Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

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1 PN ; Ap.: TC. Guimarães, 1º Juízo; Ap.e2: Ap.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida condenou a Ap.e a pagar à Ap.a, entre outras, a verba indemnizatória de Pte $00, pelos danos não patrimoniais, advindos de acidente rodoviário em que interveio segurado da recorrente. 2. Concluiu a Ap.e: (a) A indemnização de 750c., atribuída à recorrida a título de danos não patrimoniais, é manifestamente exagerada; (b) E está em total desconformidade com a jurisprudência actual; (c) Esta prescreveria não mais de 250c.; (d) A sentença recorrida violou portanto o art. 496/3 CC; (e) Deve ser revogada e substituída por decisão que reduza o montante indemnizatório. 3. Nas contra-alegações disse-se: 1 Vistos: Des. Ferreira de Sousa (432) Des. Paiva Gonçalves ( Adv.: Dr.. 3 Adv.: Dr.. 1

2 (a) A indemnização de 750c., atribuída à recorrida a título de danos não patrimoniais é, pelo contrário, adequada a compensar os danos sofridos pela recorrida; (b) Certamente que a jurisprudência recenseada pela recorrente não se pronunciou sobre casos semelhantes, pelo menos em termos da gravidade dos danos efectivamente sofridos pela Ap.a; (c) Se o tivera feito, estava em contradição com o princípio da equidade, e sem ter em grande conta a dor e o sofrimento alheios: não parece ser essa a prática dos tribunais; (d) A sentença recorrida não merece, por conseguinte, qualquer censura. 4. Ficou provado: (a) Em Trancada-Rochas, Rendufe, Guimarães, , ocorreu um acidente de viação; (b) No qual interveio o veículo, onde seguia como passageira a Ap.a, conduzido por, e propriedade de, segurado na Ap.e através da apólice, válida à data do sinistro; (c) Naquela data e local, a Ap.a era transportada como passageira no veículo segurado pela Ap.e, que circulava no sentido Arões de S. Romão/Rendufe; (d) E como o condutor circulasse a mais de 70 Km/hora, totalmente desatento ao trânsito que se processava na via naquele momento, ao chegar a Trancada, Rochas, Rendufe, Guimarães, iniciou uma ultrapassagem a outro autocarro da mesma empresa, que se encontrava parado a deixar passageiros; (e) Pelo que saiu da mão de trânsito, invadiu o lado esquerdo da via (atento o sentido de marcha já indicado), e não conseguindo dominar o veículo, perdeu o controlo do mesmo, saiu fora da estrada, capotou e caiu sobre um campo, do lado esquerdo; 2

3 (f) O condutor do veículo segurado pela Ap.e provocou assim a queda do veículo, fora da estrada, e pelo lado esquerdo da via, no sentido de trânsito Arões de S. Romão/Rendufe; (g) Ora, em virtude do embate, a Ap.a sofreu graves lesões, nomeadamente fractura da clavícula esquerda e diversas escoriações; por isso, foi conduzida ao HD Guimarães, onde foi assistida e recebeu tratamento médico; (h) Regressou depois a casa, continuando os tratamentos médicos, e só obtendo alta em ; (i) A Ap.a teve danos materiais elevados de que em parte já foi indemnizada pela Ap.e; (j) 4 (k) por causa das lesões e doença resultantes do acidente, a Ap.a esteve totalmente incapacitada para o trabalho, 01.04/98; (l) A Ap.e pagou à Ap.a Pte $00; (m) Apesar dos tratamentos médicos e medicamentosos a que se sujeitou, a Ap.a não ficou totalmente curada; (n) Tendo-lhe advindo em consequência de tais lesões, como sequelas de carácter permanente, rigidez e dor no ombro esquerdo; (o) O que lhe acarretou IPP 3%; (p) 5; (q) 6; (r) Devido às lesões, doença e respectivos tratamentos, a Ap.a, 06/08.98, não pôde trabalhar durante vários dias, sendo certo que noutros trabalhou com desvalorização de 20%; (s) 7; (t) Na data do acidente a Ap.a era um a pessoa saudável e robusta, mas agora tem dificuldade em pegar e carregar pesos, e em exercer movimentos com o braço esquerdo; 4 Corresponderia a 12 da matéria provada, mas diz respeito apenas aos danos patrimoniais. 5 Vd. nota antecedente. 6 Vd. nota 4 e antecedente. 7 Vd. nota 4 e antecedente. 3

4 (u) A Ap.a sente-se diminuída nas suas energias e capacidades físicas e jamais voltará a ter a facilidade que tinha, antes do acidente, para exercer em plenitude a actividade que vinha a desempenhar, e no que se refere a actividade com movimentação do braço e ombro esquerdos; (v) A Ap.a, devido aos ferimentos e respectivos tratamentos acima descritos, teve grandes dores, e continua a sofrer, pois não ficou totalmente curada; (w) Teve ainda grande susto e medo, para além de angústia ante a perspectiva de se ver irreversivelmente incapacitada de exercer toda e qualquer actividade, e de ter sentido aproximar-se a morte. 5. Com base em todos estes factos, argumentou a sentença recorrida: (a) Relativamente aos danos não patrimoniais, estão em causa danos que, pela sua natureza, são decerto modo irreparáveis, danos decerto insusceptíveis de avaliação em numerário, que apenas podem ser compensados com a obrigação pecuniária imposta ao agente: mais uma satisfação que uma indemnização; (b) Por isso, o ordenamento estabeleceu no art. 496/3 CC que para cálculo da indemnização aqui se deveria recorrer à equidade, tendo em conta o perfil dos danos, o grau da culpa, a situação económica do lesante e do lesado e as demais circunstâncias do caso; (c) Tudo visto, afigura-se adequada a quantia de Pte $00, a qual embora não anule atenua os danos sofridos de modo significativo pela Ap.a. 6. O recurso está pronto para julgamento. 7. A recorrente, muito embora se refira a jurisprudência recente não citou qualquer acórdão publicado ou inédito donde pudesse ser concluída a boa razão da discordância. E na verdade não nos parece que possa proceder o argumento do exagero indemnizatório: a Ap.a sofreu naturalmente o pânico do despiste, as dores das lesões 4

5 e dos tratamentos, a angústia inerente à incerteza da cura, a perturbação de não estar a trabalhar e muito pelo contrário hospitalizada, longe do conforto do lar e da família. Tudo isto por um período de tempo relevante. Mas o que faz a intensidade da perturbação de ânimo e concerteza emocional e ao nível dos afectos da recorrida, é sem dúvida o sentimento de invalidez associado à perda da capacidade de trabalho e às dores físicas provenientes da rigidez e força carente do membro que não ficou restabelecido. Insista-se que no caso de IPP, para além do dano patrimonial calculado segundo a regra dos danos futuros, acresce um dano não patrimonial associado já não aos efeitos práticos e profissionais, mas ao sentimento de temor e desencanto que a consciência da incapacidade traz consigo. Por conseguinte, não parece exagerada a verba indemnizatória a que chegou a decisão recorrida. 8. Atento o exposto, visto o art. 496/3 CC, decidem manter inteiramente a sentença de 1ª instância. 9. Custas pela Ap.e, sucumbente. 5

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