Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria

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1 Efeto Trabalhador Adconal: Evdêncas Usando as Condções de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própra Maurco Cortez Res IPEA Resumo De acordo com o efeto trabalhador adconal, a oferta agregada de trabalho do domcílo deve aumentar em resposta a uma redução na renda domclar para manter o nível de consumo constante. O afastamento de um trabalhador por conta-própra do seu emprego deve representar uma redução nos seus rendmentos mensas, assm como um declíno temporáro na renda do seu domcílo. Para nvestgar o efeto trabalhador adconal, este artgo utlza reduções na oferta de trabalho dos empregados por conta-própra devdo a choques negatvos na saúde como medda para a dmnução da renda domclar per capta. A análse empírca é conduzda usando nformações sobre mercado de trabalho e saúde da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) para 1998 e As evdêncas mostram que o efeto trabalhador adconal parece mportante, ndcando que os domcílos brasleros, provavelmente por apresentarem restrções de lqudez, aumentam a oferta de trabalho em resposta a um declíno na renda. Abstract Accordng to the added work effect (AWE) hypothess, the aggregate labor supply of the household should ncrease n response to a declne n household s ncome to mantan the consumpton level. For a selfemployed worker, the absence from work should represent a reducton n hs monthly earnngs, as well as a temporarly declne of hs household ncome. In order to nvestgate the AWE, ths paper uses reductons n self-employed labor supply due to negatve health shocks as a measure of drop n the household ncome per capta. The emprcal analyss s carred out usng labor market and health nformaton from 1998 and 2003 PNAD (Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos), the Brazlan natonal household survey. The evdence shows a sgnfcant and expressve AWE, ndcatng that Brazlan households are lqudty constrants and ncrease labor supply as a reacton to ncome declne. 1- Introdução Os rendmentos recebdos por um trabalhador por conta-própra em cada mês devem estar fortemente relaconados com o seu desempenho no mercado de trabalho durante esse 1

2 mesmo período. Nesse caso, a ausênca do emprego por alguns das deve representar uma redução nos rendmentos mensas, assm como um declíno na renda domclar desse trabalhador. Para empregados do setor formal, por outro lado, o afastamento temporáro do emprego, desde que por motvo justfcado, não deve mplcar em uma redução dos rendmentos, uma vez que os saláros mensas desse grupo são estabelecdos em contrato 1. De acordo com a hpótese de efeto trabalhador adconal, a oferta agregada de trabalho do domcílo deve aumentar em resposta a uma redução da renda domclar para manter o nível de consumo nalterado. O objetvo desse artgo é testar o efeto trabalhador adconal usando como medda para a queda na renda domclar o afastamento do chefe do domcílo do seu emprego no setor nformal devdo a problemas de saúde. O efeto trabalhador adconal é normalmente estmado na lteratura através do aumento na oferta de trabalho de mulheres casadas cujos mardos se tornaram desempregados. Algumas evdêncas empírcas para os Estados Undos mostram que o efeto trabalhador adconal é sgnfcatvo, mas a sua magntude é bem pequena (Lundberg, 1985; Spletzer, 1997). Outras estmatvas não encontram um mpacto sgnfcatvo para o efeto trabalhador adconal (Maloney, 1987). De fato, esses resultados são consstentes com uma abordagem do cclo da vda, como argumenta Stephens (2002). Já Cullen e Gruber (2000) mostram que as famílas são capazes de se ajustar a uma perda temporára de rendmentos, motvada pela perda do emprego de um dos seus ntegrantes, usando o seguro-desemprego. Entretanto, para países em desenvolvmento, onde as restrções de lqudez são mas efetvas, as evdêncas ndcam que o efeto trabalhador adconal tem um mpacto postvo sobre a taxa de partcpação das esposas, como mostram Parker e Skoufas (2004) para o Mexco e Fernandes e Felíco (2005) para o Brasl. Os efetos de choques na saúde sobre a oferta de trabalho são nvestgados por Cole (2004) usando dados do Health and Retrement Study (HRS) para os Estados Undos. A amostra utlzada por Cole (2004) consste de pessoas com dade entre 50 e 69 anos, entrevstadas entre 1992 e De manera geral, as evdêncas não parecem sugerr a presença do efeto trabalhador adconal. Para os homens, choques na saúde das esposas parecem aumentar as horas trabalhadas, mas a magntude é pequena. Nenhum efeto 1 Para algumas ocupações, mesmo empregados formas pode ter um complemento ao saláro regular que é condconado ao desempenho. 2

