2-Uma Breve Introdução à Teoria dos Conjuntos Fuzzy 2.1-Conjunto Fuzzy

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2-Uma Breve Introdução à Teoria dos Conjuntos Fuzzy 2.1-Conjunto Fuzzy"

Transcrição

1 pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN METODOLOGI DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMS DE PROGRMÇÃO LINER FUZZY ndré lves Gandolpho Departamento de Engenhara Elétrca Unversdade Católca de Petrópols Petrópols RJ e-mal: andre.gandolpho@ucp.br Rcardo Tanschet, Marley M. B. R. Vellasco Departamento de Engenhara Elétrca PUC-Ro Ro de Janero RJ e-mal: rcardo@ele.puc-ro.br, e-mal: marley@ele.puc-ro.br Nélo D. Pzzolato Departamento de Engenhara Industral PUC-Ro Ro de Janero - RJ e-mal: ndp@nd.puc-ro.br Resumo Neste presente trabalho é consderado um problema de msturas, onde os dados de entrada possuem mprecsões nerentes ao processo de negocação. O problema é descrt. 3 clvradcolem da

2 estabelecer um grau de veracdade ou credbldade. Em geral, os graus de pertnênca em conuntos fuzzy são epressos por valores entre [0,1], onde os valores etremos 0 e 1 representam a total ausênca de pertnênca ou a total pertnênca, respectvamente. Desta forma, os conuntos ordnáros (crsp), onde a função de pertnênca (ou função característca) assume apenas dos valores (0 ou 1), podem ser vstos como um caso especal dos conuntos fuzzy. teora de conuntos fuzzy e a lógca fuzzy proporconam uma forma convenente de se modelar a ncerteza dos dados sem necessdade de se recorrer aos recursos dos concetos estocástcos (Rommelfanger, 1996). 2-Uma Breve Introdução à Teora dos Conuntos Fuzzy Nesta seção serão ntroduzdos alguns dos concetos e termnologas báscos da teora dos conuntos fuzzy que serão utlzados neste artgo. 2.1-Conunto Fuzzy Informalmente, um conunto fuzzy é uma classe de obetos nos quas não este um lmte bem defndo entre aqueles obetos que pertencem e aqueles que não pertencem a uma determnada classe (Zadeh, 1978). Para efeto de clareza, seguem as seguntes defnções necessáras. Defnção: Sea um conunto clássco de obetos, X, denotado por unverso, cuos elementos genércos são denotados por. pertnênca de num subconunto crsp de X é vsto como uma função característca tal que: 0 se = 1 se onde (0,1) é chamado conunto de avalação. Se um conunto de avalação é permtdo estar num ntervalo real [0,1], é chamado de conunto fuzzy. função mostra o grau de pertnênca de ao conunto. Quanto mas prómo de 1 estver, mas pertence ao conunto. Portanto, é completamente caracterzado pelo par ordenado: = {(, ()) X} onde mapea o espaço de pertnênca [0,1]. Os elementos com grau de pertnênca 0, em geral não aparecem na lsta de pares ordenados. Se sup () = 1, R, o conunto fuzzy é chamado de um conunto fuzzy normal em R. Um conunto fuzzy que não é normal é chamado de conunto fuzzy subnormal. Defnção: Conunto α-cut Um dos mas mportantes concetos dos conuntos fuzzy é o conceto de α-cut. Um α-cut denotado por α é o conunto de elementos em R cuo grau de pertnênca ao conunto fuzzy é pelo menos α [0,1]. Isso sgnfca α = { X ( ) α, α[0,1]} sto é, o conunto α-nível ou α-cut de um conunto fuzzy é o conunto crsp α que contém todos os elementos do conunto unverso X R cuos graus de pertnênca em são maores ou guas ao valor especfco de α, onde α [0,1]. Defnção: Suporte de um conunto fuzzy O suporte de um conunto fuzzy é um conunto S() tal que S() () 0. Se () é constante sobre S(), então não é fuzzy. Defnção: Interseção de conuntos fuzzy nterseção de dos conuntos fuzzy e B é um conunto fuzzy C, denotado por C = B, cua função de pertnênca esta relaconada aos conuntos e B por: 2123

