Thiago Luiz Rodarte. Orientador: Prof. Dr. Gilberto de Assis Libânio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Thiago Luiz Rodarte. Orientador: Prof. Dr. Gilberto de Assis Libânio"

Transcrição

1 Thiago Luiz Rodare Crescimeno econômico e a disribuição da mão-de-obra enre os seores formal e informal do mercado de rabalho: eoria e evidência empírica para a economia brasileira Belo Horizone, MG UFMG/Cedeplar 2011

2 ii Thiago Luiz Rodare Crescimeno econômico e a disribuição da mão-de-obra enre os seores formal e informal do mercado de rabalho: eoria e evidência empírica para a economia brasileira Disseração apresenada ao curso de Mesrado em Economia do Cenro de Desenvolvimeno e Planejameno Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisio parcial à obenção do Tíulo de Mesre em Economia. Orienador: Prof. Dr. Gilbero de Assis Libânio Belo Horizone, MG Cenro de Desenvolvimeno e Planejameno Regional Faculdade de Ciências Econômicas UFMG 2011

3 Folha de Aprovação iii

4 A auo-saisfação é inimiga do esudo. Se queremos realmene aprender alguma coisa, devemos começar por liberar-nos disso. Em relação a nós próprios devemos ser "insaciáveis na aprendizagem" e em relação aos ouros, "insaciáveis no ensino. (Mao Tse Tung) iv

5 v AGRADECIMENTOS Primeiramene a Deus, pela proeção e pela presença em odos os momenos da vida. A oda a minha família em especial aos meus pais, para quem a fala de condições maeriais não represenou em nenhum momeno obsáculo para a criação dos filhos; ao pai pela abnegação e dedicação de oda a vida pelo bem esar da família; à mãe pelo amor incondicional em odos os momenos. A odos os professores do CEDEPLAR, que direa ou indireamene êm conribuído para minha formação profissional. Em especial aos professores Hugo Cerqueira e Eduardo Albuquerque pelo apoio, e ao meu orienador Gilbero pelo aprendizado proporcionado. A odos os amigos, desde os mais velhos aé os mais novos pelas experiências comparilhadas e oporunidade de convivência.

6 vi SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 2 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS As inerpreações convencionais ao problema do crescimeno 4 econômico Os primeiros modelos Os modelos do lado da ofera As críicas denro do mainsream Os modelos de crescimeno endógeno A críica Kaldoriana/Pós-Keynesiana Kaldor e a função de progresso écnico Os modelos de demand led growh A consisência enre as diversas escolas e a reconciliação enre a 28 radição neoclássica e os modelos de demand led growh 2.5 Moivações Empíricas para o quesionameno da exogenia da axa 30 de crescimeno A Presença de Raiz Uniária nas Séries Macroeconômicas As Inerpreações do mainsream A Inerpreação pós-keynesiana Mecanismos de ransmissão enre os choques de curo prazo e a 37 deerminação do produo 2.7 A esruura das economias em desenvolvimeno e a ofera de mãode-obra EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Definições Apresenação dos dados e do modelo economérico 52

7 vii Dados O modelo Esimação, eses e resulados Teses de Raiz Uniária Análise e Avaliação dos Resulados 61 4 CONCLUSÃO 77 REFERÊNCIAS 79

8 viii LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Modelo de Solow com Reornos Marginais Decrescenes para o 11 Capial Figura 2: Modelo de Solow com Reornos Marginais 12 Crescenes/Decrescenes para o capial Figura 3: Modelo de Solow com Reornos Marginais Crescenes para o 12 Capial Tabela 1: Tese ADF para a série do PIB em nível 60 Tabela 2: Tese ADF para a série do PIB em 1 Diferença 60 Tabela 3: Tese ADF para a série do EP em nível 60 Tabela 4: Tese ADF para a série do EP em 1 Diferença 60 Tabela 5: Tese ADF para a série do EF em nível 60 Tabela 6: Tese ADF para a série do EF em 1 Diferença 60 Tabela 7: Criérios de Informação 61 Tabela 8: Var com 2 defasagens 62 Tabela 9: Número de relações de Coinegração por Modelo a 5% 63 Tabela 10: Veor de Coinegração sob a Hipóese 4 63 Tabela 11: VECM 64 Tabela 12: Tese de Pormaneau 65 Tabela 13: Teses de Normalidade 65 Tabela 14: Tese de Quebra Esruural de Lee e Srazicich 66 Tabela 15: Tese ADF para a série do PIB em nível 67 Tabela 16: Tese ADF para a série do PIB em 1 Diferença 67 Tabela 17: Tese ADF para a série do EP em nível 67 Tabela 18: Tese ADF para a série do EP em 1 Diferença 67

9 ix Tabela 19: Tese ADF para a série do EF em nível 67 Tabela 20: Tese ADF para a série do EF em 1 Diferença 67 Tabela 21: Criérios de Informação 68 Tabela 22: Var com 2 defasagens 69 Tabela 23: Número de relações de Coinegração por Modelo a 5% 70 Tabela 24: Veor de Coinegração sob a Hipóese 4 70 Tabela 25: VECM 71 Tabela 26: Tese de Pormaneau 72 Tabela 27: Teses de Normalidade 72 Gráfico 1: Funções de Resposa ao Impulso 74 Tabela 28: Decomposição da Variância 76

10 x RESUMO A discussão sobre crescimeno permeia as mais diversas correnes do pensameno econômico. A hipóese dominane de que no longo prazo somene as condições de ofera são capazes de explicar esse fenômeno vem sendo conesada pelas linhas de pesquisa que aribuem papel essencial às condições de demanda, sendo que para essas correnes há um processo de reroalimenação em que a produividade e a ofera de mão-de-obra afeariam a demanda agregada e esa eria impaco sobre as primeiras. Diversos rabalhos êm raado empiricamene o impaco do crescimeno sobre a produividade e da produividade sobre o crescimeno, mas o impaco da ofera de mão-de-obra sobre o crescimeno e vice-versa não em sido ão abordado. Nesse senido essa disseração se propõe a invesigar se exise al relação para a economia brasileira, levando em cona uma caracerísica marcane do nosso mercado de rabalho, qual seja a grande presença de rabalhadores em siuação precária no emprego. Assim o lado informal do mercado de rabalho auaria como fornecedor de mão-de-obra para o seor formal o que conribuiria para o crescimeno que por sua vez faria com que a formalidade (informalidade) aumenasse (diminuísse). Esima-se um modelo VAR e enconra-se a presença ano de relação negaiva enre as condições da demanda e o número de rabalhadores em siuação precária no emprego, como uma relação posiiva enre o número de rabalhadores no mercado formal e a demanda agregada. Palavras Chave: crescimeno, demanda agregada, mão-de-obra, mercado de rabalho, formalidade, informalidade.

11 xi ABSTRACT The discussion on growh permeaes he mos diverse currens of economic hough. The dominan hypohesis ha in he long run only supply condiions are able o explain his phenomenon has been challenged by research lines ha aach o he demand condiions a pivoal role, and for hese currens here is a feedback process where produciviy and supply of manpower would affec aggregae demand and his would impac he former. Several sudies have addressed empirically he impac of growh on produciviy and of produciviy on growh, bu he impac of he supply of manpower on he growh and vice versa have no been so approached. In his sense his disseraion aims o invesigae wheher such a relaionship exiss for he Brazilian economy, aking ino accoun a remarkable feaure of he labor marke of our economy, which is he grea presence of workers in precarious siuaion in employmen. So he informal side of he labor marke would ac as a supplier of manpower o he formal secor wha would conribue o growh which in urn would cause he formaliy (informaliy) increased (decreased). We esimae a VAR model and find he presence of boh negaive relaionship beween demand condiions and he number of workers on precarious employmen, as a posiive relaionship beween he number of workers in he formal marke and aggregae demand. Key Words: growh, aggregae demand, work force, labor marke, formaliy, informaliy.

