O crescimento da economia urbana: uma aplicação empírica do modelo de Czamanski no Estado do Tocantins 1

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1 147 O crescmento da economa urbana: uma aplcação empírca do modelo de Czamansk no Estado do Tocantns 1 Urban economy growth: an emprcal applcaton of model Czamansk n Tocantns State Nlton Marques de Olvera Unversdade Federal do Tocantns UFT nltonmarques@uft.edu.br Udo Strassburg 3 Unversdade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE udo.strassburg@unoeste.br RESUMO: Este estudo analsa o crescmento da economa urbana do estado do Tocantns entre 000 e 011. A metodologa de análse baseou-se em um modelo de regressão lnear baseado na teora da base econômca. Os dados utlzados foram população e emprego. O estado teve um crescmento do Produto Interno Bruto (PIB) de 14,% em 010, uma taxa de crescmento populaconal de,5% e o emprego formal cresceu 19% no período em análse. Os parâmetros estmados, como um todo, foram estatstcamente sgnfcatvo a 1%. O multplcador populaconal em 000 fo de 1,31 e em 011 de 7. O multplcador do emprego básco em 000 fo da ordem de 4,09, e em 011 aumentou para 1,06 comprovando, assm, o crescmento econômco e populaconal do estado. Palavras-Chave: Economa Urbana, Economa Braslera, Base Econômca. ABSTRACT: Ths paper analyzes the urban economc growth of Tocantns State n Brazl, between 000 and 011. The method of analyss used was the lnear regresson model based on the theory of the economc base. The data used were populaton and employment. The state had a growth of Gross Domestc Product (GDP) from 14.% n 010, a rate of ncrease of.5% and employment ncreased 19% n the perod. The estmated parameters, as a 1 Este artgo teve o apoo da CAPES/Pro-Doutoral/Propesq/UFT. Doutor em Desenvolvmento Regonal. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvmento Regonal da Unversdade Federal do Tocantns UFT. Bolssta de produtvdade na modaldade novos pesqusadores - UFT/Propesq. 3 Doutor em Desenvolvmento Regonal pela Unversdade Estadual do Oeste do Paraná e Professor do Curso de Cêncas Contábes.

2 whole, were statstcally sgnfcant at 1%. The multpler populaton n 000 was 1.31 and n The multpler of the basc employment n 000 was about 4.09, and n 011 ncreased to 1.06 provng thus the economc and populaton growth of the State. Keywords: Urban Economcs, Brazlan Economy, Economc Base. Introdução 148 Este artgo analsa o crescmento urbano no estado do Tocantns à luz do modelo Czamansk (1964), entre 000 e 011. O questonamento deste trabalho partu da ndagação se o modelo de crescmento urbano desenvolvdo e testado emprcamente nos Estados Undos na década de 1950/1960, por Czamansk (1964), se aplcara a um estado perférco da Regão Amazônca, no caso o estado do Tocantns. A hpótese central dessa análse é que um aumento na atvdade econômca rá estmular o crescmento urbano. A lmtação do modelo é que nele é utlzado apenas as varáves emprego e população, que determnarão o crescmento urbano, não levando em consderação outros fatores mportantes, como: tecnologa, dsponblzação de matéra-prma e capacdade nsttuconal, ou seja, é um modelo estátco. No modelo orgnal, Czamansk desenvolveu uma ferramenta que permta fazer projeções do crescmento dos setores das atvdades econômcas e da população de cdades pequenas e médas. Com sso, pretende-se auxlar as autordades locas a planejar melhor o crescmento das cdades e a ofertar os servços báscos essencas ao funconamento de um centro urbano. Dversos modelos têm sdo utlzados para analsar o crescmento das regões, entre os quas, a teora de base econômca regonal (NORTH, 1955, 1977; TIEBOUT, 1956; PIFFER et al., 00, 009), na qual parte da tese de que o crescmento regonal (local) é atrbuído às atvdades báscas ou motoras. Na década de 1960, as atvdades báscas eram também chamadas de atvdades de exportação, mas na atualdade se usa o termo atvdade motora, ou seja, capaz de nduzr outras atvdades econômcas complementares ou paralelas (PIFFER, 01). A produção e o emprego de uma localdade dependem das atvdades báscas, sejam elas ntrarregonas, naconas ou estrangeras, as quas nduzem o encadeamento para outros setores na economa, chamados de atvdades não-báscas (local). Assm sendo, essa teora parte do prncípo de que as atvdades báscas contrbuem para o crescmento regonal, e a expansão do setor básco proporcona o crescmento do setor local (não-básco).

3 O modelo de base econômca parte da dvsão das atvdades em duas categoras: atvdades báscas (motoras da economa) e não-báscas (locas ou atvdades estmuladas pelas báscas). Este modelo dfere do modelo de Czamansk (1964), que atrbu três categoras: ) atvdades báscas, ) atvdades complementares e ) atvdades locas, desagregando a varável prncpal, no caso o emprego total da regão, nesses três componentes. Destarte, é relevante o estudo do crescmento das atvdades econômcas e da urbanzação do estado do Tocantns a partr da dvsão polítco-admnstratva do antgo norte goano em cnco de outubro de O Tocantns se encontra anda com uma economa espacal em formação. No entanto, há perspectvas de crescmento econômco como demonstrou o IBGE (01), tendo seu Produto Interno Bruto (PIB) crescdo 14,% em 010, o melhor desempenho entre as 7 undades da Federação. Isso posto, este artgo apresenta a segur a seção, que trata do crescmento e da urbanzação do Tocantns. A seção 3 descreve o referencal teórco e metodológco que nortea este trabalho, enquanto a seção 4 apresenta os prncpas resultados e dscussão. E as consderações fnas sumarzam o trabalho. 149 Elementos Teórcos e Analítcos Para verfcar e analsar o crescmento da economa urbana que vem ocorrendo no estado do Tocantns fo utlzado o nstrumento de análse regonal, proposto por Czamansk (1964). Exste na lteratura dversos modelos de crescmento urbano, entre os quas, ctam-se: ) o modelo de base econômca; ) matrz nsumo-produto regonal e nter-regonal; e ) modelo gravtaconal de renda. Não é ntenção do presente estudo dscutr esses modelos de crescmento urbano 4. É sufcente destacar que todos estmam ou tentam prever o crescmento econômco urbano, que em geral está assocado às condções de vda da população e às oportundades de emprego e renda ou, mas essencalmente, a atvdades econômcas futuras. Sabe-se que o crescmento e o desenvolvmento econômco não se dão de forma gualtára por toda regão, o desenvolvmento é desgual e é um processo hstórco, assm, 5 Isso pode ser encontrado em Isard (1956), Haddad (1989), Weber (199), Azzon (198) e Pffer (009).

4 devdo às dferenças nternas, exstem cdades com elevadas taxas de crescmento e desenvolvmento socoeconômco, enquanto há outras com baxas taxas ou com taxas negatvas de crescmento (CZAMANSKI, 1964; FERRERA DE LIMA, 003; PERROUX, 1967; FURTADO, 009). A proposta do Modelo de Czamansk O modelo proposto por Czamansk (1964) desagrega o emprego total da regão em três categoras: emprego básco, emprego complementar ao emprego básco e emprego local. No modelo, a população total da regão é expressa como uma função lnear do emprego total da regão. O emprego complementar é expresso como uma função lnear do emprego básco, e o emprego local é expresso como uma função lnear da população total. O emprego local é subdvdo em duas partes e reconhece-se que uma dessas partes depende essencalmente do setor exportador, atvdades locas fornecedoras de nsumos para o setor básco, enquanto a outra parte depende da satsfação das necessdades da população resdente na regão. Com base nessas defnções, o modelo pode ser assm construído 5 : 150 P 1 1 a b E (1) EC a be B () E L 3 3 a b P (3) E E E E (4) B C L Em que: (P) sgnfca população total de uma cdade; (E), o emprego total; e ( E B, E C e E L ) sgnfcam emprego básco, complementar e local, respectvamente. O coefcente b 1 capta o efeto da varação de uma undade de emprego total na regão sobre a população resdente nesta regão. O coefcente b dá propensão margnal à cração do emprego complementar relatvamente ao emprego básco. O coefcente b 3 capta o efeto de 5 As expressões aqu apresentadas são dervadas do trabalho orgnal de Czamansk (1964) e de Costa et al. (00).

5 uma varação untára da população resdente na regão sobre o emprego local para satsfazer a procura dos resdentes na regão. Dferentemente do modelo da base econômca exposto por Pffer (01), Czamansk formula dos multplcadores: um é o multplcador da população (K*) e o outro, o multplcador do emprego básco (K). Defnndo como multplcador da população a varação da população resdente sobre a varação do emprego básco, tem-se: 151 * 1 b K b 1 (5) 1 b1b 3 A expressão (5) apresenta o mpacto de um aumento do emprego básco da regão sobre a população resdente nesta regão e dependem dos parâmetros b 1, b e b 3. Quanto maor a capacdade de a regão fornecer nsumos ao setor básco (maor b ), maor será o multplcador. Quanto maor a capacdade da regão em satsfazer a procura fnal da população resdente (maor b 3 ), maor será o multplcador. Na expressão (6), o multplcador do emprego básco (K) é defndo como a varação do emprego total sobre a varação do emprego básco. 1 b K (6) 1 b3b1 O multplcador do emprego básco será tanto maor quanto maor for a capacdade da regão em fornecer os nsumos do setor básco e quanto maor for a capacdade do setor local em satsfazer a procura da população resdente. A população é smplesmente um índce do tamanho da cdade e dos dversos servços e facldades dsponíves, ou seja, do crescmento da economa urbana. Czamansk (1964) parte do pressuposto básco de que quanto maor ou quanto mas populosa for uma cdade, mas servços urbanos ela tende a oferecer, dferentemente das cdades com menor porte. Modelo Analítco Nesta seção será feta brevemente uma ntrodução ao método matemátco estatístco da regressão lnear com o ntuto de avalar a relação entre as duas varáves correspondentes. Dada uma coleção de dados amostras emparelhados, o modelo de regressão lnear, apresentado por Kazmer (198), descreve a relação entre duas varáves, podendo ser sumarzado pela expressão (7):

6 y 1 x (7) o como o, 1 e x constantes; E 0 ; Var ; Cov 0, para j e j, j 1,..., n.. Quanto a condção do modelo de probabldade do erro é a normaldade, o modelo de regressão lnear smples amostral correspondente adota a expressão (7) sujeta às seguntes restrções: com o, 1 e x constantes; ~ N0; ; Cov 0 para j ; e, j 1,..., n.. j 15 Convém enfatzar que com a utlzação de dados amostras não é possível determnar os valores exatos dos parâmetros populaconas o, 1. Contudo, de posse desses dados, pode-se obter nferêncas utlzando os estmadores de quadrados mínmos bo e b 1 demonstrados nas expressões (8) e (9), em que: y x x x. y n x x n. x. y x. y n x x b o b 1 (8) (9) Os quas representam o ntercepto em y e o coefcente angular, respectvamente, da reta de regressão representada pela expressão (10): ˆ y bo b1 x (10) Gujarat (006) defne varação margnal como a quantdade em que uma varável muda quando a outra sofre uma varação de exatamente uma undade. Uma análse de correlação e regressão lnear de dados bvarados deve nclur uma nvestgação acerca dos pontos extremos e pontos de nfluênca, que são pontos capazes de afetar fortemente o gráfco da reta de regressão. Fonte de dados Os dados utlzados foram a população (IBGE, 000 e 010) e o emprego formal (MTE/Ras, 000 e 011) dos 139 muncípos do Tocantns. A pesqusa se lmtou a analsar os 5 (vnte e cnco) subsetores de ramos de atvdades defndos pelo IBGE. A proposta de

7 trabalhar com 5 subsetores parte da tese de que no Tocantns são pouco expressvas as atvdades de transformação (ndústras). Neste estudo, não se optou pela dvsão dos muncípos do Tocantns em grupos de tamanho, como fez Czamansk no seu modelo orgnal. Ele trabalhou com 3 cdades amercanas, com populações acma de 50 ml habtantes, e sto não se aplcara a este estudo devdo ao estado apresentar 53% dos muncípos com população de até 5 ml habtantes, sendo que, nesses muncípos, o grande agente empregador é o poder públco muncpal. Há apenas dez muncípos com mas de 0 ml habtantes, quas sejam: Palmas (8.97), Araguaína (150.50), Gurup (76.765), Porto Naconal (49.143), Paraíso do Tocantns (44.43), Mracema do Tocantns (0.684), Araguatns (31.34), Colnas do Tocantns (30.879), Guaraí (3.1) e Tocantnópols (.596) (IBGE, 010). A Fgura 1 apresenta a localzação desses dez muncípos. Dessa forma, o modelo estmado fo para o conjunto de todos os 139 muncípos. Fgura 1 Mapa do estado do Tocantns com os dez muncípos com mas de 0 ml habtantes 153 Fonte: IBGE 010.

8 A dvsão dos 5 subsetores em emprego básco, emprego complementar e emprego local tveram por base a proposta de Czamansk (1964). No prmero grupo, representado o setor básco estão as ndústras extratvas mneras, ndústras de transformações e os setores fornecedores de matéra-prma e nsumos. No segundo grupo, estão representados os ramos de atvdades complementares (EC). O crtéro estabelecdo para classfcação fo o fator locaconal e a presença de outras ndústras. Nessa categora estão todas as empresas produtoras de bens ou servços para outras empresas localzadas na mesma área urbana. No tercero grupo estão as categoras de comérco e prestação de servços, que compreendem as nsttuções públcas, bancos, escolas, faculdades, postos de saúde, correos, servços médcos e odontológcos. No entanto, deve-se menconar outra lmtação do modelo, pos algumas atvdades do setor básco podem smultaneamente satsfazer a procura local e a procura externa, mas sso não nvalda a análse. Para o presente estudo, o processamento das nformações deu-se pelo software econométrco EVews 5.0. A segur serão apresentados e dscutdos os prncpas resultados do trabalho. 154 Resultados e Dscussão Antes de entrar no processo de análse dos resultados, serão fetos alguns esclarecmentos sobre as varáves utlzadas. Na Tabela 1 estão apresentadas as estatístcas descrtvas das varáves do modelo. A méda populaconal do estado por muncípos em 000 fo de 8.34, passando em 011 para habtantes. O muncípo com menor número de habtantes tanto em 000 quanto em 011 fo Olvera de Fátma, com 958 e respectvamente. Palmas, a captal do estado, tanto em 000 quanto em 011 fo a que apresentou o maor número de habtantes e 8.33 respectvamente. A méda do emprego por muncípo gerado no estado fo de e o muncípo que apresentou, em 000, o menor número de emprego fo o muncípo de Materos com apenas um, enquanto que em 011 fo o muncípo de Lavandera no setor da agrcultura, apenas cnco empregos. Já Palmas apresentou e empregos em 000 e 011 respectvamente, totalzado por todos os empregos dos dferentes setores. No computo geral no estado do Tocantns

9 houve um crescmento acumulado no período em análse de 19% no emprego formal total, passando de 106 ml para 4,7 ml, demonstrando dessa forma o crescmento econômco em termos de geração de servços. Tabela 1 Estatístcas descrtvas das varáves do modelo 000 e 011 Valor Valor Valor Valor Méda Méda Varável Amostra Mínmo Mínmo Máxmo Máxmo (000) (011) (000) (011) População Emprego Total Emprego Complementar Emprego Básco Emprego Local Fonte: Resultado da pesqusa. 155 Pelo resultado da pesqusa o muncípo de Araguaína, tanto em 000 quanto em 011, fo quem apresentou o maor número de empregos complementares, com 89 e.894, respectvamente. Para o emprego básco fo computado e respectvamente, superando a Captal do estado, Palmas. De acordo com a teora da base econômca e da proposta do modelo de Czamansk, é o setor básco que estmula o crescmento econômco urbano e desencadea para outros ramos de atvdade. Araguaína é o segundo muncípo em termos de mportânca econômca no Tocantns, localzado ao norte do estado, tem uma população de (IBGE, 010), fca dstante de Palmas, 350 km, sendo consderado um polo de crescmento regonal. Encontra-se neste muncípo um dos maores rebanhos bovnos do país. A estrutura agrára é composta por médas e grandes propredades e abrga três frgorífcos de referênca naconal - Bertn, Mnerva e Boforte. Para o emprego local, no qual são agrupados os setores de prestação de servço, Palmas fo a que apresentou em 000 e 011 o maor número de empregos, com e respectvamente. Dferentemente de Araguaína, onde estão os setores da ndústra de transformação (básco e complementar), Palmas, por ser a captal, concentra os empregos dos setores de servços, com grandes redes atacadstas, servços médcos de alta complexdade, unversdades, bancos, assocações de classes, os poderes legslatvos (estadual e muncpal), o poder judcáro e o executvo, fazendo deste muncípo um grande polo de crescmento urbano.

10 Estmatvas do modelo Nesse tópco serão apresentadas e dscutdas as estmatvas das regressões lneares para o ano 000 e 011. Na estmatva da expressão população e emprego para o ano 000 o coefcente de determnação R fo 0,70, ou seja, 70% da varável população é explcada pela varação do emprego. Já em 011 esse coefcente passa a explcar cerca de 80%, ndcando um bom ajustamento do modelo (Tabela ). 156 Tabela Estmatva da regressão lnear emprego e população total do Tocantns e 011 Coefcente Erro Padrão t - Statstc Varável Intercepto (β o ) 6.0, ,98 769, ,758 7,8* 9,75* Emprego Total 3,017,31 0, , ,04* 7,5* R 0,70 0, F 35,48 56, Fonte: Resultado da Pesqusa (*) sgnfcatvo estatstcamente a 1% Todas as pressuposções e os testes estatístcos do modelo de regressão lnear foram satsfetas para todas as equações estmadas. Todos os coefcentes foram sgnfcatvos a 1%. O teste F e o p-valor confrmaram a rejeção da hpótese nula de que os coefcentes estmados sejam guas a zero. Para valdar as nferêncas na base dos resultados obtdos, foram utlzados os testes de Shapro-wlk para testar a normaldade dos resíduos, que também apresentaram sgnfcânca a 1%. A Tabela 3 apresenta o resultado da estmatva do emprego complementar ao emprego básco. O coefcente de determnação R em 000 fo de 0,93 ndcando que 93% do emprego complementar é explcado pela varação do emprego básco. Em 011 R fo 0,55. Tabela 3 Estmação da regressão lnear para complementar e básco do Tocantns e 011 Varável Coefcente Erro Padrão t - Statstc Intercepto (β o ) ,736 3,810-4,09* -.75* Emprego Básco 0, , , ,30* 4.18* R 0, F 389, , Fonte: Resultado da Pesqusa (*) sgnfcatvo estatstcamente a 1%

11 Por fm, na Tabela 4 está sumarzada a estmatva da regressão do emprego local que corresponde aos setores de prestação de servços, em relação à população total do estado. O coefcente de determnação R fo de 0,81, sto é, 81% das varações do emprego local são explcadas pela varável população. Tabela 4 Estmação da regressão lnear emprego local e população total do Tocantns e Varável Coefcente Erro Padrão t - Statstc Intercepto (β o ) , ,41 4,75 666,97-4,75 -,88* População Total 0, 0,35 0,013 0, ,69 3,63* R 0,67 0, F 78,76 13, Fonte: Resultado da Pesqusa (*) sgnfcatvo estatstcamente a 1% As estmatvas do modelo relaconadas à população e emprego essencalmente se completam. O modelo em s fo reescrto, sendo dervado das expressões (1 a 3), e os prncpas parâmetros para o ano 000 foram: P = 6.0,9 +3,01 (E) (15) EC = -11,15 + 0,51 (EB) (16) EL = ,17 + 0, (P) (17) As expressões (18,19 e 0) são os parâmetros estmados para o ano de 011. P = 5.916,98 +,31 (E) (18) EC = -90,5 + 1,31 (EB) (19) EL = -1.91,41 + 0,35 (P) (0) Os coefcentes 0 representam os valores da varável dependente quando a varável ndependente é assumda como sendo gual a zero. Nota-se que 0,, nas expressões (16 e 19) do emprego complementar apresentaram-se com valores negatvos, ndcando que é necessára certa demanda do setor exportador no sentdo de gerar nsumo para as ndústras de transformação. Esta mesma análse pode ser feta para as expressões (17 e 0), ndcando que é necessára certa população mínma para o funconamento das atvdades de prestação de servços. Os coefcentes 1 das expressões estmadas de (15 a 0) ndcam aumento nas varáves dependentes por undade de varação na varável ndependente. Assm, os empregos

12 crados nos setores de servços (emprego local) são, em todos os casos, uma fração da população total da cdade. Por outro lado, a população total é sempre um múltplo do emprego total e seu valor é crescente de acordo com o tamanho do muncípo. Sera de se esperar que este resultado levasse em conta o fato de as grandes cdades terem geralmente uma proporção mas elevada de oferta de empregos nos mas dversos ramos de atvdades. As expressões (15 e 18) apresentaram a estmatva da população total do Tocantns, com o emprego total para o ano 000 e 011 respectvamente. O coefcente da varável emprego total postvo ndca que quando aumenta o emprego em uma undade, a população tende a aumentar em 3,01 pessoas para o ano 000. Esse coefcente reduzu para,31 pessoas para o ano 011. Para uma condção de emprego zero nas expressões (15 e 18), contnua a exstr uma população mínma, que pode estar trabalhando em cdades vznhas, são os chamados movmentos pendulares. Os movmentos pendulares são smultâneos, com a mesma natureza e dstrbução horára contígua, mas com componentes geográfcos dferentes. São na maora das vezes centrípetos de manhã e centrífugos no fnal da tarde (GEORGE, 1983; PISCO, 1997; SINGER, 00; MATOS, 005). No Tocantns verfcou-se alguns movmentos pendulares de trabalhadores na Captal Palmas, com muncípos adjacentes, no Norte do estado, no muncípo de Tocantnópols (TO) com Estreto (MA), e na parte Sul do estado Arraas (TO) com o muncípo de Montes Belos (GO). As expressões (16 e 19) apresentam a relação entre emprego complementar e emprego básco. O coefcente da varável emprego básco ndcou que o aumento no emprego básco em uma undade estmula o emprego complementar a aumentar em 0,53 undades em 000 e, em 1,3 undades para o ano 011 (expressão 19). Os empregos báscos e complementares estão correlaconados pelo efeto postvo do emprego básco sobre o complementar. Nota-se que o emprego complementar aumentou para o ano 011, ndcando crescmento da economa tocantnense. Por fm, os resultados das expressões (17 e 0) apresentam as relações entre emprego local e população. Os coefcentes da varável população postva ndca que o aumento da população em uma undade estmula o aumento do emprego local em 0, em 000 e em 011 0,35 undades. A exstênca mínma de uma população cra uma stuação em que é 158

13 necessára uma oferta de servços locas, como por exemplo, escolas, postos de saúde, entre outros. A segur serão apresentadas as estmatvas do multplcador da população e do emprego básco para 000 e 011. Estmatvas do multplcador da população (K*) e do emprego básco (K) 159 As estmatvas do multplcador da população (K*) e do emprego básco (K) foram dervadas das expressões (5) e (6), respectvamente. O multplcador da polução (K*) consste na varação da população resdente sobre a varação do emprego básco. Para o estado do Tocantns, o multplcador populaconal em 000 fo de 1,31, ou seja cada emprego gerado no setor básco tende a gerar 1 empregos na economa tocantnense em todos os setores. Esse multplcado aumentou em 011 para 7, comprovando, dessa forma, o crescmento econômco e populaconal do estado entre 000 e 011. O multplcador do emprego básco, defndo como a varação do emprego total sobre a varação do emprego básco, em 000 fo da ordem de 4,09 ou seja, cada emprego do setor básco tem a gerar cerca de 4 no setor local. Essa relação para 011 aumentou para 1 empregos no setor local. O multplcador do emprego básco será tanto maor quanto maor a capacdade do estado de fornecer nsumos do setor básco e quanto maor a capacdade do setor local de satsfazer a procura da população resdente e sso se confrmou na análse, evdencando o crescmento urbano no período entre 000 e 011 para o estado do Tocantns. Conclusão O objetvo deste estudo fo analsar o crescmento da economa urbana no estado do Tocantns, entre 000 e 011, utlzando a ferramenta desenvolvda por Czamansk. O questonamento de que o modelo se aplcara a uma regão perférca fo responddo, pos, de fato, ele se aplcou ao Tocantns pela sgnfcânca estatístca das varáves estmadas. O modelo de Czamansk em s é agregatvo e tem suas lmtações, entre elas a tecnologa que não é possível nclur no modelo. A novação fo a desagregação do emprego total em três categoras - emprego básco, complementar e local - mas sso é outro fator lmtante, pos há setores que podem ser computados como báscos e complementares ao mesmo tempo.

14 No modelo, a população total da regão é expressa como uma função lnear do emprego total da regão. O emprego complementar é expresso como uma função lnear do emprego básco, e o emprego local é expresso como uma função lnear da população total. Como o processo de urbanzação tende a nduzr o crescmento de servços como escolas, postos de saúde, comérco local, fornecmento de água, energa elétrca, entre outros servços, ele também estmula a expansão de atvdades econômcas. A oferta de novos postos de trabalho tende a gerar aumento na renda, aumento do consumo das famílas e aumento populaconal, promovendo, assm, o crescmento econômco, por meo do multplcador. O admnstrador central da cdade ou do estado deve dsponblzar certas demandas para atender às necessdades populaconas. O modelo estmado pode contrbur para projeções do crescmento urbano no estado do Tocantns. O estado tem apresentado crescmento tanto econômco quanto populaconal acma da méda naconal, fazendo com que novos servços sejam dsponblzados, trazendo novos nvestmentos em ndústras de transformação e servços. Os parâmetros estmados, como um todo, foram estatstcamente sgnfcatvos a 1%. O multplcador populaconal em 000 fo de 1,31, e 7 em 011, ou seja, cada emprego gerado no setor básco tende a gerar 1 e 7 empregos respectvamente, na economa tocantnense em todos os setores. O multplcador do emprego básco em 000 fo da ordem de 4,09 e em 011 aumentou para 1,06, comprovando, assm, o crescmento econômco e populaconal do estado. Em todo caso, pela análse geral dos ndcadores se percebe que o estado do Tocantns necessta de uma polítca estadual de desenvolvmento urbano. Essa polítca deve focar os parâmetros geras que nortearão o avanço dos muncípos em termos de urbanzação e ocupação do solo. Mas anda deve propor um fundo de desenvolvmento para padronzar determnadas ações em termos de urbansmo, crando referencas arqutetôncas e culturas no estado a partr da sua urbanzação. É claro que apenas uma polítca de desenvolvmento urbano não corrgrá todas as assmetras do processo de desenvolvmento socoeconômco, mas será um ponto de referênca para polítcas públcas de emprego e renda ao longo do espaço tocantnense. Por fm, este estudo não esgota o assunto, fcando como sugestão a amplação do modelo de Czamansk para outros estados ou até mesmo para o Brasl, trabalhando a dvsão das cdades acma de 50 ml habtantes, como fez Czamansk nos Estados Undos. 160

15 Referêncas AZZONI, Carlos R. Teora da localzação: uma análse crítca. São Paulo: IPE/USP, 198. COSTA, José Slva; DELGADO, A P.; GODINHO, I. M. A teora da base econômca. In: COSTA, José Slva. (Org.). Compêndo de economa regonal. Combra, Portugal: APDR, p , CZAMANSKI, Stanslaw. A model of urban growth. Papers n Regonal Scence n 13, p , FERERA DE LIMA, Jandr. A concepção do espaço econômco polarzado. Interações: Revsta Internaconal de Desenvolvmento Local, Campo Grande, v.4, n.7 p.7-13, 003. FURTADO, Celso, Desenvolvmento e subdesenvolvmento. Ro de Janero: Centro Celso Furtado/Contraponto, 009. GEORGE, Perre. Geografa urbana. São Paulo: Dfel, GUJARATI, Damodar N. Econometra básca. Ro de Janero: Elsever, 006. HADDAD, Paulo R. (org). Economa regonal: teoras e métodos de análse. Fortaleza: BNB/ETENE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Estatístca, demografa, população. Dsponível em: < acesso em 0 de nov. de 015. Contas regonas. 01. Dsponível em:< Acesso em: 15 nov ISARD, Walter. Locaton and space-economy. A general theory relatng to ndustral locaton, market areas, land use, trade, and urban structure. Massachusetts Insttute of Technology (M.I. T.), New York, 1956, 380p. Dsponível em: Acesso em 30 de set KAZMIER, Leonard J. Estatístca aplcada à economa e admnstração. São Paulo: McGraw Hll, 198. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO MTE. Ras Relação Anual de Informações Socas. Bases estatístcas, Ras/Caged - Acesso Onlne. Dsponível em acesso em 10 de Nov MATOS, Crstna. Mgrações: decsões ndvduas e estruturas socas. Socal Workng Papers Centro de Investgação em Socologa Econômca e das Organzações. Insttuto

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