PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DE DEFLUÊNCIA DOS APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO CONSIDERANDO O CONTROLE DE CHEIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DE DEFLUÊNCIA DOS APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO CONSIDERANDO O CONTROLE DE CHEIAS"

Transcrição

1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GOP a 21 Outubro de 2005 Curtba - Paraná GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃ DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DE DEFLUÊNCIA DOS APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO CONSIDERANDO O CONTROLE DE CHEIAS Fernanda da Serra Costa Jorge Machado Damázo * Danela de Souza Kyllos CEPEL/ UERJ UERJ CEPEL Helena M. G. Dantas Angela de O. Ghrard Vnícus Foran Rocha ONS ONS ONS RESUMO Uma das partculardades do planejamento da operação do sstema hdrotérmco nterlgado braslero é a necessdade do uso de parte da capacdade dos seus reservatóros como volumes de espera para a redução de danos causados por cheas de grande porte em áreas a jusante dos reservatóros. Este artgo apresenta os recentes desenvolvmentos do modelo OPCHEND, cujo objetvo é programar para o próxmo da a ocupação ou esvazamento dos volumes de espera do sstema, quando este se encontra em stuação de chea normal ou emergênca, através da solução de um problema de programação lnear e da utlzação de Dagramas de Emergênca. PALAVRAS-CHAVE Controle de Cheas, Volumes de Espera, Programação Eletro-energétca, Dagrama de Emergênca, Programação Lnear INTRODUÇÃO Tendo em vsta a complexdade do Sstema Interlgado Naconal (SIN) o planejamento da operação é feto em três etapas, e em cada uma os modelos utlzados possuem dferentes horzontes de planejamento, dscretzação do tempo, e graus de detalhamento na representação das undades geradoras. Estes modelos são encadeados através do acoplamento no fnal de seus horzontes das polítcas de alocação dos recursos hídrcos e térmcos produzda pelo modelo herarqucamente superor, formando uma cadea de modelos (1). No topo da cadea está o planejamento de médo prazo onde o modelo de otmzação estocástca, NEWAVE (1), obtém a polítca de alocação dos recursos hídrcos e térmcos de mínmo custo para cada mês do horzonte (cnco a dez anos). O parque hdroelétrco é representado de forma agregada em quatros reservatóros equvalentes de energa representando os subsstemas do sul, sudeste, nordeste e norte. A segur, no chamado planejamento de curto prazo, o modelo DECOMP (1) também de otmzação estocástca, determna uma programação de geração em cada usna do sstema para as semanas do mês segunte e para o segundo mês. Na base da cadea, está a programação dára, em fase de mplantação, onde o modelo DESSEM (1) de otmzação determnístca, calculará o despacho de geração para cada mea hora do da segunte. Tendo em vsta que a maora dos grandes reservatóros braslero pertencerem ao SIN, uma das partculardades do planejamento da operação desse sstema é a necessdade do uso de parte da capacdade dos reservatóros dos aprovetamentos hdroelétrcos como volumes de espera para a redução de danos causados por cheas de grande porte em áreas a jusante dos reservatóros. A defnção e o planejamento do uso destes volumes de espera devem ser fetos de forma cudadosa, para se evtar desperdícos, mnmzando os rscos de geração térmca ou de défcts de suprmentos no SIN e, ao mesmo tempo, garantndo a proteção das áreas a jusante dos reservatóros. *Av. Hum s/n o., Cdade Unverstára Ilha do Fundão - CEP Ro de Janero - RJ - BRASIL Tel.: (021) Fax: (021) e-mal:damazo@me.uerj.br

2 2 A metodologa atualmente em uso nos estudos de prevenção de cheas do planejamento da operação do SIN, descrta em detalhes em (2), (3), (4) e (5), para defnção dos volumes de espera consdera a ncerteza hdrológca através do uso de conjuntos de séres sntétcas de afluêncas dáras ao sstema e adota as condções de controlabldade, onde o sstema de reservatóros analsado é decomposto em sstemas parcas, representando-se cada sstema parcal por um reservatóro equvalente, para o qual calcula-se para cada tempo de retorno uma curva-gua superor para toda a estação chuvosa (envoltóra). Os volumes correspondentes a esta envoltóra são desagregados espacalmente, em curvas ndvdualzadas para cada reservatóro do sstema, através de um problema lnear estocástco com função objetvo refletndo nteresses da geração de energa elétrca. A utlzação dos volumes de espera durante a ocorrênca de cheas deve segur dretrzes e nstruções específcas para a stuação de operação normal de chea (chea que permanece, ao longo de sua duração, sem perspectva de esgotamento dos volumes de espera dos reservatóros e de lberação de descargas defluentes que ultrapassem restrções à jusante dos aprovetamentos) e para stuação de operação em emergênca (chea com perspectva de esgotamento dos volumes de espera dos reservatóros, sendo necessáro provdencar descargas defluentes totas que superam as restrções à jusante dos aprovetamentos, provocando danos). Na stuação em emergênca as regras de operação são defndas de forma a garantr a segurança da barragem, fcando em segundo plano a operação energétca e a proteção das áreas à jusante, já na stuação Normal as regras de operação têm como objetvo permtr a utlzação dos volumes de espera da melhor forma possível sob o ponto de vsta energétco e de controle de cheas. Na ntegração entre o planejamento da operação energétca e a operação para controle de cheas os volumes de espera são representados nos modelos da operação energétca como lmtes dnâmcos do armazenamento máxmo de cada reservatóro. No planejamento de médo prazo, devdo ao horzonte e dscretzação temporal, não há a necessdade do detalhamento da ocupação/esvazamento dos volumes de espera, enquanto que no médo prazo e na programação dára os lmtes de armazenamento referentes as envoltóras devem ser relaxados de forma a permtr a ocupação dos volumes de espera quando da ocorrênca de cheas. No planejamento de curto prazo, o relaxamento dos lmtes de armazenamento é feto através do uso dos modelos ARISCO (6) e OPCHEN (7). Na programação dára, o relaxamento desses lmtes de armazenamento é feto através do uso do modelo OPCHEND (8), (9) e (10). O modelo OPCHEND programa para o próxmo da a ocupação ou esvazamento dos volumes de espera do sstema através da solução de um problema de programação lnear (PPL). Tendo em vsta o ntervalo de tempo dáro, e que, em alguns trechos do sstema, o tempo de translação dos transentes hdráulcos nos canas fluvas que nterlgam os aprovetamentos pode suplantar 24 horas, o OPCHEND consdera na sua formulação mas que um ntervalo de tempo e além de defnr a ocupação/esvazamento dos volumes de espera nas stuações normas de cheas, também verfcar a possbldade de entrar-se em stuação de emergênca e nestes casos programar as defluêncas necessáras para a proteção do aprovetamento. Este artgo apresenta os desenvolvmentos mas recentes do modelo OPCHEND. O caso-estudo é sstema da baca do ro Paraná até o ponto de controle de chea Porto São José onde estão localzados 40 aprovetamentos hdroelétrcos e 19 pontos de controle de chea. Num sstema como esse o número de sstemas parcas é 764. No caso de ocorrênca de cheas smultaneamente em dversas sub-bacas (Paranaíba, Grande, Paranapanema,) o número de restrções atvas no PPL torna-se grande, podendo chegar a pouco mas de 20000, levando a um tempo de processamento ncompatível com a necessdade da programação dára. É apresentada uma estratéga para redução do tempo de processamento de forma a torná-lo compatível com as necessdades da programação dára MODELO OPCHEND 2.1 Operação em stuação normal de chea No que se refere a operação para controle de cheas os aprovetamentos hdroelétrcos de uma baca hdrográfca podem ser classfcados em três categoras consderando sua contrbução para o controle de cheas: Aprovetamentos que pertencem ao sstema de controle de cheas ntegrado da baca. Neste categora estão os aprovetamentos em que parte dos seus volumes útes são alocados como volumes de espera para proteção ntegrada dos pontos de controle da baca, ou os aprovetamentos a fo d água que possuam ponto de controle medatamente a jusante; Aprovetamentos que não pertencem ao sstema de controle de cheas ntegrado da baca. Estes aprovetamentos não foram consderados na etapa de cálculo dos volumes de espera dos estudos de prevenção de cheas; Aprovetamentos com controle de cheas solado e localzados nas cabeceras do sstema de controle de cheas. Neste caso, o volume de espera alocado nestes reservatóros é utlzado apenas para a proteção de sua restrção, não contrbundo para o controle de cheas ntegrado da baca. Seja R o conjunto de aprovetamentos hdroelétrcos de um sstema, tal que R=R CCI R Cab R SCC, onde: R CCI, conjunto de aprovetamentos do sstema de controle de cheas ntegrado; R Cab, conjunto de aprovetamentos de cabeceras com controle de cheas de sua própra restrção de jusante, e R SCC, conjunto de aprovetamentos do sstema que não fazem parte do controle de cheas ntegrado e não pertencem a R Cab.

3 3 Sejam V, =1,.., R as capacdades dos reservatóros de cada aprovetamento, e M, =1,.., R CCI R Cab, os lmtes de defluêncas em cada aprovetamento que não causam danos à jusante. Seja U o conjunto de sstemas parcas (5) e (7) do sstema formado por R CCI. Seja γ o maor tempo de vagem da água entre aprovetamentos do sstema e, sejam R τ, os conjuntos de aprovetamentos do sstema cujo tempo de vagem até o aprovetamento mas a CCI Cab SCC jusante do sstema é menor ou gual a τ, para τ =1,,γ. Logo Rτ = Rτ Rτ Rτ. Supondo-se dsponível as seguntes nformações: os volumes vazos verfcados nos γ das anterores ao da corrente, e ( t) os volumes vazos programados para o fnal do da corrente, e ( d) ; ; t= d -1, d -2,...d -γ; as afluêncas ncrementas prevstas para o da a ser programado (d+1) e para γ das à frente, q(t), t=d+1,, d-γ; t, t=d-1,, d-γ +1 ; defluêncas totas verfcadas para os (γ -1) das anterores ao da corrente, ( ) defluênca total programada para o da corrente (d), m(d); defluêncas mínmas, representando a operação energétca para o da a ser programado (d+1) e γ das à frente; as varações máxmas de defluênca, Δ ; os valores das envoltóras de cada sstema parcal u U correspondentes ao fnal do da a ser programado e alguns das a frente para cada conjunto de envoltóra, =1,,K, ENVu ( t), t=d+1,...d+γ. Para =1, consderase o tempo de retorno seleconado nos Estudos de Prevenção de Cheas. Os outros são tempos de retorno menores, correspondendo a stuações de maor rsco para ocorrênca de rompmento das restrções. Obtêm-se as defluêncas dáras de cada aprovetamento para o da a ser programado, r (d+1), através da solução de um problema de programação lnear (PPL), cujas restrções são: n + t d j= 1 e (t) c,jr j(t τ j, ) r (t) = e(t 1) q(t 1) R t = d + 1,...,d + γ (1) 0 d e (t) V Rt t = d + 1,..., d + γ (2) r (t) m (t) Rt d t = d + 1,..., d + γ (3) r ( t τ ) δ () t ENV ( t), δ ( t) ej j, u u u 0 t = d + 1,..., d + γ u U = 1,...,K j u reservatóro mas jusante do sstema (4) Cab () t δ () t VE () t, δ () t 0 R t d t = d + 1,..., + γ e {} {} {} d (5) CCI t d Cab t d r (t) p(t) M p(t) 0 R R t = d + 1,..., d + γ (6) f f f () t () t faxa λ () t 0 R t = d + 1,...,d + γ f 1,..., nf e λ t d = (7) f f f () t () t faxa θ () t 0 R t = d + 1,...,d + γ f 1,..., nf e θ t d = (8) () t r ( t 1) + ν () t Δ ν () t 0 R t = d + 1,..., d + γ r t d (9) ( t 1) r () t + υ () t Δ υ ( t) 0 R t = d + 1,..., d + γ r t d (10) onde: c,l = 1 se reservatóro l está medatamente a montante de, c,l = 0 se reservatóro l não está medatamente a montante de, τ l, é o tempo de vagem entre os reservatóros l e, VE{}( t) s são os volumes de espera alocados nos reservatóros de cabeceras; f δ () t s, δ {}( t) s, p () t s, λ () t f s, θ () t s, ν ( t) s e υ ( t) s são folgas. u

4 4 Se na solução do PPL todas as folgas δ u () t s, δ{}( t) e p ( t) em estudo não estará em stuação de chea. Se na solução do PPL pelo menos uma das folgas δ ( t) s são nulas, prevê-se que o sstema no horzonte u e/ou δ{}( t) é maor que zero e todas as folgas p(t) s são nulas, prevê-se que o sstema deverá operar no da t no modo de operação normal de cheas, sem ocorrênca de volação das defluêncas máxmas que causam danos à jusante. Se na solução do PPL pelo menos uma das folgas p (t) é maor que zero, prevê-se que o sstema deverá operar no da t no modo de operação de cheas com emergêncas relaconadas com os pontos de controle onde ocorreram p (t) s maores que zero, com volação das defluêncas máxmas. A volação da defluênca máxma, quando o dagrama de emergênca não é consultado, só ocorre quando o volume se esgota. Com a nclusão da consulta ao dagrama de emergênca (que será apresentada na próxma seção) a volação da defluênca máxma poderá ser antecpada de forma a garantr a segurança da barragem. A função objetvo do PPL consste na mnmzação do somatóro do produto entre as varáves de folga das restrções do problema e as penaldades assocadas. Os valores das penaldades estão relaconados com a ordem em que se aceta que as restrções sejam voladas em caso de não ser possível atender a todas as restrções do PPL sem que todas ou algumas varáves de folgam assumam valores dferentes de zero. A ordem de volação das restrções está assocada ao tpo de operação de controle de cheas que se espera num sstema de reservatóros formados pelos três tpos de aprovetamentos hdroelétrcos descrtos anterormente. A déa básca é que os volumes de espera dos aprovetamentos de cabeceras, quando estes não fazem parte do controle de chea ntegrado, só devem ser utlzados para o controle de suas taxas de varação de defluênca e suas defluêncas máxmas. Além dsto, os níves dos reservatóros defndos pela programação energétca (refletda pela faxa de operação) dos aprovetamentos que não fazem parte do controle de chea ntegrado da baca e cabecera com controle de chea solado, só devem ser alterados após a utlzação dos volumes de espera dos aprovetamentos que fazem parte do controle de chea ntegrado da baca, caso contráro seus volumes deveram ter sdo consderados na etapa do cálculo dos volumes de espera nos estudos de prevenção de cheas. Desta forma a regra de operação em stuação normal de chea conduz a segunte ordem de volação das restrções: 1. Defluênca energétca de todos os aprovetamentos da baca, 2. Faxas de armazenamentos dos aprovetamentos que pertencem a R CCI, 3. Envoltóras dos sstemas parcas assocadas aos aprovetamentos pertencem a R CCI, 4. Faxas de armazenamento dos aprovetamentos que pertencem a RSCI e a R Cab, 5. Taxa de varação de vazão de todos os aprovetamentos da baca, exceto os que pertencem a R Cab, 6. Defluênca máxmas dos aprovetamentos que pertencem a R CCI, 7. Envoltóras dos aprovetamentos pertencem a R Cab, 8. Taxa de varação de vazão dos aprovetamentos que pertencem a R Cab, 9. Defluênca máxmas dos aprovetamentos que pertencem a R Cab. Além desta prorzação, as restrções de defluênca máxma e de nível programado têm anda uma prorzação temporal, sto é, caso seja necessáro volar estas restrções e haja a opção de volá-las no da a ser programado ou nos das subseqüentes, deve-se prmero volá-las nos das subseqüentes. 2.2 Operação em stuação de emergênca As regras de operação em stuação de emergênca estão consoldadas nos Dagramas de Emergênca (DE), que fornecem, a partr da afluênca ao aprovetamento e o seu nível de armazenamento, a defluênca superor a restrção, necessára para garantr a segurança da barragem, quando há a perspectva de esgotamento do seu volume de espera. Exstem também DE para reservatóros equvalentes, formados pelo conjunto de aprovetamentos a montante de um ponto de controle de cheas, neste caso consdera-se a afluênca a todos os aprovetamentos formadores do reservatóro equvalente e a soma de seus volumes vazos para a defnção da defluênca no reservatóro mas à jusante. Estando o armazenamento do reservatóro (solado ou equvalente) em qualquer stuação, pode ocorrer uma chea em que a últma vazão observada seja de tal magntude que mplcará necessaramente em uma vazão defluente maor que a vazão de restrção (11). A afluênca pode ser tão alta que mesmo cessando naquele momento a chuva, o volume contdo sob o hdrograma de recessão das vazões afluentes até a vazão de restrção mplcará, caso mantda a defluênca gual à vazão de restrção, em um volume a ser armazenado no reservatóro maor que o volume vazo nele dsponível. Sejam: t o nstante atual; q A a vazão afluente observada no nstante atual; M a vazão de restrção; VA a volume afluente a ser armazenado supondo-se a vazão defluente gual a vazão de restrção e Vd o volume vazo dsponível no reservatóro; então se VA > Vd confgura-se a Operação em Emergênca (OE). Neste caso, é necessáro operar com uma vazão defluente maor que a vazão de restrção, de forma a garantr que o volume excedente da chea (dferença entre o volume afluente e o volume defluente) seja gual ao volume vazo dsponível no reservatóro. Ao ser caracterzada a OE, o problema passa a ser a defnção da vazão defluente total a ser adotada a cada nstante, de forma a assegurar que o volume a ser armazenado não seja maor que o volume vazo dsponível. O DE defne esta defluênca para dversos valores de armazenamento no reservatóro (ou nível d água, no caso de reservatóros solados) e de vazão afluente. A metodologa para determnação do DE encontrase descrta em (11).

5 5 O DE tem como dados de entrada báscos a vazão afluente ao reservatóro e o volume armazenado no reservatóro (no caso de reservatóros solados, pode-se adotar o nível do reservatóro). O resultado é a vazão total a ser defluída. A hpótese fundamental assumda na construção do dagrama é a da recessão da vazão afluente à partr do últmo valor meddo. Conhecda a vazão do curso d'água em um nstante qualquer e havendo estagem, as afluêncas subsequentes podem ser prevstas pela segunte expressão matemátca: q t = q 0 e -aδt (11) onde: q t é a vazão em um nstante t qualquer da recessão; q 0 é a vazão em um nstante t 0 anteror a t, também da recessão; a é a constante característca da baca hdrográfca e Δt = t - t 0. Uma das formas de determnação da constante característca da baca hdrográfca, defnda em (11), consdera que a recessão das vazões de um curso d'água apresenta duas fases dstntas; uma prmera fase mas acentuada, que corresponde ao escoamento da água armazenada na zona aerada do solo, e uma segunda fase, de decamento mas suave, relaconada com o depleconamento da água acumulada na zona saturada do solo (lençol freátco) e recomenda adotar como crtéro para determnação da constante de recessão a ser utlzada na construção do DE, a busca do valor que produz o melhor ajuste médo entre o prevsto e o verfcado na faxa de vazões acma da restrção de jusante. O volume afluente num ntervalo qualquer é obtdo ntegrando (11): VΔt 1 q0 a aδt ( 1 e ) = (12) A equação (12) permte enuncar o segunte problema: dada uma vazão afluente e um volume vazo dsponível no reservatóro, qual a vazão que assegura um volume excedente, a ser armazenado, gual ao volume dsponível. O DE é construído resolvendo o problema acma para dversos valores de vazão afluente e volume vazo no reservatóro. Sejam: t 0 o nstante atual; q A a vazão afluente ao reservatóro no nstante atual; q D a vazão defluente do reservatóro que faz com que o volume excedente a ser armazenado (V) seja gual ao volume vazo dsponível (V d ); V o volume a ser armazenado no reservatóro; V d o volume vazo dsponível no reservatóro e t o nstante em que a vazão afluente se guala à vazão defluente. Baseado na equação (12) e fazendo t 0 = 0, tem-se: qa V = a qa at e qd t a (13) A equação (13) possu duas ncógntas, q D e t. Entretanto, o valor de t é defndo como o nstante em que a vazão at afluente se guala à vazão defluente, portanto: q e = q. Substtundo-se o valor de t em (13): A qa qd qd q = A V ln a (14) a a qd Fazendo-se o volume V gual ao volume vazo dsponível no reservatóro V d tem-se na equação (14) uma expressão matemátca onde a únca ncógnta é q D. Entretanto, não é possível explctar a varável q D na equação (14) de forma a resolvê-la analtcamente. A resolução desta equação é feta por um processo teratvo, utlzandose o Método do Bsseconamento (11). Alguns reservatóros podem operar acma do seu nível máxmo operatvo durante um processo de amortecmento de cheas, uma vez que, em geral, o topo das comportas fechadas stua-se pouco acma do nível máxmo operatvo. Este tpo de operação denomnada, ndução de sobrecarga, é possível com a abertura parcal de todas as comportas smultaneamente. A utlzação de sobrecarga pode ser feta quando o volume exstente no reservatóro (solado ou equvalente) entre o nível máxmo operatvo e o nível máxmo maxmorum é maor que o volume necessáro para amortecmento da chea de projeto do vertedor. Neste caso, esta dferença pode ser utlzada para controle de cheas. Outra vantagem do uso da sobrecarga nduzda é a possbldade de se ter uma transção mas suave da vazão defluente até que se atnja a operação do vertedor em lâmna lvre. A descrção da construção do DE com sobrecarga nduzda pode ser encontrada em (11). 2.3 Verfcação de ocorrênca de stuação de emergênca Como na resolução do PPL não se verfca a possbldade de esgotamento dos volumes de espera, a cada da a programação defnda através da resolução do PPL (armazenamentos e defluêncas dos aprovetamentos) é testada através dos DE dos reservatóros e reservatóros equvalentes do sstema, para verfcar a ocorrênca de Stuação de Emergênca: se for ndcada Stuação de Emergênca em algum aprovetamento ou conjunto de aprovetamentos, e se a defluênca calculada pelo DE for maor que a defluênca obtdas na resolução do PPL, então defluênca calculado pelo DE é mposta como restrção de defluênca mínma e retorna-se para a resolução do novo PPL. O processo para quando não for ndcada Stuação de Emergênca em nenhum aprovetamento ou D

6 6 conjunto de aprovetamentos do sstema, ou quando as defluêncas calculadas pelo DE forem guas as defluêncas obtdas na resolução do PPL APLICAÇÃO Consderou-se o sstema da baca do ro Paraná até Porto São José, compreendendo 40 aprovetamentos hdroelétrcos e 19 pontos de controle de chea, estendendo-se entre as regões sudeste e sul do Brasl, Fgura 1. Nesta baca a estação chuvosa corresponde ao período de novembro a abrl. O tempo de vagem da água do aprovetamento mas a montante até o ponto de controle mas a jusante (Porto São José) é de 4 das. CONVENÇÃO usna com reservatóro CAMARGOS usna a fo d água Ro Corumbá Ro Paranaíba NOVA PONTE ITUTINGA 400 FUNIL - GRANDE 1100 FURNAS 4000 restrção de vazão máxma (m³/s) reservatóro com operação ntegrada para proteção das restrções de Porto São José reservatóro com operação solada para o controle de cheas EMBORCAÇÃO 5000 MIRANDA MASCARENHAS DE MORAES 4400 L. C. BARRETO CACONDE CORUMBÁ I JAGUARA EUCLIDES DA CUNHA IGARAPAVA A. S. OLIVEIRA ITUMBIARA VOLTA GRANDE 5000 CACHOEIRA DOURADA 7000 SÃO SIMÃO MARIMBONDO 8000 ÁGUA VERMELHA Canal P. Barreto ILHA SOLTEIRA NOVA AVANHANDAVA IBITINGA BARRA BONITA Ro Tet TRÊS IRMÃOS PROMISSÃO BARIRI 2000 JUPIÁ PORTO PRIMAVERA PORTO SÃO JOSÉ ROSANA CAPIVARA CANOAS II CHAVANTES JURUMIRIM Ro Paranapanem TAQUARUÇU CANOAS I L. N. GARCEZ PIRAJU Ro Paraná Fgura 1 Topologa do sstema da baca do ro Paraná até Porto São José. 3.1 Smulação da programação da Chea 96/97 No prmero caso-exemplo deste trabalho o modelo OPCHEND fo aplcado consderando uma chea que ocorreu nesta baca na estação chuvosa 96/97 entre janero e feverero. Incou-se a smulação em 06/jan/1997 consderando os estados de armazenamento verfcados na época, adotou-se como prevsões as afluêncas dáras verfcadas naquele período. Os estudos de prevenção de cheas para a baca do Paraná até Porto São José consderam a nfluênca das fases da ENSO (El Nño-Osclação Sul) no cálculo dos volumes de espera, nesta aplcação consderou-se a fase normal da ENSO e cnco conjuntos de envoltóras assocados aos tempos de retorno de 30 anos (tempo de retorno recomendado nos estudos de prevenção de cheas), 25 anos, 20 anos, 15 anos e 5 anos, à exceção dos sstemas parcas da baca do Paranapanema, onde foram utlzados os tempos de retorno de 50 anos, 40 anos, 30 anos, 20 anos e 10 anos. Para o aprovetamento de Camargos, que faz controle de chea solado e localza-se na cabecera, utlzou-se apenas o volume de espera de 50 anos. A Fgura 2 apresenta a operação dos aprovetamentos hdroelétrcos Jurumrm, Chavantes, Camargo e o ponto de controle de chea Porto São José. Jurumrm e Chavantes, localzados no ro Paranapanema, a partr do da 28/01 entraram em stuação de emergênca, tendo sdo verfcadas defluênca superores as suas defluêncas máxmas. A operação do aprovetamento fctíco em Porto São José, que corresponde ao ponto mas à jusante do sstema e que apesar de não possur reservatóro medatamente a montante possu DE por reservatóro equvalente, não apresenta ocorrênca de stuação de emergênca, porém sua defluênca atngu o valor máxmo.

7 7 JURUMIRIM CHAVANTES VAZÃO (M3/S) %VU VAZÃO (M3/S) Natural Afluênca Restrção Defluênca Deflu Verf Armaz. %VU Armaz Verf %VU Afluênca Restrção Defluênca Deflu Verf Armaz. %VU 10 Armaz Verf /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/1997 DIA DIA PORTO SÃO JOSÉ VAZÃO (M3/S) Afluênca Restrção Defluênca Natural PPr+Ros Armaz. %VU 0 06/01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /02/1997 DIA 03/02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/ /02/1997 FIGURA 2 Operação defnda pelo modelo OPCHEND durante o período 06/01/97 a 23/02/ Estratégas para redução do tempo computaconal Apesar do modelo, em geral, consegur programar as defluêncas do sstema da baca do ro Paraná de forma adequada na stuação de chea, conforme o exemplo do tem 3.1, num sstema como esse (19 pontos de controle de chea e 20 aprovetamentos pertencente ao controle de chea ntegrado da baca) o número de sstemas parcas resultante é 764, no caso de ocorrênca de cheas smultaneamente em dversas sub-bacas (Paranaíba, Grande, Paranapanema, Tetê) o número de restrções atvas no PPL pode chegar a cerca de 20000, levando a um tempo de processamento ncompatível com a necessdade da programação dára. Exemplos dessa stuação são as programações das defluêncas para o da 7/02/83 e para o da 8/02/83, quando pratcamente todo o sstema se encontrava em stuação de chea. Nesses casos as envoltóras assocadas aos dos maores tempos de retorno (30 e 25 anos, 50 e 40 anos no Parananapanema) encontravam-se voladas em pratcamente todos os sstemas parcas. O tempo de processamento para obter a programação de defluênca para o da 7/02/83 fo de 2 hora e 30 mnutos e para o da 8/02/83 4horas e 25 mnutos em um Pentum IV, 2.17GHz, 1Gb RAM. Introduzuse, então, um pré-processamento com o objetvo de checar o nível de armazenamento ncal dos sstemas parcas com o lmte de armazenamento das respectvas envoltóras e elmnar as restrções relatvas às n-1 envoltóras cujo nível de armazenamento fosse nferor ao nível de armazenamento ncal, escolhendo para preservar a envoltóra correspondente ao nível mas alto entre elas. Este procedmento reduzu o tempo de processamento dos dos casos menconados para respectvamente 25 mnutos e 46 mnutos, tempos estes compatíves com as necessdades da programação dára de defluêncas. Os resultados obtdos sem e com o pré-processamento apresentam apenas pequenas dferenças, conforme Tabelas 1 e 2, podendo-se na prátca serem consderados guas. TABELA 1 Aprovetamento/Pontos de controle que apresentaram dferenças sem e com pré-processamento. 7/2 Pré- Marmbo- A.Vermelha I.Soltera Capvara Taquaruçu Rosana P.S.José Processa mento do Afluênca (m 3 /s) Sem Com Defluênca (m 3 /s) Sem Com Volume Fnal (%) Sem Com

8 8 TABELA 2 Aprovetamento/Pontos de controle que apresentaram dferenças sem e com pré-processamento 8/2 Pré- Marmbo- A.Vermelha I.Soltera Camargos Itutnga S.Grande Canoas I Processam ento do Afluênca (m 3 /s) Sem Com Defluênca (m 3 /s) Sem Com Volume Fnal (%) Sem Com CONCLUSÃO Este artgo apresentou os recentes desenvolvmentos do modelo OPCHEND, cujo objetvo é a programação dára da ocupação de volumes de espera em reservatóros de sstemas hdroelétrcos consderando as defluêncas energétcas programadas para os das seguntes, os volumes vazos reservados para a alocação das cheas, as taxas máxmas de varação de defluênca, as defluêncas máxmas e os Dagramas de Emergênca. O modelo fo aplcado no sstema de reservatóros da baca do ro Paraná até Porto São José durante a smulação da operação dára do período de 06/01/97 a 23/02/97 tendo defndo uma operação de ocupação dos volumes de espera de forma a proteger Porto São José, dentfcando a stuação de emergênca no ro Paranapanema. No caso do aprovetamento Camargos, cuja operação de seu volume de espera é reservada para proteger sua restrção, o modelo manteve sua operação solada, deflundo a restrção de 06/01 a 05/02, ocupando seu volume de espera até atngr 82,3% de seu volume útl. A análse da operação durante este período chuvoso mostra a adequação dos crtéros de operação em stuação normal de cheas mplementados no modelo e sua capacdade de dentfcar stuações de emergênca. A nclusão do pré-processamento para relaxar as restrções assocadas às envoltóras dos sstemas parcas mostrou-se uma mplementação promssora para o objetvo de redução do tempo de processamento dos casos onde ocorre cheas em todo a baca de forma smultânea. Os tempos de processamento em um Pentum IV, 2.17GHz, 1Gb RAM para obter a programação de defluênca para o da 7/02/83 fo reduzdo de 2 hora e 30 mnutos para apenas 25 mnutos e para obter a programação de defluênca para o da 8/02/83 fo reduzdo de 4horas e 25 mnutos para apenas 46 mnutos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) Macera, M.E.P., Terry, L.A., Costa, F.S., et al, Chan of Optmzaton Models for Settng the Energy Dspach and Spot Prce n Brazlan System, Power System Computaton Conference PSCC 02, Sevlla, Span, June 12-23, (2) DAMÁZIO, J. M., MARIEN, J. L., PEREIRA, M. V. F., KELMAN, J. e COSTA, F.S, Condções de Controlabldade de Sstemas de Reservatóros para Controle de Cheas e seu uso na Operação de Sstemas com Múltplos Usos, Relatóro Técnco CEPEL DPST-036/89, (3) DAMÁZIO, J. M., MARIEN, I., COSTA, F.S, Buldng Flood Control Rule Curves for Multpurpose Multreservor System Usng Controllablty Condton, Water Resources Research, Vol30, n04, pp1135, 1144, Aprl, (4) COSTA, F.S, DAMÁZIO, J. M e KELMAN, J., Condções de Controlabldade de Sstemas de Reservatóros para Controle de Cheas CAEV1, Relatóro Técnco CEPEL DPST-272/ (5) COSTA, F.,S., DAMÁZIO, J. M., Aspectos Metodológcos do Sstema SPEC- Sstema para Estudos de Prevenção de Cheas em Sstemas Hdrelétrcos, Relatóro Técnco CEPEL, (6) GCOI, Programa ARISCO Avalação do Rsco na Operação de Controle de Cheas, Baca do Ro Paraná, Rel SCEN/GTHO-01/96, Ro de Janero,1996. (7) COSTA, F.S., DAMÁZIO, J.M., ROCHA, V.F., Regras de Operação de Controle de Cheas em Stuação Normal - Modelos OPCHEN e OPCHENS, n XIV Smpóso Braslero de Recursos Hídrcos, Aracaju, SE, (8) COSTA, F.S., DAMÁZIO, J.M., Regras de Operação Dára de Controle de Cheas em Stuação Normal - Modelo OPCHEND - Manual de Metodologa, Relatóro Técnco CEPEL, (9) COSTA, F.S., DAMÁZIO, J.M., KYRILLOS, D.S., ROCHA, V.F., GHIRARDI, A. O, DANTAS, H. M. G., Programação da Operação de Sstemas Hdroelétrcos em Stuação de Controle de Cheas Usando Técncas de Programação Lnear Modelo OPCHEND, n XV Smpóso Braslero de Recursos Hídrcos, Curtba, PR, (10) COSTA, F.S., DAMÁZIO, J.M., KYRILLOS, D.S., ROCHA, V.F., GHIRARDI, A. O, DANTAS, H. M. G., PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO DE CONTROLE DE CHEIAS EM RESERVATÓRIOS DE SISTEMAS HIDROELÉTRICOS - MODELO OPCHEND, n XXI Congreso Latnoamercano de Hdraulca, São Pedro, SP, Brasl, outubro (11) SCEN-CECCA, REGRAS DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS, SCEN- CECCA-03-77, Ro de Janero, 1977.

OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO DIÁRIA EM SITUAÇÃO NORMAL DE CHEIAS E EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM RESERVATÓRIOS DE SISTEMAS HIDROELÉTRICOS

OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO DIÁRIA EM SITUAÇÃO NORMAL DE CHEIAS E EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM RESERVATÓRIOS DE SISTEMAS HIDROELÉTRICOS OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO DIÁRIA EM SITUAÇÃO NORMAL DE CHEIAS E EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM RESERVATÓRIOS DE SISTEMAS HIDROELÉTRICOS Danela de Souza Kyrllos TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais

Submódulo Critérios para estudos hidrológicos

Submódulo Critérios para estudos hidrológicos Submódulo 23.5 Crtéros para estudos hdrológcos Rev. Nº. 0.0 0..0 Motvo da revsão Este documento fo motvado pela cração do Operador Naconal do Sstema Elétrco. Atendmento à Resolução Normatva ANEEL nº 5,

Leia mais

APRIMORAMENTO DA MODELAGEM DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ENERGÉTICA DAS USINAS HIDROELETRICAS NO MODELO DECOMP : METODOLOGIA E RESULTADOS

APRIMORAMENTO DA MODELAGEM DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ENERGÉTICA DAS USINAS HIDROELETRICAS NO MODELO DECOMP : METODOLOGIA E RESULTADOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GOP - 11 16 a 21 Outubro de 2005 Curtba - Paraná GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GOP APRIMORAMENTO DA

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL LEVANTAMENTO

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA)

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA) ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA 7 6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA As desvantagens do método BM apresentadas no capítulo 5 sugerem que a alocação dos benefícos seja feta proporconalmente ao prejuízo causado

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Do Propósito. Da Disponibilização. Da Periodicidade

Do Propósito. Da Disponibilização. Da Periodicidade RDD Do Propósito A descrição das alterações nos arquivos de dados de entrada para o Cálculo do Preço tem como propósito aumentar a transparência na determinação do PLD. Da Disponibilização Em atendimento

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE Anabela R. S. REBELO Lc. Químca Industral, CCDR Algarve, Rua Dr. José de Matos n.º 13, 800-503 Faro,

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS.

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS. I 1. Demonstre que o crcuto da Fg. 1 é um half-adder (semsomador), em que A e B são os bts que se pretendem somar, S é o bt soma e C out é o bt de transporte (carry out). Fg. 1 2. (Taub_5.4-1) O full-adder

Leia mais

5 Metodologia para Remuneração do Serviço Ancilar de Suporte de Potência Reativa Quando Provido por Geradores

5 Metodologia para Remuneração do Serviço Ancilar de Suporte de Potência Reativa Quando Provido por Geradores 5 Metodologa para Remuneração do Servço Anclar de Suporte de Potênca Reatva Quando Provdo por Geradores 5.. Introdução Em um sstema de potênca, o controle do perfl de tensão nas barras de carga é de grande

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Otimização e Simulação Comparativa de Cenários de Outorga

Otimização e Simulação Comparativa de Cenários de Outorga RBRH Revsta Braslera de Recursos Hídrcos Volume 10 n.3 Jul/Set 2005, 75-91 Otmzação e Smulação Comparatva de Cenáros de Outorga Jussara Cabral Cruz Departamento de Hdráulca e Saneamento UFSM jussara@ct.ufsm.br

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

3 Algoritmo das Medidas Corretivas

3 Algoritmo das Medidas Corretivas 3 Algortmo das Meddas Corretvas 3.1 Introdução Conforme apresentado no Capítulo, o algortmo das Meddas Corretvas compõe o conjunto das etapas responsáves pela análse de desempenho do sstema de potênca.

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Interpolação Polinomial

Cálculo Numérico BCC760 Interpolação Polinomial Cálculo Numérco BCC76 Interpolação Polnomal Departamento de Computação Págna da dscplna http://www.decom.ufop.br/bcc76/ 1 Interpolação Polnomal Conteúdo 1. Introdução 2. Objetvo 3. Estênca e uncdade 4.

Leia mais

Interpolação Segmentada

Interpolação Segmentada Interpolação Segmentada Uma splne é uma função segmentada e consste na junção de váras funções defndas num ntervalo, de tal forma que as partes que estão lgadas umas às outras de uma manera contínua e

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

3 O PROBLEMA DA REPARTIÇÃO DOS BENEFÍCIOS

3 O PROBLEMA DA REPARTIÇÃO DOS BENEFÍCIOS O PROBLEMA DA REPARTIÇÃO DOS BENEFÍCIOS 39 3 O PROBLEMA DA REPARTIÇÃO DOS BENEFÍCIOS Como fo vsto na seção 1.3, a produção frme total do sstema resultante de uma operação ntegrada das usnas, onde todas

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 5 DE MAIO DE 2004 Estabelece os procedmentos para o cálculo do montante correspondente à energa de referênca de empreendmento de

Leia mais

Modelo de Programação Estocástica

Modelo de Programação Estocástica Modelo de Programação Estocástca 23 2 Modelo de Programação Estocástca 2.. Concetos báscos A programação estocástca (PE) é defnda como um modelo de otmzação que apresenta um ou mas parâmetros estocástcos

Leia mais

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um).

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um). INTRODUÇÃO À PROILIDDE teora das probabldade nada mas é do que o bom senso transformado em cálculo probabldade é o suporte para os estudos de estatístca e expermentação. Exemplos: O problema da concdênca

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

ERLON CRISTIAN FINARDI PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS UTILIZANDO COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO

ERLON CRISTIAN FINARDI PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS UTILIZANDO COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO ERLON CRISTIAN FINARDI PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS UTILIZANDO COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO FLORIANÓPOLIS 1999 AGRADECIMENTOS O estudo apresentado nesta dssertação fo realzado no

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

3 Cálculo Básico de Enlace Via Satélite

3 Cálculo Básico de Enlace Via Satélite 35 3 Cálculo Básco de Enlace Va Satélte Neste capítulo é tratado o cálculo básco de um enlace va-satélte, subentenddo em condções normas de propagação (espaço lvre) nos percursos de subda e descda e consderados

Leia mais

Realimentação negativa em ampliadores

Realimentação negativa em ampliadores Realmentação negatva em ampladores 1 Introdução necessdade de amplfcadores com ganho estável em undades repetdoras em lnhas telefôncas levou o Eng. Harold Black à cração da técnca denomnada realmentação

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO LINEAR Verfcado, pelo valor de r, que ocorre uma sgnfcante correlação lnear entre duas varáves há necessdade de quantfcar tal relação, o que é feto pela análse

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA VERIFICAÇÃO DO AJUSTE A UMA RETA PELO COEFICIENTE 3 X 3

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA VERIFICAÇÃO DO AJUSTE A UMA RETA PELO COEFICIENTE 3 X 3 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO LINEAR Verfcado, pelo valor de r, que ocorre uma sgnfcante correlação lnear entre duas varáves há necessdade de quantfcar tal relação, o que é feto pela análse

Leia mais

Otimização da Operação de Usinas Hidrelétricas do Rio Tietê

Otimização da Operação de Usinas Hidrelétricas do Rio Tietê Otmzação da Operação de Usnas Hdrelétrcas do Ro etê. Sousa, J. A. Jardn, C. Goldemberg 2, Y. F. L. de Lucca 3 e R. A. de Lma 4 Resumo O presente artgo apresenta uma metodologa desenvolvda para obter o

Leia mais

Figura 3: Diagrama de blocos do sistema de inferência da qualidade.

Figura 3: Diagrama de blocos do sistema de inferência da qualidade. 4 Solução Proposta A metodologa proposta nesta dssertação pode ser dvdda em quatro etapas complementares que estão representadas no dagrama de blocos na Fgura 3. Cada uma delas está descrta através do

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AGÊNCIA NACIONAL D NGIA LÉTRICA ANL RSOLUÇÃO N o, D D D 2004. stabelece os procedmentos para a obtenção da nerga de Referênca das Centras Geradoras de nerga létrca, para fns de partcpação no Programa de

Leia mais

2 Lógica Fuzzy Introdução

2 Lógica Fuzzy Introdução 2 Lógca Fuzzy 2.. Introdução A lógca fuzzy é uma extensão da lógca booleana, ntroduzda pelo Dr. Loft Zadeh da Unversdade da Calfórna / Berkeley no ano 965. Fo desenvolvda para expressar o conceto de verdade

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Semnáro Naconal de Dstrbução de Energa Elétrca SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olnda - Pernambuco - Brasl Aplcação da Teora de Conjuntos Dfusos para Determnação do Rsco de Contratação dos Agentes de

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS Renato S. Gomde 1, Luz F. B. Loja 1, Edna L. Flôres 1 1 Unversdade Federal de Uberlânda, Departamento de Engenhara

Leia mais

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários Análse de Campos Modas em Guas de Onda Arbtráros Neste capítulo serão analsados os campos modas em guas de onda de seção arbtrára. A seção transversal do gua é apromada por um polígono conveo descrto por

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

Q 1-1,5(Q3-Q1) < X i < Q 3 + 1,5(Q 3 -Q 1 ) Q 3 +1,5(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 3 +3(Q 3 -Q 1 ) Q 1 3(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 1 1,5(Q 3 -Q 1 )

Q 1-1,5(Q3-Q1) < X i < Q 3 + 1,5(Q 3 -Q 1 ) Q 3 +1,5(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 3 +3(Q 3 -Q 1 ) Q 1 3(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 1 1,5(Q 3 -Q 1 ) DIGRM OX-PLOT E CRCTERIZÇÃO DE OUTLIERS E VLORES EXTREMOS Outlers e valores extremos são aqueles que estão muto afastados do centro da dstrbução. Uma forma de caracterzá-los é através do desenho esquemátco

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Avaliação do escoamento anual médio a partir de elementos climáticos P = H + E + SP + S+ SU +EX - R

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Avaliação do escoamento anual médio a partir de elementos climáticos P = H + E + SP + S+ SU +EX - R Avalação do escoamento anual médo a partr de elementos clmátcos Avalação do escoamento anual médo a partr de elementos clmátcos HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Avalação do escoamento anual médo a partr

Leia mais

Curvas Horizontais e Verticais

Curvas Horizontais e Verticais Insttução: Faculdade de Tecnologa e Cêncas Professor: Dego Queroz de Sousa Dscplna: Topografa Curvas Horzontas e ertcas 1. Introdução Exstem dversas ocasões na engenhara em que os projetos são desenvolvs

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão.

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão. Departamento de Produção e Sstemas Complementos de Investgação Operaconal Exame Época Normal, 1ª Chamada 11 de Janero de 2006 Responda às questões utlzando técncas adequadas à solução de problemas de grande

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2) Radação Térmca Processos, Propredades e Troca de Radação entre Superfíces (Parte ) Obetvo: calcular a troca por radação entre duas ou mas superfíces. Essa troca depende das geometras e orentações das superfíces,

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos Introdução aos Problemas de Roterzação e Programação de Veículos PNV-2450 André Bergsten Mendes Problema de Programação de Veículos Problema de Programação de Veículos Premssas Os roteros ncam e termnam

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

Introdução. Uma lâmpada nova é ligada e observa-se o tempo gasto até queimar. Resultados possíveis

Introdução. Uma lâmpada nova é ligada e observa-se o tempo gasto até queimar. Resultados possíveis Introdução A teora das probabldades é um ramo da matemátca que lda modelos de fenômenos aleatóros. Intmamente relaconado com a teora de probabldade está a Estatístca, que se preocupa com a cração de prncípos,

Leia mais

Seqüenciação de N ordens de produção em uma máquina com tempo de preparação dependente da seqüência uma aplicação de busca tabu

Seqüenciação de N ordens de produção em uma máquina com tempo de preparação dependente da seqüência uma aplicação de busca tabu XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a 11 de Outubro de 2006 Seqüencação de N ordens de produção em uma máquna com tempo de preparação dependente da seqüênca uma aplcação de busca tabu Renato de Olvera

Leia mais

37 [C] Verdadeira. Veja justificativa do item [B]. Moda = 8

37 [C] Verdadeira. Veja justificativa do item [B]. Moda = 8 Resposta da questão 1: [C] Calculando:,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + x + 7,4 = 8, 8,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + x + 7,4 = 5, x = 9,9 Moda = 8 8+ 8 Medana = = 8,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + 7,4 Méda das outras

Leia mais

Representação analítica da Função de Custo Imediato e da Função de

Representação analítica da Função de Custo Imediato e da Função de Representação analítca da Função de Custo Imedato e da Função de Produção Hdrelétrca na Programação Dnâmca Dual Estocástca Alexandre da Slva Fernandes Unversdade Federal de Juz de Fora alexandre.fernandes@engenhara.ufjf.br

Leia mais