3 C B = mn [ (), ()], X 2.2-Número Fuzzy O número fuzzy é um conunto fuzzy conveo, normalzado, com função de pertnênca contínua por partes e, defnndo um ntervalo fuzzy num ntervalo de números reas. Como o lmte deste ntervalo é ambíguo, o ntervalo também é um conunto fuzzy. Em geral, o ntervalo fuzzy é representado por dos pontos etremos, a 1 e a 2, e por um ponto de quebra, a m, onde o grau de pertnênca é mámo, ou sea, 1. ssm, tem-se que um número fuzzy pode ser descrto como [a 1, a m, a 2 ]. operação α-cut pode ser aplcada aos números fuzzy. Dessa forma, denota-se um ntervalo α-cut para um número fuzzy como (α) = [a 1 (α), a 2 (α)]. 2.3-Número Fuzzy Trangular: Este tpo de número fuzzy tem um formato smples e tem sdo o mas utlzado em aplcações prátcas; assm, é defndo a segur Defnção: Um número fuzzy trangular pode ser representado por três pontos. Sea = [a 1, a m, a 2 ] um número fuzzy trangular; então a sua função de pertnênca pode ser representada por: 0, caso contráro - a1 () =, a1 am am a1 a2, am a2 a2 am 2.4-Operações lgébrcas com Números Fuzzy s operações com números fuzzy podem ser efetuadas de três formas dferentes, a saber: Operações em ntervalos s operações com números fuzzy podem ser generalzados a partr das operações efetuadas em ntervalos crsp. Suponha os seguntes números epressos como ntervalos: = [a 1,a 2 ] e B = [b 1,b 2 ], onde a 1, a 2, b 1, b 2 R. s prncpas operações de ntervalos podem ser defndas como: a)dção: [a 1,a 2 ] (+) [b 1,b 2 ] = [a 1 + b 1,a 2 + b 2 ] b)subtração: [a 1,a 2 ] (-) [b 1,b 2 ] = [a 1 b 2, a 2 b 1 ] c)multplcação: [a 1,a 2 ] ( ) [b 1,b 2 ] = [mn(a 1 b 1, a 1 b 2, a 2 b 1, a 2 b 2 ), ma(a 1 b 1, a 1 b 2, a 2 b 1, a 2 b 2 )] d)dvsão: [a 1,a 2 ] (/) [b 1,b 2 ] = [a 1, a 2 ] ( ) [1/b 1, 1/b 2 ] eclundo o caso onde b 1 = 0 e/ou b 2 = Operações em ntervalos α-cut: Como defndo anterormente, um ntervalo α-cut de um número fuzzy = [a 1, a 2 ] é referdo como um ntervalo crsp. Logo, para os números fuzzy = [a 1, a 2 ] e B = [b 1, b 2 ] tem-se os seguntes ntervalos α-cut: (α) = [a 1 (α), a 2 (α)] e B(α) = [b 1 (α), b 2 (α)] 2124

4 partr desta defnção, as operações de ntervalos apresentadas no tem podem ser aplcadas aos ntervalos α-cut Operações com números fuzzy: s operações com ntervalos, conforme apresentado nos dos tens anterores, podem ser aplcáves aos números fuzzy. Porém, para se obter uma saída na forma de conunto fuzzy, deve-se ter uma função de pertnênca fuzzy. Logo, dados, y, z R, tem-se as seguntes operações: a)dção: (+) B z) = sup ( () ( + ) B ( B z= + y (y)) b)subtração: (-) B ( ) B ( z) = sup ( ( ) B ( y)) z= y c)multplcação: ( ) B ( ) B ( z) = sup ( ( ) B(y)) z= y d)dvsão: (/) B B ( z) = sup( () B (/) (y z= /y )) plcação ao caso dos números fuzzy trangulares: Neste presente trabalho serão utlzadas as operações de soma e subtração. Dessa forma, apenas estas operações serão representadas neste tópco, vsto que as demas são mas compleas e fogem do escopo deste artgo. Suponha os seguntes números fuzzy trangulares: = (a 1, a m, a 2 ) e B = (b 1, b m, b 2 ) a)dção: (+) B = (a 1, a m, a 2 ) + (b 1, b m, b 2 ) = (a 1 + b 1, a m + b m, a 2 + b 2 ), resultando num número fuzzy trangular. b)subtração: (-) B = (a 1, a m, a 2 ) - (b 1, b m, b 2 ) = (a 1 b 2, a m b m, a 2 b 1 ), resultando num número fuzzy trangular. Os números fuzzy possuem algumas defnções e propredades que serão útes no desenvolvmento da metodologa proposta, podendo ser encontradas com mas detalhes em (Zmmerman, 1996). 3-Modelos de Programação Lnear Fuzzy Devdo a sua facldade de solução e nterpretação de resultados, a programação lnear tem sdo uma das técncas mas utlzadas para modelar problemas reas. Porém, os dados utlzados nos modelos devem ser precsos e bem defndos, o que mutas vezes mplca em gastos ecessvos para a obtenção de tas nformações. lém dsso, nem sempre este precsão e certeza nas nformações obtdas no mundo real. Como os problemas reas geralmente apresentam uma grande compledade, tornando-se dfícl uma representação completa, o modelo de otmzação é apenas uma apromação. De forma a ldar com a falta de precsão e ncerteza, Bellman e Zadeh (Bellman, 1970) propuseram o conceto de tomada de decsão em ambentes fuzzy, apresentando uma base para mutos problemas de otmzação fuzzy, onde tanto as restrções quanto a função obetvo, quando em stuações de ncerteza, podem ser representados por conuntos fuzzy. programação lnear fuzzy pode ser vsta como uma classe de problemas de otmzação onde os parâmetros do modelo não estão bem defndos, ou sea, os coefcentes da função obetvo ou das restrções não são eatamente conhecdos e algumas das nequações envolvdas no modelo podem estar suetas a lmtes não muto precsos (Pedrycz & Gomde, 1988). Dependendo da nformação dsponível para a construção do modelo de otmzação, váras classes de problemas podem ser ctados: restrções fuzzy, funções obetvo ou metas fuzzy, e coefcentes fuzzy na função obetvo, nas restrções, ou em ambos. 2125

5 ssm, pode-se descrever um modelo geral de otmzação fuzzy como(cadenas, 1995): Problemas com restrções fuzzy: Neste tpo de problema o tomador de decsões permte uma satsfação fleível das restrções, sto é, por não poder defnr eatamente as metas e as restrções do problema, são permtdas pequenas volações das restrções e da meta; Problemas com obetvo fuzzy: aqu, as nformações com relação aos coefcentes da função obetvo são ncertas. Esses coefcentes podem ser defndos por números fuzzy. Problemas com coefcentes fuzzy: neste tpo de problema podem ser utlzados números fuzzy, tanto nos coefcentes da matrz tecnológca, como nas constantes do lado dreto, sendo um caso prómo ao anteror. Esses casos podem ocorrer quando os dados são demandas, capacdades dsponíves, taas de retorno etc. Tas modelos parecem ser bem típcos em stuações prátcas, onde os parâmetros são obtdos a partr de especalstas. Cabe ressaltar que toda combnação das três possbldades descrtas acma é permtda. Com sso, é possível descrever um modelo de um problema de programação lnear fuzzy de modo mas geral, ou sea: Ma sueto a n = 1 c~ a~ ~ ~ b, = 1, K, m 0, = 1, K, n onde os seguntes elementos são consderados: Para cada lnha (restrção) este uma função de pertnênca { F(R) tal que :R [0,1]} defnndo o número fuzzy do lado dreto da equação; Para cada = 1,...,m e = 1,...,n F(R) tal que : R [0,1], defnndo os números fuzzy da matrz tecnológca; Para cada = 1,...,n, F(R) tal que : R [0,1], defnndo os números fuzy da função obetvo; e Para cada lnha, F(R) tal que : R [0,1], dando, R n, o grau de acompanhamento do número fuzzy ã ã ã n n, = 1,...,m, com respeto à -ésma ~ restrção, sto é, a adequação entre este número fuzzy e o correspondente b com relação à -ésma restrção. ~ ~ Os símbolos ou, quando colocados nas nequações do modelo de programação lnear fuzzy, representam uma flebldade, ou sea, o tomador de decsões aceta que algumas restrções seam parcalmente voladas. Note que, no caso convenconal, este tpo de volação não é permtdo, representando uma nfactbldade no problema. O sstema geral (1) nclu casos especas, onde: 1. função obetvo é crsp, ou sea, z() = c c c n n 2. lguma ou todas as restrções são crsp, sto é, g () = a a a n n b ~ ~ 3. lguma ou todas as restrções estão na forma soft, sto é, g () = a a a n n b 4. Estes casos especas apresentados nos tens 1 a 3 acma podem ser combnados. 3.1-Modelo de Programação Lnear Usando Álgebra de Intervalos: álgebra de ntervalos tem se mostrado de grande vala no cálculo de epressões fuzzy(moore, 1966). partr de α-cuts é possível reproduzr os números fuzzy como ntervalos, conforme apresentado em 2.4.3, e aplcar as operações matemátcas necessáras. Utlzando este conceto e fazendo dversos α-cuts, é possível obter uma boa apromação de uma resposta fuzzy para um problema de programação lnear fuzzy. Desta forma, modelou-se um problema de programação lnear com ncertezas como um problema de programação lnear fuzzy, onde seus coefcentes são (1) 2126

