Pronomes Anafóricos na Gramática Categorial

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1 Pronomes Anafóricos na Gramáica Caegorial Leandro Huryn Curiiba, seembro de

2 Pronomes Anafóricos na Gramáica Caegorial Leandro Huryn Monografia apresenada ao curso de Leras da Universidade Federal do Paraná, como requisio parcial para obenção do Grau de Bacharel em Leras - Poruguês Orienador: Luiz Arhur Pagani Curiiba, seembro de

3 3

4 Sumário Resumo...5 Absrac Inrodução A Gramáica Caegorial Tipos lógicos, caegorias e o cálculo de Lambek Regras de dedução naural Os pronomes nas gramáicas caegoriais O fenômeno anafórico Polimorfismo e deerminanes Análises pronominais Pronomes pessoais Pronomes reflexivos Tipo lógico dos pronomes Conclusão Referências Bibliográficas

5 Resumo Ese rabalho em o objeivo de demonsrar, aravés de análises baseadas em Gramáicas Caegoriais de Lógica de Tipo, como se vinculam os ermos anafóricos, especificamene pronomes pessoais de erceira pessoa e pronomes reflexivos, com os respecivos sinagmas nominais a que fariam referência denro de senenças. Para ornar mais clara as quesões de vínculo, as derivações erão ambiene favorecido pelo uso de senenças relaivas, especialmene no caso dos pronomes pessoais de erceira pessoa. Serão abordadas algumas das enaivas de reomar anáforas em eorias afins, bem como a capacidade e as resrições inerenes a cada uma. Finalmene, serão discuidos os resulados obidos aravés da aribuição da capacidade anafórica como compeência sináica, e os pressuposos de deerminar al função com a inrodução de um operador específico para ese fim. Resumo 5

6 Absrac This presen sudy aims o demonsrae, by analysis based on Type- Logical Grammars, he way of anaphorical binding, specifically hird-person and reflexives pronouns, keeps reference wih heir nouns. To clarify bindings issues, relaive senences may use on hese derivaions, especially in heir cases of personals pronouns. Some aemps in relaed heories, as well he reach and he consrains inheren o each one. Finally, he resuls obained by assigning of he anaphora compeence o synax will be discussed, likewise he involved assumpions by an inroducion of a specific operaor for his purpose. Absrac 6

7 1. Inrodução É muio comum, em várias abordagens gramaicais, a definir um pronome como palavra ou expressão que represena um nome, prévio no discurso, que esaria sendo reomado denro das senenças. Exemplos exraídos de algumas gramáicas radicionais razem por definição: Pronome é a palavra que subsiui o subsanivo ou acompanha o subsanivo. Quando acompanha o subsanivo, deermina-o no espaço ou no conexo (FARACO & MOURA, 2003, p. 283); Pronome é a palavra que represena um subsanivo ou o acompanha, deerminado-lhe a exensão do significado, ou faz referência a odo um sinagma anerior (MAIA, 2008, p. 267). A Nomenclaura Gramaical Brasileira (NGB), anes de apresenar uma definição que ene explicar o funcionameno dos pronomes denro da língua, raz uma lisa de palavras, subdivididas em: pronomes pessoais, possessivos, de quanificação indefinida e relaivizadores. Ese, conudo, é apenas um dos modos de caegorização, escolhido pela academia brasileira, e não apresena sequer a unanimidade em diferenes línguas. Em ouras línguas românicas, por exemplo, apenas os pronomes pessoais seriam definidos assim, cabendo aos ouros a caegoria de adjeivos. Diferenemene de definições por lisagem, uma caracerização que leve em cona aspecos funcionais dos pronomes possui basicamene duas caracerísicas: a de deerminação das pessoas envolvidas no discurso, chamada de dêiica ou exofórica, e são aribuídas aos pronomes de primeira e segunda pessoas; e a de represenação de elemenos exernos e aneriores no discurso, chamada endofórica, caracerísicas dos pronomes de erceira pessoa. Esa úlima possui caracerísicas de indexação, e, conforme Ilari & Neves (2008, p. 519), "eles sempre 'lançam', no pono do exo em que são uilizados, um conjuno de indivíduos que foi delimiado (e evenualmene descrio) em algum ouro lugar". Nese rabalho serão esudados pronomes com esas caracerísicas, ou seja, endofóricos e de erceira pessoa. Em se raando de derivações baseadas em semânica de ipos, al aribuição ao pronome, sendo ese inerpreado sem referência fixada aravés 1.Inrodução 7

8 do léxico, esaria de acordo com uma hipóese de variabilidade. Mais especificamene, as análises que omam um modelo de Gramáica Caegorial de Lógica de Tipo, que prevê aplicações lógico-maemáicas para a definição das caegorias lexicais, ainda caracerizam o iem pronominal aravés de um princípio de indexação, com função específica de reomar ermos nominais aravés de mecanismos de recuperação anafórica, jusamene por meio dessas variáveis vinculadas. No desenvolvimeno das eorias sobre gramáica caegoriais durane o século XX, especificamene a parir dos exos de Adjukiewicz, de Bar-Hilel e de Lambek, as quesões semânicas ganham, além da aproximação com a lógica filosófica, previsa a parir dos exos de Frege (principalmene em seu Sobre o Senido e a Referência, de 1892), aspecos reconhecíveis esreiamene com a lógica maemáica. As senenças seriam composas de relações enre os consiuines (levianamene falando: palavras), e comporiam, por meio de processos de concaenação, relações semelhanes a operações maemáicas; além de considerar aspecos ariméicos fundamenais provenienes da eoria de conjunos na relação enre a propriedade de algumas classes de palavras. Ese rabalho preende demonsrar, aravés de análises caegoriais por meio do sisema noacional proposo por Lambek, como se comporam os pronomes a respeio dessa reomada anafórica. Serão realizados paralelos enre as soluções enconradas denro da lieraura sobre o assuno, mais precisamene com a aribuição de caráer sináico, aravés do emprego de conecivos para ese fim. Será apresenado um breve hisórico dos esudos caegoriais, e como eles foram desenvolvidos durane ese período. Na sequência, serão apresenadas as Caegorias e os Tipos Lógicos, e as aribuições do cálculo de Lambek. Será dedicada uma sessão para as regras de eliminação e de inrodução, a parir dos esquemas da Dedução Naural. Oporunamene, a escolha dese sisema preende aproximar o levanameno de hipóeses nas senenças às quesões anafóricas. Um pono fundamenal para o desenvolvimeno dese rabalho consise na apresenação dos conecivos empregados na lieraura sobre os pronomes 1.Inrodução 8

9 nas Gramáicas Caegoriais e a escolha do viés meodológico empregado nas derivações, especialmene baseadas no rabalho proposo por Gerhard Jäger, em seu livro Anaphora and ype logical grammar. Finalmene, serão apresenadas algumas senenças em que há a ocorrência da indexação anafórica pelos iens pronominais nas derivações, bem como a análise da recuperação semânica envolvida nese processo, além da disinção enre pronomes pessoais e reflexivos. Com udo iso há a preensão de fornecer, aravés de um desenvolvimeno que se insere nas eorias conemporâneas sobre o assuno, perspecivas e paradigmas que circundam as eorias lógico-semânicas, bem como os problemas acarreados para uma eoria esriamene lexicalisa, em exemplos exraídos do poruguês brasileiro. 1.Inrodução 9

