1. O ap.e insurge-se contra a decisão pela qual foi judicialmente reconhecido como pai do menor :

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. O ap.e insurge-se contra a decisão pela qual foi judicialmente reconhecido como pai do menor :"

Transcrição

1 PN ; Ap: TC Peso da Régua; Ap.e2: ; Ap.o: MP. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. O ap.e insurge-se contra a decisão pela qual foi judicialmente reconhecido como pai do menor : (a) O tribunal recorrido assentou a convicção, em primeira linha, no depoimento da mãe do menor; (b) Acontece que este depoimento foi tomado e prestado assumindo ela a qualidade de testemunha; (c) E assim foi valorado pelo tribunal; (d) Sucede porém que o depoimento de, mãe de, poderia e deveria ter sido prestado nos termos do art. 553/2 CPC; (e) Ou seja, na qualidade de representante legal do filho, para assim serem valoradas, sem ambiguidades, as declarações que prestou; (f) Daqui se conclui que não podia ser ouvida como testemunha, pois era inábil; (g) Mas, como o depoimento foi determinante para a determinação da matéria de facto, sendo ela inábil, aquela matéria é nula; 1 Vistos: Des.); Des. 2 Adv.: Dr. 1

2 (h) Determinando a nulidade da sentença recorrida, por violação expressa dos arts. 512 e 617 CPC; (i) Por outro lado, a decisão recorrida condenou ainda o ap.e como litigante de má fé, por ter negado factos pessoais; (j) Ora o que sucedeu foi não ter o R. provado a tese defendida; (k) Circunstância que não faz dele um litigante de má fé, agindo com dolo ou com desígnio malicioso; (l) Não agiu por conseguinte de modo censurável; (m) Deve a sentença ser revogada. 2. Nas contra alegações, o MP defendeu a manutenção do julgado: (a) A presente acção foi instaurada ao abrigo dos arts. 205 OTM e 1865, 1866 CC, e não em representação de : estamos em presença de uma acção oficiosa de investigação de paternidade em que é A. o Estado, representado pelo MP3; (b) Não sendo o menor parte, não existe qualquer obstáculo legal a que a mãe deponha como testemunha4; (c) Por outro lado, o R. negou rotundamente ter tido qualquer trato sexual com a mãe do menor, mas afirmação falsa, como bem sabia; (d) Violou por conseguinte os deveres de probidade e lealdade processuais impostos às partes, agindo com manif esto dolo; (e) Tanto mais que inviabilizou a realização de exames hematológicos, faltando sempre; (f) Omitiu assim, grave e escandalosamente, o dever de cooperar para a descoberta da verdade5; (g) Deve ser mantida inteiramente a decisão recorrida. 3. Ficou provado: 3 Vd. Ac. RP, , CJ, I, 1/ Vd. arts. 616, 617 CPC; Ac. RP, , CJ, I, 1/ Vd. arts. 266 e 519 CPC. 2

3 (a) Em , nasceu, o qual foi registado apenas como filho de Carreira; (b) Entre a mãe do menor e o R. não existe qualquer laço de parentesco ou afinidade; (c) A presente acção foi julgada viável por despacho proferido no TC Peso da Régua; (d) O R. e a mãe do menor mantiveram um com o outro, pela primeira vez, na primeira quinzena de 08.91, relações sexuais de cópula completa; (e) A partir de então o R., com regularidade, copulou inúmeras vezes com, a qual abandonou poucos dias antes do nascimento de ; (f) A mãe do menor apenas com o R. manteve relações sexuais nos primeiros 120 dias dos 300 que precederam o nascimento de ; (g), pelo menos desde o nascimento da filha, até ao nascimento de, foi um rapariga recatada e nunca foi vista com outro homem que não fosse o R.. 4. O tribunal adquiriu a convicção quanto à matéria assente através do depoimento da mãe do menor,, e do depoimento de da, tia daquela: (a) A primeira contou em tribunal as circunstâncias em que se desenrolou o seu relacionamento de namoro e sexual com o R., e com indicação do período de tempo em que isso aconteceu; (b) Negou qualquer ligação com outro homem nesse período de tempo; (c) Revelou não ter qualquer dúvida sobre a circunstância de ter nascido, no final de um período de gestação normal, e na sequência das relações sexuais de cópula completa que manteve com o R.; 3

4 (d) A segunda demonstrou conhecimento da relação de com o R., encontrando-se os dois variadíssimas vezes, durante o período de tempo em causa; (e) Atendeu chamadas telefónicas do R. para a, que residia com o depoente, através das quais marcaram encontros, com menção do momento e lugar onde ocorreriam; (f) Confirmou a inexistência de outros homens na vida de período de tempo referido nas respostas aos quesitos; (g) Os depoimentos das testemunhas mostraram-se sinceros e convenceram da veracidade; (h) Não foram minimamente infirmados ou postos em crise pelos depoimentos das testemunhas arroladas pelo demandado, ouvidas em julgamento, que nada de relevante disseram ou demonstraram saber. no 5. A decisão recorrida fundou-se na prova de que a mãe de só com o ap.e teve relações de cópula no período de concepção do filho, daí resultando, em termos de conclusão jurídica, demonstrada a paternidade biológica do menor relativamente ao R.. Por motivo de o ap.e ter negado factos pessoais, designadamente o relacionamento sexual com a mãe de, considerou que fez obstrução consciente e propositada à verdade, e que fez do processo um uso manifestamente reprovável, com o fim de impedir a descoberta da verdade ou, pelo menos, de entorpecer a acção da justiça, quando faltou sempre aos exames hematológicos, por várias vezes agendados. Condenou, nos termos dos arts. 456/1.2 a.d. CPC e 102 a CCJ, na multa de 8 uc.s. 6. O recurso está pronto para julgamento. 7. Por um lado o tribunal firmou a convicção que perpassa nas respostas aos quesitos sobre a matéria de facto no depoimento de mais do que uma testemunha; depois, 4

5 como bem sustenta o digno Procurador-Geral adjunto, nada inibe a mãe de de ser testemunha: o interesse primordial em jogo é o interesse público da atribuição da responsabilidade parental. Não tem pois a posição de parte, neste enquadramento, que é o da lei, e o da lei sem ambiguidade; mas que a tivesse, sempre o tribunal poderia e deveria ouvi-la, dado que a matéria do depoimento é respeitante a um momento ou uma fase da vida por ela vivida, em circunstâncias que normalmente são de íntima reserva ou conhecidas de um restrito círculo de amizades ou familiares6. Por outro lado, destinando-se o depoimento de parte, agora noutra perspectiva, a perspectiva do mero interesse dos litigantes, a obter a confissão, não tem qualquer sentido jus-processual colocar o problema como faz o ap.e: quando muito deveria defender pura e simplesmente a proibição do meio de prova, acaso viesse a incidir sobre matéria subtraída à livre disponibilidade. Acontece que não é assim, o depoimento incide sobre circunstâncias de facto a partir das quais se pode estabelecer a presunção judicial da paternidade, que aqui joga, sem dúvida, no plano da oficiosidade. Não envolve confissão, por conseguinte; nem é uma prova de exclusiva iniciativa dos litigantes. Não têm pois valia os argumentos do recorrente quando defende a nulidade do apuramento dos factos em que se baseou a sentença, os quais na verdade sustentam por inteiro a decisão em face do ordenamento. Também não sofre dúvida a condenação do ap.e como litigante de má fé não propriamente por não ter admitido o relacionamento com a mãe de, mas por isso em conjunção com a circunstância de se ter furtado aos exames de comprova geracional com base no estudo do sangue, já divulgados como meio seguro de despistagem, junto do comum saber e da opinião pública. Denotam uma falta grave ao dever de cooperar, de intensa origem negligente, dado se ter desenvolvido ao longo de muito tempo e por muitas vezes (3, durante o processo de averiguação oficiosa, , e ; depois, pelo menos 3 por doença, , e ; outra no Hospital da Régua, em , por motivos de carácter religioso e familiares, não obstante ter requerido a recolha de sangue no 6 Vd. arts 552/1 e 554/1 CPC, e sobretudo art. 1865/1 CC. 5

6 IML Porto, por se encontrar em vias de alterar para aquela cidade a residência, Atento o exposto, vistos os arts. 456/2 c. e 116, 617 CPC decidem manter inteiramente a sentença recorrida. 9. Custas pelo ap.e, sucumbente. 6

estrada municipal; insc. mat. art (VP Aguiar).

estrada municipal; insc. mat. art (VP Aguiar). PN 527.021; Ap.: TC. VP Aguiar; Ap.es2: Ap.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida reconheceu a a qualidade de herdeiros de ; condenou a restituírem à herança indivisa aberta

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1060.011 ; Ap: TC VN Gaia; Ape2: Apo3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ape não se conforma com a decisão de 1ª instância pela qual foi apenas concedido parcialmente o pedido baseado em

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i. PN 483.021; Ap.: TC. Gondomar; Ap.es2: ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i., 499 CPC: verificam-se

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1092.01 1 ; Ag: TC Santo Tirso; Age 2 : José Julião João, Rua Senhora da Conceição 25/27 Peniche; Aga 3 : Ivone da Conceição Antunes Romão, Rua Senhora da Conceição 25 Peniche. Acordam no Tribunal da

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 1926.04-5; Ap.: Tc. Lamego, 1º J. ); Ap.e1: Ap.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e não se conforma com a sentença d e conversão em divór cio da separação de pessoas

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1686.011 ; Ag: TC. S. J. Pesqueira; Ag.e2: Ag.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ag.e não se conforma com a decisão de 1ª instância que ordenou o despejo, por falta de pagamento de rendas

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 772.021; Ap.: TC. Fam./Men. Matosinhos, 6º Juízo; Ap.e2: M. ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. O Ap.e discorda da sentença de 1ª instância que o condenou a pagar à Ap.a o montante

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 527.02 1 ; Ap.: TC. VP Aguiar; Ap.es 2 : António Alegria Ribeiro, cc Alice Maria Borges Mendes,, Cidadelhe de Aguiar; Ap.os 3 : António José Guerra Leite,, Cidadelhe de Aguiar; Ricardo Guerra Leite,,

Leia mais

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto.

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. PN 1634.011 ; Ag.: TC. VN Gaia; Ag.es2: Ag.a3: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. 1. As Ag.es discordaram da decisão pela qual foi julgada extinta a execução que lhes moveu a Ag.a, mostrando-se,

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 2711.02-5 1 ; Ag.: Tc. Ovar, 2º J. (PN 629-B/99); Ag.e 2 : Daniel Valente da Silva Vigário; Ag.o 3 : Constantino José de Almeida e Silva, cc Elza Ferreira da Costa. Em Conferência, no Tribunal da Relação

Leia mais

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03.

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03. PN 1369.011 ; Ap: TC Braga; Ap.es2: Ap.a3: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os AA discordaram da sentença que apenas condenou parcialmente a R. no pedido, compelindo-a tão só ao pagamento

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto. 1- Introdução

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto. 1- Introdução PN 932.021; Ap.: TC. FM. Matosinhos, 6º juízo; Ap.e2: Ap.a3:. Acórdão do Tribunal da Relação do Porto 1- Introdução (a) A Ap.e discorda da decisão pela qual foi condenada a restituir a quantia de Pte.

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1143.01 1 ; Ag: TC Porto, 2ª Vara; Age 2 : BPI/SFAC, Soc, Fin. p\aquisições a Crédito, SA Rua da Saudade, 132 4º Porto Ago: PT Telecomunicações SA, Avª Fontes Pereira de Melo 40, 1000 Lisboa. Acordam

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 1877.011 ; Ap.: TC. Porto, 9ª Vara; Ap.e: Ap.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A Ap.e discorda da decisão que julgou improcedente por caducidade e, em todo o caso, por falta de fundamento,

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I Introdução:

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I Introdução: PN 3644.06 5; Ap: TC Porto, 4º. J. (9696/04.3 TJPRT) Apte: ANJE Associação Nacional de Jovens Empresários 1, Casa do Farol, Rua Paulo da Gama, 4169 006 Porto Apda: Soc. Constr. Soares da Costa, S A 2 Acordam

Leia mais

Ap.e:; Ap.o: Acordam do Tribunal da Relação de Évora

Ap.e:; Ap.o: Acordam do Tribunal da Relação de Évora PN. 856/991; AP.: TC. Santarém. Ap.e:; Ap.o: Acordam do Tribunal da Relação de Évora 1. O Ap.o [A.] pediu o despejo da Ap.e [R.], por não ter satisfeito o pagamento de 57 rendas (Pte. 2050$00, mensais)

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5134.04-5; Ap.: Tc. Gondomar, 1º J. (); Ap.e1: Ap.a2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) A Ap.e discorda da improcedência dos embargos de executada, onde alegara nada dever à

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 05.021; Ap.: TC. Valença; Ap.e2: Ap.a3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida condenou o Ap.e a pagar à Ap.a a quantia de Pte 3 000 000$00, correspondente ao dobro do sinal

Leia mais

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3598.07-5; Cf.Comp.: TRP Rq.e: Maria Helena Marques Coelho Rodrigues Correia Simões1, Rua da Firmeza, 148 4000-225 Porto Rq.do: Carlos Alberto Correia Simões Rodrigues2 Em Conferência no Tribunal da

Leia mais

1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os:

1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os: PN. 100.011; AP.: Tc. Porto, 1ª Vara; s2.: ; Ap.a3.: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Inconformados com a sentença de 1ª Instância, concluíram os Ap.os: (a) A matéria de facto provada apresenta-se

Leia mais

1. O Ap.e insurge-se contra o deferimento de pedido de inquérito judicial a Paredes & Paredes Lda, e conclui:

1. O Ap.e insurge-se contra o deferimento de pedido de inquérito judicial a Paredes & Paredes Lda, e conclui: PN 1108.01 1 ; Ap: TC Valpaços; Ap.e 2 : Leonardo Paredes Batista, Sanfins, Valpaços; Ap.o 3 : Norberto Guerra Paredes, 49, Avenue des États Unis, 63000 Clermont-Ferrand, França. Acordam no Tribunal da

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto: PN 1877.011 ; Ap.: TC. Porto, 9ª Vara; Ap.e2: ; Ap.os3:. Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto: 1. A Ap.e discordou da decisão que julgou improcedente este recurso de revisão que interpôs de

Leia mais

PN ; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 2840.07-5; Ap: TC Porto, 4ª Vara, 2ª. Sec. ( Ap.e: ] Apºs: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente discorda de não ter sido admitido ao concurso de credores, apresentada

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Porto, 2ª V. (); Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ap.: Tc. Porto, 2ª V. (); Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5126.04-5; Ap.: Tc. Porto, 2ª V. (); Ap.e1:; Ap.o2: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O Embargante não se conforma com a improcedência parcial dos embargos de terceiro

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação de Évora

Acordam no Tribunal da Relação de Évora PN 684.001; Ag.: TC Silves; Ag.e2: Ag.a3: Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. O Ap.e [req.e] intentou (req. inicial: 99.04.12) o presente procedimento cautelar de suspensão de deliberação social

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 3383.03-5; Ag.: TC º Azemeis, 2º J (996.02) Ag.e 1 : Manuel da Costa Cristino, Rua João Crisóstomo de Aguiar, s.n., Costa, Cucujães, O. Azemeis; Ag.os 2 : Luis António da Costa Gomes, Maria de Fátima

Leia mais

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: PN.1768.07-5; Ap: Tc. Paredes, 2ª J.( ) Ap.: Ap.o: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I INTRODUÇÃO: (a) Os recorrentes não se conformam com a sentença de primeira instância que julgou improcedentes

Leia mais

Nº COMARCA DE FELIZ A C Ó R D Ã O

Nº COMARCA DE FELIZ A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE RECONHECIMENTO VOLUNTÁRIO DE PATERNIDADE. EXAME DE DNA QUE EXCLUI A PATERNIDADE. PROVA DE ERRO ACERCA DA PATERNIDADE VICIANDO A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE. REVOGAÇÃO. IRRELEVÂNCIA,

Leia mais

PN ; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3405.06-5; Ag: TC P. Varzim, 4º J ( Ag.e: Agª: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A ag.e não se conforma com a rejeição parcial da ex ecução, por litispendência; (2) Do despacho

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução. (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução. (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto PN 2307.02-51; Ap.: Tc. Vila do Conde; Ap.es2: ; Ap.os: CM Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução (a) Os recorrentes não se conformam por não terem feito vencimento quanto ao usucapião

Leia mais

Prática Processual Civil. Programa

Prática Processual Civil. Programa ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I - A CONSULTA JURÍDICA 1.1 - A consulta ao cliente 1.2 - Tentativa de resolução amigável 1.3 - A gestão do

Leia mais

Pn ; Ap: TC S. Tirso, 2º. J. (707 C /99) Aptes: - Maria José Malheiro Huet Bacelar 1 José Manuel Camisão Rossi de Oliveira 2 Apdos: os mesmos

Pn ; Ap: TC S. Tirso, 2º. J. (707 C /99) Aptes: - Maria José Malheiro Huet Bacelar 1 José Manuel Camisão Rossi de Oliveira 2 Apdos: os mesmos Pn 4464.06; Ap: TC S. Tirso, 2º. J. (707 C /99) Aptes: - Maria José Malheiro Huet Bacelar 1 José Manuel Camisão Rossi de Oliveira 2 Apdos: os mesmos Acordam no Tribunal da Relação do Porto I - Introdução

Leia mais

a) A sentença não fez correcta aplicação do direito aos factos;

a) A sentença não fez correcta aplicação do direito aos factos; PN. 371.011; AG.: Tc. Paços de Ferreira; Ag.e.2: ; Ag.a.3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A sentença recorrida julgou imerecido o pedido cautelar deduzido por no sentido de ser ordenada a

Leia mais

PN ; Ap: TC VP Aguiar ( Ap.º: MP. Em Conferencia, no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC VP Aguiar ( Ap.º: MP. Em Conferencia, no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 1920.06-5; Ap: TC VP Aguiar ( Ap.e: Ap.º: MP Em Conferencia, no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente não se conformou com a procedência desta acção de investigação de paternidade.

Leia mais

PN ; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 4922.07-5; Ap.: TCParedes 2.º J ( ) Ap.e: Ap.2: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) A Ap.e discorda da sentença de 1.º instância que julgou provada e parcialmente procedente a

Leia mais

PN ; Ap.: Tc. Estarreja, 2º J. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap.: Tc. Estarreja, 2º J. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 1944.05-5; Ap.: Tc. Estarreja, 2º J. Ap.e1: ; Ap.o2:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente discorda quer do desp acho em que foi considerada revel, quer da sentença

Leia mais

PN ; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( I- Introdução

PN ; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( I- Introdução PN 143.05-5; Ap: TC Lousada, 2.ºJ ( Ape: Apa: I- Introdução (a) A ape. não se confo rma com a sentença de 1. ª instância que julgou procedente o pedido e, por isso, a condenou a pagar á A. o montante inteiro

Leia mais

A recorrente não se conformou concerteza com a condenação em custas por incidente anómalo.

A recorrente não se conformou concerteza com a condenação em custas por incidente anómalo. PN 3227.02-5 1 ; Ag.: Tc. Arouca; Ag.e 2 : Maria da Conceição Vieira da Silva, Rua da Alegria, 378, 4000-005 Porto; Ag.o: Fernando Pinho Garrido, Lugar de Santa Eulália, 4540 Arouca. Rcte.: MP. Rcda.:

Leia mais

PN ; Ag.: TCMaia, 2.ºJ ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag.: TCMaia, 2.ºJ ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 4979.07-5; Ag.: TCMaia, 2.ºJ ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (a) A Ag.e discorda da deserção do recurso interposto da sentença, por não terem sido apresentadas

Leia mais

O despacho recorrido absolveu da instância: erro na forma do processo.

O despacho recorrido absolveu da instância: erro na forma do processo. PN 2884.02-5; Ag.: TC VN Gaia, 1º J. (511/00); Ag.e 1 : Carla Cristina Santos Martinez,, Rua Saraiva de Carvalho, 27 5º A 4000 Porto; Ag.as: Cátia Solange Ferreira Xavier, rep. Maria Miquelina da Silva

Leia mais

PN ; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 4112.03-5; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Ag.e1: ; Ag.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O Ag.e não se conforma com as decisões sucessivas através das quais (i) lhe não

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 1931.011 ; Ag.: TC. Paredes, 3º Juízo; Ag.es2: ; Ag.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os Ag.es discordam de decisão de 1ª instância que indeferiu pedido de apensação da acção ordinária

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 226.021; Ap.: TC. Caminha; Ap.e2: Ap.os3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. O Ap.e discorda da decisão de 1ª instância que julgou improcedente o recurso de revisão que interpôs da sentença

Leia mais

Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora

Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora P.N.432/991;;Ap:TC Odemira. Ap.e:. Ap.os: Acordam do Tribunal da Relação de Évora 1. Na presente acção, pretendem os AA. o reconhecimento do seu direito de propriedade sobre os prédios que melhor virão

Leia mais

ACÓRDÃO RO Fl. 1. DESEMBARGADOR MILTON VARELA DUTRA Órgão Julgador: 10ª Turma

ACÓRDÃO RO Fl. 1. DESEMBARGADOR MILTON VARELA DUTRA Órgão Julgador: 10ª Turma 0001514-79.2010.5.04.0202 RO Fl. 1 DESEMBARGADOR MILTON VARELA DUTRA Órgão Julgador: 10ª Turma Recorrente: LEANDRO RAFAEL VIEIRA BALEJO - Adv. Jorge Airton Brandão Young Recorrido: AGCO DO BRASIL COMÉRCIO

Leia mais

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO II - ACTOS PROCESSUAIS DAS PARTES

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO II - ACTOS PROCESSUAIS DAS PARTES Prática Processual Civil I FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO Modalidades do acesso ao direito e à justiça. O conceito de insuficiência económica. Revogação

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 219.011; AG: TC VN Gaia; Ag.e2: Ag.a3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1., Investimentos Imobiliários Lda. interpôs o presente agravo da decisão de 1ª instância pela qual foi indeferido requerimento

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação de Évora

Acordam no Tribunal da Relação de Évora PN 1229/00 1 ; AG: TC. Elvas; Ag.e: Luis Marcelino Domingues Pires Carrilho, Urbanização Quinta dos Arcos, Rua Elvino José Jantarão, lote HC, 1 r/c B, Elvas; Ag.a: Maria Amélia Simões Fernandes Carrilho,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2016.0000691263 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2099530-84.2016.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante GABRIEL ALVES CORREA DE ARAUJO,

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 714.021; Ap.: TC. Amarante; Ap.es2 Ap.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. As recorrentes não se conformam com a improcedência do pedido de despejo, alegado abandono ou desvio do fim do prédio

Leia mais

1. cc (beneficiários de apoio judiciário), demandaram, em acção de demarcação que culminou pela

1. cc (beneficiários de apoio judiciário), demandaram, em acção de demarcação que culminou pela PN: 884/001; AG: TC Cartaxo; Ag.es2: Ag.os3: Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. cc (beneficiários de apoio judiciário), demandaram, cc, em acção de demarcação que culminou pela homologação do laudo

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN. 209.01 1 ; AP: Tc P. de Ferreira Ap.e. 2 : Bernardino Filipe Martins Gonçalves, R. de Carral, 169, P. de Ferreira; Ap.os 3.: José Fernando Teles de Menezes, cc Maria Idalina Pinto de Moura, R. Dra.

Leia mais

PN ; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 2538.06; Apº: Tc Alijó ( ) Ap.e: Apª: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) O recorrente não se conforma com a decisão de 1ª instância que o condenou a restituir a quantia correspondente

Leia mais

(a) Os Ag.es não se conformaram com a condenação de litigância d e má f é. (b) Da decisão recorrida:

(a) Os Ag.es não se conformaram com a condenação de litigância d e má f é. (b) Da decisão recorrida: PN 5691.05-5; Ag.: Tc. Paredes, 2º J. ( Ag.e1: Ag.os2: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto: I. Introdução: (a) Os Ag.es não se conformaram com a condenação de litigância d e má f é. (b) Da

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0142/09 Data do Acordão: 03-06-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL EXTEMPORANEIDADE

Leia mais

Reapreciação e Renovação da Prova na 2ªInstância. Março 2016

Reapreciação e Renovação da Prova na 2ªInstância. Março 2016 Reapreciação e Renovação da Prova na 2ªInstância Março 2016 Decreto-Lei nº 39/95, de 15 de Fevereiro Introduziu a possibilidade de registo da prova produzida em audiência de julgamento. Reforço dos poderes

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN1066.011; Ap: Tc. Maia; Ape2: Apo3. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A Ape. não se conforma com a sentença pela qual não foram atendidos embargos de terceiro que deduziu contra o Apo., no âmbito

Leia mais

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03.

(a) A recorrida não concluiu as fracções dentro do prazo acordado; (b) E apenas foi concedida à recorrida a prorrogação do prazo até 03. PN 1369.011 ; Ap: TC Braga; Ap.es2: Ap.a3: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os AA discordam da sentença que apenas condenou parcialmente a R. no pedido, compelindo-a tão só ao pagamento da quantia

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 2733.04-51; Ap.: Tc. Lamego, 2º J. ( Ap.e2: Ap.os3: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância que, p ara além de

Leia mais

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO:

Juízes: Viriato Manuel Pinheiro de Lima (Relator), Song Man Lei e Sam Hou Fai. SUMÁRIO: . Recurso jurisdicional em matéria penal. Recorrente: A. Recorrido: Ministério Público. Assunto: Revista. Autorização. Validação. Data do Acórdão: 21 de Novembro de 2018. Juízes: Viriato Manuel Pinheiro

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. PN 127.021; Ap.: TC. Guimarães, 1º Juízo; Ap.e2: Ap.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida condenou a Ap.e a pagar à Ap.a, entre outras, a verba indemnizatória de Pte 750

Leia mais

PN ; Ap.: TC Chaves; Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Introdução

PN ; Ap.: TC Chaves; Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Introdução PN 1056.02; Ap.: TC Chaves; Ap.e1: Ap.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Introdução A recorrente disco rda do indeferimento do pedido cautelar qu e apresentou ao Tribunal no sentido da exclusão

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO PN 338.051-5; Ag.: TC VN Gaia, 5J ( ) Age.: Ago.: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I.INTRODUÇÃO (1) A age. insurgiu-se contra o despacho de 1.ª instância que julgou procedente a excepção

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 7 Acórdãos STA Processo: 0270/18.8BEPRT-S1 Data do Acordão: 06-02-2019 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO APENSAÇÃO PORTAGEM Sumário: Acórdão

Leia mais

UMA LIÇÃO DO CASO PORTUCALE: ALEGAÇÕES ORAIS E LEALDADE

UMA LIÇÃO DO CASO PORTUCALE: ALEGAÇÕES ORAIS E LEALDADE 27 de julho de 2016 UMA LIÇÃO DO CASO PORTUCALE: ALEGAÇÕES ORAIS E LEALDADE Transitou por estes dias em julgado o Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 361/2016, de 8 de Junho, e, com ele, o acórdão absolutório

Leia mais

1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum

1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum PN 37.021; Ag.: Tc. VN Famalicão; Ag.e2: ; Ag.a: Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. O Ag.e discorda do indeferimento liminar3 da providência cautelar comum que intentou contra a Ag.a, para [lhe]

Leia mais

Acórdão STJ 20 de abril de 2006

Acórdão STJ 20 de abril de 2006 Acórdão STJ 20 de abril de 2006 Análise Crítica da decisão Tópicos para reflexão e debate Questões Essenciais A PROBLEMÁTICA DA PROVA INDIRETA 1. O que é? 2. Porque se revela um problema? 3. Qual a posição

Leia mais

Direito Processual Civil II - Turma A

Direito Processual Civil II - Turma A Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 28 de Julho de 206 Duração: 2 horas Em de Janeiro de 206, A e B celebraram em Lisboa com C um contrato-promessa

Leia mais

PN P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( )

PN P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( ) PN 711.07-5P; Ap: Varas Cíveis do Porto, 8º, 3ª sec ( ) Ap.e: Apª: Em Conferência, no tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A recorr ente não se conformou com a condenação no pedido de pagamento

Leia mais

(a) Os Ag.es impugnam a decisão que homologou a desistência do pedido que declarou extinto o direito que o exequente fazia valer contra os Ag.os.

(a) Os Ag.es impugnam a decisão que homologou a desistência do pedido que declarou extinto o direito que o exequente fazia valer contra os Ag.os. PN 6678.03-5; Ag.: Tc. SM Feira, 4º J. (399.99); Ag.es 1 : José Salgueiro Felizardo, José Fernandes Camejo e António João Fernandes Camejo; Ag.os: Lusosuber, Produtos de Cortiça e Derivados, SA 2, Pedro

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE

ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2008:07b4054.ee Relator Nº do Documento Maria Dos Prazeres Pizarro Beleza sj200804030040547 Apenso Data do Acordão 03/04/2008

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL (12.1.2016) - Duração 2 h 30 m I. LEIA o seguinte ac. RL 16-1-2014/Proc. 4817/07.7TBALM.L2-6 (ANTÓNIO MARTINS):

Leia mais

2. Na contestação foi alegado tratar-se de contrato de conta corrente, com saldo liquidado; por isso a A. litigava de má fé.

2. Na contestação foi alegado tratar-se de contrato de conta corrente, com saldo liquidado; por isso a A. litigava de má fé. PN 1699.001 ; Ap: TC Celorico de Basto; Ap.e2: Ap.a3: Acordam no Tribunal de Relação do Porto 1. A Ap.a pediu e obteve a condenação da Ap.e a pagar-lhe o montante de Pte. 338.162$00, juros de mora vencidos,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01230/09 Data do Acordão: 24-02-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO CONTRA-ORDENAÇÃO FISCAL COIMA

Leia mais

2. Todavia, com base em que não se verificava confiança administrativa ou judicial da

2. Todavia, com base em que não se verificava confiança administrativa ou judicial da PN 195.02; Ag.: TFM. Porto; Ag.es: MP, rep. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1., 50.01.03, solteira, pretende obter a adopção plena de 96.11.18: (a) Tomou conta dela desde os 2 meses de idade, tal

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0138/09 Data do Acordão: 22-04-2009 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANTÓNIO CALHAU Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo CADUCIDADE DE GARANTIA CPPT I - A

Leia mais

Idem. Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Idem. Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1375.001 ; RSE TR Porto; Rqe2: ; Rqa3:, Idem. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1 vem requerer contra, revisão e confirmação de sentença, proferida pelo Tribunal de 1ª instância, do 1º Juízo de

Leia mais

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa A Ré, Q - Gestão e Exploração Hoteleira, Lda no seu requerimento de interposição do recurso, requereu o

Leia mais

(a) Os recorrentes discordaram do despejo da habitação sita na, que lhes foi imposto pela sentença recorrida, favorável à Ap.a.

(a) Os recorrentes discordaram do despejo da habitação sita na, que lhes foi imposto pela sentença recorrida, favorável à Ap.a. PN 442.021; Ap.: Tc. S.J. Madeira, 4º J. (1043.00); Ap.es2: Ap.a3:. Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) Os recorrentes discordaram do despejo da habitação sita na, que lhes

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 1172.04-51; Ap.: Tc. Ovar, 2º J. (167.01); Ap.e2: ; Ap.a3: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) Foi posta em causa a ab solvição do pedido: restituir a R. ao acervo da

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I- Introdução:

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I- Introdução: PN 6605.04-5; Ap: Tc Amarante, 2 J (1863.03.3 TBAMT); Ape 1 : António José Santos Ferreira, Lugar de Pidre, Mancelos, Amarante; Apa 2 : Companhia de Seguros Zurique, Rua Barata Salgueiro, 41B, 1269-058

Leia mais

PN. 1010/99; Ag.: TC Santarém; Ag.e: Ag.o: Acordam no Tribunal da Relação de Évora

PN. 1010/99; Ag.: TC Santarém; Ag.e: Ag.o: Acordam no Tribunal da Relação de Évora PN. 1010/99; Ag.: TC Santarém; Ag.e: Ag.o: Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. BCI., Banco de Comércio e Indústria SA., deu à execução, contra,, L.da, com sede em Estarreja, e, três letras de câmbio

Leia mais

; Ap.os: Id. Acordam no Tribunal de Relação do Porto

; Ap.os: Id. Acordam no Tribunal de Relação do Porto PN 1363.001 ; AP: TC Caminha; Ap.es: ; Ap.os: Id. Acordam no Tribunal de Relação do Porto 1. pretende a liquidação de sentença pela qual a C. de foram condenados em indemnização, decorrente dos danos sofridos

Leia mais

Acordam, em conferência, na 3" Secção Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa

Acordam, em conferência, na 3 Secção Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa Telef: 213222900 Fax: 213479845 Mail: lisboa.tr@lribunais.org.pt Processo n 350/08.8TYLSB.L3 Acordam, em conferência, na Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa 1 - Após ter sido notificada do acórdão

Leia mais

PN ; Ap.: TC. SM Feira; Acórdão no Tribunal da Relação do Porto. 1. Limiar:

PN ; Ap.: TC. SM Feira; Acórdão no Tribunal da Relação do Porto. 1. Limiar: PN 937.02; Ap.: TC. SM Feira; Ap.e1: Ap.o2: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto 1. Limiar: A Ap.e insurge-se frente à improcedência do pedido que opôs à Ap.a: ser a R. condenada a pagar à A.a quantia

Leia mais

PN ; AG.: TC. Lagos; Ag.e: SGALCO Soc. Construções, Lda.,R. Lima Leitão, 12, 1º Esq., Lagos; Ag.o: M.P.

