Transição Demográfica e Demanda por Bens e Serviços por grupo etário no Brasil

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1 Transção Demográfca e Demanda por Bens e Servços por grupo etáro no Brasl Flavane Souza Santago Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal (CEDEPLAR) Unversdade Federal de Mnas Geras, Faculdade de Economa e-mal: flavane@cedeplar.ufmg.br Edson Paulo Domngues Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal (CEDEPLAR) Unversdade Federal de Mnas Geras, Faculdade de Economa e-mal: epdomn@cedeplar.ufmg.br Mônca Vegas Andrade Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal (CEDEPLAR) Unversdade Federal de Mnas Geras, Faculdade de Economa e-mal: mvegas@cedeplar.ufmg.br Resumo: Como resultado dos processos de transção demográfca e epdemológca que a população braslera têm passado, a mudança no padrão de consumo das famílas pode ser destacada. A compreensão das mudanças nos padrões de consumo assocados com o envelhecmento da população é essencal devdo aos seus mpactos sobre a estrutura produtva do país. Este trabalho propõe uma metodologa para desagregar o gasto em bens e servços (que estão dsponíves na Pesqusa de Orçamentos Famlares - POF 2003) por grupos etáros: adultos (entre e anos), cranças (entre 0-4, 5-9 e anos) e dosos (entre e 70 anos ou mas). Em prmero lugar, estmou-se o efeto da dade sobre o gasto para 15 bens e servços da POF. Isso fo feto por meo de um método Tobt. Em seguda, as semelastcdades obtdas a partr do modelo Tobt foram usadas para transformar o vetor de consumo das famílas de matrz nsumo-produto, em um vetor desagregado por grupo etáro. A hpótese de que a presença de dosos ou cranças na famíla altera a composção do consumo é corroborada pelos dados, especalmente em bens e servços relaconados à saúde. Palavras chave: Mudanças demográfcas, Consumo, Grupo Etáro, Modelo Tobt. Abstract: As a result of the processes of demographc and epdemologcal transton that Brazlan populaton has experenced, the change n consumpton pattern of households can be hghlghted. The understandng of these changes n consumpton patterns assocated wth the agng populaton s essental due to ts mpacts on the productve structure of the country. Ths paper proposes a methodology to dsaggregate the spent on goods and servces (that are avalable n the Household Budget Survey Pesqusa de Orçamento Famlar - POF 2003 ) by age groups: adults (between and years old), chldren (0-4, 5-9 and years old) and elderly (60-69 and 70 years old or more). Frstly, t was estmated the effect of age on the spent for 15 goods and servces from POF. Ths was done usng a Tobt method. Then, the semelastctes obtaned from the Tobt model were used to transform the vector of household consumpton of nput-output matrx, n a dsaggregated vector by age group. The hypothess that the presence of elderly or chld n the household alters the composton of consumpton s supported by data, especally n goods and servces related to health. Key words: Demographc Changes, Consumpton, Age Group, Tobt model. Área de nteresse: área 11 - economa socal e demografa econômca. JEL Classfcaton: C67; D10; J11.

2 1. Introdução A transção demográfca tem sdo observada em países desenvolvdos e em desenvolvmento. De modo geral, ela começa com a queda das taxas de mortaldade e, depos de um tempo, prossegue com a queda das taxas de fecunddade (ALVES, 2008). Entretanto, segundo Carvalho e Garca (2003), a redução na taxa de fecunddade é a prncpal responsável pela desestablzação da estrutura etára, com o encurtamento da base da prâmde e aumento relatvo dos grupos com dades mas avançadas no conjunto da população, orgnando o denomnado envelhecmento populaconal. No Brasl, a transção demográfca tem sdo mas acelerada do que nos países desenvolvdos, não se dferencando, todava, do que outros países latno-amercanos e asátcos vêm passando (BRITO, 2007). A transção demográfca ncou-se, de forma tímda, a partr de 1940, quando a população braslera expermentou um declíno sgnfcatvo dos níves geras de mortaldade (período em que o nível de fecunddade manteve-se elevado e pratcamente constante). O quadro de mudanças se acentuou após os anos de 1960 em decorrênca das quedas expressvas da fecunddade, que passaram de, aproxmadamente, ses flhos por mulher no níco de 1960, para menos de dos flhos por mulher em Além dsso, no mesmo período a expectatva de vda ao nascer aumentou de 50 para 73 anos (IBGE, 2009a; IBGE, 2011c; CARVALHO e WONG, 2008; BANCO MUNDIAL, 2011). Pava e Wajnman (2005) dentfcam no Brasl três fases de mudança na dstrbução etára decorrentes da transção demográfca. Na prmera fase, em que ocorre a maor queda na mortaldade nfantl, tem-se um aumento na proporção de jovens e, consequentemente, aumento na taxa de dependênca. Na segunda fase, caracterzada pela queda da fecunddade, a proporção de jovens dmnu, provocando uma redução da taxa de dependênca. Por fm, na tercera fase, a taxa de dependênca volta a se elevar, pos aumenta a proporção da população dosa, enquanto os grupos menores chegam às dades produtvas. Segundo estes autores, os países em desenvolvmento, em partcular, países da Amérca Latna como o Brasl, estão na segunda fase de mudança da estrutura etára, em que o crescmento populaconal tem efeto postvo sobre o crescmento econômco. Nessa fase, denomnada de bônus ou dvdendo demográfco, os ndvíduos em dade adulta e economcamente atvos são predomnantes. Essa redução da taxa de dependênca é uma oportundade para os países realzarem os ajustes necessáros para enfrentar a fase segunte, quando a população se torna mas dosa. Segundo as nformações das Unted Natons (2011) em % da população era composta por cranças (entre 0 a 14 anos), 65% de adultos (entre anos) e a proporção de dosos (60 anos ou mas de dade) era de apenas 5%. Em 2010 esses mesmos grupos etáros correspondam a 17%, 73% e 10%, respectvamente. As projeções ndcam que nos próxmos 40 anos, a partcpação relatva da população de crança será de 10%. O mas expressvo acréscmo demográfco tendera a ocorrer entre os dosos, que aumentaram a sua partcpação para 29% em Assm, o que se observa é uma relatva establdade da população adulta e a clara nversão entre a população de cranças e dosos em termos de partcpação. Quando sso acontece é possível que se tenha um mpacto muto grande, pos o consumo destes dos grupos é dferencado. Por seus hábtos de consumo dferencados, a redução da partcpação dos jovens e o aumento na partcpação dos dosos, alteram a composção do consumo da população, e podem desencadear alterações na estrutura produtva do país. Os objetvos deste trabalho são: prmero, será estmado um modelo Tobt para captar o efeto da dade sobre os gastos de bens e servços provenentes da Pesqusa de Orçamento Famlar (POF). Nesta etapa, procura-se dentfcar o perfl de consumo por sete grupos etáros: cranças de 0 a 4 anos, cranças de 5 a 9 anos, cranças de 10 a 14 anos, adultos entre anos, adultos entre anos, dosos entre anos e dosos com 70 anos ou mas. Estes perfs são usados para desagregar o vetor de consumo do modelo de nsumo-produto pelos referdos grupos etáros. Isso permte conectar o consumo das famílas a cenáros demográfcos, nos quas o crescmento dos grupos etáros é determnado.

3 A análse é realzada para as famílas brasleras e é utlzado um modelo Tobt para comparar o comportamento de consumo específco por faxa etára. Além da ntrodução, este trabalho está dsposto da segunte forma: a próxma seção descreve a base de dados utlzada e uma análse descrtva dos dados. A seção 3 apresenta o procedmento de estmação utlzado para avalar o efeto da dade sobre o consumo. A seção 4 explcta os resultados obtdos no modelo econométrco. A seção 5 descreve o procedmento utlzado na abertura do vetor de consumo por grupo etáro e os resultados obtdos. Fnalzando, a seção 6 tece as consderações fnas. 2. Dados e estatístca descrtva O conjunto de dados basea-se em dferentes fontes. Prmero, foram utlzados os dados da POF provenentes do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE) para os anos de A POF fornece nformações sobre a estrutura de consumo, gastos e rendmentos do agregado famlar, bem como a percepção das condções de vda da população, de acordo com as característcas dos domcílos. A pesqusa é realzada por amostragem, na qual são nvestgados os domcílos partculares permanentes, com representatvdade por Undade da Federação (UF), tanto para a área urbana quanto para a rural. A amostra abrangeu pessoas em undades domclares 1. A outra fonte de dados é a matrz de nsumo-produto do Brasl, que fornece nformações do vetor consumo da famíla na economa. A tabela de nsumo-produto é uma ferramenta comumente usada para analsar a nterdependênca dos setores em uma determnada economa. Neste trabalho, a matrz de nsumo-produto utlzada apresenta uma desagregação específca para gastos no setor da saúde. Para obter estes dados, foram utlzadas nformações das Contas Naconas de Saúde para o ano de 2005, dsponblzadas pelo IBGE. O procedmento adotado está detalhado em Andrade et. al. (2011). Como os gastos apresentados na POF devem ser compatíves com os produtos representados na matrz de nsumo-produto, um passo mportante fo a compatblzação das duas bases de dados. No procedmento de compatblzação, o prmero passo fo organzar os cerca de sete ml tens da POF e dstrbuí-los pela classfcação dos 117 produtos da matrz de nsumo-produto. Para sso, utlzou-se o tradutor 2 elaborado pelo IBGE que assoca cada produto da POF a um produto do Sstema de Contas Naconas (SCN) (que consttuem a base de dados da matrz de nsumo-produto) e ao mesmo tempo, exclu despesas que não são consderadas consumo fnal, como mpostos, transferêncas e formação bruta de captal. Uma vez que o objetvo do trabalho é avalar o consumo fnal das famílas, optou-se por utlzar o agregado de cada produto, levando-se em consderação o grau de homogenedade das atvdades de cada um, segundo a classfcação do IBGE 3. A agregação fnal consste de 15 categoras de bens e servços: Almentos, Têxtes e Vestuáro, Combustíves, Medcamentos, Plano de Saúde, Servços de Atendmento Hosptalar, Duráves, Outras ndústras, Energa, Servços, Servços prestados as famílas, Transporte de cargas, Transporte de passageros, Almentação Fora de Casa, e Servços Imobláros e Aluguel; levandose em consderação o grau de homogenedade das atvdades de cada um, segundo a classfcação do IBGE. O Anexo 1 apresenta com maores detalhes a compatblzação adotada, lstando todos os produtos que compõem cada agregado setoral a partr dos dados orgnas da matrz de nsumo-produto. A partr dessa agregação, o passo segunte fo estmar o consumo por dade. Para projetar o consumo, dvdram-se as famílas, de acordo com o número de adultos, dosos e cranças. Foram seleconados 1 No domcílo é dentfcada a undade básca da pesqusa undade de consumo (UC) que compreende um únco morador ou conjunto de moradores que compartlham a mesma fonte de almentação ou as despesas com morada (IBGE, 2004). 2 Dsponível em: < 3 Cabe ressaltar que a desagregação em 117 produtos sera mas nteressante em uma estrutura setoral onde a undade de estudo seja, por exemplo, ndústra e servços.

4 todos os domcílos que possuíam dos adultos e uma crança e dos adultos e um doso. Domcílos com outras composções não foram consderados. Assm, chegou-se a sete grupos domclares dstntos: 1) domcílos com dos adultos entre anos (utlzado como referênca); 2) dos adultos e uma crança de 0 a 4 anos; 3) dos adultos e uma crança de 5 a 9 anos; 4) dos adultos e uma crança de 10 a 14 anos; 5) dos adultos e um adulto de anos; 6) dos adultos e um doso de anos e 7) dos adultos e um doso de 70 anos de dade ou mas. A opção por essa tpologa vsa dferencar mas claramente os perfs de gastos entre os grupos etáros, sobretudo nos grupos mas extremos, em que o consumo, prncpalmente relaconado aos bens e servços de saúde que apresentam maor varação 4. A partr dessa dstnção dos grupos etáros e adotando a hpótese de que, uma demanda maor ou menor pelos bens e servços está sendo mpulsonada predomnantemente pela presença do doso ou da crança de cada composção famlar, espera-se captar de forma mas clara o efeto margnal da presença de um doso e uma crança nos domcílos e como sso pode mpactar de formas dstntas a demanda por cada produto que compõe as cestas de consumo Análse descrtva dos dados O objetvo desta seção é realzar uma análse exploratóra sobre os perfs de consumo das tpologas domclares adotadas neste trabalho. A amostra fo obtda entre as undades de consumo da POF consderadas para os fns deste trabalho como domcílos. Esses domcílos representam 20% da amostra total (9.516 domcílos), sendo que 34% destes são domcílos têm apenas dos adultos; 28% possuem dos adultos e uma crança de 0-4; 15% dos adultos e uma crança de 5-9; 10% dos adultos e uma crança de 10-14; 8% dos adultos e um adulto de 50-59; 3% dos adultos e um doso de 60-69; e 2% dos adultos e um doso de 70 anos ou mas de dade. Essa análse ncal ajuda a entender como a presença do doso ou da crança, no domcílo altera a composção e alocação dos gastos das famílas. A Tabela 1 mostra a dstrbução das despesas por tpologa domclares, segundo 15 grupos e as sete tpologas domclares apresentadas na seção anteror. Na méda não foram observadas varações dscrepantes para a maora dos dspêndos entre as estruturas domclares. Um padrão de alocação semelhante pode ser vsto para os gastos de aluguel, servços, almentação e bens duráves que representam os maores dspêndos para ambos os domcílos, com destaque para o aluguel que correspondeu à maor parcela do orçamento doméstco em todas elas, sendo menor para domcílos com doso de 70 anos ou mas e maor para domcílos com doso entre 60 a 69 anos. No que se refere às despesas com almentação, os domcílos com crança de 5-9 e de revelam padrões de consumo semelhantes. Já os domcílos com adulto de gastam menos com almentação (cerca de 10,49% do orçamento). A maor dferença está relaconada aos domcílos com crança de 0 a 4 anos e domcílos com dosos de anos e acma de 70 anos. Em ambos os casos, são os domcílos com essa estrutura específca os que mas gastam com almentação. Enquanto no prmero, 13,64% dos gastos são destnados para almentação, para os últmos, o percentual é de 13,69% e 16,33%, respectvamente. De acordo com Pnhero (2002) sso pode ser explcado pelas necessdades de almentação das cranças em dade mas jovem e da população mas dosa, o que justfcara, em parte, o maor peso no orçamento. 4 Outras tpologas de famílas também foram testadas, dentre elas: 1) domcílos com dos adultos, um doso e uma crança Neste caso, o efeto de doso e de crança fcaram msturados; 2) um adulto e um doso e; 3) um adulto e dos dosos. Sendo que nestes últmos dos, a méda de dade do adulto é alta, aumentando o gasto médo no domclo, para bens mas dreconados ao consumo do doso.

5 Tabela 1 - Dstrbução dos gastos das famílas segundo de tpos de domcílos no Brasl, 2003 desagregando por 15 setores (em %) 2 adultos (15-49) Agregados 1 crança 1 crança 1 crança 1 adulto 1 doso 1 doso 2 adultos (0-4) (5-9) (10-14) (50-59) (60-69) (70+) Almentação Vestuáro Combustves Medcamentos Plano de saúde Atendmento hosptalar Duraves Outras ndustras Energa Servcos Serv. Famílas Transporte carga Transporte passagero Almentação fora Aluguel Total Fonte: POF 2003/2004. Anda por meo da Tabela 1, com relação à saúde, em domcílos com crança de 0-4 anos, a despesa com saúde corresponde a 3,74% do orçamento, sendo que 1,93% é gasto com medcamento. As famílas com um adulto de e um doso de gastam mas com almentação fora, vestuáro e servços prestados às famílas e gastam menos com energa e transporte. Neste caso, os bens relaconados com saúde são maores para medcamentos, sendo de 2,41% e 2,87%, respectvamente. A últma coluna da Tabela 1 mostra que os domcílos com doso de 70 anos revelam padrões de consumo mas dferencados do que outras faxas etáras, refletndo o fato de que os comportamentos de consumo dos mas dosos varam muto se comparados com outras famílas. Os bens relaconados os à saúde e servços prestados às famílas ganham um peso crescente no gasto total das famílas, com cerca de 15,44%. Em relação aos bens de saúde, por exemplo, a despesa com medcamentos é cerca de 40% maor nos domcílos com dosos acma de 70 anos, se comparados a domcílos com apenas dos adultos. Isso pode ser explcado pelas necessdades de maores cudados com a saúde, o que justfca o maor peso no orçamento. Já com relação aos servços prestados às famílas, uma das hpóteses explcatvas é a prestação de servços de cudados com os dosos que pode mplcar em maores gastos. A Tabela 2 apresenta as médas e os desvos-padrão para as varáves socoeconômcas: dade, escolardade e gasto total, utlzadas para analsar o comportamento dos gastos com bens e servços pelas tpologas domclares usados no estudo. No que tange à dade, verfca-se que domcílos com dos adultos possuem uma méda de dade de 33 anos enquanto que domcílos com dos adultos e uma crança de 0 a 4 anos, de 5-9 e de 10 a 14 anos possuem médas de 30, 35 e 39 anos, respectvamente. Em relação aos domcílos com dos adultos e um doso, como era de se esperar, a méda de dade é maor, sendo de 52 anos nos domcílos com um adulto entre anos, 57 anos para o grupo etáro de e 65 para o grupo mas velho (70 anos ou mas). Em relação à Escolardade (ver Tabela 2), os domcílos com dosos entre e 70+ apresentam escolardade méda de cnco anos e sete anos, respectvamente, enquanto nos domcílos com dos adultos,

6 esta méda é de dez anos, em domcílos com crança entre 0-4 e 5-9 anos é de oto anos 5 e com crança entre é de nove anos. Tabela 2- Característcas demográfcas, socoeconômcas e teste de méda segundo tpos de domcílos no Brasl, 2003 Varáves 2 adultos 1 crança (0-4) 1 crança (5-9) 2 adultos (15-49) 1 crança 1 adulto (10-14) (50-59) 1 doso (60-69) 1 doso (70+) Idade Méda Desvo padrão Escolardade Méda Desvo padrão Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da POF (2003/2004). Na prmera lnha da Tabela 3, é possível observar que o gasto total per capta anual no domcílo com dos adultos e um adulto entre é maor do que em domcílos com dos adultos e um doso entre os grupos etáros de e 70+. Para domcílos com cranças, o gasto é menor quando se tem uma crança de 0-4 anos, e aumenta nos domcílos com cranças entre 5-9 e anos. Nas demas lnhas, as característcas dos gastos totas de cada tpologa domclar para cada subconjunto de produtos são observadas. Verfca-se que o perfl dos gastos médos é bem dstnto entre os domcílos, sendo que as maores dferenças são observadas para os produtos e servços de saúde, como destacando anterormente na Tabela 1. Esta estatístca descrtva smples sugere que esses domcílos são dstntos, em termos de dade, escolardade, renda e perfl do consumo. Neste caso, para auferr melhor os efetos da presença de doso e de crança nesses domclo será estmado um modelo econométrco controlando por esse perfl socoeconômco das famílas. 5 De acordo com Almeda (2002) sso decorre, prncpalmente, pelas baxas taxas de acesso escolar no passado.

