Baixo peso ao nascer e condições maternas no pré-natal

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1 o peso ascer e codições materas o préatal LOW BIRTH WEIGHT AND MATERNAL CONDITIO IN PRENATAL BAJO PESO AL NACER Y CONDICIONES MATERNAS EN EL PERÍODO PRENATAL RELATO DE PESQUISA Áurea Tamami Miagawa 1, Rosâgela Elaie Miéo Biagolie 2, Elizabeth Fujimori 3, Ida Maria Viaa de Oliveira 4, Aa Paula de Campos Araújo Moreira 5, Luiza Dolores Saldaña Ortega 6 1 Alua de PósGraduação do Programa de Pós Graduação da Escola de Efermagem da Uiversidade de São Paulo (EEUSP). Bolsista CAPES. 2 Alua de PósGraduação do Programa de Pós Graduação da EEUSP. 3 Professora Associada, Depto de Efermagem em Saúde Coletiva da EEUSP. efujimor@usp.br 4 Professora Associada, Aposetada. Depto de Efermagem em Saúde Coletiva da EEUSP. 5 Alua de PósGraduação do Programa de Pós Graduação da EEUSP. Bolsista FAPESP. 6 Alua de PósGraduação do Programa de Pós Graduação da EEUSP. Bolsista FAPESP. RESUMO Para verificar como o peso ascer se relacioa às codições materas de trabalho, préatal, utricioais (altura, peso iicial, fial e gaho a gestação) e sócioecoômicodemográficas (idade, situação cojugal, escolaridade, reda familiar), o presete estudo foi realizado a área de abragêcia do Hospital Uiversitário da Uiversidade de São Paulo e a amostra foi costituída por 101 criaças. A ocorrêcia de b peso ascer (BPN) foi de 5,1% e ão se associou com o trabalho matero, em com o préatal, porém mostrou associação sigificativa com as seguites variáveis materas: gaho de peso a gestação iferior a 7 kg, idade meor que 20 s e ão ter compaheiro. Apesar da baixa ocorrêcia de BPN, os resultados evideciaram a importâcia do préatal para reduzir a ocorrêcia de BPN, especialmete por meio do cotrole do gaho de peso a gestação, cotrole da gestação a adolescêcia e também priorizado a ateção das mulheres sem compaheiro. ABSTRACT This study was carried i the area covered by the Hospital Uiversitário of the Uiversity of São Paulo i order to verify the relatioship betwee birth weight ad materal work ad preatal, utritioal (height, iitial ad fial weight ad weight gai durig gestatio) ad socioecoomicdemographic (age, marital status, level of educatio, family icome) coditios. It was based o a sample of 101 childre. The occurrece of low birth weight (LBW) (5.1%) did ot show associatio with materal work or with preatal. O the other had, LBW showed sigificat associatio with the followig materal variables: weight gai durig the pregacy uder 7 kilograms, mother s age uder 20 years old ad marital status (sigle mothers). Despite the low occurrece of LBW, the results poit out to the importace of takig measures to reduce LBW, i particular through the cotrol of preatal weight gai ad preatal amog adolescets. Moreover, a policy of educatig wome, ad i particular sigle wome, about pregacy, childbirth ad utritio seem a obvious ecessity. RESUMEN El presete estudio realizado e la jurisdicció del Hospital Uiversitario de la Uiversidad de S Paulo tuvo como objetivo verificar cómo el peso al acer se relacioa a las codicioes materas de trabajo, el período preatal, utricioales (altura, peso iicial, fial y gaacia e la gestació) y socioecoómicodemográficas (edad, situació coyugal, escolaridad, igreso familiar). La muestra estuvo costituida por 101 iños. La ocurrecia de bajo peso al acer (BPN) fue del 5,1% y o se asoció co el trabajo matero, i co el preatal, si embargo mostró asociació sigificativa co las siguietes variables materas: gaacia de peso e la gestació iferior a 7 kg, edad meor a 20 años y o teer compañero. A pesar de la baja ocurrecia de BPN, los resultados evideciaro la importacia del cotrol preatal para reducir la ocurrecia de BPN, especialmete por medio del cotrol de gaacia de peso e la gestació, cotrol de la gestació e la adolescecia y tambié priorizado la ateció de las mujeres si compañero. DESCRITORES Recémascido de b peso. Trabalho femiio. Codições sociais. Cuidado préatal. KEY WORDS Ifat, low birth weight. Wome, workig. Social coditios. Preatal care. DESCRIPTORES Recie acido de bajo peso. Trabajo de mujeres. Codicioes sociales. Ateció Preatal ; 40(4): o peso Recebido: ascer e codições 02/12/2004 materas o Aprovado: préatal 28/06/2005

2 INTRODUÇÃO O b peso ascer, coseqüêcia de um crescimeto itrauterio iadequado, de um meor período gestacioal, ou da combiação de ambos, costitui o mais importate determiate da mortalidade eoatal, periatal e ifatil (13). Vários estudos mostram que o b peso ascer está iequivocamete associado risco de adoecer e morrer o primeiro de vida (2,47). Além disso, estudos epidemiológicos retrospectivos evideciaram, a década passada, associação etre subutrição itrauteria e doeças crôicas a vida adulta, tais como doeça cardiovascular, hipertesão arterial, diabetes melitos ão isuliodepedete e câcer (811). Assim, o campo da saúde coletiva, a preocupação com a ocorrêcia do b peso ascer se apóia tato o que ele represeta para a morbidade e mortalidade ifatil, quato a freqüêcia com que o mesmo ocorre. Segudo o Fudo das Nações Uidas para a Ifâcia (Uicef) (12), em ível mudial, 14% das criaças asceram com b peso o período de Essa taxa variou de acordo com as codições de desevolvimeto social de cada localidade, sedo que a mais alta foi ecotrada em Bagladesh (30%) (12). No Brasil, dados da Pesquisa Nacioal sobre Saúde e Nutrição idicaram que a icidêcia de b peso ascer era de 11,0%, variado de 5,9% a 12,5% coforme a reda per capita (13). A Orgaização Mudial da Saúde estima que os países desevolvidos, cerca de dois terços dos recém ascidos de b peso sejam prematuros, equato um terço é pequeo para idade gestacioal. Essa relação se iverte os países pobres ode aproximadamete 75% dos recémascidos de b peso são pequeos para a idade gestacioal (14). Nesses países, o b peso ascer quase sempre está fortemete associado às codições de pobreza, má utrição crôica matera e cosumo alimetar isuficiete (15). Tedo como perspectiva a determiação social do processo saúdedoeça (16), podese afirmar que o complexo ecadeameto da rede de variáveis evolvidas a ocorrêcia do b peso ascer tem sua gêese as precárias codições de vida e trabalho em que ascem, crescem e vivem parcelas cosideráveis de ossa população. Dessa maeira, os umerosos determiates do b peso ascer, podem ser cosiderados quase tmete mediados pelas codições de vida (5,17). No Brasil, a precária situação periatal guarda relação com o acesso à assistêcia préatal e parto, e evidecia as dificuldades impostas socialmete à gestate, impossibilitadoa de freqüetar o préatal detro de codições adequadas. Etre as dificuldades referidas, ecotrase o horário de fucioameto dos serviços que, muitas vezes, coicide com o de trabalho das