FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO BASEADA NA MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO PARA NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO BASEADA NA MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO PARA NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA."

Transcrição

1 FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MÉODO DOS ELEMENOS DE CONORNO BASEADA NA MECÂNICA DO MEIO CONÍNUO PARA NÃO LINEARIDADE GEOMÉRICA Flavo Cezaro ESE SUBMEIDA AO CORPO DOCENE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARE DOS REQUISIOS NECESSÁRIOS PARA A OBENÇÃO DO GRAU DE MESRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA CIVIL. Aprovada por: Prof. José Anôno Fones Sanago, D.Sc. Prof. Robero Fernandes de Olvera, D.Sc. Prof. José Clado de Fara elles, Ph.D. Prof. Fernando Amorm de Pala, D.Sc. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL AGOSO DE 4

2 CEZARIO, FLAVIO Formlação Clássca do Méodo dos Elemenos de Conorno Baseada na Mecânca do Meo Coníno para Não Lneardade Geomérca [Ro de janero] 4 XII, 74 p. 9,7 cm (COPPE/UFRJ, M.Sc., Engenhara Cvl, 4). ese Unversdade Federal do Ro de Janero, COPPE.. Não Lneardade Geomérca. Méodo dos Elemenos de Conorno I. COPPE/UFRJ II. ílo (sére).

3 A Des, eerno companhero, e aos mes Pas, amgos de jornada.

4 AGRADECIMENOS Nese momeno em qe ma grande realzação esá preses a aconecer, dfícl é sporar a amanha sasfação qe me nvade a alma, sem a companha daqeles qe do enfrenaram comgo drane ese camnho árdo, mas compensador. A eses, era qe oferecer o qe mas enho de precoso, mes melhores senmenos, mas as palavras nem sempre são sfcenes para demonsrá-los em sa preza. eno mesmo assm. A Des, a presença nos momenos de rseza, de desespero, de medo, mas ambém nos de alegra, de sasfação, de vóra. Aos professores Sanago e Robero, a dedcação, a pacênca, o exemplo, a crença, a honesdade e a amzade qe me deram neses dos anos e meo de rabalho, esdo e pesqsa. A companha de vocês me rende m cke para m rem chamado FUURO. Mo obrgado! Aos demas professores do mesrado, Fernando, aborda, elles, Webe, Carrer, Breno, aqele abraço! Aos mes colegas de mesrado, Jonylson, os dos Brnos, Gabrela, Lcano, Vvan, Robera e os demas, qe aq não co, mas qe não há como esqecê-los, m mo obrgado pela convvênca e pelas las dáras. Ao Leonardo, amgo de fé e rmão camarada, vale! Vale pela pacênca e pela ajda em odos os momenos do mesrado. Vale! Aos amgos Danlo e Palo, companheros de gradação, companheros de vda, m abraço fore por do o qe fo comparlhado desde o da em qe nos conhecemos. Aos amgos do peo, Carlos, Rbens, Agosnho e Edardo, pela pacênca nos das em qe dexamos de er aqele noada, aqele programa. Um abraço fore! E por fm, aqeles qe me em em sas orações e em ses corações. Aos mes pas, à mnha namorada e à mnha sogra, mnha eerna gradão e me carnho pelas energas, pelos conselhos e pelo amor qe me oferam odos os das. v

5 Resmo da ese apresenada à COPPE/UFRJ como pare dos reqsos necessáros para a obenção do gra de Mesre em Cêncas (M.Sc.) FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MÉODO DOS ELEMENOS DE CONORNO NA MECÂNICA DO MEIO CONÍNUO PARA NÃO LINEARIDADE GEOMÉRICA Flavo Cezaro Agoso/4 Orenadores: José Anôno Fones Sanago Robero Fernandes de Olvera Programa: Engenhara Cvl O presene rabalho consse de ma análse elásca bdmensonal em problemas conendo deformações específcas fnas e grandes deslocamenos, sando o Méodo dos Elemenos de Conorno (MEC). Prmeramene apresenamos os ensores sados na formlação Lagrangeana da Mecânca do Meo Coníno, necessáros para a elaboração do MEC em problemas de elascdade envolvendo não lneardade geomérca. Nese rabalho adoamos a le de Hooke e a solção fndamenal de Kelvn. Em segda descrevemos as écncas nmércas elaboradas para a obenção da solção aravés de m processo eravo, necessáro na mplemenação nmérca do MEC. Para esabelecermos a formlação clássca do méodo na sa forma marcal é lzado o méodo da colocação. v

6 Absrac of hess presened o COPPE/UFRJ as a paral flfllmen of he reqremens for he degree of Maser of Scence (M.Sc.) CLASSIC FORMULAION OF HE BOUNDARY ELEMEN MEHOD IN MECHANICS OF CONINUUM MEDIUM FOR GEOMERICAL NON LINEARIY Flavo Cezaro Ags/4 Advsors: José Anôno Fones Sanago Robero Fernandes de Olvera Deparmen: Cvl Engneerng he presen work deals wh he analyss of wo dmensonal elasc problems wh fne srans and large dsplacemens by he Bondary Elemens Mehod (BEM). We presen he ensors sed n he Lagrangean formlaon of Connm Mechancs. hese ensors are employed n formlaon of BEM for elasc problems wh geomerc non-lneares. In hs work we adop he Hooke s law and he Kelvn s fndamenal solon. Aferwards, we descrbe he nmercal echnqes n order o oban he solon hrogh an erave process, necessary n he nmercal mplemenaon of BEM. he Collocaon Mehod s sed o esablsh he marces of he classcal formlaon of he mehod. v

7 ÍNDICE CAPÍULO I - INRODUÇÃO CAPÍULO II - DEFINIÇÕES EÓRICAS NA MECÂNICA DO MEIO CONÍNUO II. - Mecânca do Meo Coníno II. - Elascdade Fna II.. - ensor Gradene da Deformação II.. - ensor de Deformações de Lagrange II..3 - ensores de ensões e as Eqações Governanes do Problema II.3 - Eqações Incremenas CAPÍULO III - FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MEC III. - Formlação do MEC Baseada na Mecânca do Meo Coníno III. - Forma Dscrezada do MEC CAPÍULO IV - PROCEDIMENOS NUMÉRICOS IV. Inrodção IV. - Avalação das Inegras de Conorno IV.3 - Avalação da Inegral de Domíno IV.3. Céllas ranglares Lneares IV.3. ermos do Veor Não-Lnear IV.3.3 Inegração Nmérca IV.4 Processo Incremenal e Ieravo CAPÍULO V EXEMPLOS V. Chapa qadrada sjea a ração smples v

8 V. Clndro vazado sjeo a pressões nernas CAPÍULO VI - CONCLUSÕES E SUGESÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A APÊNDICE B v

9 ÍNDICE DE FIGURAS Fgra Deformação de m elemeno nfnesmal Fgra Represenação gráfca dos ensores de ensão de Pola-Krchhoff Fgra 3 Represenação gráfca da deformação de m corpo genérco Fgra 4 Corpo genérco em sa confgração ncal Fgra 5 Corpo genérco condo no corpo padrão Fgra 6 Célla ranglar paramerzada Fgra 7 Célla ranglar snglar Fgra 8 Célla ranglar não snglar Fgra 9 Chapa qadrada sjea a ração smples Fgra Modelo de dscrezação Fgra Modelo de dscrezação Fgra Modelo 3 de dscrezação Fgra 3 Erro relavo para cada número de ncremeno analsado Fgra 4 Deformação não-lnear Fgra 5 Convergênca para análse c/ DEA Fgra 6 Convergênca para análse s/ DEA Fgra 7 Clndro vazado sjeo a pressões nernas Fgra 8 Modelo de dscrezação Fgra 9 Modelo de dscrezação Fgra Modelo 3 de dscrezação Fgra Comporameno não lnear Fgra Convergênca para análse c/dea Fgra 3 Convergênca para análse s/dea ÍNDICE DE ABELAS abela Algormo para mplemenação da não-lneardade geomérca abela Deslocamenos obdos para os rês modelos apresenados abela 3 Deslocamenos obdos para os rês modelos apresenados x

10 LISA DE SÍMBOLOS [A] A a B b b b Marz dos coefcenes do ssema do Méodo dos Elemenos de Conorno Área da célla ranglar. Valor obdo das coordenadas em x dos vérces da célla ranglar. ensor deformação de Cachy Green esqerdo B F F. Força de volme no domíno deformado, referencada ao ndeformada. Força de volme no domíno nfno modelada pela fnção dela de Drac. Valor obdo das coordenadas em y dos vérces da célla ranglar. C ensor deformação de Cachy Green dreo C F F. C [c] DEA da da dp ensor elásco de 4ª ordem. Marz obda em fnção do conorno do problema analsado. Deformação do elemeno de área. Elemeno de área deformado. Elemeno de área ndeformado. Veor força nfnesmal. ~ d P ~ Veor força nfnesmal relaconado ao veor dp pelo ensor F dp F dp dx Veor nfnesmal espacal. dx Veor nfnesmal maeral. ds Módlo do veor nfnesmal espacal ds dx. ds Módlo do veor nfnesmal maeral ds dx. E ensor deformação de Green o Lagrange. k n E Erro calclado na eração n do ncremeno k. E Espaço ecldano. F ensor gradene da deformação F x.. F Inverso do ensor do gradene da deformação F xx f [G] G [H] J Veor dos valores prescros. Marz formada pela negração do deslocameno fndamenal no conorno. Módlo de elascdade ransversal. Marz formada pela negração da força de sperfíce fndamenal no conorno. Deermnane do ensor F Jacobano da ransformação. x