3 sgnfcatvo é encontrado para a probabldade de partcpação. Para as mulheres, choques na saúde dos mardos não apresentam efetos sgnfcatvos nem para as horas e nem para a partcpação. Esses resultados são consstentes com outras evdêncas para os Estados Undos, embora exstam dversos fatores compensando o efeto trabalhador adconal na análse de Cole (2004), tas como a complementaredade do lazer, a necessdade de cudar de um cônjuge doente e o acesso a benefícos tanto do empregador quanto do governo. O objetvo deste artgo é usar a ncdênca de choques negatvos na saúde de um trabalhador por conta-própra para nvestgar o mpacto de uma redução temporára na renda do domcílo sobre a oferta de trabalho. A análse empírca utlza nformações sobre saúde e mercado de trabalho da PNAD (Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos) para 1998 e As evdêncas empírcas são consstentes com o efeto trabalhador adconal em cada um desses dos anos. Reduções nos rendmentos domclares motvadas pela ausênca do chefe do domcílo do seu emprego devdo a problemas de saúde parecem aumentar a probabldade de entrada na força de trabalho de outros ndvíduos do domcílo. A baxa renda per capta dos domcílos brasleros e restrções de lqudez, em partcular para os trabalhadores nformas, são fatores que devem nduzr um aumento na oferta de trabalho como resposta a uma perda temporára dos rendmentos 2. A estrutura do artgo é a segunte. A seção 2 descreve os dados e a estratéga empírca utlzados para estmar o efeto trabalhador adconal. A seção 3 mostra algumas estatístcas descrtvas, e na seção segunte são reportados e comentados os resultados estmados. Fnalmente, a seção 5 apresenta as prncpas conclusões do trabalho. 2 Dados e estratéga empírca O trabalho utlza dados da PNAD (Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos) de 1998 e A PNAD é uma pesqusa com representatvdade naconal, realzada normalmente em setembro de cada ano pelo IBGE, em que são coletadas nformações sobre mercado de trabalho, educação, ndcadores socas e uma sére de outras varáves. A cada ano a PNAD apresenta também um suplemento especal, explorando um determnado tema 2 Esses fatores podem ser reforçados se a queda nos rendmentos do domcílo altera a alocação ntradomclar, com o chefe passando a capturar uma parcela maor dos recursos. 3

4 específco. Em 1998 e em 2003, o suplemento especal da PNAD analsou as condções de saúde da população braslera. A amostra usada neste trabalho é consttuída por ndvíduos com dade entre 18 e 54 anos, morando em domcílos chefados por um trabalhador por conta-própra. São ncluídos apenas os cônjuges, flhos ou flhas desse chefe. Além dsso, fazem parte da amostra apenas os ndvíduos que dos últmos doze meses anterores à entrevsta, passaram os prmeros onze sem trabalhar. Pessoas que consderaram a própra saúde rum ou muto rum ou que passaram mas de um mês nternadas nos doze meses anterores à entrevsta são excluídas da amostra. Da mesma forma, são excluídos os ndvíduos que moravam em domcílos nos quas o chefe passou mas de um mês nternado durante os doze meses que antecederam a entrevsta da PNAD, ou com ncapacdade de se almentar sem ajuda ou que reportaram a saúde como rum ou muto rum 3. A amostra fnal contém 8,704 observações em 1998 e 8,956 observações em Os trabalhadores são classfcados em dos grupos. No prmero grupo, estão aqueles vvendo em domcílos onde o chefe não perdeu nenhum da de trabalho devdo as suas condções de saúde nos 14 das anterores à entrevsta da PNAD. No segundo grupo estão os ndvíduos morando em domcílos em que o chefe perdeu pelo menos 5 das de trabalho em função de problemas de saúde no mesmo período de referênca acma 4. A estratéga empírca consste em estmar a dferença na probabldade de partcpação no mercado de trabalho entre ndvíduos nos grupos 1 e 2. O efeto trabalhador adconal é estmado usando a segunte especfcação: (1) P = f ( D, X, C, H, R ) onde: P = probabldade de partcpação no mercado de trabalho do ndvíduo. D = varável dummy gual a 1 para pessoas morando em domcílos em que o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho em razão de problemas de saúde. Essa varável é gual a zero 3 Pretende-se, com sso, evtar a stuação em que a doença pode levar a aposentadora por nvaldez, o que não necessaramente mplcara em uma redução da renda domclar. Além dsso, esse procedmento pode também dmnur a probabldade de que já exstsse uma expectatva de que o chefe do domcílo tera que se afastar do emprego por problemas de saúde. 4 Outros períodos foram usados para classfcar o segundo grupo, mas os resultados mudaram muto pouco. 4

