PN ; Ap.: TC Chaves; Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. Introdução

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1 PN ; Ap.: TC Chaves; Ap.e1: Ap.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. Introdução A recorrente disco rda do indeferimento do pedido cautelar qu e apresentou ao Tribunal no sentido da exclusão do Ap.o de sócio: salvo melhor opinião, este pedido pode configurar o fim a obter com a acção definitiva, e que venha a ser instaurada, mas não o resultado de uma providência cautelar, visa ndo a protecção provisória de um direito3. 2. Conclusões (a) A requerente alegou indícios factuais suficientes para demonstrar a existência de um direito que necessita de protecção; (b) Estão, pois, preenchidos todos os requisitos ex igidos para que haja audiência final; (1) existe o direito tido por ameaçado (a continuidade do giro de uma sociedade comer cial); (2) existe o receio fundado de lesão gr ave e até irreparável (desinter esse do sócio por actos comerciais em que tem necessariamente de intervir com os outros, com vista à continuidade da empresa); (3) não é aplicável ao caso nenhuma das providências cautelares tipificadas na lei; (4) o pedido mostra-se adequado a remover o perigo de 1 Adv.: Dra. 2 Adv.: Dr. F. 3 Em itálico, o argu mento principal da sentença recorrid a. 1

2 insolvência da recorrente (assegura a possibilidade de um trabalho regular da empresa); (c) Assim, observa-se com probabilidade séria a existência de um direito (interesse e objecto social) e o suficiente fundado receio de lesão do mesmo (avaliação sumária do comportamento associetário do recor rido); (d) O objecto d esta providência cautelar é, então, proteger esta sociedade comercial, a prossecução do seu objecto social e dos seus interesses, a manutenção dos postos de trabalho... (e) E há necessidade de esse direito ser protegido (provisoriamente), com a consequência de a não ser assim existir um provável risco sério de a recorrente não conseguir continuar solvente, até uma sentença definitiva na acção conexa, a propor; (f) A decisão r ecorrida contrariou o disposto no art. 381/1.2 CPC; (g) Deve ser revogada e substituída por outra que o rdene o procedimento dos autos para audiência de julgamento. 3. Contra-alegações: (a) Com a presente providência não se pretende a def esa de qualquer suposto direito, nem garantir o efeito útil de qualquer acção; (b) Pretende-se sim a defesa imediata de um suposto direito, ou o seu reconhecimento imediato; (c) Deste modo, o que a recorrente pretende não está no âmbito de qualquer providência cautelar; (d) Não pode, pois, proceder o pedido, sob pena de infracção justamente do art. 381/1.2 CPC: a decisão recorrida fez correcta interpretação e aplicação da lei; (e) Deve ser mantida integralmente. 4. Matéria assente: (a) A recorrente escreveu no requerimento inicial:... 2

3 existem factos suficientes para a sociedade excluir o sócio gerente com base no seu comportamento que de forma grave perturba o funcionamento da empresa, podendo vir a causar-lhe a curto prazo prejuízos relevantes; 38. [ na verdade] a necessidade de a requerente obter, de forma imediata, garantias bancárias junto das instituições financeiras, e de recorrer ao crédito para fazer face a [ responsabilidades vencidas], e ao cumprimento dos contratos [da carteira], torna necessário e urgente que o requerido seja excluído da sociedade, sendo que a acção declarativa de exclusão é excessivamente demorada e urge acautelar a laboração; 39. [é que], excluído seja, permitirá à requerente, junto dos bancos, a obtenção das garantias, contrair empréstimos, etc., operações que neste momento se lhe tornam impossíveis, porque o sócio gerente excluído se nega a obrigar-se [pessoalmente] perante as apontadas entidades bancárias e financeiras; 40. [caso contrário, gerar-se-ão] prejuízos de tal forma avultados que não podem obter reparo, colocado em causa o funcionamento da empresa ; 41. [contudo], a presente providência cautelar não especificada não foi precedida de deliberação social que autorize a [r ecorrente] a intentá-la contra o requerido; 42. impõe o art. 242/2 CSC, deliberação da sociedade antes da propositura da acção de exclusão de sócio; mas esta imposiçã o refere-se à acção e não a qualquer procedimento cautelar prévio, Ac. STJ, , CJ, VI, II; 43. O procedimento cautelar é uma medida de urgência, que não se compadece ou não se pode compadecer, com a marcação de uma AG e observância do respectivo prazo de antecedência, ou com o conhecimento prévio de todos os sócios, dos objectivos e razões que a determinam, id., id.; 3

4 Nestes termos e nos melhores de direito deve a p resente providência cautelar ser decretada, por provada, e o requerido ser judicialmente excluído de sócio de. (b) Citado, o requerido respondeu: a pressa levou a requerente a instaurar autêntica acção declarativa constitutiva, uma vez que pede peremptoriamente a exclusão do requerido sob a forma de providência cautelar não especificada. 5. Recurso: pronto para julgamento, art. 705 CPC. 6. Final: (a) É manifesta a razão do indeferimento: acautelar, não é conseguir desde já, e afinal para sempre4, o efeito a ob ter na acção definitiva. Contudo, parece possível formular um pedido de suspensão do exercício quer da gerência, quer dos direitos inerentes à participação social. E não é esta utilidade alguma, segundo o qu e a recorrente alega: quer ela, no limite, que os bancos lhe não exijam o aval pessoal, ou fiança do requerido, porque é um dos sócios. Ora, continuando ele a figurar como sócio, ainda que susp enso, por assim dizer, a exigência bancária naturalmente vai ser mantida: os bancos pretendem, em boa verdade, é aumentar o campo da garantia das dívidas que os clientes perante eles contraem; d as duas uma, ou os outros sócios são capazes, cada um por si, de acorr er à solidez do crédito da empresa, ou é necessário mais alguém para gar antir pessoalmen te o pagamento, ou seja, o requerido (que o não quer fazer) ou terceiro a exclusão é, pois, insignificativa, nem é motivo adequado para o recrutamento de um novo garante! 4 Vd. 2. Conclusões (e). 4

5 De qualquer modo, a via eleita pela recorrente, não só contraria a lei, na formulação estrita do pedido como, se corrigida e reformulado, iria torn ar-se de todo inútil. Assim, é vão o impulso recursivo. (b) Por conseguinte, visto o art. 381/1.2 CPC, vai mantida inteiramente a decisão recorrida. 7. Custas: pela recorrente, que sucumbiu. 5

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