7 Tabela 3 - Gasto total médo com cada produto segundo tpos de domcílos no Brasl, Apenas 2 adultos (15-49) Varáves 2 adultos 1 crança (0-4) 1 crança (5-9) 1 crança (10-14) 1 doso (50-59) 1 doso (60-69) 1 doso (70+) Méda D-P Méda D-P Méda D-P Méda D-P Méda D-P Méda D-P Méda D-P Gasto total Almentação Vestuáro Combustves Medcamentos Plano de saúde Aten. Hosptalar Duraves Outras ndustras Energa Servcos Serv. Famílas Transporte carga Transporte passagero Almentação fora Aluguel Fonte: Elaboração própra a partr dos dados da POF (2003/2004). D-P= desvo padrão. Gasto total per capta - valores anuas em R$. valores mensas em R$.

8 3. Procedmento de estmação Para captar o efeto margnal dos dspêndos com bens e servços de cada grupo etáro, estmou-se um modelo Tobt (desenvolvdo em 1957 por James Tobn) 6. A escolha deste modelo fo decorrente do fato dos gastos possuírem uma fração sgnfcatva de valores nulos, confgurando uma amostra censurada. A utlzação da técnca de Mínmos Quadrados Ordnáros para este caso não levara em conta a dferença qualtatva entre as observações lmtadas (zero) e as observações não lmtadas (contínuas). Logo, os estmadores para os coefcentes não seram consstentes. Por sua vez, o modelo Tobt leva em consderação essa característca da dstrbução e fornece estmatvas consstentes por Máxma Verossmlhança. A análse de regressão censurada é usualmente aplcada em problemas quando a varável dependente é censurada acma ou abaxo de algum valor, sto é, não é observada para parte da população em algum ponto do tempo. Em uma dstrbução censurada, apenas a parte acma do ponto de censura (gasto = 0) é relevante para a estmatva da varável dependente, tornando-se necessára uma restrção de nãonegatvdade na estmação dos gastos 7. Tpcamente, o modelo Tobt expressa a resposta observada, y, em termos de uma base subjacente de varável latente. A formulação geral do modelo Tobt, pode ser representada pela segunte relação: y X u (01) Onde y é uma varável latente não observada, construída artfcalmente, x é um vetor 1 x de varáves condconas e u é o termo de erro aleatóro, que neste caso: 2 u X ~ N(0, ) (02) 2 Ou seja, o termo de erro aleatóro u tem constante. Isto mplca que a varável latente 2 y ~ N(, ), ou seja, segue uma dstrbução normal homocedástca com méda lnear condconal. x Como a varável latente, não é observada em todo o seu domíno, defne-se uma nova varável aleatóra y, transformada da varável orgnal, que representa a resposta observada apenas para os valores superores a zero e que são censurados para valores guas a zero. Neste caso, tem-se que: y max( 0, y ) (03), mas y é gual a zero quando y 0. Formalmente, tem- Isso mplca que y é gual a se que: y quando y 0 y quando y 0 y (04) 0 quando y 0 6 Para mas detalhes do modelo Tobt ver WOOLDRIDGE (2000), CAMERON e TRIVEDI (2005) e CAMERON e TRIVEDI (2009). 7 O estmador de mínmos quadrados usual falha nesse caso, sendo tendencosos mesmo em grandes amostras, em que : a) conserve os zeros nos dados e os trate como qualquer outra observação, ou b) retre todas as observações do zero. Com sso, os estmadores para os coefcentes seram nconsstentes (WOOLDRIDGE, 2000; CAMERON e TRIVEDI, 2005; CAMERON e TRIVEDI, 2009).

9 Para um problema de solução de canto, y X E tem zero como o lmte nferor. Logo: y X max( 0, X ) E (05) A esperança condconal de y é sempre não negatva. Pelo fato de que tem uma dstrbução contínua sobre valores estrtamente postvos. y ser normalmente dstrbuída, y Quando u é ndependente de X e possu uma dstrbução normal, a esperança condconal de E y X pode ser defnda explctamente pela relação: E y X P( y 0 X ) 0 Py 0 X Ey X, y 0 Py 0 X Ey X, y 0 (06) E é ponderada pela probabldade condconal de uma observação de y ser maor que zero. A equação 06 pode ser decomposta em duas partes. A prmera parte é expressa como um modelo probt representado pela segunte equação: Para uma sub-amostra não censurada, y X y 0 X Py 0 X Pu X X P u X P X (07) 2 Se u ~ N(0, ), então a segunda parte da equação é descrta como: u u X Eu u X E ( X / ) 1 X / (08) A equação 08 pode ser utlzada para obter y X, y 0 caso: E y X, y 0 X Eu u X X / X X / E quando y segur um modelo Tobt. Neste A equação (09) mplca que a esperança condconal de y é postva para a sub-amostra censurada, para todos os valores de X e. Então, E y X, y 0 é a soma de X e, que multplca a razão nversa de Mlls em X /. 8 (09) Para uma varável y 0 é: X j contínua e não relaconada aos outros regressores, o efeto margnal condconal a 8 Para algum X a quantdade X X ) / X ( é chamado de razão nversa de Mlls (WOOLDRIDGE, 2002).

10 E( y X, y 0) X Onde: 0 X / 1 j X j (10) Para uma sub-amostra censurada, o efeto margnal de X j sobre a esperança condconal de y é uma ponderação do coefcente j por um fator de ajustamento, que, por sua vez, depende de X. Consderando novamente um X contínuo e não relaconado a outros regressores e dervando E y X j em relação a X j, os efetos margnas para a amostra não censurada é dada por meo da ponderação de j pela probabldade de se obter uma resposta postva, dado X. E( y X ) X j X j (11) No modelo de regressão censurada, a elastcdade de y em relação a X 1, condconal a y 0 pode ser obtda pela segunte relação: E y X, y 0) x X 1 Ey X, y ( 1 0 (12) Neste caso, se X 1 estver em forma logarítmca, a elastcdade (sem-elastcdade) é obtda smplesmente pela log E( y X, y 0) / log( X1). Se X 1 for uma varável bnára o efeto de nteresse é obtdo como a dferença entre log E( y X, y 0) com X 1 1 e X 1 0. Outras varáves dscretas (por exemplo, número de cranças, número de dosos) podem ser tratadas de forma semelhante. Neste trabalho, optou-se por estmar as sem-elastcdades condconas E y y 0, X / X. Elas permtem obter os efetos das varáves explcatvas sobre as despesas médas para os domcílos que efetuaram gasto no período pesqusado. Será estmado um modelo para cada produto e para cada composção domclar, totalzando 90 modelos. A especfcação geral do modelo é dada por: GASTO, (ln gastotp 1 ( dregao ) ( ddomclo 5 2 ) ( escolardade ) ( dade ) 7 3 ) 4 (13) ln gastotp GASTO, é o gasto com o bem pela composção domclar ; é o log do gasto total domclar per capta pela composção domclar ; escolarda de corresponde à escolardade do chefe do domcílo; dade é a dade do chefe do domcílo; dregao é a dummy para regões brasleras; ddomco corresponde à dummy para composção domclar; e é o termo de erro aleatóro. O subscrto, sgnfca que será estmado um modelo para cada tpologa domclar e para os 15 agregados de consumo. A Tabela 4 descreve as varáves dependentes e ndependentes utlzadas na estmação. A escolha destas varáves procurou contemplar característcas socoeconômcas e demográfcas dos domcílos. As varáves dependentes são os gastos anuas com 15 grupos de produtos para cada tpologa domclar. Nas varáves ndependentes, o gasto total per capta anualzado é utlzado em substtução à renda anual, pos

11 ela é mas próxma da renda permanente da famíla, sendo mas bem apurada e menos sujeta a erros de medda no caso da POF. A escolardade e a dade do chefe do domclo são utlzados como ndcadores socoeconômcos no modelo. Os domcílos são classfcados segundo a regão. Eles estão classfcados em resdentes nas regões Sudeste, Nordeste, Norte, Sul e Centro Oeste. Cnco varáves bnáras serão utlzadas para captar as dferenças regonas, sendo que os domcílos do Sudeste servem de referênca. Para dentfcar o número de cranças e dosos no domclo, sete varáves bnáras foram cradas, sendo que a categora de domcílos com dos adultos é a referênca. Essas varáves vsam captar possíves dferenças margnas que afetam as decsões domclares, dante da presença dos dosos e cranças nos domcílos. Tabelas 4 - Varáves dependentes e ndependentes ncluídas nos modelos Varáves dependentes Gastos Varáves ndependentes Descrção Gasto com os seguntes bens e servços: ALI, VES, COM, MED, PLS, ATH, DUR, OIN, ENE, SER, SEF, TRC, TRP, ALF, ALU. Descrção ln gastop Gasto total per capta logartmzada - utlzada como prox da renda. escolarda de Escolardade do chefe do domcílo dade Idade do chefe do domcílo Dummes dentfcando as seguntes regões: - Norte; dregao - Nordeste - Sudeste (categora de referênca: dummy =0); - Centro-Oeste; - Sul; Conjunto de dummes que dentfca o número e os tpos de ndvíduos no domclo (uma dummy por modelo): - 2 adultos de anos (categora de referênca: dummy =0); ddomclo - 2 adultos e 1 crança de 0-4 anos; - 2 adultos e 1 crança de 5-9 anos; - 2 adultos e 1 crança de anos; - 2 adultos e 1 adulto de anos; - 2 adultos e 1 doso de anos; - 2 adultos e 1 doso de 70+ anos. Fonte: Elaboração própra. 4. Resultado do modelo Tobt para as despesas com bens e servços Neste trabalho, optou-se por estmar as semelastcdades condconas 9. Elas permtem obter os efetos das varáves explcatvas sobre as despesas médas para os domcílos no período pesqusado. Dado o número elevado de equações (resultando em 90 modelos dstntos), este texto rá se concentrar nos resultados dos coefcentes das dummes consderados ntutvamente mas relevantes para a análse, tecendo apenas algumas consderações geras sobre as demas varáves explcatvas do modelo 10. Cabe ressaltar que todas as equações foram ponderadas pelo fator de expansão da amostra. De um modo geral, os modelos possuem um bom ajuste aos dados. A maor parte dos coefcentes estmados é sgnfcatva, ndcando que as característcas demográfcas e as condções socoeconômcas das famílas são determnantes na quantdade gasta com os bens e servços. Os resultados obtdos corroboram as evdêncas exstentes na lteratura (ANDRADE, 2006; ALVES, 2001). Prmero, pode-se 9 A apresentação dos efetos margnas decorre do fato de os coefcentes não serem dretamente nterpretáves. 10 Devdo ao espaço os resultados completos dos 90 modelos estão dsponíves com os autores.

12 observar que, para todos os dspêndos analsados, o coefcente de gasto per capta, fo sgnfcatvo e postvo, ndcando que quando a renda do domcílo cresce o gasto também aumenta. Os parâmetros estmados para a escolardade foram postvos e sgnfcatvos para todos os modelos. Os parâmetros das varáves regonas tveram snas negatvos e sgnfcatvos a 10%, para quase todos os componente analsado. Assm, o fato de uma famíla não resdr no Sudeste mplcara gastar menos com quase todos os bens e servços, evdencando as dspardades exstentes entre as regões do país. Em relação à dade, os resultados ndcam uma relação dstnta entre os gastos com bens e servços e a dade do chefe dos domcílos. Para o consumo de bens relaconados à saúde, em famílas com doso, a dade do chefe produz um coefcente sgnfcatvo, mostrando que quanto maor a dade maor o gasto com medcamentos, plano de saúde e atendmento hosptalar. A Tabela 5 apresenta os resultados das semelastcdades para as varáves dummes. O coefcente da dummy capta o efeto margnal da presença do doso e da crança no domcílo sobre o gasto com os 15 produtos adotados. Neste caso, a hpótese é que o aumento no gasto do domclo se dá pelo aumento de um membro adconal no domclo, que no presente estudo corresponde à presença do doso ou da crança. Analsando os coefcentes das dummes, verfca-se que os resultados encontrados corroboram a hpótese testada: os domcílos com dosos ou cranças mostram dferentes padrões de consumo comparados aos domcílos que possuem apenas adultos. Sendo que, os maores efetos margnas, para ambos os domcílos, concentram-se nas categoras de bens relaconados à saúde. No caso de medcamentos, observa-se que o valor do coefcente para a varável dummy fornece evdêncas de que as dades extremas (cranças entre 0 a 4 anos e dosos de 70 anos ou mas) levam a um maor gasto para o domcílo. O resultado obtdo corrobora as evdêncas exstentes na lteratura (SASSI e BÉRIA, 2001; ALVES 2001; PINHEIRO 2002). Nos domcílos com dos adultos e um doso de 70 anos ou mas o valor do coefcente para a varável dummy é de 0.69, o que sgnfca que ter um doso com essa dade no domclo aumentam os gastos com medcamento 60% em méda em relação ao domclo que apenas dos adultos. Para domcílos com adultos e cranças, o coefcente é mas elevado de 0-4 anos (0.14), e dmnu até a adolescênca (0.07 para cranças de 5-9 e 0.02 para cranças de 10-14). Com relação ao plano de saúde (Tabela 5), os gastos nos domcílos com cranças não se alteram muto em relação a domcílos com apenas dos adultos, sendo 18% maor. Uma possível explcação para esse comportamento pode estar relaconado ao fato do plano contratado ser o famlar, logo as cranças são dependentes dos planos de seus pas. Já nos domcílos com dosos, o coefcente aumenta, progressvamente, até as dades mas avançadas, sendo que para famílas com adulto de anos o aumento é de 20%, doso de 60-69, 24% e doso de 70+ o gasto é em méda 33% maor se comparados a domcílos com apenas dos adultos. Neste caso, mutos dosos contratam o plano ndvdual e não o famlar. Esse resultado está em acordo com as evdêncas do padrão de utlzação desses servços de saúde nestes grupos etáros. No que dz respeto ao servço de atendmento hosptalar (Tabela 5), a presença de doso determna um gasto maor. Os resultados mostram que o gasto aumenta com a dade, sendo que a faxa etára relevante para explcar esses dspêndos é a de acma de 70 anos. Neste caso, o fato do domclo possur uma doso de 70+ de dade aumenta o gasto com esse servço em 43% se comparados com domcílos compostos por apenas dos adultos. Essa maor desgualdade se deve à natureza da utlzação desses cudados, que é determnada pelo dagnóstco médco, e em geral ocorrem em stuações de emergênca ou quando a saúde do ndvíduo está mas debltada. Segundo Andrade (2006), esse resultado reflete a maor vulnerabldade dos dosos determnando assm um maor gasto com esses servços de saúde. Já para as cranças, o efeto é semelhante para os grupos mas jovens, mostrando que domcílos com cranças elevam os seus gastos com atendmento hosptalar em méda 11% se comparados com domcílos com apenas dos adultos.

13 Dentre os demas gastos, se destacam os gastos com vestuáro, energa, servços prestados às famílas, almentação fora, que, segundo a lteratura, também alteram por grupos etáros. Nos domcílos com cranças, o consumo é maor nos prmeros anos de vda, reduzndo na dade entre 5-9 anos e voltando a aumentar na adolescênca. No caso do doso, o consumo dmnu com a dade. Para almentação fora, um padrão semelhante é observado nos grupos extremos, uma vez que os coefcentes das dummes são negatvos, ndcando que esses grupos não gastam com almentação fora. Tabela 5 - Coefcentes das dummes dos modelos Tobt, estmados para os 14 produtos e para cada composção domclar Regressores Produtos 2 adultos (15-49) e 1 crança 2 adults (15-49) e 1 adulto/ doso Almentação Vestuáro Combustves Medcamentos Plano de saúde Atendmento hosptalar Duraves Outras ndustras Energa Servcos Serv. Famílas Transporte carga Transporte passagero Almentação fora Aluguel Nota: p<0.01, p<0.05, p<0.1 Fonte: Elaboração própra a partr dos resultados do modelo. 5. Desagregação do vetor de consumo em grupos etáros Após obter estas semelastcdades, o passo segunte é desagregar o vetor por grupo de dades. A desagregação do vetor de consumo da matrz de nsumo-produto em grupos etáros: cranças (0-4, 5-9, anos); adultos (entre 15-49, anos), e dosos (60-69, 70 anos ou mas), fo realzada a partr dos coefcentes (,,,, e ) obtdos nas estmatvas econométrcas na seção anteror, para um conjunto de 15 produtos. Para os grupos de produtos que são consderados como gastos ndvduas, ncalmente calculou-se o gasto médo de cada produto, representado como: gt gm (15) pop 2005 Onde: é o gasto médo com o produto, corresponde ao gasto total com o produto e representa a população braslera no ano de 2005.

14 Representando o número de adultos por, de cranças entre 0-4 por com o produto será: G ( (1549) (04) (59) (1014) NA gm ) NC gm (1 ) NC gm (1 ) NC gm (1 ) (5059) (6069) (70) NI gm (1 ) NI gm (1 ) NI gm (1 ) e de dosos por, o gasto estmado Em que: corresponde ao efeto margnal do gasto da crança com o produto, meddos em termos percentuas e é o efeto margnal (em termos percentuas) do gasto doso com o produto. O coefcente que capta o efeto margnal do gasto do adulto entre anos é gual a zero, uma vez que esse grupo é utlzado como referênca, sendo assm o gasto estmado será gual ao gasto médo. Os respectvos pesos dos sete grupos etáros são calculados como: (16) (1549) A( 1549) ( NA gm ) P G (04) C( 04) ( NC gm )(1 ) P G (59) C( 59) ( NC gm )(1 ) P G (1014) C( 1014) ( ND gm )(1 ) P G (5059) A( 5059) ( NA gm )(1 ) P G (5059) I ( 5059) ( NI gm )(1 ) P G (6069) I ( 6069) ( NA gm )(1 ) P G (70) I ( 70) ( NI gm )(1 ) P G (17) (18) (19) (20) (21) (22) (23) (24) 15 49) Sendo que A( 0 4) P ; c( 5 9) P, c( 10 14) P, c( 50 59) P ; I ( 60 69) P, I ( I ( 70) A c I P e P P, P e P correspondem aos pesos dos adultos, das cranças e dosos, respectvamente, no consumo do bem ou servço. Por A(1549) c(04) c(59) c(1014) I (5059) I (6069) I (70) construção, P P P P P P P 1 Assm, a dstrbução do gasto estmado, ponderados pelo peso de cada grupo etáro, é expressa como: A(1549) c(04) c(59) c(1014) gt gt. P gt. P gt. P gt. P A(1549) G I (5059) I (6069) I (70) gt. P gt. P gt. P I (5059) G c (04) G I (6069) G c (59) G I (70) G c (1014) G A Em que G corresponde ao consumo dos adultos com o produto, consumo dos dosos. C G o consumo das cranças, e A Tabela 6 apresenta os pesos ponderados de cada grupo etáro em termo de percentual e o novo vetor de consumo. A últma lnha da tabela apresenta a dstrbução da população em 2005 por grupo etáro. Se o (25) I G o

15 efeto margnal não tvesse sdo estmado por meo do modelo Tobt, a desagregação do vetor podera ser calculada apenas pela partcpação de cada grupo na população. No entanto, essa partcpação sera fxa para todos os 15 produtos. Quando os pesos estmados são utlzados, têm-se pesos dferentes para cada produto. Embora não se tenha observado uma grande varação entre estes pesos, esta dferença mostra dferença na composção do consumo em cada grupo etáro, sobretudo para os bens relaconados com a saúde, onde a dferença fo maor. Por exemplo, em relação a medcamentos, em 2005, cerca de 10, 9 e 8% do consumo era de cranças, 51% e 10% dos adultos; é 6%, e 6% dosos. Comparatvamente, a partcpação das cranças na população é de 9%, dos adultos é de 55% e dosos 8%, 5% e 4%. Mesmo que seja margnal, observa-se uma mudança que é mportante nos estudos do comportamento do padrão de consumo. Tabela 6 Composção por produtos (em %) e por faxa etára, Brasl 2005 Composção por produto (%) Agregados Crança (0-4) Crança (5-9) Crança (10-14) Adulto (15-49) Adulto (50-59) Idoso (60-69) Idoso (70+) Total Almentação Vestuáro Combustves Medcamentos Plano de saúde Atendmento hosptalar Duraves Outras ndustras Energa Servcos Serv. Famílas Transporte carga Transporte passagero Almentação fora Aluguel Dstrbução da população Fonte: Resultados da pesqusa. Na Tabela 7 estão dspostos os novos vetores de consumo desagregados por grupos etáros. A soma na lnha de cada produto corresponde ao total consumdo pelas famílas em Com esses novos vetores e utlzando projeções demográfcas será possível estmar a produção necessára para satsfazer a demanda desses grupos etáros. Isso permte conectar o consumo das famílas a cenáros demográfcos, nos quas o crescmento dos grupos etáros é determnado verfcando os possíves efetos na economa dado que a população envelhece e o padrão de consumo altera.

16 Tabela 7 Composção por produtos por grupos etáros (em R$ mlhões de 2005) no Brasl, 2005 Agregados Crança (0-4) Crança (5-9) Composção por grupo etáro (R$ mlhões) Crança (10-14) Adulto (15-49) Adulto (50-59) Idoso (60-69) Idoso (70+) Almentação Vestuáro Combustves Medcamentos Plano de saúde Atendmento hosptalar Duraves Outras ndustras Energa Servcos Serv. Famílas Transporte carga Transporte passagero Almentação fora Aluguel Fonte: Resultados da pesqusa. Total 6. Consderações Fnas Este artgo propôs uma metodologa para desagregar os gastos das undades de consumo na POF por grupos etáros. Como as nformações da POF estão agregadas por domcílos, o modelo Tobt fo usado para captar o efeto margnal de cada grupo etáro (adultos, dosos, cranças) no gasto domclar. Posterormente, os coefcentes obtdos nos modelos econométrcos foram utlzados para abrr o vetor de consumo em grupos etáros. Os resultados obtdos no modelo econométrco evdencaram a presença de padrões de consumo dferentes segundo a composção domclar, na medda em que a presença de cranças e dosos nos domcílos altera a cesta de consumo, fazendo com que os mesmos passem a alocar a sua renda de forma dstnta na aqusção de bens e servços. As semelastcdades dos gastos foram bastante dferencadas entre os componentes analsados. A categora que apresentou a maor dferença fo a de gastos com bens relaconados à saúde, representados pelos gastos com medcamentos, plano de saúde e servços de atendmento hosptalar. Para os gastos com medcamentos, por exemplo, os resultados ndcaram um caráter progressvo dos mesmos nos grupos mas extremos, ou seja, no grupo etáro entre zero e quatro anos e no grupo com 70 anos mas de dade, tendo em vsta a natureza desses dspêndos. Para os gastos com servços de atendmento hosptalares e planos de saúde, os resultados são dferentes, uma vez que se observa uma menor sensbldade dos gastos nas dades entre 0 a 14 anos. No entanto, nos outros grupos etáros a sensbldade é maor, corroborando os resultados exstentes na lteratura que mostram que o gasto aumenta com a dade na utlzação desses servços. A segunda parte do trabalho consstu em utlzar as semelastcdades obtdas no modelo econométrco para transformar o vetor de consumo das famílas da matrz de nsumo-produto, em vetores desagregados por grupo etáro. A partr dos resultados obtdos fo possível obter um consumo dferencado para cada

17 grupo etáro, que permtrá analsar os mpactos do envelhecmento sobre a economa, consderando os gastos de cada grupo etáro num conjunto de bens e servços que consttuem a cesta de consumo das famílas brasleras. Em suma, este trabalho é um prmero passo no estudo dos mpactos de mudanças na estrutura etára da população sobre o consumo e produção. Uma questão, a ser avalada em trabalhos futuros é a utlzação de um modelo de equlíbro geral, consderando as mudanças de preços relatvos, o que podera gerar resultados mas consstentes com os processos de longo prazo de modfcações estruturas, como o desencadeado pelo envelhecmento, possbltando a dscussão de polítcas públcas que consderem as mudanças decorrentes de cenáros demográfcos futuros ( ) e seu mpacto na economa. Referêncas ALMEIDA, A. N. Determnantes do consumo de famílas com dosos e sem dosos com base na pesqusa de orçamentos famlares 1995/ p. Dssertação (Mestrado em Cêncas) - Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo, Praccaba, ALVES, J.E.D.A. A transção demográfca e a janela de oportundades. Insttuto Fernand Braudel de Economa Mundal. São Paulo, ALVES, J. Gastos com saúde: uma análse por domcílos para a cdade de São Paulo. Pesqusa e Planejamento Econômco. v. 31, n. 3, p , dez ANDRADE, M. V., NORONHA, K. M. S., OLIVEIRA, T. Determnantes dos Gastos das Famílas com Saúde no Brasl. Economa. v.7, n.3, p , set./dez BANCO MUNDIAL. Envelhecendo em um Brasl mas velho. Washngton: Banco Internaconal para a reconstrução e desenvolvmento, BRITO, F. A transção demográfca no Brasl: as possbldades e os desafos para a economa e a socedade. Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, p. (Texto para dscussão, 318) CAMERON, C.A., TRIVEDI, K.P. Mcroeconometrcs: Methods and Applcatons. Cambrdge Unversty Press, CAMERON, C.A., TRIVEDI, K.P. Mcroeconometrcs Usng Stata. College Staton, Texas: Stata Press, CARVALHO, J.A.M., GARCIA, R.A. O envelhecmento da população braslera: um enfoque demográfco. Caderno de Saúde Públca, v.19, n.3, p , ma./jun CARVALHO, J.A.M.; WONG, L.L.R. A transção da estrutura etára da população braslera na prmera metade do século XXI. Caderno de Saúde Públca. v. 24, n.3, p , mar, IBGE - Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - Indcadores Socodemográfcos e de saúde no Brasl. Ro de Janero: IBGE, 2009 a. Dsponível em< Acesso em 07 mar Projeção da população do Brasl por sexo e dade para o período : revsão Ro de Janero: IBGE, 2008b. Dsponível em: < Acesso em 07 mar Censo Demográfco 2010: resultados prelmnares da amostra. Ro de Janero: IBGE, 2011c. Dsponível em: <ftp://ftp.bge.gov.br/censos/censo_demografco_2010/resultados_prelmnares_amostra/tabelas_ de_resultados.zp>. Acesso em 25 mar PAIVA, P., T., A.; WAJNMAN, S. Das causas às consequêncas econômcas da transção demográfca no Brasl. Revsta Braslera de Estudos de População, v. 22, n. 2, p , jul./dez PESQUISA DE ORÇAMENTO DAS FAMÍLIAS (POF ). Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Dsponível em< Acesso em 17 abr

18 SASSI, M. R, BÉRIA, J. U. Utlzacón de los servcos de salud: una revsón sstemátca sobre los factores relaconados. Cadernos de Saúde Públca, v.17, n.4, p , jul/ago, UNITED NATIONS, Department of Economc and Socal Affars, Populaton Dvson (2011). World Populaton Prospects: The 2010 Revson. Dsponível em: < Acesso em 02 mar WOOLDRIDGE, J. M. Introductory econometrcs: a modern approach. Cncnnat, OH, South-West, Anexo 1 Produtos ndustras agregados 1. Almentos 3. Combustíves 8. Outras ndústras (contnuação) Arroz em casca Gás lquefeto de petróleo Papel e papelão, embalagens e artefatos Mlho em grão Gasolna automotva Jornas, revstas, dscos e outros produtos gravados Trgo em grão e outros cereas Gasoálcool Petróleo e gás natural Cana-de-açúcar Óleo combustível Mnéro de ferro Soja em grão Óleo desel Carvão mneral Outros produtos e servços da lavoura Outros produtos do refno de petróleo e coque Mneras metálcos não-ferrosos Mandoca Álcool Mneras não-metálcos Fumo em folha 4. Medcamentos Materas para uso médco, hosptalar e odontológco Algodão herbáceo Medcamentos para uso humano Aparelhos/nstrumentos médco-hosptalar, medda e óptco Frutas cítrcas 5. Plano de saúde Produtos químcos norgâncos Café em grão Plano de Saúde Produtos químcos orgâncos Produtos da exploração florestal e da slvcultura 6. Servço de atendmento hosptalar Fabrcação de resna e elastômeros Bovnos e outros anmas vvos Servços de atendmento hosptalar Outros servços relaconados com atenção à saúde Lete de vaca e de outros anmas 7. Duráves 9. Energa Suínos vvos Máqunas e equpamentos, nclusve manutenção e reparos Eletrcdade e gás, água, esgoto e lmpeza urbana Aves vvas Eletrodoméstcos 10. Comérco e servços Ovos de galnha e de outras aves Máqunas para escrtóro e equpamentos de nformátca Construção Pesca e aqucultura Máqunas, aparelhos e materas elétrcos Correo Abate e preparação de produtos de carne Materal eletrônco e equpamentos de comuncações Servços de nformação Carne de suíno fresca, refrgerada ou congelada Automóves, camonetas e utltáros Intermedação fnancera e seguros Carne de aves fresca, refrgerada ou congelada Camnhões e ônbus Servços prestados às empresas Pescado ndustralzado Peças e acessóros para veículos automotores Educação mercantl Conservas de frutas, legumes e outros vegetas Outros equpamentos de transporte Servços socas prvados Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Móves e produtos das ndústras dversas Servços assocatvos Outros óleos e gordura vegetal e anmal exclusve mlho 8. Outras ndústras (contnua) Educação públca Óleo de soja refnado Produtos do fumo Saúde públca Lete resfrado, esterlzado e pasteurzado Perfumara, sabões e artgos de lmpeza Servço públco e segurdade socal Produtos do latcíno e sorvetes Produtos farmacêutcos Servços de manutenção e reparação Arroz benefcado e produtos dervados Medcamentos para uso veternáro 11. Servços prestados às famílas Farnha de trgo e dervados Defensvos agrícolas Servços prestados às famílas Farnha de mandoca e outros Tntas, vernzes, esmaltes e lacas Servços doméstcos Óleos de mlho, amdos e féculas vegetas e rações Produtos e preparados químcos dversos 12. Transporte de carga Produtos das usnas e do refno de açúcar Artgos de borracha Transporte de carga Café torrado e moído Artgos de plástco 13. Transporte de passagero Café solúvel Cmento Transporte de passagero Outros produtos almentares Outros produtos de mneras não-metálcos 14. Almentação fora Bebdas Gusa e ferro-lgas Servços de alojamento e almentação 2. Têxtes e vestuáro Sem-acabacados, lamnados planos, longos e tubos de aço 15. Aluguel Artgos do vestuáro e acessóros Produtos da metalurga de metas não-ferrosos Servços mobláros e aluguel Preparação do couro e fabrcação de artefatos - exclusve calçados Funddos de aço Aluguel mputado Fabrcação de calçados Produtos de metal - exclusve máqunas e equpamento Benefcamento de algodão e de outros têxtes e fação Sucatas reccladas Tecelagem Produtos de madera - exclusve móves Fabrcação outros produtos têxtes Celulose e outras pastas para fabrcação de papel Fonte: Elaboração dos autores a partr da matrz de nsumo-produto do Brasl referente ao ano de 2005.

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