PN ; AG.: TC. Lagos; Ag.e: SGALCO Soc. Construções, Lda.,R. Lima Leitão, 12, 1º Esq., Lagos; Ag.o: M.P. PN. 590.99 1 ; AG.: TC. Lagos; Ag.e: SGALCO Soc. Construções, Lda.,R. Lima Leitão, 12, 1º Esq., Lagos; Ag.o: M.P. Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. A Ag.e (falida) pediu a declaração de nulidade

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0433/08 Data do Acordão: 09-10-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL INQUIRIÇÃO

Leia mais

TEORIA GERAL DA PROVA II

TEORIA GERAL DA PROVA II TEORIA GERAL DA PROVA II MEIOS DE PROVA E SUA ADMISSIBILIDADE - MEIO DE PROVA: é tudo quanto possa servir, direta ou indiretamente, à comprovação da verdade que se procura no processo. - CPP prevê: exame

Leia mais

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS 1. Estrutura judiciária - Tribunais Judiciais (1) Supremo Tribunal de Justiça (com

Leia mais

Senhor Ministro das Finanças e da Administração Pública Excelência: Avª. Infante D. Henrique, nº 1-C, Lisboa

Senhor Ministro das Finanças e da Administração Pública Excelência: Avª. Infante D. Henrique, nº 1-C, Lisboa Minuta 3 Senhor Ministro das Finanças e da Administração Pública Excelência: Avª. Infante D. Henrique, nº 1-C, 1149-009 Lisboa, com a categoria de, do mapa de pessoal da Direcção-Geral da Autoridade Tributária

Leia mais

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o PN 254.06-5; Ag: TC M. Canaveses 2º J. ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância, que manteve o despacho

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2006:

ECLI:PT:TRE:2006: ECLI:PT:TRE:2006:376.06.3.21 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2006:376.06.3.21 Relator Nº do Documento Maria Alexandra Moura Santos Apenso Data do Acordão 13/07/2006 Data de decisão sumária

Leia mais

PN ; Ap: TC Bragança, 2º J ( Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ap: TC Bragança, 2º J ( Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 5985.06-5; Ap: TC Bragança, 2º J ( Ap.e: Apº: Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) A recorrente não se conforma com a improcedência do pedido: ser o R. condenado a regressar

Leia mais

José Cardoso Amaral discorda do despacho que não aceitou justo impedimento para apresentação de rol de testemunhas fora do prazo;

José Cardoso Amaral discorda do despacho que não aceitou justo impedimento para apresentação de rol de testemunhas fora do prazo; PN 2111.02-5: Ap.: Tc. Matosinhos, 5º J. (342.99); Ag.e 1 : José Cardoso Amaral, Rua do Almada, 254, 3º sl. 31, Porto; Ag.o 2 : Fernando Joaquim Teixeira Gomes de Almeida, Via Diagonal, 37, 1º Esq. Frente,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0483/13 Data do Acordão: 13-11-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL PROCEDIMENTO DE

Leia mais

ACÓRDÃO RO Fl. 1. JUÍZA CONVOCADA LAÍS HELENA JAEGER NICOTTI Órgão Julgador: 1ª Turma

ACÓRDÃO RO Fl. 1. JUÍZA CONVOCADA LAÍS HELENA JAEGER NICOTTI Órgão Julgador: 1ª Turma 0010102-57.2011.5.04.0811 RO Fl. 1 JUÍZA CONVOCADA LAÍS HELENA JAEGER NICOTTI Órgão Julgador: 1ª Turma Recorrente: LIDERANÇA LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA. - Adv. Rosilene Gonçalves Monteiro Recorrido: JURACI

Leia mais

- TEORIA GERAL DAS PROVAS

- TEORIA GERAL DAS PROVAS Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 21 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Teoria Geral das Provas - Conceito, Objeto de Incidência, Natureza Jurídica das normas sobre prova,

Leia mais

PN: ; Ap: Tc M. Beira 1J (200/03. 1 TBMBR) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I- Introdução:

PN: ; Ap: Tc M. Beira 1J (200/03. 1 TBMBR) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I- Introdução: PN: 5193.04-5; Ap: Tc M. Beira 1J (200/03. 1 TBMBR) Ape: C. Apo: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I- Introdução: (a) Não se conforma a Companhia de Seguros com a condenação indemnizatória dos danos

Leia mais