gestates (18). Cosiderado a iserção da mulher brasileira o mercado de trabalho, costatase que a participação femiia a população ecoomicamete ativa aumetou sesivelmete, passado de 32,9% em 1980 para 41,0% em 2001 (1920). Etre 1970 e 1990, a mãodeobra femiia cresceu 180%, equato a masculia cresceu 71% (21). Vale salietar que estes dados sofrem um subregistro cosiderável, especialmete os trabalhos iformais e as zoas rurais, como também acotece em outros países da América Latia (2122). A ampliação dos papéis femiios a esfera pública tem se refletido o âmbito privado da família, espaço tradicioal de atuação e produção das mulheres (23). Neste espaço aida é ratificada a importâcia da mulher, o que se refere à reprodução do úcleo familiar, seu bem estar geral ou mesmo o desevolvimeto ifatil (24). O pressuposto de que a iserção matera o trabalho remuerado, equato formas de trabalhar da família, iflueciar as formas de viver, determiaria précodições para o fortalecimeto/desgaste, evideciadas o seu processo gestacioal e o peso ascer de criaças, mediados pela iserção o préatal, impulsioou o desevolvimeto deste estudo. Assim, foi objetivo deste trabalho verificar como o peso ascer das criaças se relacioa com a iserção matera o trabalho remuerado e o préatal, e com as codições utricioais e sócioecoômicas das mães. METODOLOGIA Este estudo, de atureza trasversaldescritivo, itegrou uma ampla ivestigação deomiada Morbidade referida as famílias de um Sistema Local de Saúde Distrito de Saúde do Butatã e UBS Vila Nova Jaguaré e a relação com suas formas de trabalhar e de viver (a) (ProjetoMorbidade). Utilizadose a técica de Amostragem Casual Estratificada Proporcioal, foram sorteados um t de 349 domicílios (para um erro de aproximadamete 3% e 10% de perdas) distribuídos proporcioalmete úmero de habitates das áreas de abragêcia das 14 Uidades de saúde que coformavam a área de abragêcia do Hospital Uiversitário da Uiversidade de São Paulo. O sorteio foi feito com a utilização de mapa da região dividido em cm 2, com sorteio de abscissas e ordeadas que delimitavam a rua, que etão tiha um úmero da Tabela de Números Aleatórios Simples sorteado para defiir o úmero do domicílio a ser visitado. (a) Queiroz VM, Salum MJ, Greco RM, Gryschek ALFPL. Cotribuição para a iterveção em perfis epidemiológicos de grupos homogêeos que ocupam a área de abragêcia do Hospital Uiversitário: morbidade referida as famílias do Distrito de Saúde do Butatã e da UBS Vila Nova Jaguaré e a relação com suas formas de trabalhar e de viver. São Paulo: EEUSP/Depto de Efermagem em Saúde Coletiva; o peso ascer e codições materas o préatal 2006; 40(4):

3 A amostra do presete estudo referese a 101 criaças pertecetes a 80 famílias em que havia meores de 7 s. Todos os domicílios foram visitados por uma equipe de etrevistadores treiados, que utilizaram um istrumeto com questões abertas e fechadas. Como os dados foram coletados o de 1996, o projeto ão foi submetido a Comitê de Ética. No etato, todos os aspectos éticos foram cotemplados, ou seja, ates da coleta de dados, a mãe da criaça foi iformada sobre a justificativa, os objetivos e os procedimetos utilizados o estudo, asseguradolhe o direito de participar ou ão da pesquisa, e os dados só foram colhidos mediate o cosetimeto da etrevistada. O estado utricioal matero foi aalisado, cosiderado o peso prégestacioal, altura, peso fial e gaho de peso durate a gravidez, todos referidos. A avaliação foi feita a partir do ídice de massa corporal (IMC) (25), calculado por meio da relação peso (kg)/altura (2) (m), utilizadose quatro categorias para classificação: b peso (IMC<19,8), peso (19,8 IMC <26,0), sobrepeso (26 IMC <29) e obesidade (IMC 29) (26). Utilizouse 7 kg como poto de corte para o gaho míimo de peso durate a gestação (27), tedo em vista o b percetual de mulheres obesas (2%). Foram cosideradas com o Nascer (BPN), as criaças ascidas com peso iferior a 2500g (28). Na aálise estatística, utilizouse o programa EPIINFO e os testes ANOVA e X 2 (Fisher, quado <5), adotadose um ível de sigificâcia de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO Estudo (29) destaca a ecessidade ão só de cuidar da criaça com BPN, mas especialmete de preveir esta vulerabilidade. Assim, o cohecimeto da prevalêcia de BPN, assim como seus determiates, possibilita a priorização de iterveções de efermagem o coletivo, pricipalmete os grupos vuleráveis. Do t das 101 criaças aalisadas, duas ão tiveram o seu peso iformado. Observouse uma ocorrêcia de BPN igual a 5,1%. Essa proporção assemelhase à de países desevolvidos, pois em ossa região, a taxa gira em toro de 9%: o Muicípio de São Paulo, em 2000, 8,9% dos ascidos vivos tiveram BPN e a região Sudeste do Brasil, 8,5% (30). Em ível mudial, dados do Uicef (12) revelam uma tedêcia de queda a porcetagem de criaças com BPN, porém com difereças substaciais, de acordo com o ível de riqueza: 7,0% os países idustrializados, 14,0% os países em desevolvimeto e 18,0% aqueles meos desevolvidos, o período de A Tabela 1 apreseta a distribuição do peso ascer em relação à iserção matera o trabalho remuerado e o préatal. Observase que a maior parte das mães estavam iseridas o mercado de trabalho durate a gestação (55,6%) e realizaram o préatal (90,9%). Embora a proporção de BPN teha sido míima etre as mulheres trabalhadoras (1,8%), em relação às ão trabalhadoras (9,1%), ão se ecotrou associação sigificativa etre o trabalho matero e o peso ascer (P>0,05). Em relação préatal, das cico mães de criaças que apresetaram BPN apeas uma ão recebeu atedimeto préatal, justificado os resultados estatisticamete ão sigificativos, pois a falta ou deficiêcia da ateção préatal tem sido evideciada como fator explicativo e determiate do b peso ascer (13,3132). O risco relativo para BPN era de 2,6 para mães com três cosultas ou meos de préatal, em relação às mães com sete ou mais cosultas (3). Tabela 1 Distribuição do peso ascer, segudo a iserção matera o trabalho remuerado e o préatal São Paulo ascer Iserção matera a (% (% (% T rabalho Iseridas Não iseridas 1 (1,8) 4 (9,1) 54 (98,2) 44 (90,9) 55 (55,6) 44 (44,4) P rénatal Iseridas Não iseridas 4 (4,4) 1 (11,1) 94 (100,0) 86 (95,6) 8 (88,9) 90 (90,9) 9 (9,1) Iserida o trabalho durate a gestação; ão se obteve iformações para todas as criaças; : Difereça estatisticamete ão sigificativa (P>0,05). As Tabelas 2 e 3 mostram a distribuição do BPN em relação estado utricioal matero. Costatouse que o estado utricioal matero represetado pela altura, peso e IMC prégestacioal, peso fial e gaho de peso a gestação, ão se relacioou com o BPN, coforme o observado em outras ivestigações (13,3133). Pelo cotrário, verificouse que as mães de criaças com BPN apresetaram altura média e peso iicial maior, o mesmo ocorredo com o IMC prégestacioal que apresetouse ligeiramete maior, porém sem difereça sigificativa ; 40(4): o peso ascer e codições materas o préatal

4 Embora outro pesquisador (33) também ão teha ecotrado relação estatisticamete sigificativa etre a adequação pesoaltura matera e BPN, o autor ecotrou maior freqüêcia de BPN etre mães com peso prégestacioal meor que 45kg, em relação àquelas com 70kg ou mais. Tabela 2 Ocorrêcia de BPN segudo dados atropométricos materos: distribuição percetual São Paulo ascer Variávei ariáveis A ltura (cm) < >=160 I MC prégestacioal o peso Sobrepeso e Obesidade P eso iicial < ,9 >= 61 P eso fial < ,9 >= 75 G aho de peso < 7 712,9 2 (6,9) 3 (5,1) 5 (5,3) 4 (6,5) 1 (8,3) 5 (5,2) 4 (7,7) 1 (3,7) 5 (5,4) 5 (8,1) 3 (15,8) 2 (2,5) 11 (100,0) 27 (93,1) 56 (94,9) 89 (94,7) 20 (100,0) 58 (93,5) 11 (91,7) 91 (94,8) 17 (100,0) 48 (92,3) 26 (96,3) 88 (94,6) 6 (100,0) 57 (91,9) 25 (100,0) 16 (84,2) 78 (97,5) 11 (100,0) 29 (100,0) 59 (100,0) 94 (100,0) 20 (100,0) 62 (100,0) 12 (100,0) 96 (100,0) 17 (100,0) 52 (100,0) 27 (100,0) 93 (100,0) 6 (100,0) 62 (100,0) 25 (100,0) 19 (100,0) 80 (100,0) Não se obteve iformações para todas as mães; : difereça estatisticamete ão sigificativa (P>0,05); difereça estatisticamete sigificativa: P<0,05 (teste X 2 e para <5 teste Fisher). Tabela 3 Ocorrêcia de BPN segudo dados atropométricos materos: médias São Paulo Variávei ariáveis atropométrica tropométricas M édia + DP ascer M édia + DP M édia + DP A ltura (cm) I MC prégestacioal 161,8 + 5, 9 22,7 + 2, 6 159, 4 + 6, 5 22,1 + 3, 2 159,4 + 6, 5 22,1 + 3, 1 a gestação Iicial Fial Gaho 59,6 + 7, 4 67,0 + 4, 5 7,4 + 5, 4 54,4 + 8, 6 69,3 + 10, 8 12,9 + 6, 7 56,4 + 8, 5 68,9 + 10, 6 12,4 + 6, 8 Não se obteve iformações para todas as mães; : difereça estatisticamete ão sigificativa (P>0,05); difereça estatisticamete sigificativa: P<0,05 (teste ANOVA). Da mesma forma, pesquisadores (32), estudado os fatores de risco para BPN em casuística de ascidos vivos do Muicípio de São Paulo, observaram que o peso matero iferior a 50kg elevou sigificativamete (1,9 vezes) a icidêcia de BPN. E outro estudo desevolvido o Muicípio de Pelotas reiterouse esses achados, demostrado que o peso matero era um dos melhores fatores progósticos do BPN o iício da gestação (31). Com relação à altura, costataram que mulheres com estatura iferior a 150cm tiham maior probabilidade de dar à luz recémascidos com b peso (34), resultado também costatado por pesquisadores (35) a Jamaica, que ecotraram aumeto progressivo do peso ascer com o aumeto da altura matera. No presete estudo, apeas o gaho de peso durate a gestação associouse com o peso ascer: mães de criaças com BPN apresetaram gaho de peso sigificativamete meor que mães de criaças com peso ascer (P<0,05) (Tabelas 2 e 3). Embora ão se teha verificado uma associação sigificativa etre o peso ascer e a iserção o préatal (Ta o peso ascer e codições materas o préatal 2006; 40(4):

5 bela 1), este estudo ecotrou uma relação sigificativa (P<0,05) etre o gaho de peso matero e a iserção o préatal (Figura 1). Como pode ser observado, das mulheres que ão fizeram o préatal, 60% gaharam meos que 7kg, equato das que fizeram préatal, apeas 16,4% apresetaram gaho de peso isuficiete. O BPN relacioase com a desutrição matera e o gaho de peso isuficiete durate a gestação em populações sócioecoômicamete desfavorecidas (36). Para esses autores, o risco de ascimeto de criaças com b peso pode ser dimiuído cosideravelmete por meio da iterveção utricioal em gestates mal utridas, sedo que a avaliação do gaho poderal durate a gestação costitui uma das medidas mais importates a ser efetuada pelos profissioais de saúde durate o atedimeto préatal. A vigilâcia estrita do gaho de peso e a suplemetação alimetar os casos de maior ecessidade devem itegrar medidas prevetivas do BPN (31). A deficiêcia o atedimeto préatal umas das causas da maior icidêcia de BPN (13). 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 16, , ,1 <7 7 a 9 > 10 Figura 1 Distribuição das mães segudo sua iserção o préatal e gaho de peso a gestação São Paulo 20 Gaho de peso matero (kg) P<0,05 Fez préatal Não fez Ao se aalisar a ocorrêcia do BPN segudo características sócioecoômicas materas (Tabela 4), observouse uma difereça estatisticamete sigificativa o que se refere à situação cojugal da gestate e o peso ascer das criaças. No grupo de mães sem compaheiro o mometo do parto, a proporção de criaças com BPN foi sigificativamete maior (21,4%) que o grupo de mães com compaheiro (2,4%) (P<0,05). Talvez esse fato possa ser justificado pela idade matera o parto, uma vez que as mães de criaças com BPN eram sigificativamete mais joves (quatro em cico, ou seja, 80,0% eram adolescetes, com meos de 20 s). A icidêcia de 25% de BPN etre mães com meos de 20 s foi de 1,5 a 2,5 vezes maior que as relatadas por outros estudos que apresetaram resultados de (10,3%) (37), (12,4%) (38) e (15,3%) (33) respectivamete. Na adolescêcia, à ecessidade utricioal aumetada, somamse os problemas de atureza fisiológica e sócioculturais (39). Citamse estudos que associam o BPN e a adolescêcia matera a fatores psicosociais e biológicos, etre os quais se icluem a situação sócioecoômica e o acesso tato às iformações quato s serviços de préatal (37). A gravidez precoce os grupos sociais mais caretes pode resultar em iício tardio ou até mesmo ausêcia de atedimeto préatal, pressupodo maior probabilidade de complicações obstétricas, se forem cosideradas as precárias codições saitárias em que ocorrem a gestação e o parto (40). Tabela 4 Icidêcia de BPN, segudo características sócioecoômicas materas São Paulo ascer Variávei ariáveis S ituação cojugal Com compaheiro Sem compaheiro I dade o parto (s) < >= 25 E scolaridade (s de estudo) <= 8 > 8 R eda familiar (SM) <=1 1,13 3,16 6,19,9 >= 10 2 (2,4) 3 (21,4) 4 (25,0) 1 (3,4) 4 (7,3) 1 (2,3) 4 (4,2) 1 (5,9) 2 (12,5) 1 (2,3) 83 (97,6) 11 (78,6) 12 (75,0) 28 (96,6) 54 (100,0) 51 (92,7) 43 (97,7) 91 (95,8) 16 (94,1) 5 (100,0) 14 (100,0) 14 (87,5) 42 (97,7) 85 (100,0) 14 (100,0) 16 (100,0) 29 (100,0) 54 (100,0) 55 (100,0) 44 (100,0) 95 (100,0) 17 (100,0) 5 (100,0) 14 (100,0) 16 (100,0) 43 (100,0) Não se obteve iformações para todas as mães; Difereça estatisticamete sigificativa: P<0,05 (teste X 2 e para <5 teste Fisher); : difereça estatisticamete ão sigificativa (P>0,05); ; 40(4): o peso ascer e codições materas o préatal

6 Em relação à escolaridade, a Tabela 4 também apota difereça a proporção de BPN (7,3% etre mães com 8 s ou meos de estudo, comparado a 2,3% etre mães com mais de 8 s de estudo), porém sem sigificâcia estatística. Ecotrouse duas vezes mais filhos com BPN etre mães sem ehuma istrução, em relação àquelas com 9 s ou mais de estudo (13,5% e 6,2%, respectivamete) (38). Cosiderado que a reda familiar se costitui a somatória dos redimetos resultates do trabalho, etre os quais se iclui os do trabalho matero, da mesma forma que ão se costatou associação sigificativa etre peso ascer e iserção matera o mercado de trabalho, coforme já referido, também ão se verificou difereça sigificativa etre a reda familiar de criaças com BPN e peso. A Figura 2 mostra a aálise etre a iserção matera o trabalho remuerado e o gaho de peso durate a gestação. Observase que 15,8% das mulheres que trabalhavam gaharam meos que 7 kg, equato essa proporção foi de 25,0% etre as que ão trabalhavam, porém a difereça ão foi sigificativa. CONCLUSÕES Embora ão se teha comprovado a hipótese de que a iserção matera o trabalho remuerado, equato formas de trabalhar da família, iflueciar as formas de viver, determiaria as précodições para o desgaste gaho de peso iadequado durate o processo gestacioal e b peso ascer, podese cocluir que: peso ascer mostrou associação sigificativa com o gaho de peso matero durate a gestação: as mães de criaças com BPN gaharam sigificativamete meos peso durate a gestação; o gaho de peso a gestação mostrou associação sigificativa com a iserção o préatal: maior proporção de mães que ão fizeram o préatal gaharam peso isuficiete; o peso ascer mostrou associação sigificativa com algumas variáveis sócioecoômicodemográficas materas: as mães de criaças com BPN eram adolescetes e ão tiham compaheiro o mometo do parto. 25,0 20,0 15,0 10, ,8 24,6 22,7 21, ,5 13,6 13,6 25 Mães iseridas Mães ão iseridas Assim, os resultados obtidos evideciam a importâcia do préatal, que mesmo ão apresetado associação direta com o BPN este estudo, é imprescidível para cotrolar o gaho de peso durate a gestação. Além disso, os resultados evideciam também a importâcia de se priorizar a ateção prestada a gestates adolescetes e mulheres sem compaheiro. 5,0 0,0 <7 7 a 9,9 10 a 12,9 13 a 15,9 >=16 Gaho de (kg) P >0,05 Figura 2 Distribuição das mães segudo sua iserção o trabalho remuerado e seu gaho de peso a gestação São Paulo REFERÊNCIAS (1) Kramer M. Determiats of low birth weight: methodological assessmet ad metaaalysis. Bull World Health Orga. 1987;65(5): (2) Aswhorth A. Effects of itrauterie growth retardatio o mortality ad morbidity i ifats ad youg childre. Eur J Cli Nutr. 1998;52(supl. 1):S3442. (3)Kilsztaj S, Rossbach A, Carmo MSN, Sugahara GTL. Assistêcia préatal, b peso e prematuridade o Estado de São Paulo, Rev Saúde Pública. 2003;37(3): (4) McCormick MC. The cotributio of low birth weight to ifat mortality ad childhood mortality. N Egl J Med. 1985; 312(2):8290. (5) Escamilla RP, Pollitt E. Causas y cosecuecias del retraso del crescimieto itrauterio e América Latia. Bol Of Sait Paam. 1992;112(6): (6) Lira PIC, Ashworth A, Morris SS. Low birth weight ad morbidity from diarrhea ad respiratory ifextio i ortheast Brazil. J Pediatr. 1996;128(4): (7) Almeida MF, Jorge MHPM. Pequeos para idade gestacioal: fator de risco para mortalidade eoatal. Rev Saúde Pública. 1998;32(3): (8) Barker DJ, Gluckma PD, Godfrey KM, Hardig JE, Owes JA, Robiso JS. Fetal utritio ad cardiovascular disease i adult life. Lacet. 1993;341(8850): o peso ascer e codições materas o préatal 2006; 40(4):

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