UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DA OFERTA DE TRABALHO DE PESSOAS IDOSAS NO NORDESTE BRASILEIRO

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1 UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DA OFERTA DE TRABALHO DE PESSOAS IDOSAS NO NORDESTE BRASILEIRO AN ANALYSIS OF THE DETERMINANTS OF THE LABOR OFFER OF ELDERLY PEOPLE IN THE BRAZILIAN NORTHEAST AUTORES: Julane da Slva Críaco Graduada em Economa pela Unversdade Federal do Ceará (UFC), Mestra em Economa Aplcada pelo Programa de Pós-graduação em Economa da Unversdade Federal da Paraíba (PPGE-UFPB. Doutoranda em Economa pelo Centro de Aperfeçoamento de Economstas do Nordeste da Unversdade Federal do Ceará (CAEN-UFC). Otonel Rodrgues dos Anjos Júnor Graduado em Economa pela Unversdade Federal da Paraíba. Mestre em Economa Aplcada pelo Programa de Pós-graduação em Economa da Unversdade Federal da Paraíba (PPGE-UFP). Doutorando em Economa Aplcada pelo PPGE-UFPB. Celna Santos de Olvera Graduada em Economa pela Unversdade Federal do Ceará (UFC), Mestra em Economa Aplcada pelo Centro de Aperfeçoamento de Economstas do Nordeste da Unversdade Federal do Ceará (CAEN-UFC). Doutora em Economa Aplcada pelo Programa de Pós- Graduação em Economa da Unversdade Federal da Paraíba (PPGE-UFPB).

2 UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DA OFERTA DE TRABALHO DE PESSOAS IDOSAS NO NORDESTE BRASILEIRO AN ANALYSIS OF THE DETERMINANTS OF THE LABOR OFFER OF ELDERLY PEOPLE IN THE BRAZILIAN NORTHEAST RESUMO O artgo analsa o mercado de trabalho dos ndvíduos dosos no Nordeste braslero. Aplcou-se um modelo Logt, tendo como fonte de dados a PNAD dos anos de 2003 e Confrmou-se a relação negatva entre dade e partcpação nesse mercado e as estmatvas apontam que essa partcpação está relaconada ao fato de ser homem, chefe de famíla ou cônjuge e com maor nível educaconal. Por sua vez, o benefíco da aposentadora parece elevar a preferênca por mas lazer e o fato de resdr no meo rural aumenta a probabldade do doso permanecer e/ou se reengajar no mercado de trabalho. ABSTRACT The artcle analyzes the labor market of elderly ndvduals n the Brazlan Northeast. A Logt model s appled, havng PNAD from 2003 and 2013 as a source of data. The negatve relaton between age and partcpaton n ths market s confrmed, and estmates ndcate that ths partcpaton s related to beng a man, head of household or spouse and wth a hgher educatonal level. On the other hand, the beneft of retrement seems to ncrease the preference for more lesure and the fact of lvng n rural areas ncreases the probablty of the elderly stayng and/or reengagement n the labor market. 134 Palavras-chave: Partcpação dos Idosos. Mercado de Trabalho. Nordestno. Keywords: Partcpaton of the Elderly. Job Market. Northeast.

3 1 INTRODUÇÃO O aumento da longevdade e melhora da qualdade de vda1 tem proporconado maor prolongamento do cclo de vda dos seres humanos. Tas ganhos foram alcançados graças à exstênca de fatores prmordas relaconados, sobretudo, aos avanços tecnológcos, centífcos e medcnas. Camarano (2002) aponta que a redução da mortaldade assocada aos avanços nas condções de saúde e tecnologa, a unversalzação da segurdade socal, além de outras mportantes mudanças levaram o doso braslero a ter um aumento em sua expectatva de vda. Na ctada pesqusa, afrma que tas melhoras reduzram o grau de defcênca físca e mental dos dosos possbltando a estes chefarem por mas tempo suas famílas e vverem menos na casa de parentes. Como vsto, a dmnução da dependênca dos dosos brasleros gera tendênca no aumento de sua partcpação ou contnudade na chefa famlar (CAMARANO; KANSO; MELLO, 2004). No mas, Camarano (2002) argumenta que, nos últmos 20 anos, o doso braslero passou a receber um rendmento médo mas elevado, desencadeando, dessa manera, uma redução no seu grau de pobreza e ndgênca. Veras (2001) afrma que, a partr dos anos 60, os dferentes grupos etáros regstravam crescmento pratcamente dêntco. No entanto, o grupo dos dosos passou a lderar o crescmento populaconal braslero. Recentemente, as projeções da Unted Natons Nações Undas (2015) apontam que, entre 1950 e 2020, a população braslera aumentará quatro vezes enquanto a faxa de dosos avançará 11,4 vezes. No mesmo lapso temporal, os dosos de países como Estados Undos, Japão e Chna devem crescer 3,9; 6,8 e 6,0 vezes, respectvamente. Nesta perspectva, Camarano (2002) argumenta que, entre 1996 e 2020, a proporção de dosos deverá quase duplcar, passando de 8% para 15% do total de brasleros. Consderando tas projeções, observa-se que há determnada tendênca de O conceto de qualdade de vda para a Organzação Mundal da Saúde (OMS) é assocado a percepção que o ndvíduo possu de que suas necessdades estão sendo satsfetas ou, anda, que lhes estão sendo negadas oportundades de alcançar a felcdade e a auto-realzação, com ndependênca de seu estado de saúde físco ou das condções socas e econômcas (OMS, 1998).

