Inserção Internacional Brasileira: temas de economia internacional. Livro 3 Volume 2

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1 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Livro 3 Volume 2 Brasília, 21

2 Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada ipea 21 Projeo Perspecivas do Desenvolvimeno Brasileiro Série Eixos Esraégicos do Desenvolvimeno Brasileiro Livro 3 Inserção Inernacional Brasileira Soberana Volume 2 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Organizadores/Ediores Luciana Acioly Marcos Anonio Macedo Cinra Equipe écnica José Celso Pereira Cardoso Jr. (Coordenação Luciana Acioly Marcos Anonio Macedo Cinra Aline Regina Alves Marins Rodrigo Pimenel Ferreira Leão Daisy Magalães Soares Inserção inernacional brasileira : emas de economia inernacional / Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília : Ipea, 21. v. 2 (516 p. : gráfs., mapas, abs. (Série Eixos Esraégicos do Desenvolvimeno Brasileiro ; Inserção Inernacional Brasileira Soberana ; Livro 3 Inclui bibliografia. Projeo Perspecivas do Desenvolvimeno Brasileiro. ISBN Economia Inernacional. 2. Brasil. I. Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada. II. Série. CDD É permiida a reprodução dese exo e dos dados nele conidos, desde que ciada a fone. Reproduções para fins comerciais são proibidas.

3 CAPÍULO 6 IMPACO DO INVESIMENO ESRANGEIRO DIREO SOBRE A RENDA, EMPREGO, FINANÇAS PÚBLICAS E BALANÇO DE PAGAMENOS 1 1 INRODUÇÃO O objeivo geral dese rabalo é analisar o impaco do invesimeno esrangeiro direo (IED e das empresas ransnacionais (Es na economia brasileira. O foco de análise são os efeios sobre renda, emprego, finanças públicas e conas exernas. A principal fone de dados é o conjuno dos rês censos realizados pelo Banco Cenral do Brasil (Bacen anos-base 1995, 2 e 25. A imporância dese ema pode ser enendida a parir da apresenação de dois indicadores básicos. O primeiro corresponde ao esoque de IED no país. Segundo dados do Bacen, em maio de 21, o passivo exerno do Brasil era de US$ 1.81 bilões. O esoque de IED era de US$ 399,6 bilões, ou seja, 37% do passivo oal. 2 O segundo indicador corresponde à geração de renda. Conforme as esimaivas apresenadas nese exo, as Es responderam por 14,7% do produo inerno bruo (PIB do país em 25. O exo divide-se em seções disinas e complemenares. A seção 2 apresena uma breve discussão sobre os fundamenos analíicos dos deerminanes do IED. A seção 3 raa da análise empírica dos efeios direos e parciais do IED e das Es. Mais especificamene, a quesão cenral é quanificar a imporância relaiva do IED e das Es com foco na geração de renda e emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos. A seção 4 abarca o impaco macroeconômico direo e indireo das Es no Brasil e em como base um modelo macroeconômico que permie calcular efeios do IED nos seores radeables em que o país possui níida vanagem comparaiva (por exemplo, agriculura e mineração e diferenciá-los dos seores (radeables e non-radeables em que o país possui desvanagem comparaiva. Oura disinção imporane refere-se aos seores principalmene serviços que passaram por fore processo de privaização no passado recene. A seção 5 envolve sínese dos resulados e a discussão de algumas quesões-cave para esraégias e políicas de desenvolvimeno de longo prazo envolvendo o IED. 1. Uma versão dese arigo foi publicado pela UFRJ, disponível em: p:// impacos_do_invesimeno_exerno_direo_rev_7_abr.pdf 2. Quano aos aivos exernos, vale mencionar que as reservas inernacionais eram de US$ 249,8 bilões. Disponível em: < p://

4 24 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Além das referências á dois anexos. O primeiro descreve o modelo usado na seção 4 e o segundo apresena um quadro sinéico com referências imporanes sobre os emas analisados. 2 FUNDAMENOS ANALÍICOS A eoria moderna do IED pare da críica à eoria do invesimeno de porfólio e em como referência básica a camada eoria da inernacionalização da produção (Baumann; Canuo; Gonçalves, 24, cap. 1. O rabalo pioneiro da eoria moderna do IED foi a ese de douorado de Sepen Hymer no MI em 196 e publicada poseriormene (Hymer, O argumeno geral da eoria do invesimeno inernacional é que esses fluxos são deerminados pelo diferencial de axas de reorno. A eoria moderna do IED criica esse argumeno a parir da ideia de que a deerminação eórica do IED deve ser raada não somene em ermos de diferenças de aribuos enre países diferenças na doação de faores, mas ambém, e principalmene, de diferenças que exisem enre empresas de países. 3 Assim, o diferencial de renabilidade de diferenes operações de IED esá deerminado pela ineração de caracerísicas específicas a cada espaço possível de localização faores locacionais específicos com os aribuos de empresas faores específicos à propriedade. Os desenvolvimenos eóricos recenes raam o IED como uma das formas do processo de inernacionalização da produção. A inernacionalização da produção ocorre sempre que residenes de um país êm acesso a bens ou serviços com origem em ouro país. A quesão eórica cenral é, enão, explicar não somene o processo de inernacionalização da produção, mas ambém a escola da forma por meio da qual ocorre esse processo. 4 O processo de inernacionalização da produção assume duas formas básicas: comércio e IED. Esses processos podem ser ano subsiuos quano complemenares. Assim, da mesma forma que o esabelecimeno de uma plana produiva para produzir um deerminado bem implica redução das imporações dese bem, a presença de Es pode acarrear mudanças no padrão, quanum, preços relaivos e disribuição geográfica do comércio exerior. Ese fao é evidene quando ocorre, por exemplo, a fragmenação do processo de produção de um bem em escala global (Currie; Harrison, 1997; Dias, 23. Ademais, o processo de liberalização comercial pode alerar o padrão de IED na direção dos seores e produos em que o país possui vanagem comparaiva caso a esraégia 3. Para um raameno mais dealado da eoria moderna do IED, ver Pielis e Sugden (2, Caves (1996 e Jacquemo ( A referência básica da moderna eoria da inernacionalização da produção é Dunning (1977. Ver Dunning (1988, p

