A L A P. II Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población Guadalajara, México, 3 5 de Septiembre de 2006
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- Baltazar de Carvalho César
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1 II Congreso de l Asocición Ltinomericn de Poblción Gudljr, México, 3 5 de Septiembre de 2006 A L A P L demogrfí ltinomericn del siglo XXI Desfíos, oportuniddes y prioriddes O mercdo trblho brsileiro segundo diferenciis de cor, escolridde e setor de tividde econômic: Kizô Iwkmi Beltrão ENCE/IBGE kizo@ibge.gov.br Sonoe Sughr SCIENCE Fernnd Pes Leme Peyneu Rito SCIENCE João Luís de Oliveir Mendonç IPEA Mes 04. Trbjo
2 O MERCADO TRABALHO BRASILEIRO SEGUNDO DIFERENCIAIS DE COR, ESCOLARIDADE E SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA: Kizô Iwkmi Beltrão Sonoe Sughr Fernnd Pes Leme Peyneu Rito João Luís de Oliveir Mendonç Resumo Aind que OIT n Convenção 111 (1958) proíb qulquer tipo de discriminção tod distinção, exclusão ou preferênci, com bse em rç, cor, sexo, (...), que tenh por efeito nulr ou reduzir iguldde de oportunidde ou de trtmento no emprego ou profissão em relção o emprego ou profissão e qu Constituição de 1988 grnt todos os brsileiros o direito à iguldde (Art. 5 o ), o trblho e previdênci socil (Art. 6 o ) proíb qulquer diferenç slril e nos critérios de dmissão por motivo de sexo, idd cor ou estdo civil (Art. 7 o, inciso XXX), verific-se diferenç n prticipção dos diferentes grupos rciis no cesso o trblho qulificdo. O estudo proposto vis nlisr pr s populções urbn e rurl, o vínculo com o mercdo de trblho nível individul, prtir d probbilidde de inserção no mesmo desgregndo informção por gru de formlidde. Anlis-se tmbém, nível individul probbilidde de desemprego berto. O trblho nlis, desgregdos por rç/cor e sexo, ddos ds PNADs no período 1992/2004, o cesso o trblho e s txs de desemprego pr populção urbn, entendid neste texto como quel envolvid em tividdes não grícols e populção rurl, entendid como quel envolvid em tividdes grícols. Além de um nálise descritiv ds curvs, just-se um modelo liner generlizdo com um distribuição binomil e função de ligção logito às probbilidde de inserção no mercdo de trblho e de desemprego, usndo como vriáveis explictivs: sexo, idd cor/rç, tividde grícol ou não e escolridde. Os ddos e nálises nos conduzem à pressuposição de que há, sim, um cert coincidênci ds fronteirs rciis e ds fronteirs socioeconômics. As desigulddes rciis são tmbém desigulddes sociis e ficm flgrntes qundo exminmos os ddos reltivos à formlizção do mercdo de trblho, desgregndo-os pels diferentes ctegoris de cor ou rç que compõem populção brsileir. As clivgens se verificm independentemente do setor econômico envolvido. A clivgem rcil é mis centud entre os homens do que entre s mulheres, principlmente em termos de formlizção. Plvrs-chve: Mercdo de Trblho, Cor, Rç, Previdênci. Pesquisdor d ENCE/IBGE kizo@ibge.gov.br Pesquisdor d SCIENCE sonoe@science.org.br Pesquisdor d SCIENCE fernnd@science.org.br Consultor do IPEA jlmend@ipe.gov.br
3 O MERCADO TRABALHO BRASILEIRO SEGUNDO DIFERENCIAIS DE COR, ESCOLARIDADE E SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA: Kizô Iwkmi Beltrão 1. Introdução Sonoe Sughr Fernnd Pes Leme Peyneu Rito João Luís de Oliveir Mendonç Estudos envolvendo questões rciis que form e vêm sendo relizdos no Brsil seguem, hbitulment um desss três tendêncis 2 : (1ª) que credit num democrci rcil, isto é, n inexistênci de preconceito de rç. De cordo com est perspectiv, condição de desiguldde dos em relção os poderi ser tribuíd à usênci de educção e à pobrez, conseqüêncis do período de escrvtur 3 ; (2ª) que vincul questões rciis questões de clss subordinndo primeir à segund. De cordo com ess linh de rciocínio, o preconceito seri mis socil do que rcil; 4 (3ª) que defende que rç é determinnte d condição socil dos indivíduos 5. Independentemente d tendênci esposd, retrtr situção diferencid do mercdo de trblho dos e vis-à-vis o de outrs rçs é um ponto de prtid pr compreender extensão ds clivgens sociis e rciis existentes no pís. N linh do que diz Bourdieu (1999:8), este estudo constituir-se-i em mis um ocsião de preender lógic d dominção, exercid em nome de um princípio simbólico conhecido e reconhecido tnto pelo dominnte qunto pelo domindo, de um língu (ou um mneir de flr), de um estilo de vid (ou um mneir de pensr, de flr ou de gir) mis gerlment de um propriedde