A língua portuguesa falada em Salto del Guairá Paraguai
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- Maria da Assunção Rosa Miranda
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1 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL A língua portugusa falada m Salto dl Guairá Paraguai Tatian Lima d Paiva Univrsidad Estadual d Ponta Grossa Prof ª. Ms. Valska Gracioso Carlos - Univrsidad Estadual d Ponta Grossa 1. Introdução O prsnt trabalho foi ralizado na cidad d Salto dl Guairá Paraguai qu stá localizada m uma rgião d frontira ntr Brasil Paraguai, fazndo limit com Guaíra Paraná Novo Mundo Mato Grosso do Sul. Comumnt, m rgiõs frontiriças intrnacionais, os habitants têm contato dirto tanto com a língua quanto com a cultura d cada país. Através dst intrcâmbio não s aprndm apnas palavras, mas sim, idntidads culturais, é invitávl qu stas atravssm s insiram umas nas outras, formando uma idntidad cultural própria dstas rgiõs. D acordo com Chamorro (...) l lnguaj no s sólo un instrumnto d comunicación intrprsonal. Es admás un mdio d rprsntación dl mundo socialmnt compartido y comunicabl, n conscuncia, stá strchamnt vinculado al pnsaminto y n particular, al conociminto, mdiant opracions cognitivas. Aprndr un lnguaj s aprndr un mundo d significados vinculados con un mundo d significants. (Chamorro, 2008, p.7) O mundo atual, a globalização nos xigm qu stjamos prparados para nos comunicarmos m difrnts línguas. Dsta forma, para s stablcr uma comunicação ntr rsidnts das cidads localizadas m rgiõs d frontiras é ncssário um mínimo conhcimnto das principais línguas utilizadas nos rspctivos paíss. Chamorro afirma qu l lnguaj, sgún los sicólogos, un y divid a la humanidad. En algunas socidads s común l aprndizaj d una sgunda, trcra, cuarta y hasta quinta o sxta lngua, n tanto qu n otras socidads, la adquisición d una sgunda lngua rsulta más difícil. (Chamorro, 2008, p.8) A dificuldad d adquirir uma sgunda língua xist porqu os indivíduos qu prtncm a tal socidad não foram stimulados para o aprndizado d outras línguas nm sntiram ncssidad d buscar aprndê-las. Isso é o qu ocorr no Brasil, gralmnt qum consgu studar uma sgunda língua são as pssoas com maior podr aquisitivo. São las qu sntm ncssidad d aprndr outros I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
2 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL idiomas podm pagar por isso, ntrtanto, a população qu stá ntr a class média baixa baixa dpnd gralmnt do nsino d línguas strangiras, muitas vzs ofrtado plo sistma público. Porém, indpndnt d class social, nos últimos anos a busca por uma sgunda /ou trcira língua vm crscndo cada vz mais. Em Salto dl Guairá, por xmplo, os habitants falam naturalmnt duas línguas, como afirma Antuns, ( ) la gnt d s país [Paraguay] tra dsd su rmoto pasado d colonia hasta los días actuals una sutil suprioridad frnt otros publos cuando l tma s la comunicación; la vntaja d qu ntr sus pars logran comunicars simultánamnt n dos idiomas, s dcir, son capacs d mantnr convrsación n castllano/guaraní o guaraní/castllano como quin rspira. (Antuns, 2009, p. 2) E ssa sutil suprioridad é ainda maior m Salto dl Guairá, ond mais d 50% dos habitants além d falar sts dois idiomas também sabm falar português. Nss caso, podmos afirmar qu na rgião studada o português é usado como trcira língua. Consguimos ssa confirmação através da aplicação do qustionário, no qual pudmos prcbr qu os habitants d Salto dl Guairá consgum, sm problma algum, comunicar-s com os brasiliros qu vão até sta cidad para fazr compras. Plos fatos aprsntados até o momnto é qu scolhmos sta cidad para ralizar a aplicação do qustionário, pois, Faulstich afirma qu, o português