braslera tenha sdo alterada. Fgura 4. Custo de produção de soja dos prncpas países produtores mundas. Fonte: FAO (2008) Observa-se na Tabela 2 a produção dos cnco maores estados produtores brasleros de soja na década de Tabela 2. Produção de soja dos cnco maores estados brasleros, nclusve Brasl, na década de Estados MT 9.533, , , , , , ,1 PR 8.615, , , , , , ,8 RS 6.951, , , , , , ,0 GO 4.052, , , , , , ,7 MS 3.115, , , , , , ,0 Brasl , , , , , , ,2 Fonte: IBGE (2009) Observou-se, na Tabela 2, crescmento em todos os cnco maores estados produtores, destacando-se o crescmento da produção no Mato Grosso de 60% no período 5

6 consderado. Houve mudança na classfcação entre os maores estados produtores desde 1990, onde o estado do Ro Grande do Sul fgurava como o maor produtor. No ano de 2000 o estado do Mato Grosso passou a fgurar como o maor produtor braslero de soja. Com base na Tabela 2, pode-se perceber que a produção de soja encontra-se concentrada nas regões Centro-Oeste e Sul, sendo que na prmera, credta-se a grande epansão do cultvo aos ncentvos fscas na eploração e abertura dessa frontera agrícola, no bao valor da terra, aos ncentvos à nstalação e ao crescmento do parque ndustral para grãos, especalmente, soja, às condções favoráves a mecanzação e melhoras no sstema de transporte (EMBRAPA, 2008; CÂMARA e HEIFFIG, 2006). A maora das propredades que cultvam soja no Brasl possu mas que 10 hectares e menos que 100 hectares, com estabelecmentos, ou seja, 64,67% dos estabelecmentos produtores de soja no país (Tabela 3). O estado do Ro Grande do Sul é o mas representatvo, possu estabelecmentos, 58,63% de todas as propredades que cultvam essa oleagnosa. A maor parte das propredades no Mato Grosso possu mas de 100 hectares. Já no Paraná e no Ro Grande do Sul a maora das propredades que cultvaram soja tnha mas de 10 hectares e menos de 100 hectares plantados com essa cultura. Tabela 3. Número e área dos estabelecmentos ruras que cultvaram soja no Brasl, em Estados Menos de 10 ha De 10 ha a 100 ha Mas de 100 ha Total Mato Grosso Paraná Ro Grande do Sul Outros Estados Brasl Fonte: IBGE (1996). 1.2 Hpótese Assume-se como hpótese que os produtores de soja nos prncpas estados produtores estão utlzando seus recursos produtvos tecncamente de forma mas efcente. 1.3 Objetvos Este trabalho tem como objetvo geral avalar a efcênca técnca nas prncpas regões produtoras de soja no Brasl. Especfcamente pretende-se: a) Utlzar um modelo de Análse Envoltóra de Dados (DEA) para dentfcar as propredades mas efcentes tecncamente; e b) Propor meddas vsando o uso mas efcente dos recursos nas propredades analsadas. 6

7 2. METODOLOGIA 2.1 Referencal Teórco A função de produção epressa uma relação entre nsumos e produção que pode ser útl na dentfcação e solucão dos problemas técncos da produção, por meo da apresentação das combnações de fatores que podem ser utlzadas para o desenvolvmento do processo produtvo (CARVALHO, 1984). Ela ndca o mámo de produto que se pode obter com as quantdades de fatores, uma vez escolhdos o processo de produção mas convenente. Normalmente, na análse mcroeconômca, representa-se a função de produção da segunte forma: q = f(,,, ) (1) 1 2 K n onde q é a quantdade produzda do bem e 1, 2, K, n dentfcam as quantdades utlzadas de dversos fatores, respetando o processo de produção mas efcente escolhdo (CARVALHO, 1984). A função de produção é sempre defnda no tempo e para níves postvos dos fatores e do produto, ou seja, q>0; >0. No curto prazo a função de produção é caracterzada pela estênca de algum fator de produção fo, ou seja, pelo menos um fator de produção deve permanecer nalterado, ele não varará com a produção. Supondo-se uma função de produção fctíca com apenas dos nsumos, tem-se que um deles é varável e o outro é fo, nessa stuação, o nível de produção depende dretamente do nsumo varável, o nsumo fo será um fator lmtante à produção. Em relação ao longo prazo todos os nsumos são varáves e afetam a quantdade produzda, no caso smplfcado trabalhando com dos nsumos, o nível de produção é representado por uma soquanta, esta representa as váras combnações de nsumos que gera a mesma quantdade produzda, conforme esquema abao. X 1 Q = 10 X 2 em que a curva convea em relação a orgem representa a soquanta que dá as váras possbldades de combnação dos nsumos X 1 e X 2 que produzem 10 undades do produto fnal da empresa (CARVALHO, 1984). Através da função de produção que epressa as relações tecnológcas estentes no processo produtvo para a obtenção do produto fnal, torna-se possível analsar a efcênca de determnada frma. 7