distintiv, emblem ou estigm, dos quis o mis eficiente simbolicmente é ess propriedde corporl inteirmente rbitrári e não predictiv que é cor d pele. De qulquer modo, no Brsil, o que se verific é existênci, ind, de um hito considerável entre situção dos indivíduos dependendo de su cor ou rç: e de um ldo e e mrelos de outro. As esttístics mostrm qu mesmo no nível mis elementr d ciddni que é o cesso o trblho qulificdo, desiguldde rcil, pesr de menor hoje do que ns décds nteriores, ind permnece. Aind que OIT n Convenção 111 (1958) proíb qulquer tipo de discriminção tod distinção, exclusão ou preferênci, com bse em rç, cor, sexo, (...), que tenh por efeito nulr ou reduzir iguldde de oportunidde ou de trtmento no emprego ou profissão em relção o emprego ou profissão e qu Constituição de 1988 grnt todos os 1 Trbjo presentdo em el II Congreso de l Asocición Ltinomericn de Poblción relizdo em Gudljr, Mexico, del 3 l 5 de septiembre de Pesquisdor d ENCE/IBGE kizo@ibge.gov.br Pesquisdor d SCIENCE sonoe@science.org.br Pesquisdor d SCIENCE fernnd@science.org.br Consultor do IPEA jlmend@ipe.gov.br 2 Ver Btist e Glvão, 1992:71 3 Gilberto Freyre foi seu principl defensor. 4 Donld Pierson em Pretoes in Brzil: study of rce contct t Bhi.Chicgo: Universty Press, 1942, defende que clsse sej provvelmente mis importnte que rç n determinção d posição socil dos indivíduos. 5 Posição esposd por, entre outros, Hsenblg (1979). 1
4 brsileiros o direito à iguldde (Art. 5 o ), o trblho e previdênci socil (Art. 6 o ) proíb qulquer diferenç slril e nos critérios de dmissão por motivo de sexo, idd cor ou estdo civil (Art. 7 o, inciso XXX), verific-se diferenç n prticipção dos diferentes grupos rciis no cesso o trblho qulificdo. No Brsil, est situção tem um origem históric. Durnte o período colonil e no Império tividde produtiv er bsed n gricultur e no trblho escrvo, prticmente inexistindo outro modelo de produção. Com o fim d escrvidão, crescente populção de livres e libertos que vivi d economi de subsistênci não er dptável o trblho sslrido regulr, lém de que er de difícil recrutmento, já que se encontrv dispers pelo território. Por esse motivo, os postos de trblho form sendo ocupdos pel populção imigrnte (Furtdo, 1970, p ). Dest form, entre o finl do século XIX e início do século XX o perfil de ocupção d forç de trblho foi gnhndo novos contornos, à medid que mão de obr imigrnte foi se ocupndo cd vez mis com produção do cfé (tividde principl à époc) e populção recém libert foi se juntndo àqueles que se dedicvm à economi de subsistênci e à lguns rmos sslridos urbnos. Nesse sentido, o nscimento do mercdo de trblho ou, em outros termos, scensão do trblho livre como bse d economi, foi compnhdo pel entrd crescente de um populção trblhdor no setor de subsistênci e em tividdes ml remunerds, originndo o setor informl de trblho (Theodoro, 2005, p. 95). Vi de regr, esse grupo er, em lrg escl, composto por (e ) e com bix escolridde e sem profissão, já evidencindo um diferencil no cesso o mercdo de trblho por cor/rç e escolridde. O período posterior que se estende té os dis tuis mostr que ind existem miores dificulddes em rzão d rç pr inserção no mercdo de trblho. Porém, outrs vriáveis socioeconômics, em especil escolridd se mostrm igulmente relevntes. O estudo proposto vis nlisr pr s populções urbn e rurl, o vínculo com o mercdo de trblho nível individul, prtir d probbilidde de inserção no mesmo desgregndo informção por gru de formlidde e verificr o qunto ind nos dis de hoj s diferençs rciis são tmbém determinntes pr inserção tnto no mercdo de trblho como no mercdo forml. O trblho nlis, desgregdos por rç/cor e sexo ddos ds PNADs no período 1992/2004 6, mis precisment o cesso trblho e o desemprego pr s populções urbn e rurl. A populção urbn é entendid neste texto como quel envolvid em tividdes não grícols e rurl quel envolvid em tividdes grícols. Além de um nálise descritiv ds curvs, just-se um modelo liner generlizdo com um distribuição binomil e função de ligção logito à probbilidde de inserção no mercdo de trblho e de desemprego, usndo como vriáveis explictivs: sexo, idd cor/rç, tividde grícol ou não e escolridde. Este trblho é composto de oito seções. A primeir é est introdução. A segund descreve evolução dos conceitos de cor ou rç bem como s definições reltivs à trblho utilizds neste texto. A terceir e qurt seções descrevem o mercdo de trblho em sentido mplo, nominlmente s txs de tividde e desemprego desgregds por sexo e rç/cor. A quint seção trt d formlizção no mercdo de trblho. A sext seção present os modelos 6 Pesquis Ncionl por Amostr de Domicílios. Não form relizds PNADs em 1994 e