6 descrtos como números fuzzy trangulares. partr desta formulação sugere-se, como forma de obter uma solução fuzzy para as quantdades e para o valor da função obetvo, o uso da álgebra de ntervalos. Para sso, serão utlzados α-cuts das funções de pertnênca de cada coefcente, tanto da matrz tecnológca quanto do vetor de custos c, e, em seguda, será otmzado o problema obtdo. essênca destes testes é encontrar uma solução fuzzy para um problema de programação lnear. Para sso serão testados dos modelos. No prmero deles é colocado em separado o lado crescente; no segundo coloca-se o lado decrescente da função obetvo de cada um dos números fuzzy que representam os coefcentes da função obetvo e das restrções. Dessa forma, serão otmzados dos modelos de programação lnear, que serão descrtos adante O Modelo de programação lnear fuzzy: Consdere o segunte modelo de programação lnear: Mn n = 1 a n = 1 c b 0 = 1, 2, K, n; = 1, 2, K, m onde: c são os custos; são as varáves de decsão; a são os coefcentes tecnológcos; b são as constantes do lado dreto de cada restrção Suponha-se agora que tanto os coefcentes tecnológcos quanto as constantes do lado dreto possuem ncertezas com relação aos seus valores e, portanto, podem ser modelados como números fuzzy trangulares. Deste modo, tem-se, para cada coefcente a e para cada constante do lado dreto das nequações a segunte função de pertnênca: - a1 - b1 Para a 1 a m a m a Para b 1 b m 1 b m b1 - a2 m () = Para a - b m a 2 b() = Para b m b 2 a2 am b2 bm 0 Caso contráro 0 Caso contráro α Esta função de pertnênca pode ser representada grafcamente na fgura abao: a 1 a m a 2 segur é apresentada a estrutura geral de um modelo de msturas, que é utlzado como problema eemplo. 2127

7 3.1.2-Estrutura Geral de um Problema de Msturas Consdera-se ncalmente que se desea msturar n componentes, as matéras-prmas, cada qual com suas característcas determnadas por teores, os quas têm seus custos determnados pelo mercado (Gandolpho, 1996). O produto fnal deve estar entre níves acetáves de cada uma das m qualdades egdas, apresentar menor custo fnal e ser produzdo em lotes de quantdade X. ssm, o problema pode ser equaconado da segunte forma: cada componente de entrada ( = 1, 2,..., n) é usado na quantdade e tem custo untáro c cada componente tem um conunto de qualdades, nas proporções a ( = 1, 2,..., m). o obetvo do problema é obter um produto em quantdade X, resultado de uma mstura de custo mínmo atendendo às restrções de qualdade. processo produtvo é de msturas sem perdas de quantdade de tal modo que: X as dversas qualdades são ponderadamente adtvas. = Portanto, o modelo consste em: Mnmzar c sueto a LI a = X LS, para = 1, 2,..., m 0, = 1,...,n onde: LI = lmte nferor da qualdade ; LS = lmte superor da qualdade ; (1) Essa formulação consttu uma estrutura típca de um modelo de msturas em programação lnear. Na próma seção aborda-se a ntrodução de ncertezas nos coefcentes da matrz e os modelos utlzados para se encontrar a resposta fuzzy O Modelo de Programação Lnear usando o lado crescente e o decrescente: O modelo apresentado a segur consdera que os coefcentes da matrz possuem ncertezas. Com o ntuto de nclur estas ncertezas, modelam-se os coefcentes tecnológcos (a, para = 1,..., 4 e = 1,..., 4) como números fuzzy trangulares. Usando essa déa, assocou-se a cada um dos coefcentes uma função de pertnênca, conforme descrto abao. Um número fuzzy trangular smétrco pode ser descrto da segunte forma: -a1, para a1 am am-a1 -a2 ( ) =, para am a2, a1-a2 0, CSO CONTRÁRIO a 1 a m a 2 onde a 1 = lmte nferor, a m = ponto central e a 2 = lmte superor no ntervalo Desta forma é possível retrar o valor de, colocando-o em função do grau de pertnênca (t): 2128