11 k M M Nˆ NC NE Nnc nˆ n P p p p Confgrações do corpo. Veor formado pela negração das componenes do veor não-lnear. Veor não lnear. Veor náro normal exerno ao conorno ndeformado. Número de céllas. Número de elemenos. Número de nós no conorno. Veor náro normal exerno ao conorno deformado. Número de erações. Pono qalqer na célla ranglar. Força de sperfíce na confgração deformada. Força de sperfíce na confgração deformada, referencada a ndeformada. Força de sperfíce fndamenal. p R Força de sperfíce prescra. ensor roação. R ( φ) Valor correspondene ao comprmeno do veor r em relação ao lado da célla r ranglar onde são dsrbídos os ponos de Gass para negração. Dsânca enre o pono fone e o pono campo. ensor de ensões de Cachy. ensor de ensões de Cachy no domíno nfno.. ensor de ensões de Pola-Krchhoff J F ~ ~ ensor de ensões de Pola-Krchhoff ( ) F. empo e número de ncremenos. Veor deslocameno. Deslocameno fndamenal. Deslocameno prescro. U ensor elongação dreo U C. V ensor elongação esqerdo V B. X Veor posção maeral. X Paríclas o ponos maeras (coníno), e o pono fone (MEC). x Veor posção espacal. x

12 α,α Ânglos represenados na fgra B, snglardade no conorno (, ). β Ânglo enre dos elemenos lneares no conorno - Fgra B. χ δ j ( ξ, X) Varável qalqer lzada para expressar ma qandade ncremenal. Dela de Kronecker. Incremeno de ma qandade ensoral o veoral (qando precede m ensor e veor). δ Dela de Drac. x Incremeno do veor formado pelos valores nodas de e p. ε,ε Rao do círclo cenrado em ξ e componenes nas dreções x e y (fg B-). ε ε ensor de deformação nfnesmal. ensor de deformação nfnesmal no domíno nfno. φ,φ Ânglos formados pelo veor r e a dreção x (,, 3) - (fgs. 7 e 8). Γ Φ Φ η Γ Γ λ Veor das fnções de nerpolação do conorno. Veor das fnções de nerpolação do domíno. Coordenadas naras (fg. 6) e fnções de nerpolação da célla ranglar. Conorno de m problema qalqer. Conorno do domíno do problema nfno. Consane de Lamé. µ Consane de Lamé de valor gal a G. ν θ ξ Coefcene de Posson. Ânglo represenado na fgra B, snglardade no conorno. Pono fone. Domíno de m problema qalqer. Domíno do problema nfno. Ψ Deslocameno fndamenal em fnção do ânglo φ. x Operador dferencal em coordenadas maeras. Operador dferencal em coordenadas espacas. x

13 CAPÍULO I INRODUÇÃO A análse lnear de sóldos já é basane comm no campo da engenhara esrral, ses prncípos e eqações governanes foram esabelecdos e aprmorados ao longo do empo, e hoje somos capazes, com relava facldade, de avalar m problema elásco de grande complexdade. Condo não podemos dzer qe odos os esdos nese campo se enconram esgoados, pos o avanço a novos campos do conhecmeno do comporameno esrral conna a ser realzado. A análse não-lnear é m deses campos, anda conendo descoberas a serem feas e repleo de nformações sobre o comporameno dos corpos sóldos. No rabalho qe apresenamos a segr, decdmos acrescenar algo a ese ramo do conhecmeno esrral e nenamos desenvolver ma formlação eórca e nmérca para o esdo do comporameno elásco não-lnear (não-lneardade geomérca) bdmensonal de corpos sóldos sando o Méodo dos Elemenos de Conorno (MEC). Desa forma, começamos com ma formlação eórca baseada na Mecânca do Meo Coníno, consderando como conceos báscos o srgmeno de grandes deslocamenos e deformações fnas, em qe não é mas válda a mposção do esado de eqlíbro à confgração ndeformada do sóldo como nos casos de comporameno lnear. Em segda, parndo do prncípo qe esas hpóeses dfclam ma solção analíca para a análse do problema, qando o mesmo começa a se ornar mas complexo, desenvolvemos ma formlação nmérca ncremenal e erava para o MEC, qe alada a ma mplemenação compaconal resolve de forma aproxmada, mas efcene, o nosso problema. Hsorcamene, segndo PRIEO e al. (998) esdos nese assno começaram a aparecer em 98 com a pblcação de NOVAI e BREBBIA (98), sando a Formlação Lagrangeana oal (o oal Lagrangean Formlaon, qe consdera varáves oas referenes ao esado ncal o ndeformado) para problemas eláscos e esácos geomercamene não lneares e le consva baseada na le de Hooke. Um ano depos aparece oro rabalho pblcado por CHANDRA e MUKHERJEE (983) sando a Formlação Lagrangeana Aalzada (o Updaed Lagrangean Formlaon,

14 com varáves calcladas em fnção do úlmo esado de deformação) para problemas elasopláscos e vscoeláscos. Não menos mporane qe os dos prmeros, JIN e al. (988) reconsderaram os problemas elasopláscos e apresenaram ma formlação Lagrangeana Aalzada Aproxmada (o Updaed Lagrangean Approach Formlaon) qe levo a ma eqação do rabalho vral não-lnear em cada ncremeno a qal era resolvda por eração. E, m mas recene (PRIEO e al., 998), para problemas eláscos e esácos lzando a mesma formlação qe NOVAI e BREBBIA (98) lzaram. O presene esdo esá organzado da segne forma: na formlação eórca ncamos o desenvolvmeno a parr da apresenação de veores e ensores na Formlação Lagrangeana descros pela Mecânca do Coníno. Em segda apresenamos as relações deslocameno-deformação e ensão-deformação, gerando assm as eqações qe regem os esados de eqlíbro do corpo drane sa movmenação. Para ermnarmos o prmero passo fornecemos ma formlação ncremenal a parr dos ensores e das relações já descras. No segndo passo, desenvolvemos a formlação nmérca parndo do eorema da Recprocdade (BREBBIA e al., 984), aplcado ao problema eqaconado maemacamene pela eora raçada em comparação com m corpo nfno padrão, e geramos as eqações analícas do MEC para problemas de não lneardade geomérca empregando solções fndamenas de Kelvn. ransformando o problema ora coníno em dscreo, apresenamos a meodologa para a sa mplemenação nmérca, a parr do programa de análse elásca lnear (BREBBIA e al., 984), e por fm, conclímos nosso rabalho, confronando os reslados obdos de problemas analsados, com os obdos na lerara.

15 CAPÍULO II DEFINIÇÕES EÓRICAS DA MECÂNICA DO MEIO CONÍNUO Nese capílo, baseados na eora da elascdade fna, ópco da mecânca do meo coníno, apresenamos as defnções eórcas necessáras para o desenvolvmeno da formlação do MEC. Assm, defnmos os ensores e as eqações qe governam m corpo sóldo qe sofre grandes deformações eláscas. II. - Mecânca do Meo Coníno Qando analsamos m problema qalqer (sóldo e fldo) baseando-nos em conceos da mecânca do meo coníno, levamos em consderação sa formação conína, o seja, sem espaços vazos o fendas, desconsderando sa consção moleclar. rabalhando sob ese conceo podemos, ambém, spor qe odas as fnções maemácas qe enram na eora são fnções conínas, exceo em m número fno de ponos do neror de sperfíces qe separam regões de conndade (MALVERN, 969). Assm, a aplcação de sa eora abrange m conjno enorme de problemas, sendo capaz de avalar dsrbções não nformes de ensões e concomanemene vsalzar faclmene o modelo físco, permndo a análse maemáca ser gada por nção (MALVERN, 969). São neses conceos fndamenas qe nos basearemos para modelar nosso problema e obermos os grandes deslocamenos. Os problemas analsados são vsos pela mecânca do coníno como corpos maeras defndos como m conjno de paríclas o ponos maeras X, os qas possem ma correspondênca bnívoca com os ponos de ma regão reglar Γ de m espaço Ecldano E. Esas regões, qando relaconadas com os ponos maeras, referdos a ma orgem fxa de m ssema de coordenadas escolhdo, ambém são chamadas de confgrações do corpo. A cada nsane de empo há ma mdança de confgração, reslado de m deslocameno, qe pode ser m movmeno de corpo rígdo, acompanhado o não de deformação. MASE e MASE (99), defnem o movmeno dese corpo como ma seqüênca de deslocamenos conínos no empo 3

16 qe carrega o conjno de paríclas X em váras confgrações em m espaço esaconáro. Segndo MALVERN (969), RUESDELL (965) apresena qaro descrções do movmeno de m corpo qe são: maeral, referencal, espacal e relava. Porém, como o presene rabalho enfoca as descrções referencal e espacal, defnremos apenas esas das. Descrção referencal: consdera como varáves ndependenes o veor posção X das paríclas em ma confgração referencal arbrára escolhda, e o empo. Mo empregada em problemas de elascdade, esa descrção recebe o nome de descrção Lagrangeana qando o empo é nlo. Podemos dzer qe o corpo se enconra na confgração ncal o ndeformada e qe esa confgração é escolhda como referencal. É a parr desa descrção qe desenvolveremos ese rabalho. ambém é chamada de descrção maeral qando consderamos a parícla X aravés de se veor posção X. Descrção espacal: consdera como varáves ndependenes o veor posção x, denomnado veor posção espacal da parícla X em m empo, e o empo aal. Esa descrção ambém é conhecda como descrção Elerana e é mo empregada em problemas de mecânca dos fldos. Apresenamos esa descrção porqe ensores e veores qe serão apresenados em ópcos sbseqüenes esão nela descros. A parr das descrções acma defndas apresenamos a segne expressão: ( X, ) x x, () qe explca o movmeno, o deformação de m corpo, aravés da relação enre as posções ncal o referencal e a espacal o aal de ma parícla o de m conjno delas qe o consem, defndas respecvamene pelos veores X e x. A análse do problema de grandes deslocamenos abrange m conjno de ensores qe fornecem, cada m, nformações mporanes para o esdo dealhado do comporameno do corpo solcado. Podemos escrever ma expressão do deslocameno em fnção dos veores posções maeral e espacal e anda represená-lo aravés da fgra, abaxo: 4

