1. Ilídio Pereira Dias, inconformado com a sentença que absolveu do pedido 7 os Ap.os, mulher, filhos e Soc. Const. Jocafé Lda concluiu:

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1 PN ; AP: Tc Espinho; Ap.e 2 : Ilídio Pereira Dias,R. de Esmojães, 286, Anta, Espinho; Ap.os 3 : Soc. Construções Jocafé, Lda,R. 30, 655 r/c, Espinho; Maria Guilhermina de Oliveira Lancha 4, Victor Ilídio Lancha Dias, Carlos Manuel Lancha Dias, 5 R. 25, 342 1º Drt., Espinho, Ana Paula Lancha Dias 6, Praceta Dr. Manuel Laranjeira, 55 r/c Esq., Anta, Espinho. Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto 1. Ilídio Pereira Dias, inconformado com a sentença que absolveu do pedido 7 os Ap.os, mulher, filhos e Soc. Const. Jocafé Lda concluiu: (a) Sendo certo que o regime de bens entre o recorrente marido e a recorrida mulher era a Comunhão de Adquiridos, fazem parte da comunhão todos os bens adquiridos pelos conjuges na constância do matrimónio;. (e) Em todo o caso, carece do consentimento de ambos os conjuges, a alienação, oneração ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre imóveis comuns; 1 Vistos:Des. Ferreira de Sousa ( ) Des. Paiva Gonçalves (1093) 2 Adv.: Dr. Moreira de Sousa, R. 23, 773 1º Drt, 4500 Espinho. 3 Adv.: Dr. Edilberto Cardoso, R. 21, 409 2º G, 4500 Espinho. 4 Adv.: Dra. Alice Valente, Av. 25 de Abril, Ed. Palácio, B 1º Esq., 3860 Estarreja. 5 Idem. 6 Idem. 7 Transcreve-se da p.i: Deve a presente acção ser julgada procedente condenando-se os RR, de forma solidária, (A) no pagamento da indemnização correspondente ao valor actual de um dos apartamentos, no montante de Pte $00; (B) na indemnização a liquidar em execução de sentença, referente aos lucros obtidos pela venda do outro apartamento; (C) no pagamento de juros de mora, à taxa de 10%, contados da citação até integral pagamento; (D) no pagamento de custas de parte e procuradoria condígna. 1

2 (f) Ora, em nenhum momento, e sob nenhuma forma (sendo que disso nenhuma referência é efectuada na sentença recorrida), o recorrente prestou consentimento para as vendas efectuadas pela recorrida, ex-mulher;.. (t) A sentença recorrida violou de forma concomitante os Artsº 564, 762, 770, , 1682 a, 1684/1.2, 1724 CC e Artº 4/1 b, 456 CPC; (u) Deve ser revogada e substituída por acordão que, reformulada a matéria de facto nos termos do Artº 712 CPC, condene o R. do pedido. 2. Não houve contra-alegações. 3. Foi dado como provado: (1) Em , o Ap.e e a Ap.a Maria Guilhermina contraíram casamento católico, sem convenção antenupcial, sob o regime de Comunhão de Adquiridos, tendo sido dissolvido por divórcio (sentença, , T.Fam.Porto); (2) Desse casamento nasceram 3 filhos, já maiores: os Ap.os Victor, Carlos e Ana Paula; (3) Em , a Ap.a Maria Guilhermina, então casada como Ap.e, declarou por escritura notarial de compra e venda que na qualidade de administradora dos bens do casal, por impossibilidade do marido, comprava uma parcela de terreno destinada a construção urbana, 300 m2, cita na R. 25, Espinho, tendo Antenor Ferreira da Costa declarado vender-lha; (4) Em meados de 1988 começaram conversações entre o casal e a Ap.a Jocafé, Lda, no sentido de venderem o referido terreno pelo preço de Pte $00; (5) Ficou acordado entre todos que, por troca desse terreno, seria entregue ao casal a quantia de Pte $00 e dois apartamentos do empreendimento a erguer no mesmo, nomeadamente do tipo T3, e como remanescente do preço; (6) No entanto, por conveniência das partes, decidiram formalizar o contrato através de escritura pública de compra e venda, , da qual consta que o casal 2

3 vendia à sociedade, e esta comprava, o terreno em causa pelo preço de Pte $00; (7) No que diz respeito ao dinheiro, parte restante do preço, foi entregue em 11.88, Pte $00; e Pte $00 na data da escritura, depositados na conta conjunta do casal, CGD/ Espinho; (8) Como expressão desta vontade, no que diz respeito à troca pelos apartamentos, e para solenizar o acordado, assinaram todos os vendedores e compradores um contrato-promessa de compra e venda pelo preço de Pte $00, com os materiais nele indicados; (9) A Ap.a Maria Guilhermina assinou outro contrato-promessa com Jocafé, Lda, no qual o valor do terreno é de Pte $00 e o dos apartamentos de Pte $00; (10) Em , a Ap.a Maria Guilhermina e os 3 filhos, na sequência da degradação das relações conjugais entretanto verificada, abandonaram a casa de família e, levando parte do recheio, passaram a habitar um dos dois apartamentos prometidos vender, que na verdade seriam por troca de parte de valor do terreno vendido, precisamente o 1º andar Drt da R. 25, Espinho, onde ainda residem; (11) O Ap.e sempre confiou na mulher, a tal ponto de deixa-la conduzir sozinha tudo quanto respeitava a todo este negócio; (12) Em , por escritura pública, C.Not. Espinho, a Ap.a Jocafé, Lda, declarou vender e Maria Guilhermina declarou comprar o usufruto e declarou vender aos Ap.os Victor, Carlos e Ana Paula, e estes declararam comprar, a raíz ou nua propriedade de um apartamento correspondente a uma habitação no 1º andar Drt, designado pela letra L, com entrada pelo número 342, 94 m2, cito na R. 25, Espinho; (13) Em , no mesmo cartório celebrou-se outra escritura pública de compra e venda, declarando a Ap.a Jocafé vender a Victor, Carlos e Ana Paula, que declararam comprar, sem ónus, um apartamento correspondente a um a habitação no 1ºandar Esq., 90 m2, designada pela letra K, com entrada pelo número 342 da R. 25, Espinho; 3

4 (14) Em , os Ap.os Victor, Carlos e Ana Paula, por escritura pública, declararam vender a Mário Francisco Coelho, que declarou comprar, pelo preço de Pte $00, a fracção designada pela letra K; (15) Na altura da venda do terreno, 1988, e estando os apartamentos ainda por construir, valiam cada um Pte $00, e actualmente, dada a privilegiada localização no centro da cidade, ninguém conseguirá comprar um T3 por menos de Pte $00; (16) Todo o negócio, no que a Ap.a Jocafé, Lda, diz respeito, foi conduzido por Maria Guilhermina, com expressa aquiescência do Ap.e, o qual sempre afirmou que nada tinha a ver com o assunto porque, insistia, o terreno era da mulher, doado pelo padrinho; (17) Por isso, a Ap.a Jocafé, Lda, sempre aceitou como boas e normais as instruções de Maria Guilhermina no sentido de as escrituras serem feitas directamente com os Ap.os, filhos, a qual alegava terem-lhes ela e o marido dado os apartamentos e reservado o usufruto de um deles para o casal, de tudo sabendo o Ap.e; (18) O Ap.e teve conhecimento e concordou com todos os negócios jurídicos em que foram intervenientes a ex-mulher e os filhos, celebrados com a Ap.a Jocafé, Lda. 4. A convicção do tribunal baseou-se: (1) no depoimento de parte do representante legal da Apa.... Jocafé, Lda, claro, credível e consequente, num quadro de desinteresse, por parte da construtora, em celebrar os contratos com os pais ou com os filhos: esclareceu sobre os pormenores da ultimação de todo o negócio e dos contratos de compra e venda que o integraram, confirmando que sobre os mesmos houve diversos contactos com o Ape, quem durante eles sempre expressou assentimento quanto aos termos... e sempre dizia que a mulher é que trataria de tudo e seria como ela bem entendesse; 4