8 t(a2 a1 ) + a1, para 0 t 1 2 t(a1 a2 ) = + a2, para 0 t 1 (2) 2 0, CSO CONTRÁRIO Usando este padrão, cada um dos coefcentes da matrz tecnológca é escrto em termos de suas funções de pertnênca. Varando o grau de pertnênca obtém-se o valor para cada coefcente. Observe-se que a 1 a parte de (2) representa a parte crescente, entre a 1 e a m, enquanto que a 2 a parte representa a parte decrescente, entre a m e a 1. De modo a se obter uma saída fuzzy para o problema de programação lnear fuzzy, são utlzadas as equações apresentadas em (2), descrevendo com sso, dos modelos. Varando-se o grau de pertnênca de 0 a 1, em ntervalos fos, obtêm-se dversos problemas, que representam α-cuts do problema fuzzy. otmzação desses modelos dá orgem aos resultados apresentados nas Tabelas 4 e 5. Eemplo: No segunte eemplo é consderado um problema de programação lnear com a estrutura de um modelo de mstura, conforme apresentado no tem No caso deste eemplo consdera-se que os coefcentes da matrz tecnológca, a e do vetor de custos, os c, possuem ncertezas e, por este motvo, são modelados como números fuzzy. Tabela 1 mostra os coefcentes da matrz tecnológca com seus lmtes [a 1, a m, a 2 ]. Na Tabela 2 são apresentados os coefcentes do vetor de custos, também representados pelos seus lmtes [a 1, a m, a 2 ]. Tabela 3 possu os lmtes egdos de cada restrção, sendo utlzados no lado dreto de cada uma das nequações do modelo. Coefcente a 1 a m a 2 a 11 0,35 0,45 0,55 a 12 0,66 0,76 0,86 a 13 0,77 0,87 0,97 a 14 1,41 1,42 1,43 a 21 22,31 23,41 24,41 a 22 21,2 22,2 23,2 a 23 32,77 33,77 34,77 a 24 27,61 28,61 29,61 a 31 1,10 1,20 1,30 a 32 1,10 1,20 1,30 a 33 0,84 0,94 1,04 a 34 0,63 0,73 0,83 a 41 9,88 10,88 11,88 a 42 14,53 15,53 16,53 a 43 6,98 7,98 8,98 Tabela 1 Coefcentes da Matrz Tecnológca 2129

9 Coefcente a 1 a m a 2 c 1 60,35 61,35 62,35 c 2 61,05 62,05 63,05 c 3 59,0 60,0 61,0 c 4 54,13 55,13 56,13 Tabela 2 Coefcentes da Função Obetvo Coefcente Valor b 1 0,85 b 2 0,0 b 3 30,8 b 4 25,0 b 5 1,2 b 6 1,1 b 7 16,5 b 8 8,5 b 9 1,0 Tabela 3 Coefcentes da Função Obetvo a)modelo utlzando α-cuts da parte crescente do problema de programação lnear fuzzy Neste modelo consdera-se apenas a parte crescente da função de pertnênca de cada um dos coefcentes, ou sea, a parte compreendda entre os pontos nferor e o central, a 1 e a m. Suponha então o segunte modelo de programação lnear. MINIMIZR Z = (60,35+t)* 1 + (61,05+t)* 2 + (59,0+t)* 3 + (54,13+t)* 4 Sueto a 0,0 (0,1*t+0,35)* 1 + (0,1*t+0,66)* 2 + (0,1*t+0,77)* 3 + (0,1*t+0,41)* 4 0,85; 25,0 (t+22,31)* 1 + (t+21,2)* 2 + (t+32,77)* 3 + (t + 27,61)* 4 30,8; 1,2 (0,1*t+1,1)* 1 + (0,1*t+1,1)* 2 + (0,1*t+0,84)* 3 + (0,1*t+0,63)* 4 1,2; 8,5 (t+9,88)* 1 + (t+14,53)* 2 + (t+6,98)* 3 + (t+7,23)* 4 16,5; ,0; 1 0; 2 0; 3 0; 4 0; bao segue a Tabela 4 com os resultados obtdos na otmzação do modelo a). Varable FO t = 1,0 0, ,00 0, ,00 59,03439 t = 0,9 0, ,00 0, ,00 59,36435 t = 0,8 0, ,00 0, ,00 59,699 t = 0,7 0,00 1, ,00 6, ,03845 t = 0,6 0, ,00 0, ,00 60,38281 t = 0,5 0, ,00 0, ,00 60,73217 t = 0,4 0, ,00 0, ,00 61,08665 t = 0,3 0, ,00 0, ,00 61,44636 t = 0,2 0, ,00 0, ,00 61,81142 t = 0,1 0, ,00 0, ,00 62,18195 t = 0,0 0, ,00 0, ,00 6, Tabela 4 Resultados Obtdos b) Modelo utlzando α-cuts da parte decrescente do problema de programação lnear fuzzy gora será utlzada apenas a parte compreendda entre a m e a 2. Portanto, será utlzado o segunte modelo de PL apenas com o lado crescente: 2130

