PN ;Ap:TcEspinho,2ºj ( ) Ape: Apa.: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PN ;Ap:TcEspinho,2ºj ( ) Ape: Apa.: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO"

Transcrição

1 PN ;Ap:TcEspinho,2ºj ( ) Ape: Apa.: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO (a) A Ape. não se conforma com a sentença de 1ªInstância que julgou procedente o pedido e a condenou e ao marido a pagarem solidariamente à Apa a comissão de 4 522,05 pela intermediação na venda de um apartamento de que eram do nos. (b) Da sentença recorrida: (1)...a A. cumpriu o contr ato de mediação n a venda do apartamento [ deste litígio] para a qual foi contratada, pois desenvolveu acções de promoção do negócio, mediante anúncios em jornais e conseguiu um interessado que v eio a adquirir a casa. (2) Ora...os contratos têm de ser pontualmente cumpridos, Artº406/1CC: devem os réus à A. a contrapartida acordada, Artº1691/1c.CC. (3) A tal quantia acrescem juros de mora...desde a celebração do contr atopromessa, Artº19/1DL77/99,16.03 e Artºs814ssCC. II MATÉRIA ASSE NTE (1) A A. dedica-se à actividade de intermediação de compras e vendas de imóveis, mediante promoção e angariação de clientes, e tem

2 estabelecimentos denominados Réplica, em Porto, V.N. Gaia e Espinho: cobra uma percentagem sobre o preço de cada negócio realizado. (2) Por contrato datado de , a R. mulher incumbiu a A. de promover e intermediar a v enda da fracção C do prédio com número de polícia 119 da Praceta Manuel Laranjeira, nº e 1485 Anta, Espinho, correspondente ao segundo andar, com entrada pelo primeiro dos número s e com um lugar de garagem na cave do prédio. (3) Estipularam uma comissão de 4%+ IVA, sobre o preço por que viesse a ser vendida a referida fracção que os R. pagariam no momento da outorga do contrato-promessa ou, caso não houvesse, na data da escritura. (4) De início os RR. colocaram a fracção à venda pelo preço de c., sujeito a oferta sobre o montante e as condições de pagamento. (5) Este preço foi alterado depois, primeiro para c, por último, para c, através de instruções dadas pela R. mulher. (6) Sob este acordo, a A. anunciou a fracção em cau sa, procedeu a publicações em jornais diários e contactou clientes interessados. (7) Em finais de 01.05, uma vendedora da autora levou a visitar o apartamento, como cliente interessado na aquisição, o comprador C. (8) Por escritura pública de compra e venda, , C.Not.Espinho, os RR declararam vender e declarou comprar a dita fracção p elo preço de PTE $00. (9) Após a realização da escritura a A. pediu aos RR a comissão acord ada. (10) Entretanto, em , os RR tinham partido para a Venezuela e já nesse país é que foram contactados por um certo Sr, para procederem à venda do apartamento a. (11) No acto d a escritura estiveram presentes os RR os compradores e o tal Sr. David. II CONCLUSÕE S (1) O Tribunal não se pronunciou quanto ao f acto de o contrato de mediação em causa haver sido ou não celebrado em regime de exclusividade, mas o tópico foi alegado em 5 da contestação e assume particular importância nos debates.