12 1 1 - INTRODUÇÃO A pesquisa, e especialmene o ensino, em macroeconomia, radicionalmene realizados nas principais escolas de economia do mundo são feios de forma a se separar o curo prazo do longo prazo. Para boa pare dos economisas no curo prazo as fluuações econômicas e o conseqüene desvio do produo de seu nível poencial, ou de longo prazo, podem ser explicados por faores relacionados a alerações no nível da demanda agregada enquano que o crescimeno de longo prazo deve ser explicado pelas alerações ocorridas nas condições de ofera da economia. Denro desse paradigma em-se o conhecido resulado do modelo de Solow onde o crescimeno do produo no longo prazo é dado pela soma das axas de crescimeno - deerminadas exogenamene - da mão-de-obra e do progresso écnico. Abordagens alernaivas a visão de que essas duas variáveis sejam dadas exogenamene êm sido proposas por diversos auores. Eses enfaizam o papel dos choques de curo prazo sobre o produo agregado como faor de influência sobre o comporameno de longo prazo do mesmo jusamene aravés de alerações nas axas de crescimeno do progresso écnico e da ofera de mão-deobra aneriormene suposas dadas por faores exógenos. Denre essas abordagens, algumas enfaizam o papel das exernalidades geradas por faores como acumulação de capial físico e capial humano e choques de produividade gerados pelo progresso écnico; ainda assim não deixam de lado a idéia de que um nível de produo de longo prazo pode ser deerminado somene pelas condições de ofera da economia e de que os faores de demanda êm efeio passageiro sobre o produo agregado. Denro da heerodoxia econômica, em especial nas escolas ligadas às idéias de Keynes e Kaldor, a invesigação em se volado para preencher essa lacuna. De fao, modelos nessa radição buscam mosrar que os consanes choques que a economia pode sofrer pelo lado da demanda - nos seus diversos componenes acabam por se propagar ao longo do empo deixando assim impacos sobre oda

13 2 a rajeória de crescimeno do produo. Esses impacos se fazem noar, em especial, com alerações nas axas de crescimeno da produividade da mão-deobra e da ofera de mão-de-obra (ou esruura do mercado de rabalho), anes deerminadas exogenamene. Com relação a esa úlima, alguns esudos para economias desenvolvidas ou subdesenvolvidas mosram que os choques de demanda implicam em alerações permanenes de variáveis como paricipação da mão-de-obra e quanidade de horas rabalhadas. No enano, podemos nos pergunar se nas economias em desenvolvimeno - que possuem um mercado de rabalho com uma esruura peculiar - se esses choques de demanda eriam ouros efeios além dos já mencionados, como por exemplo, se esses choques não seriam capazes de alerar permanenemene a disribuição da mão-de-obra enre os seores formal e informal do mercado de rabalho. Isso poso, o propósio da disseração é invesigar como os choques que o produo sofre no curo prazo influenciam, se é que o fazem, a ofera de mão-deobra aravés de alerações da proporção do número de rabalhadores nos seores formal e informal do mercado de rabalho e conseqüenemene o comporameno do produo no longo prazo. Para aingir esse objeivo ese rabalho esá organizado de seguine forma: além desa inrodução, na seção dois é feia uma resenha eórica sobre o ema do crescimeno econômico, desde as inerpreações exisenes sobre o ema denro do mainsream da economia aé as idéias da escola pós-keynesiana - onde a deerminação da axa naural de crescimeno se dá de forma endógena - chegando-se assim ao objeivo de invesigação de como se configura o crescimeno de longo prazo endogenamene; leva-se especialmene em cona o canal de ransmissão que relaciona as alerações no produo da economia às alerações da esruura do mercado de rabalho. E como a preensão é invesigar a economia nacional nos valemos da inerpreação dos pensadores da radição esruuralisa para caracerizar a esruura eórica de uma economia subdesenvolvida como a brasileira. Na erceira seção são apresenados os dados

14 3 e a jusificaiva para seu uso além da meodologia a ser empregada a fim de esudar empiricamene as idéias eóricas previamene apresenadas, e por fim os eses e resulados são apresenados. Na quara e úlima seção é feia breve conclusão.

15 4 2 - CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS As inerpreações convencionais ao problema do crescimeno econômico Os primeiros modelos De acordo com Thirlwall (2002) o modelo do economisa inglês Roy Harrod de 1939 deu início à discussão acerca da moderna eoria do crescimeno. Os resulados desse modelo foram obidos independenemene ambém por Evsey Domar, fazendo com que esse modelo passasse a ser conhecido na lieraura como modelo de Harrod-Domar. Em seu clássico rabalho de 1939, Harrod raça rês axiomas principais a parir dos quais sua eoria dinâmica deve se consiuir, quais sejam: o nível da renda é o principal deerminane da ofera de poupança; a axa de crescimeno da renda é que deermina a demanda por poupança; e demanda e ofera se igualam. Um dos propósios principais do auor nesse rabalho é enar consruir uma eoria que fosse capaz de lidar com os faos que ocorrem após alguns choques que sisemas em equilíbrio possam sofrer de modo a lidar com o seguine problema que a análise esáica não seria capaz: Suppose he level of expors begins and coninues o increase seadily, or suppose is rae of increase o increase, or suppose labour-saving invenions begin o be made in a seady or growing sream; hen he saic mehod will no suffice. The saic heoris may hope o reduce his supposed seady increase o a succession of seps up, each having he same effec. Bu if he following argumen is correc, he effec on he moving equilibrium of advance may ofen be in he opposie direcion o he effec on he saic equilibrium produced by each of he seps considered singly. A new mehod of approach - indeed, a menal revoluion - is needed (HARROD, 1939, p. 15). O modelo apresenado por Harrod para enar capar como a dinâmica afea o processo de crescimeno é apresenado a seguir.

16 5 Seja G a axa aual de crescimeno da renda; Gw a axa de crescimeno jusificada a qual é definida como a axa que, se ocorrer, deixará odas as pares saisfeias de modo que nenhuma delas enha produzido nem mais nem menos do que a quanidade exaa (HARROD, 1939, p.16. Tradução minha). Considere ambém que a axa de crescimeno aual pode ser dada por: G x x 1 0 (1) x 0, onde x i, i 0, 1 é o produo em cada período. Dessa forma o equilíbrio dinâmico do sisema só esaria garanido caso a axa jusificada se igualasse à axa aual de crescimeno. No enano, mesmo nas circunsâncias mais ideais a axa real (aual) de crescimeno, se afasaria de vez em quando da axa de crescimeno jusificada, por razões aleaórias ou sazonais (HARROD, 1939, p.16. Tradução minha). Ouras variáveis que aparecem no modelo são: a axa de poupança como fração da renda x i dada por s ; C que irá denoar o valor dos bens de capial necessários para aumenar o produo em uma unidade; e C p que se refere ao valor do incremeno do esoque de capial em um deerminado período divido pelo incremeno do produo oal. Harrod assume a seguine relação: S G (2) C p Como: S sx 0 (3), e decorre da definição de C p que o aumeno do esoque de capial é dado por: C ( x ) p 1 x0, emos que da igualdade enre poupança e invesimeno:

17 6 sx C ( x ) p 0 (4) 0 1 x s C p ( x1 x0) G (5) ( x ) 0 Daí Harrod concluí que caso o incremeno do esoque de capial por unidade de incremeno de produo que ocorre no período aual, C p, iguale C o crescimeno econômico aual irá igualar o crescimeno represenado pela axa jusificada, o que resula na equação fundamenal do modelo: s G (6) C Aravés da análise da equação (6) será possível capar a conribuição de Harrod com relação à quesão da dinâmica do crescimeno da economia. Supondo que a axa de crescimeno aual supere a axa jusificada, ou seja, G > G w, eríamos que o incremeno do esoque de capial por unidade de incremeno de produo que ocorre no período aual C p, cairia abaixo de C que é a axa desejada, levando a uma redução indevida de esoques, o que esimula o sisema a enrar em um ciclo de expansão. Dessa forma ao conrário do que o corre no caso das análises esáicas, o valor de G não em a endência de reornar para a axa G w, muio anes pelo conrário. Análise análoga para o caso onde G < mosra que G maneria ao longo do empo a endência de queda. Dessa forma: G w, in he dynamic field we have a condiion opposie o ha which holds in he saic field. A deparure from equilibrium, insead of being self-righing, will be self-aggravaing. G represens a moving equilibrium, bu a highly unsable one (HARROD, 1939, p. 22). Uma hipóese implícia aé aqui é a de que os valores de s e C não são influenciados pela axa de crescimeno da economia G. Harrod mosra que essa hipóese pode ser feia do pono visa meramene formal e analisa o caso onde ela é abandonada. w

18 7 Supondo um caso onde G eseja variando posiivamene, seria de se esperar que s variasse posiivamene e C negaivamene. Nese úlimo caso, de acordo com Harrod, o que aconeceria é que: The capial coefficien may ofen sand below he level appropriae o he echnological condiions of he age, owing o he exisence of surplus equipmen. If his were so, he higher rae of oupu consequen upon he experimenal increase would end o raise C. A smaller proporion of firms would come o find heir capaciy redundan, and a larger proporion would have o suppor a greaer urnover by ordering exra equipmen (Harrod, 1939, p. 25). Já o caso da poupança é diferene. Caso a renda aumene devido à ampliação do rimo de aividade econômica, é provável que a proporção da renda poupada aumene. Para mosrar qual a axa de poupança a mais que será realizada pela economia de modo que o princípio da insabilidade seja manido considere uma deerminada axa de crescimeno do produo acima da axa jusificada e s m a fração a mais salva devido ao crescimeno exra. Assim eríamos: x e Cx s x (7) e m e s m C (8) s G sm (9) w Dessa forma para se maner o principio da insabilidade seria necessário que a poupança adicional gerada pelo crescimeno acima da axa jusificada fosse menor do que a razão enre a fração da renda poupada inicialmene e a própria axa de crescimeno jusificada. Oura definição que aparece no rabalho de Harrod é a de axa naural de crescimeno que seria a axa máxima de crescimeno permiida pelo crescimeno da população, acumulação de capial, avanço écnico e da escolha enre rabalho e lazer, supondo que haja sempre pleno emprego em algum senido (Harrod, 1939, p. 30. Tradução minha).

19 8 De acordo com o auor a economia não pode crescer além da axa naural, já que se a axa jusificada esiver além daquela haverá endência à depressão. Nesse senido a adoção de políicas anicíclicas pode ser defendida para se enar maner a axa jusificada de crescimeno da economia igual à axa naural de crescimeno Os modelos do lado da ofera Já denro da radição neoclássica as eorias de crescimeno econômico êm como sua represenação mais emblemáica o modelo de Rober Solow de Nese, Solow assume odas as hipóeses originais presenes em Harrod-Domar, abandonando somene a hipóese de proporções fixas dos faores não há possibilidade de subsiuição enre rabalho e capial na produção já que segundo Solow (1956), essa hipóese é o que provoca a insabilidade enre as axas jusificada e naural de crescimeno. Assim esse é um modelo essencialmene neoclássico, já que o auor supõe que o bem represenaivo é produzido por capial e rabalho sob as condições neoclássicas convencionais (SOLOW, 1956, p. 66. Tradução minha). Com o modelo básico de Solow é possível mosrar que o princípio da insabilidade de Harrod não se verifica necessariamene. A seguir faremos a apresenação do modelo. Solow considera que há somene um bem na economia cuja axa de crescimeno é dada por Y (). A fração do produo poupada é consane e dada por s. O esoque de capial é dado por K (), e a axa de acumulação desse capial, ou seja, o invesimeno é dado por dk d ou enão. K, o que nos leva à seguine idenidade:. K sy (10)

20 9 Considera-se que o produo é gerado pela combinação de capial e rabalho, de modo que a função de produção em o seguine formao: Y F( K, L) (11) Solow assume que (11) é homogênea de grau um, o que leva, segundo ele, à desconsideração da possibilidade eórica de exisência de recursos não ampliáveis como a erra, por exemplo. Colocando (11) em (10), emos:. K sf( K, L) (12) Com relação à axa de crescimeno da forca de rabalho, por considerar que o crescimeno da população como um odo é deerminado exogenamene a uma axa n, Solow assume que se compora da seguine forma: n L( ) L0e (13) Oura hipóese é que L em (12) iguala L () em (13), de modo que assim emos a hipóese de pleno emprego perpéuo da mão-de-obra. Pondo (13) em (12):. n K sf K, L e ) (14) ( 0 Assim (14) nos dá o caminho óimo que o esoque de capial deve seguir ao longo do empo quando há pleno emprego da mão-de-obra; e já que se os valores dessas duas variáveis são conhecidos, somos capazes de ober o caminho óimo da renda aravés da função de produção dada por (11). Junando a essas a igualdade convencional enre o produo marginal do faor e o salário real F( K, L) L w p emos um sisema a rês equações e rês variáveis.

21 10 Para esudar os padrões de crescimeno que surgem a parir do modelo acima descrio, Solow inroduz uma nova variável que irá represenar a relação capial rabalho r K L. Dessa forma eríamos: n K rl rl0e (15), que diferenciada com respeio ao empo nos dá:.. n n K r L0e nrl0e (16) Pondo (16) em (14) emos:. ( 0 0 n n r nr) L e sf( K, L e ) (17a) Como a função de produção apresena reornos consanes à escala devido à homogeneidade de grau um, podemos dividir os argumenos de F por n L 0 e. Fazendo isso e rearranjando a equação emos:. r sf( r,1) nr (17b) O primeiro ermo do lado direio de (17b), sf (r,1), é a função de produção que nos dá a quanidade de produo por unidade de rabalho como função da quanidade de capial por unidade de rabalho.. Assim caso r 0, eríamos que a relação capial-rabalho seria consane, ou seja, o esoque de capial e quanidade de rabalho esariam crescendo a mesma axa que é a axa de crescimeno da população n deerminada exogenamene por hipóese.