8 A efcênca técnca requer que se utlze um processo de produção que não use mas nsumos do que o necessáro para um dado produto, enquanto a efcênca alocatva reflete a habldade da frma em utlzar os nsumos em proporções ótmas. E, por últmo, a efcênca econômca refere-se à capacdade dos produtores conduzrem o processo produtvo, com vstas em obter o mínmo de custo ou o mámo de lucro. 2.2 Modelo Analítco A produção de soja envolve sstemas de produção que, de acordo com o conjunto de varáves [nsumos () e produtos ()], fca mas complea a alocação de recursos. Nesse trabalho será utlzado o método de frontera de produção na análse da efcênca técnca nas pequenas propredades produtoras de soja das prncpas regões produtoras do Brasl. A frontera de produção é a máma quantdade de produtos que podem ser obtdos dados os nsumos utlzados (LINS e MEZA, 2000). Neste trabalho, a determnação da frontera efcente será feta medante o método Data Envelopment Analss (DEA). Segundo Gomes (1999), a DEA, ou análse envoltóra de dados, é uma abordagem não paramétrca de programação matemátca, como alternatva aos métodos estatístcos convenconas, para estmação de efcênca relatva, medante a construção de fronteras efcentes. Sua mas mportante característca é a habldade em manpular, efetvamente, a natureza multdmensonal de nsumos e produtos nos processos de produção. A DMU ( Decson Makng Unt ) é uma frma, departamento, propredade rural ou undade admnstratva, cuja efcênca está sendo analsada. O conjunto de DMU s adotados em uma DEA deve ter em comum a utlzação dos mesmos nsumos e produtos e, também, tem que ser homogêneos e terem autonoma na tomada de decsões. Com relação às varáves [nsumos () e produtos ()], cada uma destas deve operar na mesma undade de medda em todas as DMU s, mas pode estar em undades dferentes das outras, ou seja, as undades de medda podem ser dferentes entre as varáves, mas a undade de medda tem de ser a mesma para uma determnada varável em todas as DMU s (LINS e MEZA, 2000). Utlzando os concetos de frontera de produção da DEA aplcadas as DMU s, pode-se formular um modelo smples muto utlzado, como o proposto por Charnes et al. (1978). Este modelo fcou conhecdo como CCR, em razão das ncas dos nomes dos referdos autores, e também conhecdo como CRS (Constant Returns to Scale). Estes autores propuseram um modelo com orentação nsumo e admtram retornos constantes à escala (GOMES et al., 1999). Este modelo será descrto a segur. Consdere que estam k nsumos e m produtos para cada DMU. São construídas duas matrzes, a matrz X de nsumos, de dmensões (k n), e a matrz Y de produtos, de dmensões (m n), representando os dados de todas as n DMU s. 8