3 (2) É que, posto não ter sido celebrado em regime de exclusividade, a comissão só seria d evida se a venda viesse a realizar-se com intervenção da Apa o qu e não sucedeu. (3) Ora, resulta do próprio contrato e da prova produzida em audiên cia que o contrato não foi de exclusividade. (4) O Tribunal também se não pronunciou sobre se o negócio foi consequência da indicação de feita pela A. aos RR, matéria do Artº12 da PI, cujo quesito deveria ter merecido a resposta não provado. (5) Tal matéria é de importância significativa, para o estabelecimento do nex o de causalidade entre o esforço da mediadora e a transacção. (6) Mas do depoimento de 2 e do bom entendimento do facto provado inscrito em II (10) resulta, como já se disse, uma não intervenção da A., neste caso. (7) Depois, o Tribunal julgou incorrectamente a matéria de f acto consignada em II (5), segundo o depoimento de (8) A livre convicção, contudo, é um meio de descoberta da verdade, não uma afirmação infundamentada e uma conclusão sem regra, pelo contrário, está 2 Afirmou já saber quem eram o s p roprietários da fracção e q ue estava à venda quando efectuou a visita com a vendedora da A. e que terminad a esta disse ir pensar no negócio perante o preço de $00 que aquela lhe pediu. Comentou de imediato com o amigo que também o acompanho u que não ia ficar com o apartamento porque lhe estavam a pedir muito dinheiro: não estava interessado por incapacidade financeira. Contud o veio a comprá-lo, após as diligências desse amigo, que foi ele quem convenceu a R. a vender-lho po r PTE c mobilado. Certo é que após um telefonema no q ual respon deu à vendedora da A. que ainda nada lhe pod eria dizer, não mais voltaram a ter qualquer contacto. 3 Afirmou que a redução do preço inicialmente previsto, PTE: $00, para cerca de PTE $00 o u $00, se deveu ao facto de os d iversos clientes, após as inúmeras visitas, se terem queixado da alta do preço, sendo que a vendedora tinha no entanto b astante interesse e até alguma necessidade e urgência de vender. Todavia, não conseguiu explicar a razão pela qual a A. só conseguiu juntar ao s autos duas fichas de visita ao apartamento. 4 Afirmou ter feito inúmeras visitas co m clientes à fracção em causa, inclusivamente duas com, uma só com ele, outra com ele, a mulher e um amigo,, dono de uma serralharia em Serzedo. Quando desceu, da segunda vez, conseguiu obter acordo pelo preço de PTE: $00, mas não soube explicar o porquê das duas fichas apenas de visita ao apartamento e de só uma delas estar assinad a p or, nem porque razão em menos de um ano o preço baixou 3 500c 5 Disse não se co mpreender porque razão havia o preço do apartamento ser reduzido pois no escritório da A. sempre se comentou imenso que se tratava de um óptimo negócio, por ser de bom preço. 6 Vide nota 3.Mais disse que o negó cio foi concluído quando os vendedores se encontravam já na Venezuela. 7 Disseram que os RR emigraram para a Venezuela por estarem necessitados de dinheiro e quando partiram não tinham o apartamento vendido: o negócio ocorreu em virtude de negociações mantidas pelo telefone com o Sr.. Regressaram a Portugal para a escritura.

4 subordinada à razão e à lógica conquanto não esteja limitada por prescr ições formais exteriores. (9) Neste sentido crítico, conjugando os factos dados como provados com os depoimentos das testemunhas referidas e com tudo o que resulta do texto do contrato de mediação, entendem os RR que se impunha uma resposta difer ente à matéria que foi ao questionário, da parte final do Artº4º da PI, e ao Tribunal dar como provado que aquele contrato não foi celebrado sob o regime de exclusividade, para depois vir a aceitar que a A. não teve qualquer intervenção na venda que os R R efectivamente levaram a cabo, matriz esta inteira do Artº22 da contestação. (10) É que só terá direito a comissão o mediador, quando, embora não sendo a sua actividade a única determinante da cadeia dos factos que deram lugar ao negócio pretendido, contribuíram para ele. (11) Todavia, no presente caso a A não angariou o comprador nem qualquer terceiro interessado, nem teve qualquer intervenção na compra e venda celebrada pelos RR. (12) Encontra-se pois excluída a relação de causalidade entre a actuação da A., como mediadora imobiliária, e o resultado obtido: inexiste direito à comissão. (13) A sentença recorrida fez incorrecta aplicação da lei e do direito: deverá ser revogada para absolvição dos RR do pedido. IV - CONTRA ALEGAÇÕES: não houve. V RECURSO: pronto para julgamento nos termos do Artº705CPC. VI SEQUÊNCIA: (a) O esforço dialéctico dos Recorr entes no sentido de excluírem a mediadora da indicação do cliente, con quanto notável não chega para convencer. O certo é que foi admitido por acordo das partes que uma funcionária da recorrida teve intervenção preliminar ao contrato de promessa, tendo apresentado o negócio ao futuro comprador.

