AULA 8 CONDUÇÃO DE CALOR EM REGIME TRANSITÓRIO SISTEMA CONCENTRADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AULA 8 CONDUÇÃO DE CALOR EM REGIME TRANSITÓRIO SISTEMA CONCENTRADO"

Transcrição

1 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 57 AULA 8 CONDUÇÃO DE CALOR EM REGIME TRANSITÓRIO SISTEMA CONCENTRADO Inrodução Quando um corpo ou sisema a uma dada emperaura é bruscamene submeido a novas condições de emperaura como, por exemplo, pela sua exposição a um novo ambiene de emperaura diferene, cero empo será necessário aé que seja resabelecido o equilíbrio érmico. Exemplos práicos são aquecimeno/resfriameno de processos indusriais, raameno érmico, alimenos colocadas na geladeira, enre ouros. No esquema ilusraivo abaixo, suponha que um corpo eseja inicialmene a uma emperaura uniforme T. Subiamene, ele é exposo a um ambiene que esá a uma emperaura maior T 2. Uma enaiva de ilusrar o processo de aquecimeno do corpo esá indicada no gráfico emporal do esquema. A forma da curva de aquecimeno esperada é, de cera forma, aé inuiiva para a maioria das pessoas, baseado na própria experiência pessoal. T 2 T 1 T T1 T T() Tempo = T 2 T Uma análise mais dealhada e precisa do problema do aquecimeno do exemplo ilusraivo acima vai, enreano, indicar que o aquecimeno do corpo pode não ocorrer de forma uniforme no seu inerior. Na ilusração que segue, indica-se de forma ilusraiva a emperaura na no cenro T c, e numa posição qualquer na superfície T s. Noe que as curvas hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

2 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 58 de aquecimeno não são iguais. Iso indica que a variação da emperaura no corpo não é uniforme denro do corpo, de uma forma geral. Esa análise que envolve o problema da difusão inerna do calor é um pouco rabalhosa do pono de visa maemáico, mas pode ser resolvida para alguns casos de geomerias e condições de conorno simples. Casos mais complexos podem ser resolvidos de forma numérica. Enreano, o ineresse da aula de hoje é numa hipóese simplificadora que funciona para um grande número de casos práicos. A ideia consise em assumir que odo o corpo enha uma única emperaura uniforme a cada insane. Esa hipóese é chamada de sisema concenrado, objeo de análise na sequência. T 2 T T s T 2 T T S Sisema Concenrado T C T C T Sisema Concenrado A hipóese é que a cada insane, o sisema enha uma só emperaura uniforme T(). Iso ocorre em siuações nas quais os sisemas (corpos) enham sua resisência inerna à condução desprezível face à resisência exerna à roca de calor exerna que, geralmene se dá por convecção. Para conduzir essa análise, lança-se mão do esquema abaixo de um corpo a uma emperaura inicial T e que, subiamene, é exposo a um ambiene de emperaura T, de forma a que ocorra ransferência de calor conveciva. T q convecção T hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

3 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 59 O balanço de energia fornece o seguine esquema Balança de energia Taxa emporal de variação de energia inerna do corpo (I) = Fluxo de calor Trocado por convecção (II) Termo (I): du d du m d du d dt c d m = massa do corpo; U = energia inerna do corpo; u = energia inerna específica do corpo; ρ = densidade do corpo; = volume do corpo; c = calor específico do corpo. Termo (II): q conv ( T T) h = coeficiene ransferência de calor por convecção para o fluido circunvizinho; A = área da superfície do corpo em conao com o fluido; T = emperaura insanânea do corpo T = T (); T = emperaura ao longe do fluido. Assim, pelo esquema do balanço de energia, vem: c dt d ( T T ) Essa é uma equação diferencial de primeira ordem, cuja condição inicial é T(=) = T. Separando as variáveis para se realizar uma inegração por pares, vem: dt T T d c Por simplicidade, seja T T d dt, enão: hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

4 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 6 d d c d, ou d, do que resula em: c Finalmene, ln. c e c ou T T T T e c Analogia Elérica Essa equação resula da solução de um sisema de primeira ordem. Soluções desse ipo ocorrem em diversas sisemas físicos, inclusive na área de elericidade. Exise uma analogia perfeia enre o problema érmico apresenado e o caso da carga e descarga de um capacior, como ilusrado no esquema abaixo. C R Inicialmene o capacior C é carregado aé uma enção elérica (chave ligada). Depois, a chave é abera e o capacior começa a se descarregar aravés da resisência R. A solução desse circuio RC paralelo é e RC Noe a Analogia Elérica Tensão, Capaciância, C Resisência, R Térmica T T c 1 / hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

5 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 61 Circuio érmico equivalene T c 1/ T Consane de empo do circuio elérico, RC A consane de empo é uma grandeza muia práica para indicar o quão rápidamene o capacior se carrega ou se descarrega. O valor de é o insane em que a ensão do do capacior aingiu o valor de e -1 ~,368 e e 1 1,368 e Com isso, pode-se fazer uma análise muio ineressane, como ilusrado no gráfico abaixo que indica a descarga do capacior para diferenes consanes de empo. Quano maior for a consane de empo, mais o capacior demora para aingir o valor de,368.,368 I I III II Por analogia, a consane de empo érmica será: T T T T e c e c hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

6 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 62 eja o gráfico ilusraivo abaixo para ver a influência da consane de empo érmica. T T T T,368( T T ) Um exemplo ineressane da aplicação dos conceios de ransiório érmico é o caso da medida de emperauras com sensores do ipo ermopar e ouros. Esses sensores consisem de dois fios unidos pelas suas exremidades que formam uma junção. Essa junção é exposa ao ambiene que se deseja medir a emperaura. Suponha, de forma ilusraiva, um ambiene que idealmene sua emperaura em o comporameno ilusrado pela linha cheia no esquema abaixo, iso é, sua emperaura oscila enre T 1 e T 2, de período em período (onda quadrada). Agora, deseja-se selecionar um sensor que acompanhe o mais próximo possível o seu comporameno. Três sensores de consanes érmicas diferenes são mosrados. Noe que o sensor de maior consane érmica, 3, praicamene não sene as variações de emperaura, enquano que o sensor de menor consane érmica acompanha melhor as variações de emperaura. Esse exemplo poderia ser o caso de um moor de combusão inerna em que as emperauras da câmara variam com a admissão e combusão dos gases. Com esse simples exemplo, mosra-se a imporância da consane érmica. T T T T T T2 P 2 P 3 P hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

7 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 63 A equação que rege o regime ransiório concenrado pode ainda ser reescria para se ober a seguine forma T T T T Onde, Bi é o número de Bio, definido por e Bi Fo por Fo 2 (raa-se de um empo adimensional). Sendo, L h = coeficiene ransferência de calor por convecção; = difusividade érmica; k = conduividade érmica; L = comprimeno caracerísico do corpo; hl Bi, e Fo é o número de Fourier, definido k O número de Bio é uma razão enre a resisência inerna à condução de calor e a resisência exerna à convecção. Pode-se adoar L como sendo a razão enre o volume do corpo pela sua área exposa à roca de calor. L A volume do corpo área exposa Para concluir esa aula, deve-se informar o limie da aplicabilidade da hipóese de sisema concenrado. Mosra-se que a hipóese de sisema concenrado admie solução razoável desde que: Bi,1 EXEMPLO DE APLICAÇÃO 1 (adapado de Incropera, ex. 5.1) Termopares são sensores muio precisos para medir emperaura. Basicamene, eles são formados pela junção de dois fios de maeriais disinos que são soldados em suas exremidades, como ilusrado na figura abaixo. A junção soldada pode, em primeira análise, ser aproximada por uma pequena esfera de diâmero D. Considere um ermopar usado para medir uma correne de gás quene, cujas propriedades de ranspore são: k = 2 W/m K, c = 4 J/kg K e = 85 kg/m 3. Inicialmene, o ermopar de D =,7 mm esá a 25 o C e é hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