9 X = M k1 12L 22L L M L k2 1n 2n kn Y = m m2 L L M L M 1n 2n L mn Na matrz X, cada lnha representa um nsumo e cada coluna representa uma DMU. Na matrz Y, cada lnha representa um produto e cada coluna uma DMU. Alves (1999) salentou que a matrz X deve satsfazer às seguntes condções: k = 1 n j= 1 j j j > 0 > 0 0; j (2) Isto sgnfca que os coefcentes são não negatvos e que cada lnha e cada coluna contêm, pelo menos, um coefcente postvo, sto é, cada DMU consome ao menos um nsumo, e uma DMU, pelo menos, consome o nsumo que está em cada lnha. De forma semelhante, a matrz Y satsfaz às seguntes condções: m = 1 m j= 1 j j j > 0 > 0 0, j (3) ou seja, os coefcentes são não negatvos, cada produto é produzdo por pelo menos uma DMU, e cada DMU produz pelo menos um produto. Assm, para a -ésma DMU, são representados os vetores e, respectvamente, para nsumo e produto. Para cada DMU, pode-se obter uma medda de efcênca, que é a razão entre todos os produtos e todos os nsumos. Para a -ésma DMU, tem-se a efcênca. = u` v` (u = (v L+ u + L+ u m k m k ) ) onde u é um vetor (m 1) de pesos nos produtos e v é um vetor de pesos nos nsumos. (4) 9

10 No decorrer deste trabalho serão analsadas as efcêncas técncas das propredades aparentemente homogêneas através das observações aplcando o método da DEA nas DMUs. Procurar-se-á mamzar a efcênca técnca das propredades. Segundo Gomes (1999), para seleconar os pesos ótmos para cada DMU especfca-se um problema de programação matemátca. Para a -ésma DMU, tem-se: u` Ma ( u,v v` u` sujeto a :( ) 1, = 1,2, L,n (5) v` u,v 0 ) Essa formulação envolve a obtenção de valores para u e v, de tal forma que a medda de efcênca para a -ésma DMU seja mamzada, sujeta à restrção de que as meddas de efcênca de todas as DMUs sejam menores ou guas a um. Segundo Mota (1995), a característca chave deste modelo é que os pesos u e v são tratados como ncógntas, sendo escolhdos de manera que a efcênca da -ésma DMU seja mamzada. O modelo pode ser lnearzado, tornando possível sua solução por meo de métodos de programação lnear convenconas. A formulação lnearzada é a segunte: Ma sujeto : v u' u, v u, v 0 j ( u' ) = 1 v' j 0, j = 1,2, K, n (6) Pela dualdade em programação lnear, pode-se chegar a um modelo dual da formulação lnearzada. Mnθ, λθ sujeto: + Y 0 (7) θ Xλ 0 λ 0 10

11 em que θ é um escalar, cujo valor será a medda da -ésma propredade. Se θ for gual a um, a propredade será efcente, se for menor do que a propredade será nefcente. O λ é um vetor (n 1), cujos valores são calculados de manera que se obtenha a solução ótma. Para uma propredade efcente o valor de λ será gual a zero; para uma propredade nefcente, λ será uma combnação lnear convea das propredades efcentes (GOMES, 1999). Na análse DEA, o modelo lnear deve ser aplcado a cada DMU, a fm de se obterem, uma a uma, as meddas de efcênca. Entretanto, como a maora das restrções é a mesma para cada problema, a obtenção da solução torna-se smples. Caso a efcênca obtda para a DMU, que está sendo testada, seja gual a um, ela será efcente em relação às demas; caso contráro, será nefcente. 2.3 Operaconalzação do modelo e fonte dos dados Na realzação desta pesqusa será utlzado o software EMS por ser gratuto e pela sua facldade e efcênca de utlzação. Este software pode ser obtdo a partr do ste Os dados foram coletados através de questonáro, no período de agosto a dezembro de 2005, referndo-se a safra de 2004/2005. Foram coletadas nformações de 217 produtores nas maores regões produtoras de soja, a Sul (121 produtores) e a Centro-Oeste (96 produtores). As nformações de custo de produção e produção foram obtdos por meo de entrevstas aos produtores no local de produção, aonde foram entrevstados 78 produtores no Ro Grande do Sul e 43 no Paraná na regão Sul, no Centro-Oeste foram entrevstados 44 produtores do Mato Grosso do Sul, 29 no Mato Grosso e 23 em Goás. O questonáro elaborado procurou captar o tpo de planto, quantdades e preços dos nsumos, captal, mão de obra e outros custos, além de abordar varáves qualtatvas como escolardade, formas de gerencamento, tpo de mão de obra (famlar, não famlar ou contratada), perfl do gerencador e o comportamento do processo produtvo na propredade. Os dados coletados foram de corte transversal cross secton, essa análse baseouse do planto até a colheta da soja, consderou-se as varáves: químcos (Q), captal (K), mão-de-obra (L) e outros custos (O). Para químcos (Q), consderou-se gastos com herbcdas, defensvos, adjuvantes, fertlzantes granulados e folares. No caso do captal (K), consderaram-se juros e deprecação (efetuadas pelo método lnear). Vda útl para as nstalações fo estmada para 30 anos, valor resdual de 30%; vda útl para máqunas estmadas para: horas e valor resdual de 20% para tratores; horas e 20% de valor resdual para colhetaderas; horas e valor resdual de 10% para equpamentos (dstrbudor de calcáro, pulverzador e semeadora). No caso da remuneração do captal em nstalações e equpamentos fo feta com base nas taas de juros nas lnhas de fnancamento para nvestmentos em máqunas e equpamentos. 11

