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1 ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES Ifluêcia de fatores obstétricos, socioecoômicos e utricioais da gestate sobre o peso do recém-ascido: estudo realizado em uma materidade em Teresia, Piauí Obstetric, social, ecoomic ad utritioal factors of pregat wome of ewbor weight: study accomplished i a materity i Teresia, Piauí Geâia de Sousa Paz Lima 1 Helea Alves de Carvalho Sampaio 2 1 Departameto de Nutrição. Uiversidade Federal do Piauí. Av: Seador Área Leão, São Cristóvão. Teresia, PI, Brasil. CEP: geaiapaz@ig.com.br 2 Mestrado em Saúde Pública. Uiversidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Abstract Objectives: to aalyze the ifluece of obstetric, social, ecoomic ad utritio factors o ewbor weight i a materity hospital of Teresia. Methods: a descriptive study focusig 277 pregat wome durig labor ad their ewbors aimed at wome aged betwee 20 ad 34 years old, preatal care iitiated betwee the 10th ad 16th week of pregacy, pregacy legth 37 weeks, o-smokig, disease free, oe fetus, alive ad with o cogeital malformatio, medical files dully completed. Statistical aalysis was performed by the chi-square ad t Sudet tests. Results: a populatio of youg low icome mothers receivig eight or more years of educatio was focused. The average weekly icrease of materal weight was ± g, with total weight gai of 12.0 ± 4.6 kg. I relatio to ewbors' weight, 73.6 weighed 3000 to 3999 g. Statistical associatio betwee ewbor weight ad materal height was determied (p = 0.001), as well as with the total weight gai durig pregacy (p = 0.013). Coclusios: adequate weight gai ad preatal care durig pregacy are relevat to assure a good eoatal progosis. Key words Weight gai, Nutritioal status, Birth weight Resumo Objetivos: aalisar a ifluêcia de fatores obstétricos, socioecoômicos e utricioais sobre o peso do recém-ascido (RN) em uma materidade de Teresia. Métodos: estudo descritivo realizado com 277 gestates em trabalho de parto e seus RN, icluidose mulheres com idade etre 20 a 34 aos, pré-atal iiciado etre a 10ª e 16ª semaa de gestação, idade gestacioal 37 semaas, ão fumates, sem doeças, com feto úico, vivo e sem má formação cogêita e com fichas ou cartão devidamete preechidos. Para aálise estatística, foram utilizados o teste do quiquadrado, t de Studet e aálise de variâcia (p <0,05). Resultados: costatou-se uma população jovem, de baixo poder aquisitivo, escolaridade de oito a mais aos. O icremeto semaal médio de peso matero foi 389,3 ± 140,3 g, com gaho total de 12,0 ± 4,6 kg. No tocate aos RN, 73,6 asceram com peso etre 3000 a 3999 g. Houve associação estatística do peso ao ascer com altura matera (p = 0,001) e total de gaho de peso durate a gestação (p = 0,013). Coclusões: um adequado gaho de peso durate a gestação e o atedimeto pré-atal deve ter um relevate papel em promover essa boa evolução, preveido mau progóstico eoatal. Palavras-chave Gaho de peso, Estado utricioal, Peso ao ascer Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set.,

2 Lima GSP, Sampaio HAC Itrodução Nas últimas décadas o Brasil tem apresetado importates avaços a Saúde Matero-Ifatil, dimiuido as taxas de mortalidade tato matera, quato ifatil.1 Por outro lado, embora os óbitos referetes à fase eoatal veham matedo coeficietes estáveis, percetualmete, em algumas regiões do país, apresetam ítida tedêcia a aumeto.1 Etre os umerosos fatores codicioates do risco eoatal que aida subsistem, se ecotram o baixo peso de ascimeto (<2500 g) e o peso isuficiete ao ascer (2500 a 3000 g). Estes recém-ascidos (RN) estão expostos a grave risco de morbimortalidade periatal ligado às características de imaturidade biológica que afeta a maioria de seus sistemas,2 e, além disso, os problemas metais, orgâicos e