Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora

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1 P.N.432/991;;Ap:TC Odemira. Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora 1. Na presente acção, pretendem os AA. o reconhecimento do seu direito de propriedade sobre os prédios que melhor virão a ser identificados na sequência, a titulo de usucapião, alegando em síntese: (1) por escritura pública de doação, datada de , adquiriram o direito de propriedade sobre o prédio urbano sito de, descrito na C. Reg. P. Odemira sob o nº 18371, e inscrito na matriz predial urbana sob o art daquela freguesia, bem como sobre a metade indivisa do prédio misto denominado meio, sito na freguesia de Colos, descrito na C. Reg. P. Odemira sob o nº 3508, e inscrito nas matrizes cadastrais, rústica, sob o art. 4º da secção Z, urbana, sob o art. 361, da mesma freguesia; (2) no entanto os AA, pelo menos desde 1986, vinham de utilizar a casa de Vila Nova de Milfontes como segunda habitação, e de férias; (3) Por escritura Publica de , receberam em doação da avó, a outra metade indivisa do prédio misto, sito em Colos; (4) Mas desde essa data começaram a auxiliar o pai na gestão e organização deste prédio, e a partir de 1976, antes mesmo da escritura de doação de , passaram a ocupar-se da exploração de todo o prédio, procedendo ao 1 RS(567) AS(455) 1

2 arrendamento das pastagens, ordenando corte de árvores e extracção da cortiça, diligenciando na administração, sem qualquer obstáculo; (5) Entendem deste modo que adquiriram o direito de propriedade sobre os prédios em causa, por via de usucapião, já que ambos possuíram, titulada e de boa fé, há mais de 15 anos; (6) Porem a R. tem vindo a afirmar perante terceiros que antes a ela pertencem, tendo declarado que um dia os recuperará; (7) Pedem os AA que todavia seja ela condenada a reconhecer-lhes o direito de propriedade sobre esses prédios, e a abster-se de perturbar o exercício do mesmo. 2. Na contestação, a R. negou, (disse apenas ter requerido o inventário por morte do pai dela e dos AA, o que é diferente). 3. Ficou provado: (1) os AA. são filhos de (2) por escritura pública de , declararam doar aos AA o prédio urbano sito na R. dos Vila Nova de Milfontes, descrito na C. Reg. P. Odemira sob o nº 18371, e inscrito na matriz predial urbana sob o art daquela freguesia; (3) da mesma sorte, declararam doar aos AA metade indivisa do prédio misto denominado sito na freguesia de Colos, descrito na C. Reg. P. Odemira sob o nº 3508, e inscrito nas matrizes cadastrais, rústica, sob o art. 4º da secção Z, urbana, sob o art. 361, da mesma freguesia; (4) por escritura pública de ,, declarou doar aos AA a outra metade indivisa do prédio misto ; (5) tais aquisições encontram-se registadas com data de apresentação de e , respectivamente; (6) os AA, bem como as mulheres e filhos, vinham ocupando o prédio urbano de Vila Nova de Milfontes desde o Verão de 1976 utilizando como segunda 2

3 habitação e casa de férias, nele passando em conjunto ou alternadamente largas temporadas de vários meses; (7) a partir de 1976, os AA começaram a ajudar o pai, na gestão e organização do prédio misto ; (8) Na mesma data, os AA passaram a encarregar-se da propriedade, e exploração, arrendamento de pastagens corte de árvores e extracção da cortiça, tratando-a e trabalhando-a, sem qualquer oposição. 4. Com base nestes factos, a sentença recorrida condenou a ré a reconhecer o direito de propriedade dos AA sobre o prédio urbano e sobre o prédio misto, em causa, adquirido nos termos do art.1294cc, por via de usucapião, decorridos 10 anos sobre a data do registo do título de aquisição do direito correspondente à posse por eles exercida. Mas absolveu a ré do pedido de que se abstivesse de perturbar o exercício destes direitos por parte dos AA, por nada se ter provado quanto a ela sucesptivel de gerar o justo receio de turbação. 5. Inconformada, apelou a ré, concluindo: (1) a utilização e ocupação do prédio urbano como casa de férias e segunda habitação, tal como a ocupação e exploração do prédio rústico nos termos referidos na p.i., não são, só por si, correspondentes ao exercício do direito de propriedade, e ao elemento material corpus integrador da posse susceptível de conduzir à aquisição daquele direito de usucapião; (2) a presunção legal do art.1268/1c.c. liberta o respectivo beneficiário do onús da prova, mas não do ónus de alegação; (3) a sentença recorrida infringiu assim, entre outros, os preceitos dos art.s 350/1,1263a.,1268/1 e 1287c.c.,467/1c., 660/2 e 604 CPC, tendo incorrido na nulidade do artigo 668/1d. CPC; (4) deve conceder-se provimento ao recurso, revogando-se a sentença recorrida, substituída por outra que julgue a acção improcedente. 3

4 6. Nas contra alegações foi concluído: (1) a posse dos recorridos é titulada, pública, de boa fé, e corresponde ao exercício do direito consagrado no titulo, ou seja, a propriedade plena; (2) a intenção dos recorridos é de exercer sobre as coisas o direito de que efectivamente são titulares ou seja o direito de propriedade, titularidade que foi alegada e provada; (3) consequentemente a decisão recorrida não merece qualquer censura, tendo aplicado correctamente as normas legais pertinentes. 7. O recurso está pronto para julgamento. 8. Defende o recorrente que não foi alegado, e por isso não pode proceder o pedido, que os AA. tenham exercido sobre os prédios actos materiais de domínio, de onde se pudesse inferir que actuavam como possuidores enquanto titulares do direito de propriedade. Mas o que é certo é que os AA. alegaram e provaram as doações, logo que todas as actuações subsequentes envolvendo os ditos prédios, e que descreveram, se subordinam à convicção de terem o direito que lhes adviria daquela modalidade de o transmitir. Ora revestem-se estas actuações também das características de actos dominiais, sendo portanto suficientes, neste específico contexto, para caracterizarem um corpus possessório correspondente ao exercício do direito de propriedade, cujo animus recorre ainda da alegação de terem recebido os prédios pelas doações: se dizem serem donatários e terem ocupado a residência, terem decidido sobre a rentabilização da terra agrícola, como poderiam não ter agido como se não fossem donos, quando eram aceites como tais pelo comum e pela burocracia? Não procedem portanto as conclusões do recurso, não havendo crítica a fazer à sentença recorrida, que pode aliás respaldar-se no ac. STJ, , BMJ, 284/176: a usucapião pressupõem a posse que se adquire pelo facto e pela intenção, definindose pelos elementos essenciais que são o corpus na aquisição unilateral, ou a traditio 4

5 na aquisição derivada, e o animus, devendo além disso, ser titulada, de boa fé, pacífica, pública e contínua. 9. Decidem assim, visto o disposto no art. 1294a.CC, manter a sentença recorrida. 10. Custas pelos ap.es, sucumbentes. 5

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