5 justdos às txs. N sétim seção, à guis de conclusão, tecem-se lguns comentários. A últim seção é bibliogrfi. 2. Conceitos 2.1 Cor/Rç A prtir do censo de 1991, qundo populção indígen pssou ser mis um vez enumerd seprdmente d prd, pssm, então, ser possíveis s seguintes resposts em relção à cor ou rç: brnc, pret, mrel, prd (mult, mestiç, cbocl, mmeluc, cfuz, etc.) e indígen, clssificção que se plic tnto os que vivem em ldemento como os que vivem for. De cordo com o Mnul do recensedor de 2000, enqudr-se n clssificção de rç mrel s pessos de origem jpones, chines, coren, etc. O Mnul do Recensedor do censo de 1991, no que se refere à cor ou rç mrel, é mis explícito, dicionndo expressão e seus descendentes à especificção nterior. As PNADs prtir de 1987 dotrm clssificção do Censo de Ddo o tmnho mostrl, optmos por considerr três grupos gregndo os cinco originis. Os Amrelos, com um populção reduzid portnto com bix probbilidde de cir n mostr, form gregdos com os Brncos por terem crcterístics de estudo, trblho e slário semelhntes, ind que um pouco melhor. Os Indígens, tmbém com tmnho reduzido d populção, form gregdos com os, ind que presentssem crcterístics de estudo e slário inferiores este último grupo. Cumpre notr que ests gregções, ddo o pequeno tmnho de um dos grupos, não fetm sobremneir os resultdos dos grupos originis que permnecerm. Os não form gregdos com nenhum outro grupo Trblho As PNADs verificm tnto o trblho 8 n semn de referênci qunto nos últimos 12 meses. Optmos neste texto pel informção referente o no pr definição d PEA (populção economicmente tiv). Est é definid como o coletivo de indivíduos com trblho ou procurndo-o. N PEA seprmos os empregdos do mercdo forml (funcionários públicos, empregdos com crteir ssind e empregdores/utônomos contribuindo pr Previdênci), do mercdo informl (empregdos sem crteir, empregdores e utônomos não contribuintes, trblhdores pr utoconsumo e construção de cs própri) e desempregdos (inclusive os procurndo emprego pel primeir vez). Mesmo dentro do mercdo forml devem existir posições ds mis vrids quliddes e com diferentes níveis de precriedde. Pr o escopo deste trblho, entretnto, optmos pel desgregção que ssegursse divisão entre os indivíduos com e sem cesso à Previdênci Socil. Existem váris forms de crcterizr dicotomi urbn/rurl 9. As fmílis ns quis os trblhdores estivessem envolvidos em tividdes grícols, form considerds ruris. Qundo os trblhdores d fmíli estivessem envolvidos tnto em tividdes grícols 7 São comuns n litertur estudos que considerm o grupo preto como junção ds ctegoris e. Dd diferenç de situção destes dois grupos, optmos pelo trtmento em seprdo, ind que em lguns gráficos sej disponibilizd tmbém informção pr. 8 A prtir de 1992, o conceito de trblho e trblhdor form pmplidos. 9 A prtir do Censo Demográfico de 1991, o IBGE desdobrou dicotomi urbno-rurl em sub-níveis, mntendo delimitção legl, ms tmbém distinguindo níveis diferencidos de densidde demográfic e cesso serviços. Assim, o conceito de áre urbn se desmembrou em: Áres Urbns, Áres Urbns Não Urbnizds e Áres Urbns Isolds. As áres ruris form desdobrds em Áres Ruris Extensão Urbns, Áres Ruris Povodos, Áres Ruris Núcleo, Áres Ruris Outros e Áres Ruris Exclusive. 3
6 qunto em não grícols, determinção foi feit utilizndo-se tividde d pesso de referênci do domicílio. Ns fmílis ns quis não houvesse indivíduos tivos, optou-se pel clssificção oficil de urbno/rurl determindo pelos municípios, e seguid pelo IBGE. 3. O Mercdo de trblho Neste texto, pr descrever evolução e diversidde ds txs no período de estudo, optmos por um conjunto de três gráficos pr cd sexo: um primeiro com s txs em questão desgregds por rç, um segundo com rzão dests txs por rç e médi Brsil e um terceiro com vrição reltiv ds txs. Os dois primeiros gráficos devem dr um idéi d posição bsolut e reltiv dos grupos rciis e o terceiro deve dr um idéi de evolução no período. O Gráfico 1 present s txs de tividde 10 médis pr o período 1992/2004 pr populção urbn e s rzões ds médis desss txs entre os grupos e o d populção, desgregds por rç e sexo, pr o período considerdo. As txs de Atividde presentmse em form de U invertido com um pltô em torno de 9 pr os homens e 60 % pr s mulheres. As diferençs não são muito gritntes, ms