TIPOS DE PROCESSO. Os processos são classificados de acordo. com o tipo de provimento jurisdicional. pretendido / depende do tipo de

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1 TIPOS DE PROCESSO Os processos são classificados de acordo com o tipo de provimento jurisdicional pretendido / depende do tipo de resultado esperado pela parte

2 Processo de Conhecimento é aquele em que a parte realiza a afirmação do direito, demonstrando sua pretensão de vê-lo reconhecido pelo Poder Judiciário, mediante a formulação de um pedido, cuja solução será ou no sentido positivo ou no sentido negativo, conforme esse pleito da parte seja resolvido por sentença de procedência ou de improcedência. PROCESSO DE CONHECIMENTO Atividade típica da Jurisdição Fim: dizer o direito aplicável ao caso sub judice Característica: dialeticidade Terminologia: autor (requerente) e réu (requerido) Base: afirmação do direito subjetivo Término: sentença de procedência ou improcedência

3 Processo de Execução Busca-se um resultado prático, fisicamente concreto. No processo de execução desenvolve-se essa atividade de atuação concreta. Onde se almeja a modificação da realidade. PROCESSO DE EXECUÇÃO Atividade complementar da Jurisdição Fim: modificar a realidade Atividade do juiz: executar Característica: índole coercitiva e não contraditória Terminologia: exequente e executado Base: título executivo

4 Processo Cautelar É aquele que segue rito especial e tem por finalidade preservar ou garantir a efetividade do processo principal (conhecimento ou execução) do qual é sempre dependente. PROCESSO CAUTELAR Atividade complementar da Jurisdição Objetivo: preservar a realidade / proteger o direito Atividade do juiz: acautelatória Característica: cognição sumária Base: fumus boni juris e periculum in mora

5 PROCESSOS CAUTELARES CÍVEIS E/OU TRABALHISTAS Arresto (art. 813 CPC) Alimentos Provisionais (art. 852 CPC) Busca e Apreensão (art. 839 CPC) MEDIDAS CAUTELARES PENAIS Prisão preventiva (art. 311 CPP) Fiança (art. 319, VIII CPP) Proibição de frequência a determinados lugares (art. 319, II CPP)

6 ATENÇÃO: NÃO confundir MEDIDAS CAUTELARES com PROCESSO CAUTELAR Medida Cautelar faz parte do denominado poder geral de cautela do juiz que pode determinar a prática ou abstenção de determinados atos com vistas a garantir: a incidência da lei, garantia do processo ou resguardo do direito. Pode ser determinado em qualquer tipo de processo e em qualquer fase. Processo Cautelar faz parte das denominadas ações cautelares que podem ser nominadas ou inominadas previstas no Livro III do CPC; e, que podem ser utilizadas como processo preparatório ou incidente de um processo principal IMPORTANTE: no Novo CPC o processo cautelar deixa de existir, mantendo-se a possibilidade de Medidas Cautelares!

7 TUTELA CAUTELAR x TUTELA LIMINAR Tutela Liminar é muitas vezes utilizada como sinônimo de Tutela Antecipada TUTELA ANTECIPADA significa a concessão judicial total ou parcialmente dos efeitos da tutela pretendida no pedido (art. 273 do CPC) Requisitos fumus boni juris + periculum in mora reversibilidade / revogabilidade Tutela Cautelar significa a tutela concedida pelo juízo em processo de natureza cautelar (que pode ser liminarmente ou ao final) Fungibilidade entre Tutelas Liminares e Cautelares: art. 273, 7º do CPC

8 Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de ) I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 1 o Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 2 o Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluído pela Lei nº 8.952, de )

9 incidental do processo ajuizado. (Incluído pela Lei nº , de ) 3 o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4 o e 5 o, e 461- A. (Redação dada pela Lei nº , de ) 4 o A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 5 o Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 6 o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso.(incluído pela Lei nº , de ) 7 o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter

10 diferente desta; FINALIDADES: Medida Cautelar: evitar ou minimizar o risco de eficácia do provimento final; Tutela Antecipada: pressupõe o direito que, desde logo, aparece como evidente e que por isso deve ser tutelado de forma especial; CONTEÚDO da providência URGENTE: Tutela Antecipada: há o adiantamento total ou parcial da providência final (resultado esperado com a sentença); Tutela Cautelar: concede-se uma providência destinada a conservar uma situação até o provimento final, mas é

11 PODER JUDICIÁRIO (Jurisdição) é ao mesmo tempo: PODER o poder é a capacidade e a competência para decidir imperativamente pelo julgamento e impor inclusive por meio da força suas decisões; significa manifestação do poder estatal exercido pelo judiciário. FUNÇÃO a função é expressão do encargo de promover a resolução dos conflitos por meio do devido processo judicial e pela aplicação do direito justo.

12 ATIVIDADE a atividade significaria o complexo de atos dirigidos e ordenados pelo juiz no processo, tendentes ao cumprimento do disposto na lei e exercício regular do poder que lhe foi concedido. Fonte: CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini Grinover; DINAMARCO, Candido Rangel. Teoria geral do processo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, p. 147.