eurológicos que aparecem a idade adulta são mais graves que as criaças ascidas com peso adequado.3 Segudo dados do Miistério da Saúde4 a quatidade de criaças com meos de 2500 g, em 2001, o Brasil, foi de 7,86. No Piauí esse percetual varia de 6,32 o Estado para 8,22 a capital, sedo que a Materidade Doa Evagelia Rosa, Cetro de Referêcia para Ateção Matero-Ifatil de Alto Risco o Estado, o percetual de recémascidos com baixo peso e peso isuficiete ao ascer foi, respectivamete, de 13,0 e 23,5 o ao de Tedo em vista que as distribuições do peso ao ascer e as codições de saúde são determiadas por diversos fatores complexos e iter-relacioados que se origiam de codições biológicas, sociais e ambietais às quais a mulher está exposta durate a gestação, é fudametal que se idetifique, durate o pré-atal, quais os fatores que costituem risco para o ascimeto de criaças com peso iadequado. Assim a proposta do presete estudo foi verificar a ifluêcia do gaho de peso, história obstétrica e codição socioecoômica da gestate sobre o peso do seu RN. Espera-se que, cohecedo tal situação, se possa plaejar uma assistêcia pré-atal que efetivamete iclua ações que reduzam as iadequações utricioais detectadas a Materidade citada. Métodos O estudo caracterizou-se como trasversal, descritivo e aalítico. A população foi costituída por gestates atedidas em trabalho de parto a Materidade Doa Evagelia Rosa em Teresia, Piauí, Brasil, e seus recém-ascidos, etre jaeiro a maio de Para cálculo da amostra, aplicou-se a fórmula da população fiita para a variável, iadequação do peso ao ascer (criaças com pesos fora do limite de 3000 a 3999 g), que a Materidade estudada, o ao de 2002, foi de 41,6, e a população cosiderada o estudo para um semestre do ao foi de 935 mulheres e, fixado-se erro amostral de 5, resultou uma amostra de 277 mulheres, as quais satisfizeram os seguites critérios de iclusão: idade etre 20 a 34 aos, primeira cosulta do pré-atal efetuada etre a 10ª e 16ª semaa de gestação, idade gestacioal 37 semaas, ão fumates, sem doeças, com feto úico, vivo e sem má formação cogêita, com fichas ou cartão devidamete preechidos e que, devidamete iformadas dos objetivos da pesquisa, cocordaram em participar da ivestigação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da istituição resposável pelo estudo. Os dados foram coletados um formulário estruturado, obtidos diretamete com a mãe (idade matera, estado civil, escolaridade, ocupação, reda familiar, úmero de partos, data ascimeto do último filho) em seu cartão de gestate (data da última mestruação, resultados de exames laboratoriais, freqüêcia ao pré-atal, idade gestacioal da primeira cosulta, estatura, peso prégestacioal e peso da primeira e última cosulta) e o seu protuário de puérpera (peso RN, tipo de parto, idade gestacioal do RN); foi obtido o peso o mometo da admissão. As medidas de peso após a admissão foram tomadas com as gestates sem calçados e com o míimo de roupa. A balaça utilizada foi do tipo ão digital, da marca Filizola, modelo 31, com subdivisão de 100 g e carga máxima de 150 kg. A escala para medida da altura era fixa à balaça, em haste vertical, com divisão de 0,5 cm e escala extesiva situada etre 95 e 195 cm. A obteção da altura, a maioria dos casos, foi realizada durate o pré-atal. O estado utricioal pré-gravídico foi determiado pelo ídice de massa corpórea (IMC), obtido pela relação peso (kg)/[altura (m)]2. Para classificação das gestates, foi utilizada a recomedação do Natioal Academy of Scieces do Istitute of Medicie:5 baixo peso, IMC <19,8; eutrofia, IMC de 19,8 a 26; sobrepeso IMC de 26 a 29 e obesidade IMC >29. O icremeto de peso semaal foi calculado pela difereça do peso ates do parto e o peso do primeiro cotrole pré-atal, dividido pelo úmero de semaas trascorridas etre ambas as faixas. Para classificar a adequação do gaho de peso semaal, utilizou-se o critério segudo Steves-Simo e Mccaarey:6 aumeto leto <280 g/semaa; aumeto ormal 280 a 450 g/semaa e aumeto rápido >450 g/semaa. 254 Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set., 2004