o spanhol, m rgião d frontiras, sofrm intrfrências qu rsultam ou podm rsultar m um falar próprio, uma intrlíngua rsultant da ntrada d struturas d uma língua na outra (Faulstich, 1997, p.6). Porém s os falants d tais rgiõs aprndssm os difrnts idiomas dsd as séris iniciais (praticando as quatro habilidads) mantivssm contato com os falants da língua mta (muito comum nas rgiõs d frontiras), a ralidad apontada por Faulstich sria mnos rcorrnt. Sdycias (2005) no livro O nsino d spanhol no Brasil aborda dz razõs às quais os brasiliros dvm aprndr spanhol, ntr las há uma m qu o autor cita a importância do MERCOSUL, m sndo o spanhol como língua oficial dos paíss participants dst grupo (Rpública Argntina, Rpública do Paraguai, Rpública Orintal do Uruguai Rpública Fdrativa do Brasil). Ainda sgundo o autor: s quisrmos comprar algo dos nossos vizinhos sul-amricanos, podrmos crtamnt usar o português. Porém, s quisrmos qu ls comprm os nossos I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
3 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL produtos, trmos qu falar a língua dls (Sdycias, 2005). No ntanto, isto não ocorr no lado brasiliro da rgião d frontira qu stá sndo studada. Já do outro lado da frontira, os rsidnts sabm o quanto é important falar a língua dos frguss não s incomodam d falar m português com os brasiliros, principalmnt no comércio, porém afirmam qu quando vêm ao Brasil é raro ncontrar alguém qu lhs dê um atndimnto m spanhol. Essa afirmação nos lva a rfltir sobr a ncssidad do nsino adquado da Língua Portugusa da Língua Espanhola m scolas públicas d rgiõs como a qu abordamos. Por qu não nsinar adquadamnt as línguas prsnts, informalmnt insridas nssas rgiõs, aos sus próprios habitants, os quais ralmnt ncssitam fazm maior uso dlas? 2. METODOLOGIA Est trabalho basia-s m dados coltados por mio d uma psquisa qualitativa d campo. Para a colta dos dados analisados foi utilizado um qustionário smi-dircionado, aplicado na cidad d Salto dl Guairá, com habitants nativos da rgião., os quais rla insridas,nts, As prguntas foram prparadas prviamnt d acordo com o mio sócio cultural dos ntrvistados,, com a prmissão dos msmos, as rspostas foram gravadas para anális d dados. Em rlação à forma d obtnção dos dados, optou-s por ntrvistar: a) Homns na faixa tária d 18 a 30 anos d idad, d 31 a 70 anos d idad. Em rlação ao grau d scolaridad, foi proposta a aplicação d um qustionário a pssoas qu obtivram apnas o Ensino Fundamntal, outro a pssoas qu obtivram o Ensino Médio; b) Mulhrs na faixa tária d 18 a 30 anos d idad, d 31 a 70 anos d idad. Em rlação ao grau d scolaridad, foi proposta a aplicação d um qustionário a pssoas qu obtivram apnas o Ensino Fundamntal, outro a pssoas qu obtivram o Ensino Médio. Para a anális d dados prtndia-s totalizar oito ntrvistados válidos, conform podmos confirmar na tabla abaixo, porém, não consguimos uma mulhr na faixa tária d 30 a 70 anos com o Ensino Fundamntal, isso fz com qu o númro d informants diminuíss d oito para st. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
4 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL Para a tabulação dos dados dos informants usamos o modlo proposto por Carlos (2008), tratarmos as informants mulhrs por ltra M os homns por ltra H. Os númros corrspondm a faixa tária, sndo o númro 1 para 18 a 30 anos, 2 para 31 a 70. E as abrviaçõs EF EM corrspondm ao grau d scolaridad. 