os comportmentos precem diferencidos por rç/cor Not-se que tnto pr os homens como pr s mulheres, pr o grupo mis jovem (bixo de 20 nos), tx de tividd e s rzões ds txs, dos é superior à dos e. É bom lembrr que prte deste é trblho ilegl, por se trtr de menores. Pr o grupo etário entre 20 e 52 nos (homens) e 20 e 40 nos (mulheres), observmos que pr os homens s txs de tividde são mis lts pr os, enqunto que pr s mulheres s txs mis lts se verificm pr s e quse que indistintmente. Pr mbos os sexos, nos grupos etários menciondos cim, os presentm s menores txs. A prtir dos 52 nos (homens) e 40 nos (mulheres), s txs de tividde são miores pr os homens e mulheres, indicndo que estes permnecem no mercdo de trblho por mis tempo do que os. No outro extremo, com s txs mis bixs pr lts iddes estão s mulheres (mulheres sem do mercdo de trblho mis cedo) e os homens, estes, possivelmente por deslento 11. Anlisndo s vrições reltivs o longo do período considerdo, observmos que houve um qued ns txs de tividde dos homens té idde de 50 nos (vrições negtivs), sendo est mis importnte pr os mis jovens e um umento pr s mulheres e no grupo etário entre 20 e 60 nos (vrições positivs). Pr s mulheres neste grupo etário s txs permnecerm bsicmente constntes no período. Pr os mis jovens (bixo de 20 nos) qued foi generlizd pr mbos os sexos enqunto que pr os mis velhos o oposto ocorreu. Então, podemos firmr qu com exceção dos grupos etários extremos, homens e mulheres presentrm comportmentos opostos no período, ind que qundo desgregndo por rç, observemos que mulheres tiverm comportmento semelhnte o do msculino. É tmbém possível consttr que s mulheres e os homens presentm txs de tividde mis bixs ns lts iddes em relção os outros grupos. 10 A tx específic de tividde é probbilidde de um indivíduo de um ddo sexo e idde pertencer o mercdo de trblho, isto é, estr trblhndo ou procurndo trblho. 11 Desistênci de procurr trblho por não encontrá-lo no pssdo. 4
7 Gráfico 1 Txs de Atividde Populção urbn COMPARAÇÃO MÉDIAS TX ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS COMPARAÇÃO MÉDIAS TX ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE ATIVIDADE DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE ATIVIDADE DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS % 115% % 105% % 95% % 85% 8 8 VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ HOMENS URBANOS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ MULHERES URBANAS 5% 5% -5% -5% negros -1 negros -1 O Gráfico 2 present s txs médis de tividde pr o período 1992/2004 pr populção rurl e s rzões ds médis desss txs entre os grupos e o d populção, desgregds por rç e sexo, pr o período considerdo. Entre s mulheres ruris principlmente e, observ-se um grnde umento ns txs de tividde no período qundo comprdo com s mulheres urbns. As txs de Atividde presentm-se tmbém em form de U invertido com um pltô mis elevdo do que pr populção urbn: em torno de 95% pr os homens e 66 % pr s mulheres. As diferençs não são muito gritntes, ms os comportmentos precem tmbém diferencidos por rç/cor. Entre os homens mis jovens, observm-se txs mis elevds entre os e. Em torno dos 38 nos há um reversão, com os pssndo presentr txs de tividde mis elevds. Entre s mulheres, e presentm txs mis elevds té 20 nos de idd sendo que entre 20 e40 nos s presentm txs de tividde mis elevds e pós 50 nos de idd s pssm presentr menores txs de tividde em comprção às e. De um form gerl, s txs de tividde são sempre miores entre populção rurl, pr todos os grupos etários, com exceção ds mulheres entre 23 e 35 nos que presentm 5
8 mior tx entre s urbns. Em linhs geris, populção rurl permnece mis tempo tiv no mercdo de trblho. Gráfico 2 Txs de Atividde Populção rurl COMPARAÇÃO MÉDIAS TX ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E COMPARAÇÃO MÉDIAS TX ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS PARDOS RURAIS E PARDAS RURAIS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE ATIVIDADE DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS RURAIS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE ATIVIDADE DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS RURAIS % 115% % 105% % 95% % 85% 8 8 VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ HOMENS RURAIS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE ATIVIDADE NO PERÍODO 1992/ MULHERES RURAIS 4% 4% 2% 2% -2% -2% -4% -4% 4. DESEMPREGO O Gráfico 3 present s txs médis de desemprego e s rzões ds médis desss txs e o d populção, desgregds por sexo e rç, no período em estudo, pr populção urbn. Em gerl, mulheres de um dd rç/cor presentm, pr tods s iddes, txs mis lts de desemprego do que os homens correspondentes. Jovens presentm txs mis lts de desemprego, que se presentm decrescentes com idde pr tods s combinções de rç/cor e sexo. Entre os homens, são os que presentm txs mis lts, seguidos de e. Entre s mulheres, ordem dos dois primeiros grupos de rç/cor é invertid e presentm miores txs. Not-se um umento generlizdo ds txs de desemprego pr tods s iddes e combinções de rç/cor e sexo o longo do período nlisdo. 6