12 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A pesqusa de campo apontando o dmensonamento das propredades pesqusadas revelou que nos prncpas estados produtores não encontraram propredades com menos de 10 hectares. Na regão Sul observou que a maora está entre 11 e 100 hectares, prncpalmente o estado do Ro Grande do Sul que respondeu com 63,77% do total. Na regão Centro-Oeste a maora das propredades possuíam entre 101 e hectares; os estados mas representatvos nessa faa foram o Mato Grosso do Sul e Ro Grande do Sul. O únco estado que apresentou propredades acma de hectares fo o Mato Grosso com 7 propredades das 29 pesqusadas nesse estado. Em relação à área com soja (Tabela 4), observa-se que apenas na regão Sul verfcou-se propredades de até 10 ha, mesmo assm observa-se que nessa regão a maora das propredades stua-se na faa de 11 a 100 hectares, apresentando um elevado número de pequenos produtores, prncpalmente no estado do Ro Grande do Sul, das 121 propredades pesqusadas, 78 pertencam a esse estado. Já no Centro-Oeste, observou-se que 32,3% das propredades possuíam entre 101 a hectares, sendo que o Mato Grosso detnha a maora desses estabelecmentos, esse mesmo estado fo o únco que apresentou plantos de soja acma de hectares. Tabela 4. Área plantada com soja, em hectares, das propredades pesqusadas Áreas das Propredades Número de Propredades (ha) RS PR Regão (SUL) MS MT GO Regão (Centro-Oeste) > Total Fonte: Dados da pesqusa Verfca-se na Tabela 5, que a de mão-de-obra utlzada nas propredades pesqusadas no Paraná apresentou o maor percentual do uso da mão-de-obra famlar, segudo pelo Ro Grande do Sul e Goás. O estado que mas utlza mão-de-obra contratada é o estado de Mato Grosso com 34,5% do seu total. O tpo de mão-de-obra mas utlzada pelos produtores é a mão-de-obra famlar e contratada, o que mas se destacam são os produtores do Mato Grosso do Sul que utlza 97,7% do total da mão-de-obra para a cultura da soja, segudos por Goás e o Ro Grande do Sul. Tabela 5. Tpo de mão-de-obra utlzada na cultura de soja nas propredades entrevstadas. Tpo de mãode-obra Número de Propredades Famlar % Contratada % Famlar e contratada % Total RS 25 32,1 0 0, ,9 78 PR 16 37,2 1 2, ,5 43 MS 1 2,3 0 0, ,