4 aumento da partcpação de ndvíduos dtos da tercera dade em dversas áreas da economa. As Nações Undas apontam que as mulheres brasleras devem vver em méda 80,23 anos enquanto os homens 73,17 entre Beltrão, Camarano e Kanso (2004) defendem que, até 2020, a longevdade populaconal braslera de ndvíduos do sexo masculno rá atngr uma méda em torno de 79,5 anos; a de ndvíduos do sexo femnno, uma méda de 87,9 anos. O aumento da longevdade vem modfcando a expectatva de vda famlar e gerando o envelhecmento da população economcamente atva (PEA) braslera. Esse envelhecmento populaconal é acompanhado por consderável aumento da autonoma dos ndvíduos maores de 60 anos. Por fm, tas alterações no cclo de vda dos ndvíduos promovem constantes modfcações não só na base e estrutura famlar, mas na demografa, mercado de trabalho, socedade e economa do país. As mudanças ocorrdas na estrutura etára braslera podem surtr dferentes efetos entre as regões do país e sobre os dversos extratos que compõem a socedade. Queroz e Ramalho (2009) argumentam que há efeto da localzação sobre as chances de emprego dos dosos e mostram que tas chances aumentam tanto para as mulheres quanto para os homens nas últmas ocupações na regão Nordeste do Brasl. Enfatzam que o fato do doso resdr nas cdades das regões Norte e Nordeste elevam as chances de emprego como assalarado sem cartera ou como autônomo/empregador. O aumento da longevdade traz consgo um aspecto relevante: o meo de obter e manter a qualdade de vda em dade avançada. A prncípo, é possível por meo da aposentadora. A população nasce, se escolarza, escolhe uma carrera e, por fm, se aposenta. Esse tempo socal acaba por defnr quem são jovens, adultos e velhos. E por uma construção socal, acaba por defnr quem é produtvo ou não e, por fm, por lgar a dade fsológca à ntelectual e produtva. É nessa construção socal que o Brasl vem, nos últmos anos, enfrentando gradatvamente o envelhecmento populaconal. O país conta anda com a exstênca atual de jovens do tpo nem-nem, a geração que não estuda e nem trabalha, e que será a futura fonte do sstema prevdencáro. Juntando os dos atuas fenômenos demográfco e socal 136

5 braslero, as perspectvas de um sstema prevdencáro sustentável é uma das pores jamas vstas na hstóra. Frente a sso, o que se espera, sendo mas uma certeza do que uma expectatva, é que nos próxmos anos encontremos pessoas dosas anda no mercado de trabalho, sobretudo devdo a pela aprovação da PEC 287/20162, ou seja, pela falta de jovens qualfcados no mercado de trabalho. Por essa razão e consderando a relatva escassez de estudos envolvendo o dnamsmo da população dosa no mercado de trabalho, e levando em conta o caráter pouco explorado desse fenômeno no Nordeste braslero, propôs-se a análse de quas fatores mas nfluencam a taxa de partcpação da população dosa na PEA. Para este fm, fo aplcado um modelo Logt, tendo como fonte de dados a PNAD (Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos) para os anos de 2003 e A justfcatva para escolha destes períodos está no fato de que o respectvo ntervalo de tempo aqu utlzado, de 10 anos, fornecerá uma análse mas rca, possbltando uma vsão mas ampla das transformações econômcas e nsttuconas, com vsta a subsdar o norteamento de polítcas públcas que refltam sobre a tercera dade. Uma vez que, esperase um crescmento da oferta dessa faxa etára no mercado de trabalho e que, mutas vezes, sofre exclusão por parte de quem demanda, dfcultando a renserção desses grupos em atvdades laboras. Para a elaboração do presente estudo, optou-se por dvdr a pesqusa em quatro partes além desta ntrodução, que é a prmera. Na segunda parte, serão contemplados os aspectos relatvos aos referencas teórcos; na tercera, a metodologa, assm como a descrção e tratamento do banco de dados. Por sua vez, na quarta parte, reportam-se os prncpas resultados encontrados, e por fm, na qunta, serão fetas as devdas consderações cabíves A PEC 287/2016 refere-se à reforma da Prevdênca Socal braslera proposta pelo Governo Federal na qual apresenta modfcações nas regras relaconadas ao tempo de contrbução e à dade mínma para aposentadora.

