Derivação e Integração Numérica. 1.1 Aproximação da derivada por diferenças nitas. f (x 0 ) f(x 0) f(x 0 h) = y 1 y 0

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Derivação e Integração Numérica. 1.1 Aproximação da derivada por diferenças nitas. f (x 0 ) f(x 0) f(x 0 h) = y 1 y 0"

Transcrição

1 Derivção e Integrção Numéric 1 Derivção Numéric Ddo um conjunto de pontos (x i, y i ) ( ) n i=1, derivd dy pode ser clculd de váris forms N próxim dx i seção trblremos com diferençs nits, que é mis dequd qundo s bcisss estão próxims e os ddos não sofrem perturbções signictivs N seção subsequente trtremos os csos qundo os ddos oscilm vi juste ou interpolções de curvs 11 Aproximção d derivd por diferençs nits A derivd f (x ) de um função f(x) no ponto x é f f(x + ) f(x ) (x ) = lim D denição, se é pequeno (não muito pequeno pr evitr o cncelmento ctstróco), é esperdo que um proximção pr derivd no ponto x sej dd por f (x ) f(x + ) f(x ) Observe que se for extmente distânci entre x e x 1, então x + = x 1 e f (x ) f(x 1) f(x ) = y 1 y Exemplo 1 Clcule derivd numéric d função f(x) = cos(x) no ponto x = 1 usndo = 1, = 1, = 1 e = 1 A tbel bixo mostr derivd numéric pr cd vlor de f(1 + ) 1 f(11) = cos(11) = f(11) = cos(11) = f(11) = cos(11) = f(11) = cos(11) = f(1 + ) f(1) = = = = Observe que qunto menor, melor é proximção, visto que o vlor exto pr derivd é f (1) = sin(1) = Porém, qundo = 1 1, derivd numéric é 84488, resultdo pior que quele pr = 1 (usndo ritmétic de computdor no scilb) Além disso, qundo = 1 1, derivd numéric clculd no scilb é zero (cncelmento ctstróco) Isso nos motiv pensr qul é o melor Ess proximção pr derivd é denomind diferençs progressivs A derivd numéric tmbém pode ser proximd usndo denições equivlentes: f (x ) f(x ) f(x ) 1 = y i y i 1

2 que é denomind diferençs regressivs ou que é denomind diferençs centris f (x ) f(x + ) f(x ) = y i+1 y i 1 Exemplo Clcule derivd numéric d função f(x) = cos(x) no ponto x = 1 usndo diferençs progressivs, diferençs regressivs e diferençs centris com = 1, = 1 e = 1 A tbel bixo mostr derivd numéric pr cd vlor de diferençs progressivs diferençs regressivs diferençs centris cos(1) cos(9) 1 cos(1) cos(99) 1 cos(1) cos(999) 1 = 817 = = 8417 cos(11) cos(9) cos(11) cos(99) cos(11) cos(999) = 8417 = = Erros de truncmento Sej D +, f(x ) proximção d derivd de f em x por diferençs progressivs, D, f(x ) proximção por diferençs regressivs e D, f(x ) proximção por diferençs centris, então D +, f(x ) f (x ) = f(x + ) f(x ) f (x ) = f(x ) + f (x ) + f (x ) + O( ) f(x ) f (x ) = f (x ) + O( ) = O() Anlogmente, D, f(x ) f (x ) = f(x ) f(x ) f (x ) ( ) f(x ) f(x ) f (x ) + f (x ) + O( ) = f (x ) = f (x ) + O( ) = O() Tmbém, D, f(x ) f (x ) = f(x + ) f(x ) = f (x ) f(x ) + f (x ) + f (x ) + O( ) = O( ) ( ) f(x ) f (x ) + f (x ) + O( ) f (x )

3 Exemplo Clcule derivd numéric e o erro de truncmento de f(x) = e x em x = 15 pel fórmul de diferenç progressiv pr = 1, = 1 e = 1 Como f (x) = e x < 1, então f +(x ) f (x ) < O vlor exto d derivd é f (15) = 1 1 Erros de rredondmento diferençs progressivs erro = Pr entender como os erros de rredondmento se propgm o clculr s derivds numérics vmos considerr o operdor de diferençs nits progressivs D +, f(x) = f(x + ) f(x) Nesse contexto temos o vlor exto f (x) pr derivd, su proximção numéric D +, f(x) e representção em número de máquin do operdor D +, f(x) que denorremos por D +, f(x) Sej ε(x, ) o erro de rredondmento o clculrmos derivd e consideremos Tmbém, consideremos e D +, f(x) = D +, f(x)(1 + ε(x, )) = f(x + ) f(x + ) = δ(x, ) δ f(x) f(x) = δ(x, ) δ, f(x + ) f(x) (1 + ε(x, )) onde f(x + ) e f(x) são s representção em ponto utunte dos números f(x + ) e f(x), respectivmente A diferenç do vlor d derivd e su proximção representd em ponto utunte pode ser estimd d seguinte form: f (x) D +, f(x) = f f(x + ) f(x) (x) (1 + ε(x, )) ( ) = f f(x + ) f(x) f(x + ) f(x + ) f(x) f(x) (x) + + (1 + ε) ( ) = f f(x + ) f(x) f(x + ) f(x + ) f(x) f(x) (x) + + (1 + ε) ( ) f f(x + ) f(x) (x) + f(x + ) f(x + ) + f(x) f(x) 1 + ε + f(x + ) f(x) ε ( ) δ M + + δ 1 + ε + f (x) ε ( ) δ M ε + f (x) ε

4 onde M = 1 mx f (y) x y x+ está relciondo com o erro de truncmento Est estimtiv mostr que se o vlor de for muito pequeno o erro o clculr proximção numéric cresce Isso nos motiv procurr o vlor ótimo de que minimiz o erro Exemplo 4 Estude o comportmento d derivd de f(x) = e x no ponto x = 15 qundo c pequeno Segue tbel com os vlores d derivd pr vários vlores de D +, f(15) D +, f(15) Observe que o vlor exto é e o ótimo é lgo entre 1 8 e Fórmul de três e cinco pontos pr derivd primeir Pr proximr derivd de um função f(x) em x, x 1 ou x usremos os três pontos vizinos (x, f(x )), (x 1, f(x 1 )) e (x, f(x )) Um interpolção usndo polinômios de Lgrnge pr esses três pontos é d form: f(x) = f(x ) (x x 1)(x x ) (x x 1 )(x x ) + f(x 1) (x x )(x x ) (x 1 x )(x 1 x ) + f(x ) (x x )(x x 1 ) (x x )(x x 1 ) + f (ξ(x)) (x x )(x x 1 )(x x ) A derivd de f(x) é f x x 1 x (x) = f(x ) (x x 1 )(x x ) + f(x x x x 1) (x 1 x )(x 1 x ) + f(x x x x 1 ) (x x )(x x 1 ) + f (ξ(x)) ((x x 1 )(x x ) + (x x )(x x 1 x )) Trocndo x por x, temos + D x ( f (ξ(x)) ) (x x )(x x 1 )(x x ) (1) f x x 1 x (x ) = f(x ) (x x 1 )(x x ) + f(x x x x 1) (x 1 x )(x 1 x ) + f(x x x x 1 ) (x x )(x x 1 ) + f (ξ(x )) ((x x 1 )(x x ) + (x x )(x x 1 x )) + D x ( f (ξ(x )) ) (x x )(x x 1 )(x x ) Considerndo um ml equiespçd onde x 1 = x + e x = x +, temos: f (x ) = f(x ) ( )( ) + f(x 1) ()( ) + f(x ) ()() + f (ξ(x )) (( )( )) = 1 [ f(x ) + f(x 1 ) 1 ] f(x ) + f (ξ(x )) 4

5 Similrmente, trocndo x por x 1 ou trocndo x por x n expressão (1), temos outrs dus expressões f (x 1 ) = 1 [ 1 f(x ) + 1 ] f(x ) + f (ξ(x 1 )) f (x ) = 1 [ 1 f(x ) f(x 1 ) + ] f(x ) + f (ξ(x )) Podemos reescrever s três fórmuls d seguinte form: f (x ) = 1 [ f(x ) + f(x + ) 1 ] f(x + ) f (x + ) = 1 [ 1 f(x ) + 1 ] f(x + ) + f (ξ(x + )) f (x + ) = 1 [ 1 f(x ) f(x + ) + ] f(x + ) ou ind + f (ξ(x )) + f (ξ(x + )) f (x ) = 1 [ f(x ) + 4f(x + ) f(x + )] + f (ξ(x )) f (x ) = 1 [f(x + ) f(x )] + f (ξ(x )) f (x ) = 1 [f(x ) 4f(x ) + f(x )] + f (ξ(x )) Observe que um ds fórmuls é extmente s diferençs centris obtid nteriormente Anlogmente, pr construir s fórmuls de cinco pontos tommos o polinômio de Lgrnge pr cinco pontos e cegmos cinco fórmuls, sendo um dels seguinte: f (x ) = 1 1 [f(x ) 8f(x ) + 8f(x + ) f(x + )] + 4 f (5) (ξ(x )) (5) () () (4) Exemplo 5 Clcule derivd numéric de f(x) = e x pr = 1, = 1 e = 1 em x = 15 pel fórmul de três e cinco pontos A tbel mostr os resultdos: = 1 = 1 = 1 diferençs progressivs diferençs regressivs três pontos usndo () três pontos usndo () três pontos usndo (4) cinco pontos usndo (5) O vlor exto d derivd é f (15) = Aproximção pr derivd segund por diferençs centris Pr proximr derivd segund, considere s expnsões em série de Tylor f(x + ) = f(x ) + f (x ) + f (x ) + f (x ) + O( 4 ) 5

6 f(x ) = f(x ) f (x ) + f (x ) f (x ) + O( 4 ) Somndo s dus expressões, temos: f(x + ) + f(x ) = f(x ) + f (x ) + O( 4 ) ou sej, um proximção de segund ordem pr derivd segund em x é f (x ) = f(x + ) f(x ) + f(x ) + O( ) := D,f(x ) + O( ), onde D,f(x ) = f(x + ) f(x ) + f(x ) Exemplo Clcule derivd segund numéric de f(x) = e x = 1 em x = 15 pr = 1, = 1 e A tbel mostr os resultdos: D, = 1 = 1 = 1 f(15) Observe que f (x) = (4x )e x e f (15) = Problems de vlor contorno Nest seção usremos proximção numéric d derivd pr resolver problems de vlor de contorno d form u xx = f(x, u), < x < b u() = u u(b) = u b Resolver numericmente o problem cim exige um discretizção do domínio [, b], ou sej, dividir o domínio em N prtes iguis, denindo = b N O conjunto de bcisss x i, i = 1,, N + 1 formm um ml pr o problem discreto Nosso objetivo é encontrr s ordends u i = u(x i ) que stisfzem versão discret: u i+1 u i +u i 1 = f(x i, u i ), i N u 1 = u u N+1 = u b O vetor solução (u i ) N+1 i=1 do problem é solução do sistem cim, que é liner se f for liner em u e não liner cso contrário Exemplo 7 Encontre um solução numéric pr o problem de contorno u xx + u = e x, < x < 1 u() = 1 u(1) =

7 Observe que e versão discret d equção é = 1 N u i+1 u i +u i 1 + u i = e x i, i N u 1 = 1 u N+1 = ou sej, u 1 = 1 u i+1 + ( + )u i u i 1 = e x i, i N u N+1 = que é um sistem liner A su form mtricil é: u 1 u u u N u N+1 = 1 e x e x e x N Pr N = 1, temos seguinte solução: Derivd vi juste ou interpolção Ddo os vlores de um função em pontos {(x i, y i )} ( ) N i=1, s derivds dy podem ser obtids trvés d dx i derivd de um curv que melor just ou interpol os pontos Esse tipo de técnic é necessário qundo os pontos são muito espçdos entre si ou qundo função oscil muito Por exemplo, ddo os pontos (, 1), (1, ), (, 5), (, 9), prábol que melor just os pontos é Usndo esse juste pr clculr s derivds, temos e Q(x) = x + 75x Q (x) = x y (x 1 ) Q (x 1 ) = 45, y (x ) Q (x ) = 195, y (x ) Q (x ) = 45 e y (x 4 ) Q (x 4 ) = 495 7

8 Agor ole o gráco d seguinte tbel de pontos x y Observe que s derivds clculds por diferençs nits oscilm entre um vlor pequeno e um grnde em cd intervlo e lém disso, fórmul progressiv difere d regressiv signicntemente Por exemplo, por diferençs regressivs f (7) (755 75) = 5 e por diferençs progressivs f (7) (9 755) = 178 A 1 1 melor form de clculr derivd qui é fzer um juste de curv A ret que melor just os ddos d tbel é y = f(x) = x Usndo esse juste, temos f (7) Integrção 1 Introdução Considere o problem de clculr áre entre um função positiv, o eixo x e s rets x = e x = b O vlor exto dess áre é clculd fzendo um proximção por retângulos com bses iguis e depois tomndo o limite qundo o número de retãngulos tende o innito: A = lim n f(x i ) n, i=1 8

9 onde n = b n é o tmno d bse dos retângulo e f(x i), 1 i n, + (i 1) x i + i, é ltur dos retângulos Ess denição é generlizd pr cálculo de integris num intervlo [, b]: f(x)dx = lim n f(x i ) n A gur bixo mostr um exemplo qundo f(x) = x +1, x Temos proximção por um retângulo com bse 1 =, depois com dois retângulos de bse = 1 e, nlmente com qutro retângulo de bses = 5 i=1 Os vlores proximdos pr integrl são ddos n tbel: 1 = = 1 = 5 4 = 5 (x + 1)dx 1 f(1) = 4 f(5) + f(15) = Observe que [ x (x + 1)dx = + x ] = 8 + = 47 Regrs de Integrção Numéric A integrl de um função num intervlo [, b], tmbém cmd de qudrtur numéric, é proximd pel som f(x)dx i f(x i ), onde x i, 1 i n, são pontos distintos do intervlo [, b] Ness denição, integrl (x + 1)dx (dd n seção 1) usndo um proximção por retângulo us pens um ponto, o ponto médio do intervlo ( x 1 = 1), e som se reduz um prcel (( )f(1)) A fórmul gerl pr ess cso, cmdo de regr do ponto médio é: ( ) + b f(x)dx (b )f := f(x 1 ) () i=1 9

10 A form nturl de obter s regrs de integrção é usr o polinômio de Lgrnge que pss pelo pontos {(x i, f(x i ))} n i=1 n f(x) = P n (x) + termo de erro = f(x i )L i (x) + (x x i ) f (n+1) (ξ(x)) (n + 1)! e integrmos f(x)dx = i=1 A fórmul de qudrtur então é onde 1 Regr do ponto médio [ f(x i ) i=1 ] 1 b L i (x)dx + (n + 1)! f(x)dx i = i f(x i ), i=1 L i (x)dx i=1 n (x x i )f (n+1) (ξ(x))dx A regr do ponto médio () pode ser deduzid mis formlmente usndo expnsão de Tylor i=1 que lev integrl f(x) = f(x 1 ) + f (x 1 )(x x 1 ) + f (ξ(x)) (x x 1 ) f(x)dx = f(x 1 )dx + f (x 1 ) (x x 1 )dx + f (ξ(x)) (x x 1 ) dx Usndo o teorem do vlor médio pr integris e que = b e x 1 = ( + b)/, temos: pr η b f(x)dx = f(x 1 )dx + f (x 1 ) [ (x = f(x 1 ) + f x1 ) (η) [ (b = f(x 1 ) + f x1 ) (η) = f(x 1 ) + f (η) (x x 1 )dx + f (η) ] b 1 (x x 1) dx [ ] b 1 + f (η) (x x 1) ] ( x 1) Exemplo 8 Use regr do ponto médio pr proximr integrl Depois divid integrl em dus / e x dx + e plic regr do ponto médio em cd um dels integris e x dx 1/ e x dx [ 1 + f (η) (b x 1) 1 ] ( x 1) Finlmente, repit o processo dividindo em qutro 1

11 Usndo o intervlo [, 1], temos = 1 e x 1 = 1/ A regr do ponto médio result em e x dx 1 e 1/4 = Usndo dois intervlos, [, 1/] e [1/, 1] e usndo regr do ponto médio em cd um dos intervlos, temos: Agor, usndo qutro intervlos, temos e x dx 5 e 1/1 + 5 e 9/1 ) = = e x dx 5 e 1/4 + 5 e 9/4 + 5 e 5/4 + 5 e 49/4 = Observe que o vlor d integrl é e x dx = Regr do Trpézio A regr do trpézio consiste em proximr integrl por um trpézio em vez de um retângulo, como zemos Pr isso, o polinômio de Lgrnge deve ser um ret, como mostr gur O polinômio de Lgrnge de primeir ordem que pss por (x, f(x )) := (, f()) e (x 1, f(x 1 )) := (b, f(b)) é ddo por P 1 (x) = f(x ) (x x ) (x 1 x ) + f(x 1) (x x 1) (x x 1 ) = f(x ) (x x ) f(x 1 ) (x x 1), onde = x 1 x Podemos integrr função f(x) proximndo- por esse polinômio: f(x)dx = f(x ) (x x ) b dx f(x 1 ) (x x 1 ) dx + 1! (x x )(x x 1 )f (ξ(x))dx 11

12 Pelo teorem do vlor médio, existe η b tl que f(ξ(x))g(x)dx = f(η) g(x)dx e, portnto, [ ] (x x ) x1 [ ] (x x1 ) x1 f(x)dx = f(x ) f(x 1 ) + f [ (η) x x x x (x 1 + x ) + x x 1 x = f(x ) (x 1 x ) + f(x 1 ) (x x 1 ) + f ( ) (η) x 1 x 1 (x 1 + x ) + x x 1 x 1 x + x (x 1 + x ) x x 1 x = f(x ) + f(x 1) + f (η) x 1 x 1(x 1 + x ) + x 1x x + x (x 1 + x ) x 1 x ( x x x 1 + x 1x + x1) = (f(x ) + f(x 1 )) + f (η) 1 = (f(x ) + f(x 1 )) f (η) 1 Exemplo 9 Use regr do trpézio pr proximr integrl Depois divid integrl em dus / e x dx + e x dx 1/ e x dx e plic regr do trpézio em cd um dels Finlmente, repit o processo dividindo em qutro integris Usndo o intervlo [, 1], temos = 1, x = e x 1 = 1 A regr do trpézio result em e x dx 1 (e + e 1 ) = 8997 Usndo dois intervlos, [, 1/] e [1/, 1] e usndo regr do trpézio em cd um dos intervlos, temos: e x dx 5 (e + e 1/4 ) + 5 (e 1/4 + e 1 ) = = 717 Agor, usndo qutro intervlos, temos e x dx 5 (e + e 1/1 ) + 5 (e 1/1 + e 1/4 ) + 5 (e 1/4 + e 9/1 ) + 5 (e 9/1 + e 1 ) = Regr de Simpson A regr de Simpson consiste em proximr integrl usndo três pontos do intervlo: x =, x 1 := + b Pr isso, o polinômio de Lgrnge deve ser um prábol: = x + e x := b = x 1 + P (x) = f(x ) (x x 1)(x x ) (x x 1 )(x x ) + f(x 1) (x x )(x x ) (x 1 x )(x 1 x ) + f(x ) (x x )(x x 1 ) (x x )(x x 1 ) 1 ] x1 x

13 Se usrmos o mesm metodologi d regr dos trpézios, clculremos f(x)dx = P (x)dx + (x x )(x x 1 )(x x ) f (ξ(x))dx e obteremos o fórmul de Simpson com um erro de qurt ordem O fto é que regr de Simpson tem ordem cinco e, pr isso, usremos um bordgem lterntiv Considere o polinômio de Tylor f(x) = f(x 1 ) + f (x 1 )(x x 1 ) + f (x 1 ) (x x 1 ) + f (x 1 ) onde x ξ(x) x e integre no intervlo [, b] = [x, x ]: f(x)dx = [f(x 1 )(x x 1 ) + f (x 1 ) (x x 1) + 1 x f (4) (ξ(x))(x x 1 ) 4 dx, 4 x Pelo teorem do vlor médio, existe x η x tl que f(x)dx = [f(x 1 )(x x 1 ) + f (x 1 ) (x x 1) Usndo o fto que e temos x + f (4) (η) (x x 1 ) 4 dx 4 x = [f(x 1 )(x x 1 ) + f (x 1 ) (x x 1) + f (4) (η) 1 [ (x x1 ) 5] x x + f (x 1 ) + f (x 1 ) + f (x 1 ) (x x 1 ) (x x 1 ) =, (x x 1 ) 4 (x x 1 ) 4 = (x x 1 ) 5 (x x 1 ) 5 = 5, f(x)dx = f(x 1 ) + f (x 1 ) + 5 f (4) (η) Usndo diferençs nits centris pr derivd segund: x η 1 x, temos f(x)dx = f(x 1 ) + f (x 1 ) = f(x ) f(x 1 ) + f(x ) ( f(x ) f(x 1 ) + f(x ) = (f(x ) + 4f(x 1 ) + f(x )) 5 1 (x x 1 ) + f (4) (ξ(x)) (x x 1 ) 4, 1 (x x 1 ) + f ] x (x 1 ) (x x 1 ) 18 x (x x 1 ) + f ] x (x 1 ) (x x 1 ) 18 x (x x 1 ) + f ] x (x 1 ) (x x 1 ) 18 x + 1 f (4) (η 1 ), ) + 1 f (4) (η 1 ) ( 1 f (4) (η 1 ) 1 5 f (4) (η) + 5 f (4) (η) ) Pode-se mostrr que é possível escoler η que substitu η e η 1 com seguinte estimtiv f(x)dx = (f(x ) + 4f(x 1 ) + f(x )) 5 9 f (4) (η ) 1

14 Exemplo 1 Use regr de Simpson pr proximr integrl Depois divid integrl em dus / e plic regr de Simpson em cd um dels e x dx + e x dx 1/ e x dx Usndo o intervlo [, 1], temos = 1/, x =, x 1 = 1/ e x = 1 A regr de Simpson result em e x dx 5 (e + 4e 1/4 + e 1 ) = Usndo dois intervlos, [, 1/] e [1/, 1] e usndo regr do trpézio em cd um dos intervlos, temos: Regrs composts e x dx 5 (e + 4e 1/1 + e 1/4 ) + 5 (e 1/4 + 4e 9/1 + e 1 ) = Vimos que em tods s estimtivs de erro que derivmos, o erro depende do tmno do intervlo de integrção Um estrtégi pr reduzir o erro consiste em dividir o intervlo de integrção em diversos subintervlos menores: N i k f(x)dx = f(x)dx onde k=1 = 1 < b 1 = < b = < < b Ni 1 = Ni < b Ni = b Depois, plic-se um método simples em cd subintervlo A regr compost dos trpézios ssume seguinte form: N i f(x)dx = k=1 k k f(x)dx k N i k=1 b k k [f( k ) + f(b k )] Se ssumirmos que todos os intervlos têm o mesmo comprimento, temos: f(x)dx N i k=1 [f( k ) + f(b k )] Denimos portnto E temos: x k = + (k 1) k = x k, b k = x k+1 f(x)dx N i k=1 [f(x k ) + f(x k+1 )] = [f(x 1) + f(x ) + f(x ) + + f(x Ni ) + f(x Ni +1)] 14

15 Já regr compost de Simpson ssume seguinte form: N i f(x)dx = k=1 k k f(x)dx N i k=1 b k k [ f( k ) + 4f ( ) k + b k ] + f(b k ) Se mis um vez ssumirmos que todos os intervlos têm o mesmo comprimento, temos: f(x)dx N i [ ( ) ] k + b k f( k ) + 4f + f(b k ) Denimos portnto E temos: k=1 x k = + (k 1), k = 1, N i + 1 f(x)dx k = x k 1, b k = x k+1 N i k=1 [f(x k 1 ) + 4f(x k ) + f(x k+1 )] = [f(x 1) + 4f(x ) + f(x ) + 4f(x 4 ) + + 4f(x Ni ) + f(x Ni +1)] Exemplo 11 Clcule numericmente integrl x e x dx pels regrs composts do ponto médio, trpézio e Simpson vrindo o número de intervlos N i = 1,,,, 1, 4, 48, 9 4 O método de Romberg N i ponto médio Trpézios Simpson O método de Romberg é um método simplicdo pr construir qudrturs de lt ordem Considere o método de trpézios composto plicdo à integrl f(x)dx Den I() proximção dest integrl pelo método dos trpézios composto com ml de lrgur constnte igul Aqui = b N i pr lgum N i inteiro, ie: [ ] I() = N i f() + f(x j ) + f(b), N i = b j= 15

16 Teorem 1 Se f(x) é um função nlític no intervlo (, b), então função I() dmite um representção n form I() = I + I + I I + Pr um demonstrção, vej [1] Em especil observmos que f(x)dx = lim I() = I Ou sej, o vlor exto d integrl procurd é ddo pelo coeciente I A idei centrl do método de Romberg, gor, consiste em usr extrpolção de Ricrdson pr construir métodos de mior ordem prtir do métodos dos trpézios pr o intervlo (, b) Exemplo 1 Construção do método de qurt ordem I() = I + I + I I + I ( ) = I + I I I 4 + Usmos gor um eliminção gussin pr obter o termo I : Lembrmos que 4I(/) I() = I 1 4 I I + I() = [f() + f(b)] I(/) = + b [f() + f (c) + f(b)], c = 4 4I(/) I() = [f() + f (c) + f(b)] [f() + f(b)] = [f() + 4f (c) + f(b)] Observe que esquem coincide com o método de Simpson A prtir de gor, usremos seguinte notção R 1,1 = I() R,1 = I(/) R,1 = I(/4) R n,1 = I(/ n 1 ) Observmos que os pontos envolvidos n qudrtur R k,1 são os mesmos pontos envolvidos n qudrtur R(k 1, 1) crescidos dos pontos centris, ssim, temos seguinte fórmul de recorrênci: R k,1 = 1 R k 1,1 + k f k 1 i=1 1 ( + (i 1) ) k 1

17 Denimos R k, pr k como o esquem de ordem qutro obtido d fórmul do exemplo 1: R k, = 4R k,1 R k 1,1 Os vlores R k, representm então os vlores obtidos pelo método de Simpson composto plicdo um ml compost de k pontos Similrmente os vlores de R k,j são os vlores obtidos pel qudrtur de ordem j obtid vi extrpolção de Ricrdson Pode-se mostrr que R k,j = R k,j 1 + R k,j 1 R k 1,j 1 4 j 1 1 Exemplo 1 Constru o esquem de Romberg pr proximr o vlor de e x dx com erro de ordem Exemplo 14 Constru o esquem de Romberg pr proximr o vlor de x e x dx com erro de ordem 1 5 Ordem de precisão Todos os métodos de qudrtur que vimos té o momento são d form N f(x)dx w j f(x j ) Exemplo 15 () Método do trpézio f(x)dx [f() + f(b)] b = b f() + b f(b) := w 1 f(x 1 ) + w f(x ) = w j f(x j ) (b) Método do trpézio com dois intervlos [ ( ) ] + b b f(x)dx f() + f + f(b) 4 = b 4 f() + b ( ) + b f + b 4 f(b) := w 1 f(x 1 ) + w f(x ) + w f(x ) = w j f(x j ) 17

18 (c) Método de Simpson f(x)dx [ f() + 4f = b := w j f(x j ) ( ) + b (b ) f() + f ] b + f(b) ( ) + b + b f(b) (d) Método de Simpson com dois intervlos [ ( ) ( ) ( ) + b + b + b f(x)dx f() + 4f + f + 4f 4 4 = b 1 f() + b ( ) + b f + b ( ) + b 4 f 5 := w j f(x j ) ] b + f(b) 1 ( + b + b f 4 ) + b 1 f(b) A principl técnic que temos usdo pr desenvolver os métodos numéricos é o polinômio de Tylor: Integrndo termo termo, temos: f(x) = + 1 x + x + + n x n + R n (x) f(x)dx = dx + 1 xdx + = (b ) + 1 b x dx b n x n dx n b n+1 n+1 n R n (x)dx R n (x)dx Neste momento, é nturl invertigr o desempeno de um esquem numérico plicdo funções do tipo f(x) = x n Denição 1 A ordem de precisão ou ordem de extidão de um esquem de qudrtur numéric como o mior inteiro positivo n pr o qul o esquem é exto pr tods s funções do tipo x k com k n, ou sej, Um esquem é dito de ordem n se w j f(x j ) = f(x)dx, f(x) = x k, k =, 1, n ou, equivlentemente: w j x k j = Observção 1 Se o método tem ordem ou mis, então x k dx = bk+1 k+1, k =, 1, n k + 1 w j = b 18

19 Exemplo 1 A ordem de precisão do esquem de trpézios é 1: onde w j = b, x 1 = e x = b f(x)dx [f() + f(b)] b = w j f(x j ) w j = b (k = ) w j x j = ( + b) b = b (k = 1) w j x j = ( + b ) b b (k = ) Exemplo 17 A ordem de precisão do esquem de Simpson é : f(x)dx [ f() + 4f ( ) + b ] b + f(b) = w j f(x j ) onde w 1 = w = b,w = 4 b, x 1 =, x = +b e x = b w j = ( ) b = b (k = ) w j x j = ( + 4 +b + b) b = ( + b) b = b (k = 1) w j x j = ( + 4 ( ) +b + b ) b = ( + 4b + b ) b = b (k = ) w j x j = ( + 4 ( ) +b + b ) b = b4 4 (k = ) 4 w j x 4 j = ( ( ) +b 4 + b 4 ) b b5 5 (k = ) 4 Problem 1 Encontre os pesos w j e s bscisss x j tis que o esquem de dois pontos é de ordem 1 f(x)dx = w 1 f(x 1 ) + w f(x ) Solução: Temos um sistem de qutro equções e qutro incógnits ddo por: w 1 + w = x 1 w 1 + x w = x 1w 1 + x w = x 1w 1 + x w = 19

20 D segund e qurt equção, temos: w 1 w = x x 1 = x x 1 Como x 1 x, temos x 1 = x e w 1 = w D primeir equção, temos w 1 = w = 1 D terceir equção, temos x 1 = x = Esse esquem de ordem de precisão três e dois pontos cm-se qudrtur de Guss-Legendre com dois pontos: ( ) ( ) f(x)dx = f + f Exemplo 18 Comprção 1 f(x) Exto Trpézio Simpson Guss-Legendre () e x e e e 1 + e 811 e 1 + 4e + e 1 58 e + e 491 x + x x e x e e Qudrtur de Guss-Legendre A qudrtur de Guss-Legendre de N pontos é o esquem numérico 1 f(x)dx = N w j f(x j ) cuj ordem de extidão é N 1 O problem de encontrr os N pesos e N bscisss é equivlente um sistem não-liner com N equções e N incógnits Pode-se mostrr que este problem sempre tem solução e que solução é únic se x 1 < x < < x n As bscisss são ds pelos zeros do enésimo polinômio de Legendre, P N (x) Os pesos são ddos por w j = ( 1 x j ) [P N (x j )] Estes ddos são tbeldos e fcilmente encontrdos

21 n x j w j 1 ± ± ( ± ) /5 /7 18+ ( ± + ) /5 /7 18 Exemplo 19 Aproximr pelo método de Guss-Legendre com pontos x dx I = 5 ) ( ) ( 9 f f() f = No Scilb: exec pesossci; I=f()*w(1)+f(x())*w()+f(-x())*w() Exemplo Aproximr pelo método de Guss-Legendre com 4 pontos x dx I4=f(x4(1))*w4(1)+f(-x4(1))*w4(1)+f(x4())*w4()+f(-x4())*w4() Exemplo 1 Aproximr 1 + x dx pelo método de Guss-Legendre com, 4 e 5 pontos Fz-se mudnç de vriáveis u = x x dx = 1 ( ) u du 1 1

22 deff('y=f(u)','y=sqrt(1+(u+1)^/4)/') I=f()*w(1)+f(x())*w()+f(-x())*w() I4=f(x4(1))*w4(1)+f(-x4(1))*w4(1)+f(x4())*w4()+f(-x4())*w4() I5=f()*w5(1)+f(x5())*w5()+f(-x5())*w5()+f(x5())*w5()+f(-x5())*w5() Soluções Numérics pr problems de vlor inicil Muitos problems de vlor inicil d form y (t) = f(y(t), t) y(t ) = y condição inicil não podem ser resolvidos extmente, ou sej, sbe-se que solução existe e é únic, porém não podemos expressá-l em termos de funções elementres Por isso é necessário clculr soluções numérics Nesse propósito, construímos um ml de pontos no eixo t, {t i } N i=1 e clculmos o vlor proximdo d função soluço y(t i ) em cd ponto d ml usndo esquems numéricos 1 Método de Euler Sej o problem de vlor inicil y (t) = f(y(t), t) y() = y condição inicil Aproximmos derivd y (t) por um esquem de primeir ordem do tipo ssim temos y (t) = y(t + ) y(t) + O(), > y(t + ) y(t) = f(y(t), t) + O() y(t + ) = y(t) + f(y(t), t) + O( ) Denindo y (k) como um proximção pr y ((k 1)) e t (k) = (k 1), temos y (k+1) = y (k) + f(y (k), t (k) ) y (1) = y condição inicil Exemplo 1: Considere o problem de vlor inicil y (t) = y(t) y() = 1 Sbemos d teori elementr de equção diferenciis ordináris, que solução ext deste problem é únic e é dd por y(t) = e t

23 O método de Euler plicd este problem produz o seguinte esquem: y (k+1) = y (k) + y (k) = (1 + )y (k) y (1) = 1, cuj solução é dd por Como t = (k 1), solução proximd é y (k) = (1 + ) k 1 y(t) ỹ(t) = (1 + ) t Fic óbvio que se, então ỹ(t) e t Exemplo Considere o problem de vlor inicil y (t) = y(t)(1 y(t)) y() = 1/ É fácil encontrr solução ext dest equção pois dy(t) = dt y(t)(1 y(t)) ( 1 y + 1 ) dy = dt 1 y ln(y) ln(1 y) = t + C ( ) y ln = t + C 1 y y 1 y = e t+c y = e t+c (1 y) y(1 + e t+c ) = e t+c y = ind y() = ec = 1/, temos e C = 1 e, portnto, C = 1+e C Assim, solução ext é dd por y = et 1+e t O método de Euler produz o seguinte esquem itertivo: e t+c 1 + e t+c y (k+1) = y (k) + y (k) (1 y (k) ) y (1) = 1/

24 Comprção t Exto Euler = 1 Euler = 1 1/ 5 5 1/ e 1/ 1+e 1/ e 1+e e 1+e e 1+e Exemplo y = y + t y() = 1 Cuj solução ext é y(t) = e t + t 1 O esquem recursivo de Euler c: y (k+1) = y(k) y(k) + t (k) y() = 1 Comprção t Exto Euler = 1 Euler = e e e

25 Exemplo 4 x = y y = x x() = 1 y() = Cuj solução ext é x(t) = cos(t) e y(t) = sin(t) Escrev e temos Equivlente y (k+1) z(t) = [ ] [ ] x (k+1) x (k) = y (k) [ x(t) y(t) ] [ y (k) + x (k) x (k+1) = x (k) y (k) y (k+1) = y (k) + x (k) ] Exemplo 5 Resolv o problem de vlor inicil de segund ordem ddo por y + y + y = cos(t) y() = 1 y () = e compre com solução ext pr = 1 e = 1 Procedemos com substituição w = y, de form que obtermos o sistem: y = w w = w y + cos(t) y() = 1 w() = Método de Euler modifcdo y (k+1) = y (k) + w (k) w (k+1) = w (k) w (k) y (k) + cos(t (k) ) y (1) = 1 w (1) = No método de Euler, usmos seguinte iterção: y (k+1) = y (k) + f(y (k), t (k) ) y (1) = y i condição inicil 5

26 A idéi do método de Euler melordo é substituir declividde f(y (k), t (k) ) pel médi ritmétic entre f(y (k), t (k) ) e f(y (k+1), t (k+1) ) No entnto, não dispomos do vlor de y (k+1) pelo que proximmos por ỹ (k+1) = y (k) + f(y (k), t (k) ) ỹ (k+1) = y (k) + f(y (k), t (k) ) y (k+1) = y (k) + [ f(y (k), t (k) ) + f(ỹ (k+1), t (k+1) ) ] y (1) = y i condição inicil Refç o exemplo vi método de Euler melordo Ordem de precisão Considere o problem de vlor inicil ddo por y (t) = f(y(t), t) y() = y i No método de Euler, proximmos derivd y (t) por um esquem de primeir ordem do tipo de form que tínmos y (t) = y(t + ) y(t) + O(), > y(t + ) = y(t) + f(y(t), t) + O( ) Se xrmos um instnte de tempo t = N, temos: y(t) = [ y() + f(y(), ) + O( ) ] + [ y() + f(y(), ) + O( ) ] + [ y(t ) + f(y(t ), t ) + O( ) ] = y k + N 1 j= O( ) = y k + O() Por isso, o método de Euler é dito ter ordem globl de precisão 4 Métodos de Runge-Kutt Os métodos de Runge-Kutt consistem em métodos do tipo: onde k 1 = f(y (n), t (n) ) y (n+1) = y (n) + w 1 k w n k n k = f(y (n) + α,1 k 1, t (n) + β ) k = f(y (n) + α,1 k 1 + α, k, t (n) + β ) k n = f(y (n) + α n,1 k 1 + α n, k + α n,n 1 k n 1, t (n) + β n )

27 Os coecientes são escolidos de form que expnsão em tylor de y (n+1) e y (n) + w 1 k w n k n coincidm té ordem k + 1 Exemplo: y (n+1) = y (n) + k 1 + k onde k 1 = f(y (n), t (n) ) e k = f(y (n) + k 1, t (n)+ ) 41 Métodos de Runge-Kutt - Qurt ordem onde y (n+1) = y (n) + k 1 + k + k + k 4 k 1 = f(y (n), t (n) ) k = f(y (n) + k 1 /, t (n) + /) k = f(y (n) + k /, t (n) + /) k 4 = f(y (n) + k, t (n) + ) Este método tem ordem de truncmento locl de qurt ordem Um discussão eurístic usndo método de Simpson pode judr compreender os estrnos coecientes: y(t (n+1) ) y(t (n) ) = t (n+1) t (n) f(y(s), s)ds [ f ( y(t (n) ), t (n)) + 4f ( y(t (n) + /), t (n) + / ) + f ( y(t (n) + ), t (n) + )] k 1 + 4( k +k ) + k 4 onde k 1 e k 4 representm s inclinções nos extermos e k e k são dus proximções diferentes pr inclinção no meio do intervlo 4 Métodos de psso múltiplo - Adms-Bsfort O método de Adms-Bsfort consiste de um esquem recursivo do tipo: k y n+1 = y n + w j f(y (n j), t (n j) ) j= Exemplo: Adms-Bsfort de segund ordem y n+1 = y n + [ ( f y (n), t (n)) f ( y (n 1), t (n 1))] Exemplo: Adms-Bsfort de terceir ordem y n+1 = y n + [ ( f y (n), t (n)) 1f ( y (n 1), t (n 1)) + 5f ( y (n ), t (n ))] 1 Exemplo: Adms-Bsfort de qurt ordem y n+1 = y n + [ ( 55f y (n), t (n)) 59f ( y (n 1), t (n 1)) + 7f ( y (n ), t (n )) 9f ( y (n ), t (n ))] 4 Os métodos de psso múltiplo evitm os múltiplos estágios do métodos de Runge-Kutt, ms exigem ser "inicidos"com sus condições iniciis 7

28 5 Métodos de psso múltiplo - Adms-Moulton O método de Adms-Moulton consiste de um esquem recursivo do tipo: k y n+1 = y n + w j f(y (n j), t (n j) ) j= 1 Exemplo: Adms-Moulton de qurt ordem y n+1 = y n + [ ( 9f y (n+1), t (n+1)) + 19f ( y (n), t (n)) 5f ( y (n 1), t (n 1)) + f ( y (n ), t (n ))] 4 O método de Adms-Moulton é inplícito, ou sej, exige que cd psso, um equção em y (n+1) sej resolvid 51 Estbilidde Consideremos o seguinte problem de teste: { y = αy y() = 1 cuj solução ext é dd por y(t) = e αt Considere gor o método de Euler plicdo este problem com pss : { y (k+1) = y (k) αy (k) A solução ext do esquem de Euler é dd por e, portnto, y (1) = 1 y (k+1) = (1 α) k ỹ(t) = y (k+1) = (1 α) t/ Fixmos um α >, de form que y(t) Ms observmos que ỹ(t) somente qundo 1 α < 1 e solução positivs somento qundo α < 1 Conclusão: Se o psso for muito grnde, o método pode se tornr instável, produzindo solução espúris Problem Resolv o problem 1 pelos diversos métodos e veque euristicmente estbilidde pr diversos vlores de Referêncis [1] Demilly, J P Anlyse Numérique et Équtions Dierentielles, nouvelle Édition ed EDP Sciences, Grenoble, 8

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i =

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i = Cpítulo 7 Integrção numéric 71 Qudrtur por interpolção O método de qudrtur por interpolção consiste em utilizr um polinômio interpolnte p(x) pr proximr o integrndo f(x) no domínio de integrção [, b] Dess

Leia mais

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS.

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS. Qudrtur por interpolção DMPA IM UFRGS Cálculo Numérico Índice Qudrtur por interpolção 1 Qudrtur por interpolção 2 Qudrturs simples Qudrturs composts 3 Qudrtur por interpolção Qudrtur por interpolção O

Leia mais

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004 Integrção Numéric Prof. Doherty Andrde- DMA/UEM DMA-UEM-4 Preliminres Nests nots o nosso interesse é clculr numericmente integris f(x)dx. A idéi d integrção numéric reside n proximção d função integrnd

Leia mais

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Introdução à Integrl Definid Aul 04 Mtemátic II Agronomi Prof. Dnilene Donin Berticelli Áre Desde os tempos mis ntigos os mtemáticos se preocupm com o prolem de determinr áre de um figur pln. O procedimento

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

Área entre curvas e a Integral definida

Área entre curvas e a Integral definida Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Áre entre curvs e Integrl definid Sej S região do plno delimitd pels curvs y = f(x) e y = g(x) e s rets verticis x = e x = b, onde f e g são funções

Leia mais

Introdução ao Cálculo Numérico S(M, B) = (y i Mx i B) 2

Introdução ao Cálculo Numérico S(M, B) = (y i Mx i B) 2 Introdução o Cálculo Numérico 25 List de Exercícios 2 Observção importnte: Resolv o proplem pr o di d prov com função f(x) = cos(πx/2) e não com f(x) = sin(πx)! Problem 1. Sejm {x i, y i } n i= números

Leia mais

Integração Numérica. Leonardo F. Guidi. Cálculo Numérico DMPA IME UFRGS

Integração Numérica. Leonardo F. Guidi. Cálculo Numérico DMPA IME UFRGS Qudrtur por interpolção DMPA IME UFRGS Cálculo Numérico Índice Qudrtur por interpolção 1 Qudrtur por interpolção 2 Qudrturs simples Qudrturs composts 3 4 Qudrtur por interpolção Qudrtur por interpolção

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

Lista de Exercícios: Integração Numérica. xe x 2 dx. x f(x) t(min.) v(km/h)

Lista de Exercícios: Integração Numérica. xe x 2 dx. x f(x) t(min.) v(km/h) Instituto de Ciêncis Mtemátics de São Crlos - USP Deprtmento de Mtemátic Aplicd e Esttístic Prof: Murilo List de Exercícios: Integrção Numéric. Obtenh fórmul de integrção de Newton-Cotes do tipo fechdo,

Leia mais

4.2. ME TODO DE LAGRANGE

4.2. ME TODO DE LAGRANGE Cpítulo 4 Interpolção 4. Introdução Ddos n + pontos do plno P 0 = (x 0, y 0 ), P = (x, y ),, P n = (x n, y n ), tis que x i x j se i j, nosso principl objetivo neste cpítulo é encontrr um função f (x)

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos Integrção Numéric Métodos Numéricos e Esttísticos Prte I-Métodos Numéricos Integrção numéric Luís Morgdo Lic. Eng. Biomédic e Bioengenhri-009/010 Luís Morgdo Integrção numéric Integrção Numéric Recorrendo

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o : Áre entre Curvs, Comprimento de Arco e Trblho Objetivos d Aul Clculr áre entre curvs; Clculr o comprimento de rco; Denir Trblho. 1 Áre entre

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 26: Teorem do Vlor Médio pr Integris. Teorem Fundmentl do Cálculo II. Funções dds por

Leia mais

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i Integrl Noção de Integrl. Integrl é o nálogo pr unções d noção de som. Ddos n números 1, 2,..., n, podemos tomr su som 1 + 2 +... + n = i. O integrl de = té = b dum unção contínu é um mneir de somr todos

Leia mais

Homero Ghioti da Silva. 9 de Junho de 2016 FACIP/UFU. Homero Ghioti da Silva (FACIP/UFU) 9 de Junho de / 16

Homero Ghioti da Silva. 9 de Junho de 2016 FACIP/UFU. Homero Ghioti da Silva (FACIP/UFU) 9 de Junho de / 16 Homero Ghioti d Silv FACIP/UFU 9 de Junho de 216 Homero Ghioti d Silv (FACIP/UFU) 9 de Junho de 216 1 / 16 Integrção Numéric Motivção Estudr métodos numéricos pr se resolver integris denids do tipo I =

Leia mais

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A. MÓDULO - AULA Aul Técnics de Integrção Substituição Trigonométric Objetivo Conhecer técnic de integrção chmd substituição trigonométric. Introdução Você prendeu, no Cálculo I, que integrl de um função

Leia mais

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao Cpítulo 6 Integrl Nosso objetivo qui é clculr integrl definid I = f(x)dx. (6.1) O vlor de I será ssocido um áre, e usremos est idéi pr desenvolver um lgoritmo numérico. Ao contrário d diferencição numéric,

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? Cálculo II Prof. Adrin Cherri 1 INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região

Leia mais

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2 CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Aul n o 5: Teorem Fundmentl do Cálculo I. Áre entre grácos. Objetivos d Aul Apresentr o Teorem Fundmentl do Cálculo (Versão Integrl).

Leia mais

(x, y) dy. (x, y) dy =

(x, y) dy. (x, y) dy = Seção 7 Função Gm A expressão n! = 1 3... n (1 está definid pens pr vlores inteiros positivos de n. Um primeir extensão é feit dizendo que! = 1. Ms queremos estender noção de ftoril inclusive pr vlores

Leia mais

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos Aplicções de integris Áres e comprimentos MÓDULO - AULA 9 Aul 9 Aplicções de integris Áres e comprimentos Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo d áre de um superfície de revolução e do comprimento

Leia mais

Aula de solução de problemas: cinemática em 1 e 2 dimensões

Aula de solução de problemas: cinemática em 1 e 2 dimensões Aul de solução de problems: cinemátic em 1 e dimensões Crlos Mciel O. Bstos, Edurdo R. Azevedo FCM 01 - Físic Gerl pr Químicos 1. Velocidde instntâne 1 A posição de um corpo oscil pendurdo por um mol é

Leia mais

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido. CÁLCULO I Aul n o 3: Comprimento de Arco. Trblho. Pressão e Forç Hidrostátic. Objetivos d Aul Denir comprimento de rco; Denir o trblho relizdo por um forç vriável; Denir pressão e forç exercids por um

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Volume. Objetivos da Aula. Aula n o 25: Volume por Casca Cilíndrica e Volume por Discos

CÁLCULO I. 1 Volume. Objetivos da Aula. Aula n o 25: Volume por Casca Cilíndrica e Volume por Discos CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o 25: Volume por Csc Cilíndric e Volume por Discos Objetivos d Aul Clculr o volume de sólidos de revolução utilizndo técnic do volume por csc

Leia mais

O conceito de integral e suas propriedades básicas

O conceito de integral e suas propriedades básicas 17 O conceito de integrl e sus proprieddes básics Sumário 17.1 Introdução....................... 2 17.2 Integrl denid de f : [, b] R.......... 5 17.3 Soms de Riemnn.................. 6 17.4 A integrl denid

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte 2 No teto nterior vimos que, se F é um primitiv de f em [,b], então f()d = F(b) F(). Isto reduz o problem de resolver

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução Elementos de Análise - List 6 - Solução 1. Pr cd f bixo considere F (x) = x f(t) dt. Pr quis vlores de x temos F (x) = f(x)? () f(x) = se x 1, f(x) = 1 se x > 1; F (x) = se x 1, F (x) = x 1 se x > 1. Portnto

Leia mais

Mudança de variável na integral dupla

Mudança de variável na integral dupla UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 6 Assunto: Mudnç de Vriável n Integrl Dupl Plvrs-chves: mudnç de vriável, integris dupls, jcobino Mudnç de vriável n integrl dupl Vmos ntes

Leia mais

CÁLCULO I. Aula n o 29: Volume. A(x i ) x = i=1. Para calcularmos o volume, procedemos da seguinte maneira:

CÁLCULO I. Aula n o 29: Volume. A(x i ) x = i=1. Para calcularmos o volume, procedemos da seguinte maneira: CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 29: Volume. Objetivos d Aul Clculr o volume de sólidos de revolução utilizndo o método

Leia mais

Aplicações da integral Volumes

Aplicações da integral Volumes Aplicções d integrl Volumes Sumário. Método ds seções trnsversis........... 5. Método ds cscs cilíndrics............. 6.3 Exercícios........................ 9.4 Mis plicções d integrl Áres e comprimentos.5

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral www.engenhrifcil.weely.com Resumo com exercícios resolvidos do ssunto: Aplicções d Integrl (I) (II) (III) Áre Volume de sólidos de Revolução Comprimento de Arco (I) Áre Dd um função positiv f(x), áre A

Leia mais

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas; Funções vetoriis Integris MÓDULO 3 - AULA 35 Aul 35 Funções vetoriis Integris Objetivo Conhecer integrl de funções vetoriis; Aprender clculr comprimentos de curvs prmetrizds; Aprender clculr áres de regiões

Leia mais

Integrais Imprópias Aula 35

Integrais Imprópias Aula 35 Frções Prciis - Continução e Integris Imprópis Aul 35 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 05 de Junho de 203 Primeiro Semestre de 203 Turm 20304 - Engenhri de Computção

Leia mais

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02.

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02. IFRN Cmpus Ntl/Centrl Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos mtemáticos pr físicos e engenheiros - Aul 0 Séries de Fourier 3 de gosto de 08 Resumo Neste ul, vmos estudr o conceito de conjunto completo

Leia mais

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido MTDI I - 7/8 - Integrl de nido 55 Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I [; b] e tl que f (x) ; 8x [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos iguis, mplitude

Leia mais

RESUMO DE INTEGRAIS. d dx. NOTA MENTAL: Não esquecer a constante para integrais indefinidas. Fórmulas de Integração

RESUMO DE INTEGRAIS. d dx. NOTA MENTAL: Não esquecer a constante para integrais indefinidas. Fórmulas de Integração RESUMO DE INTEGRAIS INTEGRAL INDEFINIDA A rte de encontrr ntiderivds é chmd de integrção. Desse modo, o plicr integrl dos dois ldos d equção, encontrmos tl d ntiderivd: f (x) = d dx [F (x)] f (x)dx = F

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais MTDI I - 2007/08 - Introdução o estudo de equções diferenciis 63 Introdução o estudo de equções diferenciis Existe um grnde vriedde de situções ns quis se desej determinr um quntidde vriável prtir de um

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano.

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano. CÁLCULO NUMÉRICO Prof. Dr. Yr de Souz Tdno yrtdno@utfpr.edu.br Aul 0 0/04 Sistems de Equções Lineres Prte MÉTODOS ITERATIVOS Cálculo Numérico /9 MOTIVAÇÃO Os métodos itertivos ou de proimção fornecem um

Leia mais

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina.

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina. CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Aul n o : Aplicções d Integrl: Momentos. Centro de Mss Objetivos d Aul Denir momento em relção um ponto xo e um ret. Denir e clculr

Leia mais

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I Cálculo Numérico Resolução Numéric de Sistems ineres Prte I Prof. Jorge Cvlcnti jorge.cvlcnti@univsf.edu.br MATERIA ADAPTADO DOS SIDES DA DISCIPINA CÁCUO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ufcg.edu.br/~cnum/ Sistems

Leia mais

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5, - Limite. - Conceito Intuitivo de Limite Considere função f definid pel guinte epressão: f - - Podemos obrvr que função está definid pr todos os vlores de eceto pr. Pr, tnto o numerdor qunto o denomindor

Leia mais

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT 5 SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO. Polinômios de Tylor A ret tngente o gráfico de um função f derivável em um ponto define função de primeiro gru que melhor proxim função em pontos

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS Um dos grndes problems de mtemátic n ntiguidde er resolução de equções polinomiis. Encontrr um fórmul ou um método pr resolver tis equções er um grnde desfio. E ind hoje

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8 TÓPICO Gil d Cost Mrques Fundmentos d Mtemátic II 8.1 Diferencil totl de um função esclr 8.2 Derivd num Direção e Máxim Derivd Direcionl 8.3 Perpendiculr um superfície

Leia mais

1 Fórmulas de Newton-Cotes

1 Fórmulas de Newton-Cotes As nots de ul que se seguem são um compilção dos textos relciondos n bibliogrfi e não têm intenção de substitui o livro-texto, nem qulquer outr bibliogrfi. Integrção Numéric Exemplos de problems: ) Como

Leia mais

Integração Numérica Grau de uma regra

Integração Numérica Grau de uma regra Integrção Numéric Gru de um regr Um regr diz-se de gru n se integrr sem erro todos os polinómios de gru n eexistir pelo menos um polinómio de gru n que não é integrdo exctmente. Exemplos: Regr do Trpézio

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas. CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA SÉTIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nest ul, utilizremos o Teorem Fundmentl do Cálculo (TFC) pr o cálculo d áre entre dus curvs. 1. A áre entre dus curvs A

Leia mais

Integrais Duplas em Regiões Limitadas

Integrais Duplas em Regiões Limitadas Cálculo III Deprtmento de Mtemátic - ICEx - UFMG Mrcelo Terr Cunh Integris Dupls em egiões Limitds Ou por curiosidde, ou inspirdo ns possíveis plicções, é nturl querer usr integris dupls em regiões não

Leia mais

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b...

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b... Cálculo Numérico Módulo V Resolução Numéric de Sistems Lineres Prte I Profs.: Bruno Correi d Nóbreg Queiroz José Eustáquio Rngel de Queiroz Mrcelo Alves de Brros Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes

Leia mais

(B) (A) e o valor desta integral é 9. gabarito: Propriedades da integral Represente geometricamente as integrais para acompanhar o cálculo.

(B) (A) e o valor desta integral é 9. gabarito: Propriedades da integral Represente geometricamente as integrais para acompanhar o cálculo. Cálculo Univrido List numero integrl trcisio@sorlmtemtic.org T. Prcino-Pereir Sorl Mtemátic lun@: 7 de setemro de 7 Cálculo Produzido com L A TEX sis. op. Dein/GNU/Linux www.clculo.sorlmtemtic.org/ Os

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 13 de Fevereiro de 2015 Prte I Álgebr Liner 1 Questão: Sejm

Leia mais

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana Integrl Definid Interpretção Geométric Áre de um figur pln Interpretção Geométric Áre de um figur pln Sej f(x) contínu e não negtiv em um intervlo [,]. Vmos clculr áre d região S. Interpretção Geométric

Leia mais

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL MAT 103 - Complementos de Mtemátic pr Contbilidde - FEAUSP 1 o semestre de 011 Professor Oswldo Rio Brnco de Oliveir INTEGRAL Suponhmos um torneir bert em um recipiente e com velocidde de escomento d águ

Leia mais

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x.

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x. 6. Primitivs cd. 6. Em cd cso determine primitiv F (x) d função f (x), stisfzendo condição especi- () f (x) = 4p x; F () = f (x) = x + =x ; F () = (c) f (x) = (x + ) ; F () = 6. Determine função f que

Leia mais

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I Cálculo Numérico Módulo V Resolução Numéric de Sistems ineres Prte I Profs.: Bruno Correi d Nóbreg Queiroz José Eustáquio Rngel de Queiroz Mrcelo Alves de Brros Sistems ineres Form Gerl... n n b... n n

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA. Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA. Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP Nests nots desenvolveremos teori d prte finl do curso, escolendo lguns cminos lterntivos à referênci principl, que

Leia mais

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam Aplicções de integris Volumes Aul 28 Aplicções de integris Volumes Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo de diversos tipos de volumes de sólidos, especificmente os chmdos método ds seções

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Ânderson Vieira

Cálculo Diferencial e Integral II Prof. Ânderson Vieira CÁLCULO DE ÁREAS Cálculo de áres Cálculo Diferencil e Integrl II Prof. Ânderson Vieir Considere região S que está entre dus curvs y = f(x) e y = g(x) e entre s curvs verticis x = e x = b, onde f e g são

Leia mais

Aproximação de funções de Bessel

Aproximação de funções de Bessel Aproximção de funções de Bessel Gonzlo Trvieso 2013-04-05 Sumário 1 Integrção numéric 1 1.1 Integrl definid......................... 1 1.2 Regr do trpézio......................... 1 1.3 Número de intervlos.......................

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14 Termodinâmic e Estrutur d Mtéri 3/4 (LMAC, MEFT, MEBiom Responsável: João P Bizrro Prátics: Edurdo Cstro e ítor Crdoso Deprtmento de Físic, Instituto Superior Técnico Resolução de exercícios propostos

Leia mais

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos.

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos. LISTA DE EXECÍCIOS 5 - TEOIA DAS DISTIBUIÇÕES E ANÁLISE DE OUIE MAP 57-4 PO: PEDO T P LOPES WWWIMEUSPB/ PPLOPES/DISTIBUICOES Os eercícios seguir form seleciondos do livro do Duistermt e Kolk denotdo por

Leia mais

Métodos Numéricos. (Integração numérica) Miguel Moreira DMAT

Métodos Numéricos. (Integração numérica) Miguel Moreira DMAT Métodos Numéricos (Integrção numéric) Miguel Moreir DMAT 1 Introdução Em muits situções, colocds à engenhri, é necessário conhecer o integrl definido I = f (x) dx sem que o mesmo poss ser cálculdo nliticmente:

Leia mais

. Estas equações são equações paramétricas da curva C.

. Estas equações são equações paramétricas da curva C. Universidde Federl d Bhi -- UFBA Deprtmento de Mtemátic, Cálculo IIA, Prof. Adrino Ctti Cálculo de áres de figurs plns (curvs sob equções prmétrics) (por Prof. Elin Prtes) Exemplo : Sej o círculo C de

Leia mais

V ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) { } { } ( r ) 2. Questões tipo exame Os triângulos [ BC Da figura ao lado são semelhantes, pelo que: BC CC. Pág.

V ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) { } { } ( r ) 2. Questões tipo exame Os triângulos [ BC Da figura ao lado são semelhantes, pelo que: BC CC. Pág. António: c ; Diogo: ( ) i e ; Rit: e c Pág Se s firmções dos três migos são verddeirs, firmção do António é verddeir, pelo que proposição c é verddeir e, consequentemente, proposição c é fls Por outro

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte Neste texto vmos provr um importnte resultdo que nos permite clculr integris definids. Ele pode ser enuncido como

Leia mais

Atividade Prática como Componente Curricular

Atividade Prática como Componente Curricular Universidde Tecnológic Federl do Prná Gerênci de Ensino e Pesquis Deprtmento Acdêmico de Mtemátic Atividde Prátic como Componente Curriculr - Propost - Nome: Mtrícul: Turm: Justique su respost, explicitndo

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec Cálculo Diferencil e Integrl I o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec de Junho de, h Durção: hm Apresente todos os cálculos e justificções relevntes..5 vl.) Clcule, se eistirem em R, os limites i)

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c. EQUAÇÃO DO GRAU Você já estudou em série nterior s equções do 1 gru, o gru de um equção é ddo pelo mior expoente d vriável, vej lguns exemplos: x + = 3 equção do 1 gru já que o expoente do x é 1 5x 8 =

Leia mais

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em:

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em: Universidde Slvdor UNIFAS ursos de Engenhri álculo IV Prof: Il Reouçs Freire álculo Vetoril Texto 4: Integris de Linh Até gor considermos três tipos de integris em coordends retngulres: s integris simples,

Leia mais

2.4 Integração de funções complexas e espaço

2.4 Integração de funções complexas e espaço 2.4 Integrção de funções complexs e espço L 1 (µ) Sej µ um medid no espço mensurável (, F). A teori de integrção pr funções complexs é um generlizção imedit d teori de integrção de funções não negtivs.

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Auls n o 8: Técnics de Integrção I - Método d Substituição Objetivos d Aul Apresentr técnic de integrção por substituição; Utilizr técnics presentds

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Escol Superior de Agricultur Luiz de Queiroz Universidde de São Pulo Módulo I: Cálculo Diferencil e Integrl Teori d Integrção e Aplicções Professor Rent Alcrde Sermrini Nots de ul do professor Idemuro

Leia mais

Revisão de Polinômios

Revisão de Polinômios Cpítulo 1 Revisão de Polinômios Definição 1 Um polinômio p é um função com domínio e imgem em um conjunto C ou R ddo n form: p : C C x p(x) = 0 x n + 1 x n 1 +... + n 1 x + 0 O número inteiro n é dito

Leia mais

Recordando produtos notáveis

Recordando produtos notáveis Recordndo produtos notáveis A UUL AL A Desde ul 3 estmos usndo letrs pr representr números desconhecidos. Hoje você sbe, por exemplo, que solução d equção 2x + 3 = 19 é x = 8, ou sej, o número 8 é o único

Leia mais

EQE-358 Métodos Numéricos em Engenharia Química

EQE-358 Métodos Numéricos em Engenharia Química UIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JAEIRO ESCOLA DE QUÍMICA EQE-358 Métodos uméricos em Engenri Químic EXERCÍCIOS COMPUTACIOAIS Implementr em um lingugem computcionl (C, C++, C#, FORTRA, PYTHO, JAVA, BASIC,

Leia mais

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico FFCLRP-USP AULA-INTEGRAL - CÁLCULO II- ECONOMIA Professor: Jir Silvério dos Sntos PROPRIEDADES DA INTEGRAL Sejm f,g : [,b] R funções integráveis. Então (i) [f(x) + g(x)]dx = (ii) Se λ é um número rel,

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

Diferenciação Numérica

Diferenciação Numérica Cpítulo 6: Dierencição e Integrção Numéric Dierencição Numéric Em muits circunstâncis, torn-se diícil oter vlores de derivds de um unção: derivds que não são de ácil otenção; Eemplo clculr ª derivd: e

Leia mais

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura.

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura. Cálculo I Aul 2 - Cálculo de Volumes Dt: 29/6/25 Objetivos d Aul: Clculr volumes de sólidos por seções trnsversis Plvrs-chves: Seções Trnsversis - Volumes Volume de um Cilindro Nosso objetivo nest unidde

Leia mais

Cálculo em Computadores 2006 Integrais e volumes 1. Cálculo em Computadores Integrais de funções de duas variáveis reais 4

Cálculo em Computadores 2006 Integrais e volumes 1. Cálculo em Computadores Integrais de funções de duas variáveis reais 4 Cálculo em Computdores 2006 Integris e volumes 1 Contents Cálculo em Computdores 2006 Integris de funções de dus vriáveis 1 Áres no plno 2 1.1 exercícios...............................................

Leia mais

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico.

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico. Aul 3 Aplicções d integrl Objetivos Utilizr integrl definid pr clculr áre, comprimento de rcos, volume de sólidos de revolução e trblho mecânico. Inicimos ul 9, dedicd à integrção, motivndo o conceito

Leia mais

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que: Cpítulo 8 Integris Imprópris 8. Introdução A eistênci d integrl definid f() d, onde f é contínu no intervlo fechdo [, b], é grntid pelo teorem fundmentl do cálculo. Entretnto, determinds plicções do Cálculo

Leia mais

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Teoremas Fundamentais do Cálculo

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Teoremas Fundamentais do Cálculo MAT46 - Cálculo I - Teorems Fundmentis do Cálculo Alexndre Mirnd Alves Anderson Tigo d Silv Edson José Teixeir Os Teorems Fundmentis do Cálculo Os próximos teorems fzem conexão entre os conceitos de ntiderivd

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS Equção Liner * Sej,,,...,, (números reis) e n (n ) 2 3 n x, x, x,..., x (números reis) 2 3 n Chm-se equção Liner sobre

Leia mais

Capítulo Breve referência histórica Aproximação da primeira derivada

Capítulo Breve referência histórica Aproximação da primeira derivada Cpítulo 5 Derivção e integrção numéric 5.1 Breve referênci istóric As técnics de derivção e integrção numéric, d form como s iremos estudr neste cpítulo, têm mesm origem d interpolção. No entnto, temos

Leia mais

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci MÓDULO - AULA 7 Aul 7 Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci Objetivo Conhecer dois critérios de convergênci de integris imprópris:

Leia mais

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade 1 Limite - Revisão O conceito de limite de um função contribui pr nálise do comportmento d função n vizinhnç de um determindo ponto. Intuitivmente, dd um função f(x) e um ponto b que pertence o domínio

Leia mais

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28 A integrl de Riemnn - Continução Aplicções d Integrl A integrl de Riemnn e Aplicções Aul 28 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 16 de Mio de 2014 Primeiro Semestre de

Leia mais

MÉTODO DA POSIÇÃO FALSA EXEMPLO

MÉTODO DA POSIÇÃO FALSA EXEMPLO MÉTODO DA POSIÇÃO FALSA Vimos que o Método d Bissecção encontr um novo intervlo trvés de um médi ritmétic. Ddo o intervlo [,], o método d posição fls utiliz médi ponderd de e com pesos f( e f(, respectivmente:

Leia mais

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas 8.1 Áres Plns Suponh que um cert região D do plno xy sej delimitd pelo eixo x, pels rets x = e x = b e pelo grá co de um função contínu e não negtiv y = f (x) ; x b, como mostr gur 8.1. A áre d região

Leia mais

Lista 5: Geometria Analítica

Lista 5: Geometria Analítica List 5: Geometri Anlític A. Rmos 8 de junho de 017 Resumo List em constnte tulizção. 1. Equção d elipse;. Equção d hiperból. 3. Estudo unificdo ds cônics não degenerds. Elipse Ddo dois pontos F 1 e F no

Leia mais

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x FUNÇÕES ) Se f() = 6, então f ( 5) f ( 5) é igul () (b) (c) 3 (d) 4 (e) 5 ) (UNIFOR) O gráfico bio 0 () não represent um função. (b) represent um função bijetor. (c) represent um função não injetor. (d)

Leia mais

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9 www.mtemticemexercicios.com Integris (volume ) Índice AULA Introdução AULA Proprieddes e teorem fundmentl do cálculo 5 AULA Integris indefinids 7 AULA 4 Integrção por sustituição 9 AULA 5 Integrção por

Leia mais

MATEMÁTICA COMPUTACIONAL

MATEMÁTICA COMPUTACIONAL MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Mestrdo Integrdo em Engenhri Físic Tecnológic Ano Lectivo: 2007/2008 Semestre: 1 o TCCC Exercícios [3] Considere um equção f(x) = 0 onde f : I R R é um função continumente Newton.

Leia mais