3 Características materas e peso ao ascer O aumeto total de peso durate a gravidez foi obtido pela difereça do peso ates do parto e o peso pré-gravídico, com aálise de acordo com a recomedação do Miistério da Saúde:7 gaho de peso adequado 8 a 16 kg, gaho de peso isuficiete <8 kg e excesso de gaho de peso valores superiores a 16 kg. Para classificação do peso ao ascer utilizou-se o critério da Orgaização Mudial da Saúde (OMS):8 baixo peso (criaças com meos de 2500 g), peso isuficiete (2500 g a 2999 g), peso adequado (3000 g a 3999 g) e excesso de peso (4000g ou mais). A medida da idade gestacioal foi baseada a data da última mestruação, corroborada pelo exame de ultra-soografia, com posterior cofirmação pelo método precoizado por Capurro et al.9 A paridade foi etedida como úmero de gestações que resultaram em ascidos vivos ou mortos, excluido os casos de abortos, tedo sido categorizada semelhate ao estudo de Almeida et al.10 em: a) ulíparas (ehum filho); b) multíparas (um a quatro filhos) e c) grade multíparas (cico a mais filhos). Cosiderou-se com meor risco gestacioal a mãe multípara. O itervalo iterpartal foi avaliado cosiderado o itervalo etre ascimeto do último filho e o ascimeto do filho atual. Semelhate à avaliação dos fatores de risco a gravidez recomedado pelo Miistério da Saúde,7 cosiderou-se como adequado o itervalo iterpartal 2 aos ou <5 aos. Os dados foram processados em microcomputador, utilizado-se os softwares Epi-ifo, versão 2000 e o SPSS/PC, versão 9.0. Na aálise estatística foram utilizadas, iicialmete, tabelas de freqüêcias simples, o setido de caracterizar a amostra. No segudo mometo, foram utilizados o teste do qui-quadrado, o teste t de Studet, e a aálise de variâcia de Pearso. O teste de qui-quadrado foi aplicado quado as variáveis foram categóricas e para as comparações de médias, os demais testes. O ível de sigificâcia fixado foi de 0,05 (5) para rejeição da hipótese ula. Resultados As 277 gestates estudadas tiham idade média de 25 ± 3,8 aos, a maioria (88,8) com compaheiro, em uião oficializada ou ão e 53,8 tiham um ível de istrução de oito ou mais aos de estudo formal. Quato à participação o orçameto familiar, 75,8 realizava atividade doméstica, ão remuerada, resultado um redimeto omial mesal bastate baixo, obtedo-se uma reda familiar per capita média em toro de 0,63 ± 0,74 salário míimo. No atiete aos dados obstétricos, idetificou-se que mais da metade da população (59,9) foi costituída por multíparas, mulheres com um a quatro filhos; 1,1 tiham tido cico ou mais filhos e 39 eram ulíparas. Quato ao espaçameto gestacioal, a maioria (56,2) apresetou um itervalo etre dois a cico aos. Na aálise das cosultas realizadas durate o pré-atal, o estudo mostrou que a média da idade gestacioal da primeira cosulta foi de 11,6 ± 2,9 semaas; quato ao úmero de cosultas realizadas esse período, 63,9 das gestates foram atedidas seis ou mais vezes, sedo também seis a média ecotrada para o total de atedimetos esse período. A classificação do estado utricioal da mãe ates da gestação, determiado pelo IMC, represetado o Tabela 4, mostra que predomiou a ormalidade (188), existido, etretato, 89 mães com má utrição, por déficit ou excesso, sedo mais freqüete o baixo peso (49), seguido do sobrepeso (22) e obesidade (18). Quato à altura matera, a média observada foi de 154,2 ± 5,6 cm, tedo sido ecotrado apeas 4,7 das gestates com estatura iferior a 145 cm. E em relação ao peso ates da gestação, a média verificada foi de 54,4 kg ± 9, 04, sedo que 11,6 