6 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nesta seção, dscute-se o referencal teórco empregado na pesqusa. Incalmente, demonstra-se de forma mnucosa o modelo teórco empregado. Por fm, trazem-se alguns fatos estlzados relaconados ao problema de pesqusa. 2.1 MODELO TEÓRICO No Brasl, os ndvíduos atngem a aposentadora em dade relatvamente avançada. Consequentemente, estão mas propensos a problemas de saúde de modo geral. Logo, os recursos advndos das aposentadoras podem ser nsufcentes para suprr todas as necessdades de consumo demandada pelos dosos, sobretudo, porque suprr necessdades báscas como o consumo de almentos e remédos pode se tornar tarefa complexa devdo às característcas seletvas do mercado de trabalho e consequentes restrções de renda desses agentes. Adconalmente, têm-se dvórcos e desemprego como característcas marcantes da socedade e economa moderna. Tas fatos acabam nfluencando a volta de flhos para casa dos pas, algumas vezes levando flhos e cônjuges. Neste contexto, Pexoto (2004) aponta que pas aposentados funconam como uma espéce de suporte para flhos e netos. Portanto, toda essa dnâmca pode funconar como aprofundamento na restrção de recursos, tornando os ganhos advndos das aposentadoras nsufcentes para suprr todas as necessdades da famíla. Nesta perspectva, Fernandez e Menezes (2001) apontam que a decsão do doso entre ofertar ou não trabalho é determnada por fatores como a renda exógena e a renda endógena. A prmera é a renda auferda fora do mercado de trabalho, ndependentemente de o doso trabalhar ou não. A segunda é aquela obtda dentro do própro mercado de trabalho. Sendo assm, os autores mostram que a decsão do doso em partcpar ou não da força de trabalho é nfluencada, sobretudo, pelo saláro que ele pode auferr no própro mercado. Portanto, na ctada pesqusa, verfca-se a ncdênca de correlação postva entre a renda endógena e a decsão de ofertar trabalho doso. 138

7 Consderando o aspecto relatvo ao rendmento como fator prmordal na oferta de trabalho do doso no país, Queroz, Ramalho e Balbnotto Neto (2015) apontam que a partcpação dos dosos no mercado de trabalho aumenta se esses ndvíduos forem brancos, mas nstruídos, chefes de famíla, se vvem com cônjuge, estudam, resdem em regões metropoltanas e possuem outros moradores no domcílo. Além dsso, os autores destacam que os dosos mas nstruídos tendem a permanecer por mas tempo no mercado de trabalho. Na fase dosa da vda, os ndvíduos contam, prncpalmente, com renda advnda de suas respectvas aposentadoras. Nesta ótca, Camarno (2002) acredta que estes rendmentos desempenham papel fundamental na vda dessas pessoas. Na mesma pesqusa, mostra que a mportânca da aposentadora cresce com a dade dos agentes. Na vsão de Almeda (2002), a establdade observada no rendmento do doso possblta relatvo aumento de poder de compra para todos os membros da famíla. Já Smões (2004) dz que os rendmentos dos dosos possbltam que estes se mantenham e contrbuam com o orçamento famlar. Na mesma pesqusa, mostra que alguns aposentados do sexo masculno anda agem como arrmo de famíla e asseguram sustento do lar. Por outro lado, ao atngr a aposentadora, normalmente os saláros se reduzem (perda de gratfcações, produtvdade, horas extras, entre outros). Além dsso, pode ser que o aumento salaral da categora seja dferente entre atvos e natvos, fazendo com que os aposentados percam poder de compra e sofram reduções constantes de bem estar ao longo dos anos. Portanto, todos estes fatores podem de alguma forma, contrbur com o aumento da oferta de trabalho da população dosa ao longo do tempo. Dante de toda problemátca enfrentada pelos dosos, nota-se que o problema relatvo à redução do rendmento ou aumento no custo de vda de tas ndvíduos acaba sendo os mas nfluentes na decsão entre ofertar ou não ofertar trabalho na fase dosa da vda. Neste sentdo, Camarano et al., (1999) acredta que a oferta de trabalho do doso depende da mportânca da renda do mesmo na renda total da famíla. Desse modo, quanto mas relevante for a renda do doso no total de renda da famíla, maor deverá ser a chance dessa modaldade de trabalho. Mete e Schultz (2002) ndcam tanto o lazer quanto a renda como fundamentas no entendmento da oferta de trabalho dos dosos. Neste contexto, Fernandez e Menezes 139