9 Gráfico 3 Txs de Desemprego Populção Urbn COMPARAÇÃO MÉDIAS TX DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS COMPARAÇÃO MÉDIAS TX DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS 4% 4% 3% 3% 2% 2% 1% 1% 18 RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE DESEMPREGO ABERTO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS 18 RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE DESEMPREGO ABERTO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ HOMENS URBANOS 4 VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ MULHERES URBANAS O Gráfico 4 present s txs médis de desemprego e s rzões ds médis desss txs e o d populção, desgregds por sexo e rç, no período em estudo, pr populção rurl. Assim como no cso d populção urbn, s mulheres de um dd rç/cor presentm, pr tods s iddes, txs mis lts de desemprego do que os homens correspondentes. Entre s mulheres, s presentm s miores txs pr todos os grupos etários..jovens presentm tmbém txs mis lts de desemprego. Os níveis de desemprego berto são bem mis bixos entre populção rurl. Gráfico 4 Txs de Desemprego Populção Rurl COMPARAÇÃO MÉDIAS TX DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS COMPARAÇÃO MÉDIAS TX DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS 3% 3% 2% 2% 1% 1% 7
10 RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE DESEMPREGO ABERTO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS RURAIS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE DESEMPREGO ABERTO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS RURAIS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ HOMENS RURAIS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE DESEMPREGO ABERTO NO PERÍODO 1992/ MULHERES RURAIS 35% 35% 3 25% 3 25% % 15% 1 1 5% 5% -5% -5% % -15% 5. O mercdo forml de trblho No Gráfico 5 presentmos s curvs reltivs às txs de formlizção. Cbe observr ordenção ds txs segundo s rçs, tnto pr os homens como pr s mulheres: os presentm s miores txs de formlizção, seguidos dos e dos. Como formlizção é bem diferencid por rç/cor, os gráficos d rzão com médi populcionl pouco gregm à nálise. Qundo nlismos evolução o longo do período, verific-se um qued pr tods s rçs e mbos os sexos, menor, em médi pr s mulheres e entre os homens, menor pr os. O movimento no mercdo foi, então, de um umento d informlizção. Gráfico 5 - Txs de Formlizção Populção Urbn COMPARAÇÃO MÉDIAS TX FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS COMPARAÇÃO MÉDIAS TX FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS
11 RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE FORMALIZAÇÃO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS URBANOS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE FORMALIZAÇÃO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS URBANAS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS URBANOS VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES URBANAS 5% 5% -5% -5% -1-1 O Gráfico 6 present s curvs reltivs às txs de formlizção pr populção rurl. Entre populção rurl observ-se tmbém ordenção ds txs segundo s rçs, tnto pr os homens como pr s mulheres: os presentm s miores txs de formlizção, seguidos dos e dos. Observ-se tmbém que entre populção rurl, s txs de formlizção são bem menores do que s observds entre populção urbn. Qundo nlismos evolução o longo do período, verific-se um qued entre os de mbos os sexos, com exceção do grupo mis jovem entre 20 e 30 nos de idde. Já entre os homens e observ-se um umento n formlizção, o mesmo ocorrendo entre s mulheres, porém com iddes mis vnçds: 37 entre os e 45 entre os. Pr os três grupos nlisdos, e e tnto entre populção urbn como rurl, homens presentm txs de formlizção miores que s mulheres. Mulheres só presentm txs de formlizção superiores às dos homens no grupo etário mis velho. Cbe observr ordenção ds txs segundo s rçs, tnto pr os homens como pr s mulheres: os presentm s miores txs de formlizção, seguidos dos e dos. As rzões de sexo são fvor dos homens entre os e e fvor ds mulheres entre os. Qundo nlismos evolução o longo do período, verific-se um qued pr tods s rçs e mbos os sexos, menor pr os homens. Gráfico 6 - Txs de Formlizção Populção Rurl COMPARAÇÃO MÉDIAS TX FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS COMPARAÇÃO MÉDIAS TX FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS
12 RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE FORMALIZAÇÃO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS BRANCOS, PRETOS E PARDOS RURAIS RAZÃO DAS MÉDIAS DAS TAXAS DE FORMALIZAÇÃO DOS GRUPOS E DO TOTAL DA POPULAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES BRANCAS, PRETAS E PARDAS RURAIS % VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ HOMENS RURAIS 5% VARIAÇÃO RELATIVA DA TAXA DE FORMALIZAÇÃO NO PERÍODO 1992/ MULHERES RURAIS -5% -5% Modelos justdos 6.1. Metodologi: Inicilment prtir dos ddos ds PNADs, form clculds pr populção urbn e rurl, s probbiliddes de um indivíduo ser prticipnte d forç de trblho (PEA populção economicmente tiv), levndo em cont s vriáveis idd sexo e nos de estudo individul e do chefe de domicílio e rend, cor/rç. Admitiu-se que probbilidde de prticipr ou não no sistem pr um ddo grupo (definido por sexo, idde individul, cor/rç, escolridde do chef num ddo instnte do tempo) seri constnte e qu então, distribuição conjunt seri binomil. D mesm form, form clculds s probbilidde de um indivíduo estr desempregdo e de ser prticipnte do mercdo forml de trblho, levndo em cont s vriáveis idd sexo e nos de estudo individul e do chefe de domicílio e rend, cor/rç. Admitiu-se tmbém que probbilidde de estr desempregdo ou não e prticipr ou não no mercdo forml pr um ddo grupo (definido por sexo, idde individul, cor/rç, escolridde do chef num ddo instnte do tempo) seri constnte e qu então, distribuição conjunt seri binomil. Optou-se por um função de ligção logito (Dobson, 1983). Pr s regressões, foi utilizdo o Interctive Dt Anlysis / Fit (response dist.: binomil, link function: Cnonicl, scle: devince), do SAS. Formlizndo considermos que: ( N p ) Y i, s, r, B i, s, r, ; i, s, r, ~ e 10
13 logito + α * i 5 12 ( p ) 4 + α * I i, s, r, pi, s = ln 1 p + α * e + α * e [ r = 3] α * I 2 hom em, r, i, s, r, + α * e 8 14 = α0 + α1 * + α2 * i + α3 * i 3 + α L, + α * e α I 10 [ r = 1] + α * I α * i [ r = 2] onde Y i, s, r, é populção urbn (ou rurl) prticipndo do segmento (trblho, mercdo forml) ou estr desempregdo com idde i, sexo s, cor ou rç r, em domicílios cujo chefe tem e nos de estudo, no no ; N i, s, r, é populção urbn (ou rurl) (no cso do mercdo forml e do desemprego, é populção economicmente tiv) com idde i, sexo s, cor ou rç r, em domicílios cujo chefe tem e nos de estudo, no no ; p i, s, r, é probbilidde de lguém d populção urbn (ou rurl) com idde i, sexo s, cor ou rç r, em domicílios cujo chefe tem e nos de estudo, prticipr d forç de trblho (ou forç de trblho forml) ou estr desempregdo, no no ; e { α k } k =1, L64 é o conjunto de coeficientes lineres d regressão ssocido com s vriáveis explictivs e sus interções. Pr simplificr, os instntes do tempo (nos entre 1992 e 2004) form considerdos ctegóricos, já que não hvi nenhum hipótese específic de tendênci ser testd. Form testds s primeirs qutro potêncis ds vriáveis idde e nos de estudo do chefe e tods se mostrrm esttisticmente significtivs. Form testds tmbém tods s interções de tods combinções de vriáveis e lgums não se mostrrm significtivs, prcilmente por cus d multicolineridde. Form testdos tmbém s funções de ligção logito, probito e complemento log-log. A primeir dels, função logito, foi considerd o melhor juste em todos os csos Tx de Atividde Assumiu-se que os prticipntes do mercdo de trblho seguirim um distribuição binomil, B(N,p), onde N corresponderi populção de indivíduos n populção e p corresponderi probbilidde de estr trblhndo As Tbel 1 e Tbel 2 presentm os testes pr inclusão ds vriáveis explictivs selecionds utilizds no modelo pr prticipção no mercdo de trblho pr s populções urbn e rurl. Podemos observr que tods s vriáveis são significtivs pelo menos 0,1%. É interessnte notr que s vriáveis idd sexo e sus interções são s com mior poder de explicção. A seguir, com relção à mgnitud temos nos de estudo e sus interções com idde e sexo. Os vlores estimdos pr os prâmetros confirmm impressão visul verificd no Gráfico 1. O ftor sexo indic que homens presentm um mior tx de tividde. O polinômio justdo de segundo gru n idde e os sinis dos coeficientes indicm que s txs são menores pr iddes extrems. O polinômio de segundo gru nos nos de estudo e os sinis
14 dos coeficientes indicm que s txs de tividde são crescentes com os nos de estudo. O máximo porém, é lcnçdo for do intervlo de vlores permitidos e curv é sempre crescente com nos de estudo. É importnte notr que mesmo controlndo por nos de estudo, sexo e idd vriável cor se present significtiv, indicndo que existe um diferencil ssocido à rç/cor. A interção entre rç e no ( vriável que explicri s mudnçs conjunturis ocorrids no período) mostrou-se significtiv, indicndo que mudnçs conjunturis fetrm de form diferencid os grupos rciis. As interções entre cor e s vriáveis de idde indicm que os perfis de tividde forml vrim por idde segundo os grupos. A correlção entre no e sexo, com seus vlores decrescentes indicm um perd reltiv no gru de formlizção d populção msculin vis-à-vis populção feminin o longo do período. O Gráfico 7 present os ddos justdos e observdos referentes às txs de tividde pr s populções urbn e rurl segundo idde e sexo. Este gráfico permite identificr sensibilidde ds txs em relção est vriável explictiv. Gráfico 7 COMPARAÇÃO DO VALOR AJUSTADO E OBSERVADO DA TAXA DE ATIVIDADE SEGUNDO IDADE E SEXO - ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS COMPARAÇÃO DO VALOR AJUSTADO E OBSERVADO DA TAXA DE ATIVIDADE SEGUNDO IDADE E SEXO - ATIVIDADES AGRÍCOLAS AJUSTADA HOMENS OBSERVADA AJUSTADA MULHERES OBSERVADA 9 AJUSTADA HOMENS IIPEA AJUSTADA MULHERES IIPEA IDADE 0 90 IDADE 6.3 Mercdo Forml Assumiu-se que os trblhdores do mercdo forml seguirim um distribuição binomil, B(N,p), onde N corresponderi populção de indivíduos n PEA e p corresponderi probbilidde do emprego forml, ddo que se está n PEA. Cbe qui observr novmente que definimos formlidde em relção à situção previdenciári: definimos como forml lém dos trblhdores com crteir ssind, os empregdores trblhdores utônomos/cont própri que contribuem pr lgum tipo de instituto de previdênci. Alguns outros estudos considerm o tmnho d empres como definidor de formlidd ms não foi est noss opção. As Tbel 1 e Tbel 2 presentm os testes pr inclusão ds vriáveis explictivs selecionds utilizds no modelo pr formlizção no mercdo, pr s populções urbn e rurl. Podemos observr que prticmente tods s vriáveis são significtivs pelo menos 0,1% É interessnte notr que depois de idde é cor vriável com mior poder de explicção, seguid por sexo. Ns tividdes grícols, no está inserido entre cor e sexo. Os vlores estimdos pr os prâmetros confirmm impressão visul já feit ds curvs (ver gráfico 5). O ftor sexo indic que homens presentm um mior tx de formlizção. O polinômio de segundo gru n idde e os sinis dos coeficientes indicm que s txs são menores pr iddes extrems. O polinômio de segundo gru nos nos de estudo e os sinis dos coeficientes indic que s txs de formlizção são crescentes com os nos de estudo, ind que com gnhos decrescentes já que o máximo é lcnçdo for do domínio de vlores 12
15 d vriável. É importnte notr que mesmo controlndo por nos de estudo, sexo e idd vriável cor se present significtiv, indicndo que existe um diferencil ssocido rç/cor. A interção entre rç e no ( vriável que explicri s mudnçs conjunturis ocorrids no período) mostrou-se significtiv, indicndo que mudnçs conjunturis fetrm de form diferencid os grupos rciis. As interções entre cor e s vriáveis de idde indicm que os perfis de tividde forml vrim por idde segundo os grupos. A correlção entre no e sexo, com seus vlores decrescentes indicm um perd reltiv no gru de formlizção d populção msculin vis-à-vis populção feminin o longo do período. 6.4 Desemprego As txs de desemprego form clculds gregndo s pessos procurndo emprego pel primeir vez os demis desempregdos. As Tbel 1 e Tbel 2 presentm os testes correspondentes pr o juste ds txs de desemprego pr s populções urbn e rurl. Sexo prece como o mior vlor, seguidos de idde (incluindo o termo qudrático). O termo cor não prece com interções, ms é significtivo e importnte n hierrqui de vlores. Os coeficientes de idde pontm pr um menor tx ns iddes extrems, ms viesdo pr s iddes mis jovens. Considerndo-se s vriáveis idd nos de estudo e sus interções lineres e qudrátics, podemos ver que o desemprego é mis forte entre os jovens com mis escolridde e menor entre os idosos com menos escolridde. Tbel 1 - Testes pr inclusão de vriáveis no modelo Teste tipo III (Wld) - Populção urbn Atividde Desemprego Formlizção Fonte DF ChiSq Pr >ChiSq ChiSq Pr >ChiSq ChiSq Pr >ChiSq ANO ,672 <,0001 7,388 0, ,7383 <,0001 SEXO ,532 <, ,4692 <, ,31 <,0001 COR 2 89,3221 <, ,55 <, ,171 <,0001 ID ,94 <, ,6355 <, ,45 <,0001 ID ,14 <, ,5019 <, ,415 <,0001 ID ,83 <, ,4219 <, ,765 <,0001 ID ,18 <, ,8268 <, ,185 <,0001 ES ,045 <,0001 5,4553 0, ,7992 <,0001 ES2 1 5,6888 0, ,2118 <,0001 ES3 1 5,4229 0, ,3522 <,0001 ES4 1 5,9319 0, ,9844 <,0001 ANO*SEXO ,661 <, ,5746 <,0001 ANO*COR ,6535 <, ,8876 <,0001 ID1*ANO ,873 <, ,5247 <, ,474 <,0001 ES1*ANO ,0604 <, ,6979 0, ,9382 <,0001 SEXO*COR 2 21,9017 <,0001 ID1*SEXO ,639 <,0001 7,0872 0, ,114 <,0001 ES1*SEXO ,964 <, ,9515 <, ,564 <,0001 ID1*COR 2 84,0699 <, ,0825 <,0001 ID1*ES ,6928 <,0001 ID2*SEXO ,416 <,0001 ID3*SEXO ,121 <,0001 Tbel 2 - Testes pr inclusão de vriáveis no modelo Teste tipo III (Wld) - Populção rurl Atividde Desemprego Formlizção 13
16 Fonte DF ChiSq Pr >ChiSq ChiSq Pr >ChiSq ChiSq Pr >ChiSq ANO <, ,9257 0,03 187,8122 <,0001 SEXO <, ,5001 <, ,15 <,0001 COR , ,0018 0, ,0412 <,0001 ID1 1 3,06E+08 <, ,4134 <, ,304 <,0001 ID2 1 1,42E+08 <, ,4933 <, ,344 <,0001 ID <, ,8114 <, ,602 <,0001 ID <, ,9643 0, ,659 <,0001 ES <, ,0395 <, ,2947 <,0001 ES <,0001 7,1789 0,0074 9,7745 0,0018 ES <, ,0279 <,0001 ES <, ,1384 <,0001 ANO*COR <, ,3172 <,0001 ES1*ANO <, ,4721 <,0001 ID1*ANO <, ,4625 <,0001 ID2*ANO <, ,6733 <,0001 ID3*ANO <, ,2535 <,0001 ANO*SEXO <, ,0204 0,0012 ES1*COR <, ,3317 <,0001 ID1*COR , ,6318 <,0001 ID2*COR , ,4248 <,0001 ES1*ID <, ,9284 <,0001 ES1*ID <,0001 3,9449 0,047 ES1*SEXO <,0001 6,0682 0,0138 ES2*ID <, ,4832 <,0001 ES2*SEXO <, ,0454 0,0002 ES3*SEXO <, ,1924 <,0001 ES4*SEXO <, ,4107 <,0001 ID1*SEXO <,0001 8,4238 0,0037 ID2*SEXO <,0001 1,5636 0,2111 ID1*ANO*SEXO <, ,6652 <,0001 ID2*ANO*SEXO <, ,6994 <, Comentários e conclusões Os ddos e nálises presentdos cim nos conduzem à pressuposição de que há, sim, um cert coincidênci ds fronteirs rciis e ds fronteirs socioeconômics. As desigulddes rciis são tmbém desigulddes sociis e ficm flgrntes qundo exminmos os ddos reltivos à formlizção do mercdo de trblho, desgregndo-os pels diferentes ctegoris de cor ou rç que compõem populção brsileir. As clivgens se verificm quer entre populção envolvid em tividde grícols como em não grícols. A clivgem rcil é mis centud entre os homens do que entre s mulheres, principlmente em termos de formlizção. Tnto pr os homens como pr s mulheres, observmos que entrd se dá mis cedo pr / e eles permnecem no mercdo por mis tempo, com exceção dos homens, cuj tx de tividde médi no período é menor do que à dos homens prtir dos 30 nos. As txs de tividde dos homens são superiores às ds mulheres, enqunto que s txs de desemprego mostrm comportmento oposto. Ao longo do período podemos observr que o crescimento ds txs de tividde ds mulheres se dá principlmente entre s e embor s txs de formlizção sejm decrescentes no período, s queds ness txs é tmbém menor entre s e. 14
17 8. Bibliogrfi Btist, Mrt A. R.; Glvão, Olívi M.R. Desigulddes rciis no mercdo de trblho brsileiro. Estudos Afro-Asiáticos,n.23, p.71-95,dez.1992 Bourdieu, Pierre. A dominção msculin.rio de Jneiro:Bertrnd Brsil,1999. Cost, Terez Cristin N. Arujo. O princípio clssifictório cor,su complexidde e implicções pr um estudo censitário.revist Brsileir de Geogrfi, v.36,n.3, p ,jul./set Furtdo, Celso. A formção econômic do Brsil. 10 ed. São Pulo: Editor Ncionl, Hsenblg, Crlos A. Discriminção e desigulddes rciis no Brsil.Rio de Jneiro: Grl,1979. Henriques, Ricrdo. Desiguldde rcil no Brsil: evolução ds condições de vid n décd de 90. Rio de Jneiro: TD 807, IPEA, julho de IBGE. PNADS, 1992, 1993, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002 e 2003 (microddos). Mnul do Recensedor.1990,2000. Kowrick, Lúcio. Trblho e vdigem: origem do trblho livre no Brsil. 2. ed. Rio de Jneiro: Pz e Terr, 1994 Mccullgh, Peter & Nelder, J. A. Generlized liner models, London: Chpmn nd Hll, Oliveir, Jne Souto de. Brsil mostr tu cr : imgens d populção brsileir nos censos demográficos de , Rio de Jneiro, 2001, mimeo. Theodoro, Mário. As crcterístics do mercdo de trblho e s origens do informl no Brsil. In: Questão socil e polítics sociis no Brsil contemporâneo. Lucin Jccoud (org.). Brsíli: IPEA,
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