3. Anális d intrfrência Com ssa anális prcbmos qu cinco dos st ntrvistados tivram algum tipo d influência lxical da Língua Espanhola no português falado. Em um primiro momnto acrditamos qu a Língua Guarani também podria influnciar nossos informants quando falassm nosso idioma. No ntanto, através dos dados obtidos pudmos constatar qu a Língua Portugusa falada por ls não sofr nnhum tipo d intrfrência lxical. Com rlação à influência lxical do spanhol, alguns tivram um númro mnor outros um númro maior d intrfrências, mas o qu ralmnt dv sr lvado m conta é a tntativa dos falants d stablcr comunicação com os turistas/compristas qu vão até Salto dl Guairá. Um dos motivos d havr tais intrfrências é d qu os habitants da cidad não têm a procupação d falar todas as palavras corrtamnt, pois, uma vz qu não utilizam a Língua Portugusa para nsinar, não têm a procupação d utilizar somnt prfitamnt o léxico da Língua Portugusa, ficando, dsta manira, mais livrs para s comunicarm. Outro ponto é qu msmo as palavras sndo distintas, las são facilmnt comprndidas (nst contxto sociocultural, lvando-s m conta a rgião d frontira o tipo d diálogo a sr stablcido plos falants, nss caso, mais voltado para o comércio) plos brasiliros qu não têm tanto contato com a Língua Espanhola, mas acrditamos qu há xcçõs, pois obsrvamos qu nm todas as palavras pronunciadas são d fácil comprnsão. Para ntndr algumas palavras sria ncssário star m um nívl intrmdiário d aprndizado da Língua Espanhola. A palavra asignatura é um bom xmplo, la foi dita por um d nossos informants na ntrvista, s foss alguém com um nívl básico d conhcimnto na Língua Espanhola ou alguém qu dsconhcss o frontiriço ou portunhol não iria comprndr o qu a informant stava dizndo. Gostaríamos d rssaltar qu ss msmo qustionário foi utilizado para nossa psquisa d iniciação cintífica, na qual abordamos as concpçõs, opiniõs I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
5 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL atituds dos saltoguairnss com rlação aos brasiliros às línguas faladas na frontira. Dsta forma, aprovitarmos as msmas rspostas das qustõs utilizadas para a psquisa citada acima nssa anális d intrfrência lxical, transcrvrmos as rspostas dos informants com os rros comtidos por ls. Rssaltamos aqui qu as rspostas foram obtidas d forma oral, portanto analisamos apnas a intrfrência lxical prsnt na oralidad. Como não fizmos nnhum tipo d colta d dados scritos com os informants não sabmos s ls têm comptência scrita /ou como sria o português scrito dos msmos. Como a anális d intrfrência lxical é muito ampla, s for tratada na íntgra nst artigo dsrspitará as normas para a publicação. Dssa manira dispomos apnas um pquno xmplo do nosso trabalho, analisamos a intrfrência lxical qu dois informants tivram na primira prgunta: 5.1 Como você aprndu português? Na primira prgunta quatro ntrvistados tivram intrfrências lxicais do spanhol no português falado. A informant M1EM rspondu:... u vía a tlvisão... A influência surg quando la conjuga o vrbo vr na primira pssoa do singular no prtérito imprfito do spanhol: vía. Enquanto qu m português a primira pssoa do singular no prtérito imprfito é conjugada como via. A habitant M2EM contstou: Buno... quando u chgui nssa ciudad novnta nov por cnto d mus alumnos ram brasilños ntão u não ntndia ni o qu ls falavam... ni ls ntndiam o qu u falava... Nst caso as palavras qu drivam do spanhol são: buno, ciudad, alumnos, brasilños ni. O vocábulo ciudad dmonstra qu a influência sofrida foi também uma tntativa d pronunciação corrta da palavra cidad, pois ao msmo tmpo m qu la pronuncia a vogal u, também pronuncia a vogal inxistnt na palavra spanhola ciudad prsnt na palavra original do português cidad. Já os substantivos alumnos brasilños são distintos na forma lxical, no Brasil dizmos alunos brasiliros. A última intrfrência obsrvada no discurso da falant nsta qustão foi rlacionada à conjunção coordnativa aditiva ni, nm. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