10 MINIMIZR Z = (60,35-t)* 1 + (61,05-t)* 2 + (59,0-t)* 3 + (54,13-t)* 4 ; Sueto a 0,0 (0,55-0,1*t)* 1 + (0,86-0,1*t)* 2 + (0,97-0,1*t)* 3 + (1,43-0,1*t)* 4 0,85; 25,0 (24,31-t)* 1 + (23,2-t)* 2 + (34,77-t)* 3 + (29,61-t)* 4 30,8; 1,1 (1,3-0,1*t)* 1 + (1,3-0,1*t)* 2 + (1,04-0,1*t)* 3 + (0,83-0,1*t)* 4 <= 1,2; 8,5 (11,88-t)* 1 + (16,53-t)* 2 + (8,98-t)* 3 + (9,23-t)* 4 <= 16,5; ,0; 1 0; 2 0; 3 0; 4 0; Tabela 5 mostra os resultados obtdos na otmzação deste modelo Varável FO t = 1,0 0, ,00 0, ,00 59,03439 t = 0,9 0, ,00 0, ,00 58,70903 t = 0,8 0, ,00 0, ,00 58,38817 t = 0,7 0, ,00 0, ,00 58,07172 t = 0,6 0, ,00 0, ,00 57,75960 t = 0,5 0, ,00 0, ,00 57,45170 t = 0,4 0, ,00 0, ,00 57,14795 t = 0,3 0, ,00 0, ,00 56,84826 t = 0,2 0, ,00 0, ,00 56,55256 t = 0,1 0, ,00 0, ,00 56, t = 0,0 0, ,00 0, ,00 55,97278 Tabela 5 Resultados Obtdos 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 0,8 0,7 0,9 0,6 0,8 0,5 0,8 0,4 0,7 0,3 0,7 0,2 0,1 0,6 0,65 0,67 0,69 0,71 0,73 0,75 0,77 0,79 0,0 0,16 0,18 0,2 0,22 0,24 0,26 0,28 0,3 Gráfco 1 Saída de X 1 Gráfco 2 Saída de X

11 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, partr dos resultados obtdos, apresentados nas Tabelas 4 e 5, foram construídos os Gráfcos 1,2,3. Estes gráfcos mostram o formato da saída dos modelos apresentados. Note que, assm como os dados de entrada, os resultados também possuem o formato trangular, como os dados de entrada dos coefcente fuzzy. Conclusões: O uso da álgebra de ntervalos permte encontrar uma boa apromação para uma resposta fuzzy, onde os resultados são epressos em termos de funções de pertnênca. Desta forma é possível fornecer ao tomador de decsões uma faa onde é provável encontrar a resposta ao seu modelo. metodologa aqu apresentada utlzou o método smple para obter, de forma teratva, o resultado esperado. Com a fnaldade de descrever as ncertezas nerentes aos nsumos de um modelo de programação lnear de msturas, defnram-se os coefcentes da matrz tecnológca como números fuzzy trangulares e dvdu-se o modelo de programação lnear em duas partes (ou dos modelos): a prmera, chamada de parte crescente, compreendda entre o lmte nferor e o ponto central, e a segunda, compreendda entre o ponto central e o lmte superor. utlzação destes modelos e de α- cuts tornou possível modelar uma solução fuzzy para as quantdades e para o valor da função obetvo do problema de programação lnear fuzzy. Referêncas bblográfcas Gráfco 3 Resposta da Função Obetvo (1) Bellman, R. E. & Zadeh, Loft. (1970). Decson Makng n a Fuzzy Envernment, Management Scence, 17, (2) Cadenas, J. M. & Verdegay, J.L. (1995). PROBO: n Interactve System n Fuzzy Lnear Programmng, Fuzzy Sets and Systems, 76, (3) Gandolpho,.. (1996). Interpretação econômca de modelos para compra de carvões em sderúrgcas. Tese de Mestrado, Departamento de Engenhara Industral, PUC-Ro, Ro de Janero. (4) Moore, Ramon E. (1966). Interval nalyss. Prentce Hall, Inc, New York. (5) Pedrycz, W & Gomde, F. (1988), n ntroducton to Fuzzy Sets: nalyss and Desgn. MIT Press. (6) Zadeh, L.. (1978). Fuzzy sets as a bass for a theory of possblty. Fuzzy Sets and Systems, 1:3-28 (7) Zmmerman, H. J. (1996). Fuzzy Set Theory and ts pplcatons, Kluwer cademc Press. 2132

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES SIMPÓSIO BRSILEIRO DE PESQUIS OPERCIONL 8 a 11 de novembro de 2002, Ro de Janero/RJ PESQUIS OPERCIONL E S CIDDES PROGRMÇÃO LINER FUZZY PR PROBLEMS DE MISTUR ndré lves Gandolpho 1, Departamento de Engenhara

Leia mais

Imperfeição, Imprecisão e Incerteza e Modelos de Otimização

Imperfeição, Imprecisão e Incerteza e Modelos de Otimização Imperfeção Imprecsão e Incerteza e Modelos de Otmzação Fernando Gomde Unversdade Estadual de Campnas Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação Campnas São Paulo Brasl III Workshop sobre Teora de Conuntos