22 11 Figura 1: Modelo de Solow com Reornos Marginais Decrescenes para o Capial Na figura acima, vemos uma siuação para descrever geomericamene a equação (17b). O formao da função sf (r,1) decorre de que Solow assume reornos marginais decrescenes para o capial. É claro que no pono de. inersecção emos r 0. De fao caso ivéssemos * r r eríamos nr sf(r,1), o que por (17b) levaria a queda de r, aé o pono ivéssemos pono * r r eríamos nr sf(r,1) * r. Conclui-se que o valor de equilíbrio * r. Analogamene caso, o que levaria ao aumeno de r, aé o * r é esável. Qualquer que seja o valor inicial da relação capial-rabalho o sisema irá em direção ao esado de crescimeno balanceado ao nível da axa naural (Solow, 1956, p. 70. Tradução minha). De acordo com o Solow o processo de esabilidade acima não é ineviável e depende da especificação funcional dada à equação (11). Dependo dessa especificação poderíamos chegar a siuações de equilíbrios múliplos, com alguns esáveis e ouros não, e há casos onde não haveria qualquer equilíbrio. A primeira

23 12 siuação é ilusrada pela figura 2 e a siuação de não exisência de equilíbrio pela figura 3. Figura 2: Modelo de Solow com Reornos Marginais Crescenes/Decrescenes Figura 3: Modelo de Solow com Reornos Marginais Crescenes para o Capial

24 13 Dessa forma uma conribuição fundamenal do modelo de Solow é que sob as hipóeses neoclássicas usuais não haverá necessariamene a endência ao desequilíbrio como no modelo de Harrod, o que pode ser exemplificado no caso de uma função de produção do ipo Cobb-Douglas, que apresena rendimenos marginais decrescenes do capial. Em suma o resulado dessa modelagem que considera agenes racionais maximizadores, axa de crescimeno da mão-de-obra dada exogenamene, axa de poupança consane, axa de crescimeno do invesimeno como proporção fixa da renda, é que o crescimeno de longo prazo do produo é dado pelas axas de crescimeno da população e da produividade da mão-de-obra, ambas consideradas exógenas, o que consequenemene implica em uma axa de crescimeno de longo prazo ambém exógena. Isso pode ser represenado pela equação abaixo, exraída de Palley (2002): g y n a (18), onde g y é a axa de crescimeno do produo; n a axa de crescimeno da população e a é a axa de crescimeno da produividade da mão-de-obra como resulado do avanço écnico. Desa forma vemos que, o resulado do modelo não faz nenhuma menção ao papel da demanda agregada no crescimeno de longo prazo. Na úlima seção de seu arigo, no enano, iniulada Qualificaions, Solow ena inroduzir em seu arcabouço considerações keynesianas, ais como incereza não probabilísica, preferência pela liquidez e rigidez nominal de salários. Analisando a incorporação desa úlima caracerísica ao modelo, vemos que ela é feia de forma a maner o produo marginal do rabalho igual a um nível arbirário de salário real. O que aconece é que agora o emprego irá crescer a uma axa, digamos g, que é função da axa de poupança e da relação capial-rabalho, e não mais à axa n. Enão a conclusão é que caso g seja maior que n eríamos escassez relaiva de mão-de-obra o que resularia em necessidade de aumeno do salário real. Dessa forma caso o nível inicial arbirário de salário real

25 14 corresponda a uma razão capial-rabalho com endência à queda, o desemprego aumenaria (SOLOW, 1956, p. 92. Tradução minha). Vê-se que mesmo com a adição de uma hipóese na radição keynesiana ainda assim o mecanismo de ajuse do mercado rabalho via salário real prevalece não havendo nenhum mecanismo que alere a axa de crescimeno de esado esacionário do modelo, a qual, porano só sofre alerações quando há mudanças (exógenas) nas axas de crescimeno da mão-de-obra e da produividade desa, sendo que variações na axa de poupança e na relação capial-rabalho só provocam mudanças no nível do produo e não influenciam seu crescimeno de longo prazo. Ouro modelo denro da radição neoclássica, mas que se preocupa em preencher a lacuna deixada pela fala dos faores moneários e financeiros do modelo de Solow, é o modelo de James Tobin (1965). De acordo com Palley (2002) a moivação de Tobin é invesigar como a inclusão de faores moneários e financeiros afea a deerminação de duas variáveis cenrais do modelo de Solow, quais sejam, a relação capial-rabalho e a axa de juros de esado esacionário. A forma que Tobin (1965) usa para inroduzir os faores moneários no modelo é considerar um único aivo moneário, suprido somene pelo governo e que exerce as funções radicionais da moeda, quais sejam, meio de roca, unidade de cona e reserva de valor; supõe ambém que o valor da moeda em ermos de bens é fixo. Agora os agenes êm dois ipos de riqueza: as reais e as fiduciárias. O comporameno de escolha de composição do porfólio dos agenes será al que If he yields of he wo asses differ, wealh owners will wish o place all of heir wealh in he asse wih he higher yield On his assumpion abou porfolio behavior, i is easy o see how he insiuionally deermined rae of ineres on money conrols he yield of capial (TOBIN, 1965, p ). O fao é que mesmo com essa inrodução da moeda por Tobin não há aleração dos resulados principais de Solow viso que um crescimeno da ofera nominal de moeda erá o mesmo efeio que a aleração da axa de poupança nese úlimo, que é o de alerar o nível do produo. Isso ocorre devido ao fao de que faser money supply growh causes higher seady-sae inflaion, and his causes a porfolio shif away from money holdings

26 15 owards holdings of real capial, hereby rising he seady-sae capial-labor raio and raising PGDP. (PALLEY, 2002, p. 22). Assim o modelo de Tobin coninua a considerar a axa de crescimeno de esado esacionário como sendo exógena, negligenciando a influência dos componenes de demanda agregada sobre o crescimeno de longo prazo As críicas denro do mainsream Os modelos de crescimeno endógeno Modelos, ainda denro da radição neoclássica, mas que procuram dar um passo em direção à compreensão da axa de crescimeno de esado esacionário deerminada endogenamene, são os chamados modelos de crescimeno endógeno, escola ambém conhecida como a nova eoria do crescimeno. Um dos mecanismos pelos quais essa escola ena endogeneizar o processo de crescimeno pode ser viso por uma simples aleração da equação (18), como segue de Palley (2002): g y n a(x) (19), onde x é um veor de variáveis que podem alerar o parâmero a, aneriormene dado por faores exógenos. O veor x pode ser, por exemplo, o capial humano como em Lucas (1988), ou Romer (1990), sendo que uma melhora na qualificação da mão-de-obra pode afear posiivamene o parâmero a, e desa forma alerar o caminho de crescimeno de longo prazo do produo. Vejamos como esse mecanismo é mosrado em Lucas. Em seu rabalho de 1988, Lucas consrói um modelo que busca reraar como se dão as relações enre acumulação de capial humano e crescimeno econômico de modo a, segundo ele, lidar com a aparene inabilidade do modelo de Solow em raar o problema da divergência das axas de crescimeno enre os diversos países.