5 para aqueles que vvem em domcílos em que o chefe não perdeu nenhum da de trabalho em razão de problemas de saúde nas duas semanas anterores a entrevsta da PNAD. X = Característcas demográfcas. C = Estrutura domclar. H = Característcas do chefe do domcílo. R = Renda domclar per capta. De acordo com o efeto trabalhador adconal, o mpacto da dummy D sobre a probabldade de partcpação deve ser postvo. As seguntes característcas demográfcas são ncluídas em X : dade, dade ao quadrado, gênero, dummes para o nível de escolardade, a regão de resdênca, a posção no domcílo, e uma dummy para resdentes na área urbana. As regressões também ncluem a educação méda dos adultos do domcílo, o número de outras pessoas no mesmo domcílo que trabalham e o número de cranças em três dferentes classes de dade: 0-5, 6-10 e anos. As característcas do chefe do domcílo ncluem: anos de escolardade, dade e gênero. No caso de um ndvíduo que está ocupado, a renda domclar per capta exclu os seus própros rendmentos. Em méda, esperamos que a redução nos rendmentos domclares seja maor quando o chefe do domcílo é um trabalhador por conta-própra do que quando é um empregado do setor formal. Com sso, o mpacto de D sobre a probabldade de partcpação deve ser maor na prmera stuação do que na segunda. Para testar essa hpótese, é estmada a segunte equação, que nclu pessoas morando em domcílos chefados por empregados do setor formal: (2) P = f ( D, S, D S, X, C, H, R ) Onde: S = dummy para ndvíduos vvendo em domcílos chefados por um conta-própra. D x S = termo nteratvo entre D e S. De acordo com o efeto trabalhador adconal, espera-se um mpacto postvo assocado ao termo nteratvo na equação (3). 5

6 3 Estatístcas descrtvas A tabela 1 reporta algumas nformações descrtvas para os ndvíduos classfcados nos grupos 1 (morando em domcílos onde o chefe não dexou de trabalhar nenhum da por problemas de saúde) e 2 (morando em domcílos onde o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho), em 1998 e É possível notar uma dferença acentuada entre as taxas de partcpação dos grupos 1 e 2. Em 1998, a proporção de ndvíduos partcpando era gual a 17,5% no grupo 2, enquanto a taxa de partcpação era de 11% para pessoas no grupo 1. Em 2003, a taxa de partcpação era de 22% para os ndvíduos no grupo 2 e de 14,4% para as pessoas no prmero grupo. Essas evdêncas estão de acordo com a hpótese de efeto trabalhador adconal, pos a proporção de ndvíduos que entraram no mercado de trabalho fo maor para aqueles domcílos onde a redução nos rendmentos deve ter sdo relatvamente mas acentuada. A tabela 1 mostra que o nível médo de escolardade é maor para ndvíduos no grupo 1. A fração da amostra vvendo em áreas urbanas também é maor para o grupo 1, assm como a escolardade méda dos ntegrantes do domcílo e a renda domclar per capta. Notam-se semelhanças entre os ndvíduos nos dos grupos no que se refere à dade e às proporções de mulheres e de esposas ou mardos em relação aos flhos ou flhas. Resultados análogos para os dos grupos também são encontrados para o número médo de ndvíduos e o número de pessoas ocupadas ou partcpando do mercado de trabalho. No que se refere às característcas do chefe do domcílo, a tabela 1 ndca que o nível de escolardade é maor no grupo 1, enquanto a dade e a proporção de mulheres são superores no grupo 2. Em méda, os chefes dos domcílos apresentam uma duração no emprego bastante elevada, prncpalmente aqueles do grupo 2. Fnalmente, a tabela 1 mostra que o número de cranças no domcílo é smlar para os dos grupos nas dferentes faxas etáras reportadas. 4 Resultados empírcos A tabela 2 mostra as estmatvas do modelo logt para a equação (1). O efeto trabalhador adconal é representado pela varável dummy para domcílos onde o chefe se 6