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

±352*5$0$d 2/,1($5)8==<

±352*5$0$d 2/,1($5)8==< 7 ±35*5$0$d /,($5)8==< Neste capítulo serão abordadas a parte concetual e a mportânca dos modelos de programação lnear IX]]\. 35*5$0$d /,($5 A Programação Matemátca consttu uma das mas mportantes varedades

Leia mais

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários Análse de Campos Modas em Guas de Onda Arbtráros Neste capítulo serão analsados os campos modas em guas de onda de seção arbtrára. A seção transversal do gua é apromada por um polígono conveo descrto por

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

2 Lógica Fuzzy Introdução

2 Lógica Fuzzy Introdução 2 Lógca Fuzzy 2.. Introdução A lógca fuzzy é uma extensão da lógca booleana, ntroduzda pelo Dr. Loft Zadeh da Unversdade da Calfórna / Berkeley no ano 965. Fo desenvolvda para expressar o conceto de verdade

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Lnear (PL) Aula : Dualdade. Defnção do Problema Dual. Defnção do problema dual. O que é dualdade em Programação Lnear? Dualdade sgnfca a exstênca de um outro problema de PL, assocado a cada

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Interpolação Polinomial

Cálculo Numérico BCC760 Interpolação Polinomial Cálculo Numérco BCC76 Interpolação Polnomal Departamento de Computação Págna da dscplna http://www.decom.ufop.br/bcc76/ 1 Interpolação Polnomal Conteúdo 1. Introdução 2. Objetvo 3. Estênca e uncdade 4.

Leia mais

Programação Não Linear. Programação Não-Linear 1

Programação Não Linear. Programação Não-Linear 1 Proramação Não Lnear Proramação Não-Lnear Os modelos empreados em Proramação Lnear são, como o própro nome dz, lneares (tanto a unção-obetvo quanto as restrções). Este ato é, sem dúvda, a maor das restrções

Leia mais

MÉTODOS ITERATIVOS PARA PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA COM INCERTEZAS

MÉTODOS ITERATIVOS PARA PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA COM INCERTEZAS Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmento Sustentável MÉTODOS ITERATIVOS PARA PROBLEMAS DE PRORAMAÇÃO MATEMÁTICA COM INCERTEZAS Rcardo Coêlho Slva Departamento de Telemátca Faculdade de Engenhara Elétrca e

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

Covariância na Propagação de Erros

Covariância na Propagação de Erros Técncas Laboratoras de Físca Lc. Físca e Eng. omédca 007/08 Capítulo VII Covarânca e Correlação Covarânca na propagação de erros Coefcente de Correlação Lnear 35 Covarânca na Propagação de Erros Suponhamos

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado letromagnetsmo Aplcado Undade 5 Propagação de Ondas letromagnétcas em Meos Ilmtados e Polaração Prof. Marcos V. T. Heckler Propagação de Ondas letromagnétcas e Polaração 1 Conteúdo Defnções e parâmetros

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

ADAPTAÇÃO DE UM ALGORITMO DE CAMINHO MÍNIMO EM GRAFOS COM CUSTOS NOS ARCOS E RESTRIÇÕES DE TEMPO FUZZY

ADAPTAÇÃO DE UM ALGORITMO DE CAMINHO MÍNIMO EM GRAFOS COM CUSTOS NOS ARCOS E RESTRIÇÕES DE TEMPO FUZZY ADAPTAÇÃO DE UM ALGORITMO DE CAMINHO MÍNIMO EM GRAFOS COM CUSTOS NOS ARCOS E RESTRIÇÕES DE TEMPO FUZZY FÁBIO HERNANDES Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação Unversdade Estadual de Campnas.08-970,

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

3 Animação de fluidos com SPH

3 Animação de fluidos com SPH 3 Anmação de fludos com SPH O SPH (Smoothed Partcle Hydrodynamcs) é um método Lagrangeano baseado em partículas, proposto orgnalmente para smulação de problemas astrofíscos por Gngold e Monaghan (1977)

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

2 Experimentos com Mistura

2 Experimentos com Mistura Modelagem em Expermentos com Mstura e Mstura-Processo Expermentos com Mstura Formulações de Expermentos com Mstura (EM) são freuentemente encontradas nas ndústras uímcas, farmacêutcas, de almentos e em

Leia mais

USO DA SIMILARIDADE ENTRE CAMINHOS PARA O PROBLEMA DE CAMINHO MÍNIMO COM PARÂMETROS FUZZY

USO DA SIMILARIDADE ENTRE CAMINHOS PARA O PROBLEMA DE CAMINHO MÍNIMO COM PARÂMETROS FUZZY USO DA SIMILARIDADE ENTRE CAMINHOS PARA O PROBLEMA DE CAMINHO MÍNIMO COM PARÂMETROS FUZZY Fábo Hernandes Unversdade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO Departamento de Análse de Sstemas - DESIS 85.05-40,

Leia mais

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS O método das apromações sucessvas é um método teratvo que se basea na aplcação de uma fórmula de recorrênca que, sendo satsfetas determnadas condções de convergênca,

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA)

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA) ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA 7 6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA As desvantagens do método BM apresentadas no capítulo 5 sugerem que a alocação dos benefícos seja feta proporconalmente ao prejuízo causado

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores.