8 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 64 inserido na correne de gás quene a 2 o C. Quano empo vai ser necessário deixar o sensor em conao com o gás quene para que a emperaura de 199,9 o C seja indicada pelo insrumeno? O coeficiene de ransferência de calor vale 4 W/m 2 K. SOLUÇÃO Comprimeno caracerísico: D,7 1 L A , m hl 4 1, Número de Bio: Bi 2,3331 k Bi T T T T 199, Da expressão da emperaura, vem ln Fo ln 32, 76 k 6 Dado que 2 5,883 1 e Fo, vem: c L 1 2, Fo L 32,76 5, , ,4 s 6 Comenário: noe que o número de Bio saisfaz a condição de sisema concenrado Bi, 1. Um empo de 7,4 s é necessário para ober uma leiura precisa de emperaura. O que aconeceria com o empo se o diâmero do ermopar fosse reduzido à meade? EXEMPLO DE APLICAÇÃO 2 Melancias são fruas muio suculenas e refrescanes no calor. Considere o caso de uma melancia a 25 o C que é colocada na geladeira, cujo comparimeno inerno esá a 5 o C. ocê acredia que o resfriameno da melancia vai ocorrer de forma uniforme, ou se, depois de alguns minuos a faia da mesma esará em emperauras diferenes? Para efeio de esimaivas, considere que a melancia enha 3 cm de diâmero e suas propriedades de hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

9 Noas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 65 ranspore sejam as da água. Considere, ambém, que o coeficiene de ransferência de calor inerno do comparimeno da geladeira valha h = 5 W/m 2 o C. Solução: K água =,25 W/m C Cálculo do Nº de Bio Bi = hl K, sendo L = D 6 L =,3 6 =,5m D=,3 m Bi =,5 5,25 = 1 D =,3 m Conclusão, a melancia não vai resfriar de forma uniforme. Iso esá de acordo com sua experiência? hp:// - José R. Simões Moreira aualização agoso/216

1 2 hours ago and started questioning his colleagues. (Van Heuven et al., 1999, p. 150)

1 2 hours ago and started questioning his colleagues. (Van Heuven et al., 1999, p. 150) Porfolio de: Transferência de calor em regime ransiene abordagem macroscópica - méodo da capaciância global (iens 5.1 a 5.3 de Incropera & De Wi, iem 2.6.1 de Kreih) Problema moivador: John foi um exímio

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

Aula 7 de FT II. Prof. Gerônimo

Aula 7 de FT II. Prof. Gerônimo Aula 7 de FT II Prof. Gerônimo Condução Traniene Quando energia érmica é adicionada ou removida de um corpo (volume de conrole), eu eado não pode er conane e, aim, a emperaura do corpo variará em geral

Leia mais

18 GABARITO 1 2 O DIA PROCESSO SELETIVO/2005 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

18 GABARITO 1 2 O DIA PROCESSO SELETIVO/2005 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 18 GABARITO 1 2 O DIA PROCESSO SELETIO/2005 ÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. O gálio é um meal cuja emperaura de fusão é aproximadamene o C. Um pequeno pedaço desse meal, a 0 o C, é colocado em um recipiene

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

MECÂNICA DE PRECISÃO - ELETRÔNICA I - Prof. NELSON M. KANASHIRO FILTRO CAPACITIVO

MECÂNICA DE PRECISÃO - ELETRÔNICA I - Prof. NELSON M. KANASHIRO FILTRO CAPACITIVO . INTRODUÇÃO Na saída dos circuios reificadores, viso na aula anerior, emos ensão pulsane que não adequada para o funcionameno da maioria dos aparelhos elerônicos. Esa ensão deve ser conínua, semelhane

Leia mais

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI - EPUSP PSI 3031/3212 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de Componenes

Leia mais

Capacitores e Indutores

Capacitores e Indutores Capaciores e Induores Um capacior é um disposiivo que é capaz de armazenar e disribuir carga elérica em um circuio. A capaciância (C) é a grandeza física associada a esa capacidade de armazenameno da carga

Leia mais

COMO CONHECER A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA

COMO CONHECER A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA ESUDO DA CONDUÇÃO DE CALOR OBJEIVOS - Deerminar a disribuição de emperaura em um meio - Calcular o fluo de calor usando a Lei de Fourier Aplicações: - Conhecer a ineridade esruural de um meio em aluns

Leia mais

As cargas das partículas 1, 2 e 3, respectivamente, são:

As cargas das partículas 1, 2 e 3, respectivamente, são: 18 GAB. 1 2 O DIA PROCSSO SLTIVO/2006 FÍSICA QUSTÕS D 31 A 45 31. A figura abaixo ilusra as rajeórias de rês parículas movendo-se unicamene sob a ação de um campo magnéico consane e uniforme, perpendicular

Leia mais

PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 PROCESSO SELETIVO 27 2 O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. No circuio abaixo, uma fone de resisência inerna desprezível é ligada a um resisor R, cuja resisência pode ser variada por um cursor.

Leia mais

k π PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

k π PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 PROCESSO SELETIVO 27 2 O DIA GABARITO 3 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. Um projéil é lançado horizonalmene de uma alura de 2 m, com uma velocidade inicial de módulo igual a 15 m/s. Desprezando-se a resisência

Leia mais

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI EPUSP PSI 3031 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de um componene

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONA E TECNOÓGICA INSTITUTO FEDERA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOOGIA DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO EM TEECOMUNICAÇÕES Disciplina: Elericidade e Insrumenação

Leia mais

QUESTÃO 60 DA CODESP

QUESTÃO 60 DA CODESP UEÃO 60 D CODE - 0 êmpera é um ipo de raameno érmico uilizado para aumenar a dureza de peças de aço respeio da êmpera, é correo afirmar: ) a êmpera modifica de maneira uniforme a dureza da peça, independenemene

Leia mais

Temperatura. Teoria cinéticamedida da energia cinética de translação média dos átomos ou moléculas que constituem o corpo.

Temperatura. Teoria cinéticamedida da energia cinética de translação média dos átomos ou moléculas que constituem o corpo. Temperaura Teoria cinéicamedida da energia cinéica de ranslação média dos áomos ou moléculas que consiuem o corpo. Definição ermodinâmica (2º Princípio da Termodinâmica) 1 S U N, V Definição operacional

Leia mais

Equilíbrio térmico. diatérmica. adiabática. (A e B estão em contacto térmico)

Equilíbrio térmico. diatérmica. adiabática. (A e B estão em contacto térmico) Equilíbrio érmico Parede adiabáica exs: asbeso (amiano), felro, polisereno, paredes de uma garrafa ermo. Parede diaérmica ex: folha fina de meal. adiabáica A Todos os valores de, Y são possíveis B Todos

Leia mais

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC) Deparameno de Engenharia Elérica Tópicos Especiais em Energia Elérica () ula 2.2 Projeo do Induor Prof. João mérico Vilela Projeo de Induores Definição do úcleo a Fig.1 pode ser observado o modelo de um

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II Quesão 34 PROVA DE ENGENHARIA GRPO II Resposa esperada a) (Alernaiva 1) Ober inicialmene o equivalene elérico do corpo umano e depois monar o circuio elérico equivalene do sisema. Assim, pela Figura, noa-se

Leia mais

Física C Extensivo V. 3

Física C Extensivo V. 3 GABAITO Física C Exensivo V. 3 Exercícios 0) Falsa. O campo no inerior de um conduor será nulo apenas numa siuação de equilíbrio. Falsa. O veor campo é perpendicular à superfície. 0) C onda das ondas eleromagnéicas

Leia mais

CIRCUITO RC SÉRIE. max

CIRCUITO RC SÉRIE. max ELETRICIDADE 1 CAPÍTULO 8 CIRCUITO RC SÉRIE Ese capíulo em por finalidade inroduzir o esudo de circuios que apresenem correnes eléricas variáveis no empo. Para ano, esudaremos o caso de circuios os quais

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3 INF01 118 Técnicas Digiais para Compuação Conceios Básicos de Circuios Eléricos Aula 3 1. Fones de Tensão e Correne Fones são elemenos aivos, capazes de fornecer energia ao circuio, na forma de ensão e

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA)

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA) PEA 40 - LAORAÓRO DE NSALAÇÕES ELÉRCAS CONDUORES E DSPOSVOS DE PROEÇÃO (CDP_EA) RELAÓRO - NOA... Grupo:...... Professor:...Daa:... Objeivo:..... MPORANE: Em odas as medições, o amperímero de alicae deverá

Leia mais

ROTEIRO DE CÁLCULO. Este roteiro de cálculo se aplica ao projeto de trocadores de calor casco e tubos, sem mudança de fase

ROTEIRO DE CÁLCULO. Este roteiro de cálculo se aplica ao projeto de trocadores de calor casco e tubos, sem mudança de fase ROEIRO DE CÁLCULO Ese roeiro de cálculo se aplica ao projeo de rocadores de calor casco e ubos, sem mudança de fase . Deerminar qual fluido passa pelo ubo e qual passa pelo casco. Diferença de emperauras

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia de Poro Alegre Deparameno de Engenharia Elérica ANÁLISE DE CICUITOS II - ENG43 Aula 5 - Condições Iniciais e Finais de Carga e Descarga em

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE MESTRADO NTEGRADO EM ENG. NFORMÁTCA E COMPUTAÇÃO 2013/2014 EC0014 FÍSCA 2o ANO 1 o SEMESTRE Nome: Duração 2 horas. Prova com consula de formulário e uso de compuador. O formulário pode ocupar apenas uma

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Capítulo 2 Diodos semicondutores de potência

Capítulo 2 Diodos semicondutores de potência Capíulo 2 - nrodução Caracerísicas: Chave não conrolada direamene (chaveameno depende do circuio) Maior capacidade de ensão reversa e correne direa (quando comparados aos diodos de sinal) Menor velocidade

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE Capíulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME RANSIENE 5.- Análise concenraa Graienes e emperaura no sólio são esprezíveis Balanço e energia no sólio E a E! E! + e s E! g Eemplo: Sem geração e calor. Não em calor enrano

Leia mais

CEL033 Circuitos Lineares I

CEL033 Circuitos Lineares I Aula 13/03/2012 CEL033 Circuios Lineares I ivo.junior@ufjf.edu.br Sie Disciplina www.ufjf.br/ivo_junior CEL033_NOTURNO Teoria do Circuios Eléricos Alessandro Vola Físico Ialiano 1745-1827 1800- Invenção

Leia mais

Nome: Turma: N o : Data: / /

Nome: Turma: N o : Data: / / Exercícios DITÇÃO TÉRMIC Nome: Turma: N o : Daa: / / 01) (IT) Uma chapa de meal de espessura h, volume o e coeficiene de dilaação linear = 1,2 x 10-5 ( o C) -1 em um furo de raio R o de fora a fora. razão

Leia mais

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA ART643-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 UM MÉTD RÁPID PARA ANÁLISE D CMPRTAMENT TÉRMIC D ENRLAMENT D ESTATR DE MTRES DE INDUÇÃ TRIFÁSICS D TIP GAILA 1 - RESUM Jocélio de Sá; João Robero Cogo; Hécor Arango. objeivo

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL Movimeno unidimensional Prof. DSc. Anderson Corines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL 218.1 Objeivos Ter uma noção inicial sobre: Referencial Movimeno e repouso Pono maerial e corpo exenso Posição Diferença

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP São Paulo, dezembro de 2015. 1) a. Deerminar a dimensão a de modo a se er a mesma ensão de cisalhameno máxima nos rechos B-C e C-D. b. Com al dimensão pede-se a máxima ensão de cisalhameno no recho A-B.

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

2. DÍODOS DE JUNÇÃO. Dispositivo de dois terminais, passivo e não-linear

2. DÍODOS DE JUNÇÃO. Dispositivo de dois terminais, passivo e não-linear 2. ÍOOS E JUNÇÃO Fernando Gonçalves nsiuo Superior Técnico Teoria dos Circuios e Fundamenos de Elecrónica - 2004/2005 íodo de Junção isposiivo de dois erminais, passivo e não-linear Foografia ânodo Símbolo

Leia mais

RÁPIDA INTRODUÇÃO À FÍSICA DAS RADIAÇÕES Simone Coutinho Cardoso & Marta Feijó Barroso UNIDADE 3. Decaimento Radioativo

RÁPIDA INTRODUÇÃO À FÍSICA DAS RADIAÇÕES Simone Coutinho Cardoso & Marta Feijó Barroso UNIDADE 3. Decaimento Radioativo Decaimeno Radioaivo RÁPIDA ITRODUÇÃO À FÍSICA DAS RADIAÇÕES Simone Couinho Cardoso & Mara Feijó Barroso Objeivos: discuir o que é decaimeno radioaivo e escrever uma equação que a descreva UIDADE 3 Sumário

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO SIMPLES

CAPÍTULO III TORÇÃO SIMPLES CAPÍTULO III TORÇÃO SIPLES I.INTRODUÇÂO Uma peça esará sujeia ao esforço de orção simples quando a mesma esiver submeida somene a um momeno de orção. Observe-se que raa-se de uma simplificação, pois no

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

7.5. Exemplo: Projeto térmico de um condensador

7.5. Exemplo: Projeto térmico de um condensador 7.5. Exemplo: Projeo érmico de um condensador Dimensionar um rocador de calor para condensar 0.000lbm/h de propano com emperaura inicial de 150 F e pressão de sauração de 300 psia, endo como fluido frio

Leia mais

2 Formulação do Problema

2 Formulação do Problema 30 Formulação do roblema.1. Dedução da Equação de Movimeno de uma iga sobre Fundação Elásica. Seja a porção de viga infinia de seção ransversal consane mosrada na Figura.1 apoiada sobre uma base elásica

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne

Leia mais

Circuitos elétricos oscilantes. Circuito RC

Circuitos elétricos oscilantes. Circuito RC Circuios eléricos oscilanes i + - Circuio C Processo de carga do capacior aé V c =. Como C /V c a carga de euilíbrio é C. Como variam V c, i e durane a carga? Aplicando a Lei das Malhas no senido horário

Leia mais

Q = , 03.( )

Q = , 03.( ) PROVA DE FÍSIA 2º ANO - 1ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A 01) Um bloco de chumbo de massa 1,0 kg, inicialmene a 227, é colocado em conao com uma fone érmica de poência consane. Deermine a quanidade de calor

Leia mais

Membranas Lista de Exercícios - Gabarito. ΔT = 165 ºF (uniforme no conjunto) 2 R = 150 mm t = 3 mm 1

Membranas Lista de Exercícios - Gabarito. ΔT = 165 ºF (uniforme no conjunto) 2 R = 150 mm t = 3 mm 1 Membranas Lisa de xercícios - Gabario ()Um placa fina de alumínio, reforçada com um anel de aço sofre um acréscimo de emperaura ΔT. Calcule a ensão circunferencial no anel, a força que ese exerce sobre

Leia mais

dr = ( t ) k. Portanto,

dr = ( t ) k. Portanto, Aplicações das Equações Diferenciais de ordem (Evaporação de uma goa) Suponha que uma goa de chuva esférica evapore numa aa proporcional à sua área de superfície Se o raio original era de mm e depois de

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

1.6.1 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA, CLASSE DE ISOLAMENTO AQUECIMENTO DO ENROLAMENTO

1.6.1 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA, CLASSE DE ISOLAMENTO AQUECIMENTO DO ENROLAMENTO Módulo Comando e Proeção.6 CARACTERÍSTICA EM REGIME.6. ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA, CLASSE DE ISOLAMETO Perdas:.6.. AQUECIMETO DO EROLAMETO A poência úil fornecida pelo moor na pona do eixo é menor que a poência

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F-18 semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno em 1-D Enender o moimeno é uma das meas das leis da Física. A Mecânica

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

EXPERIÊNCIA 7 CONSTANTE DE TEMPO EM CIRCUITOS RC

EXPERIÊNCIA 7 CONSTANTE DE TEMPO EM CIRCUITOS RC EXPERIÊNIA 7 ONSTANTE DE TEMPO EM IRUITOS R I - OBJETIVO: Medida da consane de empo em um circuio capaciivo. Medida da resisência inerna de um volímero e da capaciância de um circuio aravés da consane

Leia mais

6ROXomR: A aceleração das esferas é a mesma, g (aceleração da gravidade), como demonstrou

6ROXomR: A aceleração das esferas é a mesma, g (aceleração da gravidade), como demonstrou 6ROXomR&RPHQWDGD3URYDGH)VLFD. O sisema inernacional de unidades e medidas uiliza vários prefixos associados à unidade-base. Esses prefixos indicam os múliplos decimais que são maiores ou menores do que

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2006/2 UNIFAL 2 O DIA GABARITO 1 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

PROCESSO SELETIVO 2006/2 UNIFAL 2 O DIA GABARITO 1 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 OCEO EEIVO 006/ UNIF O DI GIO 1 13 FÍIC QUEÕE DE 31 45 31. Uma parícula é sola com elocidade inicial nula a uma alura de 500 cm em relação ao solo. No mesmo insane de empo uma oura parícula é lançada do

Leia mais

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado UNIDAD 2 CIRCUITOS BÁSICOS COM INTRRUPTORS 2.1 CIRCUITOS D PRIMIRA ORDM 2.1.1 Circuio com Induor PréCarregado em Série com Diodo Seja o circuio represenado na Fig. 2.1. D i =0 Fig. 2.1Circuio Com Induor

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Condução em Regime Transiente Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Confiabilidade e Taxa de Falhas

Confiabilidade e Taxa de Falhas Prof. Lorí Viali, Dr. hp://www.pucrs.br/fama/viali/ viali@pucrs.br Definição A confiabilidade é a probabilidade de que de um sisema, equipameno ou componene desempenhe a função para o qual foi projeado

Leia mais

Física C Semi-Extensivo V. 4

Física C Semi-Extensivo V. 4 Física C Semi-Exensivo V. 4 Exercícios 0) C 07) 4 0) E 03) E I. Correa. II. Incorrea. A inensidade do campo magnéico no pono A seria nula se as correnes eléricas ivessem o mesmo senido. III.Incorrea Incorrea.

Leia mais

ESCOAMENTOS VARIÁVEIS EM PRESSÃO (Choque Hidráulico)

ESCOAMENTOS VARIÁVEIS EM PRESSÃO (Choque Hidráulico) ESOMENTOS VIÁVEIS EM ESSÃO (hoque idráulico) Méodo das aracerísicas -6-3 Méodo das aracerísicas -6-3 Méodo das aracerísicas hoque idráulico Equações Diferenciais: Equilíbrio Dinâmico onservação da Massa

Leia mais

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados)

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados) 4-Sisemas de Conrole Feedback (Conrole por Realimenação de Esados) 4.1-Inrodução Considere o processo genérico mosrado na Figura 4.1a. Ele em uma saída y, uma perurbação poencial d e uma variável manipulada

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química 2014/1

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química 2014/1 Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química COQ 79 ANÁLISE DE SISTEMAS DA ENGENHARIA QUÍMICA AULA 5: Represenações Enrada-Saída e o Domínio Transformado; Transformada de

Leia mais

Capítulo 2. Modelização matemática por equações diferenciais

Capítulo 2. Modelização matemática por equações diferenciais DINÂMICA DE SISTEMAS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS Capíulo. Modelização maemáica por equações diferenciais Se quisermos definir uma axonomia de sisemas, que nos apoie no esabelecimeno de uma eoria unificadora,

Leia mais

1 Movimento de uma Carga Pontual dentro de um Campo Elétrico

1 Movimento de uma Carga Pontual dentro de um Campo Elétrico Correne Elérica Movimeno de uma Carga Ponual denro de um Campo Elérico Uma carga elérica denro de um campo elérico esá sujeia a uma força igual a qe. Se nenhuma oura força aua sobre essa carga (considerar

Leia mais

LISTA CÁLCULO II 2017/1 FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS

LISTA CÁLCULO II 2017/1 FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS LISTA CÁLCULO II 07/ FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS. Dada as funções y f ( y) e y g( y ) ( y) 5 deermine: y f ( ) f ( ) c) g( ) d) g( s s s ). Deermine e esboce o domínio da região: f y ln y ( ) ( ) f ( y)

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

Versão preliminar serão feitas correções em sala de aula 1

Versão preliminar serão feitas correções em sala de aula 1 Versão preinar serão feias correções em sala de aula 7.. Inrodução Dependendo das condições de soliciação, o maerial pode se enconrar sob diferenes esados mecânicos. Quando as cargas (exernas) são pequenas

Leia mais

Notação Equações de Maxwell Caracterização de Ondas Electromagnéticas Escrita em valores instantâneos e em Amplitudes Complexas Propagação no ar, em

Notação Equações de Maxwell Caracterização de Ondas Electromagnéticas Escrita em valores instantâneos e em Amplitudes Complexas Propagação no ar, em Revisão de Conceios Fundamenais Noação quações de Maxwell Caracerização de Ondas lecromagnéicas scria em valores insanâneos e em Ampliudes Complexas Propagação no ar, em Meios Dielécricos e em Meios Conduores

Leia mais

5.1 Objectivos. Caracterizar os métodos de detecção de valor eficaz.

5.1 Objectivos. Caracterizar os métodos de detecção de valor eficaz. 5. PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO DE CORRENE, ENSÃO, POÊNCIA E ENERGIA 5. Objecivos Caracerizar os méodos de deecção de valor eficaz. Caracerizar os méodos de medição de poência e energia em correne conínua, correne

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 1 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 1 2 quadrimestre 2011 EN67 Transformadas em Sinais e Sisemas Lineares Lisa de Exercícios Suplemenares quadrimesre Figura Convolução (LATHI, 998) (N) (HAYKIN; VEEN,, p 79) O pulso rapezoidal x( ) da figura a seguir é aplicado

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução Díoo: Regime Dinâmico (exo apoio ao laboraório) Inroução Quano se esabelece m circuio uma ensão ou correne variáveis no empo o pono e funcionameno em repouso o íoo ambém vai variar no empo. A frequência

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas

Ondas Eletromagnéticas Ondas leromagnéicas Alguns Teoremas: Usando mais : podemos mosrar que : As duas úlimas equações mosram que variações espaciais ou emporais do campo elérico (magnéico) implicam em variações espaciais

Leia mais

30/08/15' Incerteza- Padrão. Repetitividade. Estimativa da Repetitividade (para 95,45% de probabilidade) Estimativa da Repetitividade

30/08/15' Incerteza- Padrão. Repetitividade. Estimativa da Repetitividade (para 95,45% de probabilidade) Estimativa da Repetitividade Incereza- Padrão Repeiividade! A incereza padrão corresponde ao desvio-padrão (esimaiva do desvio-padrão da população) e deve ser associado a ela o número de graus de liberdade (reflee o grau de segurança

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiene Aula 25 O meio aquáico IV: Auodepuração Prof.ª Heloise Knapi Auodepuração de rios Auodepuração de rios Cinéica da desoxigenação O conceio

Leia mais

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TE041 Circuios Eléricos I Prof. Ewaldo L. M. Mehl Capíulo 2: Conceios Fundamenais sobre Circuios Eléricos 2.1. CARGA ELÉTRICA E CORRENTE ELÉTRICA

Leia mais

Prof. Josemar dos Santos

Prof. Josemar dos Santos Engenharia Mecânica - FAENG Sumário SISTEMAS DE CONTROLE Definições Básicas; Exemplos. Definição; ; Exemplo. Prof. Josemar dos Sanos Sisemas de Conrole Sisemas de Conrole Objeivo: Inroduzir ferramenal

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL Sumário 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL 4. CARACERÍSICAS DOS SINAIS 4.. Período e frequência 4..2 alor médio, valor eficaz e valor máximo 4.2 FILRAGEM 4.2. Circuio

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br TRANSFERÊNCIA DE

Leia mais

Problema Inversor CMOS

Problema Inversor CMOS Problema nersor CMS NMS: V = ol K = 30 μa/v PMS: V = ol K = 30 μa/v A figura represena um inersor CMS em que os dois ransísores apresenam caracerísicas siméricas A ensão de alimenação ale V =5 ol ) Sabendo

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS LTROMAGNTISMO II 3 ONDAS LTROMAGNÉTICAS A propagação de ondas eleromagnéicas ocorre quando um campo elérico variane no empo produ um campo magnéico ambém variane no empo, que por sua ve produ um campo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Coneúdo Filração Pare 1 - Mecanismos de filração - Perda de carga relaiva à ora formada

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig.

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig. Universidade Federal da Bahia EE isposiivos Semiconduores ENG C41 Lisa de Exercícios n o.1 1) O diodo do circuio da Fig. 1 se compora segundo a caracerísica linearizada por pares da Fig 1. R R (ma) 2R

Leia mais

I. INTRODUÇÃO TEÓRICA.

I. INTRODUÇÃO TEÓRICA. I. INRODUÇÃO EÓRICA. Inroduzido pela Signeics em 1971, foi criado originalmene para funcionar como emporizador de precisão (Monoesável). O circuio inegrado 555 é classificado como um circuio inegrado da

Leia mais

Sistemas Energéticos. 3º ano 6º semestre Aula 4

Sistemas Energéticos. 3º ano 6º semestre Aula 4 Sisemas Energéicos 3º ano 6º semesre Aula 4 Aula 4: Poder calorífico, Enalpia da combusão e Temperaura Teórica de combusão 2 Tópicos Poder calorífico Relação enre o Poder Calorífico em Massas Diferenes

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO º TRIMESTRE MATEMÁTICA ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /08 Obs.: Esa lisa deve ser enregue resolvida no dia da prova de Recuperação. Valor:

Leia mais