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1 PN ; AP: TC Caminha; Ap.es: ; Ap.os: Id. Acordam no Tribunal de Relação do Porto 1. pretende a liquidação de sentença pela qual a C. de foram condenados em indemnização, decorrente dos danos sofridos pela exequente em acidente rodoviário, dos quais lhe adveio uma incapacidade parcial permanente para o trabalho. 2. Acertou o montante a cargo dos executados, em solidariedade, na quantia de Pte $00, utilizando uma tabela financeira, com as variáveis (1) inflação 4%, no longo prazo; (2) ganhos de produtividade 1%/ano, no longo prazo; (3) promoções profissionais, progressão na carreira 1%/ano também no longo prazo; (4) taxa de juro 5%, porque continua em perda; partindo da base salarial Pte $00 x 14 : 27,5%, do dado 51 anos de vida activa (71-20), e corrigida pela fórmula de 1 Vistos: Dr. 181); Dr. 976). 2 Adv: Dr.. 3 Adv: Dr. 4 Adv: Dr.. 1

2 apuramento da taxa de juro real líquida (percentagem que, em cada ano, a aplicação financeira se valoriza mais do que a taxa a que a prestação a pagar no 1º ano cresce. 3. A executada C. de Seguros contrapôs Pte $00 para o débito indemnizatório, por apelo a um mero critério de equidade, tendo-se em conta que a exequente não sofreu perda salarial. 4. Foi dado como provado: a) Por Ac. STJ, , os RR. C. de foram, além do mais, condenados a pagar à A., ora exequente, metade da quantia, que se viesse a liquidar em execução de sentença, pelos danos patrimoniais que representa a incapacidade permanente parcial com que ficou; b) Por causa do acidente dos autos ocorrido em , esta ficou com uma IPP, 27,5%; c) A exequente nasceu em ; d) Trabalha em França desde 01.98, como técnica de relações públicas; e) Aufere o salário mensal ilíquido de Frf ,00; f) O salário líquido mensal da exequente é de Frf ,06; g) A exequente recebe por inteiro o salário correspondente à categoria profissional que tem. 5. Com base nestes factos, a decisão recorrida fixou a obrigação exequenda, a cargo de todos os executados, em solidariedade, no montante de Pte $00, com juros de mora, à taxa de 7%, desde a notificação para a liquidação até integral pagamento. Considerou: a) Deve responder-se afirmativamente à pergunta: terá a exequente direito a qualquer indemnização por IPP, ganhando ela, como ganha, e por inteiro, o vencimento correspondente à categoria profissional que tinha antes do acidente; 5 Adv: Dr. 2

3 b) É que a incapacidade não se revela só no vencimento que todos os meses se aufere, mas no acréscimo de esforço que tem de se fazer para o obter: maior afinco, tábua rasa das dores e mal-estar (que sempre acompanham as sequelas permanentes), muitas vezes, maior esforço físico; c) Por outro lado, a IPP tende a encurtar a natural longevidade da exequente no desempenho do seu trabalho, que tenderá a reformar-se mais cedo; d) Utilizando uma tabela financeira, para cálculo da indemnização devida, tem-se em conta a taxa de juro de referência de 4%6, e o montante base de salário mensal de Pte $00 x 14 x : 27,5%; o factor equivalente a 45 anos de vida activa (65 20); e) Não se perfilha porém o entendimento, e por se tratar de factores aleatórios, do cômputo acrescentado das correcções por inflação, ganhos de produtividade e promoções profissionais. 6. Inconformada, concluiu C. a) Vem dado como provado que, não obstante a A. estar afectada de uma IPP, 27,5%, vem recebendo por inteiro o salário correspondente à categoria profissional exercida; b) Ignora-se se essa incapacidade importa, no caso concreto, um esforço acrescido no exercício da actividade profissional da A., ou em qualquer outra que ela porventura viesse a exercer no futuro; c) Ignora-se por completo se corresponde à realidade o que se afirma na sentença recorrida sobre eventual reforma precoce da A. por virtude de tal incapacidade; d) Perante tais situações e incertezas, ou meras hipóteses, será de recorrer a uma solução equilibradamente justa, fundada na equidade, mandando indemnizar na base de 50% do que seria devido se tivesse havido uma efectiva perda salarial. 6 Vd. Serras, Júlio, Código da Estrada, Jan. 1995, p

4 e) Acresce-se que a sentença recorrida parte do pressuposto, não demonstrado, de que a A. teria direito, no exercício da sua actividade profissional em França, aos acréscimos extra-salariais dos subsídios de férias e de Natal; f) Tendo por isso cometido o erro de calcular o salário global da exequente na base de 14 meses/ano, quando deveria ter sido na base de 12 meses/ano; g) Pelo exposto, e porque o depósito de capitais a prazo não é a única solução possível de aplicação financeira (e toda a gente sabe que quando as taxas de juro deixam de ser compensadoras, os investidores recorrem a outras modalidades), sendo hoje notório, e do conhecimento geral, que a tendência é a da descida generalizada das taxas de juro dos depósitos bancários a prazo, afigura-se equilibradamente justa uma indemnização à exequente que não exceda Pte $00; h) Tendo decidido em contrário, a sentença recorrida violou o disposto nos arts. 562, 563, 564/2 e 566/3 CC; i) Deve ser revogada e substituída por decisão que acolha o ponto de vista da recorrente. 7., no recurso subordinado, concluiu: a) O salário da recorrente a ter em conta como base para a indemnização a fixar deve ser o salário ilíquido, no montante de Frf ,00, ou seja, Pte $00; b) Na fixação da indemnização devem ter-se em conta também as variantes correspondentes à inflação, produtividade, promoções profissionais, progressos na carreira c) A idade de vida activa da recorrente deverá considerar-se com prolongamento até aos 71 anos, i.é, mais 51 anos (71 20); d) Pelo que a indemnização deve ser fixada em Pte $00, o montante correspondente aos 50% de culpa que o segurado da recorrida teve na produção do acidente; 4

5 e) Mantendo-se no mais a sentença de 1ª instância; f) Violou todavia o disposto nos arts. 483, 503, 506, 562 e 564 CC; g) Deve ser reformada nos termos propostos. 8. Apenas contra alegou a seguradora: a) Se o dano indemnizável tem natureza patrimonial, a medida da indemnização consiste na diferença entre a situação actual e a que o lesado teria se não fora o acidente (arts. 562 e 566/1 CC); b) Relativamente aos danos futuros, serão atendidos desde que previsíveis e, se não poder ser averiguado o valor exacto dos mesmos, o tribunal julgará equitativamente dentro dos limites que tiver por provados (art. 566/3 CC); c) Por um lado, é evidente que o dano aqui consiste na diferença entre aquilo que se recebe em metálico e aquilo que se deixou de receber, não aquilo que nominalmente se ganha; d) Neste momento, encontra-se a exequente no início da sua carreira profissional ; está-se muito longe de poder fazer qualquer juízo de previsibilidade sobre a sua possível reforma (não se sabe se, quando e por que forma); e) E mesmo para efeitos de uma eventual reforma, o acidente não teve, não terá, quaisquer possíveis consequências; f) Por outro lado, não se vê que tenha sido alegada ou provada qualquer matéria de facto que permita ao tribunal levar à conta de dano eventual quer perdas de produtividade, quer de promoções, de progressão na carreira; g) O certo é que a A., do ponto de vista salarial, nada perdeu; h) Não merece provimento o recurso subordinado. 9. O recurso está pronto para julgamento. 10. Se é certo que a indemnização pela IPP sofrida pela exequente, e que derivou como consequência necessária das lesões contraídas pela vítima em consequência do acidente, 5

6 deve ser calculada, tanto que este desígnio resulta da sentença dada à execução, e apresenta uma consistente base nas considerações da sentença recorrida, no que diz respeito a que a incapacidade não se revela só no vencimento que todos os meses se aufere, mas no acréscimo de esforço que tem de se fazer para o obter: maior afinco, tábua rasa das dores e mal-estar (que sempre acompanham as sequelas permanentes), muitas vezes, maior esforço físico, também é certo que para este cálculo não tem qualquer relevância a aplicação de tabelas financeiras, método apenas compatível com a perda efectiva de remuneração. Não é este o caso, segundo a matéria provada. Também tem razão a seguradora quando defende nada se ter provado quanto a, por outro lado, não ter sido alegada ou provada qualquer matéria de facto que permita ao tribunal levar à conta de dano eventual quer perdas de produtividade, quer de promoções, de progressão na carreira; E o critério da equidade joga efectivamente nos limites da prova efectuada. Assim sendo, falece qualquer razão ao recurso subordinado, assistindo valimento pelo contrário, aos argumentos coligidos no recurso interposto pela seguradora: a concretização do critério indemnizatório proposta por esta é aliás de manifesta prudência, por isso aceitável. Entendemos por conseguinte como adequado fixar pela IPP de que a exequente padece uma indemnização, por arredondamento, de Pte $00, i.é, de cerca de metade do que foi acertado na 1ª instância, não tendo sequer de haver pronúncia sobre se no cálculo entra em linha de conta ou não o montante líquido ou ilíquido do vencimento da vítima, pelas razões que logo de início expusemos. Certo é o convencimento de que a quantia agora achada cumpre um programa de ressarcimento eficaz e justo, mormente por haver uma base de consenso na fixação indemnizatória e porque, recebida de uma só vez, vai permitir uma gestão livre, e imediata, por parte da exequente. 11. Atento o exposto, vistos os arts. 483, 503, 562, 563, 564/2 e 566/3 CC, decidem revogar a sentença recorrida, apenas no que diz respeito ao montante da indemnização fixada, que passa a ser de Pte $ Custas na proporção do decaimento. 6

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