5 (2) no depoimento de um primo direito da Apa. Guilhermina, o qual conhecia o casal e assistiu a conversas entre o Ape. e a mulher: ouvia dizer ao Ape. que os apartamentos eram para os filhos; empurrava para a mulher os pormenores de efectivação de todo o negócio (aquilo era com ela); (3) no depoimento de parte da Apa. Guilhermina, em que os depoimentos anteriores se confirmaram: disse inclusivamente que tudo, todos os pormenores do negócio foram falados entre o casal e os filhos, e foi o marido até quem sugeriu o usufruto só para ela, porque o terreno de onde derivou o negócio lhe tinha sido dado pelos padrinhos. As testemunhas oferecidas pelo Ape. não demonstraram conhecer nenhum pormenor, por mínimo que fosse, do negócio, disse-se na motivação. 5. Com base na matéria apurada a sentença recorrida julgou improcedente o pedido, como já se disse, e argumentou: (a) Está em causa (1) apurar da responsabilidade contratual derivada da possível violação de um contrato promessa de permuta por parte da Apa....Jocafé, lda.; (2) perante o alegado conluio entre os Ap.os, apurar da eventual aplicação do disposto nos art. 769 e 770 CC; (b) porém, todo o negócio, e no que á Apa...Jocafé, lda. diz respeito (negócio aqui no sentido de abranger todos os actos necessários á efectivação da permuta do terreno pelos apartamentos ) foi conduzido pela Apa. Guilhermina, com expressa aquiescência do Ape., o qual sempre afirmou que nada tinha a ver com o assunto: o terreno era da mulher! ; (c) Por outro lado, a Apa...Jocafé, Lda, sempre aceitou como boas e normais [habituais; confiáveis] as instruções de Guilhermina no sentido de a celebração das escrituras ser feita directamente com os filhos do casal, cobertas essas instruções pelo consentimento do marido, e pela afirmação de os pais lhes terem dado os apartamentos com reserva do usufruto para a mãe; 5

6 (d) Ora, na verdade o Ape. teve conhecimento e concordou com todos os negócios em que foram intervenientes a ex-mulher e os filhos que envolveram...jocafé, Lda; (e) Por conseguinte não há que assinalar a esta última qualquer conduta que se possa ter como violadora de alguma obrigação contratual para com o Ape.; nem aos restantes Ap.os qualquer possível responsabilidade para com ele derivada de uma pretensa não obtenção de vantagens patrimoniais com a permuta em causa; 6. Pronto o recurso para julgamento, foi decidido, anular a decisão da primeira instância sobre todos os pontos da matéria de facto, para que se repita o julgamento. 7. Argumentos: (a) Defende o recorrente que há contradição interna da matéria assente, pois não pode ser dado como provado que Jocafé, Lda se comprometeu a entregar ao casal dois apartamentos, como contrapartida satisfeita da transmissão do prédio onde foram construídos, e ao mesmo tempo dizer-se que houve consentimento por parte do pai quanto à divergente entrega dos mesmos aos filhos: o pai, i.é, o recorrente ou havia de querer uma coisa ou outra, não poderia assumir os dois projectos ao mesmo tempo; (b) E se na verdade as negociações do terreno para construção envolveram o recorrente, como se lhe dá de crédito na matéria provada, não faz grande sentido a singularidade de o marido afinal não querer os apartamentos, e por terem remota ligação a um benefício patrimonial exclusivo da mulher, não formalizado e a que não devia obediência de direito (nada se diz de igual forma quanto ao numerário/preço, no fim de contas embolsado mas é pelo casal); (c) Concerteza, ou todo o preço revertia em benefício do casal, ou não, e se não, demais por tão forte motivo que lhe fazia abandonar bom direito, para quê empenhar-se o marido nas negociações firmadas para venda do terreno? (d) Identificamos por conseguinte uma contradição que se exprime ao correr do texto entre os segmentos conveniência do casal (vd. 3/6) por contraponto a nada 6

7 ter [o marido] a ver com o assunto (vd. 3/16), até à saída: as escrituras feitas directamente com os filhos (vd. 3/17); (e) E não se segue que a contradição tenha afinal sido superada através de 3/18: o Ap.e teve conhecimento e concordou com todos os negócios jurídicos em que foram intervenientes a ex mulher e os filhos, celebrados com a Ap.a Jocafé, Lda; (f) Muito pelo contrário, é justamente esta resposta que está em crise perante as iniciais, e porque não pôde, nem pode, discutir-se directamente se o Ape quis ou não disponibilizar as fracções autónomas: o facto não foi alegado por nenhuma das partes, apenas Jocafé, Lda aduziu que isso lhe foi dito por Guilhermina (tal como aliás ficou provado); (g) Isso não impede contudo que a matéria possa vir a ser considerada com o alcance de um esclarecimento a consignar numa ou noutra resposta; (h) É que esta dúvida incidental, tendo razão de ser, perante a delonga existente entre o início e o final das transacções, se for resolvida pela positiva poderá dar lugar (1) ao conhecimento oficioso de nulidade, por ausência de forma legal do negócio, se se tratar de doação; (2) pelo contrário, reconfigurando a aparência jurídica, poderá muito bem autorizar o resultado (p. ex., acaso se possa dizer que o recorrente prescindiu da parte do preço constituída pelos apartamentos e deixou causa livre à decisão da Construtora sobre a entrega dos mesmos); (i) Assim sendo, nos termos do disposto no art. 712/4 CPC, porque naturalmente não existem nos autos elementos bastantes para eliminar as dúvidas delimitadas, e porque só podem vir a ser superadas (como sugerimos) na congruência de respostas flexíveis a todos, ou diversos quesitos, há que dar razão desde logo à primeira linha de argumentos do recorrente, circunstância que dispensa avaliar de todos os seguintes. 8. Sociedade de Construções Jocafé Lda vem pedir aclaração: 7

8 (a) Qual a contradição entre se ter acordado que parte da contrapartida da permuta seria a entrega de 2 andares e, posteriormente, abdicado dessa contraprestação em favor dos filhos? (b) Se, sendo esta contradição, a mesma é entre a alínea (f) da especificação e a resposta ao quesito 5 8? (c) Ou se, além desta, existem outras respostas aos quesitos contraditórias? (d) E, assim sendo, quais os factos que, em novo julgamento, devem ser apurados, para além do já decidido? 9. Nem os outros recorridos, nem o recorrente se pronunciaram. 10. Cumpre apreciar: Pergunta a recorrida por contradição na matéria assente, mas o acordão fundou-se antes em obscuridade, motivo também de anulação: pode a Relação anular, mesmo oficiosamente, quando repute obscura a decisão sobre pontos determinados da matéria de facto, art. 712/4 CPC. Tal obscuridade está perfeitamente delimitada no texto da decisão recorrida: não pôde, nem pode, discutir-se directamente se o Ape quis ou não disponibilizar as fracções 8 Especificação: (f) Ficou acordado entre todos que, por troca desse terreno, seria entregue ao casal a quantia de Pte $00 e dois apartamentos do empreendimento, nomeadamente dois tipo T3, como restante do preço;... Base instrutória:... Q5. O A. teve conhecimento e concordou com todos os negócios jurídicos em que foram intervenientes a sua ex-esposa e filhos, ora RR, celebrados com a 1ª R. [ Jocafé Lda]? Provado. 8

9 autónomas o facto não foi alegado por nenhuma das partes 9, apenas Jocafé Lda aduziu que isso lhe foi dito por Guilhermina (tal como aliás ficou provado 10 ). Na verdade, uma coisa é saber, ter conhecimento de, eventualmente dar uma concordância de princípio, outra bem diferente é querer e decidir. Este aspecto executivo da vontade do A. não foi alegado, nem a resposta 3/18 o contempla directamente, por não o poder fazer, segundo o princípio do dispositivo: a concordância do A., alegada pelas partes, é de facto a mera concordância de princípio, nem uma concordância de ratificação, digamos assim, não é executiva, não se situa nesse plano. Por outro lado, essa mesma concordância de princípio, que julgamos ver na resposta 3/18 suscita a dúvida da sua própria congruência com um plano, dito expressamente de conveniência do casal, mas que no fim de contas exclui o marido (contudo, não casado sob o regime de separação de bens) de qualquer interesse numa disposição patrimonial comum. Foi por isso mesmo, perante esta soma de ambiguidades, que se colocou a hipótese de respostas mais exactas, esclarecidas, i.é, com mais preciso recorte (no campo semântico do provado) da problemática acima enunciada, e a todos os quesitos evidentemente, porque a controvérsia, em si mesma, na sintética globalidade com que se nos apresenta, 9 Contestação de Maria Guilhermina e filhos: 14. O A., como ele próprio reconhece na p.i., teve sempre conhecimento de todas as escritura a que faz referência, bem como de todos os passos do negócio inicial; 15. O que sucede é que o terreno vendido a R. Jocafé foi realmente doado à R. Guilhermina pelo padrinho desta embora formalmente a escritura tenha sido de compra e venda. 16. Daí, o A. ter concordado com tudo o que foi feito, nunca havendo conluio de ninguém para prejudicar o A. no que quer que fosse. 10 Contestação de Jocafé Lda Aceita-se expressamente o alegado [na p.i.] : o A. sempre confiou na sua esposa, a tal ponto de deixála conduzir sozinha todo quanto respeitava ao negócio em causa. 23. E sendo isto verdade, como é, foi sempre assim que as coisas se passaram. 24. Todo o negócio, do principio até ao fim, foi conduzido pela R. Guilhermina com expressa aquiescência do A. 25. Que sempre afirmou que nada tinha a ver com o assunto. 26 Isto porque, segundo afirmava, o terreno era da mulher, por lhe ter sido doado pelo tio, embora por venda dissimulada 27. Por isto a R. sempre aceitou como boas e normais as instruções da R. Guilhermina, para que as escrituras fossem feitas directamente aos filhos do casal. 28. Alegando que lhes tinham, ela e o marido, dado os apartamentos e reservado para o casal o usufruto de um deles. 29. A R. nada lucrou com a substituição. 30. E de tudo sabia o A.; a nada se opôs, e todos viviam juntos e em economia comum. 9

10 tem de ser vista sob um dado recentramento, movimento intelectual de arco que assenta aqui no pilar conhecimento oficioso de nulidade, por ausência de forma legal do negócio [doação feita pelo A. aos filhos], e mais além no outro pilar reconfiguração da aparência jurídica do negócio: a inteligibilidade do debate exige ficar bem claro, agora, terem o A., e a mulher, de um lado, e numa efectiva renegociação/troca de consenso, com Jocafé Lda, do outro, prescindido da parte do preço correspondente aos apartamentos, deixando então à parte contrária causa livre na decisão da entrega aos filhos destes últimos, quase como se tratasse de um dever de honra. 11. Acreditamos, por conseguinte, ser necessário refazer de todo o debate e julgamento da matéria de facto: neste sentido, vai aclarado o acordão. 12. E porque se mostra justificada a aclaração, quanto mais não seja pela evidente naturalidade das dúvidas suscitadas pela requerente, sem custas. 10

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