8 (2001) destacam que a função de oferta de trabalho da tercera dade pode ser obtda através de um problema de otmzação condconada. Neste problema de otmzação, tem-se que cada agente maxmza determnada função de utldade sujeta à sua respectva restrção orçamentára. Tal problema de otmzação pode ser dado por: l = l(w, I) (01) Onde: w pode ser o saláro ou o custo de oportundade do tempo destnado ao lazer (quer dzer, o valor que o doso abre mão de ganhar quando escolhe alocar seu tempo ao lazer) e I é a renda exógena. Fernandez e Menezes (2001) constatam ndíco de substtução de vgor físco (força) por experênca profssonal no processo de contratação de mão de obra. Além dsso, confrma-se, na mesma pesqusa, que o nível de escolardade é varável mportante na determnação do rendmento do doso. Tal fenômeno fo constatado até mesmo entre os que não exercem qualquer atvdade no mercado de trabalho. Partndo da hpótese de que, em certo período do cclo de vda, o doso necessta escolher entre ofertar ou não trabalho, trabalhar, aposentar ou aposentar e contnuar trabalhando são decsões possíves a cada agente ao chegar à tercera dade. Para Lazear (1986), tas decsões podem ser consstentemente modeladas. Assm, embasados no ctado modelo teórco, tem-se que Queroz, Ramalho e Balbnotto Neto (2015) analsaram a oferta de trabalho e os saláros dos homens dosos no setor urbano braslero. Utlzaram-se, para tanto, as nformações contdas no Censo Demográfco do Insttuto de Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE) elaborado no ano de Lazear (1986) admte que o doso maxmza sua função de utldade ntertemporal U, que é uma função postva do valor presente do consumo (renda total no resto de vda) e lazer, sujeta a uma restrção de rendmentos. Como o modelo supõe que, em certo período do cclo de vda, o doso necessta escolher se rá ou não ofertar trabalho, ele maxmza sua função de utldade ntertemporal U - função postva do valor presente do consumo (renda total no resto de vda) e lazer - sujeta à uma restrção de rendmentos. 140

9 T U = U(X(t), L(t)) e ρt dt, sujeto à (02) s T X(t)e rt dt = s W(t)e rt dt + P(t)e rt dt s R Em que L(t) é o lazer, X(t) é a renda total no restante da vda, ρ é o fator de desconto ntertemporal, T é a data da morte, W(t) é o valor presente de todos os saláros líqudos e P(t) são os benefícos de aposentadoras líqudos que varam com a dade de entrada para a aposentadora, com o ano em que o trabalhador se aposenta e com as regras do sstema prevdencáro. Desta forma, o ndvíduo decde se aposentar (R*) se a utldade margnal da renda de um ano adconal de trabalho se gualar com a utldade margnal de um ano a mas de lazer (MITCHELL; FIELDS, 1984). R T (03) U X [W(R ) P(R ) + P(R ) R ] = U L (04) Onde: U e U são as utldades margnas da renda e do lazer, respectvamente. Por sua vez, X L os termos entre colchetes representam o preço do lazer ou a mudança na renda presente quando a aposentadora é adada. Sendo assm, a decsão de entrada para a aposentadora (lazer) é função de dos fatores: preço do lazer e preferêncas do ndvíduo. Desta forma, a análse comparatva da utldade de partcpar do mercado com a da não partcpação é construída através do confronto entre os saláros de mercado com o de reserva dos ndvíduos envolvdos em tal processo. Portanto, se o saláro de mercado for superor ao saláro de reserva, o ndvíduo rá optar pelo trabalho. Caso contráro, a opção será pelo lazer. Ao adconar a decsão pela aposentadora, não somente o efeto substtução (lazer encarecdo/aposentadora adada) e o efeto renda (aumento do poder de compra e de acesso ao lazer/aposentadora) precsam ser levados em conta, mas também, seus prncpas condconantes (QUEIROZ; RAMALHO; CAVALCANTE, 2008). 141