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores. MSc leandre Estáco Féo ssocação Educaconal Dom Bosco - Faculdade de Engenhara de Resende Caa Postal 8.698/87 - CEP 75-97 - Resende - RJ Brasl Professor e Doutorando de Engenhara aefeo@yahoo.com.br Resumo

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-4 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Programa do curso: Semana Conteúdo Apresentação da dscplna. Prncípos de modelos lneares de regressão.

Leia mais

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES Ana Paula Coelho MADEIRA Lucas Montero CHAVES Devanl Jaques de SOUZA Resumo: Uma valdação matemátca, utlzando o conceto de

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL ODERSON DIAS DE MELLO Departamento de Engenhara de Sstemas - Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação - Unversdade

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Adriana da Costa F. Chaves

Adriana da Costa F. Chaves Máquna de Vetor Suporte (SVM) para Regressão Adrana da Costa F. Chaves Conteúdo da apresentação Introdução Regressão Regressão Lnear Regressão não Lnear Conclusão 2 1 Introdução Sejam {(x,y )}, =1,...,,

Leia mais

Dados ajustáveis a uma linha recta

Dados ajustáveis a uma linha recta Capítulo VI juste dos Mínmos Quadrados Dados ajustáves a uma lnha recta Determnação das constantes e B Incerteza nas meddas de Incerteza na determnação de e B juste dos mínmos quadrados a outras curvas:

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores FUNDMENTOS DE ROBÓTIC Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Introdução Modelo Cnemátco Dreto Modelo Cnemátco de um Robô de GDL Representação de Denavt-Hartenberg Exemplos

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Resumo de Álgebra Linear - parte II

Resumo de Álgebra Linear - parte II Aula 7 Resumo de Álge Lnear - parte II 7.1 Resumo Nesta aula contnuamos desenvolvendo concetos báscos de álge lnear, aprmorando a famlardade com a notação de Drac. Bblograa: Moysés, 8.7 (em parte), e Cohen-Tannoudj,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI)

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI) EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) PROBLEMA DO VALOR INICIAL (PVI) Introdução Seja a segunte equação derencal: d ( ) ; d para. que é reerencado com o problema do valor ncal. Essa denomnação deve-se

Leia mais

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4 O íon lantanídeo no acoplamento Russell-aunders e a classfcação de seus estados segundo os subgrupos do grupo G(4 ) O hamltonano, H, dos íons lantanídeos contém uma parte que corresponde ao campo central,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE Anabela R. S. REBELO Lc. Químca Industral, CCDR Algarve, Rua Dr. José de Matos n.º 13, 800-503 Faro,

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo:

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo: CONTROLADORES FUZZY Um sstema de controle típco é representado pelo dagrama de blocos abaxo: entrada ou referênca - erro CONTROLADOR snal de controle PLANTA saída A entrada ou referênca expressa a saída

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ ANÁISE MATRICIA DE ESTRUTURAS DE BARRAS PEO MÉTODO DE RIGIDEZ A análse matrcal de estruturas pelo método de rgdez compreende o estudo de cnco modelos estruturas báscos: trelça plana, trelça espacal, pórtco

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Análise de faltas balanceadas e não-balanceadas utilizando Z bar. 1. Análise de falta balanceada usando a matriz de impedância de barra (Z bar )

Análise de faltas balanceadas e não-balanceadas utilizando Z bar. 1. Análise de falta balanceada usando a matriz de impedância de barra (Z bar ) Análse de altas balanceadas e não-balanceadas utlzando. Análse de alta balanceada usando a matrz de mpedânca de ra ( ) Aqu será eta uma análse de cálculo de curto-crcuto trásco (alta balanceada), utlzando

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão.

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão. Departamento de Produção e Sstemas Complementos de Investgação Operaconal Exame Época Normal, 1ª Chamada 11 de Janero de 2006 Responda às questões utlzando técncas adequadas à solução de problemas de grande

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

III Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica

III Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica FLUXO DE POÊNCIA ÓIMO E O MINOS Adlson Preto de Godo Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenhara Elétrca Unesp Bauru Edméa Cássa Baptsta Orentador Depto de Matemátca Unesp Bauru RESUMO Neste trabalho

Leia mais