27 16 A definição de capial humano de Lucas segue ouras já uilizadas por ouros auores como Schulz (1963) e Becker (1964), considerando o capial humano individual como o nível geral de habilidade do individuo, de modo que se um rabalhador com capial humano h () em a mesma produividade de dois rabalhadores com 1 2h ( ) cada ou um rabalhador de meio período com 2h ( ) (Lucas, 1988, p. 17. Tradução minha). Já as écnicas de resolução desse novo problema seguem rabalhos como os de Usawa (1965) e Romer (1986). As hipóeses do modelo são que há N rabalhadores com níveis de habilidade variando de zero a infinio de modo que há N (h) rabalhadores com nível de habilidade h, o que implica que N N( h) dh. Supõe ambém que os 0 rabalhadores dedicam ao processo produivo a fração u (h) do seu empo, e o resane à obenção de conhecimeno, de modo que a força de rabalho efeiva na economia seja dada por N e u( h) N( h) hdh. Lucas considera que há um efeio 0 exerno da acumulação de capial humano dado pela média do capial humano dos rabalhadores com habilidade h : h a (20) 0 hn( h) dh 0 N( h) dh Com a finalidade de simplificar a análise Lucas supõe que odos os rabalhadores da economia êm o mesmo nível de habilidade h, de modo que (20) se orna h a h, e N e uhn. As funções de uilidade e de produção são dadas por: e [ c( ) 1] N( ) d 1 (21) N( ) c( ). 1 K( ) AK ( ) [ u( ) h( ) N( )] ha ( ) (22)

28 17., onde N( ) c( ) K( ) é o produo liquido da economia; é a axa de descono; e é o coeficiene de aversão ao risco. O processo de acumulação de capial humano é descrio pela seguine equação diferencial:. ( h ) h( ) [1 u( )] (23), onde é a axa máxima de crescimeno de h (). Fazendo. ( h ) v, podemos a parir de (23) escrever: h( ) v ( 1u) (23b) Na presença do efeio exerno de aprendizagem h a (), a rajeória de crescimeno óimo não irá coincidir com a rajeória de equilíbrio compeiivo (Lucas, 1988, p. 20. Tradução minha). Por rajeória óima Lucas define a escolha das rajeórias das diversas variáveis que maximizam (21) sujeio à (22) e (23) além da igualdade posulada h( ) ha ( T),. Já por rajeória de equilíbrio o auor considera o mesmo problema, mas levando em cona que h a () é deerminado exogenamene, e considera-se que o sisema esá em equilíbrio quando a solução h () coincidir com a rajeória dada h a (). Dadas essas caracerísicas a solução do problema é dada pelas condições de primeira ordem do hamiloniano abaixo, com 1 e 2, represenando os preços do capial físico e humano respecivamene: H N ( c 1 1 1) [ AK 1 ( unh) 1 h Nc] [ h(1 u)] 2 (24), ou seja:

29 18 1 k ( )v 1 (25) 1 1 v * [ ( )] 1 (26) 1 v * [ (1 ) ] [(1 )( ( ))] (27) As equações (26) e (27) dão respecivamene as soluções para o caso de rajeórias de equilíbrio óimo e de equilíbrio compeiivo. Vemos que a variável que represena a rajeória de crescimeno do capial k se relaciona de maneira posiiva com a variável v, que dá a axa de crescimeno do capial humano, que por sua vez se relaciona de forma posiiva com a axa máxima de acumulação e de forma negaiva com a axa de descono, o que segundo Lucas (1988) cria uma conexão enre parcimônia e crescimeno. Um aspeco ineressane é que o modelo gera crescimeno independene da relevância do faor de efeio exerno de acumulação de conhecimenos. Se 0, k v, enquano que se 0, k v, de modo que os efeios exernos induzem um crescimeno mais rápido do capial físico do que do capial humano (Lucas, 1988, p. 23. Tradução minha). Uma maneira de medir a ineficiência do sisema econômico seria subrair (27) de (26). Considerando 1, Lucas obém: * v v ( ) 1 (28) Assim com 0, ou seja, com o efeio exerno do processo de qualificação diminuindo, eríamos que a diferença enre as rajeórias de equilíbrio óimo e de equilíbrio compeiivo diminuiria, diminuindo a ineficiência.

30 A críica Kaldoriana/Pós-Keynesiana Kaldor e a função de progresso écnico Esse ipo de modelagem viso na úlima secção - que procura dar um passo em direção à compreensão da axa de crescimeno de esado esacionário deerminada endogenamene - de acordo com Palley (2002), surgiu anes, mais precisamene o arigo de Kaldor (1957) seria o pioneiro nessa formulação. Em seu rabalho Kaldor inroduz a noção de função de progresso écnico, que seguindo Palley (1996a) pode ser especificada como: a Ak b I c (29), ou seja, agora o parâmero a depende da razão capial-rabalho, k, e da razão invesimeno por rabalhador, I. Nesse ipo de formulação, porano, há um papel para o invesimeno como faor capaz de alerar a produividade da mão-de-obra - a axa de progresso écnico - ao conrário do que ocorre nos modelos convencionais onde seu papel é de mero aumenador do esoque de capial. No modelo original de 1957, Kaldor lança mão da seguine esruura de posulados para a modelagem do problema do crescimeno: supõe que as propensões a poupar dos capialisas e dos rabalhadores esão dadas; as decisões de invesimeno em um período arbirário se dão em função do desejo de maner o esoque de capial em uma dada relação de volume de negócios; a relação écnica enre a axa de crescimeno da produividade média e a axa média de crescimeno do capial é dada. Y, K, P, S, I, represenam respecivamene a renda real, o esoque de capial, a massa de lucros, o oal poupado, e o oal invesido no período. A seguir as equações básicas do modelo, começando pela idenidade usual enre poupança e invesimeno: S I K 1 K (30) Kaldor irá uilizar equações lineares com a finalidade de simplificar a análise:

31 20 S P Y K ) (31) (, onde 0 1, e Y K ) represena a massa de salários. ( K ' ' P 1 Y 1 ( ) (32) K 1 De (29) e (31), emos: P P P I ( Y Y )[ ) 1 ' ' 1 ' 1 ( )] ( Y (33) K 1 K K 1 ' ' onde 0, e 0. E finalmene a função de progresso écnico Y Y Y 1 '' '' (34) I K '' '', onde 0, e 0 1. Dessa forma emos de acordo com (31) que a parcela da renda poupada pela sociedade irá depender da parcela de salários e da parcela de lucros da economia, porém com maior força desa úlima, já que. Por sua vez a equação (32) nos diz que o esoque de capial será influenciado pelo nível do produo no período imediaamene anerior e pela razão lucro esoque de capial ambém no período anerior. Já (33) mosra que a decisão de invesimeno será influenciada pelo incremeno de produo enre o período aual e o imediaamene anerior além da razão lucro-esoque de capial nos períodos aual e imediaamene anerior. Duas hipóeses adicionais feias por Kaldor são represenadas a seguir: P Y (35) W min