e 3,2 apresetaram, respectivamete, peso <45 kg e >75 kg. O icremeto semaal médio de peso matero foi de 389,3 ± 140,3 g/semaa e o total de gaho de peso ao fial da gravidez, teve uma média de 12 ± 4,6 kg, com a maioria exibido gaho a faixa de 8-16 kg, 107 mães tiveram gaho de peso iadequado, sedo que em 54 dessas o gaho foi iferior a 8 kg e, em 53 superior a 16 kg (Tabela 6). No tocate aos recém-ascidos, o peso de ascimeto em gramas teve uma média de 3315 ± 401,5 g. Na classificação do peso ao ascer (Tabela 1), a maioria (73,6) teve peso adequado (3000 a 3999 g), 1,5 eram de baixo peso (2500 g) e 19,5 tiham um peso isuficiete (2500 a 2999 g). Quato à idade gestacioal, segudo o método Capurro Somático, a média foi de 39,2 ± 1,0 semaa, tedo a maior cocetração de criaças etre 38 a 40 semaas, represetado 87,7 da amostra. Na Tabela 2 e 3 se apresetam as diferetes categorias de peso ao ascer em relação às características socioecoômicas (idade matera, estado civil, escolaridade e reda per capita) e obstétricas (paridade, itervalo iterpartal e úmero de cosultas o pré-atal) com altura matera. Observa-se que só houve associação estatisticamete sigficate etre peso ao ascer e altura da matera. Na Tabela 4, ao cofrotar a altura, peso e IMC Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set.,

4 Lima GSP, Sampaio HAC pré-gestacioal, jutamete com as difereças etre as médias do gaho de peso semaal e total da mãe durate a gestação e as médias de peso ao ascer, ão se observou associação estatística. Vale ressaltar, o etato, que ao relacioar o estado utricioal pré-gravídico e a distribuição do total de gaho de peso durate a gravidez, segudo a recomedação do Miistério da Saúde (Tabela 5), idetificou-se uma associação positiva (p = 0,004) etre as variáveis. Na distribuição do gaho de peso semaal e total durate a gestação com as médias de peso dos bebês, os dados revelam associação sigificate somete etre o gaho de peso total e peso ao ascer (p = 0,01). (Tabela 6) Tabela 1 Distribuição dos bebês estudados segudo o peso ao ascer. Teresia, Piauí, Peso ao ascer (g) N < , , , ,4 Total ,0 Tabela 2 Distribuição do grupo estudado segudo as características socioecoômicas materas e peso ao ascer dos bebês. Teresia, Piauí, Peso ao ascer (g) Características socioecoômicas < p (277) Idade matera (aos) , , ,1 7 4,2 0, ,8 8 10, ,8 6 7, , , ,8 2 5,7 Estado civil Casada , , ,9 4 2,8 0,98 Uião livre , , ,9 9 8,5 Solteira 31 11,2 6 19, ,2 2 6,4 Escolaridade (aos) < ,1 8 28, ,7 3 10,7 0, , , ,3 5 3,6 > , , ,2 7 6,3 Reda per capita < 1SM , , ,1 13 5,5 0,35 > 1SM 40 14,4 5 12, ,5 2 5,0 SM = salário míimo 256 Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set., 2004

5 Características materas e peso ao ascer Tabela 3 Distribuição do grupo estudado segudo as características obstétricas e altura matera com o peso ao ascer dos bebês. Teresia, PI, Características obstétricas e altura matera (277) Peso ao ascer (g) < p Paridade Nulípara , , ,0 4 3,7 0,70 Multípara , , ,9 11 6,6 Grade multípara 3 1,1 1 33,3 2 66,7 - - Itervalo iterpartal (aos)* < ,4 4 15, ,9 2 7,7 0, < , , ,8 4 4, , , ,5 5 10,4 Número de cosultas o pré-atal < , , ,0 5 5,0 0, , , ,4 10 5,6 Altura matera (m) < 1, , , ,6 2 13,3 0,001 > 1, , , , ,7 * Itervalo iterpartal ( = 169) Tabela 4 Distribuição dos ídices atropométricos materos pré-gestacioais segudo aumeto de peso total, semaal e peso ao ascer. Teresia, Pauí, Ídices atropométricos materos pré-gestacioais N Idicadores do desevolvimeto eoatal Aumeto de peso total (kg) Aumeto de peso semaal (kg) X X X X + dp + dp Peso ao ascer (g) X + dp Altura (m) <1, ,2 ± 4,3 367,0 ± 140,5 3166,1 ± 396,5 1, ,2 ± 4,7 396,0 ± 139,8 3359,8 ± 398,4 (t = 1,08 p = 0,33) (t = 1,03 p = 0,45) (t = 0,97 p = 0,56) Peso (kg) < ,5 ± 3,1 365,9 ± 123,5 3194,7 ± 305, ,0 ± 4,7 391,4 ± 139,8 3329,3 ± 413,1 > ,8 ± 4,8 417,2 ± 205,5 3368,9 ± 343,0 (F = 1,23 p = 0,12) (F = 1,09 p = 0,33) (F = 0,99 p = 0,53) IMC (kg/m2) <19, ,9 ± 3,5 402,7 ± 121,5 3358,4 ± 472,5 19, ,0 ± 4,7 390,1 ± 142,1 3267,5 ± 377,0 < ,0 ± 5,7 390,5 ± 145,5 3495,4 ± 349,2 > ,5 ± 4,1 342,5 ± 162,6 3472,7 ± 505,1 (F =1,25 p = 0,098) (F = 1,24 p = 0,14) (F = 0,92 p= 0,68) IMC = ídice de massa corpórea Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set.,