7 ausentou do trabalho por 5 das ou mas nas duas últmas semanas devdo a um choque negatvo na sua saúde. As evdêncas para 1998 são apresentadas nas colunas de (1) a (3) e os resultados para 2003 são mostrados nas colunas de (2) a (4). A prmera e a quarta equações ncluem apenas varáves demográfcas, enquanto característcas do domcílo e a renda domclar per capta são adconadas nas colunas (2) e (5). Na últma equação de cada ano, os controles ntroduzdos nas colunas (2) e (5) são substtuídos pelas característcas do chefe do domcílo. De acordo com a evdênca reportada na tabela 2, a dummy representando o efeto trabalhador adconal tem mpacto postvo e sgnfcatvo nas ses especfcações. Em 1998, a probabldade de partcpação aumenta em torno 4,5 e 5,0 pontos percentuas como resultado do efeto trabalhador adconal. Para 2003, o efeto estmado se stua em cerca de 6 pontos percentuas. Os coefcentes para os controles têm os snas esperados. Um nível mas elevado de escolardade está assocado com uma alta probabldade de partcpação. A dade tem uma relação crescente e côncava com a partcpação, enquanto os coefcentes para as mulheres são negatvos. Flhos ou flhas têm uma probabldade mas alta de partcpação em comparação com esposas ou mardos. Os coefcentes estmados são postvos para a dummy que ndca resdênca nas áreas urbanas, enquanto a educação méda do domcílo e o rendmento domclar per capta têm mpactos negatvos. As evdêncas empírcas também mostram que o número de cranças com 5 anos ou menos reduz a taxa de partcpação e que mas cranças com dade entre 11 e 14 anos aumentam a probabldade de partcpação. A tabela 3 apresenta regressões comparando ndvíduos vvendo em domcílos chefados por um conta-própra com aqueles morando em domcílos cujo chefe é uma empregado do setor formal. A dummy para as pessoas em domcílos onde o chefe sofreu um choque negatvo de saúde não é sgnfcatva e a dummy para ndvíduos em domcílos chefados por um conta-própra é negatva. O coefcente assocado com o termo nteratvo é negatvo e sgnfcatvo em todas as colunas. Esses resultados ndcam que o afastamento do chefe do domcílo devdo às condções de saúde tem um mpacto mas ntenso sobre a partcpação na força de trabalho de outros ndvíduos no domcílo quando esse chefe é um 7

8 conta-própra do que quando é um empregado do setor formal. Essa evdênca é consstente com o efeto trabalhador adconal. As tabelas A.1 e A.2 do apêndce procuram explorar a sensbldade dos resultados a dferentes crtéros para defnr a varável D. A tabela A.1 mostra os resultados estmados quando D é gual a 1 para domcílos onde o chefe perdeu 3 ou mas das de trabalho devdo a um choque negatvo na saúde. Na tabela A.2 esse lmte é defndo como 7 das ao nvés de 3. Em ambas as especfcações os resultados também estão de acordo com o efeto trabalhador adconal. As colunas (1) e (4) da tabela A.3 apresentam os resultados estmados para a equação (1) exclundo ndvíduos nos domcílos em que a duração do emprego do chefe era nferor a 6 meses. Dessa manera, pretende-se evtar stuações em que o chefe do domcílo se encontrava em um novo emprego que envolva muto rsco e, portanto, já hava uma expectatva de que se ausentara do trabalho. As colunas (2) e (4) excluem os domcílos chefados por um ndvíduo com mas de 60 anos, para os quas a saída do mercado de trabalho para a aposentadora e o afastamento temporáro do emprego são mas prováves. A pesqusa da PNAD pergunta aos ndvíduos sobre o nível de dfculdade ao desempenhar as seguntes tarefas: 1) levantar objetos pesados, 2) empurrar uma mesa, 3) subr ladera ou escada, 4) abaxar-se, ajoelhar-se ou curvar-se, 5) andar mas do que um qulômetro. As regressões nas colunas (3) e (6) excluem as pessoas que reportaram dfculdades em qualquer dessas atvdades (respondendo que não conseguam realzar a tarefa ou conseguam com dfculdade). Os resultados permanecem consstentes com o efeto trabalhador adconal em todas as ses regressões 5. É possível que a presença de uma pessoa no domcílo pronta a se engajar na força de trabalho nfluence o comportamento do chefe do domcílo quanto a ofertar trabalho durante um período de doença. Nesse caso, a varável dependente sera endógena em relação a varável representando o efeto trabalhador adconal. A tabela A.4 mostra os resultados encontrados usando varáves nstrumentas (VI) 6. Duas varáves são usadas 5 Choques negatvos na saúde podem estar correlaconados entre ndvíduos do mesmo domcílo, como no caso de uma doença contagosa, por exemplo. No entanto, os resultados não são alterados nclundo uma dummy para pessoas na amostra que fcaram doentes nos 14 das anterores à entrevsta. 6 Como a varável dependente e D são bnáras, os parâmetros desse modelo não podem ser estmados pelo método padrão de varáves nstrumentas (VI). Uma alternatva smples sugerda por Wooldrdge (2002) e 8