5 (b) Tanto basta para que a concausalidade, admitida na minuta da apelação como base suficiente do per cebimento remuneratório, possa ser estabelecida sob espécie da vigência do contracto. (c) Foi, na verdade, à A. e não a outra qu alquer entidade ou pessoa que o cliente recorreu, reconhecendo-lhe, pois, legitimidade como mediadora da Ape. (d) Este reconh ecimento de legitimação na qualidade é suficiente para estabelecer o nexo entre o negócio e o esforço da empresa contratada para o ef eito de o conseguir, nexo esse que justifica, sem mais, o pagamento do preço do contrato de mediação. (e) Por conseguinte, não há critica válida a fazer à sentença de 1ª instância que ao invocar o Artº406/1CC fez boa aplicação do direito ao caso: vai confirmada. VII CUSTAS: pelos Apes. que sucumbiram

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i. PN 483.021; Ap.: TC. Gondomar; Ap.es2: ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i., 499 CPC: verificam-se

Leia mais

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03.

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03. PN 1369.011 ; Ap: TC Braga; Ap.es2: Ap.a3: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os AA discordaram da sentença que apenas condenou parcialmente a R. no pedido, compelindo-a tão só ao pagamento

Leia mais

PN ; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 4922.07-5; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Ap.e: Ap.2: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) A Ap.e discorda da sentença de 1.º instância que julgou provada e parcialmente procedente a

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1060.011 ; Ap: TC VN Gaia; Ape2: Apo3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ape não se conforma com a decisão de 1ª instância pela qual foi apenas concedido parcialmente o pedido baseado em

Leia mais

PN ; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 2538.06; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Apª: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente não se conforma com a decisão de 1ª instância que o condenou a restituir a quantia correspondente

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 1926.04-5; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Ap.e1: Ap.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e não se conforma com a sentença d e conversão em divór cio da separação de pessoas

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I Introdução:

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I Introdução: PN 3644.06 5; Ap: TC Porto, 4º. J. (9696/04.3 TJPRT) Apte: ANJE Associação Nacional de Jovens Empresários 1, Casa do Farol, Rua Paulo da Gama, 4169 006 Porto Apda: Soc. Constr. Soares da Costa, S A 2 Acordam

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, de

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, de Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, de 29-09-2014 Processo: 1651/11.3TBBCL.G1 Relator: EVA ALMEIDA Meio Processual: APELAÇÃO Decisão: IMPROCEDENTE Fonte: www.dgsi.pt Sumário I - No contrato de

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto. 1- Introdução

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto. 1- Introdução PN 932.021; Ap.: TC. FM. Matosinhos, 6º juízo; Ap.e2: Ap.a3:. Acórdão do Tribunal da Relação do Porto 1- Introdução (a) A Ap.e discorda da decisão pela qual foi condenada a restituir a quantia de Pte.

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 772.021; Ap.: TC. Fam./Men. Matosinhos, 6º Juízo; Ap.e2: M. ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. O Ap.e discorda da sentença de 1ª instância que o condenou a pagar à Ap.a o montante

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO PN 338.051-5; Ag.: TC VN Gaia, 5J ( ) Age.: Ago.: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO (1) A age. insurgiu-se contra o despacho de 1.ª instância que julgou procedente a excepção

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. VN Gaia, 2ª VM ( ); Ap.a. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO:

PN ; Ap.: Tc. VN Gaia, 2ª VM ( ); Ap.a. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO: PN 2164.05-5; Ap.: Tc. VN Gaia, 2ª VM ( ); Ap.e1: Ap.a Acordam no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO: (1) A Ap.e n ão se conforma com a parcial procedência do pedido: ser a R. condenada ao pagamento

Leia mais

(b) Na verdade, face à prova testemunhal produzida e, em especial, perante o, cabe a resposta: provado apenas que a

(b) Na verdade, face à prova testemunhal produzida e, em especial, perante o, cabe a resposta: provado apenas que a PN 50.021; AP.: TC. VN Famalicão; Ap.e2: Ap.as3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida, perante promessa não cumprida, substituiu-se à declaração negocial da Ap.e no contrato

Leia mais

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03.

