Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , 2010

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1 Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , O RETORNO À EDUCAÇÃO DE MULHERES NA ÁREA RURAL DO BRASIL Wladmr Machado Texera Doutor em Economa pela USP. Professor adjunto da UFMS E-mal: wladmrtexera@zpmal.com.br RESUMO: O propósto deste trabalho consste em estmar o efeto da educação sobre os saláros das mulheres do setor rural no Brasl utlzando a PNAD de Utlza-se o PIB e População estadual no ano de nascmento do ndvíduo como nstrumento para a varável educação. O vés de seleção ocorre é o método de Heckman é utlzado como forma de corrgr a verdadera estmatva de retorno à educação de mulheres no setor rural. O retorno a educação se reduz quando consderamos vés de seleção. Palavras-Chave: Mercado de Trabalho, Heckman, Vés de Seleção, Educação. Classfcação JEL: J30; J31; I2. ABSTRACT: The am of ths paper s to estmate the mpact of educaton on women wages of rural areas n Brazl. We use the GNP and Populaton n the state and year when the ndvdual was born as nstruments for hs educaton level. The bas selecton occurs and the Heckman Methodology s used by correct the true estmate of the educatonal returns of the Brazl s rural Women. The results show that the n the ndvdual s year of brth bears a postve relatonshp wth hs educaton, and the returns to educaton decrease qute substantally when the bas selecton s consdered. Keywords: Labor Market, Heckman, Bas Selecton, Educaton. JEL Code: J30; J31; I2. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

2 Wladmr Machado Texera Introdução O objetvo deste artgo é estmar as equações de saláros das mulheres no setor rural, consderando endogenedade e vés de seleção. O problema de vés de seleção aparece freqüentemente quando estmamos a equação de saláros para mulheres, uma vez que parte das mulheres não modfca o status de emprego em função apenas dos saláros, mas também em função de característcas observáves, e não observáves. A educação tem um papel central no mercado de trabalho. Mulheres mas educadas ganham saláros maores, expermentam menos desemprego e trabalham em ocupações de maor prestígo. Na falta de uma evdênca expermental, era dfícl conhecer se altos rendmentos observados em trabalhadoras eram causados pela elevada educação, ou se é a capacdade ndvdual em obter ganhos que ocasonava maor escolardade. A lteratura nternaconal através do emprsmo, do conhecmento da causaldade, e do processo gerador de dados pressupõe que a educação é que ocasona maores saláros. A mportânca em se estudar o retorno à educação das mulheres segundo raça, ocupação, atvdade, e undade de federação, consste em observar o retorno à educação das mulheres e dar nsghts em termos de polítcas públcas nas áreas de mercado de trabalho e educação. Além da ntrodução e da conclusão, este trabalho será consttuído por uma revsão de lteratura, metodologa e resultados. Na revsão de lteratura serão apontados os prncpas problemas quando se estma uma equação de saláros para mulheres, ou seja, endogenedade e vés de seleção. A metodologa mostrará os métodos utlzados para estmar uma equação de rendmentos, ou seja, o método de varáves nstrumentas que tenta corrgr o problema de endogenedade da varável educação, e o método de Heckman que corrge o vés de seleção. Serão apresentados gráfcos de médas condconas de educação e saláros das mulheres ao longo de gerações. Além dsso, tabelas mostrarão os resultados e estatístcas descrtvas. Na tercera tabela a equação de saláros das mulheres no setor rural será estmada consderando endogenedade e vés de seleção. Nesta parte mostraremos o mpacto de 1 ano de estudo sobre os saláros das mulheres, e observar que grupos ocupaconas em que as mulheres partcpem obtêm retorno à educação maor ou menor do que cartera assnada, além dsso, observar se que atvdades o retorno à educação das mulheres no setor rural é maor ou menor que o setor agrícola. 2. Revsão de lteratura Dos problemas dscutdos na lteratura de retorno à educação podem ser resumdos em endogenedade e Vés de Seleção. No que se refere ao problema de endogenedade, No caso das mulheres, a partcpação no mercado de trabalho parece ser fortemente determnada pelos saláros oferecdos pelo mercado. Então, cabera encontrar uma varável fortemente correlaconada com a educação, mas não correlaconada com os saláros das mulheres de forma a ter a perfeta medda de retorno à educação. O segundo problema quando apresentamos estmatvas de retorno à educação de mulheres sera o problema de dscrmnação no mercado de trabalho sendo resultado do fato que a amostra das mulheres trabalhadoras do setor rural não é representatva, ou seja, como a taxa de partcpação femnna é relatvamente baxa, é possível que o grupo que trabalha não seja dstrbuído de manera aleatóra com respeto a característcas não observáves. Há alguma característca não observável que pode estar afetando o engajamento de mulheres do setor rural no mercado de trabalho, tas como um estado pouco populoso e com o PIB estadual baxo pode afetar os saláros das mulheres evtarem a entrada delas no mercado de trabalho. Além dsso, mulheres que não trabalham poderam ser mas capazes do que as que trabalham e o saláro de mercado da população femnna sera subestmado. De uma manera geral, a dfculdade em se estmar o mpacto da educação sobre os saláros está na sua mensuração e decomposção, o que fora observado por Becker (1964) já na década de 60, sendo que o vés de habldade tera que ser destacado na teora do captal humano. Como forma de corrgr o erro de medda da varável educação, boa parte da lteratura nternaconal adota estmadores Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