9 como nstrumentos: ) uma dummy para domcílos em que o chefe esteve doente nos 14 das anterores à entrevsta e ) uma dummy para domcílos em que o chefe procurou atendmento médco nos 14 das que antecederam a entrevsta da PNAD. A varável D apresenta um mpacto postvo e sgnfcatvo sobre a probabldade de partcpação para todas as ses especfcações reportadas. Portanto, as evdêncas usando essa abordagem também estão de acordo com o efeto trabalhador adconal. 5 - Conclusões Pelo efeto trabalhador adconal, uma redução na renda domclar per capta deve nduzr a entrada de outros membros do domcílo no mercado de trabalho. Esse comportamento pode ser justfcado como uma manera de suavzar a renda e o consumo do domcílo. No caso de um trabalhador por conta-própra, a mpossbldade de trabalhar, mesmo que por alguns das, deve mplcar em uma queda no seu rendmento. Então, o afastamento do chefe do domcílo, na condção de conta-própra, do seu emprego por problemas de saúde pode ser usado como medda para a redução da renda domclar per capta. A análse empírca mplementada neste artgo consste em nvestgar se nessa stuação há um aumento na probabldade de outros ntegrantes do domcílo passarem a fazer parte da força de trabalho, conforme prevsto pela hpótese de efeto trabalhador adconal. Utlzando dados do Suplemento sobre saúde da PNAD para 1998 e 2003, são encontrados resultados consstentes com o argumento proposto no artgo em cada um desses dos anos. Essas evdêncas ndcam que os domcílos no Brasl, pelo menos os chefados por trabalhadores por conta-própra, não parecem dspor de mutas alternatvas para compensar reduções nesperadas na renda, mesmo quando essas varações na renda parecem ter uma magntude pequena. Com acesso lmtado ao mercado de crédto e poucos recursos para poupança, a solução para manter o nível de consumo nalterado nessas stuações parece ser a entrada do cônjuge ou dos flhos ou flhas no mercado de trabalho. De acordo com os resultados, a perda de alguns das de trabalho por parte do chefe do Angrst (1999) consste em estmar um modelo de probabldade lnear por mínmos quadrados em 2 estágos, que deve oferecer uma boa alternatva para estmar o efeto médo. 9

10 domcílo em razão de um choque negatvo sobre a sua saúde leva a um aumento entre 4.5 e 6.0 pontos percentuas na probabldade de entrada de outras pessoas do domcílo no mercado de trabalho. 10

11 References: Angrst, J. (1999)." Estmaton of Lmted Depedent Varable Models wth Dummy Endogenous Regressors: Smple Strateges for Emprcal Practce". Journal of Busness and Economc Statstcs, vol. 19 (1). Cole, C. (2004). "Health Shocks and Couples' Labor Supply Decsons". NBER workng paper , September. Cullen, J. and J. Gruber (2000). "Does Unemployment Crowd out Spousal Labor Supply?" Journal of Labor Economcs, vol. 18 (3): Fernandes, R. and F. Felíco (2005). "The Entry of Wves nto the Labor Force as a Response to the Husband`s Unemployment: A Study on the Brazlan Metropoltan Areas". Economc Development and Cultural Change, forthcomng. Lundberg, S. (1985). "The Added Worker Effect". Journal of Labor Economcs, vol. 3 (1): Maloney, T. (1987)."Employment Constrants and the Labor Supply of Marred Women: A Reexamnaton of the Added Worker Effect". Journal of Human Resources, vol. XXII (1). Parker, E. and S. Skoufas (2004)."The Added Worker Effect over the Busness Cycle: Evdence from Urban Mexco". Appled Economcs Letters, vol. 11 (10). Spletzer, J. (1997). "Reexamnng the Added Worker Effect". Economc Inqury, vol. 35 (2): Stephens, M. (2002). "Worker Dsplacement and the Added Worker Effect". Journal of Labor Economcs, vol. 20 (3):

12 Wooldrdge, J. (2002). "Econometrc Analyss of Cross Secton and Panel Data". The MIT Press, Cambrdge, Massachusetts. 12

13 Tabela 1 - Estatístcas descrtvas Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 2 Taxa de partcpação (%) Característcas demográfcas Mulheres (%) Esposas/Mardos (%) Idade méda (10.84) (11.58) (10.98) (11.54) Escolardade méda (3.81) (3.84) (4.03) (4.23) Morando em áreas urbanas (%) (45) (47) (43) (47) Característcas do domcílo Renda domclar per capta (R$) (548.35) (771.30) (412.81) (429.17) Número de pessoas no domcílo (1.71) (1.61) (1.61) (1.95) Número de pessoas partcpando (1.13) (1.04) (1.10) (1.06) Número de pessoas trabalhando (0.99) (0.97) (0.95) (0.98) Educação méda no domcílo (2.93) (2.78) (3.13) (3.01) Característcas do chefe do domcílo Mulheres (%) (18) (25) (21) (28) Escolardade méda (4.08) (3.62) (4.31) (4.18) Idade méda (13.48) (11.23) (13.89) (12.34) Duração méda do emprego (em meses) (135.51) (154.73) (139.08) (204.70) Número de cranças Com dade entre 0 e 5 anos (0.81) (0.88) (0.72) (0.62) Com dade entre 6 e 10 anos (0.74) (0.77) (0.70) (0.74) Com dade entre 11 e 14 anos (0.68) (0.67) (0.61) (0.67) Número de observações 8, , Notas: Os erros padrão estão entre parênteses. Grupo 1: ndvíduos em domcílos em que o chefe não perdeu nenhum da de trabalho nos 14 das anterores a entrevsta por problemas de saúde. Grupo 2: ndvíduos em domcílos em que o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho devdo a um choque negatvo na saúde. 13

14 Tabela 2: Probabldade de partcpação - efetos margnas de regressões logt (1) (2) (3) (4) (5) (6) Dummy para domcílos em que o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho nos [3.10] [3.11] [3.10] [3.48] [3.40] [3.51] últmos 14 por choques na saúde Idade [4.66] [4.48] [4.60] [4.89] [3.99] [4.61] Idade ao quadrado [5.27] [5.10] [5.07] [5.97] [5.01] [5.62] Escolardade: 1-3 anos [2.43] [2.24] [2.46] [1.32] [1.31] [1.40] Escolardade: 4 anos [1.13] [0.81] [1.23] [2.08] [2.18] [2.33] Escolardade: 5-7 anos [4.04] [3.66] [4.19] [3.77] [3.80] [4.27] Escolardade: 8 anos [4.42] [4.07] [4.64] [5.09] [5.21] [5.68] Escolardade: 9-10 anos [3.76] [3.42] [4.10] [5.00] [5.18] [5.77] Escolardade: 11 anos [6.24] [5.60] [6.53] [6.46] [6.70] [7.60] Escolardade: anos [1.26] [2.20] [1.79] [2.85] [4.52] [4.28] Escolardade: anos [2.48] [3.27] [2.92] [4.64] [6.18] [6.08] Mulher [5.46] [5.83] [5.59] [4.30] [4.56] [4.68] Esposa ou mardo [8.33] [6.06] [7.30] [6.57] [4.33] [5.30] Número de cranças: 0-5 anos [1.30] [3.67] Número de cranças: 6-10 anos [1.47] [1.36] Número de cranças: anos [1.30] [1.41] Educação méda do domcílo [0.50] [1.05] Renda domclar per capta [4.60] [5.05] Proporção de pessoas ocupadas [1.24] [0.43] Chefe do domcílo é mulher [1.40] [0.96] Escolardade do chefe do domcílo [1.82] [4.61] Idade do chefe do domcílo [2.03] [2.17] Constante [8.55] [7.95] [7.71] [9.51] [7.26] [8.63] Número de observações 8,704 8,704 8,704 8,956 8,956 8,956 Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas. 14

15 Tabela 3: Probabldade de partcpação - efetos margnas de regressões logt (1) (2) (3) (4) (5) (6) Domcílos em que o chefe perdeu ou mas das de trabalho (D). [0.09] [0.23] [0.10] [0.17] [0.11] [0.16] Domcílos chefados por um trabalhador por conta-própra (F) [3.97] [4.03] [3.83] [3.13] [3.50] [3.68] Termo nteratvo: (D) x (F) [1.91] [2.07] [1.92] [1.99] [1.93] [2.00] Idade [6.19] [6.24] [6.25] [7.55] [6.60] [7.24] Idade ao quadrado [7.34] [7.41] [7.07] [9.28] [8.32] [8.79] Escolardade: 1-3 anos [1.66] [1.52] [1.71] [1.69] [1.85] [1.80] Escolardade: 4 anos [1.05] [0.71] [1.22] [2.88] [3.38] [3.26] Escolardade: 5-7 anos [4.70] [4.22] [4.99] [5.10] [5.74] [5.89] Escolardade: 8 anos [5.24] [4.63] [5.64] [6.35] [7.25] [7.43] Escolardade: 9-10 anos [4.36] [3.90] [5.02] [6.24] [7.34] [7.54] Escolardade: 11 anos [7.52] [6.66] [8.22] [8.47] [9.85] [10.38] Escolardade: anos [1.13] [2.10] [2.15] [3.17] [6.55] [5.83] Escolardade: anos [5.36] [6.10] [6.04] [5.56] [8.80] [8.06] Mulher [7.49] [7.81] [7.80] [6.18] [6.65] [6.72] Esposa ou mardo [12.24] [9.26] [10.78] [11.24] [7.48] [9.02] Número de cranças: 0-5 anos [2.40] [6.83] Número de cranças: 6-10 anos [1.06] [3.74] Número de cranças: anos [0.57] [0.79] Educação méda do domcílo [1.14] [4.12] Renda domclar per capta [5.57] [6.13] Proporção de pessoas ocupadas [2.74] [0.08] Chefe do domcílo é mulher [4.26] [2.46] Escolardade do chefe do domcílo [3.13] [8.26] Idade do chefe do domcílo [3.86] [3.59] Constante [10.24] [10.02] [8.94] [12.89] [9.99] [11.39] Número de observações 18,938 18,938 18,938 19,392 19,392 19,392 Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas 15