10 2.2 FATOS ESTILIZADOS O comportamento etáro da população braslera sugere envelhecmento e redução dos ndvíduos jovens nas próxmas décadas. Esse aumento na expectatva de vda das pessoas faz surgr à necessdade de adaptação de dversos setores da socedade, sobretudo aqueles relaconados à saúde, morada, ocupação, lazer e transporte. A Fgura 1 lustra as prâmdes etáras em percentual para cada recorte etáro, construídas a partr dos dados das projeções populaconas do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE), tomadas aqu em dos nstantes do tempo com ntervalos de 30 anos ( ). Fgura 1: Brasl Dstrbução percentual observada e projetada da população por faxa etára e gênero (2012 e 2042) a a a a a a a a a a a a a a a a 14 5 a 9 0 a MULHER HOMEM 10% 5% 0% 5% 10% Fonte: Elaboração dos autores a partr de dados do IBGE a a a a a a a a a a a a a a a a 14 5 a 9 0 a MULHER HOMEM 10% 5% 0% 5% 10% 142 A população dosa não é homogeneamente dstrbuída no espaço terrtoral braslero, sobretudo aqueles que partcpam da força de trabalho. Nesta perspectva, elabora-se a Fgura 2, a qual demonstra, por regão, o percentual de ndvíduos que partcpavam do mercado de trabalho em Como vsto, o Nordeste apresenta determnado destaque quando comparado às demas regões brasleras. Justfca-se que o Nordeste apresenta baxo rendmento domclar e baxo nível de escolardade. Tas fatores aumentam as chances de a pessoa dosa vver uncamente da aposentadora ou permanecer no trabalho para poder complementar a renda (DAMASCENO; CUNHA, 2011).

11 Fgura 2: Brasl Proporção de dosos que partcpavam do mercado de trabalho em 2013 (%) Brasl Nordeste Norte Sudeste Centro Oeste Sul Fonte: Elaboração dos autores a partr dos dados da PNAD. Nota¹: Indvíduos com dade entre 65 e 90 anos que trabalhou na semana de referênca. Nota²: Expanddo para a população. Em 2003, 6,23% da população nordestna estava na faxa de dade de 65 a 90 anos, em 2013 essa taxa passou para 8,29%, de acordo com os dados das PNADs. A fgura 3 mostra a dstrbução de dosos na condção de aposentado, como também atvos no mercado de trabalho por undade federatva no ano de Vê-se que os Estados da Baha, Pernambuco e Ceará, apresentam, respectvamente, os maores contngentes de dosos para os dos subgrupos em foco. Um dos prncpas fatores que justfca o maor número de dosos para cada segmento observado nesses Estados está no fato de suas captas serem as prncpas regões metropoltanas nordestnas, e, consequentemente, portadoras de grande contngente populaconal. Fgura 3: Nordeste Dstrbução de dosos por status ocupaconal em 2013 (%) Maranhão Pauí Ceará Ro G. do Norte Trabalha Paraíba Pernambuco Alagoas Sergpe Baha Aposentado Fonte: Elaboração dos autores a partr dos dados da PNAD. Nota¹: Indvíduos com dade entre 65 e 90 anos que trabalhou na semana de referênca. Nota²: Indvíduos com dade entre 65 e 90 anos que estava aposentado na semana de referênca. Nota³: Expanddo para a população.

12 Fernandez e Menezes (2001) destacam que do processo de envelhecmento populaconal pode gerar graves problemas socas e econômcos que possuem reflexos dretos sobre o fnancamento do sstema de segurdade socal braslero. Além dsso, não há nenhum mpedmento legal que mpossblte o doso, mesmo aposentado, a contnuar trabalhando ou que se rensra no mercado de trabalho. Segundo Olvera et al. (1997), o número de segurados pela prevdênca socal era baxo até a década de 70, contudo, houve um ncremento relevante nas últmas décadas, no ano de 1994 chegou a cerca de 15 mlhões de benefcáros. Ademas, há as aposentadoras especas, no qual mutos ndvíduos têm o dreto de se aposentar mas precocemente, o que faz com que passem um período maor de tempo recebendo o benefíco da aposentadora (FRANÇA, 2012). Na ótca de Camarano (2004), o processo de envelhecmento está fortemente assocado aos gastos relaconados à prevdênca socal, ao ajuste fscal e à repartção dos gastos públcos. Por fm, no médo prazo deve ocorrer redução contínua da mortaldade entre as faxas etáras, em especal para os que estarão em dades mas avançadas, gerando maor contngente de pessoas vvendo por mas tempo. Para Queroz et al. (2012), a relação entre a população em dade atva e a tercera dade em 2000 fo de 6 ndvíduos atvos para cada doso, enquanto que, em 2010 essa relação já era de 5 atvos para cada doso. Tal relação dá ndícos de que a sustentabldade do sstema prevdencáro no Brasl está cada vez mas debltada, dado que o montante de trabalhadores em dade produtva vtal para sustentar o atual sstema de repartção smples se reduz com o passar dos anos, então esse sstema deve ser reavalado com maor brevdade possível sob a pena de um colapso METODOLOGIA E BANCO DE DADOS A decsão do doso em contnuar, ou não, no mercado de trabalho pode ser nfluencada por dversos fatores: escolardade, renda, dade, sexo, arranjos famlares, raça, área (urbano ou rural), regão, entre outros. Nesta perspectva, Damasceno e Cunha (2011), apontam que a área de resdênca (urbana ou rural) e sexo foram as mas relevantes na determnação do comportamento do doso frente ao mercado de trabalho, segudo pela varável posção do doso na famíla, como cônjuge e/ou chefe de famíla. No mas, outras

13 varáves merecem destaque, tas quas: educação, dade, cor, rendmento domclar per capta, regão metropoltana e regão geográfca de resdênca. A lteratura dentfca que essa modaldade de trabalho se relacona postvamente com a escolardade e o rendmento ofertado no mercado trabalho. Por outro lado, o avanço da dade parece apresentar snal negatvo em que a oferta de trabalho reduz conforme a dade do doso aumenta. Já Queroz, Ramalho e Balbnotto Neto (2015) mostram relatva nterdependênca entre partcpação no mercado de trabalho e as aposentadoras dos dosos. Outras característcas como tamanho das famílas parecem exercer nfluênca negatva sobre as decsões entre ofertar ou não trabalho doso. Aparentemente, o fato de morar com flhos e de ter mutos flhos reduzem as chances de determnado ndvíduo trabalhar na tercera dade (PARKER, 1999). No presente trabalho, utlzou-se como fonte de dados a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílo (PNAD), restrngndo-se aos anos de 2003 e Salenta-se que a escolha desse banco de dados consste na gama de nformações dsponíves sobre a população resdente no país, fornecdas anualmente no portal do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Destaca-se que a amostra utlzada se restrnge ao Nordeste braslero, totalzando observações para o período acma ctado, no qual cerca de 20% dos dosos exercem alguma atvdade de trabalho. Nesta perspectva, analsam-se os determnantes da partcpação dosa no mercado de trabalho nordestno utlzando, para tanto, o modelo Logt. Este modelo caracterza-se pela exstênca de uma varável resposta bnára, adequando-se ao caso em que a varável resposta é qualtatva, com 2 possíves categoras, nesse caso, a varável dependente bnára assume o valor um para os ndvíduos entre 65 e 90 anos que trabalhavam no referdo período da pesqusa e zero, caso contráro. Nesse estudo, consdera-se que os ndvíduos tomam decsões relaconadas à dstrbução do seu tempo gasto entre lazer e trabalho, de acordo com a alternatva que lhe gere o maor nível de utldade. Sendo assm, a estrutura geral do modelo Logt é baseada na análse de probabldade especfcada a segur: 145

14 e P Prob( Idoso 1) 1 e X X (05) onde Idoso é a varável aleatóra que ndca a escolha feta; P é a probabldade do evento doso no mercado de trabalho ocorrer; X é a matrz de característcas do doso e β é o vetor de parâmetros a ser estmado. A fm de lnearzar o modelo e obter os parâmetros, a segunte transformação logt ao aplcarmos o logartmo é realzada: P X Y ln ln e X 1 P (06) A equação transformada possu dversas propredades do modelo de regressão lnear e é chamada de função logt caracterzada por ser lnear nos parâmetros. O vetor X representa as característcas dos dosos que podem afetar sua decsão de partcpar ou não do mercado de trabalho. Dessa forma, o modelo terá a segunte especfcação econométrca: P Y ln B0 B1 Pessoal B2 Lar B3Geográfca 1 P (07) 146 P Em que ln representa o logartmo ponderado das chances favoráves ao trabalho 1 P doso; Pessoal denota o conjunto de atrbutos relatvo às característcas do ndvíduo (gênero, dade, raça, escolardade, se chefe de famíla, se aposentado), Lar descreve o conjunto de atrbutos relaconados à famíla do ndvíduo, Geográfca corresponde varável de localzação regonal do ndvíduo; e ε corresponde ao termo de erro estocástco. Desse jeto, a problemátca do trabalho doso poderá ser devdamente estmada consderando varáves explcatvas como as expostas no Quadro 1:

15 Quadro 1- Nordeste: Descrção dos dados utlzados nas estmações Varáves Varável dependente Trabalho doso Varável ndependente Atrbuto Pessoal Gênero Idade Branco Escolardade Chefe Cônjuge Aposentado Atrbuto do lar Total de moradores Localzação Geográfca Rural Dummes Estaduas Descrção das varáves 1 (se o ndvíduo trabalha) ou 0 (caso contráro) 1 para homem e 0 para mulher Idade aferda em anos de vda 1 para raça branca e 0 caso contráro Cada sére com aprovação é consderado como um ano de estudo 1 para posção de responsável pelo domcílo (chefe) e 0, caso contráro 1 para cônjuge e 0, caso contráro 1 para aposentado e 0 caso contráro Número de componentes da famíla 1 para o ndvíduo que mora na regão Rural e 0 caso contráro Foram cradas dummes de controle para cada estado do Nordeste. O objetvo é tentar captar alguma dferença estadual, dada pelas peculardades locas de cada estado em relação ao estado da Baha, que servrá de base de comparação. Fonte: Elaboração dos autores. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 147 No referente aos modelos estmados, busca-se maor robustez estatístca e acuráca dos resultados. Nesse caso, cabe externar melhor sobre a nterpretação do pseudo-r² de McFadden (dado no valor do log da verossmlhança ajustada e no valor do log da verossmlhança da regressão somente com ntercepto) e do pseudo-r² de McKelvey e Zavona (que relacona a varabldade da prevsão da varável latente com a varabldade total), pos fornecem uma medda da qualdade de ajustamento do modelo. Em suma, o valor pseudo-r² de McFadden e Pseudo-R² de McKelvey e Zavona, sugerem melhor grau de ajuste no prmero ano com aproxmadamente 20% e 34%, respectvamente. Ressalta-se anda que, em lnhas geras, em 2003 e 2013, o modelo prevê, respectvamente, 80,89% e 83,53% das observações corretamente, ndcando que o número de casos classfcados de forma correta supera as ocorrêncas classfcadas de manera errônea, bem como ratfcam a qualdade do ajustamento do modelo.

16 A segur, tem-se, na Fgura 3, a curva de Característca de Operação do Receptor (ROC), que relacona os ndcadores de sensbldade e de especfcdade. Observa-se que ndependente do ano, o modelo aferu uma área sob a curva ROC de pouco mas de 0,77. Tal nformação snalza, de forma geral, que em termos de precsão predtva, o modelo consegue dscrmnar de forma satsfatóra os dosos que trabalhavam ou não no período de referênca da pesqusa 3. Fgura 3 Nordeste: Curva de Característca de Operação do Receptor (ROC). (I) 2003 (II) 2013 Fonte: Elaboração dos autores a partr dos dados da PNAD. Na Tabela 1, expõe-se a análse dos efetos margnas dos coefcentes assocados às covaradas do modelo Logt para o ano de 2003 e 2013, respectvamente. 148 Tabela 1- Nordeste: Efeto margnal da partcpação do doso no mercado de trabalho Idade * * (0.0008) (0.0007) Homem * * (0.0098) (0.0081) Branco (0.0095) (0.0085) Aposentado * * (0.0119) (0.0095) Escolardade * * (0.0012) (0.0009) Chefe * * (0.0142) (0.0129) Cônjuge * * 3 O modelo com área sob a curva ROC gual ou superor a 0,70 é consderando como desempenho satsfatóro em termos de dscrmnação de ndvíduos de dferentes agrupamentos de respostas (HOSMER; LEMESHOW, 2000).

17 (0.0168) (0.0145) Total de moradores * (0.0027) (0.0029) Rural * * (0.0090) (0.0088) Ceará *** (0.0121) (0.0109) Maranhão *** (0.0189) (0.0144) Pauí * * (0.0189) (0.0154) Paraíba (0.0177) (0.0172) Pernambuco *** * (0.0126) (0.0114) Alagoas * (0.0239) (0.0192) Sergpe (0.0227) (0.0179) McKelvey and Zavona's R McFadden's R Classfcações corretas 80.89% 83.53% Observações Fonte: Elaboração dos autores com base nos dados da PNAD. Nota: Desvos padrão computados pelo método Delta. O parâmetro estatstcamente sgnfcatvo a *** 0.1 ** 0.05 * Como vsto, são seleconadas varáves baseadas na lteratura empírca para macrorregão Nordeste, buscando captar as potencas nfluêncas das característcas ndvdual, famlar e local sobre as probabldades de ofertar ou não trabalho doso. Verfca-se, em geral, que os parâmetros apresentam snas e sgnfcânca estatístca condzentes com a lteratura. No tocante ao gênero, nota-se que os homens dosos são mas propensos a trabalhar em relação às dosas, representando, no últmo período, um aumento estmado de 17,7 pp (pontos percentuas). Para Carrera-Fernandez e Menezes (2001), tal fenômeno está assocado ao fato de que a mulher dosa está mas dedcada aos afazeres do lar. Ademas, atrelem-se alguns fatores culturas relatvos à partcpação femnna no mercado de trabalho. Os dosos com status de chefes ou cônjuge do responsável pelo lar apresentam-se com maor probabldade de partcpar do mercado de trabalho nordestno. Adconalmente, verfca-se que quanto mas educado (mas anos de estudo) for o doso, maor a propensão do mesmo a permanecer na força de trabalho, sendo este efeto mas evdente em 2013, 149

18 representando um ncremento de 0,5 pp para cada ano adconal de estudo. De acordo com Souza (2003), a educação é um fator fundamental para a manutenção dos trabalhadores no mercado de trabalho. Logo, aqueles ndvíduos mas educados devem apresentar menores taxas de saída para a natvdade. A dade é estatstcamente sgnfcatva e negatvamente correlaconada com a propensão do doso partcpar do mercado de trabalho. Ou seja, quanto mas velho for o ndvíduo, menor a probabldade de ofertar trabalho na velhce, corroborando com os achados de Queroz e Ramalho (2009) e Carrera-Fernandez e Menezes (2001). No que tange ao número de membros da famíla, o mesmo não terá mpacto sobre a partcpação laboral dosa em 2013, dferente do observado em 2003, onde quanto maor o número de componentes da famíla maor, a probabldade de partcpar do mercado de trabalho na velhce. No que se refere à varável Aposentados, ndependente do ano, o resultado é sgnfcatvo com efeto negatvo sobre o trabalho doso, mas sso já era esperado. De acordo com Queroz e Jacnto (2012), os aposentados tendem a alocar menos horas de trabalho semanal do que antes da aposentadora, sto é, transtam de uma partcpação ntegral no mercado de trabalho para uma partcpação parcal. Desta manera, o benefíco de aposentadora colabora para elevar a preferênca por mas lazer por parte dos aposentados, de forma contrára ao que ocorre com os nãos aposentados (LAZEAR, 1986; SOUZA, 2003). Por fm, o fato de resdr no meo rural tende em aumentar a probabldade de o doso permanecer e/ou se reengajar no mercado de trabalho. Adconalmente, averígua-se que os dosos mas propensos a partcpar do mercado de trabalho são aqueles resdentes nos Estados do Pauí, Maranhão e Ceará, com taxas de ncremento na probabldade de 11pp., 2,5 pp e 1,8 pp, respectvamente CONSIDERAÇÕES FINAIS Na atualdade, a percepção do que é estar na tercera dade modfcou-se. Décadas atrás, a velhce estava assocada tanto à ncapacdade físca como ntelectual. Essa mudança se deve à melhora de vda da população, prncpalmente, entre os ndvíduos dosos, que

19 possuem mas vtaldade, melhor qualdade de vda e maor partcpação na renda famlar no decorrer do processo hstórco do país. O ncremento da longevdade é uma tendênca em plena expansão, não só no Brasl como também no mundo. As projeções nos mostram que o Brasl está dexando de ser um país jovem e se tornando um país cada vez mas envelhecdo. Tal fato acaba mpactando e modfcando a estrutura socal de dferentes formas: econômca, socal (arranjos famlares), polítca, prevdencára, entre outras. Os achados neste estudo confrmam a relação negatva entre dade e partcpação no mercado de trabalho. Dante deste cenáro, torna-se cada vez mas necessáro a mplantação de polítcas públcas dreconadas à pessoa dosa, sobretudo para melhor entender pontos fundamentas como prevdênca e nterdependênca de tas gerações com as gerações futuras. Em lnhas geras, as estmatvas evdencaram que a partcpação dos dosos está relaconada ao fato deste ser homem, chefe de famíla ou cônjuge. Destaca-se, anda, que a varável educação, aparentemente, tornou-se fator fundamental para nserção/renserção do doso no mercado de trabalho. O fato de resdr no meo rural parece aumentar a probabldade do doso permanecer e/ou se reengajar no mercado de trabalho. Por fm, observou-se que os dosos mas propensos a partcparem do mercado de trabalho são aqueles resdentes nos Estados do Pauí, Maranhão e Ceará, respectvamente. Como já destacado na Introdução, o Brasl enfrenta dos fenômenos: envelhecmento da população em dade atva e a não reposção de jovens no mercado de trabalho. Esses fenômenos rão, por fm, pressonar mas acentuadamente o atual faldo sstema prevdencáro e exgr a maor partcpação dos dosos no mercado de trabalho. É neste cenáro, que as polítcas públcas devem ser construídas. Focar no aprovetamento e melhoramento do potencal ntelectual dos profssonas mas velhos. Crar novos programas de apoo a este segmento etáro, bem como nvestmentos na saúde e na requalfcação de tas ndvíduos. Provdencar a nteração dos mas dosos com os mas jovens de modo a trocar experêncas de trabalho, por parte dos mas dosos, e por parte dos mas jovens, experêncas tecnológcas. Dessa forma, ter-se-á a não exclusão desses grupos etáros, gerando melhoras de vda e tornando-os mas valosos ao mercado de trabalho. 151

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