32 21 P m (36) Y Essas duas relações são jusificadas pelo auor da seguine forma. Com relação a (35) esa means ha he profis deermined by equaions [31] and [33] should no be greaer han he surplus available afer he labour force has been paid a subsisence wage-bill. If his condiion were no saisfied invesmen would be less han ha indicaed by equaion [33] and would be deermined by he savings available according o equaion [31], when profis are equal o he surplus over subsisence wages (Kaldor, 1957, p Grifos meus). Com relação à equação (36) a jusificaiva é que a axa de lucro em relação à renda da economia deve ser maior do que o mínimo requerido para assegurar uma margem de lucro exra abaixo da qual os empresários não reduziriam preços independenemene do esado da demanda (Kaldor, 1957, p Tradução minha). Com alguma álgebra e sob a hipóese de que o parâmero da equação (31) é nulo, ou seja, a poupança vem unicamene do lucro dos capialisas, os resulados do modelo podem ser represenados pelas seguines equações: '' '' ( ) ' (37) 1 ' K Y ' '' '' (1 ) ' '' ' '' P ( ) 2 '' Y (1 ) P K '' 2 (38) (39) (40) A relação (37) nos mosra a axa de crescimeno da economia depende unicamene dos parâmeros da função de progresso écnico, e não de qualquer dos faores de poupança capial físico ou humano, como nos modelos

33 22 aneriormene apresenados. (ressale-se nesse pono que para esse resulado em paricular a hipóese de que 0 não é necessária). Já as equações (38) à (40) mosram que as razões capial-produo, lucro-produo e lucro-capial, dependem unicamene dos parâmeros das equações básicas do modelo de modo que, por exemplo, o resulado da equação (40) mosra que a axa de reorno sobre o capial depende somene da axa de crescimeno econômico e da divisão da renda dos capialisas enre consumo e poupança, e é independene de qualquer oura coisa (Kaldor, 1957, p Tradução minha). Dessa forma concluímos que um avanço imporane da nova eoria do crescimeno endógeno é sua capacidade de explicar a divergência das axas de expansão do produo nos diversos países aravés exaamene dos diferenes eságios do veor x - da equação (28) acima - em cada nação. Nos modelos da velha radição o que havia era a convergência das axas de crescimeno, o que obviamene não se verifica na práica Os modelos de demand led growh Os modelos aé aqui apresenados levaram predominanemene em consideração a idéia de que os faores de ofera são os principais responsáveis pela explicação do processo de crescimeno da economia no longo prazo. Além disso, valia aé agora impliciamene a idéia de que os faores de demanda só possuem influência sobre o produo no curo prazo, ou seja, os diversos choques que a economia sofre pelo lado da demanda, como choques de invesimeno, consumo e seor exerno, não são capazes de permanecer ao longo do empo, de modo que não há aleração na rajeória de longo prazo de crescimeno. Vimos ambém que a idéia de uma rajeória de crescimeno pré-deerminada é quesionada aé mesmo denro do próprio mainsream pelos modelos que enam explicar o crescimeno aravés das exernalidades de capial humano e progresso écnico. No enano, apesar de se conseguir endogeneizar a axa de crescimeno, ainda assim os faores de demanda não são considerados como fone de

34 23 explicação para o crescimeno de longo prazo. De fao as escolas que vão raar de incorporar esses faores esão ligadas às idéias de Kaldor e Keynes. Vamos agora apresenar algumas dessas idéias. Com efeio, um marco fundamenal dos modelos de demand led growh são os rabalhos de Nicholas Kaldor e sua consideração da imporância do papel da demanda agregada e do chamado processo de causação cumulaiva, (ese aponado por Myrdal e Veblen), como forças morizes do crescimeno no longo prazo. Em seu arigo de 1977, Kaldor recoloca a demanda no cenro das aenções ao afirmar que em um mundo com vários seores a ofera de bens do seor capialisa-indusrial não será infiniamene inelásica como seria esperado caso fosse válida a Lei de Say, dado que: he supply of goods produced by he capialis indusrial secor is highly elasic a a paricular price in erms of agriculural goods (meaning ha a given erms of rade beween indusry and agriculure, he quaniy supplied is highly responsive o he quaniy demanded), i follows ha he level and he rae of growh of he capialis secor are dependen on he level, or rae of growh, of he effecive demand of for is producs coming from ouside he capialis secor (Kaldor, 1977, p. 198). Ainda de acordo com Kaldor (1977), essa idéia serve como base para a dourina do muliplicador do comércio exerno, segundo a qual a produção de um país em paricular reage predominanemene à demanda por seus bens vinda de ouras nações, o que faz com que a acumulação de capial de um deerminado país em um deerminado pono do empo seja função de um processo de acumulação de demandas originadas de seus parceiros comerciais ao longo de períodos aneriores. Dessa forma a dourina Kaldoriana se conrapõe a uma das idéias cenrais de Keynes de que a insuficiência de invesimeno é a causa principal para a não validade da Lei de Say e coloca o seor exerno como principal faor de resrição de demanda e conseqüenemene do crescimeno da economia no longo prazo. Com relação ao processo de causação cumulaiva as conribuições de Kaldor (1966), apresenadas por Thirlwall (1983), procuram considerar os processos de

35 24 rero-alimenação enre o crescimeno do produo oal e o seor manufaureiro; crescimeno do seor manufaureiro e a axa de crescimeno da produividade da manufaura; e o crescimeno do seor manufaureiro e a ransferência de mão-deobra de ouros seores para a manufaura. Essas relações são enunciadas como as leis do crescimeno de Kaldor. A primeira das leis de Kaldor pode ser enunciada como: há uma fore relação enre o crescimeno do produo da manufaura e o crescimeno do PIB (Thirlwall, 1983, p Tradução minha). De acordo com Kaldor (1966) essa fore relação empírica enconrada por ele poderia ser explicada pelo comporameno da produividade - na hipóese de que o crescimeno da produção manufaureira levasse ao aumeno da produividade nesse seor - o que deveria gerar ransbordamenos para os demais seores da economia, levando ao crescimeno do produo no resane do sisema econômico. Isso poso, eríamos quase que direamene a segunda lei de Kaldor, segundo a qual há uma fore relação posiiva enre a axa de crescimeno da produividade na indúsria manufaureira e o crescimeno do produo no seor manufaureiro (Thirlwall, 1983, p Tradução minha). Nesse pono deerminar se o crescimeno da produividade implica no crescimeno do produo ou vice versa é imporane. Segundo Thirlwall (1983), maior crescimeno da produividade resulando em maior crescimeno da produção levaria a uma deerminação auônoma da axa de expansão da produividade, o que resularia na não explicação dos diferenciais de crescimeno das diversas economias, desconsiderando, por exemplo, a exisência de reornos crescenes de escala no seor manufaureiro - fao já sabido pelos clássicos - já que Smih (1983) já raava a idéia de que com a divisão do rabalho há um consequene aumeno da produividade por unidade de mão-de-obra. Assim Já a erceira Lei de Kaldor diz que A greaer division of labour is more producive, parly because i generaes more skill and know-how; more experise in urn yields more innovaions and design improvemens Learning is he produc of experience which means as Arrow has shown, ha produciviy ends o grow he faser oupu expand; i also means ha he level of produciviy is a funcion of cumulaive oupu (from he) beginning raher han he rae of producion per uni of ime (Kaldor, 1966, p. 287).