10 2. A Gramáica Caegorial A Gramáica Caegorial se define por um méodo de análise linguísica que relaciona as esruuras de senenças nas línguas naurais a modelos lógicos, em uma linguagem absraa, aravés da concaenação de palavras em senenças. Ese modelo maemáico de dedução esaria codificado no léxico, e, desa forma, a organização da sinaxe e da semânica orna-se indissociável. Os processos de agluinação de iens ocorrem quando um funor opera sobre um argumeno obendo novas consruções, novos funores ou argumenos, aravés de consruções admiidas nas propriedades inerenes a cada iem. Em ouras palavras, cada iem lexical carrega em si ambém as formas de concaenação com ouros iens, e assim odas as informações necessárias para a organização das senenças esariam presenes na realização das senenças propriamene dias, não havendo esruuras secundárias ou profundas, nem esquemas que omam ouras consruções além das próprias palavras envolvidas na realização das senenças. O precursor de odo o ideal conido nas gramáicas caegoriais foi Golob Frege, aravés do princípio conhecido como Princípio de Frege. Nese, as relações enre sinaxe e semânica, no mesmo modo como as relações enre consiuines, são composicionais. Desare, a expressão seria sempre enendida a parir deses ponos de visa sináico e semânico. Em uma análise fregeana, o significado das palavras é definido como ermos do significado das senenças em que ocorrem. A parir da influência de Frege aliada à Teoria de Tipos, proposa por Berrand Russel no período enre-guerras, a Gramáica Caegorial é desenvolvida por maemáicos poloneses, especialmene na proposa de Kazimierz Ajdukiewicz, em 1935, pelo exo chamado "Die synakische Konnexiä" (a conexidade sináica). Embora se rae de um sisema ainda muio primiivo, muias das proposas de Ajdukiewicz, como as caegorias básicas, s (senença) e n (nome), além dos sucessivos cancelamenos enre caegorias argumenais e funoras, ainda são princípios para odas as Gramáicas Caegorias. 2.A Gramáica Caegorial 10

11 Com o rabalho apresenado pelo lógico israelense Yehoshua Bar-Hillel, em 1953, iniulado "A quasi-arihmeical noaion for synaic descripion" (uma noação quase ariméica para a descrição sináica), houve a inrodução de conecivos bidirecionais, em que a especificidade da posição relaiva dos argumenos seria deerminada pela direção de sua barra. Do pioneirismo das proposas de Bar-Hillel provém a fone de odo o rabalho desenvolvido nas Gramáicas Caegoriais ao longo dos úlimos 30 anos, e de onde, resguardadas as anacronias e as limiações para a época, residiria oda a base para sofisicação que exise no que hoje são as conhecidas Gramáicas de Lógica de Tipo. O próprio sisema denominado A/B faz referência ano a Ajdukiewicz quano a Bar-Hillel, os precursores dos primeiros esudos dealhados sobre sinaxe e semânica nas línguas naurais sob a perspeciva caegorial Tipos lógicos, caegorias e o cálculo de Lambek A linguagem de ipos, originalemene desenvolvida por Russell para eviar alguns dos paradoxos que desqualificavam a eoria de conjunos no início do século XX, e que inerpunham barreiras ao desenvolvimeno da lógica àquela época, é um dos fundamenos da lógica semânica moderna. Segundo esa eoria, oda função proposicional possui um conra-domínio de significação definido pelo conjuno de objeos a que são aplicadas ais funções. O conjuno deses objeos são os ipos, disribuídos, conforme seu grau de elemenaridade, como: indivíduos, classes de indivíduos, classes de classes de indivíduos ec. Observada a caracerísica fundamenal de recursividade, é definido o conjuno dos ipos lógicos: 1. e é um ipo 2. é um ipo 3. Se α e β são ipos, <α,β> é um ipo Desa forma, é possível conemplar um conjuno infinio de ipos lógicos, endo como associações possíveis: o ipo e, que corresponde aos indivíduos (um sinagma nominal), o ipo, que corresponde a um valor de verdade (uma 2.A Gramáica Caegorial 11

12 senença), e demais ipos gerados pela aplicação da regra 3, como <e,e>,, <e,<e,e>>, <,<<e,>,>> ec. Em ermos práicos, um indivíduo x perence ao ipo e, definido por suas caracerísicas e propriedades que o fazem único no discurso. Assim, um nome é definido como: Kazimierz e Da mesma maneira, uma senença coném um valor de verdade, e é definida como: Kazimierz dorme Aravés da recursividade da regra, é possível esabelecer que os ipos composos, aribuídos a um iem como dorme, perencem ao ipo, e significam um conjuno dos indivíduos. Nese caso, o conjuno dos indivíduos que dormem em um dado momeno i. é uma função que oma membros do ipo e como argumenos e resulam membros de como valor de verdade. Kazimierz dorme e Kazimierz dorme Desa forma, é possível aribuir ipos infiniamene. Pedro ama Maria e <e,> e ama Maria Pedro ama Maria 2.A Gramáica Caegorial 12

13 Pedro ama Maria imensamene e <e,> e <,> ama Maria ama Maria imensamene Pedro ama Maria imensamene Essencialmene, uma caegoria necessia coner duas informações fundamenais: uma semânica e oura sináica. Uilizando-se dos mesmo exemplos para ipos lógicos, é possível esabelecer paralelos enre as caegorias. Kazimierz np : kazimierz' 1 e Kazimierz, além de perencer ao ipo e dos indivíduos, ambém pode ser enendido sinaicamene como um np (do inglês noum phrase, ou seja, um sinagma nominal) e semanicamene como kazimierz', a propriedade do indivíduo que coném os elemenos que o fazem único no discurso. O sisema formal para a sinaxe de uma Gramáica Caegorial de Tipo Lógico é composo pelo (que a maioria dos linguisas consideram suficiene) pequeno conjuno de caegorias básicas s, n, np 2 (senences, names e noum phrases) e caegorias complexas, que nada mais são do que a composição de caegorias básicas e conecivos, inicialmene / e \. A definição básica para caegoriais consise em: 1 A maioria dos exos fazem as derivações uilizando-se da conrapare semânica primeiro. Mas esa é mera quesão esilísica. 2 Exiem referências à exisência da caegoria pp, dos sinagmas preposicionados (preposiional phrases). Conudo, nese rabalho esa quesão não será posa em discussão. 2.A Gramáica Caegorial 13

14 1. BasCa CAT al que {s, n e np} BasCa 2. Se A,B CAT, enão A/B CAT 3. Se A,B CAT, enão A\B CAT 4. Nada mais exise em CAT O Cálculo de Lambek pode ser considerado a evolução do sisema AB, pois, além de coner as regras de cancelameno de frações, conribui com ouras regras que adequam o raameno lógico às línguas naurais. Ao odo são quaro pares de regras, R1, R2, R3 e R4. 3 R1 Regra de Aplicação Funcional X/Y : Ф Y : α X : (Ф α) Y : α Y\X : Ф X : (Ф α) Esa regra, ambém conhecida como regra de cancelameno, oriena as combinações enre dois elemenos: a um deles é denoada a caracerísica de função, e ao ouro, argumeno. A combinação enre os iens se dá similarmene como na álgebra, em que há a simplificação enre duas frações quando o mesmo número ocupa, respecivamene em cada uma das frações, a posição de numerador e denominador. 4 A concaenação semânica ocorre enre o iem funcional, no começo da derivação, e sua conrapare argumenal, no fim da mesma derivação. Iso represena uma padronização aos símbolos do Cálculo de Predicado de Primeira Ordem, conforme os exos de Frege. Morari (MORTARI, 2001, p. 68), sobre a represenação lógica das línguas naurais, apona para a cienificidade do méodo: 3 Exise, ainda no cálculo de Lambek, R5 e R6, que são regras de divisão dos funores principal e subordinado, respecivamene. 4 Conudo, vale a pena lembrar que, diferenemene dos cálculos com números, em que é possível simplificar o mesmo número que ocupe ambas posições denro da mesma fração, esa eoria não permiem al procedimeno. 2.A Gramáica Caegorial 14

15 Dessa maneira, para uilizar o CQC 5 para formalizar conhecimeno e fazer inferências sobre um domínio de esudo, um universo, um assuno, ou mesmo para formalizar um argumeno (i.e., raduzi-lo para uma linguagem arificial da lógica), precisamos primeiro fazer uma modelagem maemáica dese: coisas como empo, imprecisões, ambiguidades são odas eliminadas. Podemos enão usar a lógica clássica para raciocinar sobre esse modelo resulane. Noe que isso não é uma decisão ão drásica e arbirária quano parece: várias ouras ciências fazem a mesma coisa. Na maemáica, falamos de enidades como ponos sem dimensão, linhas sem largura; na mecânica emos superfícies sem ario, e assim por diane. Modelos são sempre aproximações ou idealizações da realidade, e mesmo assim (ou alvez jusamene por isso) exremamene úeis. Prosseguindo com os mesmos exemplos uilizados nos ipos lógicos na noção de caegorias, é possível consruir as seguines derivações: Kazimierz np : kazimierz' lex dorme np\s : dormir' lex e Kazimierz dorme s : (dormir' kazimierz') R1 A caegoria np\s (dos verbos inransiivos e predicados nas Gramáicas Tradicionais) nada mais é que uma caegoria sináica que pode ser enendida como um funor que oma um np argumeno à esquerda para resular em um s. Diferenemene da caegoria dos nomes e das senenças, que possuem senido semânico pleno e valores de verdade, os verbos, assim como odas as caegorias funoras, não possuem senido compleo, havendo a necessidade de 5 Cálculo Quanificacional Clássico 2.A Gramáica Caegorial 15

16 que exisa, nese caso, um iem nominal à esquerda para sua compleude. Uma paráfrase possível na linguagem do Cálculo de Predicados (que ambém será melhor analisado na sequência do rabalho) para s : (dormir' kazimierz') é a de que se raa de uma senença e a de que Kazimierz perence ao conjuno dos que dormem. As demais caegorias nos exemplos aneriores são represenadas da seguine forma: 1) Pedro ama Maria lex lex np : pedro' (np\s)/np : amar' np : maria' e <e,> e np\s : (amar' maria') s : ((amar' maria') pedro') lex R1 R1 2) Pedro ama Maria imensamene lex lex lex np : p (np\s)/np : A np : m (np\s)\(np\s) : I e <e,> e <,> lex np\s : (A m) R1 np\s : I (A m) s : (I (A m)) p R1 R1 2.A Gramáica Caegorial 16

17 R3 Regra de Associaividade (X\Y)/Z : Ф X\(Y/Z) : λx n.λx m.((ф x m ) x n ) X\(Y/Z) : Ф (X\Y)/Z : λx n.λx m.((ф x m ) x n ) Tal axioma apresena a condição necessária para a derivação no senido inverso ao proposo inicialmene a uma caegoria funora de dois argumenos. Conforme o exemplo: Pedro ama Maria lex lex np : p (np\s)/np : A np : m e <e,> e np\s : (A m) s : ((A m) p) lex R1 R1 com a aplicação da regra R3, é possível concaenar primeiro Pedro com ama, para só enão prosseguir com np : Maria. Para ano, é necessário anes apresenar a regra de redução-β. Com ela, é possível simplificar as derivações. O escopo de sua auação se resringe à inerpreação semânica, e sua regra consise em subsiuir odo ermo da aplicação x n, conforme o exemplo λx n.(x n α), por α. Desa forma, o resulado dese exemplo é simplesmene α. Na verdade, exisem rês axiomas para simplificar o cálculo-λ: as reduções 6 α, β e η.. 6 Nos exemplos uilizados nese rabalho, conudo, será uilizada apenas a redução β, simplificada nas derivações como r-β. 2.A Gramáica Caegorial 17

18 Redução α λx n.τ λx m.τ [x n xm] Redução β (λx n.τ α) τ [x n α] Redução η λx n.(ф x n ) Ф Pedro ama Maria lex lex np : pedro' (np\s)/np : amar' np : maria' e <e,> e lex np\(s/np) : λx 1.λx 2.((amar' x 2 ) x 1 ) <e,> s/np : (λx 1.λx 2.((amar' x 2 ) x 1 ) pedro') s/np : λx 2.((amar' x 2 ) pedro') R3 R1 r-β s : (λx 2.((amar' x 2 ) pedro') maria') s : ((amar' maria') pedro') R1 r-β R4 Regra de Promoção X : α Y/(X\Y) : λx n.(x n α) X : α (Y/X)\Y : λx n.(x n α) Lambek, com R4, fornece alernaivas para inerpreação de uma caegoria por sua equivalência com oura. Por exemplo: uma caegoria argumenal, um np, pode ser elevada a condição de funor de seu funor, como nesa derivação: 2.A Gramáica Caegorial 18

19 Kazimierz np : kazimierz' lex dorme np\s : dormir' lex e s/(np\s) : λx 1.(x 1 kazimierz') R4 <,> s : (λx 1.(x 1 kazimierz') dormir') s : (dormir' kazimierz') R1 r-β R2 Regra de Composição X/Y : Ф Y/Z : ψ X/Z : λx n.(ф (ψ x n )) Z\Y : ψ Y\X : Ф Z\X : λx n.(ф (ψ x n )) Esa regra se aproxima da álgebra nos casos em que há o cancelameno das frações, em que um mesmo número ocupa as posições de numerador e de denominador, respecivamene. As expressões funcionais podem ser combinadas quando o resulado de uma for o argumeno necessário para oura. No exemplo: 2.A Gramáica Caegorial 19

20 Pedro ama Maria lex lex np : pedro' (np\s)/np : amar' np : maria' e <e,> e lex s/(np\s) : λx 1.(x 1 pedro') <,> R4 s/np : λx 2.(λx 1.(x 1 pedro') (amar' x 2 )) s/np : λx 2.((amar' x 2 ) pedro') R2 r-β s : (λx 2.((amar' x 2 ) pedro') maria') s : ((amar' maria') pedro') R1 r-β Eses quaro pares de regras do cálculo de Lambek podem ser subsiuídas por apenas dois pares de regras: a regra de eliminação e de inrodução Regras de dedução naural Regras de Eliminação X/Y : Ф Y : α Y : α Y\X : Ф E/ E/ X : (Ф α) X : (Ф α) R1. Conforme apresenado na capíulo anerior, esa regra é equivalene a 2.A Gramáica Caegorial 20

21 Regras de Inrodução [Y : x n ] i [Y : x n ] i X : α X : α I/ i I\ i X/Y : λx n.α Y\X : λx n.α [para uma variável x n nova na derivação] Em subsiuição a R2, R3 e R4, é possível uilizar-se ão somene dese axioma, obendo uma economia significaiva na máquina eórica, uma vez que é ambém aravés desa que se esabelecem as condições necessárias para o méodo da Dedução Naural. A regra de inrodução, como o próprio nome sugere, inroduz hipóeses às derivações. Grosso modo, é como se enre as caegorias realizadas exisissem caegorias hipoéicas. Esas caegorias de fao não exisem, e servem apenas como um arifício para a resolução ariméica das operações que se seguem. Em linhas gerais, elas êm apenas a função de organizar o senido das expressões, sendo esraégias lícias para a obenção do significado do odo pelas pares que o compõem. Analogamene, é possível aproximar as hipóeses inroduzidas aqui aos índices uilizados nas operações maemáicas de somaória: para efeuar uma soma do ipo , é muio comum se somar as unidades 5 ao 8, resular o número 3 como a unidade da resposa, e elevar a dezena resulane, nese caso o número 1, acima das ouras dezenas, 2 e 3, para só enão ober a dezena da resposa, = 6, ou seja, um resulado final igual a 63. As hipóeses se assemelham a ese índice 1, elevado acima das dezenas: não exise na operação de somaória, mas auxilia na sua resolução. Uma ressalva: em uma eoria baseada na Dedução Naural, como esa, odo x deve ser novo na derivação, não sendo permiida repeição de variáveis. Represenação de R2 2.A Gramáica Caegorial 21

22 Anônio ama Maria lex lex 1 np : anônio' (np\s)/np : amar' np : x np : maria' e <e,> e e lex np\s : (amar' x) s : ((amar' x) anônio') s/np : λx.((amar' x) anônio') E/ E\ I/ 1 s : (λx.((amar' x) anônio') maria') s : ((amar' maria') anônio') E/ r-β 2.A Gramáica Caegorial 22

23 Represenação de R3 Pedro ama Maria lex 1 lex 2 np : pedro' np : x 1 (np\s)/np : amar' np : x 2 np : maria' e e <e,> e e lex np\s : (amar' x 2 ) s : ((amar' x 2 ) x 1 ) s/np : λx 2.((amar' x 2 ) x 1 ) np\(s/np) : λx 1.λx 2.((amar' x 2 ) x 1 ) <e,> s/np : (λx 1.λx 2.((amar' x 2 ) x 1 )) s/np : λx 2.((amar' x 2 ) pedro') E/ E\ I/ 2 I\ 1 E\ r-β s : (λx 2.((amar' x 2 ) pedro') maria') s : ((amar' maria') pedro') E/ 2.A Gramáica Caegorial 23

24 Represenação de R4 Kazimierz dorme lex 1 np : kazimierz' np\s : x np\s : dormir' e lex s : (x kazimierz') s/(np\s) : λx.(x kazimierz') <,> E\ I/ 1 s : (λx.(x kazimierz') dormir') s : (dormir' kazimierz') E/ r-β 2.A Gramáica Caegorial 24

25 3. Os pronomes nas gramáicas caegoriais Os pronomes sempre foram um desafio para as eorias composicionais que preendem inerprear línguas naurais, sendo que um dos ponos que demonsram maior complexidade é quano à represenação semânica das caegorias. Premissa fundamenal nas derivações aravés do cálculo de Lambek, há a resrição de que, para cada operador-λ, exisa a ocorrência de uma, e apenas uma, variável. Esa afirmação é corroborada com o emprego da versão de Curry-Howard na aribuição dos significados, em que é deerminado o respeio às variáveis livres nas derivações semânicas. Expressões anafóricas podem ser pensadas como variáveis denro das senenças, que por meio de um mecanismo de resolução se resolvem após o significado da composição er se compleado. Para que o pronome pessoal ele, por exemplo, seja raado como uma variável x denro da senença, é necessário que oda a esruura seja compaível com uma eoria de variáveis livres. Há duas razões pelas quais um projeo caegorial prevê que apenas variáveis livres sejam uilizadas, segundo Gerhard Jäger (JÄGER, 2005, p. 58): Em primeiro lugar, o significado que esa eoria aribui às expressões linguísicas são objeos mais simples do que os seus homólogos em uma eoria equivalene de uso de variáveis. Nesa, os significados são sempre funções de aribuição em funções de denoações inuiivas, e esa informação adicional é demasiadamene redundane. Em segundo lugar, o uso de variáveis significa gerenciar nomes de variáveis. A forma padrão de fazer isso é aumenar ceras expressões linguísicas com informações adicionais, como índices referenciais. Iso inroduz um aspeco nãocomposicional na eoria a parir de enradas linguísicas que simplesmene não conenham essa informação. Tendo em visa a preservação desas variáveis, há na lieraura recene 3.Os pronomes nas gramáicas caegoriais 25

26 dos esudos caegoriais basicamene duas esraégias para desenvolver o problema: ou as anáforas são observadas nas caegorias lexicais aravés de recursos semânicos, e a indexação de iens lexicais se dá aravés da aribuição de mais de uma variável denro do mesmo cálculo-λ, o que é lício; ou elas se realizam sinaicamene aravés de esraégias e operadores concebidos especificamene para ese fim. As derivações uilizadas no capíulos seguine serão baseadas nesa segunda esraégia. Como afirma Jäger (JÄGER, 2005, p. 74): Todas as abordagens [sobre as esraégias lexicais de recuperação anafórica] discuidas aé aqui comparilham o pressuposo de que pronomes são funores complexos de ordem superior, cujo escopo se aplica a ouros funores, que idenificam argumenos de duas posições em si. Em ouras palavras, o vínculo é considerado pare do significado do pronome, enquano o regime de gerenciameno dos recursos é sub-linear, ou seja, cada recurso lexical é uilizado apenas uma única vez. Conudo, como consequência ineviável desa abordagem, as enradas lexicais se ornam basane complexas, e o mecanismo sináico precisa ser enriquecido com operações alamene poderosas para cada ipo diferene de derivação. Do conrário, é enador maner as enradas lexicais para as anáforas o mais simples possível, e, para isso, é necessário inroduzir um operador de resolução anafórica, o que significa muliplicar direamene a máquina gramaical. Quando Jäger apona a necessidade de muliplicar a máquina gramaical, ele se refere à uilização de um conecivo com a finalidade única de reomada anafórica. O modelo uilizado, enão, foi proposo por Pauline Jacobson em diversos exos publicados ao longo da década de O sisema de Jacobson consise no acréscimo do erceiro operador caegorial, 3.Os pronomes nas gramáicas caegoriais 26

27 represenado por, que jusamene é uilizado em dependências anafóricas. Embora Jäger considere que os esudos realizados por Jacobson seja, aé enão, os mais bem sucedidos nos esudos caegoriais, a uilização de uma Gramáica Caegorial Combinaória, não conempla ouros problemas essenciais ao desenvolvimeno das propriedades anafóricas. Uma das evidências que corroboram esa afirmação fica por cona da condição esruural baseada no c- comando que é, muias vezes, insuficiene. Com o raameno do fenômeno das anáforas discuido aravés da aproximação dos recursos apresenados por Pauline Jacobson com a Gramáica de Lógica de Tipo, é possível levar em consideração, ainda, alguns elemenos fundamenais: os recursos explorados nesa proposa esarão vinculados às caegorias sináicas; o significado de um pronome precisa aparecer como função de idenidade de indivíduos; a análise precisa, necessariamene, ser formulada como uma exensão do cálculo de Lambek; e o sisema lógico deve coner os processos de eliminação, bem como propriedades de sub-fórmula e de resrição às leiuras infinias. Além disso, a inerface deve corresponder ao sisema de Dedução Naural de Curry-Howard. Para ano, é imprescindível a uilização de um sisema de Dedução Naural, como o de uma Gramáica de Lógica de Tipo, conforme o apresenado aneriormene. As regras de eliminação e de inrodução dese novo conecivo são equivalenes às regras dos ouros conecivos. Regra de Eliminação [Y : α] i... X Y : Φ X : (Φ α) E i Regra de Inrodução 3.Os pronomes nas gramáicas caegoriais 27

28 [Y : x n ] i [Y : x n ] i X : α X : α I i I i X Y : λx n.α Y X : λx n.α [para uma variável x n nova na derivação] 28

29 4. O fenômeno anafórico Anes de aprofundar a análise dos pronomes pessoais aravés da eoria caegorial apresenada aé aqui, será inroduzida uma breve apreensão de conceios e de exemplos do que são anáforas, bem como a abordagem de fenômenos semelhanes em ouros domínios linguísicos - nas linguísicas exuais e na gramáica geraiva - apreendendo algumas semelhanças e conraponos com os esudos lógicos. Segundo Ilari (ILARI, 2001, p. 56), "na opinião de muios esudiosos, a anáfora não é apenas um fenômeno enre ouros que aconecem nos exos: é o fenômeno que consiui os exos, garanindo sua coesão. Todo exo seria, nesse senido, uma espécie de grande 'ecido anafórico'. Um ermo anafórico, grosso modo, é um elemeno que reoma ouro denro de um exo. Um pronome pessoal de erceira pessoa, foco dese rabalho, é uma anáfora por naureza. Conudo, é possível idenificar ouras palavras e esruuras que realizam a arefa de reomada de elemenos prévios no exo, como anáforas nominais, verbais, circunsanciais, ou mesmo elípicas. Denro das linguísicas exuais, a relação enre os pronomes e as anáforas pode ser enendida como uma relação de subgrupo, sendo possível deerminar que odos os pronomes pessoais são anáforas, mas nem odas as anáforas são pronomes pessoais. Exise, denro deses esudos, uma grande produção de diversos linguisas. Um ema amplamene difundido nesas eorias são as relações das anáforas nominais. Segundo Figueiredo (FIGUEIREDO, 2000, p. 396) Como oda a anáfora é o lugar de uma escolha do por pare do locuor-escrevene, assim uma expressão referencial pode ser quase sempre subsiuída por uma oura expressão, desde que esa úlima idenifique, designe, evoque ou convoque o referene anerior. E é esa capacidade em 4.O fenômeno anafórico 29

30 designar um ou vários objeos do mundo que vai permiir aos nomes e as expressões nominais desencadear um processo de idenificação referencial com o nome anecedene e esabelecer, na maior pare dos casos, uma relação de correferência. Mesmo que a anáfora não se esabeleça correferencialmene, como é o caso da anáfora associaiva, há sempre uma ocorrência linguísica anerior que faz posular, ao mesmo empo, uma represenação de senido consruído pelo exo, baseada em conhecimenos gerais e suposamene parilhados em memória discursiva. As anáforas nominais, para ciar exemplo dese grupo, seriam palavras e sinagmas que permiem idenificar em um elemeno nominal de referência ouro elemeno nominal anecedene. Exisiriam, assim, dois ipos básicos de anáforas nominais: por reomada e por associação. Denro do primeiro grupo enconram-se as anáforas que reomam o elemeno por repeição esria do ermo, bem como sua deerminação. Além dese ipo de repeição, há ainda a reomada por sinonímia, ou seja, uma expressão referene a oura. Anáforas por associação realizam vínculo com um referene aravés da associação de elemenos comparilhados denro do mesmo campo semânico, ou, ainda, pela pare reomada pelo odo. A parir desa concepção, a ideia de anecedência srico sensu não é válida, uma vez que o ermo referene não represena rigorosamene o mesmo elemeno reomado. Apesar da semelhança enre a reomada de anecedenes por anáforas nominais, exise uma diferença crucial em relação a reomada pronominal, e que será melhor observada nos exemplos que seguem os próximos capíulos: os pronomes pessoais de erceira pessoa não carregam informações semânicas. Como será discuido na sequência do exo, a semânica de um pronome como ele é λx.x, ou seja, é um elemeno neuro nas derivações. Além desa aproximação à linguísica exual, ouro modo de analisar anáforas e pronomes é aravés das eorias geraivisas. Nesas, há uma severa 4.O fenômeno anafórico 30

31 disinção enre os ermos anáfora e pronome. Na ipologia proposa, há a seguine disribuição denro da caegoria DP, dos sinagmas deerminados. [+anafórico, -pronominal] [-anafórico, +pronominal] [-anafórico, -pronominal] [+anafórico, +pronominal] Recíprocos e reflexivos Pronomes pessoais Nomes (não há) Conforme a abela, as palavras do primeiro grupo são designadas como anáforas. Nelas, apenas os pronomes reflexivos, bem como consruções que indicam reciprocidade, são classificadas como ais. O segundo grupo coném os pronomes pessoais, e o erceiro as denominadas expressões referenciais (expressão-r). As caracerísicas esudadas nesa eoria para cada grupo. conforme Mioo, Silva & Lopes (MIOTO, SILVA & LOPES, 2007, ps. 228 e 229), são as seguines: Anáfora - deve er um anecedene, iso é, um elemeno com o mesmo índice; ese anecedene deve c-comandar a anáfora; ese anecedene deve esar denro de um cero domínio, chamado "domínio de vinculação", que parece depender da presença de uma sujeio e de mais alguma coisa para ser correamene definido. Pronome - pode er um anecedene, mas não é necessária a presença de um; se houver anecedene, ele não pode c- comandá-lo fora dese domínio; aparenemene ese "domínio de vinculação" é o mesmo que cona para a anáfora, dada a disribuição complemenar que exise enre pronomes e anáforas. Expressão-R - não precisa de anecedene, porque em auonomia referencial; se houver anecedene, ele não pode c-comandar a expressão-r em nenhum domínio. Com base nesas asserivas, é percebida uma relação de complemenaridade enre eses dois ipos de reomadas de anecedenes. 4.O fenômeno anafórico 31

32 Ambas as eorias possuem em seus domínios méodos de explicação, cada qual com suas peculiaridades, e não vem ao caso enrar em suas minúcias. Também não faz pare da esraégia dese rabalho conrapor quaisquer umas desas visões sobre pronomes e anáforas com as análises conidas sob a óica de uma eoria caegorial, jusamene por ser percebido que as eorias exuais, geraivas e caegoriais não podem ser sobreposas, pois parem de princípios disinos de análise e de explicação dos aspecos linguísicos. Todavia, é valida a percepção, em relação aos esudos exuais, de que exisem ouros fenômenos que envolvem reomadas nominais e pronominais, pois ais esudos maném esreio vínculo com esudos semânicos. Com as gramáicas geraivas, exclusivamene na sinaxe, a disinção enre os pronomes pessoais e os reflexivos ambém levana hipóeses de que hajam, se não comporamenos ão disinos sob a óica caegorial, pelo menos siuações que denoem que ceras propriedades são percebidas em ambos os casos, enre o modo de vinculação com seus respecivos referenes. 4.O fenômeno anafórico 32

33 5. Polimorfismo e deerminanes Reomando a eoria caegorial, será muio úil anes de adenrar a sessão em que os pronomes serão de fao discuidos nas derivações, alguns ouros ópicos que visam esclarecer algumas caracerísicas presenes nos exemplos escolhidos para as derivações que se seguem. Uma delas consise na esruura de senenças relaivas. As consruções de senenças relaivas possuem ambiência ideal para localização de anecedência, pois, diferenemene de anáforas ipicamene exuais, esas possuem ligação inrínseca ao modo sináico como são consruídas. Uma das premissas fundamenais para o enendimeno de palavras como o que, que inroduz as senenças relaivas da próxima sessão, é sua propriedade polimórfica, o que, grosso modo, pode ser percebido como a aribuição de índices parciais às caegorias. O exemplo clássico de palavras com esa propriedade é a parícula conjuniva e, que possui a forma (x\x)/x. A única informação que possui é a de que oma duas caegorias idênicas, uma anes e oura depois, e resula em um erceira igual a esas duas. Assim, a caegoria é definida pelo conexo em que esá inserida. Conforme o exemplo Pedro ama e João odeia Maria, a derivação proposa é a seguine: Pedro ama e 1 João odeia Maria 2 np : (np\s)/np : np : (x\x)/x : np : (np\s)/np : np : np : pedro' amar' x 1 joão' odiar' x 5 maria' E/ E/ np\s : (amar' x 1 ) np\s : (odiar' x 5 ) s : (amar' x1) pedro' s/np : λx 1.(amar' x 1 ) pedro' E\ s : (odiar' x 5 ) joão' E\ I/ 1 s/np : λx 5.(odiar' x 5 ) joão' I/ 2 5.Polimorfismo e deerminanes 33

34 A parir dese pono, quando em ambos os lados da conjunção exisem caegorias idênicas, a conjunção assume sua caegoria e dá coninuidade à derivação. Pedro ama x 1 e João odeia x 2 D D Maria s/np : ((s/np)\(s/np))/(s/np) : s/np : np : λx 1.(amar' x 1 ) pedro' λx 2.λx 3.λx 4.((x 3 x 4 ) (x 2 x 4 )) λx 5.(odiar' x 5 ) joão' maria' (s/np)\(s/np) : λx 3.λx 4.((x 3 x 4 ) (odiar' x 4 ) joão') s/np : λx 4.((amar' x 4 ) pedro' (odiar' x 4 ) joão') E/ E\ s : ((amar' maria') pedro' (odiar' maria') joão') E/ Exisem, semelhanemene a ese exemplo, ouras palavras que assumem caegorias indefinidas, ou mesmo ambíguas, em que é o conexo que assume quais das ocorrências é a adequada. Caegorias com esa propriedade são definidas aravés dos consruores proposos por Morrill, e. Exiem expressões que podem assumir duas leiuras possíveis em diferenes casos, como nos exemplo exraído do exo de Borges (1999, p. 71): O livro de João é aquele A pulga pulou de João A consrução de João aparece em ambos os exemplos consruído aravés de um sinagma preposicional, mas possuem propriedades disinas. No primeiro caso, de João funciona adjeivamene, e no segundo, como advérbio. Em eorias semânicas, al diferença precisa esar conida de algum modo na esruura, assim como os modos disinos de derivar cada caso. Como o nome João possui senido consane, resa ao iem de carregar em sua consrução a ambiguidade necessária para a derivação, a ser descarregada pelo operador. 5.Polimorfismo e deerminanes 34

35 derivações: Leandro Huryn Para ano, sua caegoria é definida como (n\n (np\s)\(np\s))/np. Nas livro de João n (n\n (np\s)\(np\s))/np np n\n (np\s)\(np\s) N n\n E/ E\ pulou de João np\s (n\n (np\s)\(np\s))/np np n\n (np\s)\(np\s) (np\s)\(np\s) np\s E/ E\ Dio aneriormene, o ineresse para a análise dos dados relacionados aos pronomes se concenra na caegoria polimórfica do pronome relaivo que. Conforme exemplos exraídos de Borges (1999, p. 76), é possível prever a exisência de rês formas de pronomes: a forma padrão, a relaiva coradora e a relaiva com pronome ressumpivo. Nos exemplos, respecivamene: o livro de que eu goso é esse; o livro que eu goso é esse; o livro que eu goso dele é esse. A caegoria das rês, assumido seu caráer polimórfico, é (n\n)/((s/np) (np\s) s), e seu ipo lógico é <<,>>. Ouro aspeco que vale a pena ser inroduzido anes das análises pronominais, aborda quesões referenes aos deerminanes nas gramáicas caegoriais. Sobre a deerminação de nomes comuns, uma breve inrodução sobre o ema esá conido em Carpener (1997, ps. 120 e 121): 5.Polimorfismo e deerminanes 35

36 Nós raamos os nomes com as propriedades deerminada dos indivíduos. Iso inerage apropriadamene com nossa pressuposição de que o 7 é raado semanicamene como um correspondene ao operador de descrição. Uma expressão N se refere a um único indivíduo com propriedade P correspondene a N. Por exemplo: a semânica de o menino, ι(menino), refere-se a um único indivíduo al que ele possui a propriedade denoada por MENINO. Similarmene, o menino alo se refere a um único indivíduo que possui a propriedade de ser um menino alo. Corrobora-se a esa problemáica sobre os nomes comuns que são deerminados, ouro recho de Borges (1999, p. 31): Ouro problema com essa radução convencional muio mais sério do que a manuenção da simeria consise em que a denoação dos nomes próprios deve, necessariamene, ser disina da denoação de ouras expressões da caegoria N, 8 embora a combinaória sináica seja exaamene a mesma. A princípio, não há problemas em considerarmos o nome próprio como equivalene a uma consane individual. O problema surge se enarmos raar igualmene os N s quanificados (que obviamene não equivalem a consanes individuais) ou casos como o da senença Ninguém corre, que ceramene não admie o raameno em que ninguém equivale a uma consane individual. Assim, a propriedade de um np composo por um deerminane e um nome comum denoa a propriedade de um conjuno de um conjuno de indivíduos. Segundo Borges (1999, p. 32): 7 Do original he. 8 Leia-se np. 5.Polimorfismo e deerminanes 36

37 Com essa mudança, um nome próprio como Pedro passa a ser uma função que oma uma expressão de ipo como argumeno e resula numa expressão de ipo. Do pono de visa semânico, o nome próprio passa a denoar um conjuno de conjunos de indivíduos (um conjuno de segunda ordem). Suponhamos que em nosso modelo de inerpreação haja um indivíduo PEDRO. A radução convencional associa o nome próprio Pedro direamene a esse indivíduo. Com a modificação feia no ipo de Pedro, essa expressão passa a ser associada ao conjuno de predicados que são verdadeiros de PEDRO, ou seja, ao conjuno dos conjunos de que PEDRO faz pare. Se Pedro não é mais uma expressão de ipo e, mas uma função, sua represenação em L λ deverá ser uma expressão que coném o operador-λ. A radução que daremos aos N s básicos, enão, será a de um conjuno de segunda ordem (um conjuno de conjunos de indivíduos). Assim, Pedro se raduzirá por λp[p pedro'], i.e., o conjuno dos P (onde P denoa um conjuno de indivíduos) a que a denoação de pedro' perence. Maria se raduzirá por λp[p maria'], e assim por diane. Parindo para os exemplos, uma análise cuidadosa das relações envolvidas nos processos de derivação será basane úil e exemplificará com clareza as possibilidades de resolução que esarão conidas nos demais exemplos. 5.Polimorfismo e deerminanes 37

38 6. Análises pronominais 6.1. Pronomes pessoais Dado o reperório inicial de exemplos, de (1) a (6), é possível prever ambienes favoráveis à ocorrência dos pronomes pessoais, e onde a aplicação caegorial, com a eoria apresenada aé aqui, é capaz de resolver aravés dos seus mecanismos de recuperação anafórica. (1) O menino chuou a bola. (2) O menino que chuou a bola. (3) O menino que chuou a bola quebrou o vidro. (4) Ele chuou a bola. (5) O menino chuou ela. (6) O menino que ele chuou a bola. chuou a bola (np\s)/np : np/n : n : chuar' λx 5.ιx 4.(x 5 x 4 ) λx 6.bola' x 6 <e,> <,<,>> np : ιx 4.(bola' x 4 ) <,> np\s : (chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) E/ E/ Realizada esa eapa, 9 pode-se prosseguir com o resane. 9 A derivação foi dividida por mera quesão espacial denro do rabalho. 6.Análises pronominais 38

39 o menino chuou a bola np/n : λx 2.ιx 1.(x 2 x 1 ) n : λx 3.menino' x 3 np\s : (chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) <,<,>> D np : ιx 1.(menino' x 1 ) <,> E/ s : (chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) ιx 1.(menino' x 1 ) E\ Uma das paráfrases aceiáveis para (chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) ιx 1.(menino' x 1 ) defini-se como: exise um x 4 que esá conido no conjuno uniário das bolas e exise um x 1 que esá conido no conjuno uniário dos meninos al que chuou x 4. O próximo exemplo consise na inrodução de um sujeio relaivizado. 6.Análises pronominais 39

40 que chuou a bola (n\n)/((s/np) (np\s) s) : np\s : λx 3.λx 2.λx 1.(x 2 x 1 ) (x 3 x 1 ) (chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) <,<,>> D (n\n)/(np\s) n\n : λx 2.λx 1.(x 2 x 1 ) ((chuar' ιx 4.(bola' x 4 )) x 1 ) <,> E/ o menino que chuou a bola np/n : n : n\n : λx 2.ιx 1.(x 2 x 1 ) λx 3.menino' x 3 λx 5.λx 4.(x 5 x 4 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 ) x 4 ) <,<,>> <,> n : λx 4.(menino' x 4 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 ) x 4 ) np : ιx 1.(menino' x 1 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 ) x 1 ) <,> D E\ E/ É possível aribuir a ese exemplo a mesma paráfrase do exemplo anerior, resguardadas suas diferenças sináicas. Com iso, uma das alernaivas para explicar o que ocorre enre a senença (1) e os sinagma nominal (2), é que ese ipo de relaivização nada mais seja que a simples nominalização da senença. Provavelmene por um méodo de obenção correlaivo ao obido com senenças passivas, como a bola que o menino chuou. O exemplo (3) demonsra como uma senença relaivizada funciona perfeiamene denro de oura predicação. 6.Análises pronominais 40

41 o menino que chuou a bola quebrou o vidro D np : np\s : ιx 1.(menino' x 1 ) (chuar' ιx 2.(bola' x 2 ) x 1 ) (quebrar' ιx 3.(vidro' x 3 )) <,> s : (quebrar' ιx 3.(vidro' x 3 )) ιx 1.(menino' x 1 ) (chuar' ιx 2.(bola' x 2 ) x 1 ) D E\ A parir dese pono, finalmene os pronomes são viso denro das derivações. Em (4), é possível esabelecer o vínculo com um np exerno e anecedene à senença, conforme o apresenado por Gerhard Jäger. Uma vez que esa indexação é feia com um iem ainda desconhecido, é necessário o levanameno de uma hipóese que precisará ser descarregada ao final da derivação, por meio do operador I. Nese primeiro momeno, os ipos lógicos dos pronomes será desconsiderado, resando ser melhor debaido na sequência deses exemplos. ele chuou a bola 1 [np : x 3 ] np np : λx 1.x 1 np\s : (chuar' ιx 2.(bola' x 2 )) e D np : x 3 e E 1 s : (chuar' ιx 2.(bola' x 2 )) x 3 s np : λx 3.(chuar' ιx 2.(bola' x 2 )) x 3 E\ I 1 Com o resulado obido, sinaicamene é possível deerminá-lo como uma senença em que ainda seja desconhecido um np, e semanicamene ele pode ser parafraseado como exise um x 2 que esá conido no conjuno uniário das bolas e conjuno dos indivíduos x 3 al que chuou x 2. 6.Análises pronominais 41

42 Uma vez que seja conhecido o np que se vincula à variável pronominal, dando senido compleo à senença, a derivação proposa é a seguine: Joãozinho ele chuou a bola 1... [np : joãozinho'] s np : λx 3.(chuar' ιx 2.(bola' x 2 )) x 3 e s : ((chuar' ιx 2.(bola' x 2 )) joãozinho') D E 1 A indexação de um np em posição, do que uma gramáica radicional definiria como objeo, ocorre da mesma maneira que o np em posição de sujeio. o menino chuou ela 1 D [np : x 3 ] np : ιx 1.(menino' x 1 ) (np\s)/np : chuar' np np : λx 2.x 2 e <,> <e,> np : x 3 e np\s : (chuar' x 3 ) s : (chuar' x 3 ) ιx 1.(menino' x 1 ) s np : λx 3.(chuar' x 3 ) ιx 1.(menino' x 1 ) E 1 E/ E\ I 1 Uma das caracerísicas presenes em alguns pronomes é sua ocorrência como iem resumpivo em senenças relaivas. Em ouras palavras, ais pronomes indicam uma palavra que é indexada a algum np presene no discurso muio próximo. Enreano, há a necessidade da caegoria polimórfica do pronome relaivo englobar esa alernaiva de derivação à sua sinaxe, ornando-se, assim, um (n\n)/((s/np) (np\s) (s np)). 6.Análises pronominais 42

43 Na enaiva de conornar esa siuação, e oferecendo, ainda, uma alernaiva para a resolução de senenças com pronomes relaivos, Michael Moorga propôs a inrodução de um novo operador, de lacuna, 10 jusamene para ese fim. Represenado pelo conecivo " ", ele raz consigo as mesmas regras aplicáveis a \ e /. A rigor, uma caegoria A B pode ser parafraseada como um A em que fale um B em algum dos lados de sua derivação. Ou seja, coném as mesmas propriedades das barras à esquerda e à direia, mas sem a resrição de senido da operação. Dese modo, um s np é uma senença em que foi exraído um nome, semelhane a uma caegoria polimórfica (s\np s/np s np). Na derivação que se segue, um exemplo com a uilização dese operador. que ele chuou a bola 1 [np : x 6 ] (n\n)/(s np) np np : np\s : e λx 3.λx 2.λx 1.(x 2 x 1 ) (x 3 x 1 ) λx 4.(x 4 ) (chuar' ιx 5.(bola' x 5 )) <,<,>> D np : x 6 e E 1 s : (chuar' ιx 5.(bola' x 5 )) x 6 s np : λx 6.(chuar' ιx 5.(bola' x 5 )) x 6 n\n : λx 2.λx 1.(x 2 x 1 ) (chuar' ιx 5.(bola' x 5 )) x 1 <,> E\ I 1 E/ 10 Do inglês gap. 6.Análises pronominais 43

44 o menino que ele chuou a bola np/n : n : n\n : D λx 2.ιx 1.(x 2 x 1 ) λx 3.menino' x 3 λx 5.λx 4.(x 5 x 4 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 )) x 4 <,<,>> <,> n : λx 4.(menino' x 4 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 )) x 4 np : ιx 1.((menino' x 1 ) (chuar' ιx 6.(bola' x 6 )) x 1 ) <,> E\ E/ 6.2. Pronomes reflexivos Dado os exemplos (7) e (8), é possível perceber algumas das caracerísicas da caegoria sináica do pronome reflexivo se que se diferem dos pronomes pessoais. (7) O menino se adora (8) O menino adora-se. Uma delas consise na eliminação dupla com o elemeno anafórico: em um primeiro momeno aravés da operação E ; e, na sequência das derivações, via E\. Esa propriedade maném os desafios para a deerminação do ipo lógico dos pronomes, pois, igualmene como aconece com os pessoais, o ipo lógico do reflexivo se ainda precisa ser melhor discuido. 6.Análises pronominais 44

45 o menino se adora D np : ((np\s)/((np\s)/np)) np : (np\s)/np) : ιx 1.(menino' x 1 ) λx 3.λx 2.(x 2 x 3 ) adorar' <,> <e,> [ιx 1.(menino' x 1 )] 1 (np\s)/((np\s)/np) : λx 2.(x 2 ιx 1.(menino' x 1 )) <,> <,> E 1 np\s : (adorar' ιx 1.(menino' x 1 )) s : (adorar' ιx 1.(menino' x 1 )) ιx 1.(menino' x 1 ) E/ E\ No caso de línguas como o poruguês, em que a ordem do reflexivo pode ser ano em posição de ênclise quano de próclise, um operador polimórfico como permie que ambas as derivações sejam possíveis. o menino adora se D np : ((np\s)/np) : ((np\s) ((np\s)/np)) np : ιx 1.(menino' x 1 ) adorar' λx 3.λx 2.(x 2 x 3 ) <,> <e,> [ιx 1.(menino' x 1 )] 1 (np\s) ((np\s)/np) : λx 2.(x 2 ιx 1.(menino' x 1 )) <,> <,> np\s : (adorar' ιx 1.(menino' x 1 )) s : (adorar' ιx 1.(menino' x 1 )) ιx 1.(menino' x 1 ) E 1 E E\ Exemplo (9): (9) A mãe de Pedro se adora No exo em que ese exemplo foi exraído (MIOTO, SILVA & LOPES, 6.Análises pronominais 45

46 2007, p. 218), ese exemplo possui resrições oriundas da Gramáica Geraiva, que inibem leiuras como a mãe de [Pedro] i se i adora. Do mesmo modo, aravés dos mecanismos das Gramáicas Caegoriais, ese fenômeno ambém é resringido. É possível deerminar que uma das propriedades dos pronomes reflexivos, para além da dupla eliminação, configura que ambas precisam ser realizadas exclusivamene com o mesmo elemeno. Sendo assim, a única leiura possível é [a mãe de Pedro] i se i adora, conforme a derivação: a mãe de 11 Pedro np/n : n : (n\n)/np : np : λx 2.ιx 1.(x 2 x 1 ) λx 3.mãe' x 3 λx 4.λx 5.(de' x 4 ) x 5 pedro' <,<,>> <e,<,>> e n\n : λx 5.(de' pedro') x 5 <,> n : ((de' pedro') mãe') np : ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 ) <,> E/ E\ E/ a mãe de Pedro' se adora D np : ((np\s) ((np\s)/np)) np : (np\s)/np) : ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 ) λx 3.λx 2.(x 2 x 3 ) adorar' <,> <e,> [np : ((np\s) ((np\s)/np)) : ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 )] 1 λx 2.(x 2 ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 )) <,> <,> E 1 np\s : (adorar' ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 )) s : (adorar' ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 )) ιx 1.(((de' pedro') mãe') x 1 ) E/ E\ 11 Um exemplo de preposição baseada em BORGES, 1999, p Análises pronominais 46

47 A propriedade, que disingue pronomes pessoais de pronomes reflexivos pode ser problemaizada aravés de um exemplo como (10), em que o mesmo modo de derivação dos pronomes reflexivos é aplicado a um pronome pessoal. Esa leiura precisa coner resrições, uma vez que é preendida a exclusão dese ipo de consrução. (10) João respeia ele. * João respeia ele [np : joão'] 1 (np\s)/np : respeiar' np np : λx.x e <e,> np : joão' e np\s : (respeiar' joão') * s : (respeiar' joão') joão' E 1 E/ E\ 6.3. Tipo lógico dos pronomes Diane deses exemplos, é possível levanar ambém algumas hipóeses sobre os ipos lógicos relacionados aos pronomes: quando há a reomada de elemenos em que se espera possuir o mesmo ipo lógico, como nos exemplos acima o ipo e e o ipo <,>, a derivação via E realiza as operações sináicas e semânicas, manendo, odavia, os ipos lógicos inalerados. É como se houvesse cero caráer de espelhameno, ou, em ouras palavras, sináica e semanicamene onde ocorre a recuperação de informações, os ipos lógicos não paricipam desas operações. Ele, no exemplo abaixo, se compora 6.Análises pronominais 47

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