6 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL Através dst trabalho foi possívl analisar o dsnvolvimnto da intrlíngua na rgião proposta,, através das ntrvistas ntndmos qu há ncssidad do nsino da Língua Portugusa da Língua Espanhola m scolas públicas /ou particulars nas rgiõs d frontira ntr Brasil/Paraguai, não é porqu os habitants não sabm falar português, mas sim, porqu ls acrditam qu um nsino adquado sria muito positivo para ambos os paíss. Fizmos um cálculo para vr a incidência d intrlíngua dos saltoguairnss ntrvistados, do total d palavras usadas nas rspostas d todos os ntrvistados, comparadas com o total d palavras qu aprsntaram influências 269, chgamos a um rsultado, muito positivo, d 9,1% d intrfrência, o qu significa qu mais d 90% do discurso dls foi dito somnt m português, m rlação aos outros 9% qu ls falaram spanhol ou portunhol, possivlmnt, não foram ditos m português por conta da procupação com o contúdo das rspostas, uma vz qu as prguntas foram significativas para ls. Dss modo, a procupação maior não foi m falar corrtamnt, mas sim, m falar o qu pnsavam sobr o assunto. Prssupõ-s também qu o fato d ls sabrm qu u falava spanhol os dixou mais a vontad, porqu ls sabiam qu u os ntndria d qualqur forma. Outra considração qu não podmos dixar d fazr é m rlação à hiprcorrção usada m algumas palavras plos informants, la ocorr quando um falant tm uma procupação muito grand m falar ou scrvr corrtamnt acaba s quivocando por conta disso, como nas palavras: ciudad, trabalhé, alá, nostros prcura. Analisando individualmnt as rspostas dos ntrvistados prcbmos qu a habitant qu mais tv influências do spanhol no português falado foi M2EM, la aprsntou 16% d intrfrência m sua fala. Tal ocorrência pod sr dvido ao fato d a saltoguairns tr mais d 60 anos. Podmos assomar a isto a idad com qu a habitant comçou a aprndr a Língua Portugusa, pois alguns studos comprovam qu após a fas d latralização é mais difícil aprndr uma língua. Já M1EF H1EM foram os habitants qu não aprsntaram nnhuma influência da Língua Espanhola nas rspostas das prguntas prtncnts a primira faixa tária, provavlmnt aprndram português dsd crianças /ou tivram um contato maior com falants da Língua Portugusa. Acrditamos qu sts fators são rlvants para o aprndizado d uma sgunda ou trcira língua. Para pssoas qu nunca tivram um nsino formal d dtrminada língua qu aprndram através do I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
7 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL contato com brasiliros, convivndo ao msmo tmpo com outras duas línguas, ss rsultado é muito significativo. É válido lmbrar qu a rlação comrcial stablcida ntr brasiliros paraguaios é rcnt, pois, a pont qu liga os stados d Mato Grosso do Sul Paraná, foi inaugurada m janiro d 1998, ou sja, la xist há apnas 12 anos. A construção da pont favorcu muito a cidad d Salto dl Guairá. Muitas pssoas prfrm ir até sta cidad m vz d Ciudad dl Lst, pois, la é mnos conturbada, para alguns mais acssívl, tm os msmos produtos o prço é praticamnt o msmo. Com o fortalcimnto comrcial d Salto, Ciudad dl Est dixou d sr a única cidad com um comércio intnso. E quanto mais brasiliros comprando m Salto, maior é o contato com a Língua Portugusa mais fácil é o aprndizado da msma. Dst modo, prcbmos qu informants com mnor faixa tária tivram mnos dificuldad qu os da faixa tária maior, isso s dv plo maior contato qu ls têm com os brasiliros. Esta rlação favorc os mais novos porqu provavlmnt aprndram o português dsd crianças, possivlmnt ss procsso d aprndizagm foi tão natural quanto as outras duas línguas oficiais do Paraguai. Embora os habitants d Salto dl Guairá sofram poucas intrfrências do spanhol no português falado, ainda é prciso pnsar no futuro, nas crianças qu stão crscndo qu também virão a sr falants do nosso idioma. Dsta forma, prcisamos rfltir sobr as mlhoras qu podm sr fitas, pois, não é porqu tmos um dado positivo qu não vamos buscar soluçõs para o bom dsnvolvimnto nriqucimnto dssas rgiõs. É important rssaltar qu não obsrvamos nnhuma influência lxical do guarani no português falado plos saltoguairnss, acrditamos qu isso ocorr por conta da distância qu há ntr a Língua Guarani a Língua Portugusa. Como foi dito por alguns informants, a Língua Guarani é mais usada quando os falants stão com familiars amigos, comumnt quando stão m casa, no comércio a língua mais usada é o português. Prcbmos quanto como o Português o Espanhol fazm part da cultura da rgião frontiriça analisada. Principalmnt o Português como um dos principais instrumntos comrciais aos saltoguairnss. Porém, até ntão, não s obsrva suficint incntivo político-social nssa rgião para ajudar na dissminação das duas línguas, tanto na frontira do Brasil, como na frontira do Paraguai. S os I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
8 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL habitants qurm aprndr uma língua d um modo mais formal, scolarizado, acham qu sria muito important para ls, como aponta a psquisa, podria sr ofrtado um nsino multilíngu nas rgiõs frontiriças dsd os anos scolars iniciais. Avriguamos qu o fato d os habitants d Salto dl Guairá ntndrm falarm o Português os ajuda muito, pois dvido a grand movimntação no comércio por conta dos turistas brasiliros os nossos vizinhos paraguaios s sforçam para atndr ntndr os compradors brasiliros nss idioma, o qu ajuda os vnddors a conquistarm os clints, pois é muito mais fácil uma pssoa confiar m qum fala o su próprio idioma do qu confiar m alguém cujo o idioma não é comprnsívl nm da part do clint, nm da part do vnddor, uma vz qu aí a intrlocução não é stablcida. Constatamos qu m âmbito gral os saltoguairnss gostam da nossa língua, como também vimos qu gostariam qu nós aprndêssmos uma das duas línguas matrnas dls, o spanhol. Foi prazroso podr ouvir a opinião d strangiros sobr a nossa língua, dscobrir qu ls também a valoram, a usam a admiram. Rfrências ANTUNES, W. G. R. (2009): Un nsayo sobr la prsncia dl guaraní n l castllano asuncño. In: Congrso Intrnacional d Educação d Ponta Grossa, , Ponta Grossa. Anais I Congrsso Intrnacional d Educação d Ponta Grossa. Ponta Grossa, ISAPG, 1 CD-ROM. CARLOS, V. G. (2008): Atituds linguísticas na frontira d Guaíra PR. In: Congrsso Brasiliro d Hispanistas, , Blo Horizont. Anais do V Congrsso Brasiliro d Hispanistas I Congrsso Intrnacional da Associação Brasilira d Hispanistas. Blo Horizont, 1 CD-ROM. CHAMORRO, I. D. U. (2008): Sociolinguística. 1. d. Assunção: Vazpi, p. 50. Faulstich, E. (1997): O portunhol é uma intrlíngua?. Em: Séris Rflxõs. Disponívl m: < Acsso m 10 d jun HENRIQUES, E. R. (2005): Distância ntr línguas o procsso d aprdizagm/aquisição. Org. SEDYCIAS, João. O nsino do spanhol no Brasil, passado, prsnt, futuro. São Paulo: Ed. Párabola. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
9 Congrsso Intrnacional d Profssors d Línguas Oficiais do MERCOSUL GOIRIS, F.A.J. (1999): Dscubrindo La Frontra: Historia, Socidad y Política n Pdro Juan Caballro. 1. d. Ponta Grossa: Ed. Inpag. MARRONE, C. d S. (2005): Português Español Aspctos Comparativos. 2. d. Campinas: Ed. Ponts. SEDYCIAS, J. organização. (2005): O Ensino d Espanhol no Brasil: passado, prsnt, futuro.são Paulo: Ed. Parábola. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
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