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03. PN 1369.011 ; Ap: TC Braga; Ap.es2: Ap.a3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os AA discordam da sentença que apenas condenou parcialmente a R. no pedido, compelindo-a tão só ao pagamento da quantia

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5134.04-5; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Ap.e1: Ap.a2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e discorda da improcedência dos embargos de executada, onde alegara nada dever à

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0765/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA INDEFERIMENTO LIMINAR DA

Leia mais

PN ; Ap: TC Bragança, 2º J. Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Bragança, 2º J. Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 832.07-5; Ap: TC Bragança, 2º J Ap.e Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O ap.e critica a sentença de 1ª Instância, que julgou improcedente o pedido: condenação da

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 714.021; Ap.: TC. Amarante; Ap.es2 Ap.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. As recorrentes não se conformam com a improcedência do pedido de despejo, alegado abandono ou desvio do fim do prédio

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora

Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora P.N.432/991;;Ap:TC Odemira. Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora 1. Na presente acção, pretendem os AA. o reconhecimento do seu direito de propriedade sobre os prédios que melhor virão

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1686.011 ; Ag: TC. S. J. Pesqueira; Ag.e2: Ag.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ag.e não se conforma com a decisão de 1ª instância que ordenou o despejo, por falta de pagamento de rendas

Leia mais

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa Processo nº 3603/2016 RESUMO: A reclamação tem por base um contrato de adesão que a reclamante celebrou com a reclamada, em 14/10/2016, para que o seu filho fosse chamado para realização de um "casting"

Leia mais

PN ; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( I- Introdução

PN ; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( I- Introdução PN 143.05-5; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( Ape: Apa: I- Introdução (a) A ape. não se confo rma com a sentença de 1. ª instância que julgou procedente o pedido e, por isso, a condenou a pagar á A. o montante inteiro

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 2711.02-5 1 ; Ag.: Tc. Ovar, 2º J. (PN 629-B/99); Ag.e 2 : Daniel Valente da Silva Vigário; Ag.o 3 : Constantino José de Almeida e Silva, cc Elza Ferreira da Costa. Em Conferência, no Tribunal da Relação

Leia mais

PN ; Ap: TC Matosinhos, 4º J. Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Matosinhos, 4º J. Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN205.07-5; Ap: TC Matosinhos, 4º J Ap.e: Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O ap.e discorda da sentença de 1ª Instância, que o condenou a indemnizar, por não ter cumprido

Leia mais

PN P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( )

PN P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( ) PN 711.07-5P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência, no tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A recorr ente não se conformou com a condenação no pedido de pagamento

Leia mais

estrada municipal; insc. mat. art (VP Aguiar).

estrada municipal; insc. mat. art (VP Aguiar). PN 527.021; Ap.: TC. VP Aguiar; Ap.es2: Ap.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida reconheceu a a qualidade de herdeiros de ; condenou a restituírem à herança indivisa aberta

Leia mais

PN ; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3405.06-5; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Ag.e: Agª: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A ag.e não se conforma com a rejeição parcial da ex ecução, por litispendência; (2) Do despacho

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO. Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro:

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO. Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Estabelece o artigo 342.º do Código Civil que àquele que invocar um direito cabe fazer a prova dos factos constitutivos do direito

Leia mais

[ ], Advogado, com domicilio profissional [ ], em[ ], portador da cédula profissional [ ];

[ ], Advogado, com domicilio profissional [ ], em[ ], portador da cédula profissional [ ]; EXMO. SENHOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DE PEQUENA INSTÂNCIA CÍVEL DA COMARCA DE [ ] [ ], Advogado, com domicilio profissional [ ], em[ ], portador da cédula profissional [ ]; vem propor e fazer seguir

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 05.021; Ap.: TC. Valença; Ap.e2: Ap.a3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida condenou o Ap.e a pagar à Ap.a a quantia de Pte 3 000 000$00, correspondente ao dobro do sinal

Leia mais

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO:

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO: . Recurso jurisdicional em matéria penal. Recorrente: A. Recorrido: Ministério Público. Assunto: Revista. Autorização. Validação. Data do Acórdão: 21 de Novembro de 2018. Juízes: Viriato Manuel Pinheiro

Leia mais

2 Não foram apresentadas contra alegações. 4 - Colhidos os vistos legais, cabe decidir.

2 Não foram apresentadas contra alegações. 4 - Colhidos os vistos legais, cabe decidir. Acórdãos STA Processo: Data do Acordão: Tribunal: Relator: Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo 01067/15 18-11-2015 2 SECÇÃO PEDRO DELGADO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO ONEROSA

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa Acórdãos TRL Processo: 108434/12.5YIPRT.L1 2 Relator: JORGE LEAL Descritores: MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA PAGAMENTO REMUNERAÇÃO ACORDO Nº do Documento: RL Data do Acordão: 09 12 2015 Votação: UNANIMIDADE Texto

Leia mais

urbana da Freguesia de Salvador, Beja, sob o Artº 627º. 2. Alegou em síntese:

urbana da Freguesia de Salvador, Beja, sob o Artº 627º. 2. Alegou em síntese: PN 995/98 Ap.te, Ap.dos, Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. A Ap.te, em 96.10.10, pediu o despejo judicial dos Ap.dos de parte do prédio urbano sito na Rua, inscrito na matriz predial urbana da

Leia mais

PN ; Ap.: TC. SM Feira; Acórdão no Tribunal da Relação do Porto. 1. Limiar:

PN ; Ap.: TC. SM Feira; Acórdão no Tribunal da Relação do Porto. 1. Limiar: PN 937.02; Ap.: TC. SM Feira; Ap.e1: Ap.o2: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto 1. Limiar: A Ap.e insurge-se frente à improcedência do pedido que opôs à Ap.a: ser a R. condenada a pagar à A.a quantia

Leia mais

Processo de arbitragem. Sentença

Processo de arbitragem. Sentença Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os:

1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os: PN. 100.011; AP.: Tc. Porto, 1ª Vara; s2.: ; Ap.a3.: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os: (a) A matéria de facto provada apresenta-se

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 452/2015 Requerente: Maria Requerida: SA 1. Relatório 1.1. Os requerentes, a quem a requerida fornecia, na sua habitação, situada na Rua Vale, energia eléctrica, considerando indevida a quantia

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1228.011 ; Ap: TC VN Gaia; Ap.e2: Ap.os: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Os Ap.es discordam da absolvição do pedido, ditada na sentença recorrida em favor dos Ap.os, contra os quais deduziram:

Leia mais

PN ; Ag.: TC. Resende; Acordam no Tribunal da Relação do Porto

PN ; Ag.: TC. Resende; Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 921.02; Ag.: TC. Resende; Ag.es1: ; Ag.o2:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Os Ag.es não se conformam com a decisão cautelar d e 1ª instância atrav és da qu al foi mantido o arresto de bens

Leia mais

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5762.05-5; Ap.: Tc. O. Azeméis, 3º J. (362T/02); Ap.e 1 : Somax, Sociedade de Madeiras, Lda, Mirões, César, O. Azeméis; Ap.a 2 : Massa falida de Riquinho2 Compra e Venda de Imóveis, Lda; Em Conferência

Leia mais

O despacho recorrido absolveu da instância: erro na forma do processo.

O despacho recorrido absolveu da instância: erro na forma do processo. PN 2884.02-5; Ag.: TC VN Gaia, 1º J. (511/00); Ag.e 1 : Carla Cristina Santos Martinez,, Rua Saraiva de Carvalho, 27 5º A 4000 Porto; Ag.as: Cátia Solange Ferreira Xavier, rep. Maria Miquelina da Silva

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 2771/2015 Requerente: Nuno Requerida: E.M. 1. Relatório 1.1. O Requerente pede que a Requerida seja condenada a reconhecer não ser devido pelo Requerente quantia superior a 500 Euros, a título

Leia mais

PN ; Ag: TC Chaves 1º J ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag: TC Chaves 1º J ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 878.08-5; Ag: TC Chaves 1º J ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) Os recorrentes começaram por discordar da sentença de 1ª instância que julgou improcedente

Leia mais

PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL. Consulta Jurídica

PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL. Consulta Jurídica PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL Consulta Jurídica 1ª Sessão Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 Sumário I - A consulta jurídica 1.1 A Consulta ao Cliente 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 4087.03-51; Ap.: Tc. Porto, 2º J. ( Ap.e2: Ap.o: Recl: MP Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e não se conformou com a sentença de 1ª instância que julgou improcedente