36 25 quano maior o crescimeno do produo na manufaura, maior a axa de ransferência de rabalho de seores não manufaureiros para o seor manufaureiro, de modo que o crescimeno da produividade como um odo é posiivamene relacionado com o crescimeno do produo e do emprego na manufaura e negaivamene relacionado com o crescimeno do emprego fora da manufaura (Thirlwall, 1983, p. 354). Essa lei enconra ressonância empírica, já que segundo Kaldor (1966), um maior crescimeno no seor manufaureiro-indusrial esá associado a um fore crescimeno do emprego nos seores erciário e secundário da economia, sendo que a principal origem dessa mão-de-obra seria o seor agrícola. Sendo assim seria naural prever ou concluir que odos os países vão experimenar uma queda em suas axas de crescimeno, na medida em que suas reservas de mão-de-obra na agriculura se esgoarem (Kaldor, 1966, p Tradução minha). Assim seria preciso enconrar oura fone que pudesse susenar o crescimeno econômico. Segundo Kaldor If he main hypohesis advanced in his lecure is correc, and economies of scale in indusry are he main engine of fas growh, a leas some of is benefis could coninue o be secured by concenraing our resources in fewer fields and abandoning ohers - in ohers words, by increasing he degree of inerdependence of Briish indusry wih he indusries of oher counries (Kaldor, 1966, p.310). Com relação a esse pono acima aponado, qual seja de necessidade de especialização em deerminados seores, com a finalidade de se conseguir maner alas axas de crescimeno econômico, vale a inrodução de um modelo que seja capaz de raduzir algebricamene as idéias Kaldorianas e assim elucidar como deveria se dar esse processo de especialização. Seguindo Seerfield e Cornwall (2002) apresenamos um modelo esilizado de crescimeno Kaldoriano de uma economia capialisa conemporânea. q r y (41) p w q (42) x ( p p) (43) w y w y ( X x a) (44) A

37 26, onde q é o crescimeno da produividade; y é o crescimeno do produo; p é a axa de inflação; w é a inflação do salário nominal; a axa de crescimeno do mark-up bruo; x a axa de crescimeno das exporações; a a axa de crescimeno dos demais gasos auônomos; r represena deerminanes exógenos de q ; é a elasicidade da produividade com respeio o produo, ou coeficiene de Verdoorn; é a elasicidade preço da demanda por exporações; é a elasicidade renda da demanda por exporações; é o muliplicador dos gasos; X e A respecivamene são as parcelas das exporações e dos demais gasos auônomos na renda agregada; e o subscrio w denoa variáveis do reso do mundo. Pondo (42) e (43) em (44) obemos: y X q (45), onde a r ( ) y ]. Assim de (41) e (45) obemos as axas [ A X X w de crescimeno da produividade e do produo. Noa-se que há uma dependência múua enre essas variáveis, o que caraceriza o processo de causação cumulaiva de Kaldor: aumenos na axa de produividade levam a aumenos na axa de crescimeno e vice-versa. Levando em cona a mariz desacamos a imporância de alguns de seus componenes. A forma como o parâmero - ou seja, a elasicidade preço da demanda por exporações aparece em (45), mosra que quano menos a demanda exerna for sensível a alerações nos preços dos bens comercializados pela economia em quesão maior será a axa de crescimeno, o que mosra que uma especialização em bens de baixa elasicidade preço da demanda pode levar a maiores axas de crescimeno. Esse resulado é usado como uma das explicações para o grande crescimeno das economias do sudese asiáico, que se especializaram na produção e exporação de bens de alo valor agregado. Ouro componene de é, que represena a elasicidade renda da demanda por exporações; ese ambém se relaciona de maneira direa com a axa de crescimeno de modo que com aumenos da renda exerna há ampliação da demanda por bens da economia em quesão. Mais uma vez a idéia de Kaldor de

38 27 se levar a cabo um processo de especialização é corroborada na direção daqueles seores em que a demanda exerna reage de forma posiiva com aumenos da renda e diminuição dos preços. Esse resulado é comumene enunciado na lieraura pós-keynesiana como a Lei de Thirlwall, e pode ser derivado das equações abaixo, exraídas de McCombie e Robers (2003): x y ( p p er) (46) w w m y ( p p er) (47) w x ( 1) f m p er p (48) X w, onde er é o crescimeno da axa de cambio nominal; m a axa de crescimeno das imporações; represena a elasicidade renda da demanda por imporações; é a elasicidade preço da demanda por imporações; e f é o crescimeno do fluxo de capiais reais. Subsiuindo as equações de demanda por exporações e imporações, respecivamene (46) e (47) em (48), que é a idenidade do balanço de pagamenos obemos: yw ( 1 )( p pw er) (1 ) f y (49) Adicionado duas hipóeses adicionais, quais sejam a de que a mudança de preços relaivos em pouco ou nenhum impaco sobre o crescimeno, e a de que o fluxo de capiais ambém em pouca influência sobre o crescimeno, chega-se a seguine relação aponada acima (Lei de Thirlwall): y x y w (50), que explicia os resulados aneriormene discuidos.

39 A consisência enre as diversas escolas e a reconciliação enre a radição neoclássica e os modelos de demand led growh A perguna que se pode fazer é se a assim chamada velha eoria do crescimeno, nas palavras de Palley (2002), se relaciona de forma consisene com a macroeconomia de curo prazo, ano com a de radição neoclássica quano com a de radição keynesiana. Com relação à primeira, exise grande consisência eórica já que nos modelos como o de Lucas (1975), o produo aual fluua ao redor de sua endência de longo prazo que é dada jusamene pelas condições dos modelos de crescimeno neoclássicos visos aé agora como os de Solow e Tobin, sendo que no modelo de Lucas (1975), por exemplo, ais desvios que o nível aual do produo apresena em relação ao produo poencial podem ser explicados por choques de demanda, como uma aleração da ofera de moeda não anecipada pelos agenes. Essa aleração (caso posiiva) fará com que o produo aual fique acima do poencial por algum empo aé que os agenes reajusem suas expecaivas levando em cona a nova quanidade de moeda na economia, fazendo com que o produo vole para sua rajeória de crescimeno de longo prazo. Assim a consisência enre essas duas abordagens é clara, já que uma seria capaz de explicar o que ocorre no longo prazo e a oura capaz de explicar o curo prazo, e ambém pelo fao de que - de acordo com Palley (2002) - ambas se baseiam no mesmo conjuno de preceios eóricos, quais sejam, de pleno emprego dos faores que recebem seu produo marginal como remuneração e zeragem de odos os mercados. Com relação à consisência enre a velha eoria do crescimeno e a macroeconomia de curo prazo de inspiração keynesiana, é preciso primeiramene dividir essa escola em duas, quais sejam, a escola novokeynesiana e a escola pós-keynesiana. Na primeira a consisência com os modelos de radição neoclássica é garanida viso que o mesmo processo de graviação do produo aual ao redor de sua

40 29 rajeória de longo prazo se verifica, sendo que a diferença agora esá no porque dessa oscilação. Para os novo-keynesianos a rigidez nominal de preços e salários explica o ajuse não insanâneo do produo aos choques ocorridos no curo prazo; agora a políica moneária e a fiscal êm o papel de minimizar o efeio de choques negaivos sobre o produo aual fazendo com que ele vole mais rapidamene para sua rajeória de longo prazo. Dese modo não se vê aqui nenhum efeio dos choques de curo prazo sobre o crescimeno do produo de esado esacionário. Assim hough recessions are cosly, in ha hey cause a flow loss of oupu ha is never recovered, hey leave behind no permanen mark in he form of a permanenly lower capial sock per worker, a permanenly lower poenial oupu per worker, or a permanenly changed rae of oupu growh. (Palley, 2002, p. 25. Grifos meus). Já a relação da velha eoria do crescimeno com a macroeconomia pós- Keynesiana é mais complicada. Nesa exise a possibilidade da economia esar permanenemene em equilíbrio com desemprego dos faores, o que faz com que a economia possa ser caracerizada por um conínuo de possíveis equilíbrios deerminados pela demanda (Palley, 2002, p. 26. Tradução minha). Dessa forma a axa de crescimeno do produo poencial deixa de ser deerminada por faores ligados ao lado da ofera e passa a ser majoriariamene influenciada pelos componenes da demanda agregada, fazendo com que o produo poencial deixe de ser uma linha de graviação ao redor da qual o produo aual se move, e passe a ser somene um dos vários equilíbrios possíveis. Com relação à nova eoria do crescimeno endógeno, esa se relaciona de forma consisene ano com a macroeconomia orodoxa de curo prazo assim como com a macroeconomia de radição pós-keynesiana. O porquê da relação consisene da eoria do crescimeno endógeno com a macroeconomia orodoxa de curo prazo é direo, pois ambas uilizam um mecanismo de equilíbrio compeiivo e a surpresa moneária de Lucas pode ser incluída fazendo o invesimeno ser função posiiva da diferença enre a ofera aual e esperada de moeda (PALLEY, 2002, p. 28. Tradução minha).