17 x X, () X, x dx dx X x X, x Fgra Deformação de m elemeno nfnesmal onde represena o veor deslocameno e, na fgra, dx represena m veor nfnesmal maeral e dx m veor nfnesmal espacal. II. - Elascdade Fna Incando o desenvolvmeno dese ópco, caracerzando ma análse elásca fna, a mecânca do coníno consdera qe as componenes do gradene do deslocameno não são peqenas em comparação à ndade (MALVERN, 969); porano, o problema de caracerzação das deformações ao esado ncal é mas dfícl qe no caso das peqenas deformações, ornando-se necessára ma análse mas rgorosa do problema. Como ese rabalho objeva ma análse bdmensonal elásca no campo fno (deslocamenos, roações e deformações fnas), far-se-á so da Formlação Lagrangeana (descrção maeral) e odos os ensores serão apresenados nesa formlação. A represenação smbólca sada será com leras maúsclas (marzes) e mnúsclas (veores) em negro, com exceção de algmas endades qe serão defndas drane ese exo. Desa forma, passemos à defnção dos ensores da formlação Lagrangeana. II.. - ensor Gradene da Deformação Como prmero ensor desa formlação, o ensor gradene da deformação F, responsável pela qanfcação das alerações no amanho e na forma de m corpo, 5

18 devdo ao movmeno o deformação (COIMBRA, 978), é expresso como o gradene das coordenadas espacas x de m veor posção no empo, em relação à confgração ndeformada (coordenadas maeras) o ncal adoada, mosrado abaxo: F x, (3) o anda, como o responsável pela segne operação: d x F dx, (4) onde o ensor opera ma ransformação de m veor nfnesmal maeral dx no pono X em m espacal dx no pono x na confgração deformada. De acordo com MALVERN (969), a mporânca do ensor F é sa capacdade de fornecer mas nformações sobre o movmeno do qe oros ensores da formlação, mas so pode ser ma desvanagem, já qe ele ncl ano roação como deformação, sendo necessáro o emprego de ma eqação consva bem consrída qe não perma qe seja gerada ensão drane ma roação de corpo rígdo: ma smples relação ensão-deformação lnear e homogênea aende esa condção, e é esa qe saremos em nosso problema, como veremos mas à frene. Oro ensor, ambém mporane para o desenvolvmeno dese rabalho, relaconado ao ensor F da Formlação Lagrangeana, é chamado de ensor nverso do ensor gradene da deformação F, na Formlação Elerana, desde qe de expresso em relação às coordenadas espacas, na segne forma: F, F xx (5) dx F dx. (6) O deermnane de F é represenado por: J de F (7) 6

19 II.. ensor de Deformações de Lagrange Prossegndo com as defnções de ensores, o ensor deformação de Lagrange o Green E, defndo como o responsável pela medda da mdança no comprmeno de m elemeno nfnesmal maeral dx do corpo analsado, é expresso da segne forma: ( ds) ( ds) dx EdX, (8) onde ds e ds represenam, respecvamene, o módlo dos veores dx e dx: ds dx e ds dx. (9) Ulzando-se desa úlma defnção e da eq. (4) do ensor gradene da deformação, chegamos, a parr da eq. (8), à segne expressão: E ( F F I). () Noa-se qe esa lma eqação nrodz m novo ensor formado pelo prodo F F. Ese ensor, represenado por C e chamado de ensor de Cachy-Green dreo, é smérco e posvo defndo. Desa forma, afrmamos qe o ensor E ambém o é. Assocado ao ensor C, emos o ensor de Cachy-Green esqerdo B, ambém smérco, posvo defndo, dado por B F F. Para enconrarmos a expressão do ensor de deformações em fnção dos deslocamenos, como no caso nfnesmal, fazemos so da eq. () e a sbsímos na eq. (), gerando, assm, a eqação desejada. Enão, emos: E ( ( ) ( ) ), () o anda, em coordenadas caresanas: 7

20 ( k, k, j ), () j k k E j, j j, X j X X X j II..3 ensores de ensões e as Eqações Governanes do Problema Qando rabalhamos com ma análse nfnesmal de m corpo, geramos as eqações necessáras (de eqlíbro e consva) e empregamos nas mesmas o ensor de ensões de Cachy. Enreano, nesa análse não há ma separação vsível enre posções referencas e espacas, e porano, ano faz dzer qe o ensor é referencado à confgração ndeformada o deformada. Porém, qando a análse elásca é fna, o ensor é defndo como m ensor smérco relaconado a ma posção espacal x. Desa forma, fca claro qe as eqações geradas a parr dele aplcam-se à confgração deformada. O nosso esdo é baseado na formlação Lagrangeana, porano, odos os ensores devem ser escros nela, o seja, em fnção de ma posção maeral X. Por esa razão o emprego de não é correo. O prmero ensor de ensões de Pola-Krchhoff (algmas vezes ambém chamado de ensor de ensões de Lagrange) (MALVERN, 969), aende a esa necessdade. A déa básca dese ensor não é meramene ma mdança de varáves (espacas para maeras) (MALVERN, 969). Podemos lsrar se sgnfcado aravés da fgra : dp ^ N ~ dp dp da X da x ^n A V a v Fgra Represenação gráfca dos ensores de ensão de Pola-Krchhoff 8

21 Segndo MALVERN (969), o ensor de ensões de Pola-Krchhoff fornece a força aal dp na área nfnesmal deformada da, mas é consderado por ndade de área nfnesmal ndeformada da e expressa a força em ermos da normal Nˆ para da em X. Assm, podemos expressar esa relação da segne forma: ( ˆ N ) da dp ( nˆ )da (3) Sabendo-se qe a mdança de área, após a deformação, é dada por: ( F ) Nˆ da nˆ da J, (4) podemos com o axílo desa, ober, a parr da eq. (3), a expressão do ensor como mosrada abaxo: J F, (5) sendo Nˆ e nˆ defndos, respecvamene, como os veores náros normas exernos às sperfíces do corpo nas confgrações ndeformada e deformada. Ulzando ese ensor aplcamos o Prncpo da Conservação do Momenm Lnear para m problema esáco e geramos, como no caso lnear, as segnes eqações de eqlíbro para o domíno e o conorno: b, (6) p N ˆ. (7) Nesas eqações os ermos novos qe se apresenam são defndos como:, o dvergene do ensor em coordenadas maeras; b, a força de volme qe aa em m volme deformado, mas referencada à confgração ndeformada; p, a força de sperfíce qe age em ma área do corpo deformado, porém referencada à confgração ndeformada. 9

22 O prmero ensor de ensões de Pola-Krchhoff apresena m nconvenene: ele não é smérco; ese fao orna dfícl o se so nas eqações consvas com o ensor deformação específca smérco E. Por esa razão, defne-se o segndo ensor de ensões de Pola-Krchhoff ~, smérco, qando o ensor de Cachy é smérco (caso não polar). Ese ensor condz a ma forma mas complexa, mas mesmo assm, é o preferdo para compor a formlação elásca fna (MALVERN, 969). O segndo ensor de Pola-Krchhoff encerra ma déa m ano dferene do ensor. De acordo com MALVERN (969), o ensor ~ fornece, ao nvés da força dp em da, a força d P ~ (fg. ) relaconada à força dp na mesma forma qe m veor nfnesmal maeral dx em X é relaconado pela deformação ao correspondene veor nfnesmal espacal dx em x. Assm, lembrando as eqações (4) e (6), e anda a eq. (4), podemos escrever as expressões para a força d P ~ e o ensor ~ da segne forma: ( ˆ ~ ) da dp F dp F ( nˆ ) da ( nˆ )( F ) da N, (8) ( F ) J F ( ) ~ F. (9) Conclndo ese ópco, fala-nos car a eqação consva, para complear as eqações governanes do nosso problema. Esa eqação é smlar àqela lzada para o problema elásco nfnesmal, somene sendo dsna no so do segndo ensor de ensões de Pola-Krchhoff ao nvés do ensor de ensões de Cachy, pelos movos já descros anerormene. Assm, expressamos a le consva da segne forma: ~ C E. () O ensor C é o mesmo lzado pelas eqações consvas dos problemas lneares. Elásco, lnear, homogêneo e sóropo de qara ordem, o ensor consane C pode ser eqaconado pela segne expressão abaxo: jkl j kl ( δ δ δ δ ) C λδ δ µ, () k jl l jk sendo λ e µ as consanes de Lamé e δ j o dela de Kronecker.

23 II.3 - Eqações Incremenas endo em vsa as úlmas defnções e a nenção de rabalharmos com problemas não lneares, necessamos de m procedmeno ncremenal. Sob o pono de vsa do procedmeno ncremenal, o corpo se deforma sob a ação de solcações exernas e, a cada ncremeno, assme ma nova confgração qe esá em eqlíbro (PRIEO e al., 998). Usando m psedo empo, embora rabalhemos com problemas eláscos e esácos, podemos represenar qalqer varável χ em dos nsanes de empo e, e sa qandade ncremenal pode ser expressada como: χ χ χ. () Segndo ese racocíno, ambém podemos represenar m ncremeno de deslocameno, (3) e em segda o deslocameno no ncremeno :. (4) A fgra 3, a segr, pode nos dar ma déa das deformações de m corpo genérco em m procedmeno ncremenal.

