INFORME ECONÔMICO 10 de abril de 2015

Transcrição

1 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Mercado de trabalho norte-americano frustra as expectativas em março. No Brasil, a inflação permanece elevada, mas tende a arrefecer à frente. Nos Estados Unidos, os membros do banco central discutem sua estratégia de saída, porém os dados do payroll frustraram as expectativas em março. A Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (FED), realizada em 17 e 18 de março, informou que, naquela ocasião, ao possibilidade de aumento de juros já em junho esteve em voga nas discussões do comitê (membros votantes e não votantes). Além disso, a retirada do termo "paciente" refletiu decisão quase unânime de que o cenário para a economia do país está melhorando. Por outro lado, foram mencionadas preocupações com a apreciação do dólar (e seu efeito sobre o crescimento econômico) e algum efeito deflacionário mais duradouro da queda dos preços de energia. As decisões do FED, em nossa opinião, continuam bastante dependentes dos dados. Neste sentido, cabe notar que o quadro do mercado de trabalho foi desfavorável no mês passado, informação não disponível para o FED quando de sua última reunião. Mais detalhadamente, foram geradas apenas 126 mil novas vagas de trabalho em março, abaixo do consenso de mercado (+245 mil). Além disso, os dados de janeiro e fevereiro foram revisados negativamente em 69 mil vagas e, dessa forma, a média móvel de três meses do indicador recuou para 197 mil em março (vindo de 265 mil no mês anterior). A taxa de desemprego, por sua vez, permaneceu em 5,5% entre fevereiro e março, conforme o esperado, ao passo que a taxa salarial média subiu em 0,3% no mês e 2,1% na comparação anual acima da expectativa de mercado em ambos os casos. Por outro lado, o relatório sobre abertura de postos de trabalho (JOLTS) mostrou que 5,133 milhões de vagas foram disponibilizadas em fevereiro, superando o resultado de janeiro (4,965 milhões) e o consenso de mercado (5,007 milhões), ainda que a taxa de demissões voluntárias que sinaliza a confiança dos trabalhadores para mudar de emprego tenha recuado levemente de 2,0% para 1,9% no período. Em suma, avaliamos que o desempenho mais fraco do mercado de trabalho norte-americano (e da atividade econômica como um todo) neste início de 2015 torna provável que a elevação inicial dos Fed Funds seja implementada em setembro deste ano Criação de vagas nos EUA (milhares) jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 dez-13 dez-14 Mensal Média Móvel 3 meses 423 Fonte: Bloomberg ,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 3,2 Abertura de Vagas (em milhões) 4,4 fev-01 out-01 jun-02 fev-03 out-03 jun-04 fev-05 out-05 jun-06 fev-07 out-07 jun-08 fev-09 out-09 jun-10 fev-11 out-11 jun-12 fev-13 out-13 fev-15 2,3 Fonte: Bloomberg 5,1 Na Europa, o quadro é de recuperação gradual neste início de ano, acompanhado de baixa pressão inflacionária. A produção industrial na Alemanha exibiu alta mensal de 0,2% em fevereiro, acima do consenso (0,1%) e do apurado em janeiro (-0,4% revisado), com destaque para as expansões vistas nos segmentos de bens de capital e energia. Por outro lado, o ritmo das vendas varejistas na área do euro como um todo passou de alta de 0,9% para contração de 0,2% entre janeiro e fevereiro, conforme esperado, com destaque para os recuos mensais exibidos pelos setores de alimentos e combustíveis. Na comparação anual, ainda assim, o crescimento das vendas passou de 1

2 3,2% para 3,0% no período. O índice PMI composto da região aumentou de 53,3 para 54,0 pontos entre fevereiro e março (leitura final), sendo que o sub-índice de serviços passou de 53,7 para 54,2. Em termos regionais, destacamos as melhoras do PMI composto na Alemanha, Itália e Espanha. A queda do indicador na França foi o destaque negativo. Em todos os casos, contudo, o PMI se situa em território expansionista. Com isso, o crescimento do PIB regional deve ficar ao redor de 0,4% no primeiro trimestre de 2015 (ante +0,3% nos últimos três meses de 2014). Para este ano, projetamos expansão de 1,5%, vindo de 0,9% em Quanto aos preços, houve aceleração da inflação atacadista (PPI) na Área do Euro entre janeiro (-1,1%) e fevereiro (+0,5%). Ainda assim, o ritmo da inflação atacadista está longe de ser preocupante e, desta forma, avaliamos que a inflação CPI (varejo) seguirá bem comportada à frente e a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) continuará expansionista até que a atividade retome de forma consistente. 1,5 Zona do Euro - Vendas no Varejo (%T/T) 1,3 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-0,2-0,9-0,1-1,3 0,1 0,2 0,5-0,4 0,7 0,5 0,2 0,7 Fonte: Eurostat jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 dez-13 dez-14 Os bancos centrais da Inglaterra e do Japão não trouxeram surpresas. No Reino Unido, em linha com o esperado, o banco central inglês (BoE) manteve a taxa básica de juros em 0,5% ao ano, juntamente com seu programa de compra de ativos no montante de 375 bilhões. E o banco central japonês (BoJ), em decisão quase unânime (8 votos favoráveis e um contrário), manteve sua política monetária inalterada, com o volume anual de compra de ativos de 80 trilhões. Além disso, os membros da autoridade monetária mantiveram a visão de que a inflação tende a convergir para a meta de 2,0% no médio prazo e de que a economia segue em tendência de recuperação moderada. Na China, a inflação ao consumidor teve alta de 1,4% em março, mesmo ritmo apurado em fevereiro e levemente acima do consenso (1,3%). A variação do CPI excluindo alimentos ficou estável em relação ao patamar de fevereiro, com alta de 0,9%, ao passo que a de alimentos passou de 2,4% para 2,3% no período. Quanto ao atacado (PPI), houve recuo de 4,6% na comparação anual em março, acima do resultado anterior e do consenso, ambos em deflação de 4,8%. Avaliamos que a inflação continuará bem comportada nos próximos trimestres e abaixo da meta de 2,0% perseguida pelo governo (CPI). Em paralelo, a atividade econômica tende a continuar perdendo ritmo (projetamos expansão de 7,0% para o PIB em 2015) e, com isso, avaliamos que há espaço para novos estímulos econômicos no curto prazo (seja através de medidas monetárias ou incentivos fiscais pontais). 15 China - Inflação (CPI e PPI, % ano/ano) ,4-4,6-10 Fonte: Bloomberg dez-00 set-01 jun-02 mar-03 dez-03 set-04 jun-05 mar-06 dez-06 set-07 jun-08 mar-09 dez-09 set-10 jun-11 dez-12 CPI PPI 2

3 Na América Latina, os destaques ficaram por conta da inflação de março no Chile e no México. No mês, a inflação chilena teve variação anual de 4,2%, levemente abaixo da expectativa do mercado e da variação do mês do anterior (4,4%). Apesar da desaceleração, a inflação no país continua acima do intervalo da meta (entre 2% e 4%). Além disso, o núcleo da inflação (que exclui os itens mais voláteis) continua sob pressão, com variação de 5,5% em março. Importante assinalar que esta rigidez da inflação acima meta tem causado incômodo no Banco Central do Chile, que revelou em seus últimos comunicados que a política monetária deverá ser normalizada (aumento dos juros) ao final deste ano. Em sentido oposto, a inflação no México segue bem comportada. Em março, a variação anual foi de 3,1%, em linha com a expectativa do mercado e com a meta central de 3,0%. Apesar da baixa pressão inflacionária, o Banco Central do México (Banxico) tem demonstrado incômodo com a depreciação cambial, o que pode precipitar um movimento de alta de juros pela instituição. No contexto doméstico, os indicadores de inflação vieram pressionados em março mas os índices mensais tendem a arrefecer nos próximos meses. O IPCA teve alta de 1,32% em março, vindo de 1,22% em fevereiro e abaixo do esperado (1,42%), sendo que o principal desvio veio da variação de energia elétrica (22,1% efetivo versus 26,3% projetado), impactada principalmente pela revisão extraordinária implementada no início do mês. Em termos de indicadores qualitativos, a difusão (total e excluindo alimentos) subiu no mês, bem como os núcleos de inflação. Pensando em abril, contudo, avaliamos que o IPCA tende a desacelerar para perto de 0,70%, mantendo a variação anual relativamente estável ao redor de 8,16%. Para o presente ano, projetamos IPCA em 8,0%. O IGP-DI registrou alta de 1,21% em março, acima do esperado (1,0%) e contando com pressões importantes tanto do IPA Agrícola (2,10%) como do IPA Industrial (0,90%) e do IPC (1,41%). Dentre os preços atacadistas, destaque para o encarecimento dos itens do complexo soja e do minério de ferro. Ainda assim, nossos acompanhamentos de preço indicam que a inflação neste segmento deve desacelerar ao longo de abril, conduzindo o IGP para o range 0,8% / 0,9% no mês. Além disso, o Índice de Commodities - Brasil (IC-BR), que mede o impacto dos preços de commodities sobre o IPCA, acelerou de 5,0% para 7,9% entre fevereiro e março, sendo que o ritmo de alta das commodities metálicas e agropecuárias aceleraram no período, ao passo que o das energéticas mostrou trajetória oposta. Com a apreciação mais recente do Real, avaliamos que parte importante deste movimento de alta do IC-BR tende a ser revertida à frente. IPCA (MM3M dos núcleos de inflação, SA) 10,0% 9,2% 9,0% 8,0% 7,3% 7,0% 6,0% 6,4% 5,4% 6,1% 5,0% 4,0% 3,0% Source: IBGE, BRAM fev-14 abr-14 mai-14 jul-14 ago-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 15% 10% 5% 0% -5% -10% CRB SPOT R$ - All Commodities - Variações Fonte: Bloomberg, BRAM jan-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 nov-13 jan-14 mai-14 jul-14 nov-14 jan-15 Quanto à atividade econômica no Brasil, os números de emprego devem continuar piorando nos próximos trimestres. De acordo com a PNAD (IBGE), a taxa de desemprego nos três meses encerrados em fevereiro último ficou em 7,4% (sem ajuste sazonal), vindo de 6,5% em novembro e de 6,8% no mesmo período de Na comparação com novembro, houve alta de 14,7% (+950 mil pessoas) no contingente de desocupados e queda de 0,4% no número de ocupados (-401 mil pessoas). Esta piora tende a ser observada também nas demais pesquisas de emprego calculadas pelo instituto e tende a persistir nos próximos trimestres, em linha com o cenário de fraco crescimento econômico. Neste contexto, mantemos nosso call de que o ciclo de ajuste da taxa Selic será encerrado em breve, com movimentos adicionais de 50 e 25 pontos-base (p.b.) nas reuniões de abril e junho, nesta ordem, levando a taxa básica para 13,50% ao ano. 3

4 Os destaques da agenda próxima semana serão os dados de atividade da China. O PIB chinês do primeiro trimestre será publicado, juntamente com os dados de indústria, varejo e exportações líquidas em março. No calendário norte-americano, teremos as vendas varejistas, produção industrial e CPI (todos referentes a março). Na Europa, destacamos a reunião do BCE, além da produção industrial em fevereiro e o CPI (março). Na agenda doméstica, teremos os dados de vendas varejistas e IBC-BR (ambos referentes a fevereiro), bem como a sabatina dos novos diretores do Banco Central e o IPCA-15 de abril. 4

5 INDICADORES DE MERCADO 13,6 13,4 13,2 13,0 12,8 12,6 12,4 12,2 12,0 13,37 13,24 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 13,01 13,23 12,78 12,51 DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21 10-abr-15 3-abr-15 6,4 6,3 6,3 6,2 6,2 6,1 6,1 6,0 6,0 Yield da NTN-B (%) 6,32 6,16 6,16 6,10 NTN-B 2017 NTN-B abr-15 3-abr-15 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço 0,98-2,83% -6,04% 1,52% -10,51% Euro 1,06-3,21% -5,97% -12,24% -23,54% Libra 1,47-1,78% -2,70% -5,93% -12,70% Dolar Canadense 1,26-0,76% 1,21% -7,62% -13,07% Dolar Australiano 0,77 0,75% -0,93% -5,93% -18,30% Rublo Russo 52,29 8,39% 32,86% 16,16% -32,06% Iene (Japão) 120,10-0,94% -2,17% -0,27% -15,46% Yuan (China) 6,21-0,23% 0,67% -0,05% 0,06% India 62,32 0,28% -0,72% 1,16% -3,61% Real 3,08 1,49% -12,81% -13,63% -28,28% Peso Chileno 618,73-0,55% 2,59% -1,98% -12,06% Peso Mexicano 15,17-2,24% -1,25% -2,74% -13,87% Peso Colombiano 2512,25 2,14% -2,86% -5,40% -23,67% Sol Peruano 3,12-0,90% -1,90% -4,44% -10,81% Lira Turca 2,63-2,20% -7,17% -11,23% -19,86% Bangladesh Taka 77,81 0,00% -0,42% 0,15% -0,11% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 415,6 0,38% -1,63% -5,07% -15,86% CRB (em Reais) 1270,7-1,72% 12,11% 9,22% 16,58% Petróleo BRENT 57,7 4,97% 3,52% -4,91% -48,86% Libor USD 3m 0,27 0,00 0,02 0,02 0,04 Libor EUR 3m 0,01-0,01-0,04-0,07-0,32 Título 10 anos Itália 1,27-0,03-0,33-0,62-1,90 Título 10 anos Alemanha 0,15-0,04-0,15-0,39-1,37 Título 10 anos EUA 1,93 0,09 0,29-0,24-0,72 CDS Brasil 5 anos VIX 13,2-1,5-7,8-2,8-2,7 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 2.094,5 1,33% 4,99% 1,73% 14,26% Dow Jones ,2 1,33% 4,86% 0,99% 11,31% CAC (França) 5.218,2 2,84% 13,34% 22,13% 18,23% DAX (Alemanha) ,6 3,24% 15,53% 26,00% 30,67% FTSE 100 (Inglaterra) 7.059,5 3,31% 4,59% 7,51% 6,29% Nikkei 225 (Japão) ,6 2,43% 12,64% 14,08% 39,21% Shangai (China) 4.227,9 4,39% 25,69% 24,74% 89,20% Ibovespa ,3 1,64% 15,10% 7,97% 5,60% Dados atualizados às 11:10 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5

6 CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 14/4 até 17/4 - Balança Comercial Mensal China Mar -- $40.20B $60.62B - Exportação Total Mensal China Mar % 48.30% - Importação Total Mensal China Mar % % - Criação de empregos formais - CAGED Brasil Mar Investimento Estrangeiro Direto (A/A) China Mar Coleta de impostos Brasil Mar M Terça 14-abr 06:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Fev % -0.10% 09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Fev 0.10% 0.20% 0.80% 09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Fev -2.50% -2.10% 0.60% 09:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Mar % -0.60% 23:00 Vendas no Varejo (A/A) China Mar % -- 23:00 Produção Industrial (A/A) China Mar % -- 23:00 Investimento em ativos fixos urbanos (A China Mar % 13.90% 23:00 PIB (A/A) China % 7.30% 23:00 PIB AS (T/T) China % 1.50% Quarta 15-abr 08:00 IGP-10 (M/M) Brasil Abr 1.10% 1.11% 0.83% 08:30 IBC-Br (M/M) Brasil Fev % -0.11% 08:30 IBC-Br (A/A) Brasil Fev % -1.75% 08:45 Reunião BCE - Taxa de Juros Z. Euro Abr % 0.05% 09:30 Empire Manufacturing EUA Abr :15 Produção Industrial (M/M a.s.) EUA Mar % 0.10% 10:15 Utilização da capacidade instalada EUA Mar % 78.90% 15:00 Livro Bege EUA Quinta 16-abr 09:30 Construção de casas novas EUA Mar K 897K 11:00 Sondagem Industrial - Filadélfia EUA Abr Sexta 17-abr 06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A Z. Euro Mar % 0.60% 09:00 IPCA-15 (M/M) Brasil Abr 0.99% % 09:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) EUA Mar % 0.00% Projeções Macroeconômicas - BRAM PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -0,8% 1,5% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 8,0% 5,5% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 6,3% 5,9% Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 13,50% 11,50% Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,46% 8,44% 10,88% 12,63% 12,50% R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,04 3,21 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembr 1,67 1,83 2,08 2,35 2,66 3,15 3,35 Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 204,2 216,4 Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 202,2 206,3 Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6-3,9 1,9 10,1 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4-52,6-54,2-81,2-90,9-65,6-60,2 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3-2,1-2,4-3,6-4,2-3,6-3,3 Superávit Primário (% PIB) 2,8 3,2 2,4 1,9-0,6 1,2 2,0 Dívida Líquida (% PIB) 39,1 36,4 35,3 33,6 36,8 38,3 39,2 Dívida Bruta (% PIB) 53,4 54,2 58,8 56,7 63,5 65,8 67,5 6

7 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe DANIEL XAVIER FRANCISCO JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA HUGO RIBAS DA COSTA MIRELA SCARABEL THIAGO NEVES PEREIRA Tel.: Material produzido em 10/04/2015 às 15h00 Outras edições estão disponíveis no Site: item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7