Leia mais

CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE OITANTE, S.A. E

CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE OITANTE, S.A. E CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE OITANTE, S.A. E [ ] 1 CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA Entre: OITANTE, S.A., com sede na Avenida José Malhoa, 22, Lisboa, freguesia de Campolide, concelho de

Leia mais

PN 4556/06-5; Ap: TC Porto, 7ª. Vara ( ) Apte: Apdos: os mesmos. Em Conferência, no tribunal da Relação do Porto. I Introdução:

PN 4556/06-5; Ap: TC Porto, 7ª. Vara ( ) Apte: Apdos: os mesmos. Em Conferência, no tribunal da Relação do Porto. I Introdução: PN 4556/06-5; Ap: TC Porto, 7ª. Vara ( ) Apte: Apdos: os mesmos Em Conferência, no tribunal da Relação do Porto I Introdução: (1) Os recorrentes, de ambos os lados, não se conformaram com a sentença que

Leia mais

PN ; Ag: TC Porto (1ª Vara, ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag: TC Porto (1ª Vara, ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 1534.07; Ag: TC Porto (1ª Vara, ) Ag.e: Agº: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O ag.e discorda da solução dada à oposição por via de embargos de terceiro, que intentou

Leia mais

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO Questões de Deontologia Profissional

Leia mais

P.N ; Ap: T c Porto, 4 v ( Apda: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I-INTRODUÇÃO:

P.N ; Ap: T c Porto, 4 v ( Apda: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I-INTRODUÇÃO: P.N 4558.05-5; Ap: T c Porto, 4 v ( Apte: Apda: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I-INTRODUÇÃO: 1 A apelante discorda da absolvição do pedido: condenação da R. a satisfazer- lhe o montante

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 5 Acórdãos STA Processo: 01380/14 Data do Acordão: 06-05-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: PN.1768.07-5; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Ap.: Ap.o: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: (a) Os recorrentes não se conformam com a sentença de primeira instância que julgou improcedentes

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2013: TVLSB.L1.1

ECLI:PT:TRL:2013: TVLSB.L1.1 ECLI:PT:TRL:2013:3358.09.02TVLSB.L1.1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2013:3358.09.02tvlsb.l1.1 Relator Nº do Documento Ramos De Sousa rl Apenso Data do Acordão 21/05/2013 Data de decisão

Leia mais

Processo de arbitragem

Processo de arbitragem Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

PN ; Ap: TC P. Ferreira, 2º J ( ) Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC P. Ferreira, 2º J ( ) Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 4293.07-5; Ap: TC P. Ferreira, 2º J ( ) Ap.e: Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O ap.e não se conforma com a improcedência da acção de despejo que intentou contra

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. O. Azeméis, 2º J. ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap.: Tc. O. Azeméis, 2º J. ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 776.05-5; Ap.: Tc. O. Azeméis, 2º J. ( Ap.e1: Ap.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) O Ap.e não se conforma com a improcedência dos embargos de ex ecutado que deduziu perante

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 2683/2015 Requerente: Joaquim Requeridas: SA e SA 1. Relatório 1.1. O requerente, alegando que a interrupção, que imputa às requeridas, do fornecimento de electricidade à sua habitação, situada

Leia mais

Assunto: Revisão e confirmação da sentença do exterior. Interesse processual.

Assunto: Revisão e confirmação da sentença do exterior. Interesse processual. . Recurso jurisdicional em matéria cível. Recorrente: A. Recorrida: B. Assunto: Revisão e confirmação da sentença do exterior. Interesse processual. Conexão entre a decisão a rever e a Ordem Jurídica de

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03 (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO I. O âmbito da fiscalização prévia está definido, fundamentalmente, no artº44º nº1 da Lei 98/97 de 26

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução. (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução. (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto PN 2307.02-51; Ap.: Tc. Vila do Conde; Ap.es2: ; Ap.os: CM Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto ao usucapião

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto PN 870.00 1;AP/AG: TC Porto, 1ºJC; Ap.a /Ag.a: ; Ap.os: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto 1. pediu a condenação das RR.,, com os maridos, a reporem os tubos dos exaustores de onde foram retirados,

Leia mais

2. Na contestação foi alegado tratar-se de contrato de conta corrente, com saldo liquidado; por isso a A. litigava de má fé.