3 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 21 de varáves nstrumentas do retorno à educação. A relação entre saláros e educação pode não refletr um verdadero efeto causal quando consderamos apenas os anos de estudo para representar a varável educação, então uma solução padrão para o problema de nferênca causal é o método de varáves nstrumentas: o pesqusador consdera a exstênca de uma co-varável observável que afeta a decsão de escolardade, mas não é correlaconada com fatores de habldade. A educação é prmordal para o saláro das mulheres, entretanto há outros fatores que afetam o desempenho educaconal da mulher rural, tal como o Produto nterno Bruto do Estado em que ela nasceu e a população do estado de nascmento da mulher. Logo, os anos de estudo afetam os saláros, mas há outras varáves que afetam a educação além dos anos de estudo. Por sso, é que a varável anos de estudo ao representar a educação das mulheres é endógena, ou seja, depende de outras varáves, tas como: PIB estadual, e População estadual. Uma estratéga de estmação correta do efeto de educação sobre os saláros que pode ser menconada sera a de programar um expermento, ao permtr-se obter um grupo de tratamento e um grupo de comparação, permtndo mostrar mpactos dferentes de uma determnada polítca sobre a escolardade de dferentes subgrupos de mulheres trabalhadoras ruras na população. Em relação à utlzação de controles para captar o efeto de educação sobre os saláros podese destacar que um dos trabalhos poneros fo o de Grlches (1977) consderando que a competção entre empregadores e empregados deve estabelecer preços relatvos proporconas a dferentes produtvdades margnas de dferentes tpos de trabalho. Desta forma, a habldade pode ser ncorporada ao modelo através da segunte equação: Y S A u (1) Então, A é a medda de habldade, a qual se tem gnorado em város processos de estmação. É sabdo que pela estmação tem-se: Eb b Cov( AS) VarS (2) ys AS / O coefcente de lny sobre S é vesado para cma (relatvo ao ). Isto é baseado nos seguntes pressupostos: ) Que a habldade tem um efeto postvo e ndependente sobre os rendmentos ( >0) e que afeta a quantdade de escolardade (corretamente medda) acumulada; ) Que a relação entre exclur habldade e nclur varáves de escolardade é postva (bas > 0). Dado a mportânca da varável habldade, outro problema passou a ser encontrar uma medda de habldade e ncluí-la na equação. Entre as meddas de habldade, foram acetos testes de QI, AFQT (teste de aptdão mltar amercano), ou testes pscológcos relevantes para mensurar habldade. Trabalhos recentes se concentram em estmar um percentual de vés de habldade baseado na estmação de bas /. O grande problema é que não há razão para esperar que o vés de habldade seja constante entre dferentes amostras. Sempre que é uma constante, a magntude do vés relatvo rá depender de e bas. A estmatva de rá dferr entre estudos, dependendo, por exemplo, da parametrzação da equação. No trabalho de Mncer a estmação de consdera a experênca constante. Além dsso, tera que ser consderada a heterogenedade dos retornos à educação. Muto tem se debatdo sobre a heterogenedade dos retornos à educação. Card (1999) e Card e Lemeux (2001) observa que boa parte dos trabalhos empírcos nesta área tem utlzado varáves nstrumentas como o tratamento da heterogenedade não observável para a varável educação, onde se nota que a estmação pontual de varável nstrumental tende a exceder mínmos quadrados ordnáros. Desde que város nstrumentos afetam a decsão de escolardade de város subgrupos e de subpopulações, é possível ter-se retornos à educação dferentes, e não é surpresa que estmatvas de Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

4 Wladmr Machado Texera 22 retornos à educação varem entre pesqusadores. Logo, a heterogenedade é ncorporada permtndose que o ntercepto e a nclnação varem entre ndvíduos. Há números estudos recentes que tem usado técncas de IV para estmar o retorno à educação. Um exemplo novatvo é o estudo de Haussman e Taylor (1981), no qual utlza a méda de três tme-varyng covaráves (dade e ndcadores de ncdênca de má saúde e desemprego) como nstrumento para educação. Haussman e Taylor encontram que o retorno à educação aumentou de 0.07 na especfcação de OLS para na especfcação de IV. A Metodologa de Hausman e Taylor e seu uso de dade méda como um nstrumento para escolardade é equvalente a utlzar uma varável coorte lnear. Os estudos baseados em estmatvas de varáves nstrumentas sobre o retorno à educação tpcamente excedem as correspondentes estmatvas de OLS em 30% ou mas 1. Exstem hpóteses oferecdas para explanar o problema de vés de sobreestmação. A prmera sugerda por Bound e Jaeger (1996), é que as estmatvas de IV são sempre vesadas para cma que as correspondentes estmatvas de dferenças não observadas entre as característcas de tratamento e grupo de comparação, mplíctas no esquema de IV. Vslumbrou-se outra possbldade de resolver o problema de endogenedade, sugerda em um recente resumo da lteratura de retornos à educação por Ashenfelter et al (1999), consstente em que fatores como escolardade compulsóra ou acessbldade de escola são mas preferíves para afetar a escolha de escolardade do ndvíduo. Se estes ndvíduos têm mas que a méda em termos de retorno margnal à educação, logo, estmadores de varáves nstrumentas baseados sobre escolardade compulsóra ou proxmdade escolar deverá obter um retorno de educação estmado acma da correspondente estmatva de OLS. Como condção necessára para este fenômeno, é que o retorno margnal à escolardade é negatvamente correlaconado com o nível de escolardade entre a população. Um aspecto bastante dscutdo na lteratura sobre retorno à educação e mercado de trabalho refere-se à stuação em que o dferencal de saláros tera como fonte às característcas não produtvas tas como sexo e raça, o que sera caracterzado como dscrmnação no mercado de trabalho. Além dsso, dferenças de rendmentos poderam ser explcadas por dferenças nas característcas observáves dos trabalhadores como, por exemplo, educação e experênca. Assm, mesmo em grupos não homogêneos, aspectos não pecunáros seram mportantes para explcar o dferencal de saláros 2. Os estudos mostram que, em méda, os saláros dos homens são superores ao das mulheres mesmo após o controle por dversas característcas observáves. Uma possível nterpretação é que se trata de uma dscrmnação no mercado de trabalho. Entretanto, exstem outras possbldades, entre elas a necessdade de engajamento no trabalho. A relação entre educação e saláro é apontada como sujeta ao problema de endogenedade. É possível que certas característcas usualmente não nvestgadas estejam correlaconadas tanto ao nível educaconal como ao saláro, tal como educação dos pas, Quocente de Intelgênca, boa capacdade de relaconamento (ntelgênca emoconal), etc. Logo, ao utlzar as nformações relaconadas a essas característcas tornar-se-a a dentfcação da relação entre educação e saláros mas precsa. Grlches (1977) já apontavam vés de retorno à educação pela correlação entre habldade e escolardade que pode ser observado em város países. Behrman e Brdsall (1983) tentam uma forma de dentfcar a relação entre saláros e educação, e argumentam que a qualdade da educação adqurda pelo ndvíduo pode estar correlaconada tanto ao saláro como a quantdade de educação adqurda. Os autores conduzem uma análse empírca para o Brasl usando dados do Censo Demográfco de De fato, quando os autores ncorporam uma proxy de qualdade 3 para a educação na equação de saláro, o retorno estmado para a educação ca consderavelmente em comparação com as estmatvas de um modelo sem essa proxy. 1 Ver Card et al. (2003) 2 Ver Fernandes (2002), Menezes-Flho (2002), Corseul et al. (2002) 3 Educação méda dos professores do muncípo em que o ndvíduo se educou Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

