3 Dados e Metodologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 Dados e Metodologia"

Transcrição

1 25 3 Dados e Meodologia Assim como em Salgado (2009), esamos a proposição de Yuan (2005) de que a emissão de um aivo benchmark melhora a liquidez geral dos aivos em um mercado. Uilizamos a meodologia proposa por Dimar & Yuan (2008) com o objeivo de verificar se o lançameno de um íulo soberano brasileiro enendido como um aivo benchmark afea a liquidez do mercado corporaivo de dívida exerna, medida por aproximações do prêmio de liquidez baseadas nos yield e bidask spreads. Para esimar o impaco que a emissão de novos íulos soberanos exerce sobre a liquidez de íulos corporaivos emiidos no exerior adoamos uma abordagem em dois eságios. O primeiro eságio visa expurgar dos spreads os faores não direamene relacionados à liquidez, nossa variável de ineresse. Tano o bid-ask spread quano o yield spread podem ser enendidos como represenanes de um prêmio agregado de risco que engloba riscos de crédio, mercado e liquidez. Assim, devem ser feios ajuses nessas variáveis para que se possam isolar as componenes de mercado e de crédio. O segundo eságio da análise implica em esarmos os efeios das emissões soberanas sobre os prêmios de liquidez do mercado corporaivo de dívida exerna conseguidos no primeiro eságio da análise. Para isso, uilizamos um esudo de evenos por meio de variáveis dummy que indicam cada emissão soberana em janelas que se esendem desde 1 dia aé 8 semanas, anes e depois da daa de lançameno do íulo soberano. 3.1 Descrição da Amosra Os dados de íulos corporaivos de dívida exerna foram coleados por meio do erminal Bloomberg, enquano os dados das emissões soberanas foram coleados direamene do sie da Secrearia do Tesouro Nacional 5. Para ese 5 Disponível em: <hp:// Acesso em: 15 nov

2 26 rabalho, os dados coleados perencem ao período que se esende desde 01/09/1997 aé 31/10/2014, oalizando observações diárias. Em virude de, no segundo eságio da análise, realizarmos um esudo de eveno que considera janelas de ±1 dia aé ±8 semanas, os íulos corporaivos e soberanos considerados foram apenas aqueles emiidos enre julho de 1997 a julho de Nossa amosra considera apenas íulos denominados em dólar ou os soberanos que, apesar de erem sido lançados em reais, enham suas obrigações pagas em dólar. Para cada íulo corporaivo presene em nossa amosra, emos as seguines informações de preço em uma frequência diária: - bid-ask spread, coados em ponos percenuais; e - yield spread, coados em ponos-base Nesse período foram lançados 37 íulos soberanos, que somados às reaberuras oalizam 68 emissões soberanas 6 (Apêndice I). Para as emissões corporaivas, seguindo meodologia adoada pelo JP Morgan para composição de índices com íulos de renda fixa de países emergenes, foram adoados alguns filros, quais sejam: 1) Volume mínimo de emissão: US$ 100 milhões; 2) Prazo aé o vencimeno: a. Para enrada em careira 7 : maior ou igual a 2 anos; b. Para manuenção em careira 8 : maior ou igual a 1 ano. 3) Cupom: fixo; 4) Foram excluídos íulos que enraram em defaul 9 Após os devidos filros chegamos ao número final de 349 emissões corporaivas (Apêndice II). O gráfico reraa as emissões soberanas e corporaivas, por daa e volume emiido. 6 Embora enham sido 68 emissões soberanas, os íulos Global 2011 e Global 2024B foram analisados em conjuno, pois, como foram emiidos na mesma daa, a dummy de emissão é a mesma. 7 O prazo, no momeno da emissão, aé o vencimeno é no mínimo de 2 anos. 8 Foram desconsiderados os dados a menos de um 1 ano para o vencimeno. 9 Os íulos que enraram em defaul apresenavam spreads muio mais alos que o resane da amosra e, porano, resolvemos por excluir eses ouliers com o inuio de não poluir a amosra e viesar os resulados.