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 455

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 455 TEXTO PARA DISCUSSÃO N 455 CRESCIMENTO ECONÔMICO E A DISTRIBUIÇÃO DA MÃO-DE-OBRA ENTRE OS SETORES FORMAL E INFORMAL DO MERCADO DE TRABALHO: TEORIA E EVIDÊNCIA EMPÍRICA PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Gilbero

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS Capíulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES ONETÁRIAS EXÓGENAS 2.. INTRODUÇÃO Nese capíulo analisamos uma economia similar à considerada no capíulo anerior, mas com a diferença

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. 5 Inrodução Produo nacional, lucros e invesimeno em um modelo simplificado Modificações no invesimeno e

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

Taxa Real de Câmbio, Mobilidade de Capitais e Mudança Estrutural num Modelo Kaldoriano Modificado de Causalidade Cumulativa

Taxa Real de Câmbio, Mobilidade de Capitais e Mudança Estrutural num Modelo Kaldoriano Modificado de Causalidade Cumulativa Taxa Real de Câmbio, Mobilidade de Capiais e Mudança Esruural num Modelo Kaldoriano Modificado de Causalidade Cumulaiva José Luís Oreiro Breno Pascualoe Lemos Resumo: Ese arigo em por objeivo apresenar

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4 Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 207 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 Gerações Superposas em Tempo Conínuo Na ausência de de

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA PDE: lucro, consumo e invesimeno 1. KLECK: DEMND EFETV, CCLO E TENDÊNC 1.1. Disribuição, Lucro e Renda PDE: lucro, consumo e invesimeno Kalecki, TDE, cap. 3 eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda 2. KLECK 2.. Demanda Efeiva e Disribuição de Renda Disribuição de Renda e o Efeio Muliplicador Kalecki, TDE, cap. 3 oupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial e do défici orçamenário Kalecki,

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda O efeio muliplicador e a disribuição de renda 2. KLECK 2.. Demanda Efeiva e Disribuição de Renda Disribuição de Renda e o Efeio Muliplicador Kalecki, TDE, cap. 3 oupança e invesimeno O efeio do saldo da

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

As novas teorias de crescimento econômico

As novas teorias de crescimento econômico As novas eorias de crescimeno econômico Sabino da Silva Poro Júnior 1. Inrodução A eoria de crescimeno 1 de Solow (1956) apresena algumas dificuldades decorrenes, principalmene, da sua persisene incapacidade

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II) emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF)

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira entre 1947 e 2008 *1

Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira entre 1947 e 2008 *1 Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira enre 1947 e 2008 *1 Luciano Nakabashi ** 2 Resumo Algumas evidências e eorias aponam para a exisência de uma relação enre crescimeno econômico

Leia mais

EAE Modelo EFES

EAE Modelo EFES Modelo EFES Modelo EFES O modelo EFES foi desenvolvido no âmbio do Proeo SIPAPE Sisema Inegrado de Planeameno e Análise de Políicas Econômicas), desenvolvido na FIPE/USP, cuo obeivo geral é a especificação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASILIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE BRASILIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE BRASILIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA O MODELO DE BALANÇO DE PAGAMENTOS RESTRITO E DESINDUSTRIALIZAÇÃO: TEORIA E EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO Crisiane Soares Brasília, 2012 UNIVERSIDADE

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

Notas de aula - profa Marlene - função logarítmica 1

Notas de aula - profa Marlene - função logarítmica 1 Noas de aula - profa Marlene - função logarímica Inrodução U - eparameno de Maemáica Aplicada (GMA) NOTAS E AULA - CÁLCULO APLICAO I - PROESSORA MARLENE unção Logarímica e unção Eponencial No Ensino Médio

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS A Economia do Crescimeno puxado pela Demanda Agregada: Teoria e Aplicações ao Caso Brasileiro José Luís Oreiro Douor

Leia mais

A Economia do Crescimento puxado pela Demanda Agregada Teoria e Aplicações ao Caso Brasileiro

A Economia do Crescimento puxado pela Demanda Agregada Teoria e Aplicações ao Caso Brasileiro A Economia do Crescimeno puxado pela Demanda Agregada Teoria e Aplicações ao Caso Brasileiro José Luís Oreiro Douor em Economia (IE/UFRJ), Professor Adjuno do Deparameno de Economia da Universidade Federal

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia de Poro Alegre Deparameno de Engenharia Elérica ANÁLISE DE CICUITOS II - ENG43 Aula 5 - Condições Iniciais e Finais de Carga e Descarga em

Leia mais

Função Exponencial 2013

Função Exponencial 2013 Função Exponencial 1 1. (Uerj 1) Um imóvel perde 6% do valor de venda a cada dois anos. O valor V() desse imóvel em anos pode ser obido por meio da fórmula a seguir, na qual V corresponde ao seu valor

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA 5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA O mercado fuuro permie fixar / limiar o preço fuuro dos produos aravés de conraos e dessa forma permie aos agenes de produção e consumo gerenciar a incereza sobre o

Leia mais

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 3 APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Gusavo Baisa de Oliveira (Uni-FACEF) Anônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) INTRODUÇÃO A Renda Nacional,

Leia mais

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Curso Gabario Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips Prof.: Anonio Carlos Assumpção Produo, Desempreo e Inflação Ese exemplo (capíulo 7 Blanchard) baseia-se em rês relações: A lei de Okun, que relaciona

Leia mais

3 Estudo da Barra de Geração [1]

3 Estudo da Barra de Geração [1] 3 Esudo da Barra de eração [1] 31 Inrodução No apíulo 2, raou-se do máximo fluxo de poência aiva e reaiva que pode chear à barra de cara, limiando a máxima cara que pode ser alimenada, e do possível efeio

Leia mais

5 de fevereiro de x 2 y

5 de fevereiro de x 2 y P 2 - Gabario 5 de fevereiro de 2018 Quesão 1 (1.5). Considere x 2 y g(x, y) = (x, y + x 2 ) e f (x, y) = x 4, se (x, y) = (0, 0) + y2. 0, se (x, y) = (0, 0) Mosre que: (a) f e g admiem odas as derivadas

Leia mais

PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO

PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO Capíulo EFEITOS NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS 3 .. INTRODUÇÃO Os modelos de equilíbrio

Leia mais