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1 PN ; Ag.: TC. Paredes, 3º Juízo; Ag.es2: ; Ag.a3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Os Ag.es discordam de decisão de 1ª instância que indeferiu pedido de apensação da acção ordinária , 1º Juízo, TC. Paredes: verificamos que [se trata de] uma acção de restituição de posse, enquanto na presente estamos perante uma simples acção de despejo, por falta de pagamento de rendas; por conseguinte, não se verificam entre ambas as acções os pressupostos de admissibilidade do litisconsórcio, da coligação, da oposição ou da reconvenção, capazes de fundamentarem a [pretensão]. 2. Concluiu: (a) O despacho recorrido viola frontalmente o disposto no art. 275/1.2 CPC, por errada interpretação da norma, e da essência dos factos em causa, que não analisa com profundidade desejável; (b) Nos dois processos (comuns) é posto em questão o mesmo contrato de arrendamento entre as mesmas partes e sobre o mesmo prédio urbano; 1 Vistos: Des. Ferreira de (413) Des. Paiva (1215). 2 Adv.: Dr.. 3 Adv.: Dr. 1

2 (c) Os dois processos estão assim conexados entre si, numa relação de dependência, e os pedidos até podiam também ter sido objecto de adequada reconvenção; (d) A requerida apensação precludirá, deste modo, a possibilidade de julgados contraditórios; (e) Deve pois ser revogado o despacho recorrido e substituído por acórdão que defira a apensação das duas acções. 3. Nas contra-alegações foi dito: (a) Não se vislumbra qual a violação do art. 275/1.3 CPC, que fira o despacho posto em causa; (b) Reconhece-se contudo que a presente acção foi proposta em coerência com o posicionamento assumido pela A. na oposição à providência cautelar prévia à acção definitiva de que os recorrentes requereram apensação; (c) Havendo conexão entre as situações, não há embora qualquer relação de dependência e muito menos a possibilidade de reconvir; (d) A recorrida está convencida, por outro lado, que a haver duas decisões não serão contraditórias, pois ambas contrárias aos recorrentes; (e) Em todo o caso, porque estes parecem fazer grande questão de algo que à A. é indiferente, e por não advir grande inconveniente, [poderá ser dado provimento ao recurso]. 4. Resulta dos autos: (1) , distribuída a presente acção com processo especial de despejo sob a forma sumária pela Ag.a contra os Ag.es, inquilinos, por falta de pagamento de rendas respeitantes ao prédio urbano, sito na Avª Dr, António rangel, 97, Rebordosa, Paredes, composto por casa de R/C e andar, com terreno junto, descrito na C. Reg. P. Paredes 01848/ Rebordosa, insc. mat. art. 1613; 2

3 (2) , distribuída acção comum com processo ordinário, pelos Ag.es contra a Ag.a em que pedem: deve a R. ser condenada a restituir aos AA a posse sobre o prédio composto de casa de habitação e terreno junto, com a área total de 630m2, sito na Rua Dr. António Rangel, Fonte Cova, Rebordosa, Paredes, formado pelos nºs 1849 e 225 das descrições Rebordosa, na C. Reg. P. Paredes, insc. mat. arts. 1613, urbano, e 312 rústico; e a não praticar actos que perturbem a posse do referido prédio arrendado aos AA, bem como a repor os muros e a vedação em rede de arame e o terreno na forma em que se encontrava antes do esbulho; (3) Anteriormente tinha sido distribuída e foi julgada depois providência cautelar de restrição provisória da posse, PN , 1º Juízo, com vencimento dos Ag.es, que retomaram conta do prédio em O recurso está pronto para julgamento. 6. Nos termos do nº1 do art. 275 [CPC], na sua redacção anterior, a apensação de acções só era legítima quando entre as causas existisse a conexão exigida pelo art. 30 para a coligação; com a nova formulação dada àquele preceito foram significativamente ampliadas as hipóteses de apensação, estendendo-se tal possibilidade, propiciadora de um julgamento conjunto, a todos os casos de acções conexas, por se verificarem os pressupostos [por exemplo] da reconvenção (art. 2744)5. 4 Art. 274 CPC: 2. a reconvenção é admissível nos seguintes casos: (a) quando o pedido do R. emerge do facto jurídico que serve de fundamento à acção ou à defesa ; 3. Não é admissível a reconvenção, quando ao pedido do R. corresponda uma forma de processo diferente da que corresponde ao pedido do A., salvo se a diferença provier do diferente valor dos pedidos ou o juiz a autorizar, nos termos previstos dos nº2 [não sigam uma tramitação manifestamente incompatível; interesse relevante ou quando a apreciação conjunta seja indispensável para a justa composição do litígio] e 3 [competência adaptadora oficiosa] do art. 31, com as necessárias adaptações. 5 Abílio Neto, Código de Processo Civil Anotado, 14ª ed. actualizada, 03.97, p. 326 [art. 275º] 1. 3

4 Os pedidos de qualquer das acções estão em manifesta relação reconvencional6, ponto é que na acção de despejo seja possível a reconvenção nos termos de, através dela, poder ser oposta à Ag.a a pretensão vertida na acção de restituição da posse; ou que, por manifesta conveniência para a justa solução do caso, haja fundamento de adaptação processual oficiosa. Poderemos muito bem seguir uma interpretação estritamente literal do art. 56/3 RAU: reconvenção no despejo só para fazer valer o direito do R. às benfeitorias ou a uma indemnização. Não nos dispensa de enfrentar o último dos problemas. Tematiza-se aqui aquilo que devamos entender por manifesta conveniência para a justa composição do litígio7. E neste conceito intervém concerteza a intersecção que deriva do direito fundamental à presteza dos julgamentos. Sob este ponto de vista justa composição do litígio é também uma certa comodidade para as partes e para o tribunal em ordem a conseguir o conjunto celeridade/certeza. Pensamos estarem presentes, neste caso, estes ita, justamente. Por conseguinte, procede o Agravo e deve ser-lhe dado provimento, tendo aderido enfim à tese agora defendida também a parte contrária. 7. Atento o exposto, vistos os arts. 31/2.3, 274/2.3 e 275/1.2 CPC, decidem revogar o despacho recorrido que substituem por decisão a ordenar a apensação das duas acções em causa. 8. Sem custas, por não serem devidas. x 6 Tanto o pedido de rendas não pagas ou a consequência normativa da falta, como o pedido de manutenção inturbada no locado, exigida ao senhorio, derivam do mesmo facto jurídico: convénio de arrendamento; este serve aqui de base, por conseguinte, à acção ou à defesa. 7 Vd. nota 4. 4

5 I- Uma acção de manutenção na posse do arrendado, e uma acção de despejo por falta de pagamento das rendas estão entre si num plano relacional que justifica o deferimento de pedido com vistas a serem apensadas; II- Há inquestionável autoridade para reconvir, pelo menos no seio da disponibilidade de adaptação processual conferida ao juiz em ordem à justa composição do litígio; III- Este propósito funcional ao processo civil tem de incluir também o par celeridade/certeza, que o caso avoca; IV- O disposto nos arts. 31/2.3, 274/2.3 e 275/1.2 CPC autoriza, por conseguinte, a solução proposta. 5

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