13 MT 0 0, , ,5 29 GO 6 26,1 0 0, ,9 23 Fonte: Dados da pesqusa. 3.1 Análse da efcênca técnca das propredades (Brasl, regões Centro-Oeste e Sul e dos estados de Goás, Mato Grosso, Mato do Sul, Paraná e Ro Grande do Sul). A méda de efcênca das 217 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, fo de 66,90%, ou seja, estas propredades poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 33,10% e produzrem a mesma quantdade de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 27,03%, e foram encontradas 19 propredades efcentes, ou seja, com score de efcênca (θ ) gual a 100%. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 70,51%, ou seja, os produtores, em geral, podem reduzr suas quantdades de nsumos em 29,49% e permanecer produzndo a mesma quantdade de soja ou permanecer com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 27,95%, sendo anda encontradas 24 propredades efcentes, 11,05% das propredades analsadas (Tabela 6). Para a Regão Centro-Oeste, a méda de efcênca das 96 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 76,14%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 23,86% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 33,22% e foram encontradas 13 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 78,66%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 21,34% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 35,83%, sendo anda encontradas 18 propredades efcentes, 18,75% das propredades analsadas para essa regão (Tabela 6). Na Regão Sul, a méda de efcênca das 121 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 68,06%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 31,94% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 39,27% e foram encontradas 10 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 72,74%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 27,26% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 40,60, sendo anda encontradas 17 propredades efcentes, 17,70% das propredades analsadas para essa regão (Tabela 6). No estado de Goíás, a méda de efcênca das 23 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 92,17%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 7,83% e produzrem as 13

14 mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 68,27% e foram encontradas 11 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 95,48%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 4,52% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 71,73%, sendo anda encontradas 15 propredades efcentes, 65,21% das propredades analsadas para esse estado (Tabela 6). No Mato Grosso, a méda de efcênca das 29 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 84,87%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 15,13% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 62,04% e foram encontradas 7 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 89,23%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 10,77% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 66,63%, sendo anda encontradas 12 propredades efcentes, 41,37% das propredades analsadas para esse estado (Tabela 6). No estado de Mato Grosso do Sul, a méda de efcênca das 44 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 83,92%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 16,08% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 40,89% e foram encontradas 10 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 87,83%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 12,17% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 45,15%, sendo anda encontradas 17 propredades efcentes, 38,63% das propredades analsadas para esse estado (Tabela 6). Para o estado do Paraná, a méda de efcênca das 43 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 65,90%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 34,10% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 41,86% e foram encontradas 5 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 73,91%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 26,09% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de c%, sendo anda encontradas 10 propredades efcentes, 23,25% das propredades analsadas para esse estado (Tabela 6). No estado do Ro Grande do Sul, a méda de efcênca das 78 propredades, sob pressuposção de retornos constantes à escala, conforme a méda de efcênca fo de 81,21%, ou seja, os produtores poderam reduzr suas quantdades de nsumos em até 14

15 18,79% e produzrem as mesmas quantdades de soja, ou, de forma alternatva, poderam aumentar suas produções sem usar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 52,99% e foram encontradas 11 propredades efcentes. Sob pressuposção de retornos varáves, a méda fo de 84,51%, ou seja, os produtores, em geral, poderam reduzr suas quantdades de nsumos em 15,49% e permanecerem produzndo as mesmas quantdades de soja ou permanecerem com as mesmas quantdades de nsumos e aumentar suas produções sem utlzar mas nsumos; o menor score de efcênca fo de 55,19%, sendo anda encontradas 17 propredades efcentes, 21,79% das propredades analsadas para esse estado (Tabela 6). Tabela 6. Méda (em percentual) dos retornos constantes e varáves com seus respectvos valores mínmos para o Brasl, regões e estados produtores. R. Constantes R. Varáves Mínmo (R. Constante) Mínmo (R. Varáves) Brasl 66,9 70,51 27,03 27,95 Regão Centro-Oeste 76,14 78,66 33,22 35,83 Regão Sul 68,06 72,74 39,27 40,6 Goás 92,17 95,48 68,27 71,73 Mato Grosso 84,87 89,23 62,04 66,63 Mato Grosso do Sul 83,92 87,83 40,89 45,15 Paraná 65,9 73,91 41,86 73,91 Ro Grande do Sul 81,21 84,51 52,99 55,19 Fonte: Dados da Pesqusa. A Fgura 5 mostra as varações dos retornos à escala e da efcênca de escala para os produtores entrevstados, observa-se que, em termos relatvos, a regão Sul apresentou um maor percentual de propredade que trabalham com retornos crescentes de escala, sso é confrmado pelo estado do Paraná enquanto que o estado do Ro Grande do Sul apresentou percentuas com maores retornos decrescentes de escala. A regão Centro-Oeste, apresentou uma grande partcpação de produtores que trabalham com retornos decrescentes de escala, os estados que contrbuíram para tal resultado foram o Mato Grosso do Sul e o estado de Goás, no entanto, esse mesmo estado apresentou na mesma dmensão, produtores que trabalham com efcênca de escala. 15

16 Fgura 5. Retornos à escala para os produtores no Brasl, regão Centro-Oeste/Sul e para os estados analsados. Fonte: Dados da pesqusa. 16

17 4. CONCLUSÕES Conforme os resultados obtdos, verfcou-se que o estado de Goás fo o que apresentou a maor méda de score de efcênca, tanto para retornos constantes quanto para retornos varáves de escala, enquanto que o estado do Paraná fo o que apresentou a menor méda de score de efcênca para ambos os retornos. O menor score de efcênca para os retornos de escala analsados foram observados no Mato grosso do Sul, e os maores no estado de Goás. Observa-se anda que a regão Centro-oeste, fo a que apresentou os melhores resultados de efcênca, contudo fo a que apresentou o menor valor mínmo de retorno (score) de efcênca. Dessa forma pode-se nferr que, do ponto de vsta técnco, as propredades que são efcentes, ou seja, as que trabalharam com efcênca de escala, podem ser utlzadas como referênca (benchmark) para as nefcentes, prncpalmente para aquelas que se encontram na mesma regão. Para as propredades que trabalham com retornos decrescentes, recomenda-se maor atenção na averguação de "desperdícos" dessas propredades no uso de recursos. Para as propredades que trabalham com retornos crescentes à escala, a produção deve ser estmulada até atngr a máma efcênca técnca, seja no aumento da área, na produtvdade ou em outras varáves dretamente lgadas ao aumento da produção. 17

18 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, E. Meddas de efcênca: métodos não paramétrcos. Brasíla: Embrapa, p. ( Mmeografado). CÂMARA, G.M.S.; HEIFFIG, L. S. O Agronegóco das Plantas Oleagnosas: Matérasprmas para o Bodesel. Praccaba-SP, Esalq/USP/LPV, p. CARVALHO, L.C.P. Teora da frma: a produção e a frma. In: PINHO, D.B. (org). Manual de ntrodução à economa: equpe de professores da USP. São Paulo: Sarava. 1 ª edção, 6 ª tragem, p. CHARNES, A., COOPER,W.W., RHODES, E. Measurng the effcenc of decson makng unts. European Journal of Operatonal Research. v.2, n.6, p DELGADO, C., ROSEGRANT, M., STEINFELD, H., EHUI, S., COURBOIS, C. Lverstock to The net food revoluton. Washngton: Internatonal Food Polc Reseach Insttute, (Food, Agrculture, and the Envronment Dscusson Paper 28). 72 p. EMPRAPA. Centro Naconal de Pesqusa da Soja. Soja na almentação. Dsponível em: < Acesso em: 13 nov EMPRAPA. Centro Naconal de Pesqusa da Soja. Soja na almentação. Dsponível em: < Acesso em: 15 ma FAO. Faostat. Dsponível em: < Acesso em: 1 mao FAO. Faostat. Dsponível em: < Acesso em: 5 de março GUJARATI, D.N. Econometra básca. São Paulo: Makron Books, p. HASSE, G. O Brasl da Soja: abrndo fronteras, semeando cdades. Porto Alegre:. Ed. L&PM, p. 18

19 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo agropecuáro 1995/96. Elaboração Convêno INCRA/FAO. Dsponível em: Acesso em: 9 mar LINS, M. P. E., MEZA, L. A. Análse envoltóra de dados e perspectva de ntegração no ambente de apoo à decsão. Ro de Janero: Ed. COPPE/UFRJ p. MOITA, M. H. V. Medndo a efcênca relatva de escolas muncpas da cdade do Ro Grande do Sul -RS usando a abordagem DEA (Data EnvelopmentAnalss). Floranópols: UFSC, p. PEIXOTO, A. R. Plantas Oleagnosas Herbáceas. São Paulo: Ed. Lvrara Nobel, p. 19

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