5 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 23 Além do problema de dentfcação, Behrman e Brdsall (1983) chamam a atenção para um possível vés das estmatvas de retornos à educação que aparece em dados agregados espacalmente. Os autores justfcam que os fatores regonas podem estar correlaconados tanto ao desempenho educaconal como aos saláros, tal como a dferenças no custo de vda entre regões. Ramos (1991), Leal e Werlang (1991), e Barros e Ramos (1994) fazem um esforço para dentfcar os retornos à educação no Brasl. Além de consderar que o efeto da educação pode ser dferencado de acordo com a etapa do cclo educaconal, também se preocupam em dentfcar como a evolução no tempo do retorno assocado a cada etapa do cclo educaconal. No que se refere ao mpacto da varável educação, Ramos (1991) consdera o período nvestgado de 1976 a 1985 e ncorpora o setor de atvdade e a posção na ocupação por controles. Leal e Werlang (1991) consderam o período entre 1976 a 1989, e além de educação, consderam a experênca como varável explcatva, já em Barros e Ramos (1994) além de experênca como varável explcatva do saláro, consdera dade e regão geográfca. O fato de a mulher trabalhar no setor rural ou urbano também afeta o retorno à educação, segundo Barros, Ramos e Santos (1995) utlzando os dados das PNADS de 1981 a 1989, referentes à área urbana, estmaram que, nesse período, o dferencal salaral era de mas de 50% desfavorável às mulheres durante o período analsado para todas as regões consderadas. Assm é que a lnha de racocíno deste estudo va ao encontro do que preconza a lteratura no que dz respeto à exstênca de dscrmnação no mercado de trabalho. É oportuno menconar que outros trabalhos também postvam no sentdo da exstênca de dscrmnação no mercado de trabalho, quas sejam: Kassouf (1998) e suas estmatvas referentes ao ano de 1989, as quas denotam que a dscrmnação é sgnfcatva nos segmentos formal e nformal, porém anda maor no setor nformal; Hoffman, Ometto e Alves (1999) comparam a dscrmnação por sexo em dos estados brasleros, Pernambuco e São Paulo, sendo que os resultados revelam que ser mulher afeta o saláro em maores proporções em Pernambuco do que em São Paulo. Já Hoffmann (2001) mostra que o dferencal entre homens e mulheres é menor na agrcultura do que nos demas setores. Slva (1980) enfatza o problema da dscrmnação utlzando dados do Censo de 1960 para o Ro de Janero, tendo em vsta avalar a mportânca da dscrmnação racal nos dferencas salaras entre brancos e não brancos. Decompondo os dferencas de renda entre brancos e não brancos, o autor mostra que, embora a dscrmnação não se apresente tão mportante quanto às dferenças de composção (dferenças nas varáves explcatvas entre as etnas), ele determna cerca de 16% dos dferencas de renda observados. Cavaler e Fernandes (1998) regstram que o dferencal de saláros entre brancos e não brancos vara de acordo com a dade, a educação, o sexo e a regão. Constatou-se que esse dferencal pratcamente não vara com a dade nem com a regão consderada. No entanto, a dscrmnação contra os não-brancos aumenta sensvelmente com o nível educaconal, e atnge de forma mas acentuada as mulheres do que os homens. Logo, não se pode esquecer que a regão metropoltana exerce algum efeto sobre os saláros, mesmo depos de controlar por dferencas de custo de vda. Azzon e Servo (2001) fzeram estmatvas para os anos de 1992, 1995 e Nesses três anos, Brasíla e São Paulo aparecem como as regões que oferecem maores saláros, enquanto Recfe e Fortaleza aparecem como as regões que oferecem os menores saláros. Savedoff (1991) procura dentfcar a exstênca de dferencas de saláros entre regões metropoltanas no Brasl no período de Além de confrmar a exstênca desses dferencas, o autor também reporta que a magntude dos dferencas vara de acordo com o ano e com a categora ocupaconal dos trabalhadores. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