24 Y, y da X N^ x da ^n x da n^ X, x Fgra 3 Represenação gráfca da deformação de m corpo genérco Os deslocamenos ncremenas, qe não aparecem na fgra, são valores nermedáros enre ma confgração e ora, e são avalados de forma erava; os deslocamenos permanecem consanes em cada eração. Veremos mas à frene o fnconameno desses processos. Da mesma manera qe fzemos com o deslocameno podemos fazer ambém com as forças de sperfíce e as eqações governanes de eqlíbro no domíno e no conorno, a de compabldade e a consva do problema, como se sege: p p p (5) b, (6) p N, (7) E ( ) ( ) ( ) ( ), (8) ~ C E. (9)

25 Um oro ncremeno qe devemos represenar, convenenemene, é a relação enre o e ensor de ensões de Pola-Krchhoff, como se sege: ~ ~ ( ) ~ ~. (3) Feo so, compleamos a apresenação das eqações qe governam o problema, aendendo aomacamene a conservação da massa e o balanço de momenos. Segmos no próxmo ópco com a formlação clássca do Méodo dos Elemenos de Conorno. 3

26 CAPIULO III FORMULAÇÃO CLÁSSICA DO MEC No capílo precedene, apresenamos as eqações governanes do problema elásco não lnear, baseadas na eora da Elascdade Fna, de forma convenene para o desenvolvmeno da Formlação do MEC. Passamos agora à formlação do méodo e apresenamos sa forma conína e dscrezada, dvdndo-a em dos ópcos. III. Formlação do MEC Baseada na Mecânca do Coníno O méodo dos elemenos de conorno, como os demas méodos nmércos, é ma ferramena poderosa no cálclo de problemas dversos. Sa lzação se orna mprescndível qando os problemas analsados alcançam m nível de complexdade qe dfcla a obenção da solção analíca. Assm, como pare do nosso neresse, o escolhemos como a ferramena para a análse de problemas de não lneardade geomérca e defnmos sas eqações negras nos parágrafos a segr. Semelhane às eqações negras para problemas lneares descras por BREBBIA e al. (984), as eqações de conorno para o caso elásco não lnear ambém são geradas a parr do eorema da Recprocdade. Desa forma, segndo ses passos, defnmos m corpo genérco Γ (fg. 4), na sa confgração ncal, em esado de eqlíbro, sob a ação de cargas o deslocamenos prescros, governado, agora, pelas eqações ncremenas já descras da Formlação Lagrangeana no ópco precedene. 4

27 Y Fgra 4 Corpo genérco em sa confgração ncal X Como passo segne, spomos a exsênca de m corpo de domíno e conorno nfnos Γ, qe coném o corpo Γ (fg. 5). Y Fgra 5 Corpo genérco condo no corpo padrão X Ese corpo, elásco, lnear, homogêneo e sóropo é governado pelas mesmas eqações da formlação elásca nfnesmal, descra pela Mecânca do Meo Coníno (MALVERN, 969). Porano, emos as eqações lneares de eqlíbro, de deformação e consva, respecvamene, governando o corpo Γ, abaxo represenadas: b, (3) 5

28 ε ( ( ) ), (3) j [ λ δ ( )] j δ kl µ δk δ jl δl δ jk ε kl. (33) A força de volme b da eqação (3), al como na formlação elásca lnear (BREBBIA e al., 984), represenando ma força concenrada em m pono ξ (denomnado de pono fone), é modelada pela fnção dela de Drac, ( ξ, X) se ξ X δ, (34) ( ξ, X) se ξ X δ, (35) f ( X) δ( ξ,x) d( X) f ( ξ) (36) e cjo efeo é meddo em m pono qalqer X, denomnado de pono campo. Com os dos problemas defndos aplcamos, enão, o eorema da Recprocdade. Consderamos para sso as eqações consvas dos dos corpos descros e levando em consderação a smera do ensor C ( C C ), esabelecemos a segne relação: jkl klj j Ej Cjkl εkl Ej εkl Cklj Ej εkl ~ kl εj ~ j. (37) Inegrando ambos os lados da galdade no domíno ndeformado, emos a expressão do eorema da Recprocdade aplcado ao problema não lnear: E d j j ε ~ d. (38) j j Dando prossegmeno a ese processo, resolvemos prmero a negral do lado esqerdo da eq. (38), sbsndo a expressão de segnes expressões: 6 EIJ na eq. (8) e obendo as

29 7 j k, k, j k, k, k, j k, j, j, j j j d d E, (39) j k, k, j j k, k, j k, j k, j j, j j, j j j d ) ( d ) ( d ) ( d d d E. (4) As das prmeras negras do lado dreo da expressão (4) geram, ambas, ma negral no conorno e ma no domíno semelhanes ao problema lnear (BREBBIA e al., 984). As demas se jnam formando m novo ermo (PRIEO e al., 998), qe mas à frene será analsado. Desa forma a expressão fnal fca:. d ) ( d b d p d E j k, k, k, j j j Γ Γ (4) Analsando, agora, o lado dreo da eq. (38), sbsímos as expressões de j ε, na eq. (3), e de j ~, na eq. (3), e obemos as expressões abaxo: ( ) ( ),k,k j j, j, j j d ~ ~ ~ d ~ ε, (4)

30 8 ( ) ( ) ε,k j,,k,j,k j,,k,j j j, j,j j j d ~ d ~ d ~ ~ d ~ ~ d d d ~. (43) Segndo os mesmos passos lzados para a negral do lado esqerdo da eq. (38), obemos das negras, ma no conorno e ma no domíno, ambém semelhanes as negras lneares (BREBBIA e al., 984), e por fm, mas das negras de domíno (PRIEO e al., 998), qe serão analsadas mas à frene, como a da eq. (4). Porano emos esa expressão assm descra: ( ). d ~ d ~ ~ d b d p d ~,k,j,k,j j j Γ Γ ε (44) Conclídos eses passos reornamos à eq. (38) e sbsímos as eqs. (4) e (44) nos lados convenenes para obermos o segndo eorema da Recprocdade de Be para o problema elásco não lnear: ( ). d ~ d ~ ~ d b d p d ) ( d b d p,k,j,k,j k,j k, k, j Γ Γ Γ Γ (45)

31 Aq vemos os ermos descros no capílo aneror e nrodzmos os ermos consanes, obdos a parr da solção snglar da eqação de eqlíbro de Naver, e p, G G j,kk k, δ( ξ,x) e j, ν (46) e denomnadas de solções fndamenas de Kelvn, as mesmas lzadas para o problema lnear (BREBBIA e al., 984). Assm, descrevemo-las como se sege: ( ξ, X) e deslocameno na dreção j no pono X, devdo a aplcação de j j ma carga nára no pono ξ, na dreção ; (47) ( ξ, X) e p força de sperfíce na dreção j no pono X, devda a j pj aplcação de ma carga nára no pono ξ, na dreção. (48) Fornecemos, ambém, sas expressões bdmensonas abaxo: j ( ξ, X) 8π ( ν) G {( 3 4ν) ln( r) δ r r } j,,j, (49) r [( ν) δ r r ] ( ν)( r n r n ) p j( ξ, X) j,,j,,j,j,. (5) 4π ( ν) r n Feas esas consderações podemos agora, volar aos novos ermos nrodzdos nas eqações (4) e (44) e analsá-los, a fm de conclrmos ese em com a apresenação das eqações negras do problema para esse méodo. Reornando a expressão (45) do segndo eorema da Recprocdade de Be e passando para o lado dreo da galdade a úlma negral, vemos qe se rerarmos esa e mas as das úlmas do lado dreo, as qe sobram, formam ma expressão smlar ao segndo eorema da Recprocdade de Be para o problema lnear. Desa forma, podemos admr qe os novos ermos consem a conrbção não lnear procrada. Lembrando qe as rês são negras de domíno, podemos agrpá-las em m únco 9

32 ermo, de forma a rabalharmos com ma manera mas compaca; escolhemos para ese caso a lera maúscla manscra M e a defnmos pela segne expressão: ( ~ ~ ) k, M j ( k, ) k, j, j,k, j,k ~. (5) odos os ermos desa expressão já foram defndos, porano se qsermos ma expressão em fnção dos deslocamenos, ncremenos de deslocamenos e deslocamenos fndamenas, basa-nos somene sbsr os ermos por sas expressões e o reslado obdo, já consderando as solções fndamenas, será: M ( ξ,x) n,m n,n j,k n,m n,m λ j,k j,k n,n n,m m,k λ n,nm,k m,k µ µ j,k k,j n,m n,m n,m m,k k,m n,m n,k j,m n,m n,k n,m n,k n,k m,j m,k m,k k,m n,k n,m j,m n,m n,k n,m n,k m,j m,k m,j. n,n n,m n,m m,k n,m m,j n,m k,m m,k (5) O processo de sbsção das eqações na expressão (5) para ober a eq. (5) pode ser vso no Apêndce A dese rabalho. Fnalmene, para ermnarmos esa formlação não lnear para o Méodo dos Elemenos de Conorno, resa-nos as eqações negras fnas. Assm, da eq. (45), lembrando qe a força de volme aplcada no domíno nfno é modelada pela fnção dela de Drac e qe consderamos nlas as forças de volme em nossos problemas,

33 podemos gerar a eqação negral no conorno para ponos nernos no domíno, chamada de dendade de Somglana para problemas eláscos não lneares: () ξ p ( ξ,x) ( k Γ ) ( k ) j M d. j dγ ( k Γ ) j ( ξ,x) p j dγ (53) A negral para o cálclo dos deslocamenos no conorno leva em consderação a snglardade qando o pono fone ξ se enconra no conorno. Por esa razão srge ma marz avalada em fnção do conorno do problema, onde o pono fone esá aplcado: ( ξ) lm pj( ξ,x) dγε cj, (54) ε Γε apresenada no Apêndce B, geramos a eqação negral para grandes deslocamenos no conorno: c j ( ξ) ( ξ) p ( ξ, X) j ( k Γ ) ( k ) j M ( ξ, X) j d. dγ ( k Γ ) j ( ξ, X) p j dγ (55) O sobre-índce k qe aparece nas eqações (53) e (55) represena as váras confgrações qe o corpo pode assmr drane ma deformação. Parmos agora para a avalação dscrezada do problema e ao ermnarmos ese capílo, começaremos a dscr os procedmenos nmércos. III. Forma Dscrezada do MEC do o qe apresenamos aé aq fo avalado no coníno, as eqações foram formladas, apresenadas e chegamos ao fnal nas das eqações negras do MEC para deslocamenos fnos. Porém, a solção desas analcamene é mo dfícl, anda

34 mas qando a complexdade do problema amena. Por esa razão reescrevemo-las em ma forma dscrezada para analsarmos ses ermos aravés de écncas nmércas. As expressões (53) e (55), como já observado, apresenam das negras avaladas κ k no conorno Γ, e ma ercera, a parcela não lnear, avalada no domíno. A fm de obermos esas negras nmercamene, precsamos dscrezar o conorno e o domíno do problema em elemenos e céllas, respecvamene, onde os deslocamenos, as forças de sperfíce e os ncremenos desas das varáves, serão calclados em fnção dos valores nodas nerpolados. Assm, de forma geral podemos escrever as varáves da segne manera: Γ ( n ) Γ ( n ) ( Φ ) e ( Φ ) (56) p Γ (n) Γ (n) ( Φ ) p e p ( Φ ) p (57) sabendo-se qe ( n) p, Γ Φ é o veor das fnções de nerpolação do conorno e ( n), ( n), ( n) p são, respecvamene, os valores nodas dos deslocamenos, ncremenos de deslocamenos, forças de sperfíce e ncremenos das forças de sperfíce. A parr das consderações acma podemos reescrever a eq. (55) na forma dscrezada, para cada pono nodal ξ do conorno, gerando assm m ssema, represenado à segr: c NE k k Γ NC k ( k ) p M NE Γ ( ) ( ) ( ) dγ n Γ n Φ ( Φ ) dγ p k ( n ) ( n ) (,, )( Φ ) k Γ d, (58) onde Φ é o veor das fnções de nerpolação do domíno, NE é o número de elemenos e NC o número de céllas. O mesmo pode ser feo com a expressão para deslocamenos para ponos no domíno e eremos o segne ssema:

35 NE k k Γ NC k ( k ) p M NE Γ ( ) Γ ( ) ( ) n ( ) Γ n Φ dγ Φ d p k ( n ) ( n ) (,, )( Φ ) k Γ d (59) Analsando, cdadosamene, a expressão (58) para cálclo dos deslocamenos no conorno do corpo dscrezado, emos, após a avalação das negras, o segne ssema marcal: (, ) Γ H G p M,. (6) Nele, os veores e p conêm os valores respecvos dos ncremenos dos deslocamenos e das forças de sperfíce do problema e possem, ambos, dmensão de [ Nnc]. As marzes G e H, já conhecdas do problema lnear, qe os acompanham no ssema, êm dmensão da ordem de [ Nnc, Nnc]. Por fm, o ermo M, dos valores não lneares, necessa dos deslocamenos e ncremenos de deslocamenos avalados no conorno e no domíno, e poss dmensão da ordem de [ Nnc]. O ssema apresenado acma, avalado convenenemene, nos fornece os valores aproxmados do ncremeno de deslocameno e ncremeno de força de sperfíce do problema analsado. Enreano, sem menção algma, consderaríamos o veor p ndependene da deformação qe o corpo pdesse expermenar (da da). Esa hpóese não é correa, vso qe, dferenemene do problema lnear, a área, onde a força de sperfíce aa, expermena deformação fna e aleração de sa dreção normal, qe não podem ser desprezadas. Por esa razão, a força de sperfíce é, na verdade, dependene da deformação do corpo ( da da ) e, na Formlação Lagrangeana, da mesma forma qe necessamos referencar a força de sperfíce à confgração ndeformada, o mesmo deve ser feo à área e sa normal, onde aa. Para analsarmos esa mdança qe a carga sofre, devemos nos reporar a fgra do Capílo II, em II..3, lzada para dedzr a expressão dos ensores de Pola- Krchhoff e às expressões (3), (4) e (7), respecvamene, relaconadas à compabldade das forças aplcadas às confgrações ndeformada e deformada, à mdança de área fornecda pela Mecânca do Coníno e ao eorema de Cachy. A força 3

36 dp, represenada na fgra, é a mesma em odo o processo de deformação do corpo, porano, pode ser obda ano pela força de sperfíce na confgração ndeformada qano na confgração deformada. Desa forma, pela expressão (3), aplcando o eorema de Cachy, obemos esa grandeza dada por: p da dp p da. (6) Os ermos da, da e p já são conhecdos desde o Capílo II e represenam, respecvamene, ma área nfnesmal ndeformada, ma área nfnesmal deformada e o veor das forças de sperfíce na confgração ndeformada. O veor p represena as componenes das forças de sperfíce em ma confgração deformada. Da eq. (6), se solarmos a varável de neresse, eremos: da p p. (6) da Se valor ncremenal pode, enão, ser esabelecdo, e oberemos o valor real do ncremeno da força de sperfíce referencado a confgração ndeformada: da p p. (63) da Nossa preocpação agora é ober ma expressão para esa relação de áreas. Assm sendo, da expressão (4), podemos dvdr ambos os lados por da, obendo, abaxo, a relação reqerda mlplcada pela normal deformada: nˆ da da ( F ) Nˆ J. (64) Levando em consderação qe a norma dos veores normas às áreas, deformada e ndeformada é gal à ndade, obemos a expressão fnal para a relação: 4

37 da da de F. (65) nˆ Bnˆ O processo mplíco na passagem da expressão (64) para (65) enconra-se descro no apêndce A. O ssema para as cargas verdaderas enconra-se esabelecdo, e o procedmeno consa, apenas, de ma smples manplação algébrca fea a cada confgração. Agora só nos resa aplcar as condções de conorno, qe podem ser de dos pos, expressados abaxo: em Γ, (66) p p p em Γ, (67) e em segda reordenar os ermos convenenemene, a fm de chegarmos ao segne ssema smplfcado para análse não lnear do conorno de m corpo elásco: (,p) M A x f. (68) Vemos qe o ssema da expressão (68) garda ma semelhança com o ssema para análse de problemas lneares, condo, dferenças exsem, prncpalmene, no veor ndependene f, qe além de receber os valores prescros de ncremenos de deslocameno e de força de sperfíce, recebe, ambém, as componenes do veor não lnear M, calclado por m processo eravo qe ransforma as ncógnas em ermos prevamene conhecdos. Ese ssema pode ser avalado por m méodo de solção de ssemas lneares, como por exemplo, o da elmnação Gassana com pvoeameno parcal, o qal nós samos. Após obermos os deslocamenos no conorno, podemos calclar os deslocamenos em cada pono do domíno a parr da eq. (53) qe pode ser reescra da segne forma, consderando ses ermos já negrados: ( ) Γ da H G p M, da (69) 5

38 CAPÍULO IV PROCEDIMENOS NUMÉRICOS IV. Inrodção A esa alra é líco dzer qe lzamos, na análse dos problemas com não lneardade geomérca, o programa Bzep da aora de elles (984), para problemas eláscos e esácos lneares de das dmensões. Anes de mplemenarmos a rona responsável pela conrbção não-lnear, redzmos o programa, de forma a rabalharmos com ma versão mas smples. Para sso, reramos as consderações de smera, o cálclo em regões nfnas, o cálclo de ensões no conorno e no domíno e sbsímos a avalação das componenes da marz [c], aravés de deslocameno de corpo rígdo, para a solção analíca de sas expressões (MOREIRA, 983). Após a comprovação qe esa versão smplfcada fnconava conforme a anga, comprovando nossos aceros ncas, parmos para a mplemenação do processo ncremenal e eravo necessáros para a avalação das varáves fnas de m corpo com comporameno elásco não-lnear. A consderação no níco dese capílo, do so do programa Bzep em nossas análses, lbera-nos de aprofndarmos as écncas nmércas lzadas para a avalação dos ermos no conorno, pos esas não foram aleradas de sa versão orgnal, conhecda da lerara correspondene (BREBBIA e al., 984). Enreano, não dexaremos de cá-las e de jsfcar sas escolhas, pos são mporanes para formação geral do exo, mas daremos maor mporânca às écncas empregadas pela avalação dos ermos qe consem a conrbção não-lnear. Desa forma, ncaremos ese esdo apresenando as écncas nmércas para a avalação dos ermos no conorno e dos ermos do domíno, em segda, falaremos sobre o processo ncremenal e eravo na avalação das varáves fnas, o créro de parada e por lmo forneceremos o algormo gerado. 6

39 IV. Avalação das Inegras de Conorno Reporando-nos a eq. (58), do capílo III, do ssema dscrezado para ncremenos de deslocamenos no conorno, vemos a necessdade de avalar ses ermos de forma efcene e com m gaso de empo peqeno. Assm, a escolha dos elemenos soparamércos qe melhor descrevem as varáves nos ponos nodas, e o po de negração nmérca lzada, consem objevo essencal para ma aproxmação adeqada dos ermos. Para avalarmos as negras de conorno qe aparecem na eq. (58), lzamos as mesmas écncas presenes na versão orgnal do programa menconado. Dscrezando o conorno em elemenos soparamércos lneares, as negras de conorno são escras em fnção de coordenadas naras locas e a mdança de coordenadas fea pelo jacobano correspondene. Assm, represenando as negras em fnção deses elemenos, avalamo-las de forma nmérca, lzando o méodo de Gass, para a qandade de abscssas varando de a 6 ponos, dependenes da dsânca do pono snglar ao cenro do elemeno consderado; e de forma analíca, qando o pono snglar concde com qalqer pono do elemeno. A escolha de se maner esas écncas fo nflencada pela facldade de já ermos a mplemenação prona e de sabermos qe para a análse lnear, se fnconameno era comprovado. Em conra-parda, não sabíamos das dfcldades qe enconraríamos na mplemenação da pare não lnear e nem a qe pono ma nerpolação lnear do conorno podera gerar reslados dferenes de ma nerpolação qadráca lzada pelo argo (PRIEO e al., 998), objeo de nossas comparações. Embora possamos jsfcar nossa escolha, conclsões mas precsas, acerca das vanagens e desvanagens desa, só poderão ser dadas mas à frene, após apresenarmos as écncas nmércas empregadas para a avalação da negral de domíno e ses ermos, a écnca erava e os reslados dos exemplos rodados. IV.3 Avalação da Inegral de Domíno No em acma apresenamos as écncas para avalação dos ermos do conorno da eq. (58), e agora nos resa avalar o ermo do domíno aravés de ma dscrezação em céllas, já qe, nfelzmene, sa ransformação para avalação no conorno não é mo rval, e por sso não nos fo possível efeá-la nese rabalho. Para ese mser, 7

40 escolhemos para nossa análse céllas ranglares lneares, por acredarmos serem mas efcenes na dscrezação de nossos domínos e por nos levar a ma dscrezação em qe esas manenham ma dependênca com os elemenos do conorno. IV.3. Céllas ranglares Lneares A paramerzação de m domíno bdmensonal, aravés de céllas ranglares lneares, não oferece grandes dfcldades. Nos dversos lvros de elemenos fnos (BAHE, 996) e nos lvros de conorno (BREBBIA e al., 984) enconramos sa eora, qe consse em rabalharmos com coordenadas de área do elemeno. Em coordenadas de área, cada pono P fca deermnado por sas coordenadas (, η η ) como é mosrado na fgra 6. η,, 3 Y (,) 3 (,) P (,) Fgra 6 Célla ranglar paramerzada X Assm, emos para as coordenadas de área as segnes expressões: A P jk P η, com,,3; j,3, e k 3,,, (7) A 8