2. Na contestação foi alegado tratar-se de contrato de conta corrente, com saldo liquidado; por isso a A. litigava de má fé. PN 1699.001 ; Ap: TC Celorico de Basto; Ap.e2: Ap.a3: Acordam no Tribunal de Relação do Porto 1. A Ap.a pediu e obteve a condenação da Ap.e a pagar-lhe o montante de Pte. 338.162$00, juros de mora vencidos,

Leia mais

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores)

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) ORDEM DOS ADVOGADOS Comissão Nacional de Avaliação EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) 30 de

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I- INTRODUÇÃO:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I- INTRODUÇÃO: PN 4237.05-51; Ap: Tc VN Famalicão 1.ºJ () Ap.e: Ap.a Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I- INTRODUÇÃO: 1. A recorrente não se conformou com a sentença de 1.ª instância que julgou provados

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Processo n.º 1290/2015 Requerente: José Requerida:, Lda 1. Relatório 1.1. O requerente, alegando deficiências no serviço que lhe foi prestado pela requerida, consistente na reparação do seu automóvel,

Leia mais

PN ; Ap: TC Porto, 2ª V ( Apª:. Em Conferência no tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Porto, 2ª V ( Apª:. Em Conferência no tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 2437.07-5; Ap: TC Porto, 2ª V ( Ap.e: Apª:. Em Conferência no tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente não se conformou com a improcedência da excep ção de prescrição decidida no

Leia mais

ANEXO II. Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA

ANEXO II. Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ANEXO II Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO de CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: 1.º CP Comboios de Portugal, E.P.E., pessoa coletiva n.º 500 498 601, com sede na Calçada

Leia mais

Processo de arbitragem. Sentença

Processo de arbitragem. Sentença Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Secretária do processo: Maria Miguel Oliveira Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade

Leia mais

PN ; Ap: TC Porto, 1ª V ( ) Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Porto, 1ª V ( ) Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 5804.06-5; Ap: TC Porto, 1ª V ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A apª não se conforma com a procedência parcial do pedido, justificada, como melhor se

Leia mais

Direito Processual Civil II - Turma A

Direito Processual Civil II - Turma A Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 28 de Julho de 206 Duração: 2 horas Em de Janeiro de 206, A e B celebraram em Lisboa com C um contrato-promessa

Leia mais

Processo de arbitragem n.º 1200/2018

Processo de arbitragem n.º 1200/2018 Processo de arbitragem n.º 1200/2018 Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Resumo (elaborado pelo árbitro): 1. Constitui uma prática comercial desleal, nos termos dos artigos

Leia mais

Insolvência de Bento de Sousa Gomes e Rosa Maria Pereira Caridade

Insolvência de Bento de Sousa Gomes e Rosa Maria Pereira Caridade Termos da venda a realizar, tendo por objecto os bens imóveis que integram a massa insolvente: 1. Modalidade da Venda: a venda será realizada através da modalidade de negociação particular, devendo os

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação

ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO (RGF) Questões de Deontologia Profissional

Leia mais

Prática Jurídica II Aula 07. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Prática Jurídica II Aula 07. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Prática Jurídica II Aula 07 Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Pedro e Marcos firmaram contrato de compra e venda, sendo seu objeto um veículo tipo motocicleta, marca RR, modelo

Leia mais

NEGOCIAÇÃO PARTICULAR

NEGOCIAÇÃO PARTICULAR Processo n.º 839/06.3TYLSB Comarca de Lisboa - Inst. Central - 1ª Sec. Comércio - J1 NEGOCIAÇÃO PARTICULAR Insolvência de: MIT Montagens Industriais e de Tubagens, Lda. Setúbal (Vila Nogueira de Azeitão)

Leia mais

Proc. nº 7120/13.0TBSTB.E1

Proc. nº 7120/13.0TBSTB.E1 Processo: Relator: Descritores: Acórdãos TRE 7120/13.0TBSTB.E1 ASSUNÇÃO RAIMUNDO MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA REGIME DE EXCLUSIVIDADE REMUNERAÇÃO Acórdão do Tribunal da Relação de Évora Data do Acordão: 05 11

Leia mais

1. Ilídio Pereira Dias, inconformado com a sentença que absolveu do pedido 7 os Ap.os, mulher, filhos e Soc. Const. Jocafé Lda concluiu:

1. Ilídio Pereira Dias, inconformado com a sentença que absolveu do pedido 7 os Ap.os, mulher, filhos e Soc. Const. Jocafé Lda concluiu: PN 13.01 1 ; AP: Tc Espinho; Ap.e 2 : Ilídio Pereira Dias,R. de Esmojães, 286, Anta, Espinho; Ap.os 3 : Soc. Construções Jocafé, Lda,R. 30, 655 r/c, Espinho; Maria Guilhermina de Oliveira Lancha 4, Victor

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN. 1237.001; Ag.: TC Sto. Tirso; Ag.es: Ag.os: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Os Ag.es interpuseram recurso de revisão (art. 771º c CPC) da sentença proferida, em 00.02.15, nos autos de acção

Leia mais

.dos,, filhas menores dos precedentes, todos com residência na Recurso interposto no Tribunal Judicial da Comarca desta vila

.dos,, filhas menores dos precedentes, todos com residência na Recurso interposto no Tribunal Judicial da Comarca desta vila PN 1140/98.te massa falida de.dos,, filhas menores dos precedentes, todos com residência na Recurso interposto no Tribunal Judicial da Comarca desta vila Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. A.te

Leia mais

PN ;Ap:TC Porto, 4J (2911/06.0TJ PRT) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ;Ap:TC Porto, 4J (2911/06.0TJ PRT) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3440.08-5;Ap:TC Porto, 4J (2911/06.0TJ PRT) Ap.e: Ap.o: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conforma com a sentença de 1.ª instância que julgou procedente

Leia mais

Processo de arbitragem

Processo de arbitragem Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Secretária do processo: Catarina Morão Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com

Leia mais

ANEXO II. Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto. Projeto CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA

ANEXO II. Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto. Projeto CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ANEXO II Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto Projeto de CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: 1.º CP, pessoa coletiva nº 500 498 601, com sede na Calçada do Duque, 14 a

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 527.02 1 ; Ap.: TC. VP Aguiar; Ap.es 2 : António Alegria Ribeiro, cc Alice Maria Borges Mendes,, Cidadelhe de Aguiar; Ap.os 3 : António José Guerra Leite,, Cidadelhe de Aguiar; Ricardo Guerra Leite,,

Leia mais

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 5860.06-5; Ag: TC Juízos Cíveis do Porto, 2º J, 1ª Sec (725/02) Ag.e: Maria do Rosário Moreira Martins 1, Bairro dos Pescadores, bloco h, entrada 2, 2º esqº, 4450 Matosinhos Agº: Credibanco Banco de

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: TBFUN.L1.7

ECLI:PT:TRL:2011: TBFUN.L1.7 ECLI:PT:TRL:2011:4236.10.8TBFUN.L1.7 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:4236.10.8tbfun.l1.7 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 11/10/2011 Data de

Leia mais

1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum

1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum PN 37.021; Ag.: Tc. VN Famalicão; Ag.e2: ; Ag.a: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum que intentou contra a Ag.a, para [lhe]

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0187/11 Data do Acordão: 25-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL NULIDADE

Leia mais

CONDIÇÕES DE PATROCÍNIO. (Papel Comercial)

CONDIÇÕES DE PATROCÍNIO. (Papel Comercial) CONDIÇÕES DE PATROCÍNIO (Papel Comercial) 1) RESPONSABILIDADE DO BES E DO NOVO BANCO O papel comercial é um valor mobiliário que integra dívida de curto prazo, pelo que não pode ser considerado um instrumento

Leia mais

Processo de arbitragem

Processo de arbitragem Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

Relação de Bens. Insolvência de: CARLA SUSANA CARDOSO BALTAZAR. Segunda 5 de Setembro de h30. Condições Gerais

Relação de Bens. Insolvência de: CARLA SUSANA CARDOSO BALTAZAR. Segunda 5 de Setembro de h30. Condições Gerais Relação de Bens CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DOS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS 1. a. A venda de bens é pública, devendo os proponentes identificar-se correctamente, ou identificarem a sociedade que representam e,

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 924.011; Ap: TC Porto, 8ª Vara Cível. Ape2: Apas:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ape não se conforma com a sentença, proferida no saneador, pela qual as RR foram absolvidas do pedido;

Leia mais