6 Lima GSP, Sampaio HAC Tabela 5 Distribuição das gestates, segudo gaho de peso total e estado utricioal pré-gravídico. Teresia, Piauí, Estado utricioal pré-gravídico Total Gaho total de peso (kg) Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obeso Isuficiete 1 2, ,5 4 18,2 3 16, ,4 Adequado 40 81, , , , ,4 Excessivo 8 16, ,7 6 27,3 2 11, ,1 Total , , , , ,0 Teste exato de Fischer = 19,01; p = 0,004 Tabela 6 Distribuição do grupo estudado segudo associação etre idicadores de costituição corporal matera durate a gravidez e idicadores de desevolvimeto eoatal. Teresia, Piauí, Costituição corporal matera durate a gestação N Média do peso ao ascer (g) Aumeto de peso total (kg) < ,4 ± 447, ,2 ± 371,3 > ,9 ± 426,6 Aumeto de peso semaal (g) < ,7 ± 387, ,6 ± 402,8 > ,2 ± 398,4 (F = 1,07 p = 0,34) Discussão O perfil das gestates delieia-se como uma população jovem, com idade etre 20 a 34 aos. Do poto de vista reprodutivo essa faixa etária é cosiderada ótima,11 pois o meor risco periatal é observado quado a idade matera está compreedida etre 20 a 30 aos,12 que este estudo represetou 87,4 da amostra. Quato ao estado civil, o fato da mãe ser solteira é um aspecto importate a ser cosiderado, pois além da desvatagem psicológica, a ausêcia do pai, em geral, traz meor estabilidade ecoômica para a família, podedo se costituir em fator de risco para o baixo peso ao ascer.13,14 Cotudo, o presete estudo, os achados quato à relação com o peso ao ascer apotam proximidade os percetuais etre as mulheres casadas e com outro tipo de relacioameto, ão se evideciado, portato, relação de depedêcia etre as variáveis. Em relação à escolaridade, verificou-se que mais da metade das mulheres tiham de oito a mais aos de estudo, taxa semelhate à média acioal etre mulheres de 20 a 24 aos resposáveis pelo domicílio - 54,8.15 Essa costatação é iteressate, cosiderado-se que aquelas mães que freqüetam por mais de oito aos a escola têm a maior escolaridade um fator protetor para a ocorrêcia de recém- 258 Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set., 2004

7 Características materas e peso ao ascer ascido de baixo peso.16,17 No etato, o presete estudo, a quatidade de aos de freqüêcia à escola ão iterferiu o peso de ascimeto. Quato à atividade ecoômica, somete 24,2 das mulheres exerciam atividade remuerada. Essa situação de pequea iserção o mercado de trabalho e da impossibilidade de dividir o susteto familiar com o compaheiro pode comprometer a qualidade de vida da mãe, do bebê e dos outros familiares. As mães que recebiam meos de um salário míimo per capita tiham um maior percetual de criaças com peso meor que 3000 g (22,4 versus 12,5). No etato, ão houve sigificâcia estatística. Talvez essa ão sigificâcia seja devida ao fato da maioria receber meos de um salário míimo por mês, impossibilitado uma comparação etre as duas categorias de reda com o peso ao ascer. Para Victora et al.,13 a reda familiar parece ser realmete importate para o baixo peso ao ascer o grupo de reda até um salário míimo mesal, equato os estratos de reda maiores, icluido o de 1,1 a três salários, que aida pode ser cosiderado como de baixa reda, as proporções de baixo peso ao ascer são relativamete baixas. Em relação à paridade, ão se observou difereça sigificativa etre o úmero de filhos e as categorias de peso ao ascer. Resultado esse, semelhate ao estudo de Almeida e Jorge,10 em Sato Adré, São Paulo, porém discordate de algus trabalhos que evideciaram existir associação etre paridade e baixo peso ao ascer, havedo maior proporção desse etre as primigestas3,12,18 ou etre as primigestas e as grades multíparas.11,16 Cosiderado o itervalo etre as gestações, também ão foi costatada relação de depedêcia etre essa variável e peso ao ascer. No etato, os dados da literatura mostram que itervalos muito curtos ou prologados etre as gestações podem aumetar a chace de um bebê ascer prematuro ou com baixo peso. No primeiro caso, devido à icapacidade da mãe em recuperar as reservas utricioais etre uma gravidez e outra19,20 e o segudo, está relacioado às efermidades materas.3 Quato aos idicadores da assistêcia pré-atal, todas as gestates selecioadas iiciaram o pré-atal o primeiro trimestre da gestação, mas 36,1 delas fizeram meos de seis cosultas, ou seja, ão cumpriram o caledário míimo proposto pelos órgãos oficiais. Por outro lado, o percetual foi bem maior (62) em pesquisas realizadas a região Norte e Nordeste do país,21 o que deixa as gestates estudadas uma situação privilegiada. Ao comparar o úmero de cosultas durate o pré-atal com o peso do RN, observou-se que praticamete ão houve difereça os percetuais etre as mães que tiveram meos de seis ou de seis ou mais cosultas, ão havedo, portato, associação estatística etre as variáveis. Segudo Halper et al.,22 o progresso o atedimeto pré-atal está ievitavelmete correlacioado com sua qualidade, facilidade de acesso e, mais importate, com o cuidadoso acompahameto de cada gestate e ão ao úmero de cosultas realizadas. E, em geral, as mulheres que recebem cuidados desde o primeiro trimestre têm melhores resultados gestacioais do que aquelas com iício tardio.23 A classificação do estado utricioal da mãe ates da gestação segudo o IMC, mostra que mais da metade das gestates era ormal, equato que as desutridas e com excesso de peso represetaram, respectivamete, 17,7 e 14,4 da amostra. Comparado-se esses dados com os do Sistema de Vigilâcia Alimetar e Nutricioal (SISVAN)24 verifica-se que a população de gestates eutróficas se ecotra semelhate àquela observada em Teresia, Piauí, para gestates com meos de vite semaas de gestação, 66,0, havedo, porém, uma maior difereça quato ao déficit e excesso poderal, que a capital do Estado foi de 24,4 e 10,0, respectivamete. No atiete aos ídices atropométricos materos ates da gestação, observou-se que a maioria das gestates exibiu altura, peso e IMC pré-gestacioal que ão cofiguram risco gestacioal. No etato, ao relacioar a altura matera com as faixas de peso ao ascer, evideciou-se forte associação estatística (p = 0,001), corroborado achados que apotam a meor altura com risco de baixo peso ao ascer. O aumeto de peso total durate a gestação correspodeu à média recomedada por muitos autores (12,0 ± 4,6 kg), com a maioria exibido gaho a faixa de 8 a 16 kg, detro do precoizado pelo Miistério da Saúde.7 Da mesma forma, o icremeto semaal médio de peso matero (389 g/semaa) se aproximou bastate dos 400 g/semaa, recomedado pelo Miistério da Saúde para mulheres eutróficas etre 10 a 40 semaas de gestação. Cotudo, chamou ateção a freqüêcia de gaho total de peso isuficiete etre as mães eutróficas e excessivo etre essas e as mães com sobrepeso e obesidade prégestacioal, ressaltado a ecessidade de um acompahameto mais eficiete do gaho de peso durate a gestação e atedimeto utricioal ão apeas para as gestates com baixo peso, mas para todas, cotribuido para evitar déficit ou excesso poderal ao fial da gravidez, reduzido, assim, ao míimo os riscos obstétricos e de obesidade pós-parto. Avaliado a relação etre gaho de peso total e semaal durate a gestação com as médias de peso Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set.,

8 Lima GSP, Sampaio HAC dos recém-ascidos, observou-se que houve associação sigificate (p = 0,01) somete etre o peso ao ascer e o gaho de peso total da gravidez. Comportameto semelhate a esse foi visto, também, o estudo de Griffiths et al.,25 porém tato o gaho de peso semaal como o gaho total apresetaram correlação com o peso ao ascer, o que demostra o efeito beéfico que podem ter, em termos de desevolvimeto eoatal, as iterveções utricioais durate a gestação. Em se tratado das características dos RN estudados, cuja idade gestacioal média foi de 39,2 semaas, o peso médio de 3315 ± 401,5 g é bastate próximo da cifra observada a tabela de crescimeto e desevolvimeto do Natioal Ceter for Health Statistics (NCHS).26 Destaca-se, o etato, a baixa proporção de RN com peso abaixo de 2500 g (1,5), muito iferior à ecotrada o Piauí e o Brasil, 6,32 e 7,86, respectivamete,4 e um pouco abaixo dos países desevolvidos,que gira em toro de 4 a 5.27 Mas ao levar-se em cota a cifra almejada pela OMS,8 de pelo meos 85 dos recémascidos com peso maior ou igual a 3000 g, costata-se que o percetual de criaças detro deste desse patamar aida se ecotra aquém do desejado, 79. Com base os resultados obtidos, coclui-se que a associação etre peso ao ascer e altura matera,bem como com o total de gaho de peso durate a gestação,demostra a ifluêcia do estado utricioal matero as codições de ascimeto, ressaltado a importâcia de um acompahameto utricioal pré-atal eficiete, que atue sobre as iadequações de gaho de peso detectadas. Agradecimetos À Fudação Cearese de Apoio ao Desevolvimeto Cietífico e Tecológico (FUNCAP) pelo suporte fiaceiro. Referêcias 1. Rouquayrol MZ, Correia LL, Barbosa LMM, Xavier LGM, Oliveira JW, Foseca W. Fatores de risco de atimortalidade em Fortaleza: um estudo de caso-cotrole. J Pediatr [Rio de Jaeiro] 1996; 6: Raby E, Atalah E, Cumsille F. Relacio etre el peso del recie acido y variables utricioales y biodemograficas materas. Rev Chil Nutr 1983; 3: Neel, NR, Álvarez JO. Factores de riesgo de malutrició fetal e u grupo de madres y eoatos Guatemaltecos. Bol Ofic Sa Paam 1991; 2: Miistério da Saúde. Pacto de ateção básica. Dispoível em: < Http: // br / [2003 jul 7]. 5. IOM (Istitute of Medicie), Natioal Academy of Scieces. Nutritio durig pregacy ad lactatio: a implemetatio guide. Washigto (DC): The Academy; Steves-Simo C, Mcaarey ER. Determiats of weight gai i pregat adolescets. J Am Diet Assoc 1992; 11: Miistério da Saúde. Secretaria de Políticas Públicas. Saúde da mulher. Assistêcia pré-atal: maual técico. Brasília (DF): O Miistério; Puffer RR, Serrao C. Patters of birth weight. Washigto (DC): PAHO; (Scietific Publicatio, 504). 9. Capurro H, Koichezky S, Foseca D, Caldeyro-Barcia R. A simplified method for diagosis of gestacioal age i the ew bor ifat. J Pediatr 1978; 93: Almeida MF, Jorge MHPM. Pequeo para a idade gestacioal: fator de risco para mortalidade eoatal. Rev Saúde Pública 1998, 3: Costa CE, Gotlieb SLD. Estudo epidemiológico do peso ao ascer a partir da declaração de ascidos vivos. Rev Saúde Pública 1998; 32 (4). Dispoível em: [2003 fev 12]. 12. Matheus M, Sala MA. Crescimeto itra-uterio ormal. I: Matheus M, Sala MA. Aspectos obstétricos e periatais. São Paulo: Guaabara Kooga; p Victora CG, Barros FC, Vaugha J. Epidemiologia da desigualdade. São Paulo: Hucitec, Stusser R, Paz G, Ortega M, Pieda S, Ifate O, Marti P, Ordóez C. Riesgo de bajo peso al acer e el área plaza de la Habaa. Bol Ofic Sait Paam 1993; 3: IBGE (Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Perfil das mulheres resposáveis pelos domicílios o Brasil, Rio de Jaeiro: O Istituto; p (Série: 260 Rev. Bras. Saúde Mater. Ifat., Recife, 4 (3): , jul. / set., 2004

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