5 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego de invesimeno seja o acesso a faores de produção abundanes como recursos naurais ou mão de obra na economia em quesão. A lieraura sobre o impaco econômico do IED ano sobre os países desenvolvidos como sobre os países em desenvolvimeno mosra que, mesmo que exisa um conjuno de ipóeses gerais, os efeios empíricos devem ser omados caso a caso (Caves, 1996, cap. 9; Hood; oung, 1979, cap. 5; Jacquemo, 199, cap Ou seja, os efeios variam segundo o país, o seor, o produo e a empresa. Para ilusrar, o escopo de práicas comerciais resriivas ende a ser menor na indúsria de ransformação, marcada por reduzidas barreiras de acesso a mercado e elevada conesabilidade, e maior no seor de um monopólio naural de serviços de uilidade pública. Enreano, ese efeio depende da insiucionalidade exisene como, por exemplo, a eficácia das agências reguladoras. Ainda como exemplo, deve-se mencionar a forma de enrada das Es em um deerminado mercado. O conrase é marcane enre, de um lado, as fusões e as aquisições e, de ouro, o greenfield invesmen (invesimeno novo. O efeio sobre a acumulação de capial é significaivamene disino quando se considera, por exemplo, que a aquisição envolve a simples ransferência de iularidade fusão e aquisição e que, em muios casos, o capial correspondene à venda da empresa nacional é enviado ao exerior. No caso do invesimeno novo, á acréscimo ao esoque de capial do país. Pode-se afirmar, ainda, que disinos arranjos jurídicos ou formas filial, subsidiária, join venures ec êm efeios disinos em siuações específicas. Ouro exemplo imporane, que em como referência a experiência brasileira recene, é o processo de privaização. Os efeios do IED diferem em função da siuação da empresa esaal a ser privaizada e da forma do processo de aquisição. O efeio ende a ser posiivo quando se raa da aquisição de empresas com defasagem ecnológica e sérios problemas de capialização e deficiências das capacidades gerencial, organizacional e mercadológica. Por ouro lado, á siuações em que a empresa esaal não em essas deficiências, ao mesmo empo, em que a sua aquisição é financiada com recursos públicos nacionais. Enreano, o impaco das Es esá, em grande medida, relacionado ao fao de que esas empresas possuem exraordinários aivos específicos de sua propriedade, como capial, ecnologia e capacidade gerencial, organizacional e mercadológica (Pielis; Sugden, 2, cap. 1; Muccielli, 1985, cap. 2. Além dese fao e da conclusão geral acerca do impaco do IED, ou seja, de que cada caso é um caso, a lieraura ambém mosra que o impaco é mulidimensional ano no âmbio da economia como fora dela (Cesnais, 1994; Dunning, 1993, cap.14.

6 26 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional No que se refere aos efeios esriamene econômicos, a lieraura enfaiza quesões, ais como geração de renda e emprego, conas exernas, comércio exerior, acumulação de capial, ransferência de ecnologia, concorrência, disribuição de renda e riqueza e finanças públicas. Nese pono, vale mencionar que a Unied Naions Commiee of rade and Developmen (UNCAD, no seu relaório anual sobre IED (World Invesmen Repor, apresena discussões relevanes e aualizadas a respeio dos impacos do IED sobre os países recepores e, principalmene, os países em desenvolvimeno. 5 A lieraura ambém ranscende a dimensão esriamene econômica para raar do impaco do IED e da E sobre países em desenvolvimeno. O ema da desnacionalização abarca quesões econômicas, sociais, políicas e diplomáicas. A aquisição de aivos domésicos por não residenes implica ransferência da omada de decisão em relação a quesões imporanes invesimeno, linas de produo, ecnologia, fluxos de capiais ec. endo em visa que as Es êm fones exernas de poder, o processo de desnacionalização ende, de modo geral, a reduzir a capacidade de resisência de um país a pressões exernas em dadas conjunuras, ou seja, aumenar sua vulnerabilidade exerna (Gonçalves, 1999, cap. 1. Para ilusrar a complexidade dos efeios, ome-se o caso do emprego. A lieraura eórica a respeio do impaco do IED sobre nível e esruura do emprego, salário e qualificação de mão de obra é ainda menos robusa do que aquela exisene no campo da eoria do comércio inernacional. Há um conjuno de ipóeses ad oc, cuja verificação depende do caso analisado (ILO, 24. Os esudos empíricos, por seu urno, resumem-se à conclusão de que esse impaco é específico quano a produo, empresa, seor, país e empo. Ese argumeno é válido ano para a lieraura dos anos 197 e 198 (Baldwin, 1994, p. 44 quano para a lieraura mais recene. Ou seja, apesar de a lieraura eórica apresenar um conjuno expressivo de proposições, a realidade em mosrado exraordinária diversidade de resulados (ILO, 24, p. 9. Ese argumeno pode ser esendido para os efeios do IED e das Es sobre ouras variáveis macroeconômicas (Jansen, Esa é uma fone úil de maerial analíico, análise empírica e referências bibliográficas sobre o impaco do IED e das empresas ransnacionais. O anexo 2 apresena a localização (capíulos ou páginas desas discussões neses relaórios e menciona os principais emas raados. 6. Ver ambém no anexo 2 os emas raados no relaório anual da UNCAD sobre IED (World Invesmen Repor. Geralmene, neses relaórios á uma sínese úil das principais quesões e dos resulados empíricos. Eses relaórios são o pono de parida para qualquer análise sobre IED.

7 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego IMPACOS DIREOS DO IED SOBRE A RENDA, EMPREGO, FINANÇAS PÚBLICAS E BALANÇO DE PAGAMENOS Esa seção esá dividida em quaro subseções. Na primeira, discue-se a imporância relaiva do IED no processo de acumulação de capial. A segunda raa da geração de renda e analisa a quesão do emprego. A erceira avalia o impaco direo sobre o balanço de pagamenos e a quara examina a conribuição das Es para as finanças públicas. 3.1 O impaco sobre a geração de renda O fluxo de ingresso de IED para o Brasil depende, em grande medida, do nível de excedene econômico da economia mundial. A deerminação do IED é, fundamenalmene, exógena. 7 Evidência para ese fao esá no gráfico 1, que apresena os ingressos de IED no Brasil e no mundo no período A correlação enre eses fluxos é muio elevada GRÁFICO1 IED de enrada Brasil e mundo, (Em US$ milões Brasil, eixo esquerdo Mundo, eixo direio Fone: UNCAD. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/ableviewer/download.aspx>. endo em visa que a economia brasileira sempre conou com o IED como fone de financiameno em suas disinas fases de indusrialização subsiuiva de imporações, as Es êm uma presença marcane na indúsria de ransformação desde pelo menos meados dos anos 195. Na segunda meade dos anos 199, ouve amplo processo de privaização, principalmene em serviços, que conou com significaivos ingressos de IED (Gonçalves, 1999; Lacerda, Esa ipóese é frequenemene usada nos modelos que avaliam o impaco macroeconômico do IED. Ver Jansen (1995, p Iso não quer dizer, nauralmene, que variáveis endógenas por exemplo, nível do PIB não enam influência significaiva.

8 28 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Ademais, aualmene, as Es êm expressivo esoque de capial no país que les permie operar suas rajeórias de acumulação com os recursos reidos, além de conar com financiameno domésico e amplo acesso aos recursos de emprésimos exernos inclusive, emprésimos inercompanias. Iso não significa que a dinâmica própria da economia brasileira, as esraégias e as políicas governamenais não afeem o ingresso de IED no país. Como mosra o gráfico 2, o fraco desempeno da economia brasileira fez com que a paricipação do país na capação de IED apresenasse movimeno de queda de 198 aé meados dos anos 199. O processo de privaização da segunda meade dos anos 199 revereu esa endência e esabeleceu ouro paamar. Desde enão, á claro movimeno de rerocesso da imporância relaiva do Brasil nos fluxos mundiais de IED. De fao, no final dos anos 197 o Brasil respondeu por aproximadamene 6,5% do IED mundial, em meados dos anos 199 esa paricipação era de 1% a privaização na segunda meade da década a ampliou para cerca de 4%, e nos úlimos anos á uma endência de queda que parece levar o país a uma paricipação da ordem de 2% nos fluxos oais de IED no mundo. Esa proporção (1,8% esá próxima da paricipação do Brasil no PIB mundial (2% e é superior à paricipação no comércio inernacional (1,2%. 8 8 GRÁFICO 2 IED de enrada paricipação do Brasil no mundo, (Em % Brasil / mundo (% Brasil / mundo, média móvel 4 anos (% Fone: UNCAD. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/ableviewer/download.aspx>. 8. Eses coeficienes correspondem à média do período 25-28, segundo dados da UNCAD, disponível em: < Para o PIB, a referência é o valor a preços correnes, o comércio é a média da paricipação nos fluxos mundiais de exporação e imporação de bens e o IED é o ingresso líquido.

9 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego Enreano, a imporância relaiva do IED não é desprezível no Brasil. Como mosra o gráfico 3, aé meados dos anos 199 o IED represenava aproximadamene 5% da formação brua de capial fixo (FBCF; com a privaização, o IED cegou a responder por um quaro da FBKF em A parir de enão, á níido processo de queda, que eria se esabilizado em orno de 13% no período Vale noar que eses movimenos da relação IED/ FBKF acompanam a evolução da axa de invesimeno (a preços correnes no Brasil, com a noável exceção do período de auge ( em decorrência das privaizações. 1 A parir de enão, a axa de invesimeno a preços correnes se esabiliza em orno de 16% enquano a relação IED/FBKF mosra endência de queda e parece er se esabilizado em em orno de 13%. 3 GRÁFICO 3 IED/FCKF e axa de invesimeno: média móvel de quaro anos Brasil, (Em % IED/FBKF Brasil (% axa de invesimeno - preços correnes - (% PIB Fones: UNCAD e Ipea. Disponíveis em: <p://sas.uncad.org/fdi/> e <p:// O processo de acumulação de capial por meio IED repercue, nauralmene, na geração de renda. Os Censos de Capial Esrangeiro no Brasil permiem esimaivas a respeio da conribuição direa das Es para o valor da produção. 9. A relação IED/FBKF é somene um indicador da imporância relaiva do IED, assim como a relação IED/PIB. Nenuma delas expressa a conribuição direa das Es para o invesimeno no país viso que pare do IED não é invesimeno novo ou seja, aquele via fusões e aquisições, bem como emprésimos inercompanias e implica simples roca de iularidade e não acumulação de capial. Os dados do balanço de pagamenos não permiem decompor os fluxos de IED em aquisição e invesimeno novo. Zockun (2, abela 2 mosra que as fusões e aquisições represenaram 55% do fluxo de IED oal no Brasil no período As Es responderam por 48,3% do valor das privaizações no período (Lacerda, 24, p. 87. A maior pare dese invesimeno concenrou-se no período Em consequência, a paricipação das Es no faurameno das 5 maiores empresas no país aumenou de 32% em 1994 para 45,8% em 21 (op.ci., p. 85.

10 21 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Os dados referem-se aos anos 1995, 2 e O gráfico 4 apresena a evolução da paricipação das Es no PIB brasileiro no período e a evolução da relação IED/FBKF no período em quesão. Segundo esas esimaivas, a paricipação do capial esrangeiro no PIB aumenou de 8,6% em 1995 para 12,3% em 2 e 14,7% em GRÁFICO 4 IED de formação de capial e paricipação das Es no PIB, (Em% 25 23, ,6 12,3 14,9 14,7 5 2, Relação IED/FBKF Par. das Es no PIB Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria com base em dados da UNCAD. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi>. Obs.: A paricipação na produção enre os anos-base (1995, 2 e 25 é a inerpolação geomérica. omando como referência as aividades de desino do IED, verifica-se uma elevação da paricipação das Es nos seores secundário e erciário (inclusive, comércio, como mosra o gráfico 5. Apesar de aver fore incremeno no seor de serviços em decorrência da privaização dos anos 199, a indúsria coninua sendo o seor em que as Es êm maior peso específico geração de renda. Nauralmene, ese fao é explicado pelo processo de formação isórica do país em que a indusrialização subsiuiva de imporações implicou fores resrições ao processo de inernacionalização da produção na esfera comercial (proecionismo ao mesmo empo em que levou à expansão significaiva dese processo na esfera produiva (via IED. 11. Nese rabalo, usam-se, primordialmene, os dados para o conjuno oal das empresas que responderam aos censos, ou seja, empresas em que não residenes deêm pelo menos 1% do capial voane ou 2% do capial oal. A razão principal é que ese conceio expressa o criério adoado inernacionalmene nos ermos do Manual de Balanço de Pagamenos do Fundo Moneário Inernacional (IMF 1993, cap. 18. O número oal de empresas que responderam aos censos é o seguine: ; ; e, O número de empresas esrangeiras com paricipação majoriária é: ; ; e omando como referência a receia operacional líquida, a paricipação das empresas majoriárias filiais e subsidiárias no valor do conjuno oal das empresas esrangeiras é: %; 2 77,1%; e, 25 74,4%. Se se limia a análise empírica às empresas majoriárias obêm-se, grosso modo, resulados equivalenes a rês quaros dos resulados obidos com o conjuno de minoriárias, filiais e subsidiárias.

11 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego GRÁFICO 5 Paricipação das empresas esrangeiras no PIB segundo o seor 1995, 2 e 25 (Em % 2,2 3,6 3,1 19,2 24,3 26,3 4,1 9,3 12,2 8,6 14,7 12,3 Primário Secundário erciário oal Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria com base em dados da UNCAD. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi>. No passado recene, o avanço do processo de inernacionalização é paricularmene fore no seor de serviços, como mosra o gráfico 6. Há salos em praicamene odos os grupos de aividades de serviços, mesmo os que não foram privaizados. Há incremenos exraordinários nos serviços de uilidade pública (produção e disribuição de elericidade, gás e água em que a paricipação das Es passou de 1% em 1995 para 2% em 2 e no comércio aumenou de 1,3% em 2 para 24,5% em GRÁFICO 6 Paricipação das empresas esrangeiras nas principais aividades do seor de serviços 1995, 2 e 25 (Em % 1, 31,6 2, Produção e disribuição de elericidade, gás e água 1,3 7,8 24,5 Comércio 4, 4,2 15,9 ranspore, armazenagem e correio Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. 34,1 21,8 2,2 1,9 Serviços de informação 6, 7,6 Ouros serviços

12 212 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Na agropecuária e na indúsria de ransformação, ambém ouve avanço da inernacionalização da produção ainda que em graus muio inferiores àqueles observados nas aividades de serviços. Na indúsria de ransformação, esabilizou-se o grau de inernacionalização viso que as Es responderam por 31,4% do valor da produção em 2 e 25 como mosra o gráfico 7. Por ouro lado, na indúsria exraiva mineral, ouve queda relaiva em decorrência, muio provavelmene, da expansão de empresas nacionais como Perobras GRÁFICO 7 Paricipação de empresas esrangeiras nas aividades dos seores primário e secundário da economia brasileira 1995, 2 e 25 (Em % 26, 31,4 31, ,9 12,2 1 5,8 1,1 1,7 Agropecuária 6,1 Indúsria exraiva mineral Indúsria de ransformação ,6 1,5 1,9 Consrução Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. No que diz respeio ao seor financeiro, os dados dos censos do Bacen não são úeis para a análise do impaco direo dos bancos esrangeiros. Por ouro lado, o próprio Bacen divulga dados de balancees dos maiores bancos e do conjuno do sisema financeiro nacional (SFN. 12 Segundo os dados da abela 1, ouve salo da paricipação dos bancos esrangeiros nas aividades financeiras no país na segunda meade dos anos A liberalização financeira no país e a esraégia de diversificação geográfica dos bancos esrangeiros foram os principais deerminanes da inernacionalização da produção de serviços financeiros da economia brasileira. Para ilusrar, a paricipação desses bancos no aivo oal do sisema financeiro nacional aumenou de 14,8% em 1995 para 3,7% em 2. Os dados sobre pari- 12. Por exemplo, para 29 á dados dealados para 136 bancos, sendo que 45 são com conrole esrangeiro e 1 com paricipação esrangeira. 13. Para uma análise abrangene e dealada, ver Freias (1999.

13 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego mônio líquido, depósio oal e emprego ambém aponam para aumenos expressivos duplicação no período em quesão. A exclusão dos bancos oficiais de desenvolvimeno Banco Nacional do Desenvolvimeno Econômico e Social (BNDES, Banco da Amazônia (Basa, Banco do Nordese (BNB não alera significaivamene o resulado: os bancos esrangeiros cegaram a responder por algo enre um quaro e dois quinos das aividades do sisema financeiro brasileiro na virada do século. ABELA 1 Paricipação dos bancos esrangeiros no sisema financeiro nacional 1995, 2, 25 e 29 (Em % Aivo Parimônio líquido Depósio oal Emprego Agências Número de bancos ,8 17,7 11,9 9,2 7, ,7 33,8 24,2 24,7 26, ,1 3,5 25,8 21,7 23, ,2 27,8 18,9 16,1 17,8 46 Memorando: sisema financeiro nacional exceo BNDES, Basa e BNB ,1 24,8 12 9, ,7 39,6 24,4 25,2 27,3 25 3,7 34,7 26,8 22,4 23, ,3 34,5 25,9 21,2 24,2 Fone: Bacen. Disponível: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp>. Elaboração própria. Obs.: Dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (seembro. Os diferenes indicadores ambém informam que a paricipação dos bancos esrangeiros aumenou na segunda meade dos anos 199, porém decresceu após Ese movimeno é válido para odos os indicadores relevanes e é evidene, por exemplo, no caso dos aivos bancários, como mosra o gráfico 8. Há inúmeras razões que explicam ese movimeno. 14 Aualmene, considerando os vários indicadores exisenes, pode-se afirmar que os bancos esrangeiros respondem por aproximadamene um quaro das aividades financeiras no país. Esa paricipação cai para aproximadamene 2% se os bancos oficiais de desenvolvimeno BNDES, Basa e BNB forem excluídos da base de cálculo. 14. Enre as razões vale mencionar a insabilidade da economia brasileira, a concorrência dos bancos nacionais e o fracasso das esraégias de bancos esrangeiros específicos. Ver Freias e Praes (28. É muio provável que a crise financeira global de ambém ena ido influência.

14 214 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional GRÁFICO 8 Paricipação dos bancos esrangeiros nos aivos oais do sisema financeiro nacional 1995, 2, 25 e 29 (Em % 14,8 3,7 27,1 19,2 16,1 34,7 3,7 27,3 1 5 SFN SFN exceo BNDES, BASA e BNB Fone: Bacen. Disponível em: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp>. Elaboração própria. Obs.: Dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (seembro. As paricipações médias para as rês principais variáveis aivo oal, parimônio líquido e depósio oal no conjuno do sisema financeiro são mosradas no gráfico 9. Esas paricipações duplicaram enre 1995 (14,8% e 2 (29,6% e a parir de enão se reduziu para 27,8% em 25 e 22% em A paricipação dos bancos oficiais Banco do Brasil (BB, Caixa Econômica Federal (CEF e BNDES no aivo oal do sisema financeiro nacional eve pequena elevação enre 25 (37,5% e 29 (38,6%. Iso ocorre, muio provavelmene, devido à expansão das operações deses bancos como pare da políica governamenal de esabilização macroeconômica frene à crise global iniciada no segundo semesre de 28. O fao é que a queda da paricipação dos bancos esrangeiros (de 27,8% em 25 para 22% em 25 é explicada, em grande pare, pela dinâmica de compeição no sisema financeiro brasileiro e alvez, em maior medida pelas esraégias dos bancos inernacionais que operam no país provavelmene conduas mais defensivas em resposa à crise financeira global.

15 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego GRÁFICO 9 Paricipação média dos bancos esrangeiros no SFN 1995, 2, 25 e 29 (Em % 29,6 27, ,8 22, Fone: Bacen. Disponível em: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp.>. Elaboração própria. Obs.: Dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (seembro. Os dados referem-se às médias das paricipações dos bancos esrangeiros das rês principais variáveis aivo oal, parimônio líquido e depósio oal. As esimaivas indicam, enão, que as Es respondem por aproximadamene 2% do valor da produção oal no seor financeiro. Vale noar que esa paricipação das Es na produção é superior a 3% na indúsria de ransformação e aumenou significaivamene em muias aividades, principalmene no seor de serviços. Nese seor, as Es êm presença imporane (superior a 2% em serviços de uilidade pública, comércio, comunicação e serviços financeiros. Com base nas paricipações das Es no valor da produção nos agregados seoriais, é possível apresenar esimaivas a respeio da conribuição desas empresas para a geração de renda (PIB a nível seorial e global. A abela 2 sineiza, no primeiro bloco de dados, a paricipação das Es no valor da produção dos seores. A única exceção é o seor financeiro cuja proxy usada é a média das paricipações dos bancos esrangeiros das rês principais variáveis aivo oal, parimônio líquido e depósio oal, como discuido aneriormene. Vale ainda noar a inclusão na base de cálculo das aividades de adminisração, saúde e educação públicas que êm respondido por aproximadamene 1% do PIB nos úlimos anos. ABELA 2 PIB das Es segundo o seor de aividades Valor (R$ milão correnes Aividades Agropecuária Indúsria exraiva mineral Indúsria de ransformação Consrução Produção e disribuição de elericidade, gás e água (Coninua

16 216 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional (Coninuação Valor (R$ milão correnes Aividades Comércio ranspore, armazenagem e correio Serviços de informação Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar Ouros serviços Adminisração, saúde e educação públicas PIB oal empresas esrangeiras Memorando PIB preços básicos (R$ milão Paricipação no seor (% Aividades Agropecuária,8 1,1 1,7 Indúsria exraiva mineral 15,9 12,2 6,1 Indúsria de ransformação 26, 31,4 31,4 Consrução 1,5 1,9 7,6 Produção e disribuição de elericidade, gás e água 1, 31,6 2, Comércio 7,8 1,3 24,5 ranspore, armazenagem e correio 4, 4,2 15,9 Serviços de informação 2,2 34,1 21,8 Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar 14,8 29,6 27,8 Ouros serviços 2,3 4,3 5,5 Adminisração, saúde e educação públicas Paricipação das Es no PIB oal 8,6 12,3 14,7 Disribuição percenual do PIB Aividades Agropecuária,8,5,7 Indúsria exraiva mineral 1,5 1,6 1, Indúsria de ransformação 67,8 44,1 38,7 Consrução 1,5,9 2,5 Produção e disribuição de elericidade, gás e água,3 8,8 5,2 Comércio 7,6 8,9 18,6 ranspore, armazenagem e correio 1,5 1,7 5,4 Serviços de informação,4 1, 5,9 Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar 12,9 14,4 13,4 Ouros serviços 5,6 9,4 8,5 Adminisração, saúde e educação públicas oal Fones: Bacen, IBGE e Ipea. Elaboração própria. Obs.: PIB preços básicos em R$ milão, valores correnes.

17 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego As esimaivas informam, enão, que as Es geraram renda equivalene a 8,6%, 12,3% e 14,7% do PIB brasileiro em 1995, 2 e 25, respecivamene. Os valores absoluos do PIB gerado direamene pelas Es são em valores correnes R$ milões em 1995, R$ milões em 2 e R$ milões em 25. Apesar de er avido crescimeno exraordinário do IED, em decorrência das privaizações, nos seores de serviços de uilidade pública e de informação (comunicação principalmene na segunda meade dos anos 199, o PIB das Es esá concenrado (mais de 7% em 25 na indúsria de ransformação, comércio e seor financeiro Impaco sobre o emprego Os dados dos censos mosram que o pessoal ocupado nas Es era de em 1995, 1.71 em 2 e 2.92 em 25. As Es responderam por pouco mais de 2% do pessoal ocupado oal no país como mosra o gráfico 1. Houve pequena queda da paricipação relaiva das Es na geração de emprego no período e igualmene pequena recuperação no período Não á endência níida, porém ouve pequeno aumeno da paricipação enre 1995 e 25. Ese fao conrasa com a elevação da paricipação das Es na produção, que salou de 8,6% em 1995 para 12,3% em 2 e aumenou para 14,7% em 25. Esa discrepância enre a evolução da paricipação na produção e da paricipação no emprego decorre da concenração de IED serviços com menor inensidade no uso do faor rabalo na segunda meade dos anos Ademais, a paricipação das Es no emprego é aproximadamene um oiavo de sua paricipação no PIB. Iso resula do fao de que as Es endem a operar em seores com relação capial rabalo e coeficienes de produividade do rabalo mais elevados do que o conjuno da economia O escopo dese esudo esá limiado pelas grandes classes de aividades econômicas. Porano, não cabe enrar em maiores deales a respeio de aividades específicas. Vale noar, no enano, que á diferenças marcanes no inerior de seores, como na indúsria de ransformação. Nese seor, os segmenos de maerial de ranspore, química, produos alimenícios e fumo respondem por mais da meade do faurameno das Es. ambém á diferenças quano a esraégias, condua e desempeno. Ver Zockun (1999, Gonçalves (1999 e Lacerda (2, Segundo os dados da mariz de insumo-produo para 2, a relação emprego produo do seor de serviços é 16,3% menor do que a relação média para a economia como um odo. 18. Iso não significa que aja diferenças significaivas (quano às relações capial rabalo e produo rabalo enre Es e empresas nacionais do mesmo pore que operam nos mesmos seores. A comparação de desempeno enre grandes empresas esrangeiras ou nacionais e o conjuno das empresas média da população de empresas grandes, médias, pequenas e microempresas é ecnicamene incorrea. Recomenda-se rabalar com pares combinados, com criérios, como pore e aividade.

18 218 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional 2,6 GRÁFICO 1 Paricipação das empresas esrangeiras na geração de emprego pessoal ocupado, 1995, 2 e 25 2,56 2,5 2,4 2,3 2,2 2,21 2,16 2,3 2,42 2,41 2,1 2 1,9 Brasil oal oal excl. admin. pública Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. Enreano, á diferenças seoriais marcanes na geração de emprego. Esas diferenças refleem, nauralmene, a imporância relaiva das Es na renda, como mosra o gráfico 11. Para ilusrar, as Es respondem por aproximadamene 1% do pessoal ocupado na indúsria de ransformação. No período , ouve redução da conribuição direa das Es para o emprego na agropecuária, indúsria de ransformação e consrução. Por ouro lado, ouve aumeno na mineração e no seor de serviços. O Censo de Capial Esrangeiro de 25 não divulga dados de emprego por aividades. Considerando a evolução da paricipação das Es na geração de renda e na ipóese de ausência de diferenciais inerseoriais de ganos de produividade, pode-se argumenar que enre 2 e 25 ouve aumeno da conribuição das Es para geração de emprego na agropecuária, no ranspore, no comércio e na consrução. Por ouro lado, ouve queda nos serviços de uilidade pública, informação, mineração e finanças. Na indúsria de ransformação, a paricipação na geração de renda e, porano, no emprego maneve-se esável no período.

19 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego GRÁFICO 11 Paricipação das empresas esrangeiras no emprego segundo o seor 1995 e 2 (Em % 6,97 5,64 11,73 9,94 4 2,42,11 Agropecuária e pesca Mineração Indúsria de ransformação ,51,82,57,8 2,21 2,16 Consrução Serviços oal Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. 3.3 Impaco sobre o balanço de pagamenos As esimaivas dos efeios dos invesimenos das Es sobre o balanço de pagamenos (BP brasileiro mosram que o saldo da balança comercial de bens em sido recorrenemene posiivo, enquano o saldo da balança comercial de serviços em sido recorrenemene negaivo, como mosra a abela 3. Iso reflee, fundamenalmene, o nível de desenvolvimeno e o padrão de inserção do país no sisema econômico inernacional, ou seja, superávi na balança comercial de bens e défici na balança comercial de serviços. 19 Na realidade, como caracerísica de países em desenvolvimeno, o Brasil em desvanagem comparaiva na grande maioria das aividades de serviços comercializáveis inernacionalmene. 19. O Brasil eve saldos negaivos na balança comercial de bens (FOB em 15 anos no período Após o ajuse esruural do II Plano Nacional de Desenvolvimeno (PND ( , o país somene eve déficis no período A indusrialização subsiuiva de imporações do II PND é o deerminane principal dese fenômeno quando se raa de bens (principalmene, na década de 198. A parir do início dos anos 199, o saldo é explicado, em grande medida, pelo aumeno da vanagem comparaiva em produos agrícolas.

20 22 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional ABELA 3 Empresas esrangeiras balança comercial (FOB (Em US$ milões Empresas esrangeiras Brasil Bens, saldo Exporação (FOB Imporação (FOB Serviços, saldo Receia Despesa Serviços Exporação Imporação Royalies e licenças Receia Despesa Seguro e free, despesa Balança comercial saldo Fones: Bacen e MDIC. Disponíveis em: <p:// e <p:// Elaboração própria. Obs.: O comércio exerior das Es nas aividades de agropecuária, mineração e indúsria de ransformação esá incluído na balança de bens, enquano o comércio exerior nas ouras aividades (consrução e serviços esá na balança de serviços. As despesas de seguro e free das Es foram calculadas com a mesma relação CIF/FOB do oal das imporações do país. A paricipação das Es nas exporações oais de bens aumenou na segunda meade dos anos 199 (de 46,2% em 1995 para 56,4% em 2, porém se reduziu em 25 quando foi de 51,4%, como mosra o gráfico Ese movimeno parece refleir a ineração enre a dinâmica do comércio mundial e as mudanças no padrão de vanagem comparaiva do país. No período , cresce a paricipação dos produos manufaurados nas exporações brasileiras; porém, esa paricipação cai no período endo em visa que as Es esão concenradas, em boa medida, na indúsria de ransformação, é de se esperar o aumeno da paricipação das Es no valor oal das exporações de 2. Alguns auores consideram que odas as exporações informadas nos censos do Bacen referem-se a bens. Nese esudo, opou-se por considerar, como exporação de bens, somene as exporações de Es com aividades nos seores de agropecuária, mineração e indúsria de ransformação. As exporações de Es em ouras aividades foram consideradas exporações de serviços. Ese procedimeno ambém foi usado no caso das imporações. O resulado é que á diferenças nas esimaivas de paricipação de Es no comércio exerior brasileiro. Por exemplo, em 2, a paricipação de odas as Es na exporação de bens esimada nese esudo é de 56,4%, enquano Lacerda (24, p. 15 esima em 6,4%. 21. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC mosram que a paricipação dos produos manufaurados no valor oal das exporações do país aumenou de 52,9% em 1995 para 57,5% em 2 e caiu para 52,1% em 25. Disponível em: <p://sa.wo.org/saisicalprogram/wsdbexporsp.aspx?conenype.xls&languagee>.

21 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego bens no período Por ouro lado, no período 2-25 á fore queda da paricipação dos produos manufaurados no valor oal das exporações brasileiras. 23 O resulado esperado é a perda de peso específico das Es nas exporações oais de bens. A evolução fuura da paricipação das Es nas exporações dependerá, enre ouros faores, ano do avanço do processo de reprimarização das exporações quano da presença desas empresas na agropecuária. 24 7, GRÁFICO 12 Paricipação das empresas esrangeiras na balança comercial 1995, 2 e 25 (Em % 6, 5, 46,2 56,4 51,4 48,7 57,5 4, 3, 2, 36,5 22,8 25,6 18,6 31,3 18,2 1,, Exporação bens (fob Imporação bens (fob Receia exp. serviços comerciais 4, Despesa imp. serviços comerciais Fones: Bacen e MDIC. Disponíveis em: <p:// e <p:// Elaboração própria. No que se refere às imporações, á aumeno da paricipação relaiva das Es que passa de 36,5% em 1995 para 48,7% em 2 e 57,5% em 25. Ese fao decorre do próprio aumeno do grau de inernacionalização da produção nese período. alvez, muio provavelmene, a causa imporane seja o fenômeno da elevação do coeficiene de peneração das imporações na indúsria brasileira a parir de 1995 (RIBEIRO e. al., 27; Federação das Indusrias do Esado de São Paulo (FIESP, 21. Ese fenômeno é paricularmene marcane nas indúsrias inensivas em ecnologia como maerial elérico e de comunicações e nas indúsrias inensivas em economia de escala a indúsria química nas quais as Es êm presença significaiva (Zockun, 1998, abela 5. A elevação do 22. A indúsria de ransformação respondeu por aproximadamene 4% do faurameno e do parimônio líquido das Es em 25 segundo dos dados dos censos do Bacen. 23. raa-se, na realidade, da reprimarização das exporações brasileiras em decorrência, principalmene, das mudanças de preços relaivos no mercado mundial elevação expressiva dos preços das commodiies, que se ornam ainda maiores a parir de 25. Ver UNCAD (28, cap. 2 para a elevação dos preços das commodiies e UNCAD (1999a, cap. 2 para a financeirização do mercado de commodiies. 24. Como se viu aneriormene, a paricipação das Es na renda da agropecuária aumenou de,8% em 1995 para 1,1% em 2 e 1,7% em 25.

22 222 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional coeficiene de peneração das imporações decorre da ineração de um conjuno de faores. Enre os mais imporanes, vale desacar o processo de liberalização comercial redução de barreiras arifárias e não arifárias, períodos longos de sobrevalorização cambial e mudanças na esruura de produção e consumo. Na ipóese da maior propensão a imporar das Es, Lacerda (24 apresena dados para majoriárias e minoriárias, o próprio aumeno da presença desas empresas na geração de renda implica elevação do coeficiene de imporações. 25 A paricipação das Es no comércio de serviços aumena em decorrência da maior presença desas empresas no seor de serviços no conexo do processo de privaização. A paricipação dessas empresas na receia do seor é crescene no período em quesão e alcançou 25,6% em 25. No que diz respeio às despesas, a paricipação das Es ambém aumenou enre 1995 e 25. Enreano, vale noar que ouve redução da paricipação das Es na despesa enre 2 e 25. Esa redução é explicada, em grande medida, pelo aumeno significaivo das despesas correspondenes a aluguel de equipamenos e a despesas governamenais. 26 Ainda no que diz respeio ao comércio exerior, cabe fazer menção à imporância relaiva do comércio inrafirma. Enre 1995 e 2, ouve elevação significaiva do comércio inrafirma, que passou de 41,7% para 63,3% do valor das exporações de bens e serviços, enquano que nas imporações os coeficienes são 44% e 57,8%, respecivamene, como mosra o gráfico 13. Em 25, á pequena redução na imporância relaiva do comércio inrafirma ano nas exporações (61,1% quano nas imporações (55,7%. O elevado coeficiene de comércio inrafirma é, na realidade, uma das caracerísicas marcanes das Es (Hood; oung, 1979, p ; Jacquemo, 199, p ; Baumann, Zockun (1999, abela 15 e Lacerda (24, abela A.5.6 apresenam dados para as Es que mosram que as majoriárias êm maiores propensões a imporar (imporação receia operacional líquida do que as minoriárias em 1995 e 25, respecivamene. Laplane e al. (2, abela 6 mosram que, no conjuno das 5 maiores empresas, o coeficiene de imporação das Es é maior do que o das empresas de capial nacional para os anos de 1989, 1992 e As despesas com aluguel de equipamenos aumenaram de US$ milões em 2 para US$ 4.13 em 25. Muio provavelmene a Perobras respondeu pela maior pare desas despesas. As despesas governamenais, por seu urno, subiram de US$ 1.87 milões em 2 para US$ milões em 25.

23 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego GRÁFICO 13 Comércio inrafirma 1995, 2 e 25 (Em % 63,3 61,1 41,7 44, Exporações 57,8 Imporações 55, Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. As conas de ransações correnes das Es são significaivamene deerminadas pela evolução das remessas de lucros e dividendos e pelo pagameno de juros de emprésimos inercompanias. Em 1995 e 2, o saldo negaivo da cona de ransações correnes das Es foi deerminado pela saída de recursos na cona de rendas, que superou o saldo posiivo da balança comercial de bens e serviços, como mosra a abela 4. Para ilusrar, em 2, a balança comercial de bens e serviços das Es foi superaviária em aproximadamene US$ 9 milões, enquano as remessas de lucros, dividendos e juros de emprésimos inercompanias foram de US$ milões; porano, o défici de ransações correnes das Es foi de US$ milões em 2. Em 25, o resulado de ransações correnes das Es foi posiivo (US$ milões devido ao exraordinário superávi da balança comercial, superior a US$ 18 bilões. ABELA 4 ransações correnes 1995, 2 e 25 (Em saldos de US$ milões Empresas esrangeiras Brasil Bens Serviços Rendas ransferências unilaerais correnes ransações correnes Fone: Bacen. Disponíveis em: < p:// e <p:// Elaboração própria. Obs.: No caso das Es a cona de rendas corresponde ao valor oal das despesas de lucros e dividendos (correspondenes ao IED e de juros de emprésimos inercompanias regisrados no BP.

24 224 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional No que se refere ao impaco direo das Es sobre as ransações correnes do BP, o fao a desacar é que o padrão de comporameno das Es corresponde ao padrão do conjuno da economia brasileira. Ainda que aja deerminação das marizes na condua das filiais e subsidiárias principalmene, via comércio inrafirma, o desempeno das Es ambém é influenciado pela dinâmica das relações econômicas inernacionais fase do ciclo econômico e pelas políicas do governo brasileiro políica comercial e políica cambial. Por exemplo, longos períodos de sobrevalorização cambial endem a aumenar a propensão a imporar a lógica inversa da subsiuição de imporações ao mesmo empo em que dado o lucro líquido das empresas ende a aumenar a remessa de lucros e dividendos. Enreano, o aumeno do passivo exerno do país na forma de IED implica crescene cessão de direios que se expressa na remessa de lucros e no pagameno de juros. 27 O pagameno de juros por pare de Es depende dos valores dos esoques dos emprésimos obidos no exerior por esas empresas e, principalmene, dos emprésimos inercompanias da mariz para a filial no Brasil e suas axas de juros. As remessas dependem ambém das axas de juros domésicas quando os recursos de IED via invesimeno ou emprésimos são usados para aplicações financeiras no país provavelmene, com grande concenração em íulos públicos. As remessas de lucros, por seu urno, dependem do valor do esoque de IED (capial produivo e dos resulados operacionais das Es no país, ou seja, da axa de renabilidade. As axas de câmbio ambém influenciam ano as remessas de lucros quano as de juros. Mais uma vez, períodos longos de sobrevalorização cambial endem a elevar as remessas e divisas endo em visa o lucro líquido das empresas em moeda nacional. As despesas de lucros e dividendos e de juros de emprésimos inercompanias cresceram significaivamene a parir de 25 (gráfico 14. Esas despesas aumenaram aproximadamene US$ 7 bilões em 24 para US$ 11 bilões em 25 e salaram para US$ 28 bilões em 28. A recessão em 29 foi deerminane da queda para US$ 21 bilões nesse ano. 27. odo ingresso de capial exerno no país implica cessão de direios para o invesidor inernacional. Os direios correspondem as remessas de juros, lucros e aluguéis para o exerior. Por ouro lado, quando a empresa brasileira invese no exerior á aquisição deses mesmos direios.

25 Impaco do Invesimeno Esrangeiro Direo sobre a Renda, Emprego GRÁFICO 14 IED de despesas de lucros e dividendos e de juros de emprésimo inercompania (Em US$ milões Lucros e dividendos, despesa oal Juros de emprésimo inercompania, eixo direio Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. Obs.: Dados correspondem ao valor oal das despesas de lucros e dividendos (correspondenes ao IED e de juros de emprésimos inercompanias regisrados no BP. Nauralmene, o crescimeno das remessas corresponde ao aumeno do esoque acumulado dos fluxos de ingresso líquido de IED no país, bem como ao reinvesimeno, ao longo dos anos. Enreano, ouve significaiva fluuação do fluxo líquido de IED, como mosra a abela 5. Para ilusrar, em 2, ouve ingresso líquido de US$ 32,8 bilões, e aproximadamene US$ 7 bilões foram relaivos à privaização (Lacerda, 24, abela 5.2. Em 25, o ingresso líquido (US$ 15,1 bilões foi menor do que a meade do valor observado em 2. Ou seja, a cona capial e financeira é deerminada pela fluuação significaiva dos fluxos financeiros inernacionais e dos fluxos de IED. ABELA 5 Cona capial e financeira (Em saldos de US$ milões Cona capial Cona financeira IED Invesimeno brasileiro no exerior Ouros invesimenos Cona capial e financeira Fone: Bacen. Disponíveis em: < p:// e < p:// Elaboração própria. Obs: Dados referem-se a valores líquidos (receia menos despesa.

26 226 Inserção Inernacional Brasileira: emas de economia inernacional Nese senido, os fluxos de IED acompanam, geralmene, o movimeno da economia mundial. Na fase ascendene do ciclo, á incremeno do excedene econômico global que é deerminane do IED, enquano na fase descendene á redução dos fluxos de IED. O Brasil não foge a esa regra como pode ser viso no gráfico 15. Nas fases ascendenes do ciclo econômico mundial ( e 23-27, ouve elevação dos fluxos de ingresso de IED para o país. Nas fases descendenes (2-22 e em 29, com a crise global, ouve redução dos fluxos de enrada. Não podemos desprezar, nauralmene, os faores deerminanes endógenos por exemplo, o processo de privaização na segunda meade dos anos 199. Não obsane, as condições gerais da economia mundial são deerminanes dos fluxos de IED GRÁFICO 15 IED de fluxos de enrada e saída Brasil, (Em US$ milões IED, líq. IED, enrada IED, saída Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração própria. Os dados aé aqui analisados permiem esimaivas do BP consolidado das Es auando no país. Na abela 6, os dados das Es são apresenados junamene aos dados do BP para o conjuno da economia brasileira. No que se refere às ransações correnes, o padrão de desempeno das Es parece corresponder ao padrão do conjuno do país. Em 1995 e 2, ouve déficis de ransações correnes ano para as Es como para o país como um odo. Neses anos, as Es responderam por aproximadamene 19% do défici oal. 28. O argumeno a respeio da fore deerminação das condições exógenas para explicar o IED ambém se aplica ao invesimeno exerno indireo (em careira ou de porfólio IEP. De fao, no caso do Brasil a correlação enre os fluxos de enrada de IED e IEP é de,814 e enre os fluxos de saída de IED e IEP é de,863 no período Enreano, vale noar que a volailidade dos fluxos de IED é menor do que a dos fluxos de IEP. Por exemplo, no período , os coeficienes de variação dos fluxos líquidos são de: IED,48 e IEP 1,33.

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