16 Tabela A.1: Probabldade de partcpação - efetos margnas de regressões logt (1) (2) (3) (4) (5) (6) Dummy para domcílos em que o chefe perdeu 3 ou mas das de trabalho nos [4.14] [4.25] [4.14] [2.40] [2.16] [2.35] últmos 14 por choques na saúde Idade [4.47] [4.38] [4.40] [4.97] [4.02] [4.71] Idade ao quadrado [5.08] [5.03] [4.87] [6.09] [5.07] [5.75] Escolardade: 1-3 anos [2.45] [2.24] [2.48] [1.11] [1.07] [1.19] Escolardade: 4 anos [1.41] [1.05] [1.52] [1.98] [2.08] [2.23] Escolardade: 5-7 anos [4.31] [3.87] [4.49] [3.65] [3.65] [4.15] Escolardade: 8 anos [4.56] [4.15] [4.81] [4.89] [4.99] [5.48] Escolardade: 9-10 anos [3.86] [3.46] [4.24] [4.74] [4.91] [5.50] Escolardade: 11 anos [6.48] [5.76] [6.82] [6.37] [6.57] [7.48] Escolardade: anos [1.32] [2.23] [1.91] [2.60] [4.28] [4.01] Escolardade: anos [2.70] [3.49] [3.17] [4.60] [6.11] [6.02] Mulher [5.82] [6.18] [5.97] [4.17] [4.42] [4.57] Esposa ou mardo [8.13] [5.77] [7.08] [6.58] [4.45] [5.35] Número de cranças: 0-5 anos [1.47] [3.58] Número de cranças: 6-10 anos [1.57] [1.07] Número de cranças: anos [1.17] [1.41] Educação méda do domcílo [0.55] [0.98] Renda domclar per capta [4.71] [5.04] Proporção de pessoas ocupadas [1.42] [0.51] Chefe do domcílo é mulher [1.48] [0.72] Escolardade do chefe do domcílo [2.03] [4.57] Idade do chefe do domcílo [2.03] [2.17] Constante [8.45] [7.93] [7.59] [9.54] [7.25] [8.64] Número de observações Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas. 16

17 Tabela A.2: Probabldade de partcpação - efetos margnas de regressões logt (1) (2) (3) (4) (5) (6) Dummy para domcílos em que o chefe perdeu 7 ou mas das de trabalho nos [1.68] [1.73] [1.65] [2.62] [2.54] [2.66] últmos 14 por choques na saúde Idade [4.49] [4.37] [4.44] [5.04] [4.15] [4.77] Idade ao quadrado [5.14] [5.04] [4.94] [6.15] [5.20] [5.81] Escolardade: 1-3 anos [2.44] [2.25] [2.46] [1.53] [1.50] [1.61] Escolardade: 4 anos [1.21] [0.87] [1.30] [2.30] [2.39] [2.55] Escolardade: 5-7 anos [4.01] [3.61] [4.14] [3.85] [3.86] [4.35] Escolardade: 8 anos [4.35] [3.97] [4.54] [5.20] [5.27] [5.78] Escolardade: 9-10 anos [3.74] [3.35] [4.05] [5.09] [5.21] [5.84] Escolardade: 11 anos [6.17] [5.49] [6.42] [6.50] [6.66] [7.60] Escolardade: anos [1.11] [2.00] [1.60] [2.96] [4.52] [4.34] Escolardade: anos [2.50] [3.22] [2.90] [4.83] [6.20] [6.22] Mulher [5.49] [5.83] [5.61] [4.10] [4.38] [4.49] Esposa ou mardo [8.02] [5.82] [7.13] [6.66] [4.44] [5.44] Número de cranças: 0-5 anos [1.29] [3.55] Número de cranças: 6-10 anos [1.62] [1.19] Número de cranças: anos [1.32] [1.40] Educação méda do domcílo [0.65] [0.94] Renda domclar per capta [4.56] [4.98] Proporção de pessoas ocupadas [1.12] [0.37] Chefe do domcílo é mulher [1.57] [0.72] Escolardade do chefe do domcílo [1.64] [4.51] Idade do chefe do domcílo [2.15] [2.19] Constante [8.31] [7.77] [7.46] [9.62] [7.41] [8.75] Número de observações Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas. 17

18 Tabela A.3: Probabldade de partcpação - efetos margnas de regressões logt Dur. emprego Idade Restrções nas Dur. emprego Idade Restrções nas > 6 meses < 60 anos atv. Dáras=0 > 6 meses < 60 anos atv. Dáras=0 (1) (2) (3) (4) (5) (6) Dummy para domcílos em que o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho nos [2.80] [2.13] [2.65] [3.51] [3.56] [3.14] últmos 14 por choques na saúde Idade [4.71] [4.71] [4.32] [4.56] [4.38] [4.51] Idade ao quadrado [5.37] [5.15] [4.87] [5.66] [5.32] [5.50] Escolardade: 1-3 anos [2.08] [1.72] [2.41] [0.63] [0.47] [0.67] Escolardade: 4 anos [0.85] [0.52] [1.17] [1.75] [1.08] [1.50] Escolardade: 5-7 anos [3.73] [3.63] [3.77] [3.27] [2.94] [3.06] Escolardade: 8 anos [3.85] [3.81] [3.46] [4.31] [3.98] [4.36] Escolardade: 9-10 anos [2.97] [3.00] [3.22] [4.32] [4.02] [4.39] Escolardade: 11 anos [5.71] [5.35] [5.46] [5.81] [5.16] [5.66] Escolardade: anos [0.81] [1.00] [0.93] [2.54] [2.00] [1.92] Escolardade: anos [1.92] [2.43] [2.39] [4.83] [3.64] [4.56] Mulher [5.33] [4.98] [5.10] [4.41] [4.03] [3.67] Esposa ou mardo [8.44] [7.99] [8.07] [5.87] [5.99] [6.62] Constante [8.33] [8.18] [7.84] [8.65] [8.24] [8.76] Número de observações Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas. 18

19 Tabela A.4: Probabldade de partcpação no mercado de trabalho. Mínmos Quadrados em 2 estágos - Modelo de Probabldade Lnear (1) (2) (3) (4) (5) (6) Dummy para domcílos em que o chefe perdeu 5 ou mas das de trabalho nos [2.02] [2.15] [2.03] [1.97] [1.98] [2.07] últmos 14 por choques na saúde Idade [2.97] [2.64] [3.03] [2.50] [1.78] [2.41] Idade ao quadrado [3.68] [3.34] [3.54] [3.57] [2.72] [3.35] Escolardade: 1-3 anos [1.77] [1.75] [1.89] [1.13] [1.46] [1.42] Escolardade: 4 anos [0.20] [0.09] [0.18] [1.67] [2.31] [2.41] Escolardade: 5-7 anos [3.22] [3.07] [3.55] [2.70] [3.22] [3.72] Escolardade: 8 anos [3.51] [3.45] [3.87] [4.21] [4.66] [5.17] Escolardade: 9-10 anos [2.38] [2.52] [2.89] [3.93] [4.44] [5.01] Escolardade: 11 anos [6.60] [5.83] [6.69] [7.36] [7.18] [8.58] Escolardade: anos [0.03] [1.41] [0.62] [1.51] [3.48] [3.14] Escolardade: anos [1.36] [2.39] [1.92] [3.46] [5.14] [4.86] Mulher [5.88] [6.19] [5.94] [4.53] [4.75] [4.79] Esposa ou mardo [7.32] [5.98] [6.41] [5.97] [4.56] [4.89] Número de cranças: 0-5 anos [0.77] [3.72] Número de cranças: 6-10 anos [1.30] [0.97] Número de cranças: anos [1.31] [1.45] Educação méda do domcílo [0.02] [1.70] Renda domclar per capta [6.46] [5.73] Proporção de pessoas ocupadas [1.54] [0.31] Chefe do domcílo é mulher [1.29] [1.29] Escolardade do chefe do domcílo [2.07] [4.76] Idade do chefe do domcílo [1.95] [2.21] Constante [2.54] [2.19] [2.92] [1.70] [2.53] [2.39] Prmero estágo Dummy para domcílos em que o chefe fcou doente. (20.08) (20.06) (20.04) (22.81) (22.8) (22.78) Dummy para domcílos em que o chefe procurou atendmento médco. (6.31) (6.36) (6.28) (7.39) (7.40) (7.36) teste-f para os nstrumentos Número de observações 8,704 8,704 8,704 8,956 8,956 8,956 Pseudo R-quadrado Notas: As estatístcas-t estão entre parênteses. As regressões ncluem dummes regonas e uma dummy para resdênca em áreas urbanas. 19

20 20

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