3 27 Gráfico Emissões de íulos corporaivos e soberanos por daa de emissão e volume emiido Pelo gráfico podemos perceber que ocorreram poucas emissões de íulos soberanos e corporaivos nos anos de 2000, 2002 e 2008, reflexos das crises que ocorreram neses anos. Nos anos iniciais percebemos um claro descompasso enre o volume das emissões corporaivas e soberanas. Apesar de poucas, as emissões corporaivas se concenram em orno de US$ 250 milhões, enquano os íulos soberanos possuíam um volume médio de emissão de US$ 1,27 bilhão. A parir de 2006, no enano, observamos para os íulos corporaivos um aumeno considerável no número de emissões e no volume emiido que passa a ser em média de US$ 750 milhões. As emissões soberanas passam a ser realizadas de forma mais qualiaiva, com menor quanidade de íulos emiidos e volume médio de emissão de US$ 900 milhões. Além disso, os íulos soberanos parecem maner um padrão regular de emissões. Os íulos corporaivos, apesar de poucos ouliers (apenas 10 são superiores a US$ 2 bilhões), concenram suas emissões em volumes menores do que US$ 1 bilhão apresenando, em média, US$ 599,79 milhões ao longo de odo o período analisado. A abela mosra as emissões corporaivas analisadas pelo seor econômico ao qual perencem.

4 28 Seor Econômico Quanidade Volume Médio Emiido Percenual no de Emissões (US$ milhões) Volume Toal Aeroespacial 4 485,13 0,9% Agência Soberana 9 883,33 3,8% Agriculura 5 260,00 0,6% Alimenos & Bebidas ,95 9,5% Empresas Aéreas 7 289,29 1,0% Energia Elérica ,73 2,4% Engenharia e Consrução ,88 4,8% Exração Mineral ,48 8,9% Financeiro ,10 30,1% Governo Municipal ,00 0,6% Mealurgia e Siderurgia ,00 6,3% Papel e Celulose 6 895,07 2,6% Peróleo ,34 21,8% Peroquímica ,29 3,1% Saneameno 4 228,75 0,4% Saúde 2 500,00 0,5% Seor Imobiliário 5 253,00 0,6% Telecomunicações ,20 2,2% Toal ,79 100,0% Fone: Bloomberg Tabela Emissões corporaivas brasileiras por seor econômico Analisadas por seor econômico, percebemos uma grande concenração das emissões no seor financeiro, cuja paricipação é de 30% no volume oal de emissões. Em seguida, o seor de peróleo e gás responde com 21,8% de paricipação no volume oal de emissões. Essa paricipação expressiva do seor de peróleo se deve quase que exclusivamene às recenes emissões da Perobras. Para os dados que coleamos, observamos que, desde 2009, foram realizadas 16 emissões com um volume oal de US$ 35 bilhões. O gráfico apresena a série emporal dos bid-ask spread e yield spread dos íulos corporaivos brasileiros denominados em dólares e emiidos no mercado inernacional. Os dados para o bid-ask spread são apresenados em ermos percenuais, enquano a série de yield spread esá denominada em ponosbase.