41 onde o ermo P A jk represena a sbárea formada pelo pono P e os vérces j e k, e A represena a área oal da célla. De acordo com esa defnção, é válda a relação para qalqer rânglo: η η η, (7) 3 onde a coordenada naral do nó 3 é dependene das demas, podendo ser calclada a parr da eq. (7). Sendo m pono qalqer de coordenadas (, ) x no neror da x célla, podemos expressar as fnções de nerpolação da segne forma: P η ( A bx a x ), (7) A com ses ermos agora defndos desa forma: j k k j A x x x x, (73) b j k x x, (74) a k j x x, (75) com, j e k varando da mesma forma qe na eq. (7). IV.3. ermos do Veor Não-Lnear A parr da defnção das fnções de nerpolação para a célla ranglar soparamérca lnear, dada no sbem acma, podemos defnr as écncas nmércas para avalação dos ermos do veor não lnear. Reornando a eq. (5) do veor não-lnear M, vemos qe é avalado em fnção dos gradenes do deslocameno fndamenal, do deslocameno e do ncremeno de deslocameno. 9

42 O gradene do deslocameno fndamenal é calclado dervando a sa expressão orgnal para m domíno bdmensonal em relação às coordenadas do m pono campo. Desa forma, as ses expressões fnas do gradene são assm: ( ν) [( 3 4ν) r r r ], 8π G r,,,, r, ( ν) [( 3 4ν) r r r ],,,, r,, 8π G r ( ν) [ r r r r r ],,,,,,, r,, 8π G r ( ν) [ r r r r r ],,,,,,, r,, 8π G r ( ν) [( 3 4ν) r r r ],,,, r,, 8π G r ( ν) [( 3 4ν) r r r ]. (76) 8π G r,,,, r, Os gradenes do ncremeno de deslocameno e do deslocameno precsam ser nerpolados pelas fnções paramércas da célla ranglar para conhecermos ses valores. Assm, podemos avalá-los aravés de sas dervadas em relação às coordenadas de área, do emprego da regra da cadea e de ma nversão do jacobano formado. Ese processo pode ser vso na expressão abaxo, para o cálclo do gradene do deslocameno: x x x x η η η x x x x x x η η η η η η η J. (77) 3

43 Relembrando as das expressões da eq. (56), sabemos qe o deslocameno o as coordenadas de m pono qalqer (no domíno) podem ser calclados aravés dos valores nodas nerpolados nas céllas; assm podemos calclar os ermos da expressão (77) e reescrevê-la em sa forma fnal: x x 3 3 [ b( ) b ( )] 3 3 a ( ) a ( ) A. (78) [ ] A Os ermos qe aparecem já são conhecdos; b, ranglar, e ( n,, 3) a e A são consanes de cada célla n os valores dos deslocamenos em cada nó n da célla ranglar, qe já são conhecdos de anemão pelo processo eravo, do qal falaremos mas a frene. Enão vemos qe esa expressão não poss nenhma ncógna, sendo consane em cada célla. A expressão fnal do gradene do ncremeno do deslocameno é smlar à expressão acma. IV.3.3 Inegração Nmérca Nos sbens acma, defnmos a célla paramérca, escolhda para a dscrezação do domíno, e apresenamos as écncas lzadas para a obenção dos ermos qe compõem o veor M. Podemos, agora, para fnalzar ese em, apresenar a écnca nmérca para sa negração. Para a escolha da melhor écnca de negração, observamos cdadosamene o negrando e consaamos a exsênca de ma snglardade no gradene do deslocameno fndamenal (da ordem de r ), qando o pono fone concde com m dos vérces da célla ranglar. Nese caso, aenção adeqada deve ser dada no momeno de sa avalação. Para so escolhemos para a negração de M no domíno dos esqemas apresenados por ELLES (983). Começando pelo caso snglar, empregamos m esqema de negração semanalíca, onde consegmos remover, de forma analíca, a snglardade do negrando, dexando a varável resane para ser resolvda nmercamene. Para so, efea-se ma 3

44 ransformação das coordenadas caresanas (x, y) para coordenadas clíndrcas (, φ) baseando-se no pono snglar ξ, segndo a fgra 7: r, Y φ R ( φ) b ξ A cosφ a ξ senφ φ ε ξ r φ r x r y cosφ senφ X Fgra 7 Célla ranglar snglar Nese ssema de coordenadas clíndrcas podemos reescrever as expressões de j,k em fnção do seno e cosseno do ânglo φ, separando a snglardade dese ermo. Assm represenamo-lo da segne forma: j,k ( r, φ) Ψj, k ( φ), (79) r onde Ψ j, k é m ensor cjas componenes dependem, somene, de φ. Uma vez feas esas consderações, podemos reescrever a negral dscrezada de domíno da eq. (58), consderando ses ermos já conhecdos, da segne forma: NC k φ φ ( φ) ( n ) ( n ) (, ) R e M lm Ψj,k C r dr dφ, (8) ε ε r 3

45 onde o ermo C e ( n ) ( n ) (, ) represena os gradenes do ncremeno de deslocameno e deslocameno nerpolados, mlplcados pelas consanes de Lamé. Elmnando a snglardade, negrando analcamene em [ ε R( φ) ], e efeando o lme, o qe resa depende somene de φ, podendo ser avalado pela qadrara Gassana sem maores dfcldades. A expressão fnal fca assm: NC e ( n) ( n) φ M C (, ) R( φ) Ψ dφ (8) k φ j,k com η φ ( φ φ ) ( φ φ ) (8) e η defndo no nervalo [, ]. Para o caso em qe o pono fone não concde com nenhm vérce da célla a avalação se orna mas smples. No nco dos rabalhos com o veor M, lzamos os ponos de Hammer (BREBBIA e al., 984) para efear sa negração não snglar. Empregando, ncalmene, 7 ponos na negração, não obvemos reslados sasfaóros. Enão, opamos por m processo sem-analíco (ELLES, 983) smlar ao sado pelo caso snglar e consegmos valores melhores. Desa forma, ma mdança de coordenadas caresanas para clíndrcas fo lzada novamene para ober o gradene do deslocameno fndamenal na forma da eq. (79). Assm, a parr da fgra 8, 33

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

Escoamento em Regime Turbulento Aproximações de Reynolds (RANS equations)

Escoamento em Regime Turbulento Aproximações de Reynolds (RANS equations) Méda emporal aplcada às varáves dependenes e aos prncípos de conservação lm T o T o d T Φ represena qalqer ma das varáves dependenes (escoameno ncompressível,v,w,p) Mesrado Inegrado em Engenhara Mecânca

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

PME 2556 Dinâmica dos Fluidos Computacional. Aula 9 - Modelo k-ε Standard

PME 2556 Dinâmica dos Fluidos Computacional. Aula 9 - Modelo k-ε Standard ME 556 Dnâmca dos Fldos Compaconal Ala 9 - Modelo - Sandard Decomposção de Reynolds Decomposção de Reynolds Eqações de Reynolds (1) ( ) ( ) p Eqação de Naver-Soes na forma conservava para m fldo ncompressível:

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Considere o problema ilustrado na Figura 2.1. Um fluido com velocidade u 0. Figura 2.1 Escoamento laminar sobre uma superfície plana.

Considere o problema ilustrado na Figura 2.1. Um fluido com velocidade u 0. Figura 2.1 Escoamento laminar sobre uma superfície plana. 6. Conecção Eerna amnar. Camada me Nese em serão consderados escoamenos eernos sobre sperfíces planas o cras e a conecção érmca será analsada sando o conceo de camada lme.. Camadas mes Hdrodnâmca e érmca

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Deformações na Notação Indicial

Deformações na Notação Indicial SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO Pós-gradação em Engenhara de Transportes Deformações na Notação Indcal MAJ MONIZ DE ARAGÃO Campo de deslocamentos; Componentes de deformação;

Leia mais

3 Transporte e Deposição dos Sedimentos

3 Transporte e Deposição dos Sedimentos 44 Transpore e Deposção dos Sedmenos Como descro nos capílos anerores o algormo proposo nese rabalo consse em ma combnação dos prncpas processos geológcos sbsdênca esasa e apore de sedmenos com os reslados

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS BRUNO FIGUEREDO ARCENO FLORIANÓPOLIS 5 UNIVERSIDADE

Leia mais

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando Pare Objevo: esudar o deslocameno de um corpo quando esa rolando 1 Coneúdo programáco: 6. Movmeno de Roação Varáves da roação, Relação enre Cnemáca Lnear e Cnemáca Angular, Energa cnéca de roação, nérca

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW F-8 Físca Geral I Aula exploraóra-a UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Varáves roaconas Cada pono do corpo rígdo execua um movmeno crcular de rao r em orno do exo. Fgura: s=r Deslocameno angular: em radanos

Leia mais

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade Ilumnação e oorealsmo: Radosdade Luís Paulo Pexoo dos Sanos hp://gec.d.umnho.p/mcgav/fr Premssas Todas as neracções da luz com os obecos são dfusas L x Θ L x, Θ Ω Expressa em ermos de radosdade W/m 2 r

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade Ilumnação e oorealsmo: Radosdade Luís Paulo Pexoo dos Sanos hp://gec.d.umnho.p/mcgav/fr Premssas Todas as neracções dos obecos com a luz são dfusas L( x Θ) = L( x), Θ Ω Podemos enão quanfcar a radosdade

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores Conrole Cnemáco de Robôs Manpuladores Funconameno Básco pos de rajeóra rajeóras Pono a Pono rajeóras Coordenadas ou Isócronas rajeóras Conínuas Geração de rajeóras Caresanas Inerpolação de rajeóras Inerpoladores

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

5 Programação Matemática Princípios Básicos

5 Programação Matemática Princípios Básicos 5 Programação Maemáca Prncípos Báscos 5. Consderações Geras Ese capíulo em por objevo apresenar os conceos báscos de Programação Maemáca (PM), necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões,

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

INTRODUÇÃO AS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

INTRODUÇÃO AS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS INTROUÇÃO S QUÇÕS IFRNIIS PRIIS. INTROUÇÃO Porqe esdar as qações ferencas Parcas? Smplesmene porqe a maora dos fenômenos físcos qe ocorrem na nareza são descros por eqações dferencas parcas como por eemplo:

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42 Inso ecnológco de Aeronáca VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-4 Inso ecnológco de Aeronáca SISEMAS DISCREOS MPD-4 Inso ecnológco de Aeronáca SISEMAS COM n GRAUS DE LIBERDADE DESACOPLAMENO DAS EQUAÇÕES DO MOVIMENO

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

3 Espalhamento eletromagnético de Corpos de Revolução

3 Espalhamento eletromagnético de Corpos de Revolução 3 Espalhameno eleromagnéco de Corpos de Revolução 3.. Inrodução Nese capíulo é apresenada a formulação para o espalhameno eleromagnéco por corpos de revolução (BOR Bodes of Revoluon lusrados de forma genérca

Leia mais

AVALIAÇÃO NUMÉRICA E COMPUTACIONAL DO EFEITO DE INCERTEZAS INERENTES A SISTEMAS MECÂNICOS

AVALIAÇÃO NUMÉRICA E COMPUTACIONAL DO EFEITO DE INCERTEZAS INERENTES A SISTEMAS MECÂNICOS UNIVERSIDADE FEDERA DE GOIÁS REGIONA CATAÃO UNIDADE ACADÊMICA ESPECIA DE MATEMÁTICA E TECNOOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODEAGEM E OTIMIZAÇÃO TATIANE NUNES DA COSTA AVAIAÇÃO NUMÉRICA E COMPUTACIONA

Leia mais

Introdução à Computação Gráfica

Introdução à Computação Gráfica Inrodução à Compuação Gráfca Desenho de Consrução Naval Manuel Venura Insuo Superor Técnco Secção Auónoma de Engenhara Naval Sumáro Represenação maemáca de curvas Curvas polnomas e curvas paramércas Curvas

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas.

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas. 1 INTRODUÇÃO E CONCEITOS INICIAIS 1.1 Mecânca É a pare da Físca que esuda os movmenos dos corpos. 1. -Cnemáca É a pare da mecânca que descreve os movmenos, sem se preocupar com suas causas. 1.3 - Pono

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

ESCOAMENTO TURBULENTO

ESCOAMENTO TURBULENTO ESCOAMENTO TURBULENTO a rblênca em geral srge de ma nsabldade do escoameno em regme lamnar, qando o número de Renolds orna-se grande. As nsabldades esão relaconadas com nerações enre ermos vscosos e ermos

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

PME 2556 Dinâmica dos Fluidos Computacional. Aula 1 Princípios Fundamentais e Equação de Navier-Stokes

PME 2556 Dinâmica dos Fluidos Computacional. Aula 1 Princípios Fundamentais e Equação de Navier-Stokes PME 556 Dnâmca dos Fldos Compaconal Ala 1 Pncípos Fndamenas e Eqação de Nave-Sokes 1.1 Inodção O escoameno de m fldo é esdado aavés de eqações de consevação paa:. Massa. Qandade de Movmeno. Enega 1. Noação

Leia mais

Angela Nieckele PUC-Rio. Descrição Matemática dos Fenômenos Físicos

Angela Nieckele PUC-Rio. Descrição Matemática dos Fenômenos Físicos ngela Neckele PUC-Ro Descrção Maemáca os Fenômenos Físcos 1 ngela Neckele PUC-Ro Fluo Fluo convecvo Fluo fusvo Balanço 2 ngela Neckele PUC-Ro Generalzano: olume: Fluo: Js ρ us s Fluo líquo: J ss J s J

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

Análise da elasticidade de transmissão de preços do açúcar do mercado internacional para o mercado de Cabo Verde

Análise da elasticidade de transmissão de preços do açúcar do mercado internacional para o mercado de Cabo Verde Análse da elascdade de ransmssão de preços do açúcar do mercado nernaconal para o mercado de Cabo Verde Economsa, Invesgadora Assocada - AGRIPRICE Economsa, Invesgadora Assocada - AGRIPRICE Economsa, Invesgador

Leia mais

ESCOAMENTO TURBULENTO

ESCOAMENTO TURBULENTO ESCOAMENTO TURBULENTO a rblênca em geral srge de ma nsabldade do escoameno em regme lamnar, qando o número de Reynolds orna-se grande. As nsabldades esão relaconadas com nerações enre ermos vscosos e ermos

Leia mais

Inicia-se este capítulo com algumas definições e propriedades para uma seqüência de funções tal como

Inicia-se este capítulo com algumas definições e propriedades para uma seqüência de funções tal como . Métodos de Resídos Ponderados. Defnções áscas Inca-se este capítlo com algmas defnções e propredades para ma seqüênca de fnções tal como x ( x ( x ( x ( (. ( 3 4 n x Tas fnções são assmdas satsfazerem

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

PARALELIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO DE EDPs PELO MÉTODO HOPSCOTCH UTILIZANDO REFINAMENTO ADAPTATIVO E BALANCEAMENTO DINÂMICO DE CARGA

PARALELIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO DE EDPs PELO MÉTODO HOPSCOTCH UTILIZANDO REFINAMENTO ADAPTATIVO E BALANCEAMENTO DINÂMICO DE CARGA Unversdade Federal Flmnense MAURICIO JOSÉ MACHADO GUEDES PARALELIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO DE EDPs PELO MÉTODO HOPSCOTCH UTILIZANDO REFINAMENTO ADAPTATIVO E BALANCEAMENTO DINÂMICO DE CARGA Neró 009 MAURICIO JOSÉ

Leia mais

Henrique M. J. Barbosa Instituto de Física USP

Henrique M. J. Barbosa Instituto de Física USP Henrque M. J. Barbosa Insuo de Físca USP hbarbosa@f.usp.br Conservação A equação de conservação de massa é semelhane a conservação de momeno: S F D v q q q S F q D q q v g v v v v P Equações Dferencas

Leia mais

Dinâmica das Estruturas

Dinâmica das Estruturas Dnâca das Esrras Dnâca das Esrras Redção a Ssea co Gra de Lberdade Dnâca das Esrras Dnâca das Esrras Vbrações e Sseas co Gra de Lberdade lvres não - aorecdas aorecdas c forçadas não - aorecdas aorecdas

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

INTEGRAÇÃO TEMPORAL EXPLÍCITA DE ALTA ORDEM VIA TÉCNICAS DE MALHA INTERCALADA APLICADA A PROBLEMAS GERAIS DE PRIMEIRA ORDEM.

INTEGRAÇÃO TEMPORAL EXPLÍCITA DE ALTA ORDEM VIA TÉCNICAS DE MALHA INTERCALADA APLICADA A PROBLEMAS GERAIS DE PRIMEIRA ORDEM. INTEGRÇÃO TEMPORL EXPLÍCIT DE LT ORDEM VI TÉCNICS DE MLH INTERCLD PLICD PROBLEMS GERIS DE PRIMEIR ORDEM Fernanda Brenny Tese de Douorado apresenada ao Programa de Pós-Graduação em Engenhara Cvl COPPE da

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Deparameno de Informáca Dscplna: Modelagem Analíca do Desempenho de Ssemas de Compuação Fluxos de Enrada Fluxos de Saída Le de Lle Faor de Ulzação rof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br rocesso de Chegada

Leia mais

Henrique M. J. Barbosa Instituto de Física USP

Henrique M. J. Barbosa Instituto de Física USP Henrque M. J. Barbosa Insuo de Físca USP hbarbosa@f.usp.br Amosfera Esem odas as freqüêncas e odas podem ser mporanes devdo as nerações não lneares E.: vórces urbulenos e convecção aconecem em escalas

Leia mais

ESTIMATIVA BAYESIANA DO INSTANTE E DO LOCAL DE COLISÃO A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DE FRAGMENTOS

ESTIMATIVA BAYESIANA DO INSTANTE E DO LOCAL DE COLISÃO A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DE FRAGMENTOS ESIMAIVA BAYESIAA DO ISAE E DO LOCAL DE COLISÃO A ARIR DA OBSERVAÇÃO DE FRAGMEOS Andreza C. Basa, Robero V. F. Lopes, Helo. uga 3, Marcelo L. O. Souza 4 Insuo aconal de esqusas Espacas, São José dos Campos,

Leia mais

Calibração Virtual de Projetores

Calibração Virtual de Projetores Dsseração de Mesrado Calbração Vrual de Projeores Aluno: Orenador: Pablo Alfredo Sap Baer Paulo Cezar Pno Carvalho 9 de Seembro de Sumáro Ø Movação e descrção do problema Ø Objevo Ø Calbração da câmera

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO º TRIMESTRE MATEMÁTICA ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /07 Obs.: Esa lsa deve ser enregue resolvda no da da prova de recuperação. Valor: 5,0

Leia mais

Cálculo Vetorial / Ilka Rebouças Freire / DMAT UFBA

Cálculo Vetorial / Ilka Rebouças Freire / DMAT UFBA Cálclo Vetoral / Ila Reboças Frere / DMAT UFBA. Campos Escalares e Vetoras. Gradente. Rotaconal. Dvergênca. Campos Conservatvos..1 Campos Escalares e Vetoras Dada ma regão D do espaço podemos asocar a

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS ) Para o circuito da figura, determinar a tensão de saída V out, utilizando a linearidade.

CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS ) Para o circuito da figura, determinar a tensão de saída V out, utilizando a linearidade. FISP CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 00 CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS 00 Para o crcuo da fgura, deermnar a ensão de saída V ou, ulzando a lneardade. Assumremos que a ensão de saída seja V ou

Leia mais

Física Geral I - F Aula 11 Cinemática e Dinâmica das Rotações. 1º semestre, 2012

Física Geral I - F Aula 11 Cinemática e Dinâmica das Rotações. 1º semestre, 2012 Físca Geral I - F -8 Aula Cnemáca e Dnâmca das oações º semesre, 0 Movmeno de um corpo rígdo Vamos abandonar o modelo de parícula: passamos a levar em cona as dmensões do corpo, nroduzndo o conceo de corpo

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experênca IV (aulas 06 e 07) Queda lvre 1. Obevos. Inrodução 3. Procedmeno expermenal 4. Análse de dados 5. Quesões 6. Referêncas 1. Obevos Nesa experênca esudaremos o movmeno da queda de um corpo, comparando

Leia mais

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional Capíulo 4 Propagação de dano no modelo de Isng undmensonal 4. Propagação de dano O méodo da propagação de dano é uma écnca relavamene nova, nroduzda por Kauffman 68 no conexo dos auômaos celulares, que

Leia mais

b S(x*) = *. ou p A segunda medida, discutida a seguir, introduz o conceito de matriz de sensibilidade.

b S(x*) = *. ou p A segunda medida, discutida a seguir, introduz o conceito de matriz de sensibilidade. 11. NÁLISE DE SENSIILIDDE nálse de sensbldade em bev de deermnar s efes da varaçã de m deermnad arâmer varável de enrada em varáves de neresse. Pr eeml em rblemas de mzaçã n caíl anerr f msrad qe a sensbldade

Leia mais

GUSTAVO UHMANN HOSS ANÁLISE DE TENSÕES EM COMPONENTES DE UMA SUSPENSÃO PNEU- MÁTICA.