6 Wladmr Machado Texera Metodologa A metodologa do trabalho pode ser dvdda em város aspectos: 1) Estmar uma equação de saláros que mostre o retorno à educação de mulheres do setor rural; 2) Utlzar o método de varáves nstrumentas para observar o mpacto da educação sobre os saláros; 3) Utlzar o modelo de Heckman para corrgr o vés de seleção. A equação de rendmentos é fundamental para relaconar os rendmentos auferdos por uma mulher com suas característcas pessoas, as característcas regonas, e de atvdade econômca. O objetvo deste artgo é a estmação da equação de rendmentos para mulheres do setor rural, tentando observar partculardades dos atrbutos das mulheres que afetam os saláros, e atrbutos do nível de atvdade e ocupação. Na equação de rendmentos a forma funconal mas comum é a baseada em Mncer (1974), no qual consderando dados observaconas, supõe-se que a questão de nteresse seja estmar uma relação do logartmo do saláro (lw) e uma varável x, tal como lw = f(x). O prmero ponto a ser admtdo a respeto desta relação e que mpõe restrções à análse, refere-se a: a relação é a forma funconal log-lnear. Cabe ressaltar que a especfcação da equação de saláros ser log-lnear pelo fato de que em mutos casos a dstrbução desta varável aproxma-se bem de uma dstrbução normal. Então, de acordo com o modelo de Mncer (1974), o logartmo do rendmento ndvdual em um dado período de tempo pode ser decomposto dentro de uma função adtva e lnear de um termo da educação (S), um termo de experênca (X) e um termo de experênca quadrátca (X 2 ). Geralmente adota-se a forma funconal em que os ganhos se elevam à medda que os anos passam, entretanto, esses ganhos seram crescentes a taxas menores ao longo dos anos de vda do ndvíduo, então, há a adoção da segunte equação: 2 log y S X X (3) t Entretanto, quando estmamos a equação de rendmentos, podemos observar erro de medda em escolardade, que não é correlaconado com o verdadero valor de escolardade devdo a alguma heterogenedade não observada. Segundo Menezes-Flho (2003) a correlação entre o erro e os regressores pode afetar a nterpretação dos coefcentes estmados. Desta feta, ao consderar os dferencas regonas de saláros, supõe-se que os rendmentos de uma trabalhadora dependam de sua regão de resdênca, por fatores relaconados à oferta e demanda regonal por trabalho qualfcado, tal como: lw f ( regão, X ) f (4) Então, são necessáros adconar controles que captem heterogenedades não observáves das trabalhadoras ruras. Além do método de seleção por observáves, como forma de corrgr o problema de endogenedade, este trabalho utlzará o método de varáves nstrumentas, e o modelo que corrge o vés de seleção por Heckman. No método de varáves nstrumentas a dea é utlzar varações exógenas para aproxmar os expermentos aleatóros. Desta forma teríamos a segunte equação: t lw 0 1X t (5) Vamos supor que a varável educação (x) possa ser decomposta em um componente determnístco e um componente aleatóro, tal que: lw ( x * 0 1 ) t (6) Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

7 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 25 como: O problema de smultanedade pode ser entenddo como uma correlação entre e, tal E[ / ] 0 (7) Então, o problema é que se 1 for estmado por Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) pode-se ncorporar o efeto de em lw, logo E[ / ] 0, tornando a regressão espúra. Logo, precsaríamos de nstrumentos com * x Z e não correlaconadas com, tal que: X para a varável educação ( X ), ou seja, varáves correlaconadas E[ / z ] 0 E [ X / z ] 0 (8) O grande problema desse método é a procura por nstrumentos exógenos que claramente satsfaçam as condções ctadas anterormente. Deste modo, sera necessára uma varável que fosse correlaconada com educação, porém não correlaconada com a capacdade de obtenção de rendmentos do trabalho, tal como PIB estadual, por exemplo. Grande parte da lteratura amercana trabalha com epsódos esporádcos como sorteo para servço mltar ou mudanças nas regras que defnem tamanho de classes para dentfcar seu efeto sobre rendmento escolar 4. Dadas as consderações, podemos obter o estmador de varáves nstrumentas da segunte forma: v [ x z( z z) z x] [ x z( z z) z lw] (9) A hpótese básca do modelo de varáves nstrumentas é que a únca razão pela qual lw vara com é porque vara com. Esse estmador é equvalente ao de MQO em dos estágos, que usa os valores prevstos de uma regressão de x em z no prmero estágo como regressor no segundo estágo, em que a varável dependente é lw. Um problema do método de varáves nstrumentas é que em amostras fntas as propredades do estmador não são confáves 5. Nos casos da correlação fraca entre os nstrumentos e os regressores endógenos e de grande número de nstrumentos, as estmatvas de varáves nstrumentas podem se aproxmar das de MQO, dando a falsa mpressão de exogenedade dos regressores 6. Além de endogenedade, podemos destacar que a metodologa consdera o problema de que a varável dependente é lmtada, ou seja, certos valores da varável dependente e do regressor não são observados para parte da amostra. O problema ocorre quando a censura depende de característcas não observáves, pos sso faz com que as observações não censuradas componham uma amostra não aleatóra da população de nteresse. Assm, uma regressão que não consdere esse fato faz com que as estmatvas dos parâmetros sejam envesados e nconsstentes. Quando as mulheres não reportam saláros sso ocorre porque provavelmente o saláro de reserva das mulheres é maor do que o saláro de mercado. Portanto, atrbur zero a renda destas z x z 4 Ver Angrst e Lavy (1998) 5 Ver Stagner e Stock (1997) e Menezes-Flho (2002) 6 Ver Maddala e Jeong (1992) e Hahn e Hausman (2003). Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

8 Wladmr Machado Texera 26 mulheres gnora a dferença entre elas. Além dsso, as mulheres que reportam horas postvas para um dado saláro têm em méda preferêncas por trabalhar, ou seja, retrar da amostra as observações censuradas provoca vés amostral. O problema de vés de seleção está ntmamente relaconado à construção de contrafactuas, no caso de saláros das mulheres do setor rural, somente são observados os saláros das mulheres que entraram no mercado de trabalho, então poderíamos consderar que há característcas não observáves que mpactam na entrada da mulher no mercado de trabalho. Admtndo que o objetvo do artgo seja estmar a relação estrutural entre latente (não observável) * y : x e a varável y * x u (10) Entretanto, o processo que determna o y observado é: y y *, se s 0, E o processo que determna a censura é: 0, se 0, s s (11) z * Assm, para resolver o problema temos que estmar E / y x Vamos começar assumndo exogenedade nas relações estruturas: a partr de E y / x, s, z E [ u / x ] 0 (12) E[ / ] 0 (13) z * E y / z, s 0= E y / z, s 0= x Ey / z, s 0 x = E u / z, s z = x g z ) (14) ( Sendo que g(.) é uma função de lgação entre, e y / z, s 0 z E, e é um parâmetro a ser estmado. O formato de g( z ) depende das hpóteses a respeto do problema. Se for assumdo que o processo que determna a seleção é o mesmo que determna o valor observado na ausênca de censura, o modelo aproprado é tobt. Neste caso: s * 2, z x,, u ~ N(0, ) (15) Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

9 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 27 No caso do modelo de seleção, assummos que: 2 u u E [ u, ] ~ N[0, ] 2 (16) u Sendo assm, E ( z / ) ( z / ) u u (17) ( z / ) ( z / ) u u z, s z ( z / ) / u ( z / ) Neste caso, = e g(.) =. Portanto, o problema de trabalhar com uma amostra censurada é que o fato de não trabalhar pode estar correlaconado com o saláro de mercado, havendo um saláro de reserva. Portanto, o problema de trabalhar com a amostra não censurada é que, se os dos processos são correlaconados, o termo aleatóro não tem méda populaconal gual à zero, e, dessa forma, o modelo de regressão clássco não podera ser aplcado. Desta forma, o problema orgnal passa a ser estmar a relação: E u z, s 0 x ( z / ) / u (18) Heckman (1979) enxergou então a possbldade de tratar o vés de seleção como vés de varável omtda. Se o regressor for correlaconado com os componentes do segundo termo do lado dreto de (16) e se houver correlação entre os componentes não observados dos dos processos, ao gnorar o processo de censura, o pesqusador obterá coefcentes vesados e nconsstentes do parâmetro de nteresse. Por outro lado, se = 0 o processo de seleção é aleatóro e a censura pode ser gnorada. O processo de estmação proposto por Heckman (1979) consste em dos passos. No prmero passo, estma-se o ^ através de um modelo probt, que estma a probabldade de partcpação. No ^ ( ^ segundo passo, podemos nclur z / ), no modelo orgnal e estmar, somente com os dados censurados, a equação: y ^ ( ^ x z / ) (19) Esse passo fornece uma estmatva consstente de e o snal da correlação entre os dos processos. Além dsso, se o coefcente da razão de Mlls for estatstcamente dferente de zero, há evdencas de seleção da amostra. Deve ser ressaltado que se e forem compostos pelas mesmas varáves, o modelo só estará dentfcado pela forma funconal, ou seja, pelo fato que é não lnear. Para não depender dessa dentfcação, precsamos ter ao menos uma varável em z que possa ser plausvelmente excluída do processo que determna y. Fnalmente, tanto o modelo tobt quanto o x z Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

10 Wladmr Machado Texera 28 modelo de seleção podem ser estmados pelo método de máxma verossmlhança, que é mas efcente (porém mas lento) que os estmadores de dos passos. 4. Resultados Podemos observar pelo gráfco 1 que as mulheres do setor rural nascdas entre os anos de 1983 e 1988 apresentam uma maor escolardade méda chegando a quase 9 anos de estudo. Em contrapartda, podemos observar que as mulheres da geração que nasceu entre 1995 e 1998 apresentam uma escolardade méda gual à da geração nascda entre 1947 e A queda na escolardade méda observada a partr de 1989 é explcada pelo fato das mulheres do setor rural não terem completado os estudos, nem ao menos do prmero grau. A geração que nasceu entre 1995 e 1998 anda está completando os estudos. O mas curoso é que mulheres entre 13 e 10 anos de dade tenham em méda apenas 3 anos de estudo. Este gráfco mostra que as mulheres do setor rural, anda que no período recente, em méda, não estão na sére certa dada à dade. Já as mennas com 13 anos ou mas deveram ter completado o prmáro, algo que não é constatado pela análse gráfca. Então, há problemas na polítca públca educaconal já que era de se esperar uma escolardade méda bem superor à apresentada pela últma geração representada no gráfco. Provavelmente, em méda as mulheres do setor rural nascdas entre 1995 e 1998 completarão o prmero grau com bem mas do que 20 anos de dade. As gerações foram dvddas de 5 em 5 anos, apenas as mulheres com mas de 25 anos conseguram completar o prmero grau, e sso fo constatado apenas com a geração de mulheres nascdas entre 1983 e O gráfco é nteressante ao pressupor que a escolardade méda cresce ao longo de gerações. Isso sgnfca que alguma polítca de estímulo à permanênca na escola devera ser utlzada, tal como fazer atvdades extracurrculares de reforço e a assocação do ensno com as atvdades ocupaconas da mulher. Há necessdade ncentvar o estudo da mulher rural, e reduzr as desgualdades de oportundades educaconas no setor rural. Já o gráfco 2 rá mostrar a evolução da renda das mulheres do setor rural ao longo de gerações: 47-52, 53-58, 59-64, 65-70, 71-76, 77-82, 83-88, 89-94, O curoso é que o gráfco descreve que há um ponto ótmo de rendmento ao longo de gerações, ou seja, numa geração o saláro atnge o ponto ótmo e após este ótmo há somente o decrescmento do saláro médo. Entre os setores de atvdade prncpal do empreendmento do trabalho prncpal das mulheres, podemos destacar que a grande maora trabalha com servços doméstcos 21,86% e no setor agrícola 21,46%. Como era de se esperar, dada a grande nformaldade, a contrbução para a prevdênca socal acaba sendo dmnuta, ou seja, apenas 38,73% das pessoas contrbuem com a prevdênca. A contrbução consegue abocanhar um pequeno percentual de ndvíduos que não estão com cartera assnada. Isso mostra que o governo devera snalzar e dar ncentvos para que os ndvíduos contrbuam com a prevdênca. Após a descrção dos dados e os resultados de estatístca descrtva, faremos estmações das equações de saláros das mulheres do setor rural. A base de dados utlzada será a PNAD de Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

11 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 29 Gráfco 1 - Educação méda das mulheres do setor rural ao longo de gerações Fonte: Elaboração própra. número médo de anos de estudo Gráfco 2 - Saláro médo das mulheres do setor rural ao longo de gerações Fonte: Elaboração própra. renda méda O saláro médo das mulheres no setor atnge o ápce quando ela esta entre 35 e 38 anos, então mas um motvo para o estímulo à educação de mulheres no setor rural, dado que em méda nas gerações com de 83 e 88 os ganhos estaram abaxo do saláro mínmo de 2007 que era de R$ 380. Então, mulheres com menos de 25 anos poderam ser estmuladas a estudar de forma a completar os estudos do prmero grau. A lteratura naconal e nternaconal já mostrar a mportânca da escolardade para mulher, sendo que um ano de estudo podera nfluencar de 5% a 12% em termos de rendmento, segundo característcas observáves e não observáves em cada estudo. Após a utlzação de gráfcos de médas condconas dos saláros e educação das mulheres segundo gerações, o próxmo passo é obter as estatístcas descrtvas das mulheres do setor rural. Estes dados descrtvos são mportantes por mostrar o perfl da mulher no setor rural segundo raça, dade, renda, grupamento ocupaconal, grupamento de atvdade, e dados adconas tas como contrbução com a prevdênca. A tabela 1 apresenta as estatístcas descrtvas das mulheres do setor rural sendo a PNAD de Alás, os dados da Pesqusa Naconal por Amostra Domclares serão utlzados também para estmarmos os modelos. Então, por sso apresentamos ncalmente as estatístcas descrtvas. Observando os dados da amostra podemos dzer que a dade méda das mulheres é 35 anos e a renda méda é de 389 reas, a mulher com maor renda no setor ganha R$ A educação méda Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

12 Wladmr Machado Texera 30 no setor é pouco acma de 6 anos e a grande maora é de raça não branca, chegando a quase 60% da amostra. Referndo-se a posção na ocupação no trabalho prncpal das mulheres com 10 anos ou mas podemos observar que a grande maora trabalha por contra própra, consttundo em 28,03% das observações, outro dado nteressante e a grande nformaldade: apresentando 22,14 % sem cartera, e 17,42% como doméstco sem cartera. O nteressante da pesqusa é o controle por característcas observáves e não observáves das mulheres que trabalham no setor rural. Após a estmação das equações de saláros, serão estmados modelos econométrcos que consderem endogenedade e vés de seleção. A tabela 2 mostrará os resultados das equações de saláros sem consderar o problema de endogenedade e vés de seleção. Serão apenas equações que obedecer a formulação de Mncer (1974), e que controlam por raça, grupo ocupaconal, Undade de federação, grupo de atvdade das mulheres no setor rural. A tabela 2 apresenta os resultados das equações de saláros das mulheres no setor rural, sem consderar o vés de seleção e endogenedade. Entretanto, estmamos três modelos da segunte forma: ) modelo completo com dummes que captam o efeto de cada federação no retorno à educação, grupo ocupaconal, e nível de atvdade da mulher. ) No segundo modelo retramos as dummes de federação. ) modelo não consdera grupo ocupaconal e dummes de federação. Tabela 1 - Estatístcas Descrtvas das Mulheres no Setor rural segundo a PNAD de 2007 Observações Méda Desvo Mn Educação Raça Branca Idade Max Renda Empregado com Cartera Funconáro Públco Outro empregado sem Cartera Doméstco com Cartera Doméstco sem Cartera Conta própra Empregador Agrícola Outras Atvdades Industras Indústra da transformação Construção Comérco e Reparação Alojamento e Almentação Transporte, Armazém, Comuncação Admnstração Públca Educação, Saúde, Servços Socas Servços Doméstcos Outros Servços Coletvos Outras Atvdades Atvdades Mal defndas Contrbunte com a Prevdênca Fonte: Elaboração própra. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

13 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 31 Como dummy de comparação para posção de ocupação utlzamos a varável empregada com cartera de trabalho assnada, já como dummy de comparação para grupamento de atvdade no trabalho consderamos o setor agrícola. No modelo completo (1) o retorno à educação das mulheres no setor rural está acma de 6%, ou seja, um ano de estudo ocasona em méda o aumento de 6% nos saláros das mulheres. O efeto de raça é atenuado quando se consderar o modelo completo. Em relação ao nível de atvdade, todas as ocupações tveram um resultado negatvo com relação à cartera assnada, exceto conta própra. Logo, o fato de ter cartera assnada não está necessaramente relaconado aos ganhos de mulheres no setor rural, pos o empreendedorsmo das mulheres neste setor tem que ser consderado. Trabalhar por conta própra está em méda relaconado a maores rendmentos salaras das mulheres ruras do que no setor agrícola. Em relação aos grupamentos de atvdade em que a mulher rural trabalha podemos destacar, ndependente do modelo utlzado, que em méda a maora dos setores apresenta um maor retorno à educação do que o setor agrícola, exceto pelas atvdades da ndústra da transformação, servços doméstcos, e servços coletvos. Então, observando a dferença de saláros entre os níves de atvdade, podemos afrmar que apesar das vantagens comparatvas do setor agrícola, não há ncentvos para o trabalhador mgrar do setor tercáro e secundáro para o setor prmáro. O dferencal de saláros anda persste apesar de o setor agrícola apresentar uma maor quantdade de trabalhadores. O que é nteressante notar que o retorno à educação aumenta sgnfcatvamente quando comparamos os modelos 1, 2, e 3. Desta feta, quanto menos partcular e desagregado for o modelo a ser estmado, maor o retorno à educação. Entretanto, não podemos consderar apenas os anos de estudo como fatores predomnantes no retorno à educação, há outros fatores que podem afetar a educação, tas como: partcpação do PIB estadual no PIB naconal, população estadual, que devem afetar consderavelmente o retorno à educação de mulheres no setor rural. Então, as próxmas estmações mostrarão o mpacto que o retorno à educação das mulheres do setor rural consderando endogenedade e vés de seleção. Na tabela 3 estmamos 4 modelos da segunte manera: ) o modelo completo que consdera endogenedade, mas não consdera vés de seleção; ) modelo completo que corrge o vés de seleção va Heckman; ) modelo sem dummes de federação, mas corrge o vés de seleção; v) modelo sem dummes de federação e sem grupamento ocupaconal, mas corrge o vés de seleção va Heckman. O prmero modelo consdera a endogenedade da educação, desta forma a educação é uma varável que depende não apenas dos anos de estudo, mas também da partcpação do PIB estadual e da população estadual no ano e data de nascmento do ndvíduo. No prmero modelo não obtemos um snal sgnfcatvo para a varável educação, desta feta não se pode fazer a análse consderando apenas o problema de endogenedade. Nos modelos completo, ou seja, no modelo 2 o retorno à educação é atenuado de manera sgnfcatva, e, além dsso, podemos destacar que há vés de seleção, pos o coefcente da razão de Mlls é estatstcamente dferente de zero. Dto sso, há evdencas de seleção da amostra. As varáves: Partcpação do PIB estadual no PIB naconal, e população estadual foram adconadas no segundo passo. Independente do modelo que corrge o vés de seleção, os resultados seguem as estmatvas apontadas na tabela 2, ou seja, conta própra apresenta um retorno salaral mas algo que agrícola. Trabalhar no setor agrícola é vantajoso apenas em relação a servços doméstcos e servços coletvos. Então, se a trabalhadora rural pudesse escolher entre ter um negóco ou tver cartera assnada, provavelmente escolhera conta própra. Além dsso, se a trabalhadora só escolhera trabalhar no setor agrícola se não tvesse opção no setor ndustral e de servços não doméstcos e coletvos. Segue na próxma págna a tabela 3 em que mostra as explcações arroladas anterormente. Desta forma, pode-se constatar que há vés de seleção, pos a razão de Mlls aponta para este vés de seleção no modelo prncpal, ou seja, no modelo 2. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

14 Wladmr Machado Texera 32 Logo, quando consderamos os mpactos de undade de federação, grupo ocupaconal, e nível de atvdade, temos que estmar a equação de saláros das mulheres do setor rural va Heckman. Conforme o que fo dscutdo, o trabalho va ao encontro do que dscutdo na lteratura, ou seja, é errôneo estmar uma equação de saláros para mulheres sem consderar o vés de seleção. A novdade do trabalho consste em estudar apenas as mulheres do setor rural e ver os efetos de grupo de ocupação e grupo de atvdade. Além dsso, a contrbução prncpal é as estmatvas de retorno à educação para mulheres no setor rural. Tabela 2 - Equações de saláros das mulheres no setor rural Educa (0.003)*** (0.004)*** (0.004)*** Raça Branca (0.023)*** (0.023)*** (0.026)*** Dummes de Undade de Federação Sm Não Não Funconáro Públco (0.035)*** (0.034)*** Trabalhador sem Cartera (0.027)*** (0.027)*** Domestco com Cartera (0.037)*** (0.037)*** Doméstco sem Cartera (0.036)*** (0.037)*** Conta própra (0.117)*** (0.115)*** Outras Atvdades Industras (0.216)* (0.183)*** (0.220)*** Indústra da Transformação (0.045)*** (0.051)*** (0.057)*** Construção (0.086)*** (0.093)*** (0.104)*** Comérco e Reparação (0.046)*** (0.051)*** (0.054)*** Alojamento e Almentação (0.059)*** (0.063)*** (0.068)*** Admnstração Públca (0.046)*** (0.052)*** (0.053)*** Educação, Saúde, e Servços Socas (0.042)*** (0.042)*** (0.045)*** Outros Servços Coletvos, Socas, e pessoas (0.042)* (0.084) (0.086)*** Outras Atvdades (0.070)*** (0.071)*** (0.072)*** Atvdades mal defndas (0.102)*** (0.036)*** (0.039)*** _constante (0.115)*** (0.119)*** (0.122)*** Observações R EQM Fonte: Elaboração própra. Nota: *** sgnfcante a 1% ** sgnfcante a 5% *sgnfcante a 10% Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

15 O retorno à educação de mulheres na área rural do Brasl 33 Tabela 3 - Retorno à educação de mulheres no setor rural consderando endogenedade e vés de seleção Educa (0.722) (0.010)*** (0.023)*** (0.026)*** Age (0.042)* (0.018)*** (0.044)*** (0.052)*** age2-2.51e e (7,13e-04) (2.51e-04)*** (6.02e-04)* (7,22e-04)*** raca (0.395) (0.076)*** (0.154) (0.176)*** Trabalhador sem Cartera (0.395) (0.114)*** (0.240)** Domestco com Cartera (0.438) (0.179)*** (0.39)** Doméstco sem Cartera (0.765) (0.117)*** (0.261)*** Conta própra (1.34) (0.289)*** (0643)*** Outras Atvdades Industras (2.494) (0.752) (1.662) (-1.907) Comérco e Reparação (1.957) (0.146)* (0.358) (0.437) Alojamento e Almentação (1.295) (0.438) (0.52) Admnstração Públca (2.956) (0.211)*** (0.505) (0.598) Educação,Saúde,ServSocas (3.44) (0.150)*** (0.362) (0.431) Servços Doméstcos (0.349) (0.207)*** (0.476) (0.363) Outras Atvdades (3.382) (0.256)*** (0.559) (0.77) Atvdades mal defndas (1.247) (2.24) (4.892) (5.578) Dummes de federação Sm Sm não não Tabela 3 - Contnuação Constante (7.331) (0.411)*** (0.885)*** (1.077) Mlls lambda (1.13)** (3.68) (5.80) Observações Observações Censuradas Obs não Censuradas Wald ch Fonte: Elaboração própra. Nota: *** sgnfcante a 1% ** sgnfcante a 5% *sgnfcante a 10% 5. Conclusões As mulheres do setor rural completam o prmero grau quando atngem mas que 20 anos de dade, ou seja, não há correspondênca entre dade e sére quando se faz um gráfco da escolardade méda das mulheres ao longo de gerações. Mesmo quando se observa a geração recente de pessoas nascdas entre 1995 e 1998 pode-se observar que a escolardade das mulheres é de apenas 3 anos, ou seja, mulheres com 11, 12 e 13 anos que já deveram ter completado o ensno prmáro, não estão consegundo completar na dade certa. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

16 Wladmr Machado Texera 34 As mulheres do setor rural ganham em méda um pouco mas do que um saláro mínmo, quando se consdera a PNAD de 2007, ou seja, a base de dados utlzada pela pesqusa. A renda das mulheres está relaconada à educação, pos a escolardade méda é de pouco mas que 6 anos de estudo, e grande maora é não branca, ou seja, chegando a quase 60%. A grande maora das mulheres do setor rural trabalha por conta própra, e, relaconado à atvdade econômca podemos dzer que boa parte delas trabalha com atvdade agrícola e servços doméstcos. Constatou-se o problema de vés de seleção para a estmação do modelo completo, ou seja, a metodologa de Heckman (1979) deve ser utlzada quando certos valores da varável dependente e do regressor não são observados para parte da amostra. O problema ocorre quando a censura depende de característcas não observáves, pos sso faz com que as observações não censuradas componham uma amostra não aleatóra da população de nteresse. Quando as mulheres não reportam saláros sso ocorre porque provavelmente o saláro de reserva das mulheres é maor do que o saláro de mercado. Além dsso, as mulheres que reportam horas postvas para um dado saláro têm em méda preferêncas por trabalhar, ou seja, retrar da amostra as observações censuradas provoca vés amostral. Então, estmamos equações de saláros consderando que a partcpação do PIB e a população, consderando vés de seleção, observamos que o retorno à educação das mulheres do setor rural é atenuado. Além dsso, pudemos constatar que a mulher rural que trabalha por conta própra obtém um saláro maor que com cartera assnada. Além dsso, outras atvdades ndustras teram um maor retorno a educação do que a atvdade agrícola, exceto as atvdades doméstcas e de cunho socal. O retorno à educação das mulheres do setor rural no presente estudo vara entre 5,5% e 9%. Mas, quando consderamos o modelo completo, ou seja, controlando por Undades de Federação, Grupamento de Ocupação, Grupamento de atvdade, raça, dade, dade ao quadrado, observamos que o retorno a educação das mulheres, sendo estmado pelo método de Heckman, afrma que há vés de seleção, então o retorno à educação das mulheres deve ser pouco acma de 5,5%. Cada ano de estudo tem apenas o mpacto de pouco mas 5,5% sobre a renda. Referêncas Angrst, J.; Lavy, V. Does Teacher Tranng Affect Pupl Learnng? Evdence from Matched Comparsons n Jerusalem Publc Schools, Natonal Bureau of Economc Research, Inc, (NBER Workng Papers 6781). Ashenfelter, O.; Harmon, C.; Oosterbeek, H. A revew of estmates of the schoolng/earnngs relatonshp, wth tests for publcaton bas, Labour Economcs, v. 6, n. 4, p , Azzon, C.; Servo, L. Educaton, cost of lvng and regonal wage nequalty n Brazl. Papers n Regonal Scence, Barros, R..; Ramos, L. A note on the temporal evoluton of the relatonshp between wages and educaton among Brazlan prmeage males 1976/89, In: Mendonça, R.; Uran, A. Estudos Socas e do Trabalho. Ro de Janero: IPEA, p , Barros, R.; Ramos, L.; Santos, E. Gender dfferences n Brazlan Labor market. In: Shultz, P. Investments n women s human captal. Chcargo Unversty Press, Becker, G. S. Human Captal: A Theoretcal and Emprcal Analyss, wth Specal Reference to Educaton (3rd ed.). Chcago, Unversty of Chcago Press, Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, vol. 04, n. 2, pp , 2010

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