5 29 Gráfico yield spread e bid-ask spread dos íulos corporaivos brasileiros emiidos no mercado inernacional Pelo gráfico podemos perceber claramene os efeios das crises sobre os spreads. Os picos das séries coincidem exaamene com as crises que ocorreram ao longo do período analisado: Rússia (1998), desvalorização do real (1999), aaque errorisa às orres gêmeas (2001), Argenina (2002), eleições presidencias do Brasil (2003). Além, é claro, da crise financeira mundial (2008), desencadeada pela crise do subprime nos EUA, e da crise seguine na Europa (2011), decorrene do alo endividameno de alguns países europeus, noadamene Porugal, Irlanda, Iália, Grécia e Espanha. Um pono a ser ressalado é em relação à inensidade dos efeios das crises capurados pelas séries. Podemos noar pelo gráfico que, embora os movimenos ao longo das duas medidas sejam sempre coerenes enre si, os efeios das crises capurados sobre a série de yield spread são muio mais inensos do que sobre a série de bid-ask spread. Esse efeio fica ainda mais evidene nas crises de 2002 e Conudo, na crise de 2011 o efeio sobre a série de bid-ask responde de forma mais inensa do que a série de yield spread. Além disso, a série de bid-ask spread se mosra mais esável do que a série de yield, principalmene nos anos iniciais da amosra. A explicação para esse fao, provavelmene, provém da dificuldade em se ober os dados para a série de bid-ask.

6 30 Como ese de robusez, calculamos o reorno-zero 10 dos íulos que compõe nosso porfólio e consaamos, para a série de bid-ask spread, a presença de um alo percenual de reornos-zero para os íulos emiidos nos anos iniciais da amosra. Tal comporameno não é o mesmo verificado para a série de yield, que apresena baixos índices de reornos-zero para odos os íulos ao longo do périodo analisado. O gráfico mosra a quanidade de íulos brasileiros corporaivos e soberanos emiidos por ano desde 1997 aé Gráfico Quanidade de íulos corporaivos e soberanos emiidos em cada ano do período analisado Pelo gráfico, percebemos um crescimeno expressivo no número de lançamenos corporaivos, endo seu auge no ano de 2010 com 50 emissões de íulos. Para os íulos soberanos, percebemos que desde 1998 ocorre no mínimo uma emissão de íulo a cada ano, sendo que nos anos recenes se observa uma média de 3 emissões por ano Reornos-zero indicam a presença de valores obsoleos ou não verdadeiros no hisórico de preços dos íulos (Dimar & Yuan, 2008). 11 Conando com as reaberuras de íulos.

7 Meodologia Nese rabalho, realizamos um esudo de evenos para avaliar os efeios de uma emissão soberana brasileira sobre a liquidez de íulos corporaivos emiidos no exerior. Como na maioria de esudos de eveno, a decisão problema (em nosso caso, a emissão soberana) pode ser endógena. Iso é, o governo pode escolher emiir íulos jusamene quando os yields esão baixos e a liquidez ala. Endogeneidade pode resular em esimaivas viesadas para o efeio médio que emissões soberanas exercem sobre os íulos corporaivos. Para combaer ese problema realizamos alguns ajuses nas variáveis de bidask e yield spread que iremos dealhar a seguir Primeiro Eságio: Regressões Esruurais O primeiro eságio da análise compreende as regressões esruurais que visam expurgar dos spreads enendidos como prêmio de risco (crédio, mercado e liquidez) os faores não relacionados à liquidez, nossa variável de ineresse. Desa forma, buscamos isolar os efeios dos riscos de mercado e de crédio na nossa amosra de bid-ask spread e yield spread dos íulos corporaivos emiidos no exerior. Enreano, cabe ressalar que os componenes do prêmio agregado de risco (mercado, crédio e liquidez) não são facilmene quanificáveis ou delimiáveis. Para isolar o faor de mercado, uilizamos a abordagem padrão da lieraura ao considerar o risco (global) de mercado como sendo aproximado pela variação no yield das Treasuries, os íulos do Tesouro dos Esados Unidos. Essa abordagem foi inicialmene proposa por Lierman & Scheinkman (1991) e amplamene uilizada na lieraura exisene. Seguimos Brand & Kavajecz (2004), denre ouros, e exraimos as rês primeiras componenes principais orogonais a parir de um conjuno de íulos do

