Reflexões sobre a formação inicial e continuada de professores de espanhol no Brasil. Katia Aparecida da Silva Oliveira - UNIFAL
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- Tânia Meneses Sales
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1 Rflxõs sobr a formação inicial continuada d profssors d spanhol no Brasil Katia Aparcida da Silva Olivira - UNIFAL Dsd a promulgação da li /2005, qu trata da obrigatoridad do nsino da língua spanhola nas scolas d nsino médio brasiliras, a dmanda por profssors dss idioma no país tm crscido considravlmnt. Junto a ssa dmanda surgm também algumas qustõs rlacionadas à formação dsss profissionais ou msmo sobr o qu dv sr nsinado por ls nas aulas qu assumirão. A primira qustão qu pod sr lvantada pod star rlacionada à rsponsabilidad pla formação dos futuros docnts rsponsávis plo nsino d língua spanhola: Afinal d qum é a rsponsabilidad pla formação d profssors d spanhol? O intrss por assumir a formação dsss profssors no Brasil parcu dspontar a partir do momnto m qu a obrigatoridad do ofrcimnto d nsino d língua spanhola nas scolas d nsino rgular s tornou uma ralidad. Assim, além das instituiçõs d nsino suprior qu tradicionalmnt ofrciam cursos d graduação m Ltras, com habilitação m língua spanhola, outras instituiçõs supriors ou institutos strangiros acadmias d idiomas também xprssaram o su intrss por assumir a formação d novos docnts. Porém, apsar dss intrss xprsso por difrnts instituiçõs, é important rcordar qu a Li d Dirtrizs Bass da Educação Brasilira - LDB, m vigor dsd 1996, prvê, m su artigo 62, qu: A formação d docnts para atuar na ducação básica far-s-á m nívl suprior, m curso d licnciatura, d graduação plna, m univrsidads institutos supriors d ducação, admitida, como formação mínima para o xrcício do magistério na ducação infantil nas quatro primiras séris do nsino fundamntal, a ofrcida m nívl médio, na modalidad Normal. Dssa forma, conform a indica lgislação brasilira, a formação d docnts para o nsino básico é d rsponsabilidad d univrsidads institutos supriors d ducação qu ofrçam cursos supriors d licnciatura dvidamnt rconhcidos no país, isso significa qu, mbora haja o intrss, qualqur I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
2 instituição qu não s nquadr nssas caractrísticas não podria s rsponsabilizar por ssa formação. Pnsando, ntão, no ofrcimnto do nsino d spanhol, a criação d cursos d licnciatura m língua spanhola d cursos d formação continuada para docnts qu atuam no nsino dss idioma tm sido incntivada m nosso país boa part das nossas univrsidads públicas já formam novos profssors para ssa ára d nsino. Os cursos d licnciatura, formadors d novos docnts, por sua vz, são curso qu ofrcm, ou dvriam ofrcr, a futuros docnts a formação inicial d qu ncssitam para comçarm a atuar m su campo d trabalho. Nss sntido, ao considrar spcificamnt o caso do nsino d língua spanhola, val pnsar na manira como a formação inicial dos futuros profssors d spanhol tm sido ralizada. Nossos cursos d licnciatura m Ltras são, m sua maioria, ofrcidos na modalidad d licnciatura dupla, na qual, normalmnt, s pod obtr a habilitação m língua portugusa m uma língua strangira. Ess prfil d curso, qu tm sua origm na década d 60, quando surgiu a primira proposta d currículo mínimo para os cursos d Ltras, acabou por priorizar, graças à considrávl dmanda por profssors d língua portugusa da época, a habilitação m português. Ao priorizar a língua portugusa, os cursos d Ltras, dixam d invstir na formação d profssors d língua strangira. Facilmnt pod-s prcbr qu a carga horária dstinada à formação d profssors d língua strangira é dmasiado mnor frnt a qu é dstinada à língua portugusa. Considrmos a Rsolução n 2 d 19 d fvriro d 2002 do Conslho Nacional d Educação, qu prvê a duração mínima d um curso d licnciatura: Art. 1º A carga horária dos cursos d Formação d Profssors da Educação Básica, m nívl suprior, m curso d licnciatura, d graduação plna, srá ftivada mdiant a intgralização d, no mínimo, 2800 (duas mil oitocntas) horas, nas quais a articulação toria-prática garanta, nos trmos dos sus projtos pdagógicos, as sguints dimnsõs dos componnts comuns: I (quatrocntas) horas d prática como componnt curricular, vivnciadas ao longo do curso; II (quatrocntas) horas d stágio curricular suprvisionado a partir do início da sgunda mtad do curso; III (mil oitocntas) horas d aulas para os contúdos curriculars d naturza cintífico-cultural; I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
3 IV (duzntas) horas para outras formas d atividads acadêmico-cintíficoculturais. As 2800 horas mínimas prvistas para a intgralização d cursos d licnciatura são pnsadas para cursos qu ofrçam habilitação única, os cursos d dupla habilitação dvm sr compostos por uma carga horária suprior, qu alcançam, m média, 3600 horas. Dssa carga horária, somnt algo m torno d 600 a 900 horas é dstinado à formação d profssors d língua strangira nos cursos d licnciatura m Ltras. Como diz Paiva (2003) Prdominam no país cursos d Ltras m Português Inglês com crscnt ascnsão d Português Espanhol. Muitos dsss cursos são ministrados m 3 anos rcbm alunos d scolas do nsino básico qu também não invstiram m um nsino d LE d qualidad. A grand maioria dos projtos pdagógicos d Licnciaturas m Ltras qu passaram pla Comissão d Espcialistas d Ensino d Ltras na SESu, nos últimos dois anos, sja para autorização ou rconhcimnto, dvotam ao nsino d inglês ou spanhol, crca d 360 horas, ou no máximo 480 horas d nsino da língua strangira com o acréscimo d 60 a 120 horas d litratura inglsa nort-amricana. A part do currículo ddicada à formação do profssor é praticamnt inxistnt, m muitos casos, é d comptência d dpartamntos d ducação, qu não produzm rflxõs sobr o nsino d línguas. A carga horária dstinada à formação d profssors d spanhol é, ntão, composta por m média um quarto da carga horária total dos cursos d licnciatura m Ltras com dupla habilitação. É claro qu a formação inicial d docnts d língua strangira é algo qu vai além d uma discussão qu lv m considração somnt a carga horária ofrcida m cursos d licnciatura, porém val considrar qu st é um dos aspctos qu dvm sr pnsados quando s prtnd ofrcr uma formação d qualidad aos nossos futuros profssors. Assim, lvando m considração as poucas horas dstinadas à formação d profssors d spanhol, cab-nos prguntar: Qu tipo d profissional stamos formando qual tipo d profissional qurmos formar? Dssa manira, o primiro ponto qu talvz dvamos pnsar diz rspito à formação lingüística dos profssors d spanhol. Com poucas horas d curso dstinadas ao nsino d língua spanhola, nos dparamos com profissionais qu muitas vzs não têm domínio do idioma qu dvriam nsinar. É claro qu a falta d conhcimnto do spanhol não dpnd somnt da carga horária dstinada para o su nsino na graduação, mas s por um lado não podmos ignorar o fato d qu o procsso d aquisição d uma língua strangira é I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
4 complxo qu acontc tanto dntro dos cursos licnciatura como também fora dls; por outro, talvz sja ncssário disponibilizar, nos cursos d Ltras, uma carga horária d disciplinas d língua spanhola qu ofrça aos alunos a possibilidad d além d aprndr ssa língua strangira, aprndr sobr la, além d dsnvolvr a capacidad d analisá-la d formular rlaçõs ntr la outras línguas, spcialmnt a sua língua matrna. Outro ponto a sr lvantado s rfr à formação cultural, sociocultural ou intrcultural dos profssors d spanhol. Não muito raramnt sta formação stá rstrita a alguns poucos momntos d convrsação m sala d aula sobr difrnças curiosas ntr as culturas hispânicas m rlação à nossa. Porém, val rssaltar qu mbora lmntos socioculturais frqüntmnt sjam vistos como curiosidads m contxtos d nsino d língua spanhola, são xatamnt sss lmntos qu contribum para uma visão mais ampla dos povos hispano-falants também para o dsnvolvimnto d um olhar mais conscint tolrant sobr a cultura strangira sobr a nossa própria cultura. A formação d docnts d língua spanhola, além d valorizar o aprndizado lingüístico, dv abrangr a divrsidad qu compõ as culturas dos difrnts povos falants d spanhol, d modo a possibilitar a rflxão a partir da difrnça o stablcimnto d ponts ntr as culturas strangiras a nossa cultura. Gottnaur (2005, p.64) ao tratar do nsino d lmntos socioculturais, diz: A qustão não é apnas snsibilizar o aluno buscar formas para nsjar atituds imparciais diant d outros valors, outras tradiçõs, outros modos d vr, vivr nomar a ralidad. Trata-s d algo bm mais complxo: acolhr o outro compartilhar com l hábitos, costums, idéias, posicionamntos tc. O domínio d outro idioma não s rduz à mra aquisição d um instrumntal: algo qu s manja com maior ou mnor facilidad para alcançar um propósito consguir um mprgo, viajar, scrvr cartas, prstar o vstibular tc. apropriar-s d uma língua distinta da matrna é apropriar-s d novas lnts para mirar o mundo. Formando docnts capazs d rconhcr valorizar os aspctos socioculturais prsnts no mundo hispânico, criamos também a possibilidad d qu o nsino d língua spanhola, por sss docnts, possa contribuir para a formação intgral dos sus alunos. Dssa forma, o nsino d línguas pod dixar d sr visto como puramnt instrumntal, como diz Gottnaur, contribuir para o dsnvolvimnto d outro olhar sobr o mundo. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
5 Porém, a formação lingüística a cultural não são os únicos aspctos rlvants para a formação d um profssor d língua spanhola, ou d outras línguas strangiras. É prciso qu o docnt tnha um conhcimnto no mínimo razoávl das litraturas hispânicas. Val dizr qu não incluímos as litraturas d língua spanhola nos studos culturais uma vz qu as litraturas formam um conjunto d conhcimntos spcíficos qu mbora stjam intimamnt rlacionados à cultura, socidad história dos paíss hispano-falants, têm um campo d psquisas próprio dntro dos studos d Ltras. A carga horária dos cursos d licnciatura m Ltras dstinadas aos studos d litraturas d língua strangira é muito pquna. Salvo algumas xcçõs, ssa carga horária varia m torno d 60 a 180 horas. Pnsando no caso das litraturas d língua spanhola, qu contam com uma longa história com produçõs litrárias d muitos paíss, parc sr impossívl, com a carga horária disponívl, ralizar algo mais qu uma brv aprsntação dssas litraturas. Assim, sm tmpo disponívl para lr as obras litrárias ou msmo para assistir aulas sobr as grands obras das litraturas d língua spanhola, o licnciando m língua spanhola dixa o su curso d graduação não só com snsação, d qu não conhc ssas litraturas, mas com a crtza disso. Finalmnt, já qu stamos falando m formação d profssors, faz-s ncssário pnsar na formação pdagógica ofrcida nos cursos d licnciatura. Como diz Paiva, as horas ddicadas a ss aspcto da formação docnt é muitas vzs nglignciado, sja plas poucas horas do curso ddicadas a l, sja pla forma como é abordado. Espra-s qu o docnt d língua spanhola tnha conhcimntos sobr divrsos assuntos, tais como: métodos d nsino, avaliação, procssos d aprndizagm d línguas, produção avaliação d matriais didáticos, políticas públicas rlacionadas à ducação, tc; porém com o pouco contato qu tm com disciplinas d carátr pdagógico nos cursos d licnciatura, ss tipo d conhcimnto acaba sndo suprficial insuficint para a sua prática m sala d aula. A disponibilização d mais tmpo para a formação pdagógica d profssors d spanhol criaria a possibilidad d qu futuros docnts não só conhçam I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
6 torias rlacionadas ao nsino d idiomas, mas qu também dsnvolvam um olhar crítico sobr las, rfltindo sobr sus aspctos positivos ngativos sndo capazs d optar plas mlhors torias para os contxtos d nsino m qu atuarão. Mas formar profssors é uma tarfa qu xig mais qu a discussão d torias pdagógicas ou o conhcimnto d técnicas d nsino. O futuro docnt d língua spanhola prcisa conhcr o contxto m qu atuará profissionalmnt, dsnvolvndo um olhar crítico sobr o su papl como profissional sobr a ducação m gral. Ess tipo d conhcimnto s dá somnt quando o licnciando tm a possibilidad d conhcr o su futuro mio d trabalho d intragir com l. O stágio suprvisionado é uma forma d garantir ssa intração, principalmnt quando planjado como uma forma d aproximação dos futuros docnts com o ambint scolar, porém, sabmos qu ssa não é uma ralidad muito comum. Considrando o fato d qu gralmnt o stágio suprvisionado ocorr nos últimos smstrs dos cursos d licnciatura, é somnt nss momnto qu os alunos dsss cursos têm a possibilidad d rconhcr o su futuro ambint d trabalho. Além disso, convivmos com uma grand tradição d dsnvolvimntos d stágios suprvisionados basados m obsrvação przando pla total falta d contato ntr o licnciando o ambint scolar rgência, ond por alguns momntos pré-dtrminados sob a obsrvação d um docnt rsponsávl, m gral, o futuro profssor pod tntar aplicar algo do qu aprndu m su curso. A mudança d prspctiva m rlação ao stágio suprvisionado stá ocorrndo lntamnt. Vmos qu muitos cursos d licnciatura já optam por transformá-lo m um spaço d aprndizagm qu vai além da obsrvação qu proporciona aos sus alunos a possibilidad d sntir-s part do ambint ducacional. Mas ssa possibilidad d intgração ao ambint scolar plo stágio suprvisionado, como foi dito, ocorr somnt no final do curso d licnciatura, quando o idal sria qu os futuros profssors pudssm aprndr sobr o su futuro ambint d trabalho ao longo d toda a sua formação. Nss sntido, a Prática d Ensino como Componnt Curricular, aprsntada como obrigatória no currículo mínimo das licnciaturas, parc I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
7 proporcionar aos licnciandos o contato com o ambint scolar qu podrá prpará-lo para o su futuro. O Parcr CNE/CP 28/2001 dfin ssas práticas da sguint manira: A prática como componnt curricular é, pois, uma prática qu produz algo no âmbito do nsino. Sndo a prática um trabalho conscint cujas dirtrizs s nutrm do Parcr 9/2001 la trá qu sr uma atividad tão flxívl quanto outros pontos d apoio do procsso formativo, a fim d dar conta dos múltiplos modos d sr da atividad acadêmicocintífica(sic). Assim, la dv sr planjada quando da laboração do projto pdagógico su acontcr dv s dar dsd o início da duração do procsso formativo s stndr ao longo d todo o su procsso. Em articulação intrínsca com o stágio suprvisionado com as atividads d trabalho acadêmico, la concorr conjuntamnt para a formação da idntidad do profssor como ducador. A prática d nsino, dssa forma, fazndo part do currículo dos cursos d licnciatura articulada com as dimnsõs pdagógicas acadêmico-cintíficas dssa formação, é mais um fator a contribuir para formação docnt. É claro qu, como um lmnto qu dv sr prvisto planjado no projto pdagógico do curso, é prciso qu sja ncarado com todo o su potncial formativo, uma vz qu não tndo um formato fixo como ocorr com o stágio suprvisionado ou com as disciplinas pdagógicas, as práticas d nsino tndm a s dissolvr ao longo do curso, muitas vzs subdsnvolvidas ou ignoradas nos contxtos d nsino, quando na vrdad podriam aprsntar-s rlacionadas a difrnts contúdos, possibilitando o diálogo ntr conhcimntos tóricos práticos. Os aspctos lvantados até agora, formação lingüística, sociocultural, litrária pdagógica, sndo prjudicados por uma formação qu disponibiliza pouco tmpo para o su nsino, frqüntmnt são foco d intrss d docnts m cursos d formação continuada. A formação continuada, ou formação m srviço, é dfinida por Almida Filho (1997, p.3) da sguint manira: A formação continuada ou prmannt, objto dst trabalho, é aqula m qu o profssor s ngaja já no xrcício da profissão, m srviço, numa rlação fac-a fac ou a distância, num sforço formador oprado por profssors formadors (quando há formalização das atividads). Evntualmnt ssa modalidad d formação ocorr como uma atividad solitária indpndnt quando o profssor m formação faz, l msmo, o papl do outro mirando rfltindo sobr o próprio trabalho sm o concurso d outrm. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
8 Val rssaltar qu, ao falar m formação continuada, podmos tratar d difrnts tipos d cursos ofrcidos para profissionais já licnciados, qu vão dsd cursos d xtnsão, com uma curta duração a cursos d pós graduação lato snsu, como as spcializaçõs, os cursos stricto snsu, mstrado doutorado. Ocorr qu a princípio, um curso d formação continuada dvria tr como objtivo aprofundar conhcimntos já abordados nos cursos d graduação ou atualizar os profissionais da ára, porém, nos casos d formação continuada d profssors d spanhol, nos dparamos com um panorama um pouco distinto dss. Prcb-s qu a busca por cursos d formação continuada é motivada pla formação dficint a qu são submtidos um grand númro d profssors qu sss profissionais procuram na formação continuada o qu dvria tr sido a sua formação inicial. É comum a busca d cursos d língua spanhola, d litratura ou formação pdagógica por docnts qu considram não tr o mínimo domínio dsss contúdos. Esss docnts spram aprndr, já m srviço aquilo qu dvriam sabr ants d iniciar a sua vida profissional. Nss contxto, a formação continuada acaba por tr d assumir, ntão, o papl d prnchr lacunas da formação inicial d profssors, mbora ss não sja o su objtivo inicial. Não há como promovr o aprfiçoamnto aprofundamnto d conhcimntos qu não foram adquiridos. Finalmnt, outra qustão ssncial para a formação d docnts dv sr colocada: a formação d profssors psquisadors. Tanto na formação iniciada como na formação continuada, a psquisa pod dv sr um important fator a sr dsnvolvido, uma vz qu o docnt com prfil d psquisador tm para si lmntos qu ncssita para a sua atuação diária, para a rflxão sobr a sua prática para a produção d novos conhcimntos dntro d sua ára d atuação. Ess profssor adquir autonomia no qu s rfr à sua atuação profissional é capaz d aprimorar-s a cada dia. Encontramo-nos, assim num momnto qu xig rvisõs dos cursos d licnciatura m Ltras. É prciso ofrcr uma formação mais adquada para os futuros docnts d língua spanhola, na qual haja uma carga horária adquada para a promoção d um procsso d nsino-aprndizagm capaz d ofrcr, I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
9 ftivamnt a sss licnciandos os conhcimntos ncssários para o su futuro profissional. A formação continuada, dssa manira, contando com profissionais com uma formação inicial mais complta adquada para a nossa ralidad ducacional, podrá rocupar o su spaço como mio d aprfiçoamnto profissional, ond o diálogo a troca d xpriências podm lvar ao crscimnto não só individual como coltivo. Considrar a forma como sss novos profssors srão formados é uma ncssidad, já qu a nossa ralidad prcisa d profissionais qu saibam mais do qu simplsmnt a língua spanhola, prcisamos d profssors com uma formação cultural pdagógica mais ampla consqüntmnt adquada para as nossas salas d aula. Rfrências ALMEIDA FILHO, JCP Tndências na formação continuada do profssor d língua strangira. Em: Aplimg - Ensino Psquisa, Publicação da Associação dos Profssors d Língua Inglsa do Estado d Minas Grais. Blo Horizont, n. 1, p.29-41, Disponívl m: Acsso m 15/10/2010 BRASIL, Ministério da Educação (1996). Li 9394/96 LDB - Li d Dirtrizs Bass da Educação Nacional. Brasília: Diário Oficial da União, 23 d dzmbro d (2005). Li Nº , d 05 d agosto d Dispõ sobr o nsino da língua spanhola. In: Brasília: Diário Oficial da União. BRASIL - Conslho Nacional d Educação (2001). Parcr CNE/CP 28 d 02 d outubro d Dá nova rdação ao Parcr CNE/CP 21/2001, qu stablc a duração a carga horária dos cursos d Formação d Profssors da Educação Básica, m nívl suprior, curso d licnciatura, d graduação plna. Brasília: Diário Oficial da União. (2002). Rsolução CNE/CP 2 d 19 d fvriro d Institui a duração a carga horária dos cursos d licnciaturas, d graduação plna, d formação d profssors da Educação Básica m nívl suprior. Brasília: Diário Oficial da União. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
10 GOETTENAUER, E (2005). Espanhol: língua d ncontros. Em: SEDYCIAS, J. (org). O nsino do spanhol no Brasil: passado, prsnt, futuro. São Paulo: Parábola Editorial. p PAIVA, V.L.M.O (2003). A LDB a lgislação vignt sobr o nsino a formação d profssor d língua inglsa.in: STEVENS, C.M.T CUNHA, M.J. Caminhos Colhitas: nsino psquisa na ára d inglês no Brasil. Brasília: UnB. p Disponívl m: Acsso m 15/10/2010. I CIPLOM: Foz do Iguaçu - Brasil, d 19 a 22 d outubro d 2010 ISSN p
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