Envelhecimento da população do Paraná e impacto das aposentadorias e pensões na renda.

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1 DOI: / X.2015v3n1p27 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda. Populaton agng n te state of Parana and mpact of pensons and retrements n ncome Carna Dane Nakatan-Macedo 1 Flávo Kauê Fuza-Moura 2 Carlos Roberto Ferrera 3 Marca Regna Gabardo da Camara 4 Resumo O presente artgo dscute a evolução do processo de envelecmento da população dos muncípos do Paraná e suas consequêncas na partcpação das aposentadoras e pensões no total da renda. Utlzou-se a base de dados censtáros do IPARDES , 1991, 2000 e 2010, para os 399 muncípos do Paraná. A base de dados utlzada para aferr a evolução da partcpação do rendmento das aposentadoras e pensões foram as PNADs (Pesqusa Naconal de Amostras de Domcílos) entre 1988 e 2012, através da metodologa de Decomposção do Índce de Gn. Conclu-se que no ntervalo de 30 anos a partcpação percentual de dosos na população mas que trplcou, em méda, para os muncípos do Paraná, de 3,81% em 1980 e para 12,83%, em 2010 e que á uma maor concentração de dosos nos muncípos localzados mas ao norte do estado. A renda provnda das aposentadoras e pensões expandu em 125% na partcpação da renda total; em 1988, a partcpação era de 7,5% na renda total, tendo aumentado para 15,9% em Palavra Cave: Envelecmento populaconal, Aposentadoras e pensões, Paraná. ABSTRACT Ts artcle dscusses te agng process of te populaton of Paraná muncpaltes and ts consequences n partcpaton of pensons n total ncome. Were used te Census database obtaned from IPARDES 1980, 1991, 2000 and 2010, n 399 muncpaltes of Paraná. PNAD (Natonal Researc of Houseold Samples), from years 1988 to 2012, database were used to measure te evoluton of rent sare due by pensons and annutes, troug te decomposton of te Gn ndex metodology. We concluded tat wtn 30 years te sare of elderly n te populaton ncreased over tree tmes, on average, for te localtes of te state, gong from 3.81% n 1980 to 12.83% n 2010 and tere s a ger concentraton of elderly n te muncpaltes located furter nort of te state. Income from pensons and retrements expanded ter sares over total ncome by 125%; n 1988 presented a sare of 7.5% over total ncome, ncreasng to 15.9% n Keyword: Populaton agng, Pensons and Retrements, Paraná. 1 Mestre em Economa Regonal da Unversdade Estadual de Londrna. Doutoranda na ESALQ-USP. e-mal: nakatancarna@gmal.com. 2 Mestrando de Economa Regonal da Unversdade Estadual de Londrna. E-mal: flavokfuza@gmal.com. 3 Doutor em Economa Aplcada pela ESALQ-USP. Professor do Departamento de Economa da Unversdade Estadual de Londrna. E-mal: robert@uel.br. 4 Doutora em Teora Econômca- FEA/USP. Professora do Departamento de Economa da Unversdade Estadual de Londrna. E-mal: mgabardo@uel.br. Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul

2 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda JEL:. H39; R19; M21 Envado em: 17/01/2015 Aprovado para publcação em: 27/06/2015 INTRODUÇÃO A partcpação da população braslera com mas de 60 anos no total da população naconal dobrou nos últmos 50 anos; passou de 4% em 1940 para 8% em 1996, de acordo com Camarano (2002). Projeções recentes mostram que esse segmento poderá ser responsável por quase 15% da população braslera no ano E desta forma mas pessoas passarão a receber aposentadora. Segundo Bessa (2013), em sua pesqusa sobre desgualdade de renda para o Brasl e Regões do Nordeste, a parcela de renda com respeto à aposentadora mostrou-se regressva para o Brasl para os anos de 1995 a A lteratura aponta no sentdo de que a população está envelecendo e a renda provnda das aposentadoras camna em sentdo contráro à dstrbução de renda. Dado este cenáro, através do uso de análse de dados econômcos, será possível verfcar para o Paraná no período proposto o avanço da partcpação da renda da procedente das aposentadoras e pensões. Esta pesqusa tem como prncpal objetvo analsar a partcpação da renda obtda através das transferêncas do sstema prevdencáro na renda total, para o Paraná, entre os anos de 1988 e O estudo busca também dentfcar a evolução demográfca no Paraná e em seus muncípos, mostrando as mudanças recentes ocorrdas na parcela da população acma de 60 anos de dade, dentro de um cenáro geral. Ela revela dentro deste cenáro de envelecmento da população, camnos para formação de polítcas públcas relaconados à prevdênca socal que contrbuam para o bem-estar da socedade. Este trabalo está dvddo em cnco seções: ntrodução que descreve o objetvo, as póteses e as justfcatvas da presente pesqusa; fundamentação teórca e empírcas a respeto das mudanças recentemente ocorrdas com relação à dstrbução de renda e envelecmento populaconal; procedmetnos metodológcos;análse de rresultados e consderações fnas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E EMPÍRICA Dstrbução de renda: mudanças recentes No decorrer da stóra econômca do Brasl, verfcam-se períodos com altas taxas de crescmento, porém como efeto colateral a concentração da dstrbução de renda se acentua. Segundo Hoffmann (2006), o Brasl merece destaque na lteratura sobre a dstrbução de renda pelo ntenso crescmento da desgualdade entre 1960 e 1970 e por manter a desgualdade muto elevada deste período em dante. A desgualdade entre níves de renda é um problema grave que pode acarretar com séras consequêncas para uma população. De acordo com Salm (2006), a desgualdade entre níves de renda pode ser tão lastmável quanto as desgualdades socas, culturas e polítcas que crstalzam a dstânca entre a senzala e a casa grande. Nos últmos anos, város estudos têm sdo fetos abordando o tema de dstrbução de renda, dante da queda nos níves de concentração que podem ser observado no país. Segundo Barros (2006), entre 2001 e 2005, o grau de 28 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

3 Carna Dane Nakatan-Macedo, Flávo Kauê Fuza-Moura, Carlos Roberto Ferrera, Marca Regna Gabardo da Camara desgualdade de renda no Brasl declnou de forma acentuada e contínua de acordo com o Índce de Gn, nesse período, declnou 4,6%. Tal melora, ndependente de questões polítco-partdáras, é negável dante dos números observados por dversos autores. Azevedo (2006) aponta que embora em um patamar anda bastante alto, a concentração de renda no Brasl vem apresentando uma trajetóra de queda contínua no período mas recente. Segundo Dedecca (2006), nesses últmos anos é ndscutível a trajetóra de redução da dstrbução de renda no Brasl, para todas as regões geográfcas. Contudo exste um debate sobre suas causas e as poltcas públcas que a vablzaram e ou nfluencaram. Um grupo de pensadores assoca tal queda às poltcas públcas de transferênca de renda e de educação. Outro grupo de pesqusadores afrma que tal movmento encontra-se estretamente lgado a ação de dversas polítcas públcas, e que sua contnudade depende do desempeno da atvdade econômca. Ferrera (2004) mostrou que a renda provnda das aposentadoras e pensões, admnstradas pelo Governo, estão contrbundo para aumentar a desgualdade da dstrbução da renda no Brasl. O autor destaca que a reforma realzada em 1998 mostrou-se ncapaz de soluconar as suas dstorções. Além dsso, este componente da renda, que provém do sstema prevdencáro, está dretamente sujeto às normas e les, portanto não devera estar contrbundo para aumentar a desgualdade da dstrbução de renda. Envelecmento da população: a renda através da prevdênca A preocupação com o envelecmento da população braslera é um fator que não deve ser abstraído dentro das dversas preocupações exstentes, pos se observa que, em outros países, tal problema causou danos sgnfcatvos em dstntas áreas. A Prevdênca possu um papel muto mportante na dstrbução de renda, desde a sua cração no Brasl, prncpalmente após algumas reformas recentes que tveram como objetvo proporconar a equdade, e a sustentabldade ao sstema no longo prazo, dante das mudanças demográfcas, como o envelecmento da população. A respeto dos problemas relaconados ao envelecmento da população, Camarano (2002) evdenca que apesar do aumento da longevdade ter sdo resultado de polítcas e ncentvos promovdos pela socedade e pelo Estado e do progresso tecnológco, as suas consequêncas têm sdo vstas, em geral, com preocupações por acarretarem pressões para transferênca de recursos na socedade, colocando desafos para o Estado, os setores produtvos e as famílas. De acordo com Carvalo (2004), dada à tendênca do processo de declíno rápdo e generalzado da fecunddade no Brasl e em alguns do Tercero Mundo que ncaram antes este processo, é bastante realsta supor-se que, ao fnal da segunda década do próxmo século, a população do País deverá apresentar níves de fecunddade e mortaldade que, no longo prazo, le garantam taxas de crescmento em torno de zero. METODOLOGIA Neste tem serão apresentados os procedmentos metodológcos. Incalmente se dscute a base de dados e a forma como foram extraídas as nformações utlzadas para a análse. A mesma metodologa pode ser encontrada nos trabalos de Ferrera e outros (2008), Bessa (2013), entre outros. No tem 3.1 encontram-se nformações Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1 p , jan./jul

4 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda acerca da base de dados que será utlzada no presente artgo, no tem 3.2 será mostrado como é calculada a decomposção do índce de Gn. Base de dados e descrção das varáres A presente pesqusa utlza a base de dados do Ipardes. Utlzou-se a proporção da população acma de 60 anos, em relação ao total da população, para todos os muncípos do Paraná nos períodos de 1980/1991/2000/2010. De acordo com a Organzação das Naçoes Undas (ONU), bem como o estabelcdo na Legslação Braslera foram consderadas como população dosa os ndvíduos que se encontram em dade de 60 anos ou mas. Desta forma, fo possível ndetfcar a evolução da partcpação dos dosos e nferr os mpactos do envelecmento da população. As nformações usadas para análse, relaconadas a dstrbução de renda, foram extraídas das Pesqusas Naconas por Amostra de Domclo (PNAD) entre os anos de 1988 e De acordo com IBGE (2012) a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos - PNAD nvestga anualmente, de forma permanente, característcas geras da população, de educação, trabalo, rendmento e abtação e outras, com perodcdade varável, de acordo com as necessdades de nformação para o País, como as característcas sobre mgração, fecunddade, nupcaldade, saúde, segurança almentar, entre outros temas. O levantamento dessas estatístcas consttu, ao longo dos 44 anos de realzação da pesqusa, um mportante nstrumento para formulação, valdação e avalação de polítcas orentadas para o desenvolvmento socoeconômco e a melora das condções de vda no Brasl. A sstematzação desses ndcadores, aos quas usaremos neste trabalo, atende a recomendações nternaconas e contrbu para a compreensão das modfcações no perfl demográfco, socal e econômco da população, possbltando, assm, o montoramento de polítcas socas e a dssemnação de nformações relevantes para toda a socedade braslera. Os rendmentos de aposentadoras e pensões são aqueles pagos pelo Governo Federal ou por nsttuto de prevdênca, entdades seguradoras ou fundos de pensão. Decomposção do Índce de Gn Hoffmann (1998) demonstra a Curva de Lorenz e a apresenta da segunte manera. Consderando-se uma população com n pessoas, e x a renda do -ésmo ndvíduo, ordena-se os valores de manera que x1 x2... x... xn (1) a proporção acumulada da população é dada por, p (2) n e o correspondente para a renda é, 1 n x (3) n j 1 em que é a renda méda, dada por, 30 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

5 Carna Dane Nakatan-Macedo, Flávo Kauê Fuza-Moura, Carlos Roberto Ferrera, Marca Regna Gabardo da Camara 1 n x n j 1 (4) A Curva de Lorenz é obtda pela relação entre os pares de valores de p e. O índce de Gn (ou Coefcente de Gn) se dá pelo quocente da área entre a lna de perfeta gualdade e a Curva de Lorenz (denomnado ), e o seu valor lmte (0,5), ou seja, G 2 (5) 0,5 Defnndo a área entra a Curva de Lorenz e o exo das abscssas, pode-se dzer que a área total do trângulo se dá por, 0,5. Com sso, pode-se reescrever a equação (5) como, G 1 2 (6) De manera semelante, pode-se consderar que a renda x é composta por k parcelas, ou seja x k x 1, e a méda da -ésma parcela se dá por, 1 n x n (7) 1 e a partcpação da -ésma parcela na renda total como, (8) Analogamente, Pyatt, Cen e Fe (1980) defnram a curva de concentração como sendo a relação da proporção acumulada da parcela em função da varação da proporção acumulada da população ( p ). Então, do mesmo modo que para o índce de Gn, defne-se a Razão de Concentração da parcela ( C ) como sendo, C 1 2 (9) em que é a área entra a curva de concentração da -ésma parcela e os exos das abscssas. Com as equações (8) e (9), pode-se demonstrar que, k G G C (10) 1 e como 1 1, pode-se reescrever a equação (10) como, Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1 p , jan./jul

6 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda k G G (11) 1 com, G C (12) A equação (12) é defnda como a medda de progressvdade, pos relaconandoa com a equação (11), no caso de 0 ( C G), corresponderá a parcelas progressvas, ou seja, que contrbuem para decréscmo do coefcente de Gn (desconcentrando renda), e no caso nverso, em que 0 ( C G), x será uma parcela regressva (concentrando renda). ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO: Resultados e Dscussões A análse da evolução da partcpação da população acma de 60 anos para todos os muncípos de Paraná no período analsado permte verfcar o processo de envelecmento populaconal. A evolução da porcentagem acma de 60 anos dos muncípos paranaenses é apresentada nas Fguras 1, 2, 3 e 4. A Fgura1 mostra os muncípos do Estado, lustrados de acordo com seu percentual de dosos na população total, para o ano de Para obter tal percentual, foram utlzados os valores dsponíves no ste do IPARDES, agregando as populações censtáras acma de 60 anos, e feto sto, calculou-se a partcpação deste valor obtdo dentro da população total. Para o ano de 1980 a percentual médo dentre todos os muncípos fo de 3,81%, ou seja, mas de 96 por cento da população se encontravam em uma faxa etára abaxo de 60 anos. O muncípo que apresentou o menor percentual fo Foz do Iguaçu, com 2,71% da população acma de 60 anos. A Fgura 1 permte verfcar que a partcpação méda de dosos na população no ano de 1980 é baxa. Verfca-se que neste ano os valores muncpas se encontravam predomnantemente entre os prmeros ntervalos, menor que 4% e de 4% a 8%. 32 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

7 Carna Dane Nakatan-Macedo, Flávo Kauê Fuza-Moura, Carlos Roberto Ferrera, Marca Regna Gabardo da Camara Fgura 1- Percentual acma de 60 anos da população dos Muncípos do Paraná em FONTE: IPARDES População Censtára No ano de 1991, verfca-se um aumento do percentual de dosos na população, conforme os resultados apresentados na Fgura 2. Verfca-se claramente a elevação de tal medda, comparatvamente a fgura 1. O percentual médo entre os muncípos se manteve um pouco abaxo de 6% para este ano. Dos 399 muncípos que o Estado do Paraná possu, 215 deles estavam stuados no ntervalo de valores acma de 4% e abaxo de 8%. Fgura 2- Percentual acma de 60 anos da população dos Muncípos do Paraná em FONTE: IPARDES População Censtára Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1 p , jan./jul

8 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda A Fgura 3, que fo abastecda com base nos dados do ano de 2000, também mostrou um acréscmo da referda proporção, claramente evdencada pela mudança de tonaldade das cores, usadas para dentfcar a proporção acma de 60 anos em relação ao total da população. O valor médo entre os percentuas calculados fcou em 9,63%, ou seja cerca de 90% da população, para o ano de ano 2000, encontrava-se com dade abaxo de 60 anos. O que nos mostra uma queda da população jovem em relação ao ano de 1980 que apresentava uma taxa em méda de 96% de jovens na população. Dentre as 399 cdades que formam juntas o Estado do Paraná, 288 ndcavam valores menores que 12% e maores que 8%, em relação à proporção de dosos encontrada. Sendo que o muncípo que apresentou a menor proporção fo Fazenda Ro Grande, com 4,24%, segudo de Foz de Iguaçu agora com 4,63%. Fgura 3- Percentual acma de 60 anos da população dos Muncípos do Paraná em FONTE: IPARDES População Censtára A Fgura 4 evdenca os muncípos de acordo com a mesma metodologa utlzada nas fguras anterores, porém agora abastecdas com os dados retrados do ano Por fm nesta últma fgura, onde foram expostos os valores proporconas ao ano de 2010, torna-se explcto que a grande maora dos muncípos encontram-se entre os ntervalos de 12% a 20%. Mas precsamente, 263 muncípos manfestaram-se dentro do ntervalo anterormente referdo. A méda entre os muncípos fo de 12,83%, evdencando que, em 2010, menos de 88% da população pertencam ao grupo de dade abaxo de 60 anos. O muncípo de Kaloré apresentou, para este ano, um valor de 19,11% da população com dade acma de 60 anos. A análse das fguras num entremeo de 30 anos, entre os anos de 1980 e 2010, revela a elevação dos valores percentuas relatvos à população acma de 60 anos. Verfca-se para todos os anos analsados, uma maor concentração de dosos nas regões localzadas ao norte do Estado do Paraná. 34 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

9 Carna Dane Nakatan-Macedo, Flávo Kauê Fuza-Moura, Carlos Roberto Ferrera, Marca Regna Gabardo da Camara Fgura 4- Percentual acma de 60 anos da população dos Muncípos do Paraná em FONTE: IPARDES População Censtára Análse da partcpação da renda das aposentadoras e pensões na renda total De acordo com resultados obtdos fo possível dentfcar um amento da partcpação dessa parcela de rendmento, procedente do sstema prevdencáro, dentro da renda total. A Tabela 1 mostra para cada ano, partndo do período de 1988, a amplação da partcpação da renda dervada das aposentadoras e pensões para o Estado do Paraná. Como se pode observar na prmera lna referente ao ano de 1988 a partcpação da renda em estudo, demonstrava um valor de 7,5% do total da renda. Essa partcpação vem subndo gradualmente, e após 10 anos, já se encontra num valor 76% maor. Para o ano de 2009, que fo o maor valor dentro da sére apresentada, o resultado apresentou um acréscmo de 125% em relação ao ano de A mesma tendênca é observada para a Regão Sul e para o Brasl, que em 1988 apresentava um percentual de 9,4% e 8,1% da renda total e subu para 19,8% e 19% em 2012 respectvamente. Em Martn e outros (2005) analsou-se a evolução demográfca relaconada ao processo de envelecmento no Muncípo de Londrna, Estado do Paraná, Brasl no período de 1970 a 2000, os resultados ndcaram um crescmento proporconal da população dosa do muncípo de Londrna fo de 4,03% para 9,34%, no período estudado, o que sgnfcou um ncremento de mas de 130%. E sso tudo em um espaço de tempo de 30 anos, que pode ser consderado muto curto para a evolução e desenvolvmento desse processo onde o percentual de dosos na população mas que dobrou. Comparando com os resultados encontrados neste trabalo, percebe-se que o muncípo de Londrna, apresentava no ano de 1980 uma taxa de 5,37% e subu Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1 p , jan./jul

10 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda para 12,72% no ano de 2010, ou seja, em 30 anos seguntes, partndo de 1980, obteve um aumento de mas 136%, um acréscmo de 6% maor em relação ao encontrado no trabalo de Martn (2005) que parte do ano de Tabela 1. Partcpação da renda de aposentadoras e pensões na renda total para o Paraná entre os anos de 1988 e Período Partcpação (%) Período Partcpação (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,9 Fonte: elaborada pelos autores, a partr de dados das PNADs ( ). De acordo com Magalães e Cntra (2012), através de um estudo a respeto da dnâmca demográfca do Paraná, destacam com especal relevânca o acelerado processo de envelecmento da população paranaense, devdo prncpalmente à redução da faxa etára nfanto-juvenl de forma concomtante ao aumento das proporções de população adulta e dosa. Impactando dretamente no mercado de trabalo nos segumentos consumdores, sstemas prevdencáros, educaconas e de saúde. Os autores destacam a preocupação com as mudanças demográfcas, enfatzando o camado bônus demográfco ou janela de oportundade, que ocorre quando a prâmde etára da população apresenta razões de dependênca declnante, ou seja, a população abaxo de 15 anos e acma de 65 anos, crescem menos que a população economcamente atva. Eles enfatzam que essa é uma perspectva de suma mportânca para o Estado e que deve ser ncorporada nos planejamentos e gestões de todas as esferas, seja públca ou prvada, para o desenvolvmento da economa e na redução das desgualdades socas e regonas exstentes. Além dsso, os autores destacam também a relevânca dos ganos relaconados à longevdade que geram um grupo populaconal pertencente à tercera dade, porém com ótmas condções de saúde e grande potencal produtvo, demandando trabalo, lazer, almentação e nfraestrutura. CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente estudo conclu-se que, de acordo com as tendêncas apresentadas por outros autores, no período estudado, o envelecmento da população se mostrou presente para todo o Estado do Paraná. Não obstante de estudos já realzados com relação ao tema, o aumento da renda provnda das aposentadoras e pensões, também apresentou a mesma tendênca de amplação na partcpação da renda total. Quanto ao envelecmento da população percebeu-se que em 30 anos a proporção acma de 60 anos mas que trplcou, partndo de 3,81% em 1980 e 36 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

11 Carna Dane Nakatan-Macedo, Flávo Kauê Fuza-Moura, Carlos Roberto Ferrera, Marca Regna Gabardo da Camara camnando para um percentual de 12,83%, em méda, para o ano de Tal crescmento mplca em uma preocupação na formação de polítcas públcas relaconadas ao mercado de trabalo, sstema de prevdênca, saúde e lazer para tercera dade, entre outras preocupações relaconadas à dscussão. Na medda em que o ndvíduo sa da população economcamente atva, e passa a obter a renda através das aposentadoras e pensões, altera também a composção da renda geral, dentro de um cenáro que mostra constante aumento dessa parcela de pessoas entrando nessa faxa etára acma de 60 anos. Conclu-se que, em relação à partcpação da renda das aposentadoras e pensões na renda total, no período estudado, tal renda obteve uma amplação sgnfcatva. Partndo de 1988, comparatvamente ao ano de 2012, a partcpação mas que dobrou, sando de um valor percentual de 7,5% da Renda Total no ano ncal e alcançando 15,9% no últmo ano de análse. Com relação a este resultado, dentfca-se que exste a necessdade de uma atenção maor, dado a nformação preocupante advnda de város estudos que mostram que a renda provnda das aposentadoras e pensões apresenta caráter regressvo na dstrbução de renda, Ferrera (2004). Ou seja, ela se opõe à melora de gualdade socal através dos rendmentos. Portanto, o presente estudo, através dos resultados obtdos e medante o levantamento bblográfco realzado, permte conclur que ouve um envelecmento contínuo da população acompanado de um aumento da partcpação das rendas provndas de aposentadoras e pensões. A pesqusa revela que exste uma necessdade real de atenção por partes de todas as esferas de governo, na formulação de polítcas, dante dos fatos apresentados. REFERÊNCIAS AZEVEDO, A. J. P. Avalando a sgnfcânca estatístca da queda na desgualdade no Brasl. In: In: Barros, R.P. de; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA.(Org.) Desgualdade de renda no Brasl, Brasíla: IPEA, vol.1, p , BARROS, R. P. A.: CARVALHO, M. FRANCO, S.; MENDONÇA, R. Queda recente da Desgualdade de Renda no Brasl. In: In: Barros, R.P. de; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA.(Org.) Desgualdade de renda no Brasl Revsta Ipea, Brasíla:IPEA, vol.1, p BESSA, D. C.; FERREIRA, C. R. Análse da parcela de rendmento 'Aposentadoras e Pensões' para a regão Sul e seus estados entre os anos de In: IX ECOPAR - Transformações na Economa Paranaense no século XXI, 2012, Londrna. IX ECOPAR, v. 9. BESSA, D. C. Desgualdade de Renda e Decomposção das Parcelas de Rendmentos per capta para o Brasl e Regão Nordeste, de 1995 a p. Dssertação (Mestrado em Economa Regonal) Unversdade Estadual de Londrna, Londrna. CAMARANO, A. A. Envelecmento da população braslera: uma contrbução demográfca. Texto para Dscussão (IPEA), Ro de Janero, p. 1-31, CARVALHO, J. A. M. Crescmento populaconal e estrutura demográfca no Brasl f. Texto para dscussão nº 277. Centro de Desenvolvmento e Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1 p , jan./jul

12 Envelecmento da população do Paraná e mpacto das aposentadoras e pensões na renda Planejamento Regonal, Crescmento Populaconal e Estrutura Demográfca no Brasl da UFMG, Belo Horzonte, DEDECCA, C. S. A Redução da Desgualdade no Brasl: uma estratéga complexa. In: In: Barros, R.P. de; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA.(Org.) Desgualdade de renda no Brasl, Brasla: IPEA, vol.1, p , FERREIRA, C. R.; SOUZA, S. C. I. "Aposentadoras e pensões" e desgualdade de renda: uma análse para o Brasl no período Revsta de Economa Contemporânea, vol. 12, n.1, p.41-66, jan./abr FERREIRA, C. R. Prevdênca Socal e desgualdade: a partcpação das aposentadoras e pensões na dstrbução da renda no Brasl a In: XXXII Encontro Naconal de Economa, 2004, João Pessoa. XXXII encontro naconal de economa, FERREIRA, C. R.; SOUZA, Solange de Cassa Inforzato de. Desgualdade da renda e as "aposentadoras e pensões" no Brasl, na Regão Sul e no Estado do Paraná. Semna. Cêncas Socas e Humanas, v. 27, p , HOFFMANN, R. Queda da Desgualdade de Renda no Brasl de 1995 a 2005, e Delmtação dos Relatvamente Rcos em In: Barros, R.P. de; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA.(Org.) Desgualdade de renda no Brasl. Brasla: IPEA, vol.1, p, , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (compact dsc). Ro de Janero, INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Base de dados do Estado Dsponível em: < ttp:// Acesso em: 25 jan MARTIN, G. B. ; CORDONI JUNIOR, L. ; BASTOS, Y. G. L. Aspectos demográfcos do processo de envelecmento populaconal em cdade do Sul do Brasl. Epdemologa e Servços de Saúde, Brasíla, v. 14, n.3, p , PYATT, G.; CHEN, C.; FEI, J. Te dstrbuton of ncome by factor components. Te Quarterly Journal of Economcs. Oxford Unversty Press, v. 95, n. 3, p , SALM, C. Sobre a recente queda da desgualdade de renda no Brasl: uma letura crítca. In: In: Barros, R.P. de; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA.(Org.) Desgualdade de renda no Brasl, Brasla: IPEA, vol.2, p , Economa & Regão, Londrna (Pr), v.3, n.1, p.27-38, jan./jul. 2015

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