GUSTAVO UHMANN HOSS ANÁLISE DE TENSÕES EM COMPONENTES DE UMA SUSPENSÃO PNEU- MÁTICA. GUSTAO UHMANN HOSS ANÁLISE DE TENSÕES EM COMPONENTES DE UMA SUSPENSÃO PNEU- MÁTICA. Monografa apresenada ao Deparameno de Engenara Mecânca da Escola de Engenara da Unversdade Federal do Ro Grande do Sul,

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Csco, 3 a 5 de Obro de 007 ANÁLISE DA VENILAÇÃO NAURAL CRUZADA E UNILAERAL Henor Arr de Soza*, Lz Joaqm Cardoso Rochaº *Programa de Pós-Gradação em Engenhara

Leia mais

Revisão: Notações Tensorial e Simbólica. e assim, o resultado de um produto escalar dois vetores é um escalar. Na notação tensorial, ter-se-ia u

Revisão: Notações Tensorial e Simbólica. e assim, o resultado de um produto escalar dois vetores é um escalar. Na notação tensorial, ter-se-ia u Apêndce B Reão: Noaçõe enoral e mbólca Ee apêndce complemena a reão maemáca ncada no Apêndce A. A relaçõe aq dedda e aplcam a ema de coordenada reanglare, para eore no epaço rdmenonal. O dero po de prodo

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

Equações de Conservação

Equações de Conservação Eqações de Conseração Proredades dos Fldos Maéra é formada or moléclas em momeno, coldndo. As roredades de maéras esão relaconadas com o comorameno moleclar Colsão com as aredes ressão Ocação do esaço

Leia mais

2 Estabilidade de Tensão

2 Estabilidade de Tensão Esabldade de Tensão. Inrodução O objevo desa seção é mosrar a possbldade de exsênca de fenômenos que se possa assemelhar a aqueles observados na operação de ssemas elércos, e assocados ao colapso de ensão.

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

Apreçamento de Renda Variável usando abordagem não-determinística

Apreçamento de Renda Variável usando abordagem não-determinística GV INVEST 8 Apreçameno de Renda Variável sando abordagem não-deerminísica Aplicando-se ma abordagem não deerminísica para se separar as parcelas de cro e longo prazos na definição do preço da ação, concli-se

Leia mais

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional

EN3224 Dinâmica de Fluidos Computacional Uversdade Federal do ABC EN34 Dâmca de Fldos Compacoal Apreseação do Crso EN34 Dâmca de Fldos Compacoal Uversdade Federal do ABC Sod s Shock Tbe Problem Um smples modelo de ma dmesoal de m gás rodzdo por

Leia mais

FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO. Wellington Luís Assis Pereira

FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO. Wellington Luís Assis Pereira COPPE/UFRJ FORMULAÇÃO GERAL PARA ANÁLISE DINÂMICA DE PLACAS ESPESSAS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO Wellngon Lís Asss Perera Tese e Doorao apresenaa ao Programa e Pós-graação em Engenara Cvl COPPE

Leia mais

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos.

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos. 1 Unversdade Salvador UNIFACS Crsos de Engenhara Cálclo IV Profa: Ila Reboças Frere Cálclo Vetoral Teto 03: Campos Escalares e Vetoras. Gradente. Rotaconal. Dvergênca. Campos Conservatvos. Campos Escalares

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Metodologia_Numérica 57. BMetodologia numérica

Metodologia_Numérica 57. BMetodologia numérica Meodologa_Numérca 57 3 BMeodologa numérca Nese capíulo é apresenada a formulação maemáca do problema esudado, bem como a meodologa numérca empregada para a smulação do escoameno, em suações qumcamene nere

Leia mais

Modulações digitais. Espaços de sinal e regiões de decisão. Funções ortogonais. Ortogonalização de Gram-Schmidt

Modulações digitais. Espaços de sinal e regiões de decisão. Funções ortogonais. Ortogonalização de Gram-Schmidt Modulaçõe dga Epaço de nal e regõe de decão Funçõe orogona Orogonalzação de Gram-Schmd Uma perpecva geomérca do na e ruído (Koelnkov) Um epaço orogonal de dmenõe é caracerzado por um conjuno de ψ () funçõe

Leia mais

Introdução à Computação Gráfica Geometria. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti

Introdução à Computação Gráfica Geometria. Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti Inrodção à Compação Gráfica Geomeria Cladio Esperança alo Roma Caalcani onos e Veores (2D) ono: Denoa posição no plano Veor: Denoa deslocameno, iso é, incli a noção de direção e magnide Ambos são normalmene

Leia mais

UM MODELO NUMÉRICO DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM UM CANAL

UM MODELO NUMÉRICO DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM UM CANAL UM MODELO NUMÉRICO DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM UM CANAL Roberaldo Carvalho de Soza 1 Edardo Nobre Lages 2 Carlos Rbero Fragoso Júnor 3 Lcene Mara de Araúo 4 Lara Albqerqe Acol 5 Resmo - A essênca da ldade

Leia mais

António Costa. Paulo Roma Cavalcanti

António Costa. Paulo Roma Cavalcanti Inrodção à Compação Gráfica Geomeria Adapação: Aoria: João alo ereira Anónio Cosa Cladio Esperança alo Roma Caalcani onos e Vecores (2D) ono: Denoa posição no plano ( Vecor: Denoa deslocameno, iso é, incli

Leia mais

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico . Modelos de Omzação no Coneo do Planeameno do Despacho Hdroérmco Embora o foco desa Tese esea no desenvolvmeno de um modelo probablísco alernavo para a geração de árvores de cenáros ulzadas em modelos

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo Capíulo 3 Dnâmca críca do modelo de Baxer-Wu 3.1 O Modelo O modelo de Baxer-Wu fo nroduzdo por Wood e Grffhs 56 e resolvdo exaameno no conexo de mecânca esaísca de equlíbro por R.J. Baxer e F.Y.Wu em 1973

Leia mais

MODELAGEM DE ERROS EM SURTOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES

MODELAGEM DE ERROS EM SURTOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA MAJ MARCUS VINÍCIUS DOS SANTOS FERNANDES MODELAGEM DE ERROS EM SURTOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES Dsseração de Mesrado apresenada ao Curso de Mesrado em Engenhara Elérca

Leia mais

Redes de Petri. Definições:

Redes de Petri. Definições: Redes de Petr Defnções: Uma Rede de Petr (PN) é m grafo dreto bpartdo o qal tem dos tpos de nós denomnados lgares (qe representam estados) e transções (qe representam eventos). O estado é alterado pelo

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

Resumo de Álgebra Linear - parte II

Resumo de Álgebra Linear - parte II Aula 7 Resumo de Álge Lnear - parte II 7.1 Resumo Nesta aula contnuamos desenvolvendo concetos báscos de álge lnear, aprmorando a famlardade com a notação de Drac. Bblograa: Moysés, 8.7 (em parte), e Cohen-Tannoudj,

Leia mais

Dinâmica do Movimento de Rotação

Dinâmica do Movimento de Rotação Dnâmca do Movmento de Rotação - ntrodução Neste Capítulo vamos defnr uma nova grandeza físca, o torque, que descreve a ação gratóra ou o efeto de rotação de uma força. Verfcaremos que o torque efetvo que

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RICARDO LUIZ LABOZETTO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RICARDO LUIZ LABOZETTO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA RICARDO LUIZ LABOZETTO Modelo de Spalar-Allmaras modcado com modelagem alernava para a escala de comprmeno São Palo 06 RICARDO LUIZ LABOZETTO Modelo de Spalar-Allmaras

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO CEPEL Cenro de Pesqusas de Energa Elérca Projeo DESSEM Relaóro Técnco: CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. O

Leia mais

A equação de movimento para um ponto material de massa m pode ser escrita como:

A equação de movimento para um ponto material de massa m pode ser escrita como: Objeos MECÂNICA - DINÂMICA Dnâma de um Pono Maeral: Impulso e Quandade de Momeno Cap. 5 Desenoler o prnípo do mpulso e quandade de momeno. Esudar a onseração da quandade de momeno para ponos maeras. Analsar

Leia mais

Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 3-3º semestre de 2012 Profa Gisele A.A. Sanchez

Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 3-3º semestre de 2012 Profa Gisele A.A. Sanchez Engenhara Cvl/Mecânca Cálclo - º semestre de 01 Proa Gsele A.A. Sanchez 4ª ala: Dervadas Dreconas e Gradente Gradentes e dervadas dreconas de nções com das varáves As dervadas parcas de ma nção nos dão

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ

RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ OTIMIZAÇÃO DAS FORMAS DE CASCOS DE DESLOCAMENTO EM RELAÇÃO A SUA RESISTÊNCIA AO AVANÇO Dsseração apresenada à Escola Polécnca da Unversdade de São Paulo para obenção do Tíulo

Leia mais

EUDA MARA DA SILVA FERREIRA

EUDA MARA DA SILVA FERREIRA EUDA ARA DA SIVA FERREIRA ODEO DE ROORES DINÂICOS CO ANCAIS FEXÍVEIS UIIZANDO AERIA VISCOEÁSICO Dsseração apresenada ao Programa de Pós- Graduação em Engenhara ecânca, Seor de ecnologa, Unversdade Federal

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais