INFORME ECONÔMICO 28 de agosto de 2015

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1 mar-07 dez-07 set-08 jun-09 mar-10 dez-10 set-11 jun-12 mar-13 dez-13 set-14 jun-15 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Revisão do PIB dos EUA fortalece o cenário de alta de juros nesse ano. No Brasil, atividade deprimida já afeta o mercado de trabalho e permite o ajuste nas contas externas. Nos EUA, a revisão do PIB do segundo trimestre reafirmou a consistência da atividade no país. Entre abril e junho a economia norte americana cresceu 3,7% em termos anualizados, desempenho 1,4 p.p acima da leitura preliminar e 0,5 p.p acima da expectativa do mercado. Em sua composição, o PIB norte americano teve como principal destaque positivo a expansão de 3,1% do consumo das famílias. Além disso, o investimento cresceu 4,1%, bem acima da primeira leitura (0,8%). Em linha com esse cenário de retomada do crescimento nos EUA, o dado de pedido de bens duráveis em julho mostrou expansão de 2,0% na margem (acima da expectativa do mercado de contração de 0,4%) e contou com revisão positiva dos dados nos meses anteriores. Quando excluímos os itens voláteis desse dado, a expansão de 2,2% também ficou acima do esperado pelo mercado (0,3%). A despeito da estabilidade da inflação abaixo da meta estabelecida pelo FED e do cenário de incerteza global, avaliamos que o desenvolvimento atual da economia é compatível com o aumento de juros nos EUA em setembro. 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% EUA - PIB (SAAR) -1.5% 2.7% 1.9% -0.9% 4.3% 3.7% Fonte: Bloomberg 4.5% 4.0% 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% % 1.8% EUA: Consumo das Famílias (PIB) (SAAR) 2.4% 2.5% 4.3% 1.7% 3.1% Fonte: Bloomberg Na Europa, os indicadores de crédito e confiança mostram que a trajetória de recuperação econômica deve persistir. O Banco Central Europeu reportou que a base monetária (M3) expandiu 5,3% em julho, acima do consenso do mercado e da variação no mês anterior (4,9%). Há um ano a taxa de crescimento era de apenas 1,8%. Esse movimento ascendente na concessão de crédito encontra correspondência no indicador de confiança na economia que em agosto subiu de 104 para 104,2 pontos, atingindo o maior patamar desde junho de Ainda no campo da confiança, o Ifo na Alemanha ficou em 108,3 pontos em agosto, e o indicador de confiança nos negócios na França alcançou o patamar de 100 pontos no período. Ambos os indicadores ficaram acima das leituras anteriores e surpreenderam positivamente o mercado. Em termos de inflação, na Alemanha o nível de preços em agosto teve variação de apenas 0,2% em termos anuais, e na Espanha a variação foi negativa em 0,4%. Portanto, a retomada da atividade na região se mostra consistente, enquanto a inflação não dá sinais de aceleração. 1

2 nov-00 mai-01 nov-01 mai-02 nov-02 mai-03 nov-03 mai-04 nov-04 mai-05 nov-05 mai-06 nov-06 mai-07 nov-07 mai-08 nov-08 mai-09 nov-09 mai-10 nov-10 mai-11 nov-11 mai-12 nov-12 mai-13 nov-13 mai-14 nov-14 mai-15 ago-08 fev-09 ago-09 fev-10 ago-10 fev-11 ago-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 ago-14 fev-15 ago Zona do Euro - Crescimento do Crédito - M3 (A/A) Alemanha - IFO índice 114, Fonte: BCE , , Fonte: Bloomberg Total Situação corrente Expectativa Na China, o temor de uma desaceleração mais brusca da economia levou à adoção de novas medidas de estímulo pelas autoridades locais. O Banco do Povo Chinês (PBoC) reduziu taxa básica de juros em 25 p.b (de 4,85% para 4,60% a.a.) e a taxa do depósito compulsório em 50 p.b (de 18% para 18,5% a.a.). Essas medidas ocorrem após os primeiros dados do terceiro trimestre mostrarem um desempenho da atividade bem abaixo do esperado, colocando em xeque o alcance da meta de crescimento de 7,0% para esse ano. Além desse receio, o estímulo monetário também decorre da queda abrupta no mercado de ações da China e da recente depreciação cambial, fatores que culminaram na intensificação da saída de capitais do país e implicaram na redução da liquidez no mercado local. Apesar dos estímulos recentes evitarem uma desaceleração mais forte da economia no curto prazo, julgamos que novas medidas fiscais e/ou monetárias serão necessárias para alcançar o crescimento de 7% nesse ano e garantir uma desaceleração mais suave da economia chinesa China- Taxa de Empréstimo de Referência e Taxa de Depósito (% a.a) 7,47 6,56 6,00 5,58 5,31 5,31 4,14 3,50 3,00 2,25 2,25 1,98 Fonte: Bloomberg, BRAM 4,85 2,00 21,00 19,00 17,00 15,00 13,00 11,00 15,50 13,50 China - Taxa de Depósito Compulsório Grandes vs. Pequenas e Médias Instituições 21,50 19,50 20,00 18,00 Fonte: CEIC 18,50 18,00 16,50 16,00 1- Taxa de Depósito Ano 1 - Taxa de Empréstimo Ano Grandes Instituições Pequenas e Médias Instituições A preocupação que paira sobre a China e os possíveis impactos sobre as economias emergentes recrudesce a preocupação acerca do PIB global. Após crescimento de 3,4% em 2014, segundo o FMI, a economia global deve expandir cerca de 3,0% em Em sua composição, o desempenho da economia global deve contar com aceleração dos países desenvolvidos (de 1,7% para 2,0%) e com a desaceleração das economias emergentes (de 4,8% para 4,5%). Países exportadores de commodities que não diversificaram as fontes de crescimento e que possuem elevado déficit em conta corrente, caso de países da América Latina, estarão mais expostos à volatilidade nos mercados globais nos próximos anos. Na Ásia, a despeito da menor exposição ao movimento das commodities, a desaceleração da atividade chinesa oferece algum risco ao desempenho dessas economias em virtude da participação chinesa nas cadeias de comércio da região. Na ponta contrária, devido à exposição à Zona do Euro e ao fato de serem importadores de commodities, os emergentes europeus oferecem boa expectativa de crescimento econômico com baixa inflação. A depreciação no ano do Real e do Peso Colombiano frente ao comportamento da taxa de câmbio na República Tcheca, 2

3 Jun-06 Dec-06 Jun-07 Dec-07 Jun-08 Dec-08 Jun-09 Dec-09 Jun-10 Dec-10 Jun-11 Dec-11 Jun-12 Dec-12 Jun-13 Dec-13 Jun-14 Dec-14 Jun-15 Mar-09 Jul-09 Nov-09 Mar-10 Jul-10 Nov-10 Mar-11 Jul-11 Nov-11 Mar-12 Jul-12 Nov-12 Mar-13 Jul-13 Nov-13 Mar-14 Jul-14 Nov-14 Mar-15 Brasil Colômbia Turquia Malasia África do Sul Chile México Indonésia Peru Tailandia Coreia Russia Hungria Polônia Rep. Tcheca India -35.1% -3% -25.3% -20.1% -15.1% -14.2% -13.8% -12.9% -9.0% -9.0% -7.6% -7.4% -7.2% -6.6% -5.8% -4.9% Polônia e Índia ilustra bem essa segmentação entre os emergentes, como pode visto no gráfico abaixo. Emergentes - Moedas: Variação frente ao Dólar Acumulado no ano (%) Fonte: Bloomberg, BRAM No Brasil, o PIB do segundo trimestre revelou que a contração da economia se intensificou no período. Após contrair 0,7% na margem no 1º trimestre, a economia brasileira recuou 1,9% entre abril e junho, variação pior do que nossa expectativa (-1,4%) e a do mercado (-1,7%). Na comparação com o mesmo período do ano anterior a atividade retraiu 2,6%. Analisando pela ótica da demanda, o consumo das famílias recuou 2,1% na margem, enquanto o consumo do governo avançou 0,7%. Na parte do investimento, a formação bruta de capital fixo teve contração de 8,8% na margem. Como esperado, o setor externo contribui positivamente com o PIB ao registrar expansão de 3,4% das exportações e queda de 8,8% nas importações. Sob a ótica da oferta a indústria foi a que teve o pior desempenho na margem com queda de 4,3%. A maior contribuição para esse desempenho ruim da indústria adveio da construção civil que recuou 8,4% frente ao trimestre anterior. No segmento de serviços a queda foi de 0,7% na margem, com recuo de 3,3% no grupo comércio, enquanto no segmento agrícola a variação foi negativa em 2,7% nessa mesma base de comparação. A leitura do PIB do segundo trimestre mostrou um quadro de deterioração generalizada da atividade econômica, intensificando o enfraquecimento em segmentos que até então mostravam alguma resiliência ao ciclo baixista da economia, especialmente em serviços. A julgar pela dificuldade em reverter a condição dos fatores que impactaram negativamente o PIB, avaliamos que a economia brasileira deverá voltar a contrair nos próximos trimestres Fonte: IBGE, BRAM -3.9 PIB Trimestral (T/T %) Fonte: IBGE PIB - Serviços (T/T %) O mercado de trabalho já sente os efeitos dessa desaceleração da economia. A taxa de desemprego, segundo dados da PNAD contínua, alcançou o patamar médio de 8,3% no segundo trimestre, ante taxa de 6,8% alcançada no mesmo período no ano anterior. O resultado contemplou o 3

4 jan-mar/12 mar-mai/12 mai-jul/12 jul-set/12 set-nov/12 nov-jan/13 jan-mar/13 mar-mai/13 mai-jul/13 jul-set/13 set-nov/13 nov-jan/14 jan-mar/14 mar-mai/14 mai-jul/14 jul-set/14 set-nov/14 nov-jan/15 jan-mar/15 mar-mai/15 fev-04 ago-04 fev-05 ago-05 fev-06 ago-06 fev-07 ago-07 fev-08 ago-08 fev-09 ago-09 fev-10 ago-10 fev-11 ago-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 ago-14 fev-15 ago-15 crescimento de apenas 0,2% na taxa de ocupação nesse período e o aumento de 1,8% na procura por emprego (População Economicamente Ativa). De forma surpreendente, o salário real, após ceder 0,4% nas últimas duas leituras, acelerou 1,4% no período. Levando em consideração o aperto na política fiscal e monetária, a tendência de piora no mercado de trabalho deve ser mantida. Os últimos dados de confiança corroboram com esse cenário. Segundo a FGV, a confiança do consumidor recuou 1,3% na margem em agosto, com forte recuo no componente expectativa. Já a confiança da indústria apresentou queda de 2,56%, com recuo de 2,1% na expectativa corrente e de 2,8% na expectativa futura. Por fim, ainda nesse cenário de contenção da atividade, o relatório de crédito de julho revelou que a tendência de restrição ao crédito persiste. Se em julho de 2014 a taxa de crescimento real do crédito era de 4,4%, a variação atual é de apenas 0,3%, contemplando a desaceleração tanto no crédito direcionado como no segmento livre Fonte: IBGE 6.77 Brasil - Taxa de desemprego (PNAD contínua, %) Fonte: FGV Brasil - Confiança da Indústria dessazonalizado Outra consequência dessa economia deprimida é o ajuste nas contas externas. Nesse sentido, com déficit de US$ 6,2 bilhões em julho, a conta corrente acumula saldo negativo de US$ 44,5 bilhões no ano, desempenho acima do apresentado no mesmo período em 2014, quando a conta corrente registrou déficit de US$ 59,3 bilhões. Além da contribuição do saldo comercial, que está superavitário em US$ 3,2 bilhões, a conta de serviços acumula saldo negativo de US$ 23,9 bi no ano, desempenho melhor do que o déficit de US$ 27 bi registrado no mesmo período em Dentro da conta de serviços, destaque para o ajuste na rubrica de viagens que registrou déficit de US$ 8,2 bi no ano, o menor déficit para o período desde No que concerne aos indicadores de financiamento desse déficit (conta financeira), os investimentos diretos no país registraram a entrada de US$ 6,0 bilhões, totalizando no ano a entrada de US$ 36,9 bilhões, valor abaixo daquele apresentado em igual período de 2014 (US$55,4 bilhões) e que financia 83% do déficit em conta corrente. Ainda na conta financeira, os investimentos em carteira (renda fixa e bolsa de valores) registraram a saída líquida de US$ 4,4 bilhões, acumulando no ano entrada de US$ 23,1 bilhões. O ajuste generalizado dentro das rubricas que compõem o balanço de pagamentos evidencia um processo que deve se sustentar nos próximos meses em virtude do câmbio mais depreciado e da tendência da atividade econômica. Esperamos que o déficit em conta corrente encerre 2015 e 2016 com déficit de US$75 bilhões e US$63 bilhões, respectivamente. 4

5 Jan-10 May-10 Sep-10 Jan-11 May-11 Sep-11 Jan-12 May-12 Sep-12 Jan-13 May-13 Sep-13 Jan-14 May-14 Sep-14 Jan-15 May-15 Dec-95 Dec-96 Dec-97 Dec-98 Dec-99 Dec-00 Dec-01 Dec-02 Dec-03 Dec-04 Dec-05 Dec-06 Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec Brasil: Conta-corrente US$ bilhões (acumulado em 12 meses) Brasil: Conta corrente US$, acumulado no ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez -44, Por fim, no lado fiscal o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 10 bilhões em julho, segundo o Banco Central. Com esse resultado, o acumulado no ano passou de superávit de R$ 16,2 bilhões em junho para R$ 6,2 bilhões em julho. No acumulado em 12 meses, o resultado primário é deficitário em R$ 50,2 bilhões (0,9% do PIB). Na composição do resultado primário em julho, o governo central foi deficitário em R$ 6,0 bilhões, as empresas estatais foram deficitárias em R$ 810 milhões e os governos regionais deficitários em R$ 3,2 bilhões. Aliás, esse desempenho dos governos regionais, o pior para um mês de julho desde 2002, marca uma sensível mudança na trajetória dos governos regionais no ano, já que até o momento eles compensavam a frustração com os números do governo central. Diante desses resultados, a dívida bruta segue em trajetória ascendente. Em julho, a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou 64,6% do PIB, aumento em relação ao mês anterior (63,2% do PIB) e a julho de 2014 (55,5% do PIB). A despeito desse cenário fiscal ruim, é notório o esforço do governo em cortar gastos. De acordo com os dados do Tesouro Nacional (metodologia diferente daquela utilizada pelo Banco Central), o déficit primário de R$7,2 bi do governo central em julho contou com a queda de 1,8% das despesas em termos anuais, insuficiente, no entanto, para suprir a queda de 5,1% em termos anuais da receita. Em resumo, a despeito da restrição fiscal imposta pelo governo, a dinâmica baixista da arrecadação coloca em risco o alcance da meta oficial de superávit primário de 0,15% do PIB em Resultado Primário: Setor Público Consolidado (%PIB) 4.0% 3.6% 3.0% 1.7% 2.0% 1.0% % -1.0% -0.9% -2.0% Fonte: BCB, BRAM Governo Central: Variação Anual - Mês (%) Preços Constantes Mar-15 Apr-15 May-15 Jun-15 Jul-15 Fonte: Tesouro Nacional, BRAM Rec. Líquida Despesas -1.8 Na próxima semana as atenções no cenário externo estarão voltadas para o relatório de emprego (agosto) nos EUA. Ainda no ambiente global conheceremos o PIB do segundo trimestre na Zona do Euro e teremos a reunião do Banco Central da Inglaterra. Internamente, o principal destaque fica por conta da reunião do COPOM para a qual esperamos a manutenção da taxa de juros em 14,25% a.a. 5

6 INDICADORES DE MERCADO 14,3 14,2 14,1 14,0 13,9 13,8 13,7 13,6 13,5 13,4 13,3 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 14,24 14,18 14,04 13,88 13,81 13,67 DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21 7,4 7,2 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 5,8 5,6 Yield da NTN-B (%) 7,22 7,10 7,01 6,20 NTN-B 2017 NTN-B ago ago ago ago-15 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço % -4.7% 3.1% -5.3% Euro % -0.9% -7.5% -15.1% Libra % 2.2% -1.2% -7.2% Dolar Canadense % 3.5% 12.0% 17.7% Dolar Australiano % -7.6% -12.3% -23.3% Rublo Russo % 6.1% -7.4% -77.6% Iene (Japão) % -3.6% -1.6% -17.3% Yuan (China) % -2.2% -3.0% -4.0% India % -6.9% -4.9% -9.3% Real % -33.5% -34.8% -59.7% Peso Chileno % -9.1% -14.2% -16.7% Peso Mexicano % -11.8% -13.5% -28.0% Peso Colombiano % -26.0% -29.4% -59.6% Sol Peruano % -5.5% -8.3% -13.5% Lira Turca % -19.7% -25.2% -35.5% Bangladesh Taka % -0.6% % -0.6% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB % -4% -8% -16% CRB (em Reais) % 27% 24% 33% Petróleo BRENT % -16% -23% -55% Libor USD 3m % 7% 9% Libor EUR 3m % -11% -20% Título 10 anos Itália % 3% -52% Título 10 anos Alemanha % 20% -14% Título 10 anos EUA % 1% -16% CDS Brasil 5 anos VIX Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 1, % -0.31% -3.40% -0.39% Dow Jones 16, % -3.04% -6.62% -2.56% CAC (França) 4, % 1.54% 9.42% 7.08% DAX (Alemanha) 10, % -3.70% 5.03% 8.83% FTSE 100 (Inglaterra) 6, % -7.43% -4.85% -8.20% Nikkei 225 (Japão) 19, % 8.27% 9.66% 23.78% Shangai (China) 3, % 0.66% -9% 47.31% Ibovespa 47, % 0.52% -5.71% % Dados atualizados às 17:00 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 6

7 CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 31/8 até 4/9 - Indicadores antecedentes China Jul ,71 - IC-Br (M/M) Brasil Ago ,03 - IC-Br (A/A) Brasil Ago ,93% - Produção de Veículos Brasil Ago ,1 mil - Venda de Veículos Brasil Ago ,6 mil Segunda 31-ago 06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Ago -- 0,90% 1,00% 10:45 PMI - Chicago EUA Ago -- 54,80 54,70 11:30 Sondagem Industrial - Dallas EUA Ago -- -3,80-4,60 22:00 PMI Indústria China Ago -- 49,70 50,00 22:00 PMI Serviços China Ago ,90 Terça 1-set 05:00 PMI Indústria Z. Euro Ago -- 52,40 52,40 06:00 Taxa de Desemprego Z. Euro Jul -- 11,10% 11,10% 11:00 Gastos com Construção (M/M) EUA Jul -- 0,60% 0,10% 11:00 ISM Industrial EUA Ago -- 52,70 52,70 15:00 Balança Comercial Mensal Brasil Ago US$ 2,38 Bi - Utilização da Capacidade - CNI Brasil Jul ,10% Quarta 2-set 06:00 PPI (M/M) Z. Euro Jul ,10% 09:00 Produção Industrial (M/M) Brasil Jul ,30% 09:00 Produção Industrial (A/A) Brasil Jul ,20% 09:15 Emprego no Setor Privado EUA Ago mil 185 mil 11:00 Encomendas à Indústria (M/M) EUA Jul -- 0,70% 1,80% 15:00 Livro Bege EUA COPOM - Decisão da Selic Brasil -- 14,25% 14,25% 14,25% Quinta 3-set 05:00 PMI Serviços Z. Euro Ago -- 54,30 54,30 05:00 PMI Composto Z. Euro Ago -- 54,10 54,10 05:00 IPC-Fipe (M/M) Brasil Ago ,01 06:00 Vendas no Varejo (M/M) Z. Euro Jul ,01 08:45 Reunião BCE - Taxa de Juros Z. Euro ,00 0,00 09:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA mil 11:00 ISM Serviços EUA Ago -- 58,50 60,30 Sexta 4-set 08:00 IGP-DI (M/M) Brasil Ago ,01 09:30 Relatório de Emprego (criação de vagas) EUA Ago mil 215 mil 09:30 Taxa de Desemprego EUA Ago -- 0,05 0,05 Projeções Macroeconômicas - BRAM PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -2,0% -0,7% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,4% 6,2% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 8,0% 7,0% Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 13,75% Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,77% 8,21% 10,94% 13,58% 14,21% R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,23 3,71 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembr 1,67 1,83 2,08 2,35 2,64 3,60 3,80 Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 206,0 218,9 Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 196,0 199,4 Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6-3,9 9,9 19,6 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4-52,6-54,2-81,2-90,9-75,4-62,7 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3-2,0-2,2-3,4-4,2-4,0-3,6 Superávit Primário (% PIB) 2,6 2,9 2,2 1,8-0,6-0,2 0,5 Dívida Líquida (% PIB) 38,0 34,5 32,9 31,5 34,1 37,9 41,8 Dívida Bruta (% PIB) 51,8 51,3 54,8 53,3 58,9 64,4 68,3 7

8 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI DANIEL XAVIER FRANCISCO HUGO RIBAS DA COSTA JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA THIAGO NEVES PEREIRA Tel.: Material produzido em 28/08/2015 às 18h00 Outras edições estão disponíveis no Site: item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 8