8 32 Tesouro nore-americano. Essas rês componenes principais denominados PC1, PC2 e PC3 represenam a variação conjuna das Treasuries. Generic Treasury PC1 PC2 PC3 3 Meses 0, , , Meses 0, , , Anos 0, , , Anos 0, , , Anos 0, , , Anos 0, , , Proporção da Variância Explicada 92,830% 6,670% 0,390% Tabela Análise de Componenes Principais A abela apresena as cargas das componenes principais orogonais exraídas da mariz de covariância dos rendimenos dos íulos represenaivos do Tesouro nore-americano, com vencimenos de 3 meses, 6 meses, 2 anos, 5 anos, 10 anos e 30 anos. Os dados provêm das Generic Treasuries obidas por meio do erminal Bloomberg e cobrem o período de seembro de 1997 a ouubro de 2014, em uma frequência diária. As componenes principais são ordenadas em ermos do percenual de variação explicada e somene as rês primeiras cargas são apresenadas. Os resulados obidos seguem o consenso da lieraura de que rês faores governam a esruura a ermo da axa de juros: nível, inclinação e curvaura. A primeira componene (PC1) possui valores posiivos para odos os prazos de vencimeno indicando ser um faor de nível da esruura a ermo. A segunda componene (PC2) afea negaivamene os yields de prazo mais curo e posiivamene os de prazos mais longos, o que é consisene com a inerpreação de um faor de inclinação. Finalmene, a erceira componene (PC3) afea os rendimenos mais curos e mais longos de forma posiiva, enquano que os de prazo inermediário são afeados de forma negaiva, consisene com a inerpreação de um faor de curvaura. Para quanificar o prêmio de risco de crédio buscamos decompor o risco que influencia os íulos de dívida exerna brasileiros em faores econômicos, regionais e domésicos. Para capar os diferenes efeios sobre o prêmio de risco

9 33 de crédio, uilizamos os spreads dos índices de EMBI+ 12 calculados pelo banco JP Morgan: faores econômicos: EMBI+ (odos os países de economia emergene considerados); faores regionais: EMBI+Lain (países da América Laina) e EMBI+NonLain (países não lainos); faores domésicos: EMBI+BR (Brasil) Nossa moivação ao usar esas variáveis de conrole é eliminar o quano possível os efeios da esruura a ermo da axa livre de risco e do momeno de decisão do governo por emiir um íulo soberano. Nese caso, os spreads dos índices EMBI+ servem como um insrumeno para essa decisão do governo. Como buscamos esudar o impaco na liquidez dos íulos corporaivos emiidos pelo Brasil, o objeo de ineresse em nossa análise são os resíduos da regressão abaixo, que represenam o yield e bid-ask spreads orogonalizados em relação ao risco de crédio e de mercado: BAS ( risco mercado crédio ) + ε = f (1) YS ( risco mercado crédio ) + ξ = f (2) - onde BAS e YS são as medidas de bid-ask e yield spreads dos íulos corporaivos, e f ( risco mercado _ crédio) de risco de mercado e crédio. _ represena os conroles para prêmio Essas medidas foram coleadas por meio de um porfólio eórico que coném os íulos corporaivos brasileiros denominados em dólar e emiidos no mercado inernacional. Como esamos ineressados em analisar o impaco médio que as emissões soberanas exercem sobre os íulos corporaivos, simplesmene criamos um porfólio igualmene ponderado 13 mercado para os quais conseguimos os dados de preço. dos íulos corporaivos presenes no 12 Emerging Markes Bond Index Plus 13 Da mesma forma que Dimar & Yuan (2008) fizeram em seu esudo.

10 34 Como noa Salgado (2009), o spread de um íulo é influenciado por faores de risco sisemáico e específicos de seu emissor enquano o spread de uma careira diversificada ende a miigar os riscos idiossincráicos. Em nossa base de dados essa diversificação pode er sido limiada, principalmene nos primeiros anos, em virude da indisponibilidade de dados. Além disso, é imporane ressalar que o bid-ask spread é uma medida mais direa de liquidez e pode ser menos influenciada por faores de riscos de mercado e crédio quando comparados ao yield spread, que é uma medida mais ampla do prêmio agregado de risco. Enreano, como nosso objeivo principal é analisar os efeios de uma emissão soberana sobre a liquidez do mercado corporaivo, acrediamos que o uso desas diferenes aproximações para o prêmio de liquidez permie uma visão mais ampla desses efeios. Como nossa base de dados são coações de preços, uma preocupação naural é se ais coações refleem informação ou preços obsoleos. Alguns esudos, como em Lesmond e. al (2004); Bekaer e. al (2007); e Chen e. al (2007), examinam o grau de esabilidade dos preços por meio do cálculo do percenual de reornoszero. Em um ese de robusez, ambém calculamos o percenual de reornos-zero para a nossa base de dados: reornos menores que 5 ou 10 ponos-base em valor absoluo. Chegamos à conclusão que quase 14% dos íulos presenes no nosso porfólio apresenam um percenual de reornos-zero elevado. Devido ao fao que possuímos apenas dados de coações disponíveis, reconhecemos que preços obsoleos são uma preocupação poencial. Anes de passarmos ao segundo eságio, resa um esclarecimeno final em relação às variáveis independenes f ( risco mercado _ crédio) _ adoadas. Uilizamos, assim como no rabalho de Salgado (2009), rês especificações diferenes: Especificação I: considera a axa de câmbio, em reais por dólar, e é a reprodução da proposa de Dimar & Yuan (2008). Especificação II: possui como variáveis explicaivas os dados do EMBI+NonLain e do EMBI+Lain, orogonalizados em relação ao EMBI+BR.

11 35 Especificação III: reflee a variação do EMBI+, ambém orogonalizado em relação ao EMBI+BR. As rês especificações conêm o EMBI+BR e a variação das Treasuries. Em geral, o poder explicaivo e a significância das variáveis não variaram muio enre os modelos Segundo Eságio: Esudo de Evenos Para esar o efeio de uma emissão soberana sobre a liquidez de iulos corporaivos, empregamos uma meodologia padrão de esudo de evenos 14. Consruímos uma janela de empo ao redor da daa de cada emissão soberana e esimamos o efeio sobre a liquidez como a mudança nos yield e bid-ask spreads em resposa a uma nova emissão denro da janela de eveno. Em seguida, para cada uma das rês especificações, a parir dos resíduos esimados pelas equações (1) e (2), esamos o efeio das emissões soberanas sobre as aproximações de liquidez para o mercado corporaivo, de acordo com as equações a seguir: I BAS i ˆ ε = α + D + u (3) i=1 I ˆYS i ξ = α + D + u (4) i=1 i - onde D são variáveis dummy, indicando cada emissão soberana. A esimação é feia para seis janelas de eveno disinas, variando de 1 dia a 8 semanas, anes e após a daa de emissão soberana. Como BAS εˆ e YS ξˆ represenam o bid-ask e yield spreads líquidos dos faores de mercado e crédio, os coeficienes das variáveis dummy medem apenas o impaco de uma nova emissão soberana sobre a liquidez dos íulos corporaivos. 14 O esudo de evenos é a meodologia que procura mensurar o impaco de uma informação pública, divulgada em um dado momeno, no comporameno dos preços dos íulos (Mackinlay, 1997).

12 36 Um coeficiene negaivo indica que a emissão soberana reduz o prêmio de liquidez dos íulos corporaivos e, por conseguine, aumena a liquidez. Se a inrodução de um benchmark reduz o prêmio de liquidez em íulos corporaivos, como sugerido por Dimar & Yuan (2008), devemos observar uma redução nos valores de yield e bid-ask spreads dos íulos corporaivos. A razão para isso é que íulos corporaivos esão exposos ano a riscos sisemáicos quano a idiossincráicos, enquano os soberanos esão exposos unicamene ao faor de risco sisemáico. Após a inrodução de um benchmark, o cuso de seleção adversa é menor ano para os faores sisemáicos como para os idiossincráicos. Iso, por sua vez, promove produção de informação e reduz o prêmio de liquidez associado a ambos os riscos.

O EFEITO DE EMISSÕES SOBERANAS SOBRE A LIQUIDEZ DOS TÍTULOS CORPORATIVOS BRASILEIROS EMITIDOS NO MERCADO INTERNACIONAL

O EFEITO DE EMISSÕES SOBERANAS SOBRE A LIQUIDEZ DOS TÍTULOS CORPORATIVOS BRASILEIROS EMITIDOS NO MERCADO INTERNACIONAL O EFEITO DE EMISSÕES SOBERANAS SOBRE A LIQUIDEZ DOS TÍTULOS CORPORATIVOS BRASILEIROS EMITIDOS NO MERCADO INTERNACIONAL Jefferson Gomes de Brio André Luiz Carvalhal da Silva Resumo: Muios pesquisadores

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

3 Modelo empírico e Base de dados

3 Modelo empírico e Base de dados 3 Modelo empírico e Base de dados O período analisado corresponde a 942 dias úeis, de 05/03/2003 a 31/10/2006, limiados pela base de dados de inervenções uilizada 13. Na seção 3.1 serão descrias as variáveis

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica.

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica. Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 41 5 Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 5.1. Inrodução Nesa

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Interpolação e Extrapolação das ETTJ no Brasil

Interpolação e Extrapolação das ETTJ no Brasil Inerpolação e Exrapolação das ETTJ no Brasil Coordenação Geral de Moniorameno de Solvência Coordenação de Moniorameno de Risco CORIS Sergio Luis Franklin Junior Thiago Baraa Duare César da Rocha Neves

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais 37 4 Resultados 4.1 Resultados das Regressões Estruturais A tabela 4.1.1 apresenta os resultados das regressões estruturais realizadas de acordo com as equações (1) e (2). As variáveis dependentes são

Leia mais

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística Plano de Aulas Maemáica Módulo 17 Esaísica Resolução dos exercícios proposos Reomada dos conceios CAPÍTULO 1 1 População: 1, milhão de habianes da cidade. Amosra: 8.00 pessoas enrevisadas. 2 Variáveis

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa CIÉTIC RDIOTIV Inrodução Ese arigo em como objeivo analisar a velocidade dos diferenes processos radioaivos, no que chamamos de cinéica radioaiva. ão deixe de anes esudar o arigo anerior sobre radioaividade

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

As demais variáveis macroeconômicas são a variação (série dessazonalizada) do produto interno bruto,

As demais variáveis macroeconômicas são a variação (série dessazonalizada) do produto interno bruto, 5 Análise de Regressão Nesa seção, esimamos o volume de ransações de ações lisadas na Bovespa (em milhares de reais de seembro de 2002), V, a parir da seguine equação empírica, onde i e indicam a ação

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

2.7 Derivadas e Taxas de Variação

2.7 Derivadas e Taxas de Variação LIMITES E DERIVADAS 131 2.7 Derivadas e Taas de Variação O problema de enconrar a rea angene a uma curva e o problema de enconrar a velocidade de um objeo envolvem deerminar o mesmo ipo de limie, como

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL Emerson Marinho UFC/CAEN

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Notas Técnicas do Banco Central do Brasil

Notas Técnicas do Banco Central do Brasil ISSN 1519-7212 Noas Técnicas do Banco Cenral do Brasil Número 25 Julho de 2002 Há Razões para Duvidar de Que a Dívida Pública no Brasil é Susenável? Ilan Goldfajn ISSN 1519-7212 CGC 00.038.166/0001-05

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

3 Método de estimação da relação entre a taxa de câmbio real e os preços de commodities

3 Método de estimação da relação entre a taxa de câmbio real e os preços de commodities 38 3 Méodo de esimação da relação enre a axa de câmbio real e os preços de commodiies A seguir explicaremos o méodo de esimação escolhido para a análise da relação enre a axa de câmbio real e os preços

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos Mesrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivaivos Pare : Renda Fixa Derivaivos - Alexandre Lowenkron Pág. Esruura a Termo das Taxas de Juros (curva de rendimeno Derivaivos - Alexandre Lowenkron

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

2 Revisão da literatura identificação de canais e mensuração de efeitos

2 Revisão da literatura identificação de canais e mensuração de efeitos 2 Revisão da lieraura idenificação de canais e mensuração de efeios Inervenções cambiais são compras ou vendas por pare da auoridade moneária de moeda esrangeira, ou aivos financeiros (sobreudo dívida

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA 5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA O mercado fuuro permie fixar / limiar o preço fuuro dos produos aravés de conraos e dessa forma permie aos agenes de produção e consumo gerenciar a incereza sobre o

Leia mais

Sobre o Custo do Capital e o Retorno do Investimento Corporativo no Brasil. Resumo

Sobre o Custo do Capital e o Retorno do Investimento Corporativo no Brasil. Resumo Sobre o Cuso do Capial e o Reorno do Invesimeno Corporaivo no Brasil Auoria: Ricardo Dias de Oliveira Brio, Gunnar Gonzalez Pimenel Resumo Esimamos o cuso de capial e o reorno efeivo de um projeo de invesimeno

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

S559 Shousha, Samer. Estrutura a termo da taxa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, p.

S559 Shousha, Samer. Estrutura a termo da taxa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, p. S559 Shousha, Samer. Esruura a ermo da axa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, 2008. 84 p. Originalmene apresenado como disseração do auor (mesrado PUC-Rio,

Leia mais

APÊNDICE A. Rotação de um MDT

APÊNDICE A. Rotação de um MDT APÊNDICES 7 APÊNDICE A Roação de um MDT 8 Os passos seguidos para a realização da roação do MDT foram os seguines: - Deerminar as coordenadas do cenro geomérico da região, ou pono em orno do qual a roação

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

Regressão Linear Simples

Regressão Linear Simples Origem hisórica do ermo Regressão: Regressão Linear Simples Francis Galon em 1886 verificou que, embora houvesse uma endência de pais alos erem filhos alos e pais baios erem filhos baios, a alura média

Leia mais

4 Construção do modelo integrado e o exercício de previsão

4 Construção do modelo integrado e o exercício de previsão 4 Consrução do modelo inegrado e o exercício de previsão O exercício de previsão realizado no presene rabalho será apresenado pelos passos de implemenação, referenes aos modelos descrios no capíulo de

Leia mais

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL MATEMÁTICA Prof. Favalessa REVISÃO GERAL. Em um cero grupo de pessoas, 40 falam inglês, 3 falam espanhol, 0 falam francês, falam inglês e espanhol, 8 falam inglês e francês, 6 falam espanhol e francês,

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais

OS EFEITOS DOS CHOQUES DE POLÍTICA MONETÁRIA SOBRE A ATIVIDADE ECONÔMICA E OS PREÇOS NO BRASIL 1

OS EFEITOS DOS CHOQUES DE POLÍTICA MONETÁRIA SOBRE A ATIVIDADE ECONÔMICA E OS PREÇOS NO BRASIL 1 OS EFEITOS DOS CHOQUES DE POLÍTICA MONETÁRIA SOBRE A ATIVIDADE ECONÔMICA E OS PREÇOS NO BRASIL Káia Harumi Omoo 2 Maria Helena Ambrósio Dias 3 Joilson Dias 4 Resumo O presene esudo em como objeivo analisar

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served)

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served) c prof. Carlos Maziero Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) 26 5.3 Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) A forma de escalonameno mais